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Maquiavel o principe

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Maquiavel, O Príncipe (resumo por capítulos, parecer crítico e glossário)
Capitulo I
O livro é apresentado sobre duas formas de autoridades: as hereditárias e aos principados, onde os governantes chegavam ao poder através de sua honestidade ou herança. Dedicado a Nicolau Maquiavel príncipe de Florença que nesta época estava em crise.
Capitulo II
Maquiavel aponta neste capitulo sobre o sacrifício que é manter um estado novo do que ao estado hereditário,pois, o povo já estava habituado com a cultura de uma genealogia e tendo um príncipe de um alto grau de inteligência sempre vai garantir o seu poder.
Capitulo III
Ele mostra neste capitulo que o povo sempre gosta de modificações, que ao seu ver é sempre para o lado negativo, que os homens mudam muito facilmente a sua opinião referente ao seu governante, visando melhorias e esta visão os tornam uma ameaça ao seu senhor, tornando-se inimigos todos aqueles que fazem parte dos principados. As dificuldades insiste nos principados novos, pois, não se trata de principado totalmente novo, mas sim de membro ligado a um Estado hereditário (caso em que este pode chamar-se um principado misto) Estes Estados conquistados e anexados a um Estado antigo, se forem da mesma província e da mesma língua, são a sujeitados muito facilmente principalmente quando não estão acostumados a viverem livres.
O conquistador, para mantê-los, deve ter duas regras: primeiro, fazer extinguir osangue do antigo príncipe; segundo, não alterar as leis nem os impostos. De tal modo, num prazo muito breve, ter-se-á feito a união ao antigo Estado. Também numa província diferente por sua língua, costumes e leis, faça-se o príncipe de chefe e defensor dos mais fracos, e trate de enfraquecer os poderosos da própria província, além de guardar-se de que entre por acaso um estrangeiro tão poderoso quanto ele. 
Disso se retira uma regra básica que jamais ou raramente erra: quem é causa do poderio de alguém arruína-se, por que esse poder resulta ou da astúcia ou da força, e amas são suspeitas para aquele que se tornou poderoso. 
Capitulo IV
A causa por que o Reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se irritou com os sucessores deste,pelo fato de Alexandre Magno, ter conquistado em poucos anos a Ásia, e depois ter morrido logo em seguida, e o povo não ter-se revoltado contra os sucessores é espantoso. 
Sempre os reinados foram administrados de duas formas: por um Príncipe e seus assistentes; ou por um Príncipe e vários barões, esses barões são ligados ao Príncipe por afinidades. Estes que estão de junto ao Príncipe, são os nobres, os ilustres; mas dentre esses sempre há quem aspire por inovações. Estes podem abrir caminho para um invasor tomar o poder, facilitando sua vitória, vê-se assim que depois não bastará aniquilar apenas família do Príncipe, mas também os nobres que estarão sempre prontos a liderar novas revoluções.
A conquista de um povo, não é mérito só do vencedor, masdas diferenças dos povos subjugados.
Capitulo V
Os Estados tomados já estavam habituados a viver com suas próprias ordens e em liberdade, então há três formas de sustentá-los. Inicialmente pode-se dizimá-los, segundo ocupá-los, terceiro deixá-los viver com suas leis, recolhendo tributos e criando um governos de poucos para que se tornem amigos. Preservar uma cidade acostumada a viver livre só é possível mantê-la por intermédio de seus habitantes.
Capitulo VI
Os homens percorrem quase sempre estradas já trilhadas. Um homem cuidadoso deve assim escolher os caminhos já percorridos pelos grandes homens e imitá-los, assim, mesmo que não seja possível seguir corretamente esse caminho, nem pela imitação alcançar totalmente as virtudes dos grandes, sempre se aproveita muita coisa. Aqueles que por seus atributos, similar a estes, se tornam príncipes, conquistam o principado com dificuldade, mas se mantêm facilmente.
Segundo Maquiavel, as dificuldades se originam em parte nas inovações que são obrigados a introduzir para organizar seu governo com segurança. 
Quem toma tal iniciativa suscita a inimizade de todos os que são beneficiados pela ordem antiga, e é defendido por todos os que seriam beneficiados pela nova ordem que se explica em parte pelo medo dos adversários, quem têm as leis do seu lado, e em parte pela descrença dos homens."
Quanto a isso, Maquiavel diz que a natureza dos povos é lábil: é fácil compenetrá-los de uma coisa, mais é difícil que mantenham sua formadaopinião. E que vale a pena ordenar tudo de modo que, quando não mais admitirem, se lhes possam fazerem acreditar-lhe pela força.
Quem com suas próprias armas consegue algo, valoriza mais do quem conquista com armas alheias.
Capitulo VII
O autor descreve a respeito de César Bórgia, filho do papa Alexandre VI, cujas conquistas foram estimuladas pelo poder da posição de seu pai e, depois, por alianças com pessoas de punho mais firme que ele, como Remiro de Orco. 
"Além disso, os Estados criados subitamente como tudo o mais que na natureza nasce e cresce com rapidez não podem ter raízes sólidas, profundas e ramificadas, de modo que a primeira tempestade os derruba. A não ser que, a pessoa que chegou ao poder tenha tanta virtude que saiba conservar o que a sorte lhe concedeu tão de súbito, estabelecendo, em seguida, as bases que os outros precisam arquitetar antes de se tornarem Príncipes."
Conseguir chegar ao império dessa forma, é chegar despreparado, sem raízes; quem não procurar se estabilizar, valorizar, tornar-se astuto, perderá o Estado. Ou se possível prever, suprir essas carências antecipadamente.
Capitulo VIII
Pode tornar-se príncipe ainda por dois modos que não podem ser atribuídos unicamente à fortuna ou à virtude, estes são ou por qualquer meio criminoso e notório se eleve ao principado, ou quando um cidadão privado torna-se príncipe de sua pátria pelo favor de seus concidadães, Agátocles siciliano, por exemplo: não só de privado mas também de mínima e desprezívelcondição, tornou-se rei de Siracusa. Filho de um oleiro teve sempre, no decorrer de sua juventude, vida celerada, todavia acompanhou seus atos criminosos de tanto vigor de ânimo e de corpo que tendo entrado na milícia em razão de atos de maldade chegou a ser pretor de Siracusa. Os benefícios, por sua vez, devem ser concedidos gradualmente, de forma que sejam mais bem apreciados.
"O Príncipe deve sempre agir pensando no povo, pois na verdade é o povo quem detêm o poder e a força. Com um monarca cruel, o povo se torna amedrontado e injuriado, acabando por se reunir e destruir seu poderio. Porém quando os benefícios vêm, o povo se sente feliz e quer bem o monarca, o que diminui consideravelmente a possibilidade de conspiração.
Capitulo IX
Para Maquiavel, governo civil é governo em que o cidadão se torna soberano pelo favor de seus concidadãos.
"O governo é fundado pelo povo ou pela aristocracia, havendo a oportunidade para um ou para a outra. Quando os requintados percebem que não podem resistir à pressão da massa, unem-se, prestigiando um dos seus e fazendo-o Príncipe, de modo a poder perseguir seus propósitos à sombra da autoridade soberana. O povo, por outro lado, quando não pode resistir aos ricos, busca glorificar e criar um Príncipe dentre os seus que o proteja com sua autoridade."
O pior que o príncipe pode esperar de um povo hostil é ser abandonado por ele; mas os grandes hostis não deve apenas temer que o abandonem, as também que o ataquem. Este príncipe deve viversempre com o mesmo povo, mas nem sempre com os mesmos grandes.
Para um príncipe é necessário contar com a amizade do povo, caso contrario não haverá soluções nas adversidades. Um príncipe sábio deve pensar em um modo pelo qual seus cidadãos, sempre e em quaisquer circunstâncias, careçam do Estado e dele, com o que eles lhe depois sempre fiéis.
Capitulo X
Sendo analisada a situação do Príncipe , se este, em caso de ataque, pode reunir um exército suficiente, e defender-se; ou se não, este não podendo combater, é forçado a expatriar-se no interior de seus muros, ficando na defensiva.
Para este aparecem toda espéciede obstáculos, porque são obtidos pelo mérito ou pela fortuna, mas são mantidos pela rotina da religião. Estas são tão forte que conseguem manter seus príncipes tenham estes a vida que for. Por este poder tais principados são considerados seguros e felizes.
É de se esperar que, se alguns fizeram o Papado poderoso pelas armas. O papal atual, por sua bondade e muitas outras virtudes, o faça mais forte e venerado.
Capitulo XI
Os Estados eclesiásticos 
Os principados sacerdotais serão adquiridos pela honestidade ou pela herança e serão mantidos pelas ordens determinadas na religião. A igreja chegou ao poder devido, que antes de Alexandre os soberanos italianos e qualquer barão ou senhor, mesmo que sem importância, davam o poder temporário a igreja reforçando-a ao ponto de chegar a ter poder de expulsar o rei da frança de dentro da Itália. 
Capitulo XII
Dequantas espécies são as melícias, e dos soldados mercenários
Na visão de Maquiavel é necessário para ser um príncipe ter bons princípios, ou cairá em destruição. Os soldados interesseiros são medrosos, fracos, seu único motivo pra lutar é o salário, que nunca é o suficiente para que morram pelo Príncipe numa batalha. São dispostos ao príncipe em tempos de paz, mas ao chegar à guerra, o abandonam.
Os principais critérios que os estados tem são as boas leis e as boas armas.
A Itália não teve vitória, pois fugiu ao costume do bom rudimento e descanso por muitos anos sobre armas mercenárias.por isso foi possível a Carlos, o rei da frança tomar a Itália, e foi por isso que arrastaram a Itália a submissão e ao desabono.
Capitulo XIII
Dos soldados auxiliares aos mistos e próprios
Os guerreiros auxiliares são aqueles que exibem quando chamados para combate, junto com exércitos a sua ajuda e defesa.
Sempre danosas, as tropas auxiliares quando perde ficam vencidos prisioneiros, existe distinção entre mercenários e auxiliares. Os mercenários o mais perigoso e a covardia, nas auxiliares e o valor.
Os exércitos franceses eram tidos como mistos pois parte era mercenária outras tropas estas que são muito melhores que as simples auxiliares ou mercenários só que inferiores ao exercito próprio.
Capitulo XIV
O que complete a um príncipe a cerca da milícia
A batalha, elaboração e a disciplina são fatores originários a um príncipe para não ser vencido.Devendo o príncipe,portanto, não extraviar o seu pensamento do exercito e da guerra. um exemplo foi filomenenses que mesmo em tempo calmo, pensava em como seria a guerra, para ele era primordial que o rei conhecesse seu território para que não fosse pego sobressalto. Planejar e analisar as ações dos grandes homens unindo a força e a sabedoria em busca da vitória.
De coisas pelos quais os homens, especialmente os príncipes são glorificados ou menosprezados.
Vale lembrar que um homem que queira em todas suas palavras fazer profissão de bondade, perde-se a em meio a tantos que não são bons, o príncipe ou homem de sucesso em suas decisões deve agir desprovido de qualquer sentimento, para que não sejam influenciados e desalentados a cumprir as leis.
Capitulo XV
As razões pelas quais os homens, especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados
Tendo como consideração os príncipes, uns são tidos como progressistas, outros por deploráveis; um, benevolente, o outro impaciente; um, atroz, o outro misericordioso; um, mentiroso, o outro fiel; um, efeminado e tímido, o outro bravo e corajoso; humanitário ou arrogante; libidinoso ou casto; franco ou astuto; difícil ou fácil; serio ou fútil; religioso ou incrédulo...
Maquiavel reconhece que o ser humano não possui a competência de ter todas as qualidades acima enumeradas, então, faz-se necessário que o príncipe tenha a sensatez para evitar o escândalo provocado pelos vícios que poderiam abalar seureinado, evitando os outros se for possível; se não for, poderá praticá-los com menores escrúpulos. 
Maquiavel ainda fala:
"Quem quiser praticar sempre a bondade em tudo o que faz está fadado a sofrer, entre tantos que não são bons. É necessário, portanto, que o Príncipe que deseja manter-se aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará ou não, em cada caso, conforme seja necessário."
O Príncipe pode até aparentar ter todas as qualidades acima citadas, mas tê-las realmente já poderia tornar-se prejudicial; por isso é necessário que o Príncipe haja de acordo com o momento. Se for necessário usar de bondade, que use; se preciso for a crueldade, que use.
Capítulo XVI
A liberalidade e a parcimônia
A liberalidade deve ser praticada de modo apropriado, não sendo reconhecida. Um Príncipe liberal gastará todo o seu tesouro, o que o fará impor pesados impostos ao povo, o que o fará ser odiado pelos seus súditos. E ainda pouco estimado por ter se tornado pobre. E se o Príncipe quiser corrigir sua liberalidade será passado imediatamente por miserável.
"[...] o Príncipe não se deve incomodar de ser tido como miserável, para não ter de onerar demais os súditos, para poder defender-se e para não tornar-se pobre e desprezado,[...]"
Maquiavel nos mostra neste capitulo que para aquele que já é Príncipe a liberalidade é prejudicial, mas para aquele que está a caminho de ser, ser tido como liberal é necessário. É necessário para o Príncipe que esteja à frente do exército e vive do botimde guerra, do roubo e de resgates, pilhando a riqueza alheia. Esbanjar as riquezas alheias não diminui a reputação do Príncipe, mas sim a ergue; apenas esbanjar os próprios recursos que prejudica. E o mais importante é que o Príncipe não seja odiado ou desprezado; a liberalidade leva a uma dessas condições.
Capitulo XVII
A crueldade e a clemência. Se é preferível ser amado ou temido
O príncipe deve preferir ser tido como piedoso não como cruel, um príncipe não deve temer a má fama de cruel desde que mantenha seus súditos unidos e leais, usar de sua clemência. Quando o objetivo é manter o povo unido e leal, o príncipe não deve se importar em ser tido por brutal; os Príncipes novos no poder não podem fugir da reputação de cruel, pois estes estados são os mais perigosos.
"Os homens têm menos honradez em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de reconhecimento que se rebentam quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha."
Capítulo XVIII
A conduta dos Príncipes e a boa-fé
É esperado de um Príncipe que mantenha sua palavra empenhada, e viver com integridade e não com astúcia. Todavia nem sempre Príncipe pode agir com boa-fé, principalmente quando é necessário para isso ele ir contra os próprios interesses e quando os motivos para que mantenha a palavra não existam mais.
Pode-se lutar de duas formas: pela lei e pela força. Sendo a primeiraprópria dos homens; a segunda própria dos animais. Contudo uma não é duradoura sem a outra. Quando se é necessário que o Príncipe aja como um animal, deve saber agir como o leão e a raposa; o leão para afugentar os lobos e a raposa para fugir das armadilhas.
"[...] é bom ser e parecer piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso; mas é preciso ter a capacidade de se converter aos atributos opostos, em caso de necessidade."
De certo que se não consiga ter todas as qualidades acima citadas, é bom aparentar tê-las; nada é mais necessário do que a aparência da religiosidade. Por tanto:
"Todos veem nossa aparência, poucos sentem o que realmente somos, e estes poucos não ousarão opor-se à maioria que tenha a majestade do Estado a defendê-la."
O que importa para um Príncipe é a aparência que passa para os seus subordinados, muitas vezes sendo o contrário do que pensa o povo, mas conseguindo esconder o que se é de verdade.
Capitulo XIX
Como se pode evitar o desprezo e o ódio
De que modo os príncipes devem manter a fé da palavra dada.
Não deixando de serem cautelosos os príncipes devem tomar o cuidado para que suas decisões sejam definitivas, e que seja sustentável de tal forma que a ninguém ocorra enganá-lo ou deslocá-lo.
Os Príncipes devem tomar cuidado contraduas coisas: seus súditos e as potências estrangeiras. Contra o poder estrangeiro lhe servirá boas armas e bons amigos; contra as conspirações dos súditos lhe servirá não ser odiado, visto que o conspirador só executará seu planose pensar que a morte do soberano satisfará o povo.
"Em poucas palavras, do lado do conspirador estão o medo, os ciúmes, as suspeitas, o receio do castigo; do lado do Príncipe há a majestade do poder, as leis, a proteção oferecida pelos amigos e pelo Estado. Quando a esses fatores se acrescenta a estima do povo, é impossível que alguém cometa a temeridade de conspirar."
Os Príncipes sábios tentam sempre não aborrecer os grandes e agradar o povo. Pode-se fazer isso deixando reservado aos grandes as tarefas como os julgamentos isso pra eles é estima, todavia o monarca deve ele mesmo fazer os favores. O Príncipe deve sempre tomar cuidado para não injuriar alguém de cujos serviços se utilize.
O que vale para o Príncipe é o que seus súditos sentem por ele; se o povo sente ódio ou desprezo, e ainda por cima, não o temem, o Estado será perdido facilmente.
Capítulo XX
A utilidade de construir fortalezas e de outras medidas que os Príncipes adotam com frequência
Quando um Príncipe novo chega ao poder deve armar seus súditos, o que lhes imporá que o Príncipe lhes tem confiança, eles assim se tornam leais e os que já eram leais matem sua lealdade. Se o Príncipe novo desarma seus súditos, lhes imporá que não lhes tem confiança, o que provoca ódio contra o soberano.
Todavia se um Príncipe adquire um Estado o adicionando ao seu, é necessário que o desarme, com exceção dos habitantes que estiveram do seu lado na conquista; mesmo esses é necessário que lhes seja cortada a ousadia,arranjando as coisas de modo que o poder militar do novo domínio fique nas mãos de soldados que viviam no Estado antigo, junto ao Príncipe.
Disse Maquiavel: ... o Príncipe sábio deve fomentar astuciosamente alguma inimizade, se houver ocasião para tal, de modo a incrementar sua grandeza superando esse obstáculo.
Quanto às fortalezas, se o Príncipe teme seus súditos mais do que os estrangeiros, deve construí-las; em caso contrário, não. Maquiavel: ... a melhor fortaleza é a construída sobre a estima dos súditos, pois as fortificações não salvarão um Príncipe odiado pelo povo.
Capitulo XXI
Como deve agir um Príncipe para ser estimado
O que faz estimar tanto um príncipe como as grandes empresas, nada mais é que o dar de si raros exemplos, de se comportar-se com os súditos, surgindo a oportunidade de alguém ter realizado alguma coisa magnifica de bem ou de mal na vida civil, obtendo meio de premiá-lo ou puni-lo por forma que seja bastante comentada, acima de tudo, um príncipe deve empenhar-se em dar de si, com cada ação, conceito de grande homem e de inteligência extraordinária, atraindo a fama e a grandeza.
Deve ainda um príncipe mostrar-se amante das virtudes, dando oportunidade aos homens virtuosos e honrando os melhores numa arte. Um príncipe deve ter a cautela de jamais fazer aliança com um mais poderoso do que ele para atacar os outros, senão quando a necessidade o competir.
O que não é amigo pedirá sempre a neutralidade, e o amigo solicitará uma decisão, e a entrada naguerra. Os Príncipes inseguros preferem geralmente permanecer neutros, pensando evitar perigos presentes, o que o mais das vezes os arruína."
Quando o Estado que o Príncipe apoiou vence, é estabelecido um vinculo forte de amizade e gratidão por parte desse Estado. Contudo quando o Estado apoiado perde, este sempre ajudará e protegerá enquanto puder seu companheiro de uma sorte que poderá mudar.
O Príncipe não deve nunca aliar-se a alguém poderoso para causar dano a outrem, a não ser quando for necessário, pois se o aliado vence, o Príncipe fica sujeito ao seu poder.
Os Príncipes devem honrar os que são ativos, melhorando seu Estado. Deve-se entreter o povo com festas e espetáculos em certas épocas; e também o Príncipe dever estar uma vez ou outra em contato com os membros de subgrupos do Estado, mas sempre mantendo sua dignidade majestosa.
Com isso o povo terá sempre prazer em ter tal como seu soberano e sempre estará ao seu lado.
Capítulo XXII
Os ministros dos Príncipes
Para conhecer um Príncipe, basta tomar conhecimento dos homens que o cercam, eles causam a primeira impressão do monarca. O monarca sábio escolhe bem seus ministros.
Maquiavel distingue três tipos de mente: um compreende as coisas por si; o segundo compreende as coisas demonstradas por outrem; o terceiro nada consegue discernir, nem só, sem com a ajuda dos outros. O primeiro tipo é o melhor de todo; a segunda também é muito boa, mas a terceira é inútil.
"Toda vez que o Príncipe tem o discernimento parareconhecer o bem e o mal naquilo que se faz ou diz (mesmo que não apresente originalidade de intelecto), identificará as obras boas ou más do seu ministro, corrigindo algumas e incentivando outras."
O ministro que procura sempre em todas as suas ações seu próprio interesse nunca será um bom ministro, não merecendo confiança. Quem é ministro nunca deve pensar em si próprio, mas sim no monarca. Para assegurar a fidelidade do ministro, o Príncipe deve honrá-lo e enriquecê-lo, fazendo lhe favores e atribuindo lhe encargos.
Podemos dizer que se conhece o superior através de seus subordinados.
Capitulo XXIII
Como se afastam os aduladores
Um príncipe cauteloso deve proceder por uma terceira maneira, escolhendo em seu estado homens cultos e somente a eles deve dar a liberdade de falar-lhe a verdade daquilo que lhe é perguntado e nada mais. 
O Príncipe que não é sábio nunca poderá ser bem aconselhado, pois ele ouvirá os conselheiros e não saberá harmonizá-los. Se a sorte lhe dê um orientador ainda poderá se sobressair, mas mais na frente este orientador lhe tomará o poder.
"Os conselheiros pensarão todos nos seus próprios interesses, e o Príncipe será incapaz de corrigi-los, ou de reconhecê-los. Não pode ser de outra forma, pois os homens falam sempre com falsidade, a não ser quando a necessidade os obriga a serem verídicos."
Os bons conselhos nascem da prudência do Príncipe; e que esta não nasce dos bons conselhos recebidos. Tudo vem da capacidade do Príncipe, da sua capacidade deescolha. Em suas decisões o Príncipe deve ser claro e objetivo, mantendo, sempre que possível sua palavra. Um Príncipe que muda a todo o tempo de ideia acaba por deixar o povo confuso, o fazendo perder a confiança.
Capítulo XXIV
As razões por que os Príncipes da Itália perderam seus domínios
Um novo soberano é sempre mais observado do que um soberano de antiga dinastia; quando o soberano novo faz atos virtuosos, estes cativarão mais os súditos do que os de um monarca de antiga dinastia. Deverá o monarca novo não falhar em outras coisas, fortalecendo seu Estado com boas leis, boas armas e bons exemplos.
"Se considerarmos aqueles senhores que perderam seus estados na Itália de hoje, como o rei de Nápoles, o que de Milão e outros, encontraremos neles em primeiro lugar um defeito comum no que se refere às forças armadas, pelos motivos já amplamente examinados. [...] alguns ou sofriam a hostilidade do povo ou, se o povo lhes tinha estima, não souberam garantir-se contra os nobres."
Quando o Príncipe tem o povo do seu lado, mesmo assim este não pode deixar ser derrubado esperando que o povo venha a reerguê-lo se levantando contra o dominador. Disse Maquiavel: Só são boas, seguras e duráveis aquelas defesas que dependem exclusivamente de nós, e do nosso próprio valor.
Capitulo XXV
O poder da sorte sobre o homem e como resistir-lhe
Na ótica de Maquiavel, tudo que acontece conosco é baseado no fator sorte, mas metade disso podemos controlar. Para ele a sorte é como umrio, que quando este corre calmamente podemos construir diques e barragens para que quando as águas vierem com fúria, sejam desviadas e seu ímpeto seja menos selvagem e devastador.
"[...] o Príncipe que baseia seu poder inteiramente na sorte se arruína quando esta muda. Acredito que é prudente quem age de acordo com as circunstancias, eda mesma forma é infeliz quem age apondo-se ao que o seu tempo exige."
O tempo vai determinar como que cada Príncipe deve agir, contudo deve-se agir no tempo certo e sempre preparado para quando a sorte variar, assim Maquiavel aconselha ser impetuoso a cauteloso com a sorte.
Capítulo XXVI
Exortação à libertação da Itália, dominada pelos bárbaros
Neste ultimo Capítulo Maquiavel expressa o seu anseio pela libertação de sua pátria, a Itália.
"[...] agora, quase sem vida, a Itália espera por quem lhe possa curar as feridas e ponha fim à pilhagem na Lombardia, à rapacidade e à extorsão no reino de Nápoles e na Toscana, curando-a das chagas abertas há tanto tempo. Pede a deus que lhe envie alguém capaz de libertá-la dessa insolência, dessa Barbara crueldade. Esta disposta a seguir uma bandeira, desde que alguém a empunhe."
Maquiavel deixa explícito neste Capítulo que seu desejo é que Lorenzo de Médici se torne o soberano da Itália daqueles tempos, deixando claro também o principal motivo de ter escrito O Príncipe, um manual para que Lorenzo de Médici reine com êxito na Itália:
"Não se deve, portanto deixar que se perca esta oportunidade; aItália, depois de tanto tempo, precisa encontrar seu libertador."
"Que vossa ilustre família possa, portanto, assumir esta tarefa com a coragem e as esperanças inspiradas por uma causa justa, de forma que, sob sua bandeira, nossa pátria volte a se levantar [...]"
Parecer Crítico:
O livro ''O Príncipe de Maquiavel'' aborda uma temática reflexiva sobre a política de um modo geral, expondo formas de se chegar ao poder, sendo, portanto, um ''manual ao governante''. O termo ''maquiavélico'' refere-se àquela pessoa persuasiva, que sabe conduzir a situação e não encontra empecilhos em seu caminho para a conquista do poder, sendo dessa forma, frio e calculista.
Percebe-se que, na contemporaneidade, os sistemas de governo possuem traços da ideia maquiavélica, no que diz respeito a permanência dos governantes no poder, manipulando, de certa forma, a população a fim da obtenção de sua própria satisfação.
Segundo Maquiavel: “deve-se cometer todas as crueldades de uma só vez, para não ter que voltar a elas todos os dias... Os benefícios devem ser oferecidos gradualmente, para que possam ser melhor apreciados.” Assim ele cita em seu livro que para obter sucesso, um líder deve estar cercado por ministros leais, competentes e confiáveis. Pode-se apontar como exemplo o governo venezuelano que, mesmo, teoricamente, não sendo uma ditadura, governa-se como se fosse, pois ainda existe aquela troca de favores e ameaças para conseguir votos.
A sociedade, em sua grande maioria, busca por uma qualidademais igualitária para o cidadão, isto é, um líder deve ser mais amado do que temido, conquistando seu povo através de atos que venham transformar, positivamente, o Estado em uma verdadeira democracia. Contrapondo-se ao tema abordado no livro ''O Príncipe'' em que é preferível que um líder seja temido que amado.
Glossário:
República: Forma de governo em que o povo exerce a sua soberania por intermédio dos seus delegados e representantes e por tempo fixo.
Principado: Território cujo governo pertence a um príncipe ou a uma princesa.
Hereditário: Que se transmite dos ascendentes aos descendentes por hereditariedade natural: doença hereditária.
Sujeição: Estado de dependência: a sujeição de um país a outro.
Mérito: Aquilo que faz uma pessoa digna de elogio, de recompensa; merecimento.
Afeiçoado: Que tem afeição, que se afeiçoa a; devotado: afeiçoado ao novo.
Devotado: Dedicado a.
Praxe: Uso, hábito, costume.
Contemporize: Estar de maneira flexível diante de alguma situação; ser condescendente ou tolerante com alguém; tentar estabelecer um acordo.
Engenho: Capacidade inventiva; habilidade, talento: com engenho e arte.
Benquisto: Querido, estimado por todos; bem aceito.
Crença: Ação de crer na verdade ou na possibilidade de uma coisa.
Província: Divisão territorial colocada sob a autