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1-TEORIA GERAL DA PROVA

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TEORIA GERAL DA PROVA
“Somos suspeitos de um crime perfeito, mas 
crimes perfeitos não deixam suspeitos.” 
Engenheiros do Hawaii.
TEORIA GERAL DA PROVA
I- CONCEITO
II- FINALIDADE/DESTINATÁRIO DA PROVA
III- OBJETO
IV- SUJEITOS DA PROVA
IV- FATOS QUE INDEPENDEM DE PROVA
a) Intuitivos ou axiomáticos - § único, do art. 162, CPP
b) Atos notórios
c) Atos inúteis juris et de jure - Art. 27, CP
d) Presunções legais juris tantum - Art. 26, CP
V- ÔNUS DA PROVA 
VII- SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DA PROVA
a) Sistema da íntima convicção do juiz ou sistema da certeza moral
b) Sistema da prova tarifada ou sistema da certeza legal
➔ § único, do art. 155, CPP - art. 62, CPP
c) Sistema do convencimento motivado
➔ Art. 92, IX, da CF
VIII- PRINCÍPIOS QUE REGEM A ATIVIDADE PROBATÓRIA
a) Princípio do Contraditório ou da Audiência Bilateral
➔ Princípio da Paridade de Armas
b) Princípio da Comunhão dos meios das provas ou aquisição da prova
c) Princípio da Imediação ou Imediatidade
d) Princípio da Identidade Física do Juiz - § 2º, do art. 399, CPP
e) Princípio da Concentração - Art. 400, § 1º, CPP
IX- PROVAS CAUTELARES, NÃO REPETÍVEIS E ANTECIPADAS
➔ Art. 155, CPP
a) Provas cautelares
 1. Risco de desaparecimento do objeto da prova em razão do decurso do tempo;
2. Contraditório diferido;
3. Produção na investigação e na fase judicial;
4. Depende de autorização judicial - inaudita altera pars.
b) PROVAS NÃO REPETÍVEIS
1. Uma vez produzida, não pode ser mais coletada ou refeita;
2. Produção na fase de investigação ou judicial;
3. Não dependem de autorização judicial;
4. Contraditório diferido
Obs.: Art. 159, § 5º, I, CPP 
c) PROVAS ANTECIPADAS 
1. Ocorrência em momento processual distinto daquele legalmente previsto ou mesmo 
na fase investigatória;
2. Prévia autorização judicial;
3. Existência de contraditório
Obs: Art. 225, CPP - Art. 366, CPP (Súmula 455/STJ)
X- CARACTERÍSTICAS DA PROVA
a) Admissível
b) Pertinente
c) Concludente
d) Possível
XI- PROVA DO DIREITO
➔ Iure novit curia // Norma estadual, municipal, alienígena ou consuetudinário.
XII- CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS
1. QUANTO AO OBJETO
a) Direta - quando, por si, demonstra o fato.
b) Indireta - quando o fato é demonstrado por meio de raciocínio lógico-dedutivo.
2. QUANTO AO VALOR
a) Plena - quando é convincente.
b) Não plena - juízo de mera probabilidade
3. QUANTO A FONTE
a) Pessoal
b) Real
XIII- MOMENTOS DA ATIVIDADE PROBATÓRIA
1. Postulação 2. Admissão 3. Produção 4. Valoração
XIV- PROVA PROIBIDA OU VEDADA
➔ Art. 5º, LVI, da CF/88 - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios 
ilícitos.
➔ Art. 157, do CPP - São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as 
provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou 
legais.
PROVA ILÍCITA PROVA ILEGÍTIMA
1. Violação de disposição de natureza 
constitucional
2. Violação de disposição de direito 
material
1. Quando a norma violada tem 
natureza processual.
XV- TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA OU TEORIA DA PROVA ILÍCITA POR 
DERIVAÇÃO
➔ Art. 157, § 1º, do CPP - “São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas [...]”
PROVA ILÍCITA PROVA LÍCITA
OBS.: STF só admitia como inadmissível as provas ilícitas em si mesmas - Min. Moreira Alves.
XVI- LIMITAÇÕES À PROVA ILÍCITA POR DERIVAÇÃO
1. Teoria da Fonte Independente - demonstrado que a nova fonte de prova não possui 
nenhum nexo com a prova obtida ilicitamente, é autônoma, não possui relação de dependência, 
há de ser admitada. Ela não está na mesma linha de desdobramento das informações.
AÇÃO PENAL Nº 470/MG - decisão proferida no recebimento da denúncia
SÉTIMA PRELIMINAR. DADOS DE EMPRÉSTIMO FORNECIDOS PELO BANCO CENTRAL. PEDIDO 
DIRETO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ILEGALIDADE. AUSÊNCIA. REQUISIÇÃO FEITA PELA CPMI DOS 
CORREIOS. POSTERIOR AUTORIZAÇÃO DE COMPARTILHAMENTO COM O MINISTÉRIO PÚBLICO 
PARA INSTRUÇÃO DO INQUÉRITO. LEGALIDADE. Não procede a alegação feita pelo 5º acusado de que 
os dados relativos aos supostos empréstimos bancários contraídos com as duas instituições financeiras 
envolvidas teriam sido colhidos de modo ilegal, pois o Banco Central teria atendido diretamente a 
pedido do Procurador-Geral da República sem que houvesse autorização judicial. Tais dados constam de 
relatórios de fiscalização do Banco Central, que foram requisitados pela CPMI dos Correios. No âmbito 
deste Inquérito, o Presidente do Supremo Tribunal Federal determinou o "compartilhamento de todas as 
informações bancárias já obtidas pela CPMI dos Correios" para análise em conjunto com os dados 
constantes destes autos. Por último, o próprio Relator do Inquérito, em decisão datada de 30 de agosto 
de 2005, decretou o afastamento do sigilo bancário, desde janeiro de 1998, de todas as contas mantidas 
pelo 5º acusado e "demais pessoas físicas e jurídicas que com ele cooperam, ou por ele são controladas. 
Preliminar rejeitada. (STF – Inq: 2245 MG, Relator: JOAQUIM BARBOSA, Data de Julgamento: 
27/08/2007, Tribunal Pleno, Data da Publicação: Dje- 139 DIVULG 08-11-2007 PUBLIC 09-11-2007 DJ 
09-11-2007 PP-00038 EMENT Vol-02298-01 PP-00001)
➔ PGR ------- obtenção de dados bancários direto ao Banco Central
➔ CPMI------- obtenção de dados bancário - prévia autorização
Ambas fontes de prova chega ao mesmo resultado
➔ Fundamento legal - Art. 157, § 1º, CPP.
2. Teoria da Descoberta Inevitável - Admite o ingresso no processo da prova derivada da 
ilícita, caso haja demonstração que, independentemente, da prova ilícita originária, de qualquer 
modo chegaria-se ao resultado.
➔ Não admite mera especulação.
*Acusado (Tortura)
 Criança
HABEAS CORPUS. NULIDADES: (1) INÉPCIA DA DENÚNCIA; (2) ILICITUDE DA PROVA PRODUZIDA 
DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL; VIOLAÇÃO DE REGISTROS TELEFÔNICOS DO CORRÉU, 
EXECUTOR DO CRIME, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL; (3) ILICITUDE DA PROVA DAS 
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS DE CONVERSAS DOS ACUSADOS COM ADVOGADOS, 
PORQUANTO ESSAS GRAVAÇÕES OFENDERIAM O DISPOSTO NO ART. 7º, II, DA LEI 8.906/96, QUE 
GARANTE O SIGILO DESSAS CONVERSAS. VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. ORDEM DENEGADA. 1. 
Inépcia da denúncia. Improcedência. Preenchimento dos requisitos do art. 41 do CPP. A denúncia narra, de 
forma pormenorizada, os fatos e as circunstâncias. Pretensas omissões – nomes completos de outras 
vítimas, relacionadas a fatos que não constituem objeto da imputação –- não importam em prejuízo à 
defesa. 2. Ilicitude da prova produzida durante o inquérito policial - violação de registros telefônicos de 
corréu, executor do crime, sem autorização judicial. 2.1 Suposta ilegalidade decorrente do fato de os 
policiais, após a prisão em flagrante do corréu, terem realizado a análise dos últimos registros telefônicos 
dos dois aparelhos celulares apreendidos. Não ocorrência.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/865638/lei-8906-96
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676044/artigo-41-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41
2.2 Não se confundem comunicação telefônica e registros telefônicos, que recebem, 
inclusive, proteção jurídica distinta. Não se pode interpretar a cláusula do artigo 5º, XII, da 
CF, no sentido de proteção aos dados enquanto registro, depósito registral. A proteção 
constitucional é da comunicação de dados e não dos dados. 2.3 Art. 6º do CPP: dever da 
autoridade policial de proceder à coleta do material comprobatório da prática da infração 
penal. Ao proceder à pesquisa na agenda eletrônica dos aparelhos devidamente 
apreendidos, meio material indireto de prova, a autoridade policial, cumprindo o seu mister, 
buscou, unicamente, colher elementos de informação hábeis a esclarecer a autoria e a 
materialidade do delito (dessa análise logrou encontrar ligações entre o executor do 
homicídio e o ora paciente). Verificação que permitiu a orientação inicial da linha 
investigatória a seradotada, bem como possibilitou concluir que os aparelhos seriam 
relevantes para a investigação.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730639/inciso-xii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10678473/artigo-6-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41
2.4 À guisa de mera argumentação, mesmo que se pudesse reputar a prova produzida como ilícita e as demais, 
ilícitas por derivação, nos termos da teoria dos frutos da árvore venenosa (fruit of the poisonous tree), é certo 
que, ainda assim, melhor sorte não assistiria à defesa. É que, na hipótese, não há que se falar em prova ilícita por 
derivação. Nos termos da teoria da descoberta inevitável, construída pela Suprema Corte norte-americana no 
caso Nix x Williams (1984), o curso normal das investigações conduziria a elementos informativos que 
vinculariam os pacientes ao fato investigado. Bases desse entendimento que parecem ter encontrado guarida 
no ordenamento jurídico pátrio com o advento da Lei 11.690/2008, que deu nova redação ao art. 157 do CPP, 
em especial o seu § 2º. 3. Ilicitude da prova das interceptações telefônicas de conversas dos acusados com 
advogados, ao argumento de que essas gravações ofenderiam o disposto no art. 7º, II, da Lei n. 8.906/96, que 
garante o sigilo dessas conversas. 3.1 Nos termos do art. 7º, II, da Lei 8.906/94, o Estatuto da Advocacia garante 
ao advogado a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de 
trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da 
advocacia.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/93621/lei-11690-08
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10666854/artigo-157-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/865638/lei-8906-96
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11710723/artigo-7-da-lei-n-8906-de-04-de-julho-de-1994
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11710655/inciso-ii-do-artigo-7-da-lei-n-8906-de-04-de-julho-de-1994
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109252/estatuto-da-advocacia-e-da-oab-lei-8906-94
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109252/estatuto-da-advocacia-e-da-oab-lei-8906-94
3.2 Na hipótese, o magistrado de primeiro grau, por reputar necessária a realização da prova, determinou, de 
forma fundamentada, a interceptação telefônica direcionada às pessoas investigadas, não tendo, em momento 
algum, ordenado a devassa das linhas telefônicas dos advogados dos pacientes. Mitigação que pode, 
eventualmente, burlar a proteção jurídica. 3.3 Sucede que, no curso da execução da medida, os diálogos 
travados entre o paciente e o advogado do corréu acabaram, de maneira automática, interceptados, aliás, como 
qualquer outra conversa direcionada ao ramal do paciente. Inexistência, no caso, de relação jurídica 
cliente-advogado. 3.4 Não cabe aos policiais executores da medida proceder a uma espécie de filtragem das 
escutas interceptadas. A impossibilidade desse filtro atua, inclusive, como verdadeira garantia ao cidadão, 
porquanto retira da esfera de arbítrio da polícia escolher o que é ou não conveniente ser interceptado e 
gravado. Valoração, e eventual exclusão, que cabe ao magistrado a quem a prova é dirigida. 4. Ordem denegada.
(STF - HC: 91867 PA, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 24/04/2012, Segunda Turma, 
Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-185 DIVULG 19-09-2012 PUBLIC 20-09-2012)
OBS: Visualização do histórico das ligações não é interceptação telefônica - STF
3. TEORIA DO ENCONTRO FORTUITO DE PROVAS OU SERENDIPIDADE
➔ No cumprimento de determinada diligência acerca de um delito, encontra, 
acidentalmente, outra prova relacionado a outro crime, que não se encontrava na 
linha de desdobramento normal da investigação.
➔ Inicialmente, tanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ), quanto o Supremo Tribunal 
Federal (STF), estabeleceram a orientação de que, se o fato objeto do encontro casual 
possui conexão com o fato investigado, é válida a interceptação telefônica como meio 
de prova. Segundo o entendimento de Júlio Medeiros, ipsis litteris:
Na realidade, é perfeitamente admissível o encontro fortuito ou eventual de provas referentes a crime 
diverso do investigado desde que haja conexão entre eles e sejam de responsabilidade do mesmo 
sujeito passivo, assim como ocorreu no caso “sub judice”, aplicando-se no ponto a serendipidade 
(do inglês serendipity, que significa buscar uma coisa e encontrar outra; descobertas relevantes ao 
acaso), adotada pelo Supremo Tribunal Federal (HC 84.224/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, j. em 
13.12.2005) a partir de investigações procedidas na denominada “Operação Anaconda”
HABEAS CORPUS. "OPERAÇÃO ANACONDA". INÉPCIA DA DENÚNCIA. ALEGAÇÕES DE NULIDADE QUANTO ÀS PROVAS OBTIDAS 
POR MEIO ILÍCITO. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. IMPORTANTE INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS. ART. 
5º DA LEI 9.296/1996: PRAZO DE 15 DIAS PRORROGÁVEL UMA ÚNICA VEZ POR IGUAL PERÍODO. SUBSISTÊNCIA DOS 
PRESSUPOSTOS QUE CONDUZIRAM À DECRETAÇÃO DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. DECISÕES FUNDAMENTADAS E 
RAZOÁVEIS. A aparente limitação imposta pelo art. 5º da Lei 9.296/1996 não constitui óbice à viabilidade das múltiplas renovações das 
autorizações. DESVIO DE FINALIDADE NAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS, O QUE TERIA IMPLICADO CONHECIMENTO 
NÃO-AUTORIZADO DE OUTRO CRIME. O objetivo das investigações era apurar o envolvimento de policiais federais e magistrados em 
crime contra a Administração. Não se pode falar, portanto, em conhecimento fortuito de fato em tese criminoso, estranho ao objeto das 
investigações. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL DE ALAGOAS PARA AUTORIZAR A REALIZAÇÃO DAS ESCUTAS TELEFÔNICAS 
QUE ENVOLVEM MAGISTRADOS PAULISTAS. As investigações foram iniciadas na Justiça Federal de Alagoas em razão das suspeitas de 
envolvimento de policiais federais em atividades criminosas. Diante da descoberta de possível envolvimento de magistrados paulistas, o 
procedimento investigatório foi imediatamente encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, onde as investigações tiveram 
prosseguimento, com o aproveitamento das provas até então produzidas. ATIPICIDADE DE CONDUTAS, DADA A FALTA DE DESCRIÇÃO 
OBJETIVA DAS CIRCUNSTÂNCIAS ELEMENTARES DOS TIPOS PENAIS. ART. 10 DA LEI 9.296/1996: REALIZAR INTERCEPTAÇÃO DE 
COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS, DE INFORMÁTICA OU TELEMÁTICA, OU QUEBRAR SEGREDO DE JUSTIÇA SEM AUTORIZAÇÃO 
JUDICIAL OU COM OBJETIVOS NÃO-AUTORIZADOS EM LEI. Inexistem, nos autos, elementos sólidos aptos a demonstrar a 
não-realização da interceptação de que o paciente teria participado. Habeas corpus indeferido nessa parte. DECLARAÇÃO DE IMPOSTO 
DE RENDA. DISCREPÂNCIA ACERCA DO LOCAL ONDE SE ENCONTRA DEPOSITADA DETERMINADA QUANTIA MONETÁRIA. A 
denúncia é inepta, pois não especificou o fato juridicamente relevante que teria resultado da suposta falsidade - art. 299 do Código Penal. 
Habeas corpus deferido nessa parte.
PROCESSO PENAL. FORMAÇÃO DE QUADRILHA. ADVOCACIA ADMINISTRATIVA. PRESCRIÇÃO. TRÁFICO DE 
INFLUÊNCIA. ENCONTRO FORTUITO DE NOTÍCIA DE PRÁTICA CRIMINOSA. DENÚNCIA REJEITADA.
 1. Declara-se a extinção da punibilidade do acusado quando consumado o lapso prescricional necessário para o 
reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva, que, em relação ao crime tipificado no art. 321 do Código Penal, 
ocorre em 3anos da data da consumação do delito (art. 109, VI, do mesmo código).
2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que eventuais vícios ocorridos na fase de 
inquérito não maculam a ação penal, sobretudo quando verificado que tais vícios tiveram por efeito beneficiar o réu.
3. O Estado não pode quedar-se inerte ao tomar conhecimento de suposta prática de crime. Assim, o 
encontro fortuito de notícia de prática delituosa durante a realização de interceptações de conversas 
telefônicas devidamente autorizadas não exige a conexão entre o fato investigado e o novo fato para que se 
dê prosseguimento às investigações quanto ao novo fato.
4. O crime de tráfico de influência exige o elemento fraude para sua configuração. Se, nos fatos indicados como 
criminosos, não se verificar esse elemento objetivo do tipo, nem mesmo por indícios, a denúncia deve ser rejeitada.
5. Embora a classificação do crime seja requisito formal exigido na formulação da denúncia, sua falta ou equívoco não 
acarreta, por si só, a rejeição da denúncia, constituindo-se mera irregularidade já que o réu defende-se de fatos.
Contudo, se esses mesmos fatos, como descritos pelo órgão de acusação, não se amoldam ao tipo indicado na denúncia, 
aproximando-se de tipo diverso cuja punibilidade já se encontra extinta pela prescrição, a denúncia deve ser rejeitada.
XVII- DAS PROVAS EM ESPÉCIE
01. PERÍCIA
a) Conceito
b) Natureza jurídica
c) Requisitos
02. ESPÉCIES DE PERÍCIAS
a) Percipiendi
b) Deducendi
c)Intrínseca
d) Extrínseca
03. DETERMINAÇÃO DAS PERÍCIAS
➔ Omissões e falhas no laudo - art. 181, CPP
➔ Divergências entre os peritos - Art. 180, CPP
04. DO PROCEDIMENTO DA PERÍCIA
a) Iniciativa
b) Realização
c) Corporificação
Obs.: Princípio liberatório - Art. 182, CPP.
05. EXAME DE CORPO DE DELITO
a) Conceito de corpo de delito
b) Conceito de vestígios - Art. 158-A, § 3º, CPP
c) Conceito de Exame de Corpo de Delito
d) Características
➔ Parte descritiva
➔ Parte conclusiva
e) Obrigatoriedade
f) Pode ser
➔ Direto
➔ Indireto
06. CADEIA DE CUSTÓDIA - Art. 158-A, CPP 
a) conceito - conjunto de procedimentos documentados que registram a origem, 
identificação, coleta, custódia, controle, transferência, análise e eventual descarte de evidências.
➔ Integridade da prova
➔ Credibilidade da prova
➔ Prestabilidade da prova
b) Compreende
I - Reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a 
produção da prova pericial;
II - Isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas;
III - Fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito;
IV - Coleta: ato de recolher o vestígio, respeitando suas características e natureza;
V - Acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma 
individualizada, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta;
VI - Transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas, de 
modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua posse;
VII - Recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser documentado;
VIII - Processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia 
adequada;
IX - Armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser 
processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou transportado;
X - Descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, mediante autorização judicial.
INTERROGATÓRIO
(Art. 185 a 196, CPP)
01. CONCEITO
02. NATUREZA JURÍDICA
➔ Lei 11.719, CPP
03. MOMENTO PROCESSUAL
04. CARACTERÍSTICAS
a) Obrigatoriedade - Art. 564, III, “e” CPP g) Ato judicial - Art. 188, CPP
b) Personalíssimo h) Ato contraditório - Art. 188, CPP
c) Oralidade - Art. 192, CPP
d) Individualidade - Art. 191, CPP
e) Ato não preclusivo - Art. 185, CPP
f) Ato renovável - Art 196 e 616, ambos do CPP. 
05. CONTEÚDO DO INTERROGATÓRIO - Art. 187, CPP
06. LOCAL DO INTERROGATÓRIO
➔ Réu solto
➔ Réu preso
Obs: Não esquecer o direito a entrevista prévia e reservado com o defensor.
07. INTERROGATÓRIO NO JÚRI - Art. 411 e 474, CPP
CONFISSÃO
01. CONCEITO
02. CARACTERÍSTICAS
a) Ato personalíssimo d) Ato divisível
b) Ato livre e espontâneo
c) Ato retratável
03. CLASSIFICAÇÃO
a) Extrajudicial
Obs: No Tribunal do Júri
b) Judicial
➔ Própria e Imprópria.
c) Simples
d) Complexa
d) Qualificada
06. BENEFÍCIO DECORRENTE DA CONFISSÃO
07. DELAÇÃO PREMIADA Lei 8072/90
➔ Institucionalização da traição Lei 7.492/86 (C. Sistema Financeiro)
➔ Conceito Lei 9.613/98 (Lavagem de capitais)
➔ Delação eficaz: redução ou isenção de pena. Lei 11.343/06
DECLARAÇÕES DO OFENDIDO
01. INTRODUÇÃO
02. NORMAS RELATIVAS À PROTEÇÃO DO OFENDIDO
a) Garantia da comunicação dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado 
da prisão; designação de audiência e sentença/acórdão;
b) Garantia de espaço reservado no fórum;
c) Garantia de atendimento multidisciplinar;
d) Garantia de adoção de providências à preservação de sua intimidade, vida privada, honra 
e imagem.
03. DEPOIMENTO DA CRIANÇA OU ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA OU TEST.
➔ Lei 13.431/2017 Restrição de publicidade
➔ Características Utilização de local apropriado
 Intermediado por profissional especializado e não repetição do dep.
TESTEMUNHAS
01. CONCEITO
02. CAPACIDADE PARA TESTEMUNHAR - Art. 202, CPP
03. CARACTERÍSITCAS
a) Judicialidade
b) Oralidade
Obs.: Art. 221, § 1º, CPP 
c) Objetividade - art. 213, CPP
d) Retrospectividade
e) Individualidade - Art. 210, CPP
04. CLASSIFICAÇÃO DAS TESTEMUNHAS
a) Testemunhas Diretas - não há intermediação entre o fato e o testemunho 
b) Testemunhas indiretas
c) Testemunhas próprias
d) Testemunhas impróprias
e) Testemunhas numerárias
f) Testemunhas extranumerárias
g) Informantes
h) Testemunhas referidas
i) Testemunhas de beatificação
j) Testemunhas remotas
05. TESTEMUNHAS QUE PODEM ESCUSAR-SE DO DEVER DE TESTEMUNHAR
06. TESTEMUNHAS VEDADAS
07. TESTEMUNHAS ISENTAS DO COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE
08. CONTRADITA E ARGUIÇÃO DE DEFEITO
Art. 214. Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou argüir 
circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a 
contradita ou argüição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não Ihe deferirá 
compromisso nos casos previstos nos arts. 207 e 208.
Obstar o depoimento das pessoas proibidas de deporem.
➔ CONTRADITA 
Garantir que as pessoas não obrigadas a depor não prestem compromisso
Esclarecer que a testemunha é suspeita de parcialidade
ARGUIÇÃO DE DEFEITOS
Indigna fé
➔ Momento
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art207
09. LOCAL DO DEPOIMENTO
10. TESTEMUNHA QUE RESIDE FORA DA JURISDIÇÃO
11. NOTIFICAÇÃO
Obs.: Art. 221, § 2º, CPP - Militar
12. SUBSTITUIÇÃO DE TESTEMUNHAS
➔ Art. 3º, CPP - Art. 451, CPC
13. COLHEITA DO DEPOIMENTO
➔ Art. 217, CPP
➔ Incomunicabilidade - Art. 210, CPP
14. DESISTÊNCIA DE TESTEMUNHAS
➔ Art. 401, § 2º, CPP
15. INVERSÃO DA ORDEM DE OITIVA
RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS
(Art. 226 a 228, do CPP)
01. CONCEITO
02. PROCEDIMENTO - RECONHECIMENTO DE PESSOAS
Obs.: O juiz deve indagar se a pessoa tem receio de fazer o reconhecimento s/ obstáculo.
a) Descrever a pessoa
b) A pessoa a ser reconhecida deve estar, sempre que possível, ao lado de outras que 
guardem semelhança com ela.
c) Lavratura do auto na presença de duas testemunhas.
Obs.: Cuidado com o parágrafo único.
03. RECONHECIMENTO DE COISAS
➔ Art, 227, CPP
04. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO E FONOGRÁFICO
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES. ARTIGO 157, CAPUT, CÓDIGO 
PENAL. ABSOLVIÇÃO. NEGATIVA DE AUTORIA E INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA.NEGATIVA DE AUTORIA ISOLADA NO CONTEXTO PROBATÓRIO. PROVAS SUFICIENTES PARA A 
CONDENAÇÃO. RECONHECIMENTO POR PARTE DA VÍTIMA. AUTO DE RECONHECIMENTO ATRAVÉS 
DE FOTOGRAFIA EM SEDE POLICIAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Havendo provas efetivas da 
prática do crime de roubo, não há que se falar em absolvição. Hipótese em que a vítima reconhece o 
recorrente, em sede policial e em juízo. A propósito, é uníssona a jurisprudência de que os termos do art. 226, 
do CPP, a regulamentar o reconhecimento de pessoas e coisas, é mera recomendação, não havendo nulidade 
quando realizada de outro modo; 2. Recurso improvido. Decisão Unânime. (TJ-PE - APR: 5188396 PE, 
Relator: Antônio de Melo e Lima, Data de Julgamento: 17/09/2019, 2ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 
14/10/2019)
ACAREAÇÃO
(Art. 229 e 230, CPP)
01. CONCEITO
02. PRESSUPOSTOS
03. PROCEDIMENTO
04. ACAREAÇÃO POR CARTA PRECATÓRIA 
DOCUMENTOS
01. CONCEITO
➔ Em sentido restrito
➔ Em sentido amplo
02. OPORTUNIDADE - Art. 231, CPP
03. INICIATIVA - Art. 234, CPP
➔ Espontânea
➔ Provocada
04. REQUISITOS PARA EFICÁCIA PROBANTE
➔ Autenticidade
➔ Veracidade
INDÍCIOS
(Art. 239, CPP)
Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o 
fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.
BUSCA E APREENSÃO
(Art. 240 a 250, CPP)
01. CONCEITO
02. FUNDAMENTOS
➔ Periculum in mora
➔ Fumus boni iuris
03. BUSCA DOMICILIAR - Art. 5º, XI, CF
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento 
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante 
o dia, por determinação judicial;
➔ Domicílio - conceito em sentido amplo - Art. 150. § 4º, CP
§ 4º - A expressão "casa" compreende:
I - qualquer compartimento habitado;
II - aposento ocupado de habitação coletiva;
III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
➔ Boleia do caminhão?
"Diferente é a situação da rotulada boleia do caminhão, que se equipara a domicílio na hipótese de 
encontrar-se o motorista em viagem prolongada, valendo-se da cabine do veículo como dormitório, lá 
possuindo seus objetos pessoais, roupas e material de higiene. Nesse caso, deve ser respeitada a previsão 
constitucional exigente de ordem judicial para revista específica, quer dizer, a abordagem diretamente 
relacionada àquele veículo. Evidentemente, essa regra não tem aplicabilidade na hipótese de blitz, que se 
caracteriza como operação de revista geral em todos os veículos que passam por determinado local, caso em 
que a revista aos veículos deve ser livremente facultada" (Processo penal / Norberto Avena. – 9.ª ed. rev. e 
atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.).
➔ Precedente do STJ
1. O caminhão é instrumento de trabalho do motorista, assim como, mutatis mutandis, a 
espátula serve ao artesão. Portanto, não pode ser considerado extensão de sua 
residência, nem local de seu trabalho, mas apenas um meio físico para se chegar ao fim 
laboral.
2. Arma de fogo apreendida no interior da boleia do caminhão tipifica o delito de porte 
ilegal de arma (art. 14 da Lei n. 10.826/2003).
(…)
6. Agravo regimental improvido.” (AgRg no REsp 1362124/MG, Rel. Ministro 
SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 19/03/2013,DJe 10/04/2013; 
sem grifos no original.)
04. HORÁRIO DE CUMPRIMENTO
➔ Critério físico-astronômico
➔ Critério cronológico
➔ Lei de Abuso de Autoridade - Lei 13.869/19 - art. 22, § 1º, III
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do 
ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem 
determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas 
dependências;
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes 
das 5h (cinco horas).
05. OBJETO
06. FUNDAMENTOS DA BUSCA E APREENSÃO - Art. 241, § 1º, CPP
07. MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO - Art. 243, CPP
Art. 243. O mandado de busca deverá:
I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo 
proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a 
identifiquem;
II - mencionar o motivo e os fins da diligência;
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.
08. CUMPRIMENTO DO MANDADO - Art. 245 e §§, CPP
09. BUSCA PESSOAL - Art. 240, § 2º, CPP
Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a 
pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for 
determinada no curso de busca domiciliar.
10. BUSCA EM ESCRITÓRIO DE ADVOGADO
Art. 7º São direitos do advogado:
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de 
sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da 
advocacia;
§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária 
competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão 
motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de 
representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos 
pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham 
informações sobre clientes. (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008)
§ 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo 
formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra 
da inviolabilidade. (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm#art1

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