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CABOS DE AÇO, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008 3ª Edição F.S.C. LOPES - R.S.C. LOPESF.S.C. LOPES - R.S.C. LOPES Empresa Certificada ISO 9001:2008 U.T. CABOSU.T. CABOS GRUPO O r g a n i z a ç ã o N a c i o n a l d a I n d ú s t r i a d o P e t r ó l e o PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ HISTÓRICO A UT CABOS / FSC LOPES atua desde 1998 no mercado oferecendo equipamentos para amarração, elevação e movimentação de cargas em geral, tais como: cabos de aço, laços e acessórios, cintas de poliéster, correntes e lingas de correntes, talhas manuais, elétricas, pneumáticas e tirfor. Nossa filosofia é oferecer produtos, treinamentos, palestras e assessoria técnica de alta qualidade sobre todos os materiais comercializados, garantindo a nossos clientes segurança, rentabilidade, produtividade e total confiança em nossos produtos e serviços. Para assegurar maior credibilidade em nossa empresa, informamos que, desde Abril/2006, estamos fazendo parte do seleto grupo de empresas credenciadas com o Certificado de Qualidade ISO 9001:2008. 3ª Edição MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ POLÍTICA DA QUALIDADE Visando ampliar sua participação no mercado brasileiro, a manifesta seu compromisso com a qualidade por meio dos seguintes princípios: Ø Atender as necessidades dos clientes com qualidade, prazo e preço compatíveis; Ø Melhorar continuamente os processos produtivos e o Sistema de Gestão da Qualidade; Ø Proporcionar um ambiente de trabalho adequado para seus colaboradores; Ø Promover parceria com fornecedores, visando benefícios mútuos. U.T. CABOS - F.S.C. LOPES - R.S.C. LOPES MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Dados Cadastrais Razão Social: U. T. CABOS - Nome de Fantasia: U. T. Cabos Endereço: Bairro: CEP: Cidade: São Paulo Estado: SP CNPJ: Inscr. Est.: Fone/Fax: (11) 3872-6699 Tronco Chave Comércio de cabos de aço, laços de cabos de aço, cintas e acessórios para movimentação, elevação e amarração de carga. COM. E SERV. DE MANUT. DE EQUIP. LTDA. Rua Guaipá, 489 Vila Leopoldina 05089-001 06.319.244/0001-18 116.873.472.110 E-mail: utcabos@utcabos.com.br Site: www.utcabos.com.br • Cabos de aço polidos, galvanizados, inoxidáveis, plastificados • Cordoalhas galvanizadas • Acessórios para Cabos de Aço: Grampos, Sapatilhos, Esticadores, Manilhas, Ganchos... • Laços (estropos) para elevação e movimentação de cargas • Cintas de Poliéster • Correntes e lingas de correntes • Talhas Manuais, Elétricas e Tirfor • Cordas e Cabos Navais Objetivo da Empresa: Linha de Produtos: MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Dados Cadastrais Razão Social: F. S. C. LOPES - EPP Nome de Fantasia: U. T. Cabos Endereço: FranciscoAlves, 755 End. de Cobr./ Entr: Bairro: CEP: Cidade: São Paulo Estado: SP CNPJ: 03.231.869/0001-35 Inscr. Est.: 115.268.868.116 Fone/Fax: (11) 3872-6699 Tronco Chave E-mail: utcabos@utcabos.com.br Site: www.utcabos.com.br Comércio de cabos de aço, laços de cabos de aço, cintas e acessórios para movimentação, elevação e amarração de carga. • Cabos de aço polidos, galvanizados, inoxidáveis, plastificados • Cordoalhas galvanizadas • Acessórios para Cabos de Aço: Grampos, Sapatilhos, Esticadores, Manilhas, Ganchos... • Laços (estropos) para elevação e movimentação de cargas • Cintas de Poliéster • Correntes e lingas de correntes • Talhas Manuais, Elétricas e Tirfor • Cordas e Cabos Navais Rua Guaipá, 489 Vila Leopoldina 05089-001 Objetivo da Empresa: Linha de Produtos: MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Dados Cadastrais Razão Social: R. S. C. LOPES - EPP Nome de Fantasia: U. T. Cabos Endereço: Bairro: CEP: Cidade: São Paulo Estado: SP CNPJ: 11.988.536/0001-83 Inscr. Est.: 147.216.942.115 Fone/Fax: (11) 3872-6699 Tronco Chave E-mail: utcabos@utcabos.com.br Site: www.utcabos.com.br Comércio de cabos de aço, laços de cabos de aço, cintas e acessórios para movimentação, elevação e amarração de carga. • Cabos de aço polidos, galvanizados, inoxidáveis, plastificados • Cordoalhas galvanizadas • Acessórios para Cabos de Aço: Grampos, Sapatilhos, Esticadores, Manilhas, Ganchos... • Laços (estropos) para elevação e movimentação de cargas • Cintas de Poliéster • Correntes e lingas de correntes • Talhas Manuais, Elétricas e Tirfor • Cordas e Cabos Navais Rua Coronel Botelho, 58 Vila Leopoldina 05088-020 Objetivo da Empresa: Linha de Produtos: MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - Cabos de Aço - Comparação gráfica entre cargas e ruptura à tração - Construções e tipos de alma - - Torção dos Cabos - Passo de um Cabo - Pré-formação - Resistência dos cabos de aço - Lubrificação dos Cabos - Deformação longitudinal - Diâmetros indicados para polias e tambores - Tolerâncias nos diâmetros dos canais de polias e tambores - Inspeção e substituição dos cabos de aço - Características de produtos para determinar a aplicação - Cordoalhas - Cabos de Aço Classe 6x7 e 8x7 - Classe 6x19 - Classe 6x36 - Classe 6x61 - 8x19 - Classe Não rotativos - Não rotativos especiais - Galvanizados - Polido Compacto - Classe 8x37 'Delta Filler' - Principais aplicações de cabos de aço - Como fazer um pedido de cabo de aço - Cordoalha Helicoidal - Cordoalhas de 19 e 37 Arames Tirantes - Cordoalha 7 arames I. A. - Cordoalha 19 arames I. A. - Cordoalha 37 arames I. A.- Cabo de aço classe 6x7 I. A. - Cabo de aço classe 8x7 I. A. - Cabo de aço classe 6x7 uso geral, com alma de fibra - Cabo de aço classe 6x19 com alma de fibra - Cabo de aço classe 6x19 uso geral com alma de aço - Cabo de aço classe 6x36 uso geral com alma de fibra - Cabo de aço classe 6x36 uso geral com alma de aço - Cabo de aço classe 8x19 com alma de fibra Especial para elevadores de passageiros - Cabo de aço não rotativo classes 19x7 - Cabo de aço não rotativo construção 35x7 - Cabos de aço construções 3x25 e 3x41 (compactado) eletrificação - Cabos de aço classes 6x36 e 8x36 'Delta Filler' mineração e aplicações dinâmicas - Cabo de aço classe 6x19 pesca Características dos cabos de aço em função do número de arames Tabelas de cordoalhas Tabelas de cabos de aço Índice Pág. 01 02 03 07 08 09 10 11 12 14 18 19 21 25 25 26 27 28 29 30 31 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Pág. 54 55 56 57 58 61 62 63 64 65 68 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 110 - Laços U.T. Cabos - Dados Técnicos - Definições - Metodo Forca - Comprimento do laço - Caracteristicas dos laços de cabos de aço - Designação - Olhais - Identificação - Controle de qualidade - Soquetagem - Utilização e inspeção de laços de cabos de aço - Variação da tensão no laço conforme o ângulo de inclinação - Laço tipo UC - Laço tipo UC3 - Laço tipo UC4 - Laço tipo UC5 - Laço tipo UC6 - Laço tipo UC7 - Laço tipo UC9 - Laço tipo UC8, UC10, UC11, UCT - Laço tipo UC13, UC14, UC15 - Laço tipo UF (Grommet) - Correntes e lingas de corrente - Limites de Carga de Trabalho - Recomendações para uma Utilização Segura e manutenção - Cintas de Poliester - Cordas e Cabos Navais - Poliamida - Equipamentos Especiais - Acessorios para Movimentação de Carga - Anelão Forjado - Anelão Alloy e Anelão Master-Link - Esticador - Gancho corrediço - Gancho olhal - Grampo para cabo de aço - Manilha curva e curva Alloy - Manilha reta e reta Alloy - Olhal de suspensão - Sapatilho protetor - Soquete chumbador - Moitões e cadernais de aço galvanizado - Patescas / catarinas - Cadernais extra-pesados - - Talhas - Pega Chapas Tabela de laços com alma de aço Tabela de laços com alma de fibra Tirfor (Guincho de alavanca) MAR./2010 - REV. 02 - É proibida a reprodução de qualquer parte deste catálogo sem a autorização da U. T. CABOS. - As informações técnicas contidas neste catálogo, como dimensões, cargas de trabalho, fator de segurança, resistência à tração, classificações, construções, etc, poderão ser alteradas a qualquer momento, sem aviso prévio. “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ MATERIAL Convencionalmente os cabos de aço podem ser fabricados em algumas faixas de resistência, a saber: GRÁFICO DAS FAIXAS DE RESISTÊNCIAS 0.25 1.70 2.79 3.81 4.82 5.08 Diâmetro dos arames (mm) kg f/ m m 2 222 203 185 158 Plow Steel Improved Plow Steel Extra Improved Plow Steel Extra Extra Improved Plow Steel Gráfico mostrando as variações das resistências dos arames em função dos seus respectivos diâmetros nas qualidades Plow Steel, I.P.S., E.I.P.S. e E.E.I.P.S. Esta denominação de resistência à tração, refere-se aos primeiros estágios do desenvolvimento do cabo de aço e permanecem até hoje. A curva de resistência ”Plow Steel” forma a base para o cálculo de todas as resistências dos arames. Como se pode observar no gráfico anterior, a resistência à tração dos arames para cada categoria, não é constante, variando inversamente ao seu diâmetro. Além da resistência à tração, cada categoria é ainda caracterizada por qualidade da elasticidade, resistência à fadiga e à abrasão, cuja importância depende da utilização do cabo. Entretanto, a moderna tendência na fabricação de cabos de aço é a de obter um produto que reúna no mais alto grau possível todas essas qualidades. - 1 - CABOS DE AÇO Resistência à tração nominal kgf/mm² N/mm² Denominação americana correspondente 220 2.160 Extra Extra Improved Plow Steel (EEIPS) 200 1.960 Extra Improved Plow Steel (EIPS) 180 1.770 Improved Plow Steel (IPS) 160 1.570 Plow Steel (PS) MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ COMPARAÇÃO GRÁFICA ENTRE CARGAS DE RUPTURA À TRAÇÃO 12,1 13,2 10,4 0 5 10 15 I.P.S. E.I.P.S. E.E.I.P.S. Categorias de resistência C a rg a d e ru p tu ra m ín im a e m tf Exemplo: cabo de aço 6x25 Filler + AACI - 13,0mm CABOS GALVANIZADOS (ZINCADOS) galvanizados retrefilados Os cabos de aço que ficarão sujeitos a ambientes agressivos ou em contato com a água necessitam de uma proteção adicional contra a corrosão. Para a fabricação destes cabos empregam-se arames que possuem uma camada uniforme de zinco puro, aplicado por zincagem a fogo ou eletroliticamente. Estes arames podem ser galvanizados na bitola final ou galvanizados em uma bitola intermediária, e posteriormente de novo trefilados, proporcionando uma camada de zinco bastante uniforme. Estes últimos são chamados . Os cabos de arames galvanizados retrefilados têm a mesma resistência à tração que os cabos de arames polidos das mesmas características. Os cabos de arames galvanizados a fogo na bitola final, possuem uma carga de ruptura mínima efetiva 10% menor do que os cabos de arames galvanizados retrefilados e polidos das mesmas características. Os cabos de arames galvanizados retrefilados possuem maior resistência à fadiga do que os cabos de arames polidos. - 2 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ CONSTRUÇÕES E TIPOS DE ALMA Construção é um termo genérico empregado para indicar o número de pernas, o número de arames de cada perna, a sua composição e o tipo de alma, como veremos a seguir: - 3 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Número de pernas número de aramese de cada perna (por exemplo: o cabo 6 X 19 possui 6 pernas de 19 arames cada). As pernas dos cabos podem ser fabricadas em uma, duas ou mais operações, conforme sua composição. No início da fabricação de cabos de aço as composições usuais dos arames nas pernas eram as que envolviam várias operações, com arames do mesmo diâmetro, tais como: 1 + 6/12 (2 operações) ou 1 + 6/12/18 (3 operações).Assim eram torcidos primeiramente 6 arames em volta de um arame central. Posteriormente, em nova passagem, o núcleo 1 + 6 arames era coberto com 12 arames. Esta nova camada tem, um passo diferente do passo do núcleo, o que ocasiona um cruzamento com arames internos, e o mesmo se repete ao se dar nova cobertura dos 12 arames com mais 18, para o caso da fabricação de pernas de 37 arames. Passo de uma perna ou de uma camada da perna significa a distância em que um arame dá uma volta completa em torno do seu núcleo. Com o aperfeiçoamento das técnicas de fabricação, foram desenvolvidas máquinas e construções de cabos que possibilitam a confecção das pernas em uma única operação, sendo todas as camadas do mesmo passo. Ensaios de fadiga têm demonstrado que os cabos com pernas fabricadas em uma só operação têm uma duração bem maior do que os cabosfabricados em diversas operações. Assim surgiram as composições “Seale”, “Filler” e “Warrington”, formadas de arames de diferentes diâmetros. Estas composições conservam as vantagens das anteriores e eliminam sua principal desvantagem, ou seja, o desgaste interno ocasionado pelo atrito no cruzamento dos arames. Na composição “Seale” existem pelo menos duas camadas adjacentes com o mesmo número de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem alta resistência ao desgaste. - 4 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ A composição “Filler” possui arames principais e arames finos, que servem de enchimento para a boa acomodação dos outros arames. Os arames de enchimento não entram no cálculo da carga de ruptura dos cabos, nem estão sujeitos às especificações que os arames principais devem satisfazer. Os cabos de aço fabricados com essa composição possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e alta resistência ao amassamento. “Warrington” é a composição onde existe pelo menos uma camada constituída de arames de dois diâmetros diferentes e alternados. Os cabos de aço fabricados com essa composição possuem boa resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga. Por outro lado, ainda existem outros tipos de composições que são formadas pela aglutinação de duas das acima citadas, como por exemplo, a composição “Warrington-Seale”, que possui as principais características de cada composição, proporcionando ao cabo alta resistência à abrasão conjugado com alta resistência à fadiga de flexão. - 5 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Tipo de alma: Aalma de um cabo de aço é um núcleo em torno do qual as pernas são dispostas em forma de hélice. Seu objetivo é fazer com que as pernas sejam posicionadas de tal forma, que o esforço aplicado no cabo de aço seja distribuído uniformemente entre elas. A alma pode ser constituída de fibra natural ou artificial, podendo ainda ser formada por uma perna ou um cabo de aço independente. Almas de fibra: Almas de aço: As almas de fibra em geral dão maior flexibilidade ao cabo de aço. Os cabos de aço podem ter almas de fibras naturais (AF) ou de fibras artificiais (AFA).As almas de fibras naturais são normalmente de sisal ou rami, e as almas de fibras artificiais são geralmente de polipropileno. Estas últimas apresentam as mesmas vantagens das almas de fibra naturais e mais as seguintes: Não se deterioram em contato com a água ou substâncias agressivas e não absorvem umidade, o que representa uma garantia contra o perigo da corrosão interna de um cabo de aço. Em virtude do preço do polipropileno ser mais elevado do que o das fibras naturais, as almas de fibras artificiais são utilizadas, por enquanto, apenas em cabos de usos especiais. As almas de aço garantem maior resistência ao amassamento e aumentam a resistência à tração. A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo de aço independente (AACI), sendo esta última modalidade preferida quando se exige do cabo maior flexibilidade, combinada com alta resistência à tração. Um cabo de 6 pernas com alma de aço apresenta um aumento de 7,5% na resistência à tração e aproximadamente 10% no peso em relação a um cabo com alma de fibra do mesmo diâmetro e construção. - 6 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE AÇO EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE ARAMES Na escolha da construção mais adequada, é importante que sejam especificadas as características de construção, como: número de pernas, número de arames por perna e composição. A construção do cabo também exerce influência na flexibilidade e resistência à abrasão do mesmo, sendo assim podemos dizer que a flexibilidade de um cabo de aço é inversamente proporcional ao diâmetro dos arames externos do mesmo, enquanto que a resistência à abrasão é diretamente proporcional a este diâmetro. Abaixo, o quadro demonstra essa relação. Pelo quadro acima, o cabo 6x41 é o mais flexível, graças ao menor diâmetro dos seus arames externos, porém é o menos resistente à abrasão, enquanto que o contrário ocorre com o cabo 6x7. 6X41 Filler ou Warrington-Seale 6x36 Filler ou Warrington-Seale 6x25 Filler 6x21 Filler 6x19 Seale 6x7 Flexibilidade máxima Flexibilidade mínima Resistência à abrasão mínima Resistência à abrasão máxima - 7 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ TORÇÃO DOS CABOS Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que o cabo é de “Torção à direita” (Z). Quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda, diz-se que o cabo é de “Torção à esquerda” (S). Nenhum cabo de aço com torção à esquerda deve ser pedido sem que primeiro sejam consideradas todas as características do seu uso. No , os arames de cada perna são torcidos em sentido oposto à torção das próprias pernas (em cruz). Como resultado, os arames do topo das pernas são posicionados aproximadamente paralelos ao eixo longitudinal do cabo de aço. Estes cabos são estáveis, possuem boa resistência ao desgaste interno e torção e são fáceis de manusear. Também possuem considerável resistência a amassamentos e deformações devido ao curto comprimento dos arames expostos. No , os arames de cada perna são torcidos no mesmo sentido que o das próprias pernas. Os arames externos são posicionados diagonalmente ao eixo longitudinal do cabo de aço e com um comprimento maior de exposição que na torção regular. Devido ao fato dos arames externos possuírem maior área exposta, a torção Lang proporciona ao cabo de aço maior resistência à abrasão. São também mais flexíveis e possuem maior resistência à fadiga. Estão mais sujeitos ao desgaste interno, distorções e deformações e possuem baixa resistência aos amassamentos. Além do mais, os cabos de aço torção Lang devem ter sempre as suas extremidades permanentemente fixadas para prevenir a sua distorção e em vista disso, não são recomendados para movimentar cargas com apenas uma linha de cabo. A não ser em casos especiais (como por exemplo, cabo trator de linhas aéreas) não se deve usar cabos de torção Lang com alma de fibra por apresentarem pouca estabilidade e pequena resistência aos amassamentos. cabo de torção regular cabo de torção Lang Nota: - 8 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ PASSO DE UM CABO Define-se como passo de um cabo de aço a distância na qual uma perna dá uma volta completa em torno da alma do cabo. Diâmetro O diâmetro de um cabo é aquele que correspondente a circunferência que o circunscreve. - 9 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/PRÉ-FORMAÇÃO pré-formado tensões internas fricção interna mínimo manuseio é muito facilitado equilíbrio do cabo é garantido manuseio é mais seguro Não há necessidade de amarrar as pontas do cabo. Os cabos podem ser fornecidos tanto pré-formados como não pré- formados, mas na maioria das utilizações o cabo pré-formado é considerado muito superior ao não pré-formado.Adiferença entre um cabo pré-formado e um não pré- formado consiste em que na fabricação do primeiro é aplicado um processo adicional, que faz com que as pernas e os arames fiquem torcidos na forma helicoidal, permanecendo colocados dentro do cabo na sua posição natural, com um mínimo de tensões internas. As principais vantagens do cabo podem ser enumeradas da seguinte maneira. 1) No cabo não pré-formado os arames e as pernas têm a tendência de endireitar-se, e a força necessária para mantê-los em posição provoca tensões internas às quais se adicionam as tensões provocadas em serviço quando o cabo é curvado em uma polia ou em um tambor. As provocam pressões entre os arames e entre as pernas que se movimentam reciprocamente no momento em que o cabo é curvado, causando a fricção interna. No cabo pré-formado as tensões internas são mínimas, e, por conseguinte, a e o conseqüente desgaste interno do cabo é . Os cabos de aço pré-formados, por terem tensões internas mínimas, possuem também maior resistência à fadiga do que os cabos não pré-formados. 2) O pela ausência de tensões e fricções internas. 3) O , tendo cada perna tensão igual a outra, dividindo-se a carga em partes iguais entre as pernas. 4) O , sendo o cabo isento de tensões, não tendo, pois, a tendência de escapar da mão. Em segundo lugar, se um arame quebra pelo desgaste, ele ficará deitado na sua posição normal, não se dobrando para fora, o que tornaria perigoso o seu manuseio. 5) Como todos os arames e as pernas têm a forma helicoidal, que corresponde à sua posição natural dentro do cabo, este pode ser cortado sem que as pontas se abram ou os arames mudem de posição. CABO PRÉ-REFORMADO CABO NÃO PRÉ-REFORMADO - 10 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ RESISTÊNCIA DOS CABOS DE AÇO A do cabo representa a resistência dos arames expressa em quilograma-força por milímetro quadrado, multiplicada pelo total da área da seção de todos os arames. A do cabo representa a carga teórica do mesmo menos uma determinada porcentagem, em virtude do encablamento dos arames. Esta porcentagem varia conforme as diversas classes de cabos de aço. A ou é determinada em laboratório, no ensaio de ruptura do cabo de aço. CARGAS DE TRABALHO E FATORES DE SEGURANÇA Carga de trabalho é a massa máxima que o cabo de aço está autorizado a sustentar. A carga de trabalho de um cabo de uso geral, especialmente quando ele é movimentado, não deve, via de regra, exceder a um quinto da carga de ruptura mínima do mesmo. O fator ou índice de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima do cabo e a carga aplicada. No caso acima mencionado, esse fator seria 5. Um fator de segurança adequado garante: da operação, evitando rupturas. do cabo e, conseqüentemente, economia. Damos a seguir os fatores de segurança mínimos para diversas aplicações: carga de ruptura teórica carga de ruptura mínima carga de ruptura prática real Segurança Duração - - Aplicações Fatores de segurança Cabos e cordoalhas estáticas 3 a 4 Cabo para tração no sentido horizontal 4 a 5 Guinchos, guindastes, escavadeiras 5 Pontes rolantes 6 a 8 Talhas elétricas e outras 7 Guindastes estacionários 6 a 8 Laços 5 Elevadores de obra 8 a 10 Elevadores de passageiros 12 - 11 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ LUBRIFICAÇÃO DOS CABOS A lubrificação do cabo é muito importante, para a proteção contra a corrosão, e para diminuir o atrito entre as pernas e os arames, sendo que o mesmo, como qualquer máquina, resistirá melhor ao desgaste interno e externo se for devidamente lubrificado. Os cabos de aço são geralmente lubrificados interna e externamente, durante o processo de fabricação, com um lubrificante composto especialmente para cabos. Esta lubrificação é