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DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO E AMBIENTAL DA 
PROPRIEDADE BELA VISTA E PROPOSTA PARA INTEGRAÇÃO 
FLORESTA-LAVOURA-PECUÁRIA 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os Sistemas Agroflorestais constituem sistemas de uso e ocupação do solo em 
que plantas lenhosas perenes (árvores, arbustos, palmeiras) são manejadas em 
associação com plantas herbáceas, culturas agrícolas e/ou forrageiras e/ou em 
integração com animais, em uma mesma unidade de manejo, de acordo com um arranjo 
espacial e temporal, com alta diversidade de espécies e interações ecológicas entre estes 
componentes. Nesses modelos de exploração agrícola são utilizadas culturas agrícolas 
e/ou pastagens com espécies florestais (ABDO et al., 2008). 
A utilização de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais é viável desde que 
sejam manejadas corretamente. Essas espécies, desde que selecionadas adequadamente, 
considerando sua integração com os demais componentes do sistema, podem ser 
utilizadas em SAFs de subsistência e em SAFs comerciais (LAMÔNICA, 2008). 
O agricultor deve escolher uma variedade de espécies adaptadas à região e 
promover uma boa interação entre elas. O uso adequado do meio físico, vertical e 
horizontalmente é fundamental. Também deve levar em conta as necessidades de 
mercado e analisar a sua viabilidade econômica (ABDO et al., 2008). 
O investimento deve ser compatível com a produção esperada. Essa produção 
deve ser de fácilcomercialização. O modelo deve ser ecologicamente equilibrado para 
contribuir com a sustentabilidade doSistema Agroflorestal implantado e do 
desenvolvimento social (ABDO et al., 2008). 
No momento em que se decidi realizar o plantio em SAF, o primeiro ponto a se 
levar em consideração é a implantação desse SAF. Devem ser observadas as 
características do local como relevo, vegetação original, direção e intensidade dos 
ventos, solo, disponibilidade de água, histórico de uso da área e espécies a serem 
utilizadas. Na escolha das espécies, devemos tentar priorizar as espécies nativas, as 
espécies que garantirão a subsistência e a soberania alimentar da família e as espécies 
comerciais de melhor saída no mercado local (ABDO et al., 2008). 
 
 
A adubação é feita de forma natural, com os recursos disponíveis e com a 
dinâmica de ciclagem de nutrientes típica das florestas, através da poda das árvores e da 
adubação verde. Não utilizamos agrotóxicos nem adubos químicos, pois só causa 
contaminação química e mais desequilíbrio, indo contra a técnica da agrofloresta (que 
propõe um controle natural das pragas através do restabelecimento do equilíbrio 
ecológico) (NARDELE e CONDE, 2015). 
Algumas dificuldades do SAF devem ser vencidas para que tenha sucesso. A 
diversidade deprodução requer uma especialização na mão-de-obra empregada e uma 
articulação entre os produtores nomomento da compra de insumos para instalação das 
culturas e comercialização do produto. Nesse sentido, a mão-de-obra deve ser 
capacitada, para que o manejo e a exploração sejam racionais, eficientes e econômicos 
(ABDO et al., 2008). 
De acordo com a disposição das espécies no campo os modelos podem ter uma 
grande variação, consistindo desde sistemas mistos adensados como quintais caseiros, 
mistos de baixa densidade, como ecossistemas agrissilvipastoris, em faixas ou contínuos 
ou ainda ao acaso. E de acordo com a disposição dasespécies no tempo, os SAF’s 
podem ser simultâneos ou sequenciais (ABDO et al., 2008). 
Os SAF’s seqüenciais ocorrem de forma que haja um intervalo de tempo entre a 
colheita da primeira cultura e a semeadura da cultura subsequentes. Já para 
ossimultâneos podem-se observar que existem várias situações: duas culturas com a 
mesma época de plantio e colheita (SAF coincidente), culturas de mesma época de 
semeadura e épocas diferentes de colheita (concomitantes) (ABDO et al., 2008). 
Outro modelo de SAF é o sobreposto quandoocorre a semeadura de uma cultura 
antes do final dociclo de uma cultura já instalada no local e cuja colheitaserá feita após 
o término do ciclo da primeira culturainstalada. Ainda temos o modelo interpolado no 
qual durante o ciclo de uma cultura perene temos aimplantação de culturas de ciclo 
menor (ABDO et al., 2008). 
 
