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Apostila500 Pedagógico - Magistério Queimados (1)

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500 Questões com gabarito
Conhecimentos Pedagógicos
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADOS – 2012 – CARGO: Professor II
1) (LDB) Ao matricular crianças de quatro e seis anos na escola pública de acordo com a Lei 9394/96, é dever do Estado garantir:
a) ensino fundamental obrigatório e gratuito, e vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima a sua residência
b) atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares e oferta de ensino regular noturno
c) universalização do ensino médio gratuito e atendimento gratuito em creches e pré- escolas às crianças de zero a seis anos
d) padrões mínimos de qualidade de ensino e oferta de educação regular para jovens e adultos
2) (LEGISLAÇÃO/ DOCUMENTOS NORMATIVOS) A professora da sala de recursos de uma escola atende ao que está previsto na legislação quando:
a) elabora o plano de atendimento educacional especializado e entrega ao orientador educacional, que define como os alunos serão atendidos
b) convoca uma reunião com os professores das turmas regulares, para falar a respeito do uso da informática com alunos surdos
c) adquire, com recursos próprios, jogos pedagógicos e livros paradidáticos, a serem utilizados nas atividades junto aos alunos
d) solicita à equipe pedagógica a elaboração do plano de atividades que será executado por ela na sala de recursos
3) (VYGOTSKY) Ao realizar intervenções na escrita de seus alunos, através de perguntas como: “quantas letras você acha que vai precisar para escrever cachorro?”, a professora exerce um papel fundamental no processo de aprendizagem deles. Com base na teoria de Vygotsky, essa afirmativa se justifica porque:
a) permite aos alunos percorrerem sozinhos o caminho para o pleno desenvolvimento
b) constrói um ambiente estimulante para o aprendizado, sem interferir na relação sujeito/objeto deconhecimento
c) possibilita que os alunos tenham contato com o objeto deconhecimento, promovendo a aprendizagem sozinhos
d) atua intencionalmente na promoção do desenvolvimento do aluno, demonstrando, dando assistência e fornecendo pistas
4) (PPP) Uma escola está elaborando a primeira parte da construção do projeto político pedagógico, através de um planejamento participativo. Para Gandin (2000), são necessários quatro passos básicos na construção desse planejamento, sendo o último a:
a) produção de uma proposta ideal de superação de problemas
b) identificação de quais são os problemas existentes no contexto escolar
c) avaliação da prática implementada, para a identificação de necessidades concretas
d) elaboração de uma série de ações, comportamentos e rotinas a serem adotadas pelo grupo
5) (PPP) Para os alunos representantes, convocados para participar de uma reunião para discutir o projeto político pedagógico, foram apresentados temas previamente definidos pela equipe pedagógica pelos docentes. Segundo Gandin (2000), esse nível de participação proporcionada aos alunos pode ser definido como paternalista, porque:
a) permite que uma parte do grupo opine sobre alguns pontos previamente definidos
b) a maioria participa colaborando com o que foi definido por um pequeno grupo
c) as regras e normas são elaboradas por uma minoria e a maioriasó executa
d) existe uma construção conjunta de contribuições e de tomada de decisões
6) (PPP) Uma escola está elaborando o projeto político pedagógico. Na parte destinada
às atribuições dos docentes, a fundamentação teórica está baseada na Lei 9394/96, a qual estabelece as seguintes funções:
a) zelar pela aprendizagem dos alunos e elaborar plano de atividades segundo sua visão particular de educação
b) administrar recursos financeiros e assegurar o cumprimento dos dias letivos ehoras- aula estabelecidos
c) colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade, e ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos
d) cumprir plano de trabalho elaborado pela equipe pedagógica da escola e estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento
7) (PIAGET) Uma professora levou vários jogos de tabuleiro (dama, xadrez, ludo) para trabalhar regras com seus alunos do 3°ano do ensino fundamental. Ao mesmo tempo que gostaram dos jogos e, aparentemente, entenderam as regras, na prática, elas não foram respeitadas, e ao longo da atividade, outras regras foram inventadas. Nos estudos sobre juízo moral desenvolvidos por Piaget, os alunos estão na fase da:
a) anomia
b) autonomia
c) moralidade
d) heteronomia
8) (WALLON)	Os	estudos	de	Wallon	valorizam	a	dimensão	afetiva	enquanto componente fundamental na constituição do sujeito.
Uma prática pedagógica que leva em conta o comportamento emocional:
a) encoraja a interação social entre os alunos e também com os adultos, utilizando a emoção para o entendimento de processos interpessoais
b) prioriza	a	retomada	das	manifestações	emocionais	mais	ruidosas	presentes, principalmente, no início da infância: choro, riso, bocejo
c) incentiva os alunos a deixar suas emoções à mostra, sem a preocupação de controlá-las mesmo em situações de conflito
d) permite que os alunos expressem sua emoção de forma anárquica, explosiva e imprevisível
9) (PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO) O pensamento pedagógico brasileiro passou por diferentes fases, sendo influenciado por diferentes concepções de educação que coexistem no cenário pedagógico brasileiro até hoje. Gadotti (2002) apresenta o marco da autonomia desse pensamento, que foi o(a):
a) movimento de defesa da educação pública e o movimento por uma educação popular, sendo este último predominante na educação de jovens e adultos
b) pensamento de intelectuais progressistas, que trouxeram a questão do papel da educação na transformação da sociedade
c) pensamento iluminista trazido da Europa por intelectuais e estudantes de formação liberal, laica e positivista
d) educação jesuítica, que valorizava um ensino verbalista e retórico com base na memorização
10) (AVALIAÇÃO) Ao avaliar seus alunos, uma professora observou que algumas questões não foram entendidas por eles. Analisando uma situação semelhante, Luckesi (2006) sustenta a tese de que:
a) o professor bem intencionado pode adotar algumas práticas avaliativas enigmáticas, com o objetivo de estimular o raciocínio lógico dos alunos
b) uma resposta errada nem sempre significa que o aluno não aprendeu; ele talvez não tenha entendido da forma como a questão foi formulada
c) o conteúdo não foi assimilado pelos alunos porque, provavelmente, não foram suficientemente revisados pela professora
d) o enunciado foi formulado com um grau de complexidade maior para incentivar os alunos a estudarem mais
11) (MULTI/	PLURI/	INTER/	TRANSDISCILINARIDADE)	Dentro	de	uma
concepção de educação que considere interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, as propostas curriculares devem ser planejadas em torno de:
a) tema único definido pelos professores, considerando a diversidade sociocultural da comunidade escolar, as desigualdades de acesso ao consumo de bens culturais e a multiplicidade de interesses e necessidades dos alunos
b) temas propostos pela direção da escola com base nas dificuldades detectadas no cotidiano escolar e, a partir dos quais, os docentes elaboram seus planos de curso e de atividades
c) um único tema proposto pela equipe pedagógica, que deve ser relacionado com diferentes componentes curriculares e, posteriormente, apresentado à comunidade escolar
d) grandes eixos articuladores e temas geradores formulados a partir das necessidades do grupo e articulados aos componentes curriculares e às áreas de conhecimento
12) (QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO) Ao abordar o tema “Perspectivas Atuais da Educação”, Gadotti (2000) apresenta uma tendência para o futuro denominada “educação ao longo da vida” que se apoia em quatro pilares: aprender a conhecer, a
fazer, a viver juntos e a ser. Nessa perspectiva, aprender a ser caracteriza-se pelo(a):
a) competência pessoal, ter iniciativa, saber comunicar-se e resolver conflitos
b) prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir conhecimentoe curiosidade
c) desenvolvimento integral da pessoa, pela inteligência, responsabilidade pessoal, imaginação e criatividade
d) compreensão do outro, pelo desenvolvimento da percepção e da interdependência e pela administração de conflitos
13) (LDB) A obrigatoriedade de estudos de recuperação, segundo a lei 9394/96, deve acontecer:
a) obrigatoriamente, paralelamente ao ano letivo
b) preferencialmente, paralelamente ao período letivo
c) ao final de cada etapa do ano letivo (semestral, bimestral, trimestral)
d) ao final do ano letivo, para os alunos que não obtiverem nota ou conceito satisfatório
14) (LDB/ ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL) Uma escola recebeu uma aluna que estudava em período letivo semestral, vinda de outro estado, para ser matriculada no 4° ano do ensino fundamental. E a foi aprovada no meio do ano na sua antiga escola. Essa situação é possível, porque a educação básica pode organizar-se:
a) em ciclos de formação, tendo por critério exclusivamente a idade dos alunos
b) preferencialmente, em séries anuais ou períodos semestrais com base na idade
c) prioritariamente, em ciclos de formação que considerem o processo de aprendizagem dos alunos
d) em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos e grupos não seriados.
