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Diagnóstico de Infecções Bacterianas

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BACTERIOLOGIA CLÍNICA
BACTERIOSCOPIA 
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES BACTERIANAS 
Microscopia, cultura, sorologia, biologia molecular e 
provas bioquímicas. 
Antibiograma > tratamento. 
INFECÇÕES BACTERIANAS 
Um diagnóstico precoce é essencial para um tratamento 
imediato. 
A distinção entre infecção viral e bacteriana é de difícil 
entendimento. 
As infecções causadas por bactérias apresentam 
tendência a febre; atingindo até 41°C e aumentando os 
leucócitos. 
Para o isolamento e identificação de bactérias podem ser 
coletadas: 
 Sangue. 
 Expectoração. 
 Urina. 
 Fezes. 
 Muco. 
 Pus. 
 Secreção da parte anatômica afetada. 
Exemplo: em uma infecção pulmonar pode se solicitar 
radiografia ou biópsia para retirada de células para 
exame. Na meningite se faz punção lombar para retirada 
do liquido para teste e na hanseníase fazemos coleta do 
material lobular da orelha. 
CUIDADOS/IMPORTÂNCIA 
Manter a comunicação entre médico e laboratório. 
As amostras devem ser rotuladas com: dados clínicos, 
nome do paciente e médico, e também outras 
informações relevantes sobre o caso em questão. 
CUIDADOS COM A COLETA DA AMOSTRA 
Utilizar técnicas adequadas e equipamentos esterilizados, 
sempre levando em conta a quantidade. 
Antes da terapia com antibióticos. 
TODA AMOSTRA DEVE SER REPRESENTATIVA DO 
PROCESSO INFECCIOSO!!!! FAZER O ENCAMINHAMENTO 
DA AMOSTRA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL EM TRANSPORTE 
ADEQUADO. 
 Na ausência de sinais e sintomas deve se coletar 
sangue e urina para a cultura. 
Deve ser considerado: 
 Coleta de sitio normalmente estéril (sangue, 
liquido cefalorraquidiano, liquido articular e 
cavidade pleural). 
 Coleta de sitio com microbiota normal do 
humano: considerar alterações. 
 
RECOMENDAÇÕES DO MS 
Coletar a amostra com assepsia e coloca-la em ambiente 
estéril vedado, seguindo sempre a quantidade adequada 
(> 2ml ou 0,5cm3) para que permita todos os 
procedimentos laboratoriais necessários. 
Os swabs usados para coleta de material no ouvido, 
nasofaringe, orofaringe, secreção vaginal e lesões abertas 
devem ser colocados em tubos com salina estéril para o 
transporte a fim de evitar a dessecação da amostra. 
Sempre que possível coletar as amostras antes do início 
de terapia passada para o paciente, e em casos de coleta 
em lesões orientar o paciente para não usar substâncias 
de uso tópico por 4 a 5 dias antes da coleta de material. 
Identificar a amostra com nome do paciente, número de 
registro hospitalar, data da coleta e tipo da amostra. 
 A requisição médica deve acompanhar a amostra 
contendo as possibilidades diagnósticas que auxiliarão o 
profissional micologista na escolha de coloração e meio 
de cultura mais adequado. 
Em pacientes imunodeprimidos ou muito debilitados o 
estudo do tipo de amostra segue o padrão de coletar em 
2 3 dias consecutivos, importante para interpretação 
correta de resultados positivos para fungos saprófitas, ou 
seja, contaminantes do meio ambiente ou até mesmo 
constituinte da microbiota do paciente. 
Nestes pacientes os fungos saprófitas podem se tornar 
oportunistas e assim se comportarem como patógenos. 
Os materiais ditos contaminados, tais como urina, fezes, 
pus, secreções de feridas ou trato respiratório, devem ser 
enviados, sob gelo, ao laboratório, o mais rápido possível 
(<2H). 
Líquor e líquidos cavitários devem ser mantidos em 
temperatura ambiente e encaminhados com urgência 
para o laboratório para processamento imediato. 
Sangue e material de punção de MO são os únicos 
materiais biológicos que devem ser semeados 
diretamente em fracos com meio de cultua bifásico ou 
liquido; sendo o liquido sobre sólido, de modo a evitar a 
coagulação e baixa de sensibilidade do exame. 
TODO RESULTADO LIBERADO PELO LABORATÓRIO DE 
MICROBIOLOGIA É CONSEQUÊNCIA DA QUALIDADE DE 
AMOSTRA RECEBIDA!!! 
SEMPRE TRATAR A AMOSTRA COMO PATOGÊNICA!!! 
EXAME MICROSCÓPICO 
Sempre que possível, traçar um paralelo entre a 
bacterioscopia e o resultado da cultura, buscando: 
 Definir contaminantes-presença de abundantes 
células epiteliais na bacterioscopia da urina não 
centrifugada ou em escarro, denotando a 
contaminação com a microbiota local. 
 Detectar falhas nas condições de coleta e ou 
processamentos laboratoriais e uso de 
antimicrobianos-bacterioscopia de Líquor, liquido 
articular ou secreção conjuntival com diplococos 
gram negativos aos pares intracelulares e cultura 
negativa. 
 Quantificação-em culturas quantitativas ou 
achados de bacterioscopia direta devem coincidir 
com as contagens obtidas em cultura 
(urocultura, aspirado traqueal...) 
BACTERIOSCOPIA 
BACTERIOSCOPIA DE URINA 
Com a urina não centrifugada e apenas homogeneizada, 
pegar uma alça de 10 microlitros de urina e depositar 
sobre a lâmina de vidro; 
Deixar secar, fixar na chama e corar pelo gram. 
Com a objetiva de imersão (1000x) fazer a contagem. 
Se encontrar 1 ou mais bactérias por campo, sugere > 10 
5 UFC. 
A presença de células epiteliais e vários tipos 
morfológicos de bactérias sugere contaminação. 
 Bacteriúria- a pesquisa de Bacteriúria poderá ser 
realizada através da bacterioscopia da urina, 
testes bioquímicos e cultura de urina. 
Diagnóstico laboratorial; 
O volume do pus aspirado ou o swab pesadamente 
impregnado com o pus pode ser examinado 
microbiologicamente. 
O esfregaço e coloração de gram poderá dar algumas 
indicações de variedade da flora infectante. 
 
*** recomendação da inoculação por alça calibrada 
segundo a origem da amostras clínica de urina*** 
TIPOS DE COLORAÇÃO 
Se a quantidade de amostra for insuficiente para o exame 
microscópico e cultura de material, a cultura na maioria 
das amostras tem prioridade sobre o exame 
microscópico, desde que é o método mais especifico e em 
muitos casos mais sensível. 
O exame microscópico da amostra é realizado por meio 
de várias técnicas; como a coloração de gram e coloração 
de Ziehl-Neelsen, dependendo do tipo de amostra e 
suspeita clínica. 
COLORAÇÃO DE GRAM 
 
As bacs gram positivas retem o cristal violeta devido á 
presença da camada de peptídeoglicano, se apresentando 
em cor roxa. 
Já as gram negativas possuem o peptídeoglicano mais 
espesso não segurando o cristal violeta e se mostrando 
em cor rosa. 
 
COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEESEN 
 
Se hover bactérias alccol resistentes (BAAR) na amostras 
elas vão adquirir a cor rosa/vermelha devido á retenção 
de fucsina. 
TUBERCULOSE/DIAGNÓSTICO 
BACILOSCOPIA DE ESCARRO ZIEHL-NEESEN 
 
COLO DO ÚTERO 
 
ECTOCÉRVICE 
Epitélio escamoso estratificado. 
Células escamosas. 
Na fase reprodutiva apresenta as seguintes camadas: 
 Basal; responsável pela regeneração (replicação 
celular). 
 Parabasal; 
 Intermediária. 
 Superficial. 
Influenciado pelos hormônios ovarianos, atingindo a sua 
máxima maturação sobre o estrógeno. 
Atrofia/menopausa; deficiência estrogênica. 
 
A camada mais superior do epitélio é representada de 
forma mais anucleada, queratinizadas (escamas) que 
podem aparecer em situações crônicas como a irritação. 
ALTERAÇÕES CELULARES BENIGNAS 
TRICHOMONAS VAGINALIS 
Protozoário flagelado. 
Provoca uma infecção sem sinal clínico. 
Presença e leucorréia e mucosa com hemorragia focal 
puntiforme (colo em morango). 
O parasita vivo pode ser observado em uma preparação 
de gota proveniente do corrimento vaginal ou sobre a 
lâmina com gota de solução fisiológica. 
Na coloração de Papanicolau é dificilmente identificado. 
Pequeno organismo em forma de pera com núcleos 
típicos e flagelo raramente identificado. 
Células escamosas com degeneração dos contornos 
citoplasmáticos. Pequenos halos perinucleares são 
frequentemente identificados (diferente das grandes 
zonas claras irregulares observadas na coilocitose). 
A busca detalhada por Trichomonas é necessária para 
evitar falso diagnóstico de LSIL. 
 
MICOSE: CÂNDIDA 
Monilíase (“sapinho”)ou Candidíase é causada por 
Cândida albicans. 
Ocorre frequentemente em mulheres em uso de 
antibióticos. 
Clínica: 
Pode ser assintomática, porém mais frequentemente 
responsável por leucorréia associada com coceira e odor 
característico. 
Secreção branca, inodora que pode ser associada com 
prurido vulvar. 
Nos esfregaços são encontrados conídios (leveduras) e 
pseudohifas, nem sempre de fácil identificação. Pode ser 
visto em esfregaços de qualquer paciente, em qualquer 
momento do ciclo menstrual, em qualquer idade e com 
ou sem sintomas. 
 Podem ser observadas alterações inflamatórias não 
específicas. 
Vacúolos perinucleares são comumente vistos, bem como 
paraceratose (orangeofilia de células superficiais e 
intermediárias). 
VAGINOSE BACTERIANA 
Sinônimo do termo antigo Gardnerella vaginalis e inclui 
uma variedade de anaeróbios. 
Pode ser assintomática ou apresentar um corrimento 
branco/cinza, com odor desagradável (odor de peixe). 
É uma condição não-inflamatória. 
Clue cells podem estar presentes com um grande número 
de bactérias obscurecendo os bordos celulares das células 
escamosas. 
VIRULÊNCIA 
Capacidade que a bactéria tem de causar danos ao 
hospedeiro. 
Possuem estruturas, produtos, e estratégias para causar 
virulência. 
FATORES DE VIRULÊNCIA 
 Adesão; 
As Adesinas se ligam a receptores na célula do 
hospedeiro. 
Podem se localizar no glicocálice, nas fímbrias, pili ou 
flagelos. 
 Cápsulas; 
Cápsula ao redor da parede celular >> impede fagocitose 
pelo sistema de defesa do hospedeiro. 
 Invasina; 
Permitem a invasão das bactérias em diferentes tipos de 
células pelos receptores >> alteram a conformação do 
citoesqueleto celular. 
 Variação antigênica; 
Alteração dos antígenos de superfície para enganar a 
defesa do hospedeiro. 
TOXINAS 
Exotoxinas e Endotoxinas. 
OUTROS TIPOS DE TÉCNICA DIAGNÓSTICA 
 Elisa. 
 Provas sorológicas. 
 PCR.

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