OBJETIVOS 
 
Pesquisa física e sócio-econômico de uma propriedade, que adote o SAF’s como 
um manejo rentável de uso da propriedade com interação de animais, agricultura e 
floresta. 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
Como benefício na adoção de SAF’s pode-se citar a variabilidade de espécies 
utilizadas nos modelos de plantio, a melhoria da capacidade produtiva da terra, 
otimização da utilização dos recursos naturais disponíveis, se adaptado às condições 
ecológicas e dos produtores, obtendo assim uma maior produção por unidade de área 
(ABDO et al., 2008). 
A diversificação de culturas ocasiona uma melhora significativa das 
propriedades físicas, químicas e biológicas do solo por meio de ciclagem de nutrientes e 
controle de erosão; protege o solo da ação desagregante do impacto das gotas de chuva; 
contribui para a redução da amplitude de variação de temperatura e umidade local; 
diminui o risco de perda da cultura, pois este é diluído entre as espécies cultivadas; 
obtêm-se maiores produtividades conjuntas quando comparado ao monocultivo; 
promove a presença de inimigos naturais, reduzindo a incidência das pragas potenciais 
(LAMÔNICA, 2008). 
Economicamente a diversificação da produção em diferentes épocas do ano pode 
ocasionar uma diminuição de riscos econômicos, melhor distribuição temporal e maior 
conforto do trabalho (ABDO et al., 2008). 
O mais importante num manejo agroflorestal é o conhecimento do ambiente 
natural que nos cerca e a consciência de que o ser humano faz parte da natureza e deve 
se relacionar com ela de uma forma harmoniosa (NARDELE e CONDE, 2015). 
 
METODOLOGIA 
 
Levantamento de dados a partir de um diagnóstico de SAF’s a partir de 
indicadores físicos e sócio-econômicos na propriedade localizada na linha 164, km 16, 
lado norte, no município de Novo Horizonte D’oeste. Elaboração de um relatório com 
os resultados da pesquisa, com supostas sugestões a serem implantadas. 
 
RESULTADOS 
 
Foi realizada a visita na propriedade do Srº Frederico Xander Neto, localizada na 
linha 64, km 16, lado norte, no município de Novo Horizonte D’oeste, contendo no total 
100 hectares de área devidamente escriturada e com posse reconhecida. 
 
 
A vegetação predominante na propriedade é na sua maioria mata nativa, com um 
solo areno-argiloso, com coloração vermelho-amarelada. O recurso hídrico é 
predominantemente por córrego, sendo o clima regional e típico (equatorial úmido). 
Na área contém uma residência que atualmente não está sendo habitada, 
servindo apenas de depósito, com tamanho de 30 m2 (5x6); Além disso, contem um 
galpão de 120 m2 (8x15) e um curral de 2500 m2 (50x50). As cercas para retenção do 
rebanho contem 6 km de extensão com seis fios. Fora feita a abertura de um poço, 
porém no momento encontra-se desativado. 
Os equipamentos vistos na propriedade são um trator, uma roçadeira e uma 
carreta para auxiliar nos trabalhos, além de ferramentas de usos corriqueiros em uma 
propriedade rural. No total, são 25 alqueires de pasto (60 hectares) e 15 alqueires de 
mata nativa (36 hectares). 
A vegetação rasteira é mantida com capim natural durante o ano todo, 
independente da estação (chuva ou seca), não sendo feitas arações e adubações, 
contando apenas com a fertilidade natural do solo. Não são feitas intervenções drásticas 
na cobertura vegetal natural do solo, a ultima aplicação de herbicida foi feita a 10 anos 
atrás, quando esta era realizada uma vez ao ano. 
Em relação à água disponível na propriedade, ocorre oscilação natural negativa 
no período que compreende o inverno rondoniense (abril- setembro), sendo todas as 
nascentes ainda preservadas com mata ciliar nativas. 
Além do pasto (25 alqueires) com 15 anos, são cultivadasna propriedade: 
Seringa (200 plantas), cultivada a 25 anos, sendo consorciada com o café, porém o café 
foi retirado; Manga (100 plantas), cultivada a 25 anos (esp: 10x15) para consumo 
familiar. A Castanha, Cacau, Acerola, Pequi e Tucumã são cultivadas aleatoriamente no 
pasto ao longo de toda a propriedade. As sementes das gramíneas (Brachiaria 
decumbens e Brachiaria humidicula) foram trazidas de São Paulo, enquanto as fruteiras 
já estavam inseridas na área quando a mesma foi adquirida. Esses cultivos além de 
promoverem o uso da terra, promovem rentabilidade anual e diminuição da mão-de-
obra, sendo que é o ultimo fator somado com a dificuldade de comercialização que 
desestimula qualquer atividade agrícola perene. Já os cultivos anuais (não presentes na 
área) são mais difíceis de serem instalados na mesma, pois exige mão-de-obra, além da 
intensidade de cuidado e dificuldade na obtenção de insumos (que tem preços elevados: 
inseticidas, adubos, etc.), além do problema da comercialização. 
 
 
As espécies florestais presentes na área, além da facilidade de manejo, auxiliam 
no sombreamento para o gado como bem estar animal, servindo, futuramente para 
extração econômica da madeira (estacas, cercas e mourões). O proprietário gostaria de 
cultivar, além das espécies citadas anteriormente, Itaúba e Aroeira, tendo como objetivo 
principal a construção de mourões (a madeira apresenta durabilidade e resistência), 
sendo a dificuldade a aquisição de mudas. 
A atividade pastoril da área consiste na criação de 150 cabeças de gado na raça 
Nelore, com finalidade exclusiva para produção de carne (na venda para abate no 
frigorífico). Um Saf's nesse sentido iria auxiliar, segundo o proprietário, como 
sombreamento sistemático dos animais em pasto, promovendo um bem estar e ganho 
respectivamente de peso, maximizando a lucratividade. Segundo ele ainda, afirma não 
ter entraves ou dificuldades na atividade pecuária. São vendidas 70 cabeças de gado por 
ano, estas prontas para o abate, necessitando apenas de mão- de - obra contratada para 
alguns serviços corriqueiros. Os gastos com essa atividade alem da mão-de-obra, são 
com sal mineral e branco e vacinas obrigatórias e casuais. 
Na propriedade a concepção do Sistema Agroflorestal surgiu de forma 
espontânea, sendo apenas menos de 2 horas semanais dedicadas para esta atividade; Os 
custos com entrada com insumos externos são isentos. O proprietário vê como 
perspectiva no Saf’s alimentação melhor e melhoria também na questão ambiental na 
sua área, além disso, não utiliza mão-de-obra externa para esta atividade, consistindo 
em apenas familiar e em ultimo caso, contratada. O sistema é predominantemente 
natural e aleatório, sem sistematização dos componentes arbóreos e outros, sendo 
atividade principal desse sistema, o subsistema pecuário (criação e venda de bovinos). 
 
DISCUSSÕES 
 
Uma opção a ser levada em consideração para uma maior utilização da área e 
estocagem de nutriente seria a implantação de uma espécie leguminosa, pois a 
introdução da mesma na pastagem promove incrementos na produção animal, pelo 
aumento da qualidade e da quantidade da forragem em oferta, resultante não só da 
participação da leguminosa na dieta do animal, mas também dos efeitos indiretos 
relacionados com a fixação biológica de nitrogênio e seu repasse ao ecossistema de 
pastagem. Ainda segundo Andrade et al (2004) as leguminosas forrageiras são 
 
 
relevantes na produtividade das pastagens, incorporando N atmosférico ao sistema solo-
planta e melhorando a alimentação do rebanho. 
Dentre os cultivares ou gêneros botânicos com maior estoque de informações, 
destacam-se os estilosantes (Stylosanthes spp.), o amendoim forrageiro (Arachis pintoi) 
e a leucena (Leucaena spp.), por serem os mais cultivados e/ou mais promissores 
(SILVA et al., 2013). 
Conhecendo as características adaptativas dos cultivares (solo e clima, 
principalmente), a capacidade de retenção de folhas na seca e a distribuição da produção 
ao longo do ano, diversas combinações de pastagens consorciadas poderão existir 
visando o melhor suprimento em quantidade e qualidade ao longo do ano, como por 
exemplo: pastagens consorciadas de Leucaena nas águas; pastagens de Cajanus na 
transição águas-seca e pastagens de Stylosanthes na época seca (SILVA et al., 2013). 
De acordo com Silva et al (2013) dentre as gramíneas, o Andropogon 
gayanus cv. Planaltina ou cv. Baetí é o que apresenta maior facilidade de consorciação 
com as leguminosas herbáceas. A Brachiaria brizantha cv. Marandu tem se mostrado a 
gramínea mais agressiva, sendo difícil a estabilidade dos pastos consorciados com 
leguminosas herbáceas ou de porte baixo. Nesse caso, tem-se recomendado o consórcio 
com leguminosas arbustivas ou a utilização de bancos de proteínas de leguminosas 
herbáceas. Em Brachiaria, o cultivar Basilisk (B. decumbens) tem sido a gramínea mais 
adequada para o consórcio com leguminosas herbáceas no Cerrado. No ecossistema de 
Mata Atlântica, a consorciação de B.humidicola com o amendoim forrageiro (Arachis 
pintoi cv. Belmonte) ou com o Desmodium ovalifolium cv. Itabela tem apresentado 
grande estabilidade. A Pueraria phaseoloides (kudzu tropical) assume grande expressão 
em consórcio com diversas gramíneas na região amazônica. 
Sendo assim o nitrogênio suprido pela leguminosa dá suporte à produtividade de 
forragem e amplia a vida útil da pastagem. Leguminosas bem adaptadas, tardias e 
resistentes à seca poderão ainda diminuir a estacionalidade da produção de forragem 
verificada em pastos exclusivos de gramíneas (SILVA et al., 2013). 
Deve ser realizado analise de solo para verificação da disponibilidade de 
nutrientes. Fazer abertura de trincheiras ou caso tenha disponibilidade utilizar um 
penetrometro para constatação do nível de compactação do solo e se observado deverá 
ser feito uma subsolagem. 
 
 
Com base nos resultados da análise de solo fazer a recomendação de adubação 
para a pastagem utilizada. Caso haja necessidade de calagem ela deve ser realizada 
metade em cobertura antes da gradagem e o restante em cobertura. 
Substituir alguns dos mourões por árvores que poderão ser utilizados para 
alimentação do gado na época da seca. Entre as várias espécies que podem ser utilizadas 
como cerca viva, incluem-se a Mimosa caesalpiniifolia, Erytrina spp, Leucaena 
leucocephala, Citrus limon, Grevilha robusta, Gliricidia sepium, Bambusa ssp, 
Bougainvilea spp e Euphorbia tirucalli.A escolha da espécie depende da facilidade de 
obtê-la, do tipo do solo onde será estabelecida, dos objetivos em longo prazo e, 
inclusive, do interesse do produtor. 
Antes da abertura das covas para o plantio das espécies, é necessário limpar o 
terreno onde se estabelecerá a cerca viva. As covas para o plantio de estacas (de 2 a 
2,5m de altura) devem ter 40cm de profundidade e entre 15 e 20cm de largura. No caso 
de mudas, devem ser utilizadas covas com 30cm x 20cm, evitando danos ao sistema 
radicular (MIRANDA; VALENTIM, 1998). 
As estacas para mourões vivos devem ser obtidas de ramos retos, com mais de 
dois anos de idade, de árvores vigorosas e sadias. Recomenda-se, ainda, o uso de estacas 
com diâmetro basal entre 5 e 15cm e altura variando entre 2,0 e 2,5m. O corte da parte 
de cima deve ser em bisel, para evitar o apodrecimento das pontas na época das chuvas. 
Os cortes devem ser feitos sem o desprendimento da casca para diminuir o risco de 
pragas e enfermidades (MIRANDA; VALENTIM, 1998). 
Os mourões vivos devem ser plantados próximo são mourões já existentes e à 
estaca deve ser presa, utilizando-se uma tira de borracha (câmara de ar) (MIRANDA; 
VALENTIM, 1998). 
Dentre as práticas necessárias para a manutenção das cercas vivas, estão as 
podas, que podem ser anuais ou bianuais, dependendo do destino dos ramos e folhas. Se 
o objetivo for a obtenção de mais estacas para a ampliação das cercas e para outros 
usos,como lenha e fabricação de carvão, as brotações mais vigorosas devem ser 
deixadas para que se desenvolvam, podendo ser cortadas aos dois anos (MIRANDA; 
VALENTIM, 1998). 
A fixação do arame na estaca pode ser feita diretamente com o uso do grampo 
inserido no tecido vegetal ou colocando-se um pedaço de conduíte ou borracha 
intercalada entre o arame e a estaca, para reduzir o processo de oxidação do arame e do 
 
 
grampo no local onde este é fixado, evitando-se, conseqüentemente, danos à planta e 
proporcionando maior durabilidade ao arame (LAMÔNICA, 2008). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A busca e a utilização de alternativas para maior produção e uso da área são 
métodos da atualidade, onde se visa benefícios e lucro na produção animal (pecuária), 
agricultura e produção arbórea (madeiras), além da diminuição na compra e no uso de 
fertilizantes, como por exemplo, o nitrogênio. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABDO, M. T. V. N.; VALERI, S. V.; MARTINS, A. L. M. Sistemas Agroflorestais e 
Agricultura familiar: uma parceria Interessante. Revista Tecnologia & Inovação 
Agropecuária. Dezembro, 2008. 
 
ANDRADE, C. M. S. de et al. Crescimento de gramíneas e leguminosas forrageiras 
tropicais sob sombreamento. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasília, v. 39, n. 3, p. 
263-270, 2004. Disponível em<http://www.scielo.br/pdf/pab/v39n3/a09v39n3.pdf. 
Acesso em: 13 de Junh. 2015. 
 
NARDELE, M.; CONDE, I. Apostila Sistemas Agroflorestais. Disponível em 
http://r1.ufrrj.br/cfar/d/download/Apostila%20Agroflorestas.pdf Acessado em: 12 Junh. 
2015. 
 
SILVA, A. B. et al. Estoque de serapilheira e fertilidade do solo em pastagem degradada 
de Brachiaria decumbens após implantação de leguminosas arbustivas e arbóreas 
forrageiras. Revista Braileira de Ciências do Solo [online]. 2013, vol.37, n.2. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/readcube/epdf.php?doi=10.1590/S1516-
35982008001300008&pid=S1516-
35982008001300008&pdf_path=rbz/v37nspe/a08v37nsp.pdf&lang=pt. Acesso em:13 
jun 2015. 
 
LAMÔNICA, K. R. Sistemas agroflorestais: aspectos básicos e recomendações. 
Niterói: Programa Rio Rural, 2008. 
 
MIRANDA, E. M.; VALENTIM, J. V. Estabelecimento e manejo de cercas vivas 
com espécies arbóreas de uso múltiplo. Rio Branco: EMBRAPA-CPAF, 1998. 4 p. 
(EMBRAPA-CPAF. Comunicado Técnico, 85). 
http://r1.ufrrj.br/cfar/d/download/Apostila%20Agroflorestas.pdf
http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=SILVA,+ANDRE+BARBOSA

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