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Aula 17
Conhecimentos Pedagógicos p/ SEEDUC-RJ (Professor - Todas
Especialidades) 2019
Renato Alonso
00395364248 - BRUNO IGLESIAS DINATO
 
 
 
 
 
 
1 
SUMÁRIO 
 
EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ................................................................................................. 2 
LDB ......................................................................................................................................................... 5 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................................................... 24 
PCNs ..................................................................................................................................................... 25 
ECA ....................................................................................................................................................... 26 
ASPECTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO ................................................................................................ 27 
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS .................................................................................................................. 30 
FORMAÇÃO DOCENTE ........................................................................................................................... 35 
EDUCAÇÃO e SOCIEDADE ...................................................................................................................... 37 
DCN DIREITOS HUMANOS ..................................................................................................................... 39 
DCN ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................................ 41 
PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO .............................................................................................. 44 
ASPECTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO ............................................................................................. 48 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO ............................................................................................. 48 
DESENVOLVIMENTO AFETIVO E COGNITIVO .......................................................................................... 52 
RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO ............................................................................................................ 55 
A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO .............................................................................................................. 56 
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................................ 56 
 
 
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2 
RESUMÃO E SIMULADO 
Olá pessoal! Este é resumão da matéria. Mas atenção: como o próprio nome diz, trata-se de um 
resumo que servirá para vocês revisarem a matéria, mas é muito importante que vocês estudem as 
aulas do curso, ok? 
“VAMOS QUE VAMOS”! 
EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 CF/88 - Art. 6° A educação é direito social. 
 
 CF/88 - Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida 
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando: 
1. ao pleno desenvolvimento da pessoa, 
2. seu preparo para o exercício da cidadania e 
3. sua qualificação para o trabalho. 
 
 CF/88 - Art. 206. 08 PRINCÍPIOS DO ENSINO (SEGUNDO A CF/88) 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas 
e privadas de ensino; 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de 
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes 
públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII - garantia de padrão de qualidade. 
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos 
termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
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 Art. 207. As universidades (e também instituições de pesquisa científica e tecnológica) gozam 
de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e 
obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
o É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na 
forma da lei. 
 
 CF/88 - Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante as 7 garantias: 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, 
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na 
idade própria; 
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; 
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo 
a capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; 
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de 
programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde. 
 
 Art. 208, § 1º. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 
 
 Art. 208, § 2º. O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta 
irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. 
 
 Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada (escola particular), atendidas as seguintes 
condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; 
II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. 
 
 Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a 
assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e 
regionais. 
 
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 Art. 210, § 1º. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários 
normais das escolas públicas de ensino fundamental. 
 
 Art. 210, § 2º. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, 
assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e 
processos próprios de aprendizagem. 
 
 Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de 
colaboração seus sistemas de ensino. 
 
 Art. 211, § 1º. A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios 
 
 Art. 211, § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação 
infantil. 
 
 Art. 211, 3º. Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental 
e médio. 
 
 Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de 
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção edesenvolvimento 
do ensino. 
 
 Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a 
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: 
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; 
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou 
confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. 
 
UNIÃO
(mínimo)
18%
ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS
(mínimo)
25%
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 Art. 213, § 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação 
realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica 
poderão receber apoio financeiro do Poder Público. 
 
 Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação (PNE), de duração decenal, com o 
objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir 
diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e 
desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações 
integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: 
I - erradicação do analfabetismo; 
II - universalização do atendimento escolar; 
III - melhoria da qualidade do ensino; 
IV - formação para o trabalho; 
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. 
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como 
proporção do produto interno bruto. 
 
LDB 
 Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na 
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos 
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
 
 Art. 1°, § 1º. A LDB disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, 
por meio do ensino, em instituições próprias. 
 
 Art. 1°, § 2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. 
 
 Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos 
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade: 
1. o pleno desenvolvimento do educando, 
2. seu preparo para o exercício da cidadania e 
3. sua qualificação para o trabalho. 
 
 
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 Art. 3º Princípios do ensino (segundo a LDB): 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o 
saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas 
de ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
X - valorização da experiência extra-escolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. 
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. 
 
 Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia 
de: 
1. educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, organizada da 
seguinte forma: 
a) pré-escola (4 aos 5 anos) 
b) ensino fundamental (6 aos 14 anos) 
c) ensino médio (15 aos 17 anos) 
 
2. educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade 
3. atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, 
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede 
regular de ensino; 
4. acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não 
os concluíram na idade própria (EJA) 
5. acesso aos níveis mais elevados do ensino (ENSINO SUPERIOR), da pesquisa e da 
criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
6. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; 
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7. oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e 
modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos 
que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola (EJA). 
8. atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de 
programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde. 
9. padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade 
mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo 
de ensino-aprendizagem. 
10. vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima 
de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos 
de idade. 
 
 Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, durante o período de internação, ao aluno 
da educação básica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar 
por tempo prolongado, conforme dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua 
competência federativa. (Artigo novo introduzido na LDB em 2018) 
 
 Art. 5° O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer 
cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe 
ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para 
exigi-lo. 
 
 Art. 5°, § 4º. Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o 
oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade. 
 
 Art. 6° É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica 
a partir dos 4 anos de idade. 
 
 Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições (segundo a LDB): 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; 
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; 
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição 
Federal. 
 
 
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 Atribuições da União (segundo a LDB, ART. 9°) 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Elaborar o PNE
2- Organizar, manter e desenvolver ser órgãos e dos territórios 
3- Prestar assistência técnica e financeira aos E, DF e M 
4- Estabelecer competências e diretrizes que nortearão os currículos e conteúdos mínimos da 
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, de modo a assegurar formação básica comum
5- Estabelecer diretrizes e procedimentos, na educação básica e superior, para alunos com altas 
habilidades e superdotados
6- Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação 
7- Assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar
8- Baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação;
9- Assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educaçãosuperior
10- Autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, 
respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os
estabelecimentos do seu sistema de ensino.
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 Responsabilidades dos Estados, DF e Municípios, segundo a LDB: 
Responsabilidades dos ESTADOS Responsabilidades dos MUNICÍPIOS 
organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; 
organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, 
integrando-os às políticas e planos 
educacionais da União e dos Estados; 
autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar 
e avaliar, respectivamente, os cursos das 
instituições de educação superior e os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
autorizar, credenciar e supervisionar os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
baixar normas complementares para o seu 
sistema de ensino; 
baixar normas complementares para o seu 
sistema de ensino; 
assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
estadual 
assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
municipal. 
assegurar o ensino fundamental e oferecer, 
com prioridade, o ensino médio a todos que o 
demandarem, respeitado o disposto no art. 38 
desta Lei; 
oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o ensino 
fundamental, permitida a atuação em outros 
níveis de ensino somente quando estiverem 
atendidas plenamente as necessidades de sua 
área de competência e com recursos acima dos 
percentuais mínimos vinculados pela 
Constituição Federal à manutenção e 
desenvolvimento do ensino. 
definir, com os Municípios, formas de 
colaboração na oferta do ensino fundamental, 
as quais devem assegurar a distribuição 
proporcional das responsabilidades, de acordo 
com a população a ser atendida e os recursos 
financeiros disponíveis em cada uma dessas 
esferas do Poder Público; 
exercer ação redistributiva em relação às suas 
escolas; 
elaborar e executar políticas e planos 
educacionais, em consonância com as diretrizes 
e planos nacionais de educação, integrando e 
coordenando as suas ações e as dos seus 
Municípios; 
 
*Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Municípios. 
**Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor 
com ele um sistema único de educação básica. 
 
 
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 Responsabilidades dos Estabelecimentos de Ensino e dos Docentes, segundo a LDB: 
Responsabilidades dos 
ESTABELECIMENTOS 
Responsabilidades dos 
DOCENTES 
elaborar e executar sua proposta pedagógica participar da elaboração da proposta 
pedagógica do estabelecimento de ensino; 
velar pelo cumprimento do plano de trabalho 
de cada docente; 
elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo 
a proposta pedagógica do estabelecimento de 
ensino; 
prover meios para a recuperação dos alunos de 
menor rendimento; 
estabelecer estratégias de recuperação para os 
alunos de menor rendimento; 
assegurar o cumprimento dos dias letivos e 
horas-aula estabelecidas; 
ministrar os dias letivos e horas-aula 
estabelecidos, além de participar 
integralmente dos períodos dedicados ao 
planejamento, à avaliação e ao 
desenvolvimento profissional; 
articular-se com as famílias e a comunidade, 
criando processos de integração da sociedade 
com a escola; 
colaborar com as atividades de articulação da 
escola com as famílias e a comunidade. 
informar pai e mãe, conviventes ou não com 
seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis 
legais, sobre a frequência e rendimento dos 
alunos, bem como sobre a execução da 
proposta pedagógica da escola 
zelar pela aprendizagem dos alunos; 
notificar ao Conselho Tutelar do Município a 
relação dos alunos que apresentem quantidade 
de faltas acima de 30% (trinta por cento) do 
percentual permitido em lei. 
 
promover medidas de conscientização, de 
prevenção e de combate a todos os tipos de 
violência, especialmente a intimidação 
sistemática (bullying), no âmbito das escolas; 
(incluído na LDB em 2018) 
 
estabelecer ações destinadas a promover a 
cultura de paz nas escolas. (incluído na LDB em 
2018) 
 
administrar seu pessoal e seus recursos 
materiais e financeiros; 
 
 
 
 
 
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 Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público 
na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes 
princípios: 
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; 
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
 
 Composição dos sistemas de ensino da União, Estados, DF e Municípios 
 
 
 Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias 
administrativas: 
I - públicas 
II - privadas 
 
 Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes categorias: 
1- Particulares em sentido estrito; 
2- Comunitárias; 
3- Confessionais; e 
4- Filantrópica. 
FEDERAL
as instituições de ensino 
mantidas pela União
as instituições de 
educação superior criadas 
e mantidas pela iniciativa 
privada;
os órgãos federais de 
educação.
ESTADUAL 
e DF
as instituições de ensino 
mantidas, 
respectivamente, pelo 
Poder Público estadual e 
pelo Distrito Federal;
as instituições de 
educação superior 
mantidas pelo Poder 
Público municipal;
as instituições de ensino 
fundamental e médio 
criadas e mantidas pela 
iniciativa privada;
os órgãos de educação 
estaduais e do Distrito 
Federal, respectivamente.
MUNICIPAL
as instituições do ensino 
fundamental, médio e de 
educação infantil 
mantidas pelo Poder 
Público municipal;
as instituições de 
educação infantil criadas 
e mantidas pela iniciativa 
privada;
os órgãos municipais de 
educação.
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 Art. 21. A educação escolar compõe-se de: (2 níveis) 
I – Nível de educação básica, formada pela (3 etapas): 
o educação infantil, 
o ensino fundamental e 
o ensino médio; 
II – Nível de educação superior. 
 
NÍVEIS / ETAPAS MODALIDADES 
EDUCAÇÃO BÁSICA: 
1- Educação Infantil 
2- Ensino fundamental 
3- Ensino médio 
1- Educação de Jovens e Adultos (EJA) 
2- Educação Especial 
3- Educação Profissional e Tecnológica 
4- Educação do Campo 
5- Educação Escolar Indígena 
6- Educação Quilombola 
7- Educação a Distância 
ENSINO SUPERIOR 
 
 Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a 
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para 
progredir no trabalho e em estudos posteriores. 
 
 Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, 
alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na 
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o 
interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 
 
 Art. 23, § 1º. A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de 
transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as 
normas curriculares gerais. 
 
 Art. 23, § 2º. O calendário escolardeverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive 
climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o 
número de horas letivas previsto nesta Lei. 
 
 Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com 
as seguintes regras comuns: 
 
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I - a carga horária mínima anual será de 800 horas para o ensino fundamental e para o 
ensino médio, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído 
o tempo reservado aos exames finais, quando houver; 
 
 
 
 
 
 
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, 
pode ser feita: 
a) por promoção, 
b) por transferência, 
c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, 
que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição 
na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; 
 
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento 
e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de 75 por cento 
do total de horas letivas para aprovação; 
 
 
Art. 24, § 1º. A carga horária mínima anual de que trata o inciso I do caput deverá ser ampliada de 
forma progressiva, no ensino médio, para 1400 horas, devendo os sistemas de ensino oferecer, no 
prazo máximo de cinco anos, pelo menos 1000 horas anuais de carga horária, a partir de 2 de março 
de 2017. 
 
 
 
 
 
 
CH mínima anual (EF e EM) → 800 horas 
Dias de efetivo trabalho escolar (EF e EM) → 200 dias 
FREQUENCIA MÍNIMA para aprovação (EF e EM) → 75% do total de horas letivas 
CH anual mínima no ensino médio → aumento progressivo para 1400 horas 
CH anual mínima no ensino médio até mar/2022 → 1000 horas 
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14 
 Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem 
ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada 
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais 
e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. 
 
 
 
 
 
 
É obrigatório nos currículos da educação básica: 
- Língua portuguesa 
- Matemática 
- Conhecimento do mundo físico e natural 
- Realidade social e política - especialmente a do Brasil 
- Arte - visuais, dança, música e teatro 
- Educação Física 
- exceto trabalhador mínimo 6hs; maior de 30 
anos; serviço militar; Decreto-Lei n° 1,044/69; 
ou tenha prole 
- Língua inglesa - a partir do 6° ano 
- Filmes de produção nacional - mínimo 2 horas mensais 
- Temas transversais 
- direitos humanos e prevenção de violência 
contra a criança e o adolescente; 
- educação alimentar e nutricional 
- história e cultura afro-brasileira e dos povos 
indígenas 
- especialmente em educação artística, 
literatura e história brasileira 
 
 
 
Currículos da EI + EF + EM: 
BASE NACIONAL COMUM + complemento parte diversificada 
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 Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o 
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 
 
 Art. 30. A educação infantil será oferecida em: 
I - creches, ou entidades equivalentes, (0 a 3 anos) 
II - pré-escolas, para as crianças de 4 a 5 anos de idade 
 
 Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: 
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o 
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; 
II - carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por um mínimo de 200 dias de 
trabalho educacional; 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 horas diárias para o turno parcial e de 7 horas 
para a jornada integral; 
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência 
mínima de 60% do total de horas; 
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e 
aprendizagem da criança. 
 
 Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 anos, gratuito na escola pública, 
iniciando-se aos 6 anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: 
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio 
da leitura, da escrita e do cálculo; 
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e 
dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância 
recíproca em que se assenta a vida social. 
 
 Art. 32, § 1º. É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. 
 
 Art. 32, § 4º. O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado 
como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais. 
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 Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do 
cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino 
fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas 
quaisquer formas de proselitismo. 
 
 Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos 4 horas de trabalho 
efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na 
escola. 
o § 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a 
critério dos sistemas de ensino. 
 
 Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, 
terá como finalidades: 
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, 
possibilitando o prosseguimento de estudos; 
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, 
de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou 
aperfeiçoamento posteriores; 
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o 
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, 
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. 
 
 Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem 
do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas 
do conhecimento: 
I - linguagens e suas tecnologias; 
II - matemática e suas tecnologias; 
III - ciências da natureza e suas tecnologias; 
IV - ciências humanas e sociais aplicadas. 
 
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 Art. 35-A, § 5°. A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum 
Curricular não poderá ser superior a 1800 horas do total da carga horária do ensino médio, 
de acordo com a definição dos sistemas de ensino. 
 
 Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e 
por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes 
arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos 
sistemas de ensino, a saber: 
I - linguagens e suas tecnologias; 
II - matemática e suas tecnologias; 
III - ciências da natureza e suas tecnologias; 
IV - ciências humanas e sociais aplicadas; 
V - formação técnica e profissional. 
 
 
 
 
 Art. 36-A. o ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para 
o exercício de profissões técnicas. (nível médio técnico) 
 
 Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas seguintes 
formas: 
I - articulada com o ensino médio; 
II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino médio. 
 
É OBRIGATÓRIO NO ENSINO MÉDIO: 
 matemática; 
 língua portuguesa; 
 língua inglesa; 
 educação física; 
 arte; 
 sociologia; 
 filosofia; 
 
CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO = BNCC + itinerários formativos 
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 Art. 36-C. A educação profissional técnica de nível médio articulada, prevista no inciso I do 
caput do art. 36-B desta Lei, será desenvolvida de forma: 
I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o 
curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, 
na mesma instituição de ensino, efetuando-se matrícula única para cada aluno; 
II - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já o esteja cursando, 
efetuando-se matrículas distintas para cada curso, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Art. 37. A educação de jovens e adultos (EJA) será destinada àqueles que não tiveram acesso 
ou continuidade de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria e constituirá 
instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida. 
 
 Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a 
base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter 
regular. 
o § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: 
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de 15 anos; 
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de 18 anos. 
 
 
 
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ARTICULADA
(DURANTE O ENSINO MÉDIO)
INTEGRADA
(MATRÍCULA ÚNICA)
CONCOMITANTE
(MATRÍCULAS DISTINTAS)SUBSEQUENTE
(APÓS O ENSINO MÉDIO)
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 Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação 
nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do 
trabalho, da ciência e da tecnologia. 
 
 Art. 39, § 2°, A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos: 
I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; 
II – de educação profissional técnica de nível médio; 
III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. 
 
 Art. 43. A educação superior tem por finalidade: 
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento 
reflexivo; 
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em 
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e 
colaborar na sua formação contínua; 
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da 
ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o 
entendimento do homem e do meio em que vive; 
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de 
outras formas de comunicação; 
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a 
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa 
estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; 
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais 
e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação 
de reciprocidade; 
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das 
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica 
geradas na instituição. 
VIII - atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica, mediante a 
formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o 
desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis escolares. 
 
 
 
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QUADRO RESUMO COM AS IDEIAS CENTRAIS DE CADA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
1- Estimular a criação (cultural) e o desenvolvimento (espírito científico e pensamento reflexivo) 
2- Formar diplomados e colaborar para a formação contínua 
3- Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica 
4- Promover a divulgação do conhecimento (cultural, científico e técnico) e comunicar o saber 
5- Suscitar o desejo de aperfeiçoamento e possibilitar a concretização 
6- Estimular o conhecimento dos problemas e prestar serviços à comunidade 
7- Promover a extensão 
8- Atuar em favor da universalização e aprimoramento da educação básica 
 
 Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: (Regulamento) 
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a 
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que 
tenham concluído o ensino médio ou equivalente 
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente 
e tenham sido classificados em processo seletivo; 
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de 
especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de 
graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino; 
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada 
caso pelas instituições de ensino. 
 
 Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou 
privadas, com variados graus de abrangência ou especialização. 
 
 Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de 
instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, 
periodicamente, após processo regular de avaliação. 
 
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 Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no 
mínimo, 200 dias de trabalho acadêmico efetivo, excluídoo tempo reservado aos exames 
finais, quando houver. 
 
 Art. 52. As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros 
profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber 
humano, que se caracterizam por: 
I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e 
problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e 
nacional; 
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou 
doutorado; 
III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral. 
 
AUTONOMIA DAS UNIVERSIDADES (o que as universidades podem fazer): 
1- Criar , organizar e expandir, em sua sede, cursos e programas de educação superior; 
2- Fixar os currículos dos seus cursos e programas (mas tem que observar as diretrizes gerais); 
3- Estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e 
atividades de extensão; 
4- Fixar o número de vagas de acordo com a sua capacidade e as exigências do meio; 
5- Elaborar e reformar seus estatutos; 
6- Conferir graus, diplomas e outros títulos; 
7- Firmar contratos, acordos e convênios; 
8- Aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos (obras, serviços e 
aquisições em geral) e administrar rendimentos; 
9- Administrar rendimentos e deles dispor 
10- Receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de 
convênios com entidades públicas e privadas; 
 
Obs.1: As doações poderão ser dirigidas à universidade, de forma genérica, ou a algum 
setor ou projeto específico da Universidade. 
 
Obs.2: Se a doação for para universidade pública, mesmo que as doações tenham sido 
dirigidas para algum setor ou projeto específico da universidade, tais recursos doados 
deverão transitar, obrigatoriamente, pelo caixa único da instituição. (proibido “caixa 2” 
nas universidades públicas, ok?) 
11- Gozar de estatuto jurídico especial para atender as suas peculiaridades. 
12- Propor seu quadro docente, técnico e administrativo, plano de cargos e salários; 
13- Elaborar o regulamento do seu pessoal; 
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14- Aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos (obras, serviços e 
aquisições em geral) de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder 
mantenedor; 
15- Elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais; 
16- Adotar regime financeiro e contábil que atenda às suas peculiaridades de organização e 
funcionamento; 
17- Realizar operações de crédito ou de financiamento, com aprovação do Poder 
competente, para aquisição de bens imóveis, instalações e equipamentos; 
18- Efetuar transferências, quitações e tomar outras providências de ordem orçamentária, 
financeira e patrimonial necessárias ao seu bom desempenho. 
 
 Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão 
democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão 
os segmentos da comunidade institucional, local e regional. 
o Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão 70% dos assentos em cada 
órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações 
estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes. 
 
 Art. 57. Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará obrigado ao mínimo 
de 08 horas semanais de aulas. 
 
 Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de 
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos 
com: 
o deficiência, 
o transtornos globais do desenvolvimento e 
o altas habilidades ou superdotação. 
 
 Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em 
efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são 
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil 
e nos ensinos fundamental e médio 
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em 
administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com 
títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; 
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em 
área pedagógica ou afim. 
 
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IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para 
ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por 
titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada 
ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso 
V do caput do art. 36; 
V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme 
disposto pelo Conselho Nacional de Educação. 
 
 Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, 
em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do 
magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a 
oferecida em nível médio, na modalidade normal. 
 
REGRAS PARA FORMAÇÃO DE DOCENTES 
1. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso 
de licenciatura plena (regra geral). 
2. admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 
cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade 
normal. 
3. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão 
promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. 
4. A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar 
recursos e tecnologias de educação a distância 
5. A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, 
subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. 
6. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de 
profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa 
institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de 
licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior. 
7. O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado 
aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de 
graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação - CNE. 
8. Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional 
Comum Curricular 
 
 
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 Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, 
no mínimo, 300 horas. 
 
 Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-
graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. 
 
 Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de: 
I - receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
II - receita de transferências constitucionais e outras transferências; 
III - receita do salário-educação e de outras contribuiçõessociais; 
IV - receita de incentivos fiscais; 
V - outros recursos previstos em lei. 
 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 Funções da avaliação 
1. Função pedagógico-didática 
2. Função de diagnóstico 
3. Função de controle 
 
 Existem 3 modelos de avaliação: 
1. Modelo de Avaliação Diagnóstica 
2. Modelo de Avaliação Formativa 
3. Modelo de Avaliação Somativa 
 
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 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: 
A avaliação diagnóstica permite a captação de progressos e dificuldades do aluno. Estes 
progressos são construídos gradativamente a medida que o professor for identificando que o 
aluno está compreendendo o conteúdo didático. 
 
 AVALIAÇÃO FORMATIVA (ou Avaliação Processual): 
A avaliação é formativa no instante em que indica como os alunos estão se comportando em 
relação aos objetivos propostos. Esta avaliação leva em conta o progresso individual do aluno, 
sua função ativa na própria aprendizagem, compreendendo suas possibilidades de 
aprendizagem. 
 
 AVALIAÇÃO SOMATIVA 
A avaliação aqui ganha os foros do direito de premiar ou castigar dentro do ritual pedagógico. 
A avaliação somativa tem aspecto autoritário e conservador e não funciona como um 
instrumento dialético do avanço, de novos rumos. 
 
 
PCNS 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) constituem um referencial de qualidade NÃO 
obrigatório para o Ensino Fundamental (EF) e Ensino Médio (EM) e que têm por finalidade nortear 
as atividades realizadas na sala de aula, orientando os professores em relação ao cotidiano escolar 
e os conteúdos que devem ser trabalhados. Os PCNs explicam que os currículos e conteúdos não 
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devem ser trabalhados apenas como transmissão de conhecimentos, mas também como práticas 
pedagógicas que contribuam para a aprendizagem dos alunos. 
 
 
PCNs 
 CONFIGURAM uma proposta flexível  NÃO CONFIGURAM um modelo 
curricular homogêneo e impositivo 
 
 
 
 
ECA 
O ECA, publicado em 1990, veio para substituir o Código de Menores. 
 
 
PCNs Referencial de qualidade NÃO obrigatório para EF e EM
CÓDIGO DE 
MENORES
FOCO NA ATUAÇÃO 
IRREGULAR
ECA
FOCO NA PROTEÇÃO
CRIANÇAS
De: 0 ano
até: 12 anos (incompletos)
ADOLESCENTES
De: 12 anos (completos)
até: 18 anos
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Os direitos fundamentais, previstos no ECA, são classificados em 5 grupos: 
1. direito à vida e à saúde 
2. direito à liberdade, ao respeito e à dignidade 
3. direito à convivência familiar e comunitária; 
4. direito à educação, à cultura e ao lazer 
5. direito à profissionalização e à proteção no trabalho 
 
 
ASPECTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 
PENSAMENTO PEDAGÓGICO MODERNO 
O pensamento pedagógico moderno se caracteriza pelo realismo. A pedagogia realista insurgiu-se 
contra a pedagogia humanista, pregando a superioridade do domínio do mundo exterior sobre o 
domínio do mundo interior (individual). 
Representantes: Comênio e Locke 
 
HUMANISMO 
O humanismo foi um movimento intelectual iniciado na Europa, no século XV, com o Renascimento. 
Caracteriza-se pelo rompimento com o pensamento religioso da Idade Média. O teocentrismo (Deus 
como centro de tudo) cede lugar ao antropocentrismo, passando o homem a ser o centro de 
interesse. Aqui, o ser humano é independente e superior a todas as coisas. 
REALISMO 
“Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este 
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.” 
CRIANÇAS GOZAM DE TODOS OS DIREITOS A FIM DE LHES FACULTAR O 
DESENVOLVIMENTO:
FÍSICO MENTAL MORAL ESPIRITUAL SOCIAL
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O pensamento pedagógico moderno se caracteriza pelo realismo. A pedagogia realista insurgiu-se 
contra a pedagogia humanista, pregando a superioridade do domínio do mundo exterior sobre o 
domínio do mundo interior (individual). 
PENSAMENTO PEDAGÓGICO ILUMINISTA 
A Idade Moderna estende-se de 1453 a 1789, período no qual predominou o regime absolutista, que 
concentrava o poder no clero e na nobreza. A Revolução Francesa pôs fim a essa situação. Ela já 
estava presente no discurso dos grandes pensadores e intelectuais da época, chamados "iluministas" 
ou "ilustrados" pelo apego à racionalidade e à luta em favor das liberdades individuais, contra o 
obscurantismo da Igreja e a prepotência dos governantes. 
São representantes: Rosseau, Pestalozzi, Herbart e Froebel. 
 
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA 
O pensamento pedagógico positivista consolidou a concepção burguesa da educação. No interior 
do iluminismo e da sociedade burguesa duas forças antagônicas tomaram forma desde o final do 
século XVIII. De um lado, o movimento popular e socialista; de outro, o movimento elitista burguês. 
Essas duas correntes opostas chegam ao século XIX sob os nomes de marxismo e de positivismo, 
representadas por seus dois expoentes máximos: KARL MARX (1818-1883) e AUGUSTO COMTE 
(1798-1857). 
São representantes: SPENCER, DURKHEIM e WHITEHEAD
 
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO SOCIALISTA 
O pensamento pedagógico socialista formou-se no seio do movimento popular pela democratização 
do ensino. A esse movimento se associaram alguns intelectuais comprometidos com essa causa 
popular e com a transformação social. A concepção socialista da educação se opõe à concepção 
burguesa (positivista). Ela propõe uma educação igual para todos. 
São representantes: MARX, LÊNIN, MAKARENKO, GRAMSCI
 
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO DA ESCOLA NOVA 
A Escola Nova representa o mais vigoroso movimento de renovação da educação depois da criação 
da escola pública burguesa. A teoria e a prática escolanovistas se disseminaram em muitas partes 
do mundo, fruto certamente de uma renovação geral que valorizava a auto formação e a atividade 
espontânea da criança. A teoria da Escola Nova propunha que a educação fosse instigadora da 
mudança social e, ao mesmo tempo, se transformasse porque a sociedade estava em mudança. O 
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desenvolvimento da sociologia da educação e da psicologia educacional também contribuiu para 
essa renovação da escola. 
São representantes: DEWEY, MONTESSOR, CLAPAREDE e PIAGET 
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO FENOMENOLÓGICO- EXISTENCIALISTA 
BOGDAN SUCHODOLSKI (1907-1992), em sua obra “A pedagogia e as grandes correntes filosóficas”, 
dividiu as manifestações pedagógicas surgidas desde a Antiguidade até nossos dias em duas grandes 
correntes: as pedagogias da essência e as pedagogias da existência. 
A pedagogia da essência teve início com Platão e foi desenvolvida pelo cristianismo. Platão 
distinguiu no homem o que pertence ao mundo das sombras (o corpo, o desejo, os sentidos, etc.) e 
o que pertence ao mundo das ideias (o espírito na sua forma pensante). A pedagogia da essência 
investiga tudo o que é empírico no homem e concebe a educação como ação que desenvolve no 
indivíduo o que define a sua essência “verdadeira". 
Em resumo, a pedagogia da essência propõe um programa para levar a criança a conhecer 
sistematicamente as etapas do desenvolvimento da humanidade; Já a pedagogia da existência, 
preocupa-se com a organização e a satisfação das necessidades atuais da criançaatravés do 
conhecimento e da ação. 
São representantes: BUBER, SARTRE, KORCZAK, GUSDORF e PANTILLON
 
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ANTIAUTORITÁRIO 
A crítica à escola tradicional efetuada pelo movimento da escola nova e o pensamento pedagógico 
existencial culminaram com a pedagogia antiautoritária. Essa crítica partiu tanto dos liberais quanto 
dos marxistas, que afirmavam a liberdade como princípio e objetivo da educação. 
São representantes: FREINET, ROGERS e LOBROT
 
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO CRÍTICO 
O movimento da Escola Nova fez a crítica dos métodos tradicionais da educação. O Marxismo e o 
Positivismo a seu modo, também fizeram a crítica da educação enquanto pensamento 
antiautoritário. Os existencialistas e fenomenologistas, sob o impacto de duas guerras mundiais, 
perguntavam-se o que estava errado na educação para formar homens que chegavam a se odiar 
tanto. O otimismo pedagógico do começo do século não resistiu a tanta violência. A partir da 
segunda metade deste século a crítica à educação e à escola se acentuou. O otimismo foi substituído 
por uma crítica radical. 
São representantes: BORDIEU-PASSERON, BAUDELOT-ESTABLET e GIROUX 
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==261b9==
 
 
 
 
 
 
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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 
 
 
 
TENDÊNCIA 
LIBERAL
TRADICIONAL
RENOVADA PROGRESSIVISTA
RENOVADA NÃO-DIRETIVA
TECNICISTA
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
PEDAGOGIA 
LIBERAL
PEDAGOGIA 
PROGRESSISTA
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TENDÊNCIA LIBERAL 
TRADICIONAL 
PAPEL DA ESCOLA  Preparação intelectual e moral 
CONTEÚDOS 
 Conhecimentos e valores sociais acumulados pelas gerações 
adultas e repassados ao aluno como verdades 
MÉTODO  Aula expositiva com repetição de exercícios 
PROFESSOR - ALUNO  Professor autoritário – Aluno passivo 
PRESSUPOSTOS DE 
APRENDIZAGEM 
 A capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto, 
apenas menos desenvolvida. 
MANIFESTAÇÕES NA 
PRÁTICA ESCOLAR 
 Escolas religiosas ou leigas 
REPRESENTANTES 
 Escolas que adotam filosofias humanistas, clássicas ou 
científicas e o Filósofo Herbart. 
 
TENDÊNCIA LIBERAL 
RENOVADA PROGRESSIVISTA 
PAPEL DA ESCOLA  adequar as necessidades individuais ao meio social 
CONTEÚDOS 
 os conteúdos de ensino são estabelecidos em função de 
experiências; 
MÉTODO 
 aprender fazendo; “aprender a aprender”. Valorizam-se as 
tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta 
TENDÊNCIA 
PROGRESSISTA
LIBERTADORA
LIBERTÁRIA
CRÍTICO-SOCIAL DOS 
CONTEÚDOS
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PROFESSOR - ALUNO 
 professor de papel de auxiliar e o aluno o centro do ensino (tem 
papel ativo) 
PRESSUPOSTOS DE 
APRENDIZAGEM 
 aprender é uma atividade de descoberta, é uma auto-
aprendizagem (descoberta), sendo o ambiente apenas o meio 
estimulador 
MANIFESTAÇÕES NA 
PRÁTICA ESCOLAR 
 Difundida amplamente nos cursos de licenciatura, mas pouco 
aplicada na prática da docência. Adotada em escolas 
particulares (Método de Montessori, de Dewey e de Decroly). A 
psicologia genética de Piaget tem larga aceitação na educação 
pré-escolar. Inclui-se também as “escolas experimentais", as 
"escolas comunitárias” e mais remotamente (década de 60) a 
"escola secundária moderna" 
REPRESENTANTES  Montessori, Dewey, Decroly, Piaget, Lauro de Oliveira Lima 
TENDÊNCIA LIBERAL 
RENOVADA NÃO-DIRETIVA 
PAPEL DA ESCOLA  Formação de atitudes 
CONTEÚDOS 
 A transmissão de conteúdos é secundária. A ênfase se dá nos 
processos de desenvolvimento das relações e da comunicação. 
MÉTODO 
 ajudar o aluno a se organizar, utilizando técnicas de 
sensibilização onde os sentimentos de cada um possam ser 
expostos, sem ameaças 
PROFESSOR - ALUNO 
 professor de papel de facilitador (é um especialista em relações 
humanas), e o aluno continua sendo o centro do ensino, que 
agora busca a sua autorrealização (aluno realizado). 
PRESSUPOSTOS DE 
APRENDIZAGEM 
 Aprender é modificar suas próprias percepções; daí que apenas 
se aprende o que estiver significativamente relacionado com 
essas percepções 
MANIFESTAÇÕES NA 
PRÁTICA ESCOLAR 
 orientadores educacionais e psicólogos escolares que se 
dedicam ao aconselhamento 
REPRESENTANTES  Carl Rogers e A.Neil (Escola de Summerhill) 
 
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TENDÊNCIA LIBERAL 
TECNICISTA 
PAPEL DA ESCOLA 
 escola funciona como modeladora do comportamento humano, 
através de técnicas específicas 
CONTEÚDOS  São as informações, princípios científicos, leis etc. 
MÉTODO 
 Consistem nos procedimentos e técnicas necessárias ao arranjo 
e controle das condições ambientais que assegurem a 
transmissão/recepção de informações. 
PROFESSOR - ALUNO 
 Professor é um administrador e o aluno é um produto para o 
trabalho. 
PRESSUPOSTOS DE 
APRENDIZAGEM 
 aprender é uma questão de modificação do desempenho. 
Segundo Skinner, o comportamento aprendido é uma resposta a 
estímulos externos. 
MANIFESTAÇÕES NA 
PRÁTICA ESCOLAR 
 Remontam ao regime militar. 
REPRESENTANTES  Skinner, Gagné, Bloom Mager e Leis 5.540/68, 5.692/71. 
 
TENDÊNCIA PROGRESSISTA 
LIBERTADORA 
PAPEL DA ESCOLA 
 questionar concretamente a realidade das relações do homem 
com a natureza e com os outros homens, visando a uma 
transformação. 
CONTEÚDOS 
 “temas geradores", que são extraídos da problematização da 
prática de vida dos educandos 
MÉTODO  diálogo, grupo de discussão 
PROFESSOR - ALUNO 
 Professor é um animador. O aluno é educado para ser um 
crítico. A relação é horizontal. 
PRESSUPOSTOS DE 
APRENDIZAGEM 
 educação problematizadora 
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MANIFESTAÇÕES NA 
PRÁTICA ESCOLAR 
 Em diversos países e, no brasil, em diversos níveis, etapas e 
modalidades escolares. 
REPRESENTANTES  Paulo Freire 
 
 
 
 
 
TENDÊNCIA PROGRESSISTA 
LIBERTÁRIA 
PAPEL DA ESCOLA 
 exercer uma transformação na personalidade dos alunos num 
sentido libertário e autogestionário 
CONTEÚDOS 
 As matérias são colocadas à disposição do aluno, mas não são 
exigidas. 
MÉTODO 
 Auto-gestão da educação. O aluno é quem decide (participação 
crítica). Prioriza-se a o grupo (discussões). Não existe avaliação 
(provas). 
PROFESSOR - ALUNO 
 O professor é orientador (conselheiro) e o aluno decide 
participar ou não (aluno é participativo) 
PRESSUPOSTOS DE 
APRENDIZAGEM 
 A ênfase na aprendizagem informal, via grupo, e a negação de 
toda forma de repressão visam favorecer o desenvolvimento de 
pessoas mais livres 
MANIFESTAÇÕES NA 
PRÁTICA ESCOLAR 
 abrange quase todas as tendências antiautoritárias em 
educação, entre elas, a anarquista, a psicanalista, a dos 
sociólogos, e também a dos professores progressistas 
REPRESENTANTES  C. Freinet, Migel Gonzale, Arroyo 
 
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TENDÊNCIA PROGRESSISTA 
CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS 
PAPEL DA ESCOLA 
 A difusão de conteúdos de forma indissociál das realidades 
sociais e com participação ativa dos alunos. 
CONTEÚDOS 
 conhecimento relativamente autônomos incorporadospela 
humanidade e permanentemente reavaliados face às realidades 
sociais. 
MÉTODO 
 relaciona a prática vivida pelos alunos com os conteúdos 
propostos pelo professor (conteúdo é indissociável da prática) 
PROFESSOR - ALUNO 
 Professor tem um papel mediador (apresenta o conteúdo) e o 
aluno tem o papel transformador. 
PRESSUPOSTOS DE 
APRENDIZAGEM 
 O grau de envolvimento na aprendizagem depende tanto da 
prontidão e disposição do aluno, quanto do professor e do 
contexto da sala de aula 
MANIFESTAÇÕES NA 
PRÁTICA ESCOLAR 
 Inúmeros professores da rede pública. 
REPRESENTANTES 
 Makarenko, Suchodolski, B. Charlot, Manacorda, G. Skyders, 
Demerval Saviani 
 
FORMAÇÃO DOCENTE 
são fundamentos da formação dos profissionais da educação: 
 a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos 
científicos e sociais de suas competências de trabalho; 
 a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação 
em serviço; 
 o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em 
outras atividades. 
 
REGRAS PARA FORMAÇÃO DE DOCENTES (art. 61) 
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9. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso 
de licenciatura plena (regra geral). 
Portanto, para atuar na docência não é permitida a formação em bacharelado, apenas em 
licenciatura plena. 
10. Admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 
cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade 
normal. 
Este dispositivo é importantíssimo! O profissional com nível médio na modalidade normal 
também pode atuar na docência da Educação Infantil e na 1ª a 5ª série do ensino 
fundamental. Nível médio na modalidade normal é aquele que tem complementação 
pedagógica. Desta forma, aqueles que possuem nível médio, mas sem a complementação 
pedagógica, NÃO podem atuam na docência. 
11. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão 
promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. 
Primeiro ponto que gostaria de destacar é que o termo “magistério” aqui é no sentido 
amplo, ou seja, na docência em geral. Segundo ponto é que a formação Inicial, a continuada 
e a capacitação dos profissionais de magistério ocorrerão em regime de colaboração entre 
União Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Importante fazermos a diferenciação entre formação inicial e formação continuada. 
Formação inicial → caracteriza-se como o ponto de partida para o ingresso no mercado de 
trabalho, habilitando o indivíduo à atuação em determinada área do conhecimento. 
Formação continuada e capacitação → é compreendida como um processo permanente 
de aperfeiçoamento e atualização das experiências adquiridas. 
12. A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar 
recursos e tecnologias de educação a distância. 
Vejam que exceto na formação inicial, a EAD (Educação a Distância) pode ser utilizada 
livremente na formação continuada e na capacitação dos professores. 
13. A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, 
subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. 
Este dispositivo complementa o anterior. Ele afirma que a formação inicial dos professores 
ocorrerá prioritariamente de forma presencial, sendo a EAD um instrumento subsidiário. 
14. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de 
profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa 
institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de 
licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior. 
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Vejam que dispositivo interessante! Afirma-se aqui que os estudantes matriculados em 
cursos de licenciatura, de graduação plena, ou seja, concluíram o ensino médio e estão em 
processo de formação no nível superior (licenciatura), serão incentivados a atuar na 
Educação Básica pública. Este incentivo ocorrerá mediante o programa institucional de 
bolsa de iniciação à docência, também conhecido como PIBID. Este programa oferece 
bolsas para alunos de licenciatura atuarem em atividades pedagógicas em escolas públicas 
de educação básica, contribuindo para a integração entre teoria e prática, para a 
aproximação entre universidades e escolas e para a melhoria de qualidade da educação 
brasileira. 
15. O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado 
aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação 
para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação - CNE. 
Esta regra tem por objetivo evitar que candidatos com baixo aproveitamento escolar se 
tornem professores. 
16. Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional 
Comum Curricular 
Esta regra foi introduzida na LDB recentemente em 2017. Até o momento, existe apenas 
uma proposta de Base Nacional Comum para formação de docente que ainda está em 
processo de discussão. 
 
 EXCETO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR, a formação docente incluirá prática de ensino de, no 
mínimo, 300 horas. 
 
 
 
EDUCAÇÃO E SOCIEDADE 
Frederic Taylor (1856-1915) 
Taylor representa a “Administração Científica”. Ele pesquisou sobre objetivos da administração 
burguesa e criou condições para reforçar a alienação e exploração do trabalho. Taylor tinha uma 
concepção de mundo funcionalista, onde harmonia e equilíbrio deveriam estar presentes nas 
relações sociais. Conflitos de classes, greves seriam encarados como disfunções e um controle das 
tarefas nas fábricas era necessário. Cronômetros eram para contabilizar tempo de trabalho e servia 
para prevenir e punir funcionários ineficientes. 
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Henry Ford (1863-1947) 
Ford foi outro adepto do sistema de produção capitalista. Diminuiu o tempo de fabricação, reduziu 
custos e diluiu custos fixos atingindo uma economia de escala e padronização dos produtos. Era 
baseada em: repetições, padronização, respeito à hierarquia de poder centralizado e disciplina 
rígida. Esta prática foi também aderida pelas escolas, como “linha de montagem”. 
 
Toyotismo 
Temos ainda o movimento chamado Toyotismo, que foi implantado no Japão na década de 50, na 
tentativa de reconstruir o país pós-guerra, tomando medidas duras nos meios de produção. 
O Toyotismo busca a produção “just in time” (produz somente o necessário), evita o 
desperdício/excedente, prioriza mão-de-obra multifuncional, busca qualidade total, o 
monitoramento visual. 
 
Pensadores iluministas cujos ideais inspiraram a Revolução Francesa: 
 John Locke (1632-1704): afirmava que, com o passar do tempo, o homem adquiria 
conhecimento por meio do empirismo. 
 Montesquieu (1689-1755): pregava que o poder deve ser divido em: Legislativo, Executivo e 
Judiciário. 
 Voltaire (1694-1778): lutava pela liberdade de pensamento e era contrário à intolerância 
religiosa. 
 Jean-Jacques Rousseau: (1712-1778): afirmava que era papel do Estado democrático garantir 
igualdade a todos. 
 Diderot (1713-1784): Criou uma enciclopédia com os pensamentos e conhecimentos da 
época. 
 Immanuel Kant (1724-1804): Criou o apriorismo (racionalismo +empirismo). 
 
Émile Durkheim e o funcionalismo 
Émile Durkheim é o fundador do pensamento funcionalista e considerado um dos pais da Sociologia 
moderna. Via as mudanças da época com otimismo. Com a Revolução Industrial em curso, acreditava 
que levaria tempo para as adaptações necessárias ocorrerem. Durkheim tinha uma perspectiva 
extremamente conservadora da educação. 
 
 
 
 
 
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Karl Marx e o Materialismo Dialético 
Para Marx a educação faz parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes, ou 
seja, as ideias reproduzidas pelas escolas burguesas às classes operárias, passadas ao proletariado 
por intermédio de professores a serviço da reprodução sociocultural, criaria uma falsa ilusão de 
igualdade de classes. O autor defende o modelo de educação igualitária, que irá ser responsável 
pelo processo de transformação social de todos os indivíduos. Segundo ele, a função social da 
educação é combater a alienação e a desumanização. Segundo ele, a função social da educação é 
combater a alienação e a desumanização. 
 
Max Weber e a Burocracia 
Max Weber (1864 1920) foi um sociólogo, economista e historiador alemão um dos fundadores da 
Sociologia. Diferentemente de Durkheim, que defendia o método comparativo e do materialismo 
dialético de Marx, Weber desenvolveu um método de análise sociológica que ficou conhecido como 
método compreensivo. Weber pregava que a Educação deveria ser submetida à racionalização e à 
burocratização, pois entendia que a autoridade e a crença nas regras normativas eram necessários 
para o bom funcionamento da sociedade. 
 
Dewey e a Escola Nova 
Foi um norte americano professor de Filosofia, dedicando sua vida para a fundação de uma nova 
escola, voltada para constituição de uma sociedade democrática. 
 
 
DCN DIREITOS HUMANOS 
a Educação em Direitos Humanos (EDH) se refere a concepções e práticas educativas para formar o 
cidadão, no sentido de torná-lo ciente de seus direitos e responsabilidades. 
 
 
DIREITOS HUMANOS = 
DIREITOS: 
- CIVIS 
- POLÍTICOS 
- SOCIAIS 
- ECONÔMICOS 
- CULTURAIS 
- AMBIENTAIS 
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05 DIMENSÕES da EDH
Apreensão do 
conhecimento 
histórico 
Afirmação de: 
-valores, 
- atitudes 
- práticas 
sociais
Consciência 
cidadã
Métodos 
participativos e 
construção 
coletiva
Fortalecimento 
de práticas 
individuais e 
sociais
1- DIGNIDADE HUMANA
2- IGUALDADE DE DIREITOS
3- RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS E DAS 
DIVERSIDADES
4- LAICIDADE DO ESTADO
5- DEMOCRACIA NA EDUCAÇÃO
6- TRANSVERSALIDADE, VIVÊNCIA E GLOBALIDADE
7- SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
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DCN ENSINO FUNDAMENTAL 
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE 
RELEVANTE PERTINENTE EQUITATIVA 
- promover aprendizagens 
significativas 
- atender às necessidades e às 
características dos estudantes 
- tratar de forma diferenciada 
o que se apresenta como 
desigual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAS DE INSERÇÃO DA EDH 
NOS CURRÍCULOS:
1. Transversal
2. Conteúdo específico
3. Mista 
(transversal + conteúdo específico)
4. Outras formas
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 PRINCÍPIOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: 
ÉTICOS POLÍTICOS ESTÉTICOS 
1- de justiça, solidariedade, 
liberdade e autonomia; 
 
1- de reconhecimento dos 
direitos e deveres de 
cidadania, de respeito ao bem 
comum e à preservação do 
regime democrático e dos 
recursos ambientais; 
1- do cultivo da sensibilidade 
juntamente com o da 
racionalidade; 
 
2- de respeito à dignidade da 
pessoa humana e de 
compromisso com a promoção 
do bem de todos, contribuindo 
para combater e eliminar 
quaisquer manifestações de 
preconceito de origem, raça, 
sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de 
discriminação. 
2- da busca da equidade no 
acesso à educação, à saúde, ao 
trabalho, aos bens culturais e 
outros benefícios; 
 
2- do enriquecimento das 
formas de expressão e do 
exercício da criatividade; 
 
 3- da exigência de diversidade 
de tratamento para assegurar 
a igualdade de direitos entre os 
alunos que apresentam 
diferentes necessidades; 
3- da valorização das 
diferentes manifestações 
culturais, especialmente a da 
cultura brasileira; 
 
 4- da redução da pobreza e das 
desigualdades sociais e 
regionais 
4- da construção de 
identidades plurais e 
solidárias. 
 
 
 
OBJETIVOS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Desenvolvimento da 
capacidade de 
aprender
(leitura + escrita + 
cálculo)
Compreensão do:
- ambiente
- sistema político
- artes
- tecnologia
- valores
Aquisição de 
conhecimentos e 
habilidades e 
formação de atitudes 
e valores
Fortalecimento dos 
vínculos de família, 
solidariedade e 
tolerância
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 o ensino fundamental terá carga horária (CH) mínima anual de 800 horas, com pelo menos 
200 dias de efetivo trabalho escolar. 
 
 
 
 
 
 
EXPERIÊNCIAS 
ESCOLARES
Provém de diversas instâncias
Se desdobram em torno do 
conhecimento e são permeadas pelas 
relações sociais
A fim de articular vivências e saberes 
do aluno com conhecimentos 
historicamente acumulados
CONHECIMENTOS 
ESCOLARES
Produzidos por diversas instâncias
Selecionados e transformados por 
escolas e professores 
A fim de que possam ser ensinados e 
aprendidos
CRIANÇAS COM 6 ANOS
ATÉ 31 MARÇO:
- matrícula no ensino 
fundamental
APÓS 31 MARÇO:
- matrícula na pré-escola
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44 
PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO 
Paulo Freire 
Paulo Freire, pernambucano, nasceu em 1921 e faleceu em 1997. Foi nomeado patrono da Educação 
Brasileira, sendo considerado um dos precursores do enfrentamento e do rompimento com a 
pedagogia oficial e hegemônica capitalista. Pai da Pedagogia Libertadora. 
Paulo Freire entende que educação deve ser um ato político e ao mesmo deve ser um instrumento 
para contrapor a dominação ideológica da classe dominante. Freire claramente é um defensor dos 
“oprimidos” (pobres), inclusive, publicou um livro chamado “Pedagogia do Oprimido”. 
Paulo Freire caracteriza duas concepções opostas de educação: 
 a concepção “bancária” e 
 a concepção "problematizadora" (ou “libertadora”). 
Paulo Freire afirma que, ultrapassando suas "'situações-limite”, o educador-educando chega a uma 
visão totalizante do contexto. Isso deve ocorrer desde a elaboração do programa, dos "temas 
geradores", da apreensão das contradições até a última etapa de desenvolvimento de cada estudo. 
 
Lourenço Filho 
Nasceu em São Paulo em1897 e faleceu em 1970. É reconhecido por sua participação no movimento 
dos pioneiros da Escola Nova. Apoiou Getúlio Vargas no Estado Novo. Trouxe a Reforma da Escola, 
pois entendia que "A escola tradicional não serve o povo, e não o serve porque está montada para 
uma concepção social já vencida, senão morta de todo”. 
 
Carlos Rodrigues Brandão 
Nascido em 1940 na cidade do Rio de Janeiro, este autor a aborda a “educação popular”

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