adequada somente para um período de armazenagem e início das operações do cabo de aço. Para uma boa conservação do cabo, recomenda-se renovar a lubrificação periodicamente. Caso não seja realizado um plano de lubrificação adequado, o cabo se deteriorará rapidamente como segue: - Ocorrência de oxidação com porosidade causando perda de área metálica e, conseqüentemente, perda da resistência do cabo; - Os arames começam a ficar quebradiços devido ao excesso de corrosão e quebram-se facilmente; - Como os arames do cabo se movem entre si durante a operação, são submetidos a um desgaste por atrito. A falta de lubrificação aumenta o desgaste, causando a perda de resistência do cabo provocada pela perda da área metálica; A lubrificação de um cabo de aço é tão importante quanto a lubrificação de uma máquina. Nunca utilize óleo queimado para lubrificar um cabo de aço, pois contém pequenas partículas metálicas que irão se atritar com o cabo, além de ser um produto ácido e conter poucas das características que um bom lubrificante deve possuir. Um lubrificante adequado para cabo de aço deve possuir as seguintes características: 1) Não ser ácido ou alcalino; 2) Possuir boa aderência; 3) Possuir uma viscosidade capaz de penetrar entre as pernas e os arames; - 12 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 4) Ser estável sob condições operacionais; 5) Possuir uma camada resistente; 6) Proteger contra a corrosão; 7) Ser compatível com o lubrificante original. Antes da relubrificação o cabo deve ser limpo com escova de aço para remover o lubrificante velho e crostas contendo partículas abrasivas. Nunca usar solventes, pois removem a lubrificação interna, além de deteriorar a alma de fibra. Devido ao pequeno espaço entre os arames das pernas e das pernas no cabo, o lubrificante aplicado externamente não vai penetrar completamente no cabo. Como regra geral, a maneira mais eficiente e econômica de relubrificação é através de um método que aplica o lubrificante continuamente durante a operação do cabo como: imersão, gotejamento e pulverização. O ponto escolhido para aplicação do lubrificante deve ser preferencialmente onde o cabo passa por polias e tambor, momento em que ocorre uma maior abertura entre as pernas na parte superior do cabo, favorecendo a sua penetração. - 13 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ A tabela abaixo mostra alguns tipos de lubrificantes que devem ser utilizados para relubrificação. APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO PROPRIEDADES FORNECEDOR Mobilarma 798 Composto graxoso MobilPonte rolante Guincho Elevador de obra Grua Laço Beslux cables Rocol RD-105 À base de bissulfeto de molibidênio Brugarolas Morganite Cabos para pesca GCA-2 Cassis 1234 Chassi Ca-2 Cassi 2 À base de cálcio Lubrax Esso Texaco Ipiranga Elevador de passageiros Aguila 2 LPS-2 Óleo de média viscosidade Brugarolas Tapmatic DEFORMAÇÃO LONGITUDINAL Existemdois tipos de deformação longitudinal nos cabos de aço: a estrutural e a elástica. A deformação estrutural é permanente e começa logo que é aplicada uma carga no cabo. É motivada pelo ajustamento dos arames nas pernas do cabo e pelo acomodamento das pernas em relação à alma do mesmo. Todo esse ajustamento provoca uma redução no diâmetro do cabo e conseqüentemente o seu alongamento. Adeformação estrutural é influenciada pelos seguintes fatores: • Tipo de alma (fibra/aço). • Construção do cabo (6x7, 6x25F, ...). • Comprimento do passo. • Material. Os cabos com alma de aço (AA) ou alma de aço de cabo independente (AACI) têm menor deformação estrutural que os cabos com alma de fibra. A razão disto é que o aço não permite tanta compressão como a fibra. Deformação Estrutural - 14 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Devido ao fato da deformação estrutural ser influenciada por vários fatores, não existe um valor exato para a mesma. A tabela abaixo fornece uma deformação aproximada em relação ao comprimento do cabo de aço sob carga. CONSTRUÇÃO DEFORMAÇÃO ESTRUTURAL (%) 6 pernas com AF 0,50 – 0,75 6 pernas com AACI 0,25 – 0,50 8 pernas com AF 0,75 – 1,00 A deformação estrutural pode ser quase totalmente removida por um pré- esticamento do cabo de aço. A operação de pré-esticamento é feita por um processo especial e com uma carga de aproximadamente 40% da carga de ruptura mínima. Portanto, para aplicações onde não é permitido o alongamento, deve-se usar o cabo pré-esticado. A deformação elástica é diretamente proporcional à carga aplicada e ao comprimento do cabo de aço, e inversamente proporcional ao seu módulo de elasticidade e área metálica. Ao contrário da deformação estrutural que é permanente, a deformação elástica deixa de existir quando a carga no cabo deixa de ser exercida. Neste caso também o valor da deformação não pode ser calculado com precisão, entretanto, a equação abaixo fornece uma aproximação razoável para várias situações: Deformação Elástica L = deformação elástica; P = carga aplicada; L = comprimento do cabo; E = módulo de elasticidade; A = área metálica.m P x L onde, E x Am L = - 15 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Estima-se que a deformação elástica de um cabo de aço, quando submetido à tensão, varia entre 0,25% e 0,50%, quando o mesmo for submetido a 20% de sua carga de ruptura mínima. A deformação elástica é proporcional à carga aplicada, desde que a mesma não ultrapasse o limite elástico máximo que é aproximadamente 55% de sua carga de ruptura mínima (CRM). A área metálica de um cabo de aço é constituída pela soma das áreas das seções transversais dos arames individuais que o compõe, exceto dos arames de enchimento (filler). Aárea metálica varia em função da construção do cabo de aço. De uma maneira aproximada, pode-se calcular a área metálica de um cabo de aço aplicando-se a fórmula abaixo: A= Fxd onde: A= área metálica em mm². F = fator de multiplicação que varia em função da construção do cabo de aço. d = diâmetro nominal do cabo de aço. Área metálica 2 CONSTRUÇÃO DO CABO DE AÇO FATOR “F” 8X19 Seale, 8x25 Filler 0,359 6x37 W 0,391 6x7 0,395 6x19 (2 operações) 0,396 6x31 WS, 6x36 WS, 6x41Filler, 6x41 WS 0,410 6x19 Seale 0,416 6x25 Filler 0,418 18x7 Não Rotativo 0,426 1x7 Cordoalha 0,589 1x37 Cordoalha 0,595 1x19 Cordoalha 0,600 - 16 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Obs: Para cabos de seis pernas com AACI adicionar 15% de área metálica; com AA adicionar 20% e para cabos de oito pernas com AACI adicionar 20% à sua área metálica. O módulo de elasticidade de um cabo de aço aumenta ao longo de sua vida útil, dependendo de sua construção e condições sob as quais é operado, como intensidade das cargas aplicadas, cargas constantes ou variáveis, dobragens e vibrações às quais o mesmo é submetido. Estudos mostram que o módulo de elasticidade de um cabo novo ou sem uso é menor, aumentando cerca de 20% em cabos usados ou pré-esticados. As tabelas abaixo apresentam valores estimados do módulo de elasticidade (E) de cabos de aço NOVOS, em função das construções. Módulo de elasticidade CABOS DE AÇO COM ALMA DE FIBRA CLASSE 6x7 6x19 6x36 8x19 E (kgf/mm²) 9.000 a 10.000 8.500 a 9.500 7.500 a 8.500 6.500 a 7.500 CABOS DE AÇO COM ALMA DE AÇO CLASSE 6x7 6x19 6x36 E (kgf/mm²) 10.500 a 11.500 10.000 a 11.000 9.500 a 10.500 CORDOALHAS GALVANIZADAS CLASSE 7 fios 19 fios 37 fios E (kgf/mm²) 14.500 a 15.500 13.000 a 14.000 12.000 a 13.000 - 17 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ DIÂMETROS INDICADOS PARA POLIAS E TAMBORES Existe uma relação entre o diâmetro do cabo e o diâmetro da polia ou tambor que deve ser observada, a fim de garantir uma duração razoável do cabo. A tabela a seguir indica a proporção recomendada e a mínima entre o diâmetro da polia ou do tambor e o diâmetro do cabo, para as diversas construções de cabos. Diâmetro da polia ou do tambor Construção do cabo Recomendado Mínimo 6x7 72 42 vezes o diâm. do cabo 6x19 Seale 51 34 vezes o diâm. do cabo 18x7 Não rotativo 51 34 vezes o diâm. do cabo 6x21 Filler 45 30 vezes o diâm. do cabo 6x25 Filler 39 26 vezes o diâm. do cabo 6x19 (2 operações) 39 26 vezes o diâm. do cabo 8x19 Seale 39 26 vezes o diâm. do cabo 6x36 Filler 34 23 vezes o diâm. do cabo 6x41 Filler ou Warrington-Seale 31 20 vezes o diâm. do cabo 8x25 Filler, 8x36 WS e 8x31 WS (AF – FC) 31 20 vezes o diâm. do cabo 6x37 (3 operações) 27 18 vezes o diâm. do cabo 6x43 Filler (2 operações) 27 18 vezes o diâm. do cabo 6x61 Warrington (3 operações) 21 14 vezes o diâm. do cabo Diâmetros indicados para polias e tambores por tipo de equipamento D/d mínimo TIPO DE EQUIPAMENTO NORMA APLICAÇÃO TAMBOR POLIA ELEVAÇÃO 18 18 ELEVAÇÃO DA LANÇA 15 15GUINDASTE ASME B30.5 MOITÃO --- 16 GRUA ASME B30.3 ELEVAÇÃO 18 18 ELEVAÇÃO 24 24 ESCAVADEIRA (MINERAÇÃO) ANSI M11.1 ARRASTE 22 22 PERFURADORA ROTATIVA API 9B PERFURAÇÃO 20 30 GUINDASTE OFFSHORE API 9B ELEVAÇÃO 18 18 ELEVAÇÃO 40 40ELEVADOR ASME A17.1 COMPENSAÇÃO --- 32 D = Diâmetro da polia ou tambor d = Diâmetro do cabo de aço - 18 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ TOLERÂNCIAS NOS DIÂMETROS DOS CANAIS DE POLIAS E TAMBORES Atabela seguinte indica as tolerâncias que devem ser adicionadas aos valores dos diâmetros nominais dos cabos de aço, para se obter as medidas corretas dos diâmetros dos canais das polias e tambores. Diâmetro nominal do cabo em polegadas Folga mínima em polegadas Folga máxima em polegadas 1/4 – 5/16 1/64 1/32 3/8 – 3/4 1/32 1/16 13/16 – 1.1/8 3/64 3/32 1. 3/16 – 1.1/2 1/16 1/8 1.9/16 – 2.1/4 3/32 3/16 2.5/16 e acima 1/8 1/4 Manuseio Como enrolar e desenrolar um cabo de aço. Uso de cavaletes Para desenrolar um cabo, coloque a bobina em um eixo horizontal sobre dois cavaletes.O repassamento da bobina para o tambor do equipamento nunca deve ser feito no sentido inverso de enrolamento do cabo (formando um S), porque provoca tensões internas prejudiciais à sua vida útil. O melhor repassamento é aquele que obedece o sentido original de enrolamento do cabo na bobina. - 19 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ Uso de mesas giratórias Como enrolar corretamente o cabo em um tambor ou bobina Outra boa forma para desenrolar cabos é com ajuda de mesas giratórias. Cuidado porém nas situações, onde a bobina ou rolo sejam fixos. É importante que um cabo de aço, para ser bem enrolado, seja fixado corretamente durante sua instalação em um tambor liso (sem canais). Se isto não ocorrer, a primeira camada de enrolamento poderá apresentar falhas, provocando consequentemente, ao serem enroladas as camadas superiores, amassamento e deformações no cabo de aço, que diminuirão sensivelmente sua vida útil. A seguir mostramos uma regra prática para fixação correta dos cabos de aço em tambores. - 20 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS CABOS DE AÇO A inspeção em cabos de aço é de vital importância para uma vida útil adequada e segura. A primeira inspeção que deve ser feita em um cabo de aço é a , que deve assegurar que o material esteja conforme solicitado. Além disso, os cabos de aço, quando em serviço, devem ser inspecionados freqüentemente pelo operador do equipamento e periodicamente por uma pessoa qualificada. A deve ser realizada diariamente para os cabos de aço do equipamento de movimentação de carga e antes de cada uso para os laços. Esta inspeção tem como objetivo uma análise visual para detectar danos no cabo de aço que possam causar riscos durante o uso. Qualquer suspeita quanto às condições de segurança do material, deverá ser informada e o cabo inspecionado por uma pessoa qualificada. A freqüência da para os cabos de aço do equipamento deve ser determinada pelo tipo de equipamento, condições ambientais e de operação, resultados de inspeções anteriores e tempo de serviço do cabo. Para os laços de cabo de aço esta inspeção deve ser feita a intervalos não excedendo a seis meses. Deve ser mais freqüente quando se aproxima o final da vida útil do cabo. Os resultados da inspeção periódica devem ser registrados. Sempre que ocorrer um incidente que possa ter causado danos ao cabo ou quando o mesmo tiver ficado fora de serviço por longo tempo, deve ser inspecionado antes do início do trabalho. Na inspeção de um cabo de aço vários fatores que possam afetar a perda da sua resistência, deverão ser levados em consideração. Aavaliação de um cabo de aço deve ser feita pelos seguintes fatores: A ruptura de arames normalmente ocorre por abrasão ou por fadiga de flexão. Pode ocorrer tanto nos arames externos quanto internos, caso o cabo possua alma de aço. As rupturas externas podem ocorrer no topo das pernas ou na região de contato entre as pernas (vale) sendo esta, junto com as rupturas de arames da alma, as mais críticas. Inspeção de Recebimento Inspeção Freqüente Inspeção Periódica 1. Número de arames rompidos - 21 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 2. Arames gastos por abrasão 3. Corrosão 4. Desequilíbrio dos cabos de aço O desgaste por abrasão nos arames externos é causado pelo atrito do cabo, sob pressão, com os canais das polias e do tambor e pode ser acelerado por deficiências de lubrificação. Mesmo que os arames não cheguem a se romper, o seu desgaste reduz a resistência do cabo através da redução da área metálica, tornando o seu uso perigoso. Uma forma de avaliar o desgaste por abrasão de um cabo de aço é através da medição do seu diâmetro. A corrosão diminui a resistência à tração através da redução da área metálica do cabo, além de acelerar a fadiga. Pode ser externa, detectada visualmente ou interna, mais difícil de ser detectada, porém, alguns indícios podem indicar a sua existência: variação no diâmetro do cabo. Nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a redução do diâmetro, ou nos cabos estáticos, às vezes ocorre um aumento no diâmetro devido ao aumento da oxidação; perda de afastamento entre as pernas, freqüentemente combinada com arames rompidos nos vales das pernas. Em cabos com uma só camada de pernas e alma de fibra (normalmente cabos de 6 ou 8 pernas + AF) pode haver uma avaria típica que vem a ser uma ondulação do cabo provocada pelo afundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, e que pode ser causada por 3 motivos: a) Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes super tensionadas. b)Alma de fibra de diâmetro reduzido. c) Alma de fibra que se deteriorou, não dando apoio às pernas do cabo. No primeiro caso há o perigo das pernas super tensionadas se romperem. Nos outros dois casos não há um perigo iminente, porém haverá um desgaste não uniforme no cabo e, portanto, um baixo rendimento. Nos cabos de várias camadas de pernas, como nos cabos não rotativos e cabos com alma de aço, há o perigo da formação de “gaiolas de - 22 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ passarinho” e “hérnias”, defeitos estes que podem ser provocados pelos seguintes motivos: a) Fixações deficientes dos cabos, que possibilitam deslizamentos de pernas ou camadas de pernas, permitindo que uma parte do cabo fique super tensionada e a outra frouxa. b) Manuseio e instalação deficiente do cabo, dando lugar a torções ou distorções do mesmo. Estes defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos de aço. As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidades no equipamento em contato com o cabo e ainda por métodos inadequados de fixação, no caso dos laços. Quando estas deformações forem acentuadas poderão alterar a geometria original do cabo e provocar um desequilíbrio de esforços entre as pernas e conseqüentemente a ruptura do cabo. As deformações mais comuns são: Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice. Nas situações onde esta anomalia for acentuada, pode transmitir uma vibração no cabo de aço que, durante o trabalho causará um desgaste prematuro, assim como arames partidos. O amassamento no cabo de aço normalmente é ocasionado pelo enrolamento desordenado no tambor. Nas situações onde o enrolamento desordenado não pode ser evitado, deve-se optar pelo uso de cabo com alma de aço. Esta deformação normalmente é causada por um alívio repentino de tensão. 5. Deformações a) Ondulação b) Amassamento c) Gaiola de passarinho - 23 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ d) Alma saltada É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do cabo e provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernasdo cabo, impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo. e) Dobra ou nó É caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que em casos extremos diminui a resistência à tração do cabo. Normalmente causada por manuseio ou instalação inadequados do cabo de aço. Substituição dos cabos Mesmo que um cabo trabalhe em ótimas condições, chega um momento em que, após atingir sua vida útil normal, necessita ser substituído em virtude do seu desgaste, de arames rompidos, etc. Em qualquer instalação, o problema consiste em se determinar qual o rendimento máximo que se pode obter de um cabo antes de substituí-lo, sem colocar em perigo a segurança do equipamento. Existem instalações em que o rompimento de um cabo põe em risco vidas humanas, como o caso de elevadores e teleféricos de passageiros. Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo de aço.Adecisão de um cabo permanecer em serviço, dependerá da avaliação de uma pessoa qualificada que deverá comparar as condições do cabo inspecionado com os critérios de descarte definidos por normas específicas para cada aplicação. Recomendamos a norma NBR ISO 4309 para cabos de aço usados em pontes rolantes, pórticos, gruas e guindastes e a NBR 13543 para laços de cabos de aço. - 24 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ CARACTERÍSTICA DE PRODUTOS PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO - 25 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 26 - CABOS DE AÇO CLASSE 6 X 7 e 8 X 7 CLASSE 6 X 7 Cabos de aço de 6 pernas com 5 a 9 arames em uma perna. MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 27 - CLASSE 6 X 19 MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 28 - CLASSE 6 X 36 MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 29 - CLASSE 6 X 61 CLASSE 8 x 19 MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 30 - NÃO ROTATIVOS OU RESISTENTES À ROTAÇÃO MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 31 - NÃO ROTATIVOS ESPECIAIS GALVANIZADOS laminadas MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 32 - POLIDO - COMPACTO MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 33 - CLASSE 8 X 37 “DELTA FILLER’ MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ PRINCIPAIS APLICAÇÕES DE CABOS DE AÇO APLICAÇÃO CONSTRUÇÃO DE CABO DE AÇO GERALMENTE UTILIZADO Ponte Rolante 6x41WS + AF (baixa temperatura) ou AACI (alta temperatura), torção regular, pré-formado, IPS, polido. Monta carga (guincho de obra) 6x25F + AACI, torção regular, EIPS, polido. Perfuração por percussão 6x19S + AFA (alma de fibra artificial), torção regular à esquerda, IPS, polido. Cabo trator Teleférico 6x19S + AFA, torção lang, IPS, polido. Elevadores de Passageiros 8x19S + AF, torção regular, traction steel, polido. Pesca 6x19S + AFA e 6x7 + AFA, torção regular, galvanizado, IPS. Guinchos, Guindastes e Gruas 6x25F + AACI ou 19x7, torção regular, EIPS, polido. Laços para uso geral 6x25F + AF ou AACI, ou 6x41WS + AF ou AACI, polido. Bate-estacas 6x25F + AACI, torção regular, EIPS, polido. - 34 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ COMO FAZER UM PEDIDO DE CABO DEAÇO Nas consultas ou pedidos deve ser indicado: 1) Comprimento. 2) Diâmetro 3) Construção (número de pernas e arames e a composição: Seale, Filler ou outra). 4) Tipo de alma (fibra ou aço). 5) Torção (regular ou Lang e à direita ou à esquerda). 6) Pré-formação (pré-formado, não pré-formado ou semi-pré- formado). 7) Lubrificação (normal, pesada, leve ou não lubrificado). 8) Resistência dos arames à tração em kgf/mm2 ou a sua denominação americana equivalente (exemplo: P.S., I.P.S., E.I.P.S. ou E.E.I.P.S). 9) Acabamento (polido ou galvanizado). Quando o acabamento não é indicado, entende-se “polido”. 10) Indicação do fim ao qual se destina o cabo. 11) Caso seja necessário, indicar qual a especificação aplicável. 500m de cabo 13,0mm, 6x25 Filler +AACI, torção Lang à direita, pré-formado, lubrificação normal, E.I.P.S. O cabo destina-se ao serviço de terraplenagem (Moto-Scraper). N.B.: Exemplo de pedido: - 35 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 36 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 37 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 38 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa 7 WIRES STRAND - AUTOMOTIVE INDUSTRY PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/- 39 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 40 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 41 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 42 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 43 - mm Pol IPS 2.00 0.0138 0.245 2.50 0.0216 0.377 3.00 0.0311 0.540 4.00 0.0552 0.958 5.00 0.0863 1.499 6.30 0.134 2.386 8.00 0.221 3.834 9.50 0.311 5.404 11.00 0.417 7.250 13.00 0.583 10.125 14.00 0.676 11.726 16.00 0.883 15.295 19.00 1.250 21.617 O valor da massa indicado na tabela é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo. Carga de ruptura mínima em tf Massa aproximada em kg/m Diâmetro MAR./2010 - REV. 02 5/64" 3/32" 1/8" 5/32" 3/16" 1/4" 5/16" 3/8" 7/16" 1/2" 9/16" 5/8" 3/4" 7/8" 1" 22.00 1.710 27.900 26.00 2.230 36.000 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 44 - IPS EIPS 3.2 1/8" 0.039 0.62 0.73 4.8 3/16" 0.088 1.40 1.60 6.4 1/4" 0.156 2.50 2.90 8.0 0.23 3.82 4.23 3/8" 0.32 5.38 5.96 11.0 0.43 7.21 7.99 1/2" 0.58 9.61 10.6113.0 14.0 0.70 11.70 13.00 5/8" 0.91 15.00 16.80 19.0 3/4" 1.30 21.60 23.80 7/8" 1.78 29.30 32.60 1" 2.32 38.30 42.6026.0 29.0 2.81 46.80 51.70 32.0 3.68 61.00 67.60 35.0 4.40 73.10 80.80 38.0 5.18 86.00 95.30 44.0 6.95 115.30 127.50 48.0 1.7/8" 8.80 128.00 142.00 O valor da massa indicado na tabela é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo. Os cabos com alma de aço dessa classe possuem a CRM aproximadamente 7,5% maior. Carga de ruptura mínima em tf Diâmetro Massa aproximada em kg/mmm Pol MAR./2010 - REV. 02 5/16" 9.5 7/16" 9/16" 16.0 22.0 1.1/8" 1.1/4" 1.3/8" 1.1/2" 42.0 6.61 97.10 107.001.5/8" 1.3/4" 51.0 2" 9.34 144.80 160.10 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 45 - O valor da massa indicado na tabela é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo. MAR./2010 - REV. 02 IPS EIPS 3.2 1/8" 0.043 0.66 0.77 4.8 3/16" 0.096 1.50 1.75 6.4 1/4" 0.171 2.70 3.10 8.0 0.26 4.11 4.56 3/8" 0.36 5.80 6.43 11.0 0.48 7.78 8.61 1/2" 0.65 10.30 11.43 14.0 0.78 12.70 14.00 5/8" 1.01 16.40 18.2016.0 19.0 3/4" 1.44 23.20 25.70 7/8" 1.98 31.80 35.20 1" 2.59 41.50 45.9026.0 29.0 3.14 50.40 55.80 32.0 4.10 65.80 73.00 35.0 4.90 78.80 87.20 38.0 5.78 92.80 103.00 44.0 7.74 124.50 137.70 51.0 2" 10.40 156.10 179.50 Carga de ruptura mínima em tf Diâmetro Massa aproximada em kg/mmm Pol 5/16" 9.5 7/16" 13.0 9/16" 22.0 1.1/8" 1.1/4" 1.3/8" 1.1/2" 1.3/4" 42.0 7.26 104.00 120.001.5/8" 48.0 9.67 138.00 158.001.7/8" “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 46 - IPS EIPS EEIPS 6.4 1/4" 0.156 2.48 2.86 / 8 5/16" 0.244 3.86 4.44 / 9.0 0.30 4.83 5.35 5.89 3/8" 0.33 5.38 5.96 6.56 11.0 0.44 7.21 7.99 8.79 1/2" 0.59 9.61 10.61 11.73 14.0 0.72 11.70 13.00 14.30 5/8" 0.93 15.00 16.80 18.5016.0 3/4" 1.32 21.60 23.80 26.30 22.0 1.78 28.90 32.00 35.20 1" 2.37 38.30 42.60 47.0026.0 29.0 2.88 46.80 51.70 57.101.1/8" 32.0 3.76 61.00 67.60 74.50 1.3/8" 4.50 73.10 80.80 89.10 1.1/2" 5.30 86.00 95.30 105.10 44.0 7.11 115.30 127.50 140.80 2" 9.55 155.00 171.40 188.70 Carga de ruptura mínima em tf Diâmetro Massa aproximada em kg/mmm Pol O valor da massa indicado na tabela é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo. Os cabos com alma de aço dessa classe possuem a CRM aproximadamente 7,5% maior. MAR./2010 - REV. 02 7.0 0.190 3.00 3.30 / 9.5 7/16" 13.0 9/16" 19.0 7/8" 1.1/4" 35.0 38.0 1.5/8" 6.61 97.00 107.0042.0 / 48.0 8.80 128.00 142.00 1.3/4" 1.7/8" / 51.0 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 47 - O valor da massa indicado na tabela é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo. MAR./2010 - REV. 02 IPS EIPS EEIPS 6.4 1/4" 0.171 2.66 3.08 / 8 5/16" 0.267 4.15 4.78 / 9.0 0.33 5.21 5.77 6.36 3/8" 0.37 5.80 6.42 7.08 11.0 0.50 7.78 8.61 9.49 1/2" 0.66 10.41 11.53 12.65 14.0 0.80 12.70 14.00 15.40 5/8" 1.26 16.40 18.10 19.9016.0 3/4" 1.48 23.20 25.70 28.40 22.0 1.98 31.20 34.50 38.007/8" 1" 2.64 41.50 46.00 50.7026.0 29.0 3.21 50.40 55.80 61.501.1/8" 32.0 4.19 65.80 73.00 80.30 1.3/8" 5.01 78.80 87.20 96.10 1.1/2" 5.91 92.80 103.00 113.20 44.0 7.92 124.50 137.70 152.00 2" 10.60 167.30 184.60 204.00 2.1/8" 11.90 187.70 207.10 2.1/4" 13.30 209.10 230.50 Carga de ruptura mínima em tf Diâmetro Massa aproximada em kg/mmm Pol 9.5 7/16" 13.0 9/16" 19.0 1.1/4" 35.0 38.0 1.5/8" 7.26 104.00 120.0042.0 132.00 1.3/4" 48.0 9.67 138.00 158.00 174.001.7/8" 51.0 54.0 58.0 221.00 247.00 60.0 15.50 217.00 249.00 274.002.3/8" 2.1/2" 17.30 238.00 274.00 301.0064.0 67.0 19.00 261.00 299.00 330.002.5/8" 71.0 20.80 285.00 333.00 360.00 2.7/8" 22.80 309.00 361.00 392.00 3" 24.70 336.00 389.00 425.00 83.0 29.00 389.00 447.00 493.00 3.1/2" 33.80 445.00 519.00 563.00 3.3/4" 38.70 505.00 585.00 4" 44.00 569.00 665.00 2.3/4" 74.0 77.0 3.1/8" 26.80 362.00 417.0080.0 458.00 3.1/4" 87.0 31.30 416.00 487.00 528.003.3/8" 90.0 96.0 103.0 640.00 720.00 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 48 - Carga de ruptura mínima em tf Minimun breaking load in tf CABO DE AÇO CLASSE 8X19 COM ALMA DE FIBRA ESPECIAL PARA ELEVADORES DE PASSAGEIROS MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 49- IPS EIPS 5.0 0.10 1.65 1.81 6.0 0.14 2.36 2.61 8.0 0.26 4.20 4.62 9.0 0.33 5.32 5.86 3/8" 0.35 5.92 6.52 10.0 0.40 6.56 7.22 11.0 0.49 7.94 8.74 12.0 0.58 9.45 10.41 13.0 0.68 11.20 12.30 14.0 0.79 12.90 14.20 16.0 1.03 16.90 18.50 3/4" 1.45 23.70 26.20 22.0 1.94 31.80 35.00 1" 2.59 42.40 46.70 29.0 3.14 51.40 56.60 32.0 4.11 67.10 74.00 O valor da massa indicado na tabela é referencial, podendo variarem função da tolerância do passo do cabo. Carga de ruptura mínima em tf Diâmetro Massa aproximada em kg/mmm Pol MAR./2010 - REV. 02 3/16" 1/4" 5/16" 9.5 7/16" 1/2" 9/16" 5/8" 19.0 7/8" 26.0 1.1/8" 1.1/4" “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 50 - IPS EIPS 14.0 0.89 14.1 15.1 16.0 1.16 18.5 19.8 19.0 1.64 26.1 27.9 22.0 2.20 34.9 37.4 26.0 3.07 48.7 52.2 29.0 3.56 56.4 60.5 32.0 4.65 73.8 79.0 35.0 5.56 88.2 94.5 38.0 6.56 104.1 111.2 42.0 8.01 126.5 135.7 44.0 8.79 138.7 148.9 O valor da massa indicado na tabela é referencial, podendo variar em função da tolerância do passo do cabo. Carga de ruptura mínima em tf Diâmetro Massa aproximada em kg/mmm Pol MAR./2010 - REV. 02 9/16'' 5/8'' 3/4'' 7/8'' 1'' 1.1/8'' 1.1/4'' 1.3/8'' 1.1/2'' 1.5/8'' 1.3/4'' “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 51 - IPS EIPS Carga de ruptura mínima em tf Minimun breaking load in tf MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 52 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 53 - Carga de ruptura mínima em tf Minimun breaking load in tf MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ LAÇOS UTCABOS A fabricação do OLHAL TRANÇADO é feita abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pernas, três a três, e curvando-se uma metade para formar um olhal, entrelaçando-se a outra metade, em seguida, no espaço vazio da primeira, fixado com presilha de aço. Mesmo antes de ser colocada a presilha de aço, o olhal já é capaz de suportar uma carga superior à carga de trabalho do laço. Os laços são confeccionados conforme as normas NBR 13541 e NBR 11900 UTCABOS - 54 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ DADOS TÉCNICOS Extremidades de laços de cabos de aço • Definições Utilização e inspeção de laços de cabo de aço • Características dos laços de cabo de aço • Designação • Controle da qualidade • Fabricação • Soquetagem Especificações de laços • Definições • Características • Designação • Identificação • Método de utilização • Utilização • Inspeção - 55 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 56 - 1. Definições 1.1 Laço de cabo de aço: 1.2 Conjunto de laços: 1.3 Carga de trabalho: 1.4 Carga de prova: 1.5 Carga de ruptura mínima: 1.6 Método cesta: Peça formada de cabo de aço com olhal em pelo menos uma das extremidades. Também conhecida como eslinga ou estropo. Dois ou mais laços unidos por um anel de carga. Também conhecido como eslinga de duas ou mais pernas. Massa máxima que o laço está autorizado a sustentar em serviços gerais. Força que o laço deve suportar em ensaio estático. Força mínima que o laço deve suportar sem que haja rompimento. Método de utilização em que se passa o laço em torno da peça a ser movimentada, conectando os olhais no equipamento de movimentação de carga. MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 1.7 Método forca: 1.8 Comprimento do laço: Método de utilização em que passa o laço em torno da peça a ser movimentada, conectando um dos olhais no corpo do laço. Distância entre os pontos de apoio dos olhais com ou sem sapatilhos. - 57 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 2. Características dos laços de cabos de aço 2.1 Classificação Os laços ou conjuntos de laços devem ser classificados da seguinte forma: a) quanto à constituição b) quanto ao tipo de extremidade: • tipo 1 - trançado flamengo com presilha de aço; • tipo 2 - trançado flamengo com presilha de alumínio; • laços simples; • conjunto de dois laços; • conjunto de quatro laços; • tipo 3 - trançado manualmente sem presilha; • tipo 4 - olhal dobrado com presilha de alumínio - 58 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ c) quanto à flexibilidade do cabo de aço: • classe 6 x 19; • classe 6 x 36 - 59 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 2.2 Material 2.3 Fabricação 2.4 Formas e dimensões 2.4.1 Olhais 2.4.2 Tolerâncias 2.5 Carga de Trabalho Os laços devem ser fabricados a partir de cabos novos. Nota -Apresença de fios gastos, partidos ou corroídos caracteriza que o cabo de aço não é novo. O cabo de aço utilizado para confecção de laço deve ser da classificação 6x19 ou 6x36, de torção regular, com alma de aço ou de fibra. A resistência à tração dos arames deve ser de pelo menos 1764 , para laços com cabos de alma de fibra, e de pelo menos 1960 N/mm² para laços com cabos de alma de aço. As extremidades devem estar de acordo com os dados descritos no tópico "Extremidades de laços de cabo de aço". Os laços com presilhas de aço com diâmetro nominal acima de 38mm devem ser feitos com alma de aço. A distância mínima entre as presilhas (olhal tipo 1) ou final do trançado (olhal tipo 3) deve ser de pelo menos 20 vezes o diâmetro do cabo. As formas e dimensões dos olhais com e sem sapatilhos e os comprimentos mínimos dos laços devem ser conforme Laço Tipo UC da página 75. No caso de conjuntos de laços (ver Laço Tipo UC5 página 78), as dimensões B e C dos olhais que estiverem ligados ao anel de carga podem ter tolerância para menos até 20%. Os comprimentos dos laços devem estar de acordo com o solicitado, dentro de uma tolerância de + ou - 0,5% ou mais ou menos duas vezes o diâmetro do cabo, valendo o que for maior. A variação no comprimento entre os laços de um conjunto de laços não deve exceder + ou - 0,25% ou mais ou menos uma vezo diâmetro do cabo, valendo o que for maior. Atolerância nas dimensões B e C deve ser de + ou - 10%. Para os conjuntos de laços com duas ou quatro pernas, as cargas são padronizadas para ângulo com a vertical de até 45º. Para ângulos com a vertical entre 45º e 60º, a carga deve ser recalculada para ângulo de 60º. Para o método forca, os valores da carga de trabalho do laço ou conjunto de laços, devem ser multiplicados por 0,7. N/mm² - 60 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 2.6Acessórios 2.7 Carga de prova 2.8 Carga de ruptura 3. Designação A carga de trabalho dos acessórios (por exemplo, manilhas e ganchos) deve ser pelo menos igual à carga de trabalho do laço simples no qual os acessórios estão fixados. Quando da utilização de qualquer acessório, este deve ser fornecido sempre com sapatilho, exceto para os anéis de carga utilizados nos conjuntos de laços, que, devido às dimensões, somente é feito quando possivel. A carga de trabalho do anel de carga deve ser pelo menos igual à carga de trabalho do conjunto de laços. O laço de cabo de aço deve ser capaz de suportar o ensaio de carga de duas vezes a sua carga de trabalho. O ensaio de carga do conjunto de dois ou quatro laços deve ser feito por laço, no valor de duas vezes a carga de trabalho individual de cada laço. O laço de cabo de aço deve ser capaz de suportar o ensaio de carga de ruptura no valor de cinco vezes a sua carga de trabalho. No caso de conjunto de dois ou quatro laços, a carga de ruptura deve ser feita por laço. A carga de ruptura individual de cada laço deve ser de no mínimo cinco vezes a carga de trabalho do laço simples. Os laços devem ser designados da seguinte forma: tipo de laço (conforme catálogo) diâmetro nominal (DN) classificação ou construção; acabamento (quando não especificado considerar Polido) comprimento; carga de trabalho (não obrigatório) Exemplo: Laço Tipo UC 3/4"-6x25+AF-5m Carga de trabalho: 4,3tf - 61 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 4. Identificação Todo o laço ou conjunto de laços deve ser identificado de maneira durável, através de etiqueta e/ou gravação em relevo na presilha, com pelo menos as seguintes informações: •símbolo ou marca do fabricante; •valor da carga de trabalho; -na vertical, para laços simples; - a 45ª, para conjuntos de dois ou quatro laços; - 62 - UC 4,3t MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ - 63 - OLHAIS 1. Definições 1.1 1.2 Olhal trançado flamengo (Tipo 1) 1.3 Olhal trançado manualmente - sem presilha (Tipo 3) 2. Condições para utilização 2.1 Olhal Tipo 1 Extremidade de laço de cabo de aço formada com uma volta do próprio cabo em forma de alça. Olhal cujo o trançado é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pernas, três a três, e curvando-se uma metade para formar um olhal, entrelaçando-se a outra metade, em seguida, no espaço vazio da primeira, fixando com presilha de aço. Olhal cujo o trançado é feito formando-se uma alça e fazendo-se com que as pernas da extremidade morta sejam trançadas com próprio cabo, pelo menos, cinco passos. Este tipo de olhal é o mais seguro, muma vez que parte da resistência do olhal é dado pelo trançado e não dependendo exclusivamente de presilha. MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 2. Controle de qualidade 2.1 2.2 2.3 3. Fabricação 3.1 3.2 3.3 Extremidades com trançado flamengo, com presilha de aço (Tipo 1) 3.3.1 3.3.2 3.3.3 A operação de trançamento manual deve ser feita apenas por pessoal qualificado. O fornecedor deve ser responsável em assegurar que os seus trançadores sejam treinados e qualificados. Os tubos das presilhas devem ser inspecionados pelos fabricantes de laços, para assegurar que está livre de falhas ou defeitos. Os fabricantes dos tubos devem fornecer um certificado a cada lote. As presilhas também devem ser inspecionadas pelos fabricantes de laços desde o corte do tubo até a sua aplicação final, para assegurar que estejam livres de falhas ou defeitos. Os cabos devem ser cortados de tal maneira que os arames das extremidades não sejam endurecidos nem soldados entre si. No caso de laço tipo 1, as presilhas devem ter formato cilíndrico e acabamento cônico na extremidade oposta ao olhal. As presilhas de aço para uso em trançado flamengo devem ser feitas a partir de tubos sem costura. As presilhas não devem ter nenhum defeito que possa prejudicar seu desempenho. Após a prensagem, a presilha deve estar livre de trincas. As extremidades mortas das pernas devem ser longas e suficiente para permitir que a presilha seja colocada sobre ela, abrangendo todo o comprimento de sua parte cilíndrica. Nossas presilhas são pintadas na cor AMARELA, para melhor identificação dos laços U. T. CABOS. - 64 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 3.3.4 3.4 3.4.1 3.4.2 4. Soquetagem 4.1 Processo de soquetagem Acarga de ruptura da extremidade com trançado flamengo, com presilha de aço, deve ser de, pelo menos, 90% da carga de ruptura do cabo de aço respectivo. Extremidade com trançado manual - sem presilha (Tipo 3) As extremidades dos arames das pernas trançadas devem ser caldeadas para evitar danos. A carga de ruptura da extremidade com trançado manual deve ser de, pelo menos, 70% de carga de ruptura do cabo de aço respectivo. Extremidade de laço de cabo de aço confeccionada com soquetes chumbadores. 4.2Amarração O cabo a ser soquetado deve ser firmemente amarrado em dois pontos antes de ser cortado. Uma das amarrações deve ser feita na ponta do cabo e a outra a uma distância de aproximadamente 90% do comprimento do corpo do soquete, medindo-se a partir do topo do cabo. Esta fixação deverá ser feita de tal maneira, que a geometria do cabo na região imediatamente abaixo da mesma, não se altere quando da separação dos arames. - 65 - MAR./2010 - REV. 02 “Qualidade U.T. Cabos, garantia certificada” ISO 9001:2008U. T. CABOS F. S. C. LOPES - R.S.C. LOPES GRUPO Certificada ISO 9001:2008 Empresa PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor http://www.cvisiontech.com/ 4.1.2Abertura do cabo Uma vez cortado o cabo e introduzindo o soquete desfaz-se a primeira amarração e desenrola-se as pernas do mesmo, dando-lhes uma pequena inclinação (aproximadamente 30º com o eixo axial do cabo). O mesmo deve ser feito para cada arame individualmente, repetindo-se esta operação para aAlma deAço.Alma de Fibra deve ser cortada junto à amarração. 4.1.3 Limpeza e Decapagem Os arames devem ser rigorosamente limpos em um solvente apropriado e em seguida imerso numa solução de ácido muriático. O tempo de imersão deve ser 5 à 10 minutos. Esta decapagem deve ser feita até uma distância de 3/4 do comprimento total dos arames. A seguir os mesmos
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