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADOS – 2012 – CARGO: Professor I -
Geografia
15) (AVALIAÇÃO) Para Cipriano Luckesi, a avaliação da aprendizagem é um “recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida.” Neste sentido, avaliar um educando implica:
a) praticar a avaliação da aprendizagem para dar siginificado aos exames
b) aplicar o exame, de modo a favorecer a análise sobre o trabalho do professor
c) acolher o educando no seu ser, como está, para, a partir daí, decidir o que fazer
d) medir sua capacidade de aprendizagem mediante instrumentos objetivos de avaliação
16) (LDB) A lei 9394/96 prevê que os diferentes sistemas de ensino deverão promover a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
a) aperfeiçoamento profissional continuado, sem licenciamento periódico remunerado
para esse fim
b) período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho
c) progressão funcional baseada na avaliação dos resultados de aprovação dos alunos
d) férias de dois meses e meio ao ano
17) (TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS) Segundo Libâneo (1996), a tendência progressista libertadora de educação critica tanto a educação tradicional que denomina de “bancária” quanto a educação renovada porque pretenderia uma libertação psicológica individual. Ambas seriam domesticadoras e em nada contribuiriam para desvelar a realidade social de opressão. O autor desta tendência pedagógica propõe uma educação que questione concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens, visando à transformação. Tais ideias têm como inspirador e mentor, o educador brasileiro:
a) Paulo Freire
b) Miguel Arroyo
c) Anísio Teixeira
d) Fernando Azevedo
18) (DCNEF) As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Resolução CNE/CEB nº 07/10) preveem que o currículo deste nível de ensino integre uma base nacional comum e uma parte diversificada que, juntas, formam um todo integrado, que não pode ser considerado em blocos distintos. Segundo o documento, tal articulação possibilita:
a) fortalecer a política curricular, de modo a garantir a ação do Estado sobre as escolas
b) a comunicação entre diferentes conhecimentos sistematizados e entre estes e outros saberes, de modo a privilegiar os saberes locais
c) que os conteúdos curriculares que compõem a parte diversificada do currículo sejam definidos por cada professor, a partir do seu planejamento individual
d) a sintonia dos interesses mais amplos de formação básica do cidadão com a realidade local, as necessidades dos alunos, as características regionais da sociedade, da cultura e da economia e perpassa todo o currículo
19) (EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA) Segundo as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica, modalidade Educação Especial (Resolução CNE/CEB nº 04/09), são considerados público-alvo do AEE alunos com:
a) defasagem de alfabetização; alunos que apresentam dislexia; alunos com autismo clássico
b) deficiência; alunos com transtornos globais do desenvolvimento; alunos com altas habilidades/superdotação
c) deficiência de aprendizagem leve; alunos indisciplinados; alunos com deficiência de aprendizagem oriunda de problemas sociais
d) déficit de aprendizagem; alunos com síndrome de Asperger; alunos com deficiência de aprendizagem oriunda de problemas sociais
20) (AVALIAÇÃO) Na relação entre currículo e avaliação, é necessário que alguns princípios e critérios sejam considerados de forma especial, uma vez que implicam e afetam decisões e caminhos da vida dos sujeitos envolvidos, como estudantes, professores, diretores, coordenadores, pais e responsáveis. A avaliação escolar, nesta perspectiva, é parte de um trabalho coletivo que envolve toda a equipe da escola. Logo, novas práticas avaliativas devem vir acompanhadas de:
a) uma orientação clara e centralizada a partir da secretaria municipal da educação sobre como proceder com as novas práticas avaliativas na escola
b) mudanças na organização das turmas e no tratamento individual das necessidades dos alunos, valorizando mais aqueles que alcançam melhores resultados em sala de aula
c) autonomia da unidade escolar, um currículo dinâmico, flexível e contextualizado, formação continuada dos professores, valorização do trabalho coletivo na escola e a
continuidade das propostas pedagógicas
d) um planejamento detalhado de todas as ações que o professor trabalhará em sala, a ser desenvolvido individualmente e de acordo com uma didática e métodos de ensino que garantam a aplicabilidade das novas práticas avaliativas
21) (MULTICULTURALISMO/ DIVERSIDADE / CURRÍCULO) Na relação entre currículo e diversidade, o grande desafio é “desenvolver uma postura ética de não hierarquizar as diferenças e entender que nenhum grupo humano e social é melhor do que outro.”. (BRASIL, 2007). Mas, é preciso compreender que a luta pelo reconhecimento e pelo direito à diversidade não se opõe à luta pela superação das desigualdades sociais. Portanto, a inserção da diversidade nas políticas educacionais, nos currículos, nas práticas pedagógicas e na formação docente implica compreender:
a) os processos de colonização e dominação, valorizando-os como práticas dedesenvolvimento regional e nacional
b) que falar de diversidade e diferença não significa que estejamos falando de relações de poder e que este não é um campo político
c) que a escola deve abordar a discussão da diversidade e diferença, mas que isto não deve implicar mudanças nos projetos pedagógicos
d) as causas políticas, econômicas e sociais de fenômenos como desigualdade, discriminação, etnocentrismo, racismo, sexismo, homofobia e xenofobia
22) (PAULO FREIRE) Em Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire (2011) afirma que “ensinar exige pesquisa”. A perspectiva de pesquisa que o autor desenvolve, a partir desta concepção:
a) se relaciona apenas a uma investigação rigorosa da realidade do aluno
b) indica que o professor deve se ocupar em organizar laboratórios dentro da escola que possibilitem as experiências científicas na sua área de conhecimento
c) faz parte da natureza da prática docente a partir da indagação e da busca. Em sua formação permanente, o professor deve se perceber e se assumir como professor pesquisador
d) afirma que o professor, além de exercer seu papel no processo de ensino e aprendizagem, também necessita ser um pesquisador vinculado a grupos oficiais de pesquisa acadêmica, como uma forma de validar seu conhecimento e sua profissão docente
23) (ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL) De acordo com Libâneo; Oliveira; Toschi (2006), a organização do sistemade ensino de um país pode ser considerada em três grandes instâncias: o sistema de ensino como tal, as escolas e as salas de aula. De acordo com esta definição, as escolas situam-se:
a) como formas organizativas do sistema de ensino e entre as ações da sala de aula
b) como o espaço de realização dos objetivos de aprendizagem, mas não os objetivos do sistema de ensino
c) como independentes em relação ao sistema de ensino, podendo estabelecer com autonomia suas diretrizes curriculares
d) entre as políticas educacionais, as diretrizes curriculares, as formas organizativas do sistema e as ações pedagógico-didáticas na sala de aula
24) (PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM) Para Candau (2008), o processo de ensino-aprendizagem precisa ser compreendido e planejado a partir da multidimensionalidade, ou seja, a articulação das dimensões técnica, humana e política. Isso significa que a:
a) competência técnica e o compromisso político se exigem mutuamente e se interpenetram
b) dimensão técnica da prática pedagógica é pensada fora de um projeto ético e político- social que aoriente
c) articulação da dimensão humana deve prevalecer sobre as demais, para que se alcance um processo de ensino-aprendizagem capaz de desenvolver a emancipação humana
d) dimensão política da prática pedagógica deve ser enfatizada em relação às demais, pois somente assim é possível alcançar a conscientização que levará à transformação social
25) (TEORIAS EDUCACIONAIS) Em Escola e Democracia, Dermeval Saviani (2008) classifica as teorias educacionais em dois grupos no que diz respeito à questão da marginalidade e das diversas formas de entender as relações entre sociedade e educação. No primeiro grupo, estão “aquelas teorias que entendem ser a educação um instrumento de equalização social, portanto, de superação da marginalidade. No segundo, estão as teorias que entendem ser a educação um instrumento de discriminação social, logo, um fator de marginalização”. Surgem assim, as teorias não críticas e as teorias críticas. Em relação ao primeiro grupo, a sociedade e a educação são concebidas, respectivamente, como:
a) produtora da marginalidade e harmoniosa, cabendo-lhe a função de produzir a superação da divisão de classes. A marginalidade é, portanto, produzida pela sociedade / o mecanismo de sua superação, através de uma proposta pedagógica crítica que produza a coesão social
b) sociedade de classes, onde a marginalidade é um processo que atinge a alguns de seus indivíduos, independentemente de sua vontade / o caminho de superação, tanto da marginalidade quanto da estrutura social, reforçando a divisão social da sociedade, incapaz de se tornar igualitária
c) essencialmente harmoniosa, tendendo à integração de seus membros. A marginalidade é um fenômeno acidental que pode e deve ser corrigido e à educação cabe este papel / uma força homogeneizadora e de superação da marginalidade, que deve reforçar os laços sociais, promover a coesão e garantir a integração de todos os indivíduos no corpo social
d) sendo marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicas que se relacionam à base da força, a qual se manifesta fundamentalmente nas condições de produção da vida material. A marginalidade é inerente à própria estrutura da sociedade / inteiramente dependente da estrutura social geradora de marginalidade, cumprindo a função de reforçar a dominação e legitimar a marginalização
26) (PPP) Na abordagem do projeto político-pedagógico como organização do trabalho da escola, Veiga (1995) propõe princípios norteadores que fundamentam a escola democrática, pública e gratuita. Estes princípios são:
a) experiência extraescolar, gratuidade, autonomia, gestão democrática e igualdade
b) igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade e valorização domagistério
c) valorização do magistério, qualidade, paridade, isonomia e gestão democrática
d) autonomia, equidade, gratuidade, gestão democrática e igualdade
27) (TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS) Ao pensar o papel da escola, a Tendência Progressista Crítico-Social dos Conteúdos delega como principal função da escola o(a):
a) difusão de conteúdos vivos, concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais
b) adequação das necessidades individuais ao meio social e, para isso, ela deve se organizar de forma a retratar a vida formação de uma consciência política da realidade, para que osalunos possam nela atuar no sentido da transformação social
c) investimento na preparação dos alunos, tanto nos aspectos intelectuais quanto morais, para assumir sua posição na sociedade
28) (LDB) Dentre outras, são consideradas como despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, na atual LDB, as que se referem a:
a) programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social
b) levantamentos	estatísticos,	estudos	e	pesquisas	visando,	precipuamente,	ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino
c) formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive, diplomáticos
d) pagamento do pessoal docente e demais trabalhadores da educação, mesmo em desvio
de função
29) (LDB/ EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA) Para a LDB 9394/96, a educação especial é a modalidade de educação escolar, oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Em relação à educação especial, está previsto em lei que:
a) é assegurada a oferta de professores do ensino regular capacitados para a integração dos educandos portadores de necessidades especiais nas classes comuns, negando-se qualquer tipo de atendimento especializado
b) é assegurada terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências
c) devem ser oferecidos métodos, técnicas e recursos educativos que atendam às necessidadesdos alunos com deficiência, a partir de um currículo único
d) a oferta é dever constitucional do Estado e tem início aos quatro anos de idade, a partir da pré- escola até o ensino médio
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADOS – 2012 – CARGO: Supervisor
educacional
30) (PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO) Gadotti (2002) classifica como “pensamento pedagógico crítico’ a perspectiva teórica que exerceu grande influência no pensamento pedagógico brasileiro na década de 1970. Seus principais autores demonstraram o quanto a educação reproduz a sociedade, levando-os a serem chamados de “críticos-reprodutivistas”. Inseridos neste grupo de teóricos, Bourdieu e Passeron formularam a teoria da:
a) escola enquanto aparelho ideológico do Estado
b) escola enquanto violência simbólica
c) transmissão cultural
d) escola dualista
31) (VYGOSTSKY) Segundo Filho et alii (2009, p.1), “As concepções sobre o homem e o seu processo de aprendizagem/desenvolvimento têm sido compreendidas a partir de variadas perspectivas e sob o olhar teórico- filosófico tanto das ciências naturais e biológicas quanto das ciências humanas e sociais”. Na concepção teórica de L. S. Vygotsky acerca do processo de aprendizagem/desenvolvimento, pode-se afirmar que:
a) a palavra apresenta importância fundamental no processo de estruturação e organização das funções psicológicas superiores e, consequentemente, nas formas de comportamentos do homem, assim como na sua maneira de ser e pensar o mundo
b) para que haja aprendizagem, há de se desenvolverem estruturas cognitivas anteriores imprescindíveis e o desenvolvimento psicossocial (aprendido por transmissão) estar submetido ao desenvolvimento psicológico/espontâneo (aprendido na experiência com os objetos)
c) o conceito do comportamento operante é reconhecido como uma classe de respostas definida pelas relações funcionais do comportamento com suas consequências, com o estado de motivação e com as condições ambientais presentes no momento em que a resposta ocorre
d) o psiquismo é constituído por três dimensões integradas e interdependentes, sendo elas os conjuntos funcionais motor, cognitivo e afetivo. Em cada um dosestádios do desenvolvimento humano, haverá a predominância de um desses conjuntos funcionais e de um tipo de direção: centrípeto ou centrífugo
32) (PAULO FREIRE) No livro “Pedagogia da Autonomia”, Paulo Freire (2011) aponta saberes que são indispensáveis aos educadores (sejam os críticos progressistas ou os conservadores). Dentre esses saberes
fundamentais, destaca-se a compreensão de que ensinar:
a) exige risco, negação do novo e aceitação de qualquer forma de discriminação cultural
b) exige consciência de que o processo de aprender depende da repetição do “saber bancário”
c) não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção
d) é propiciar condições para garantir que os educandos se tornem dependentes do avanço tecnológico
33) (TEORIAS EDUCACIONAIS) Quanto à questão da marginalidade em relação ao fenômeno da escolarização, as teorias educacionais podem ser classificadas em dois grupos. Aquelas classificadas como não críticas são:
a) Pedagogia Nova, Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado e Pedagogia Tradicional
b) Teoria da Escola Dualista, Pedagogia da Existência e Pedagogia Tradicional
c) Pedagogia Tecnicista, Teoria da Escola Dualista e Pedagogia Tradicional
d) Pedagogia Tradicional, Pedagogia Nova e Pedagogia Tecnicista
34) (MÉTODOS DE ENSINO) Segundo aponta Saviani (2008), uma pedagogia articulada com os interesses populares valorizará a escola. Não será indiferente ao que acontece em seu interior; estará empenhada em que a escola funcione bem e estará empenhada em métodos de ensino eficazes. Tais métodos situar-se-ão para além dos métodos tradicionais e novos. Serão métodos que:
a) implicam uma autonomização da pedagogia em relação aos objetivos fixados pela sociedade
b) possibilitam o desenvolvimento de habilidades, competências e aquisição de conhecimentos valorizados sistematicamente
c) mantêm continuamente presente a vinculação entre educação e sociedade, onde professor e alunos são tomados como agentes sociais
d) enfatizam a preocupação com o âmbito técnico-pedagógico, relativo ao interior da escola, adequando os conteúdos aos interesses dos alunos
35) (PIAGET) Na concepção de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças, o papel da ação é fundamental, pois a característica essencial do pensamento lógico é ser:
a) operatório, prolongando a ação, interiorizando-a
b) funcional, voltando-se para as aptidões individuais
c) estimulador, despertando necessidadesintelectuais
d) progressivo, criando padrões para o desenvolvimento
36) (PPP) Segundo Veiga (2007), na concepção do projeto político pedagógico das escolas, compete à administração central (Ministério da Educação, Secretaria Estadual ou Municipal de Educação):
a) ditar as normas e exercer o controle burocrático e financeiro do planejamento de cada escola
b) estimular inovações e coordenar as ações pedagógicas planejadas e organizadas pela própria escola
c) definir um modelo pronto e acabado a ser adotado pelas escolas com ajuda técnica da instância superior de ensino
d) prestar ajuda financeira e receber assistência técnica para definir modelos para serem disseminados pelas escolas
37) (PPP) O projeto político-pedagógico da escola deve ser entendido como uma reflexão de seu cotidiano e que, para ser consolidado, precisa de um tempo razoável de reflexão e ação. A construção do projeto político-pedagógico requer:
a) continuidade das ações, descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação de uma processo coletivo de avaliação de cunho emancipatório
b) reflexão sobre os princípios norteadores de sua elaboração, participação coletiva na tomada de decisão e divisão do trabalho para melhor alcançar os objetivos estabelecidos
c) fragmentação e controle hierárquico que garanta o alcance dos objetivos, centralização dos processos de tomada de decisão e avaliação constante das ações empreendidas
d) divisão do trabalho para melhor alcançar os objetivos estabelecidos, avaliação das ações empreendidas, valorização do magistério e estruturas pedagógicas que possibilitem o processo emancipatório
38) (PPP) Na análise de Veiga (2003), o projeto político-pedagógico construído sob a ótica da concepção de inovação regulatória ou técnica é entendido como:
a) vínculo entre autonomia e gestão democrática
b) processo que favorece o diálogo e a cooperação
c) movimento de luta em prol da democratização da escola
d) conjunto de atividades que gera um documentoprogramático
39) (PPP) Segundo Veiga (2007), a abordagem do projeto político-pedagógico como organização do trabalho da escola como um todo está fundada em princípios norteadores para a escola democrática, pública e gratuita. Dentre esses princípios, destaca-se a valorização do magistério que:
a) está associada à ideia de autonomia, remetendo à criação de regras sem imposições externas
b) envolve a formação continuada de todos os profissionais que trabalham na escola
c) implica duas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica, e a política
d) abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira
40) (LDB) Conforme estabelecido na Lei n.º 9394/96, o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria. A fim de garantir esse dever, compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União:
a) efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental
b) recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso
c) informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência dos alunos
d) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento
41) (LDB/ ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL) De acordo com a Lei n.º 9394/96, quanto à Organização da Educação Nacional, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. Os Municípios incumbir-se-ão de:
a) suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos em uma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração
b) definir formas de colaboração na oferta do ensino médio, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público, executando políticas e planos educacionais
c) oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino
d) assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino, baixando normas gerais sobre os diferentes cursos ministrados nos sistemas de ensino a partir da coleta e análise de dados sobre questões educacionais
42) (LDB) De acordo com a Lei nº 8069/90, os Municípios, com apoio dos Estados e da União:
a) estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude
b) deverão assegurar ao adolescente capacitação para o exercício de atividade regular remunerada em Programas Sociais para aprendizes
c) comunicarão ao Conselho Tutelar reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares
d) contestarão	critérios	avaliativos,podendo	recorrer	às	instâncias	educacionais superiores
43) (ECA/ CONSELHO TUTELAR) Conforme estabelecido na Lei nº 8069/1990, é atribuição do Conselho Tutelar:
a) aplicar penalidades administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à criança ou ao adolescente
b) autorizar a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em campo desportivo
c) encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente
d) designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente
44) (CONSELHO TUTELAR) O Conselho Escolar é um espaço onde se permite a participação do povo e onde se promove a gestão democrática nas escolas. Ciente da importância desta instância colegiada na unidade escolar, o Governo Federal desenvolveu o Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que tem por objetivo:
a) ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas
b) desencadear ações de formação continuada em rede, envolvendo Universidades,
Secretarias de Educação e Escolas Públicas
c) promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação, a partir do acompanhamento e do controle social da escola
d) fortalecer e apoiar os dirigentes da educação municipal na gestão dos sistemas de ensino e das políticas educacionais
45) (DCNEB) Em conformidade com a Resolução CNE/CEB nº 04/10 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, a equipe de supervisão escolar de uma rede municipal, ao analisar a proposta curricular do Ensino Fundamental de uma determinada escola, constatou que não fora incluído o seguinte componente curricular que deve integrar a base comum nacional:
a) etnia e diversidade cultural
b) filosofia e sociologia
c) língua espanhola
d) ensino religioso
46) (LDB) Quanto ao Ensino Fundamental, a Lei n.º 9394/96 estabelece que:
a) é facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em período integral
b) o estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos currículos do ensino fundamental
c) tem por finalidade despertar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e a correspondente integração dos conhecimentos
d) será presencial, não sendo permitido o ensino a distância como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais
47) (LDB) Conforme estabelecido na Lei n.º 9394/96, considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
a) subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural
b) obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar
c) levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino
d) pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à manutenção e ao desenvolvimento do ensino
48) (DCNEF) A mãe de uma criança de 5 anos, que completará 6 anos no dia 01 de abril, do ano da matrícula, procurou uma escola pública municipal em seu bairro para matricular seu filho. Em conformidade com a Resolução CNE/CEB nº 07/10, a criança deverá ser matriculada:
a) em uma creche municipal
b) na Educação Infantil (pré-escola)
c) no 1º ano do Ensino Fundamental
d) em um espaço de desenvolvimento infantil
49) (DCNEI) Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB nº05/09), ao organizar a proposta curricular de uma escola de Educação Infantil, a equipe pedagógica deve privilegiar práticas pedagógicas que tenham como eixos norteadores:
a) o diálogo e a confiança
b) a autonomia e a criticidade
c) as interações e a brincadeira
d) as experiências e os conhecimentos das crianças
50) (MULTICULTURALISMO/ DIVERSIDADE) Conforme afirma Candau (2008), “as relações entre educação e cultura (s) nos provocam a situar-nos diante das questões colocadas hoje pelo multiculturalismo”. Para a autora, é possível distinguir duas abordagens fundamentais para o multiculturalismo: uma descritiva e outra propositiva. Dentre as perspectivas propositivas, destaca-se a concepção do multiculturalismo interativo ou intercultural que se caracteriza:
a) como a promoção de uma política de universalização da escolarização em que todos são chamados a participar do sistema escolar de forma homogênea e monocultural
b) como um processo dinâmico e permanente de relação, comunicação e aprendizagem entre culturas em condições de respeito, legitimidade mútua, simetria e igualdade
c) pela integração dos grupos marginalizados e discriminados aos valores, mentalidades e conhecimentos socialmente valorizados pela cultura hegemônica
d) pela ênfase na manutenção de espaços próprios e específicos para a expressão das diferentes identidades culturais presentes em um determinado contexto
51) (MULTICULTURALISMO/ DIVERSIDADE) Moreira & Candau (2008) advertem sobre a importância da inclusão de questões referentes à identidade e à diferença no currículo da escola fundamental e sugerem a organização de metas e estratégias que possibilitem lidar com as identidades e as diferenças nas salas de aula. Quando um professor da escola básica organiza uma atividade didática que possibilita que sua turma entre em contato com a literatura de cordel, favorecendo a apreciação e a valorização da criatividade da cultura do povo nordestino, ele está desenvolvendo uma estratégia que:
a) possibilita a articulação das diferenças e compreensão das discriminações
b) estimula o desenvolvimento de uma imagem positiva dos grupos subalternizados
c) propicia a percepção das visões estereotipadas e preconceituosas presentes na sociedade
d) aumenta a consciência das situações de opressão, que se expressam em diferentes espaços sociais
52) (CURRÍCULO) Conforme afirma Silva (2007), uma forma útil de distinguir as diferentes teorias do currículo é através do exame dos diferentes conceitos que elas empregam. Uma escola que prioriza, em sua prática, a perspectiva tradicional do currículo irá enfatizar, por exemplo, as seguintes categorias:
a) ideologia, poder, conscientização e resistência
b) representação, cultura, diferença e subjetividade
c) aprendizagem, cultura, didática e conscientização
d) aprendizagem, planejamento, objetivos e metodologia
53) (CURRÍCULO) Um professor organiza a sala de aula, colocando as carteiras enfileiradas uma atrás das outras, e distribui os alunos com os melhores resultados de avaliação nas carteiras da frente, deixando os com menores desempenhos sentados no fundo da sala de aula. Nessa prática, o professor está possibilitando aos alunos a vivência de regras, atitudes, valores que lhes transmitem implicitamente a aquisição de aprendizagens sociais relevantes sobre “os mais” e “os menos” capazes. Esse é um exemplo de currículo:
a) oculto
b) prescrito
c) integrado
d) diversificado
54) (CURRÍCULO) Nos anos de 1970, se abriram novas perspectivas para os estudos sobre currículo, com o surgimento de uma abordagem mais crítica das questões curriculares e a busca da superação do caráter técnico- prescritivo dominante até então. Sob a ótica da perspectiva crítica, tornaram-se foco central as análises voltadas para entender as relações entre:
a) a estratificação do conhecimento e a estratificação social
b) a seleção de experiências de aprendizagem e os conteúdos
c) o caráter social da linguagem e a construção das subjetividades
d) os objetivos que constituem o currículo e os objetivos educacionais
55) (MULTICULTURALISMO/ DIVERSIDADE) A reflexão sobre educação e cultura tem mostrado que o empreendimento educativo tem por responsabilidade transmitir e perpetuar a experiênciahumana considerada como cultura. No entanto, hoje, se faz necessária a superação de uma prática de escolarização que, fundamentada na homogeneização e assimilação cultural, marginaliza a cultura de diversos grupos sociais. Assim, impõe-se como tarefa primordial aos educadores a construção de um projeto pedagógico que:
a) valorize o caráter monocultural da escola
b) dê sentido democrático à diversidade cultural
c) valorize a globalização do diferencialismo repressivo
d) enfatize a universalização dos conhecimentos hegemônicos
56) (GESTÃO ESCOLAR) Os estudos atuais sobre gestão do sistema escolar apontam que a ênfase em práticas organizacionais, como autonomia, descentralização, gestão centrada na escola e avaliação institucional, está diretamente relacionada às políticas educacionais que:
a) responsabilizam o Estado pela prestação de serviços educacionais excludentes
b) garantem a realização de atividades de aprendizagem voltadas para a realidade do aluno
c) têm se centrado na escola como unidade básica e espaço de realização das metas do sistema escolar
d) buscam a racionalização dos recursos humanos e materiais disponíveis para o alcance dos objetivos
57) (GESTÃO ESCOLAR) Conforme afirma Libâneo (2007, p.325), “a organização e o processo de gestão assumem diferentes modalidades, conforme a concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da educação em relação à sociedade e à formação dos alunos”. Quando a equipe gestora de uma escola municipal opta por articular a atividade da direção com a iniciativa e a participação das pessoas da escola e das que com ela se relacionam, está sendo adotada uma concepção de organização e gestão escolar:
a) interpretativa
b) autogestionária
c) técnico-científica
d) democrático-participativa
58) (GESTÃO ESCOLAR/ LDB) Conforme aponta Dourado (2002, p.157), “a gestão democrática é o resultado de ações construídas cotidiana e coletivamente”. Considerando o disposto na Lei nº 9394/96, os sistemas de ensino definirão normas de gestão democrática nas instituições públicas de educação básica, conforme os seguintes princípios:
a) participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político- pedagógico da escola e participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes
b) ampliação da concepção de educação, entendendo-a para além da educação escolar, considerando-a como instrumento para o exercício consciente da cidadania
c) instituição e articulação do Conselho Nacional de Educação e do Fórum Nacional de Educação, garantindo a representação de setores organizados da sociedade civil
d) garantia da universalização do ensino básico com gratuidade do ensino público em todos os níveis da educação, como direito de todos e dever do Estado
59) (AVALIAÇÃO) Conforme aponta Luckesi (2005), embora, no Brasil, nos estudos sobre avaliação educacional, a diferença entre avaliar e examinar venha sendo sinalizada e compreendida conceitualmente há algum tempo, não tem gerado novas condutas entre os educadores. Para o autor, enquanto o exame enfatiza o produto, a avaliação investe no processo. Assim, a função constitutiva da avaliação é:
a) somativa
b) formativa
c) diagnóstica
d) classificatória
60) (AVALIAÇÃO) É comum observar, no cotidiano das escolas brasileiras, professores que realizam, em sala, comentários como os seguintes: “– Vocês vão ver o que eu vou fazer com vocês no dia da prova...” ou “– Se forem bem, neste trabalho, acrescento um ponto na nota para todos os alunos; se forem mal...”. Estes professores, ao adotarem essa postura, articulam, na avaliação escolar, o erro como:
a) virtude
b) castigo
c) aprendizagem
d) autocompreensão
61) (AVALIAÇÃO/ LDB) Ao refletir sobre o processo de avaliação colocado em prática em suas escolas de Educação Infantil, a equipe de gestão de um sistema municipal de ensino identificou que precisava adaptar-se ao disposto na Lei nº 9394/96. Para tanto, sua ação deverá ser conduzida no sentido de que a avaliação:
a) se faça mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental
b) adote a progressão regular e continuada por ciclo com prevalência dos aspectos quantitativos sobre os resultados ao longo do período
c) inclua os estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar
d) defina o grau de desenvolvimento e experiência do aluno e permita sua matrícula na sérieou etapa adequada
62) (AVALIAÇÃO) Conforme aponta Luckesi (2005), a avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula com um projeto pedagógico e com seu consequente projeto de ensino. Nesse sentido, a avaliação não possui um fim em si mesma, ela subsidia um curso de ação. Para que se efetive essa prática de avaliação, é necessário que se:
a) defina a equivalência de graus em uma escala previamente estabelecida
b) estabeleça o padrão para a medida dos resultados da aprendizagem
c) faça a transformação em conceitos dos resultados obtidos emnotas
d) esteja interessado em que o educando aprenda e se desenvolva
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADOS – 2012 – CARGO: Orientador
educacional
63) (TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS) O pensamento escolanovista foi um importante movimento de renovação da educação, influenciando o pensamento pedagógico em várias partes do mundo até os dias de hoje. Sobre suas contribuições, pode-se afirmar que:
a) a Educação não tem um fim em si mesma, pois é um processo de reconstrução e construção permanente da eficiência coletiva, alcançada através do uso de diferentes recursos pedagógicos
b) os métodos de ensino foram uma das suas maiores contribuições, sendo utilizados como estratégia para que os alunos pudessem refletir sobre sua realidade
c) serviu aos interesses de uma sociedade burguesa e, acompanhando o progresso capitalista, trouxe para a sala de aula diferentes recursos tecnológicos
d) o aluno era o centro da aprendizagem e a Educação tinha um caráter emancipatório e revolucionário de promover a mudança social
64) (PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO) Segundo Libâneo (2012), na busca da democratização da escola pública de qualidade para todos, forma-se a chamada “pedagogia da concorrência, da eficiência e dos resultados”, que se expressa na atual
realidade educacional brasileira através do(a):
a) desenvolvimento de capacidades cognitivas voltadas para um pensamento autônomo, crítico e criativo, e da criação de condições para gerar um clima de competição entre as escolas para guiar a escolha dos pais
b) valorização de disciplinas como Sociologia e História, que ajudam a entender os processos de democratização social, e a valorização da iniciativa privada, através do estabelecimento de parcerias
c) avaliação constante dos resultados obtidos pelos alunos para atestar a qualidade da escola, e do desenvolvimento de competências como processos democráticos e eficazes de tomadas de decisões
d) ênfase sobre a gestão e organização escolar, através de programas gerenciais de qualidade total e do repasse de recursos para a educação tendo como critério a avaliação do desempenho
65) (VYGOTSKY) Para Vygotsky, “o ser humano se constitui como tal na sua relação com o outro social”. Com relação às funções psicológicas superiores, pode-se afirmar que:
a) o cérebro pode servir a novas funções psicológicas superiores, pois tem plasticidade, mas a relação do homem com o meio social é necessária para gerar mudanças morfológicas nesteórgão
b) são construídas ao longo da história social do homem, através das relações que ele estabelece com o meio mediadas pelos instrumentos e símbolos desenvolvidos culturalmente
c) são localizadas em locais específicos do cérebro humano e, para se desenvolverem, precisam ser estimuladas através das ações do homem no meio ambiente em que ele vive
d) são fixas e imutáveis e apresentam estágios mais avançados à medida que o indivíduo cresce e se desenvolve interagindo com o meio e com outros seres vivos
66) (WALLON) A dimensão afetiva ocupa lugar de destaquena psicogenética de Wallon. Sua importância tem como base:
a) a forma como o ser humano expressa suas emoções desde o início da infância através dechoro, riso, bocejo
b) as relações interpessoais estabelecidas pelos seres humanos no meio em que vivem e, após a sua entrada no mundo adulto, perdem a importância
c) ser o primeiro e mais forte vínculo entre os homens e suprir a insuficiência da articulação cognitiva desde o início da história da espécie humana
d) as necessidades iniciais de satisfazer a fome e de ser protegido, manifestadas nos
primeiros meses de vida, perdendo a importância no início da vida adulta
67) (MULTICULTURALISMO/ DIVERSIDADE) No que se refere à importância da formação docente dentro de uma abordagem multicultural, pode-se afirmar que:
a) deve-se priorizar o multiculturalismo liberal de esquerda, por desconsiderar a cultura dominante e privilegiar um conjunto não questionado de manifestações culturais
b) o multiculturalismo crítico deve ser a concepção adotada na formação de professores, por enfatizar o papel da linguagem e das representações na construção do significado da identidade
c) as orientações liberais de multiculturalismo são as mais adequadas a serem adotadas naformação de professores, por aceitarem a diferença e a convivência pacífica entre diferentes grupos
d) a formação docente multicultural deve promover um diálogo que favoreça uma dinâmica crítica e autocrítica, e propor uma formação que aborde os preconceitos e estereótipos dos futuros professores
68) (PROGRAMAS EDUCACIONAIS) O oferecimento de atividades esportivas para os alunos, durante a semana, e para a comunidade, aos finais de semana, são ações dos seguintes programas do MEC para a Educação Básica:
a) Mais Educação e Escola Aberta
b) PDE-Escola e Saúde na Escola
c) Caminhos do Direito de Aprender e PDE-Escola
d) Ensino Fundamental em 9 anos e Mais Educação
69) (AVALIAÇÃO/ CICLOS) A organização da escola em ciclos subjaz uma visão de avaliação escolar que deve valorizar atividades que:
a) funcionem	como	diagnóstico	das	potencialidades	dos	alunos	e	promovam	o acompanhamento dos mesmos, através da observação direta do professor
b) atendam às expectativas imediatas de aprendizagem dos professores com relação aos alunos e tenham por base os seus interesses concretos
c) permitam a autoavaliação dos alunos, individualmente e em grupo, e possam ser realizadas em grande quantidade com um mínimo de tempo
d) sejam utilizadas como parâmetro para classificar os alunos e os estimulem a trabalhar com autonomia
70) (GESTÃO ESCOLAR) Atualmente, em muitos sistemas escolares públicos, os gestores são eleitos pela comunidade escolar através do voto direto. Essa prática, se desenvolvida de forma consciente, possibilita uma experiência de gestão democrática que:
a) estimula a participação de todos em um processo eleitoral semelhante ao que ocorre nas esferas municipal, estadual e federal, estimulando a competitividade
b) demonstra necessidade de atribuir aos gestores eleitos a responsabilidade pela escola, por seu espaço físico bem como pela promoção da integração de todos
c) ensina a identificar e apontar quem são os verdadeiros partícipes do sucesso ou do fracasso da escola em todos os seus aspectos: físico, educativo, cultural e político
d) usa o espaço escolar como um recurso de educação para todos, tendo por perspectiva o “aprender a viver juntos”, estimulando ações favoráveis aos participantes do projetoeducativo
71) (PIAGET/ VYGOTSKY) Castorina (2006) apresenta alguns critérios que comumente são alvo de comparação nas obras de Piaget e Vygotsky. Pode-se afirmar que os dois aspectos fundamentais na concepção de ambas as teorias são:
a) os processos de assimilação e equilibração que ocorrem na interação com o meio
b) a formulação de uma epistemologia genética e a zona de desenvolvimento proximal
c) as relações entre aprendizagem e desenvolvimento, e a formação de conceitos científicos
d) a interação social e o instrumento linguístico enquanto fatores decisivos para o desenvolvimento cognitivo
72) (PAULO FREIRE) Ao solicitar aos alunos que escrevam a sua lista de compras e depois realizar uma análise da escrita realizada por eles junto com a turma, a professora Suzana atende a um princípio fundamental do trabalho pedagógico, que é o respeito aos saberes do educando. Segundo Freire (2011), o educador deve considerar na sua prática:
a) a realidade concreta dos alunos desvinculada do conteúdo programático ou curricular
b) a relação entre os saberes curriculares e a experiência social dos educandos
c) a opção política dos educandos associada às ideias do educador
d) em geral, apenas os saberes trazidos pelos educandos
73) (AVALIAÇÃO) Na escola da orientadora educacional Valéria, é realizado um trabalho com os professores do sexto ano do Ensino Fundamental, para que a acolhida aos alunos oriundos do quinto ano seja a melhor possível. Essa atividade visa a amenizar uma ruptura que normalmente se observa na passagem do quinto para o sexto ano. Segundo Luckesi (2005), essa ruptura ocorre, porque a avaliação:
a) deixa de valorizar o processo de aprendizagem do aluno para expressar em números o produto dessa aprendizagem
b) continua considerando que o aluno é um ser em desenvolvimento e valoriza o que ele aprendeu e o que ainda precisa aprender
c) em geral, considera o aluno pronto e, portanto, o único responsável pelos resultados que obtém, sejam eles satisfatórios ou não
d) necessita modificar-se na segunda etapa do Ensino Fundamental para atender às necessidades da sociedade, na qual o mais importante é ser aprovado
74) (PAULO FREIRE) Um trabalho pedagógico de educação continuada para os professores da EJA (Educação de Jovens e Adultos) utilizou como referencial teórico para debater o conceito de “educação bancária” de Freire (2005). Para superar esse tipo de educação, o professor deve buscar:
a) disciplinar a entrada dos educandos no mundo, adaptando-os a esse mundo da forma como ele se apresenta
b) orientar-se no sentido de humanizar-se e humanizar o seu aluno, através de uma educação que permita ao outro pensar autenticamente
c) desenvolver nos educandos um sentimento de estar com o mundo e com os outros emuma relação na qual o educando se encontra num patamar acima
d) ver-se como companheiro dos seus alunos, valorizando as relações interpessoais, mas sem perder de vista o seu compromisso de transferir o conhecimento historicamente acumulado
75) (AVALIAÇÃO) Luckesi (2002) afirma a necessidade de resgatar a função diagnóstica da avaliação. Nesse contexto, cabe ao educador:
a) tornar-se companheiro e amigo dos seus alunos, colocando-se em pé de igualdade com eles, estabelecendo relações de reciprocidade e não de subalternidade
b) utilizar a avaliação diagnóstica como estratégia para auxiliar os alunos no processo de desenvolvimento de competências e crescimento para a autonomia
c) auxiliar seus alunos, por ser o mais experiente da relação, estabelecendo normas e procedimentos a serem adotados por todos
d) desconsiderar o rigor técnico e científico no encaminhamento das suas ações de tomada de decisões
76) (LDB) De acordo com a Lei 9394/96, o controle da frequência do aluno é de responsabilidade da instituição escolar, desde que:
a) garanta a frequência mínima de setenta e cinco por cento, sem a necessidade de definiçãode outros critérios
b) esteja definida no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de cinquenta por cento
c) tenha critérios que sejam de conhecimento de toda a comunidade escolar e dos órgãos fiscalizadores, sem definição de uma frequência mínima
d) tenha critérios definidos em regimento próprio e nas determinações do sistema de ensino ao qual a escola é subordinada, com frequência mínima de setenta e cinco por cento
77) (AVALIAÇÃO) Ao longo dos últimos anos, o Ministério da Educação vem investindo na aplicação de avaliações institucionais, com a finalidade básica de melhorar a qualidade do ensino no Brasil. A Provinha Brasil tem por objetivo:
a) realizar umdiagnóstico do sistema educacional brasileiro e contribuir para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino
b) avaliar o nível de alfabetização dos alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental e diagnosticar possíveis insuficiências das habilidades de leitura e escrita
c) verificar o nível de alfabetização dos alunos/turma nos anos finais da primeira etapa do Ensino Fundamental e estabelecer metas pedagógicas para a rede de ensino
d) oferecer informações sobre o ensino oferecido em cada Município e escola, e avaliar os conhecimentos dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa
78) (TEORIAS EDUCACIONAIS) Em seu clássico livro “Escola e Democracia”, Saviani (2009) classifica as teorias educacionais em teorias não críticas e teorias crítico- reprodutivistas. As teorias não críticas são assim denominadas por entenderem que:
a) a função básica da educação é a reprodução da sociedade, que determina a maneiracomo se manifesta o ato educativo
b) a educação tem por função reforçar a dominação das classes mais abastadas, legitimando a marginalidade dos desfavorecidos
c) na relação entre educação e sociedade, a educação se constitui em força homogeneizadora que reforça os laços sociais e corrige as distorções
d) a educação é vista como totalmente dependente da estrutura social, mas possui uma ampla margem de autonomia para superar as dificuldades
79) (CURRÍCULO) No advento do currículo enquanto campo especializado de estudos no livro “The Curriculum” de Bobbit (Silva, 2007), lançado nos Estados Unidos, em 1918, o autor coloca que a escola deveria ser um:
a) espaço de transmissão dos conhecimentos acumulados historicamente pela espécie humana ao longo dos anos
b) sistema tão eficiente quanto qualquer outra empresa econômica, estabelecendo de forma precisa seu objetivos
c) campo propício para o estabelecimento de objetivos de forma aleatória e sem uso de padrões de referência
d) local de vivenciar e praticar princípios democráticos, considerando os interesses e as experiências dos alunos
80) (PPP) Veiga (2003) apresenta algumas reflexões sobre projeto político pedagógico a partir da inovação, que pode ter ação regulatória ou técnica, ou ação emancipatória ou edificante. No aspecto regulatório, a inovação:
a) apropria-se das energias emancipatórias próprias da inovação e as transforma em energia regulatória, incidindo sobre os meios, pois os fins estão definidos previamente
b) não leva em conta a diversidade de interesses e de atores que estão presentes em determinado contexto, mas permite um processo de construção coletiva
c) é um processo de dentro para fora, que não reforça o que já está instituído, facilitando a argumentação, a comunicação e a solidariedade
d) procura estabelecer maior comunicação e diálogo com os saberes locais e com os diferentes atores dentro de um contexto histórico e social
81) (CICLOS) O advento das ideias construtivistas no cenário educacional brasileiro é tido como desencadeador da organização da escola em ciclos. Pode-se considerar como alguns aspectos fundamentais que se colocam, ao se pensar nesse tipo de organização, a:
a) implantação de ciclos de formação usando a lógica da escola seriada e tendo como princípio abolir a reprovação nas séries iniciais
b) análise de muitas pesquisas comparativas entre escolas que adotaram o ciclo pois é
importante conhecer o sucesso e o fracasso de cada uma
c) avaliação de experiências de escolas organizadas em ciclo, sem maiores preocupações com as concepções teóricas que embasam essa escolha
d) pesquisa sobre as diferentes lógicas, concepções e valores que estruturam a escola organizada em ciclos, entendendo que a implantação dos ciclos intervém na dinâmica escolar
82) (CONSELHO TUTELAR) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos Direitos da Criança e do Adolescente. Dentre suas atribuições, estão:
a) encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adolescente, e destituição de tutela
b) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança e encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência
c) suspender ou destituir o poder familiar e assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente
d) atender e aconselhar os pais ou responsáveis, encaminhando a programa oficial ou comunitário de proteção à família, e colocar em família substituta criança ou adolescente vítima de abuso de pais
ou responsável
83) (ECA) Em seus Artigos 53 e 54, o Estatuto da Criança e do Adolescente refere-se ao direito à educação. Pode-se afirmar que um desses direitos:
a) permite aos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, com a concordância da instituição escolar
b) garante atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência em escolas especiais
c) assegura o acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência
d) limita a organização e participação em entidades estudantis
84) (AVALIAÇÃO) “A avaliação pode ser caracterizada como forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado” (Luckesi, 2002). A prática da avaliação escolar que geralmente predomina nas instituições escolares apresenta os seguintes elementos:
a) estabelecimentos de indicadores de aprendizagem, verificação e classificação
b) juízo de valor, caracteres relevantes da realidade e tomada de decisão
c) análise da realidade, seleção de procedimentos e verificação
d) verificação, classificação e tomada de decisão
85) (CICLOS) Na escola da orientadora educacional Mônica, os alunos são reprovados ao final do 2º ano do Ensino Fundamental, caso não tenham alcançado os objetivos propostos para o ciclo de alfabetização. Esse tipo de organização curricular está pautado nos seguintes argumentos pedagógicos:
a) um ano letivo é pouco tempo para dar conta dos processos de construção de conhecimento; favorecimento da permanência do aluno na escola, através da extinção da reprovação, ao final de um ano letivo
b) a aceitação por parte dos professores do fato de terem de trabalhar com um grupo grande de alunos em momentos diferentes do processo de construção de conhecimento; aumento dos índices de reprovação
c) a importância de manter os alunos na escola, possibilitando a convivência com os colegas e professores, mesmo sem o domínio dos conteúdos propostos; possibilidade de retornarao início do ciclo caso não assimile os conteúdos planejados
d) a prioridade é manter os alunos na escola, diminuindo a evasão e a repetência, conseguindo, com isso, mais verbas públicas; diminuição da responsabilidade dos
professores em ensinar, pois os alunos serão aprovados de qualquer maneira
86) (PPP) A gestão do pedagógico na escola deve acontecer a partir do professor perpassando toda a dinâmica da educação. Nesse sentido, a organização do projeto político-pedagógico deveria, com relação aos docentes:
a) revelar as bases de suas decisões em sala de aula, com ênfase na sua prática pedagógicaem detrimento da teoria
b) refletir com eles sobre sua condição de trabalhadores da educação que devem manter seu foco em dar uma “boa aula”
c) levá-los a entender que a prática pedagógica é uma dimensão da prática social, mas que ocorre de maneira independente
d) resgatar a dimensão de sujeito do pedagógico, incentivando seus projetos e intencionalidades, que, posteriormente, irão se constituir em projetos conjuntos
87) (AVALIAÇÃO) As orientadoras educacional e pedagógica promoveram com os professores da educação infantil ao 3º ano do Ensino Fundamental um grupo de estudos sobre a “importância do registro no processo de avaliação escolar”. Para que possa traduzir o processo de ensino e de aprendizagem dos alunos, o registro deve:
a) seguir um roteiro preestabelecido que facilite a escrita do professor, valorizando principalmente os aspectos atitudinaisda aprendizagem
b) descrever o comportamento do aluno a partir de linhas de conduta comuns à maioria da turma, com vistas a comparar os alunos entre si
c) demonstrar prioritariamente as questões socioafetivas, evidenciando a importância da atenção e do interesse dos alunos para a aprendizagem
d) expressar avanços, conquistas e descobertas dos alunos, relatando o processo de aprendizagem vivenciado por eles ao longo do seu desenvolvimento
88) (CURRÍCULO/ TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS) Ao planejar um currículo que estabeleça critérios rígidos de aprovação de um ano de escolaridade para o outro, a escola está fundamentada em uma visão tradicional do currículo, de caráter tecnicista, que possui por característica:
a) concentrar-se nas formas de organização e elaboração do currículo, enfatizando a aceitação, o ajuste e a adaptação dos alunos
b) desenvolver conceitos para compreender o que o currículo faz e como faz para gerar formas de adaptar os alunos ao contexto social
c) explicitar o como fazer a partir do entendimento dos pressupostos dos arranjos sociais educacionais presentes na prática pedagógica
d) construir estratégias que levem os alunos à desconfiança, ao questionamento, criando estratégias que promovam transformação radical da sociedade
89) (ESCOLA E PARTICIPAÇÃO) A integração de todos os participantes do processo educativo constitui-se em condição fundamental para a construção de uma escola de qualidade. Ela ocorre à medida que:
a) articula o processo educativo à realidade, estabelecendo metas e objetivos a partir da ótica dos gestores, orientadores e professores que são os sujeitos mais experientes dentro da dinâmica escolar
b) a organização curricular corresponde às necessidades dos educandos face ao contexto social e cada um e todos os setores ou funções da escola devem ter a perspectiva global do processo educativo
c) os diferentes atores do processo educativo saibam, exatamente, qual é o seu papel, sem a necessidade de uma visão mais ampla do processo educativo, para que um não adentre ao espaço do outro
d) promove a inter-relação de todos os participantes do processo somente a nível das festividades e não no que tange aos aspectos pedagógicos do processo educativo no qual cada um deve atender somente às suas especificidades
90) (EDUCAÇÃO E SOCIEDADE) A relação entre educação e desenvolvimento, que ocupa lugar de destaque no pensamento pedagógico,
teve seu ápice na década de 50 e persiste nos debates na área educacional, em maior ou menor grau até os dias atuais. Esta relação, segundo seus defensores, está impregnada da ideia de que:
a) a educação tem o papel de oferecer as mesmas oportunidades de ascensão social para todos
b) os mecanismos de discriminação existentes dentro da escola são evidentes, bem como os existentes na ordem econômica e social
c) a escola tem o papel de reproduzir as relações de classes sociais assumindo no seu interior o mesmo caráter seletivo presente na ordem social
d) a sociedade é responsável pela miséria ou sucesso dos indivíduos ao oferecer uma educação pública de caráter elitista e discriminatório
91) (PPP/EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA) Bruna é deficiente auditiva e estuda em uma escola pública de Ensino Fundamental. Assim como Bruna, a escola possui outros alunos que necessitam de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Na elaboração do projeto político pedagógico, deve estar previsto:
a) formação continuada dos professores que devem exercer tarefas como: ser tradutor de libras, guia-intérprete, cuidar da higiene, locomoção e alimentação dos alunos
b) orientação aos pais para que eles busquem redes de apoio no âmbito da atuação profissional que maximizem o AEE
c) professores para executar o AEE sem a necessidade de formação específica para a Educação Especial
d) existência de sala de recursos multifuncionais e de cronograma de atendimento aos alunos
92) (PAULO FREIRE) Freire (2011) fala dos saberes indispensáveis à prática docente de qualquer educador, isto porque:
a) são saberes demandados pela prática docente em si mesma, qualquer que seja a opção política do educador
b) valorizam a memorização, função psicológica necessária ao processo de construçãode conhecimentos
c) partem do princípio de que, para que ocorra a aprendizagem, é necessário apenas que alguém esteja disposto a ensinar
d) prioriza a transmissão de conhecimentos, condição para que a aprendizagem aconteça, independente da concepção teórica do educador
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADOS – 2012 – CARGO: Orientador
pedagógico
93) (DCNEF) Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Resolução CNE/CEB nº 07/10), o currículo de base nacional comum deve abranger, obrigatoriamente, o(s):
a) estudo da Língua Portuguesa, da Matemática, da Geografia e conhecimentos básicos de música clássica brasileira
b) ensino da arte, a educação física, o ensino religioso e, no mínimo, o estudo de duas línguas estrangeiras modernas
c) estudos atuais da Biologia, especificamente os que tratam das recentes descobertas científicas, especialmente as que se relacionam entre educação e meio-ambiente
d) estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente a do Brasil, bem como o ensino da arte, a educação física e o ensino religioso
94) (LDB) Na atual LDB (lei 9394/96), dentre os princípios que devem dar base ao ensino no Brasil, tem-se a:
a) gestão democrática em todas as escolas do país
b) valorização do profissional da educação não formal
c) vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais
d) igualdade de condições para o acesso, mas não de condições para a permanência na escola
95) (PAULO FREIRE) Em Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire (2011) afirma que “ensinar exige rigorosidade metódica”. Com este argumento, o autor defende que:
a) ensinar-aprender criticamente significa que o educador não necessariamente já tenha de ter alguma experiência da produção de certos saberes e que o conhecimento pode ser simplesmente transferido aos educandos
b) ao ensinar, o professor comprometido com uma educação democrática tem o dever, na sua prática docente, de reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade e sua insubmissão
c) a importância do papel do educador se relaciona à tarefa de ensinar os conteúdos e, para alcançá- la, torna-se necessário um método de ensino rigoroso
d) a rigorosidade metódica tem a ver com o discurso “bancário”, que meramente transmite o conteúdo
96) (PPP) Segundo Veiga (1995), na construção do projeto-político pedagógico, é importante a análise dos elementos constitutivos da organização pedagógica. Tais elementos são apontados como sendo:
a) a relação entre professor e aluno, o currículo oficial, a avaliação, as relações de trabalho, o projeto-político pedagógico, a comunidade escolar e os objetivos de aula
b) a comunidade escolar, o regime de trabalho do professor, o plano de aula, o projeto político-pedagógico, o professor, o aluno e a reunião pedagógica
c) as finalidades da escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação
d) o planejamento escolar, o tempo escolar, a reunião pedagógica, o processo de avaliação, o aluno, o professor e o currículo oficial
97) (TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS) Uma proposta curricular que pressupõe o ato pedagógico fundamentado na ação e na atividade do aluno está pautada na tendência pedagógica:
a) da Escola Nova
b) Liberal Tecnicista
c) Progressista Libertária
d) Progressista Libertadora
98) (LDB) O dever do Estado com educação escolar pública, segundo a LDB, será efetivado mediante a garantia de:
a) oferecer vagas no ensino superior obrigatório e gratuito para todos os interessados neste nível
b) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria
c) acesso ao ensino médio público, sendo direito subjetivo do aluno e dever dos pais de efetuar a matrícula
d) ampliação compulsória da obrigatoriedade do ensinosuperior de modo que haja garantia de vagas para todos, independentemente da idade
99) (PAULO FREIRE) Em Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire (2011) afirma que “só somos porque estamos sendo. Estar sendo é a condição, entre nós, para ser”. Neste argumento, o autor afirma uma concepção existencialista do ser humano, na qual somos seres histórico-sociais, com a capacidade de comparar, valorar, intervir, escolher, decidir, romper e é neste sentido que podemos nos fazer seres éticos. Aliás, estar longe ou fora da ética é uma transgressão humana, para o autor. Tal ideia constitui aquilo que, nesta obra, é denominado de “pensar certo”, quesignifica:
a) estar conectado ao caráter formador do exercício educativo, que demanda profundidade e não superficialidade na compreensão e na interpretação dos fatos.
Pressupõe coerência entre as escolhas e as ações, a possibilidade e o direito da escolha de mudar dentro de princípioséticos
b) estar relacionado com o ato de divinizar ou diabolizar a tecnologia ou a ciência, que é uma forma altamente positiva de pensar certo e de testemunhar aos alunos, às vezes com ares de quem
possui a verdade
c) que os educadores devem assumir a formação moral como base para diferenciarem o certo do errado a partir de princípios de cidadania e nacionalidade
d) transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico, ensinando os conteúdos de modo alheio à formação moral do educando
100) (MULTICULTURALISMO/ DIVERSIDADE) Analisando as relações professor-aluno na sala de aula, Placo e Almeida (2009) afirmam que “a formação do sujeito se dá no seio da cultura, em parceria e em presença do outro.” Isso significa que:
a) a autonomia propicia aos professores mais liberdade para travar relações com a comunidade local e fazer outras parcerias que melhorem as relações interpessoais na escola e seu entorno
b) o professor deve considerar a cultura local como principal fonte de pesquisa para o planejamento
do processo ensino-aprendizagem, de modo a atender as necessidades prementes da comunidade e valorizar as tradições culturais
c) todas as expressões culturais devem ser valorizadas e respeitadas, aproveitando-se as datas comemorativas do calendário civil para ressaltar a diversidade cultural e promover a troca de experiência entre professores, alunos e comunidade escolar
d) há uma articulação de saberes, uma troca que mobiliza e permeia os processos cognitivos. Significa considerar que cada um expõe seus pensamentos, seus modos de interpretar a realidade, suas expectativas de ação e reação, seus motivos e intenções, seus desejos, expectativas e afetos
101) (ECA) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura aos pais ou responsáveis:
a) o direito de organização e participação em entidades estudantis
b) a preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas
c) ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais
d) atendimento no ensino infantil, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde
102) (PAULO FREIRE) Em Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire (2005) defende o diálogo como condição própria do modo humano de ser e de estar no mundo, de reconhecer esse mundo como seu e reconhecer-se nele inserido. Neste sentido, quando assumido como prática essencial dos processos formativos, é o diálogo que nos permite reconhecer o outro e reconhecer a nós mesmos através do outro. Em relação ao diálogo, afirma-se que:
a) é através dele que crescem juntos todos os homens em sua habilidade de ler o mundo, problematizá-lo e nele intervir através do trabalho resultante da palavra refletida
b) é indispensável dialogar com os colegas professores para que compreendam a necessidade de aplicar o currículo oficial, conforme proposto
c) integra a dimensão humana do processo pedagógico e deve estar acima da dimensão técnica e da político-social
d) proporciona crescimento individual e coletivo para o aprimoramento das habilidades técnicas do professor
103) (CURRÍCULO) Segundo Silva (2007), o currículo oculto é constituído:
a) pelos conhecimentos definidos pelo professor, no seu planejamento, a partir daqueles que integram o currículo oficial
b) por todos os conteúdos expressos no currículo oficial que contribuem para a formação
de aprendizagens específicas
c) pelos conhecimentos específicos de cada área de aprendizagem, especialmente aqueles que integram a base como nacional
d) por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes
104) (PAULO FREIRE) Em Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire (2005) mostra sua concepção de educação e discute a investigação temática e a redução temática, problematizando a construção de um processo educativo efetivo. Neste sentido, o autor sugere seguir os seguintes passos:
a) levantamento preliminar, conhecimento da realidade, descodificação, planejamento e avaliação
b) definição dos conteúdos, escolha das codificações, conhecimento da realidade, redução temática e avaliação
c) levantamento preliminar, escolha das codificações, descodificação, redução temática e trabalho em sala de aula
d) definição	dos	conteúdos,	conhecimento	darealidade,	escolha	das	codificações, planejamento e trabalho em sala de aula
105) (AVALIAÇÃO/ CICLOS) Acerca das ponderações e constatações em torno da avaliação da aprendizagem no contexto de ciclos e a superação do regime seriado, Sousa (2007) defende que:
a) a avaliação deve ser percebida como umprocesso de investigação para reorientar as políticas curriculares
b) mudar as finalidades da avaliação – discriminar, classificar, selecionar – é condição para a superação do regime seriado
c) o desafio é vivenciar a avaliação como etapas que são subsequentes e que mostrem, ao final de um período letivo, a medida do conhecimento do aluno
d) a avaliação deve ser contínua, com o objetivo de informar ao professor a aprendizagem do aluno e atender aos processos de avaliação externa à escola
106) (FORMAÇÃO CONTINUADA) Placo e Almeida (2012) mostram que a expressão formação continuada de professores subjaz
a percepção de que o professor não está pronto, vai se construindo. O qualitativo continuada sinaliza que a formação não pode ser concebida senão como uma ação contínua, um processo, sem períodos prefixados para terminar. Diante dessa visão, as autoras afirmam que tal formação requer certas condições por parte de quem forma e de quem é formado. Tais condições são sistematizadas nos seguintes princípios:
a) garantir um bom planejamento escolar; contratar professores com uma formação de qualidade; assegurar a formação coletiva e contínua
b) assegurar a formação coletiva e contínua; criar um ambiente propício à participação efetiva; ter um projeto educativo como referencial de ação
c) liberar os professores interessados em formação continuada para fazê-lo fora do espaço da escola; ter um projeto educativo como referencial de ação; criar as reuniões pedagógicas na escola para possibilitar a participação
d) garantir a contratação de professores que apresentem uma formação de qualidade; responsabilizar cada professor pelo seu aprimoramento em serviço; ter um planejamento de aulas que demonstre clareza e objetividade
107) (AVALIAÇÃO/ CICLOS) Buscando ressignificar a avaliação na organização do trabalho escolar em ciclos, Sousa (2007) a concebe como “um meio de gerar informações sobre o processo educacional, apoiando decisões sobre as intervenções e redireções necessárias para a concretização do projeto pedagógico”. Neste sentido, avaliar se torna uma prática sistemática dos diversos sujeitos e componentes da organização, tais como:
a) a atuação do orientador pedagógico na sala de aula; a avaliação; as condições edinâmicas de trabalho; as políticas curriculares
b) a estrutura física da escola; os conteúdos e processos de ensino; as políticas curriculares; a atuação do professor e de outros profissionais
c) as políticas curriculares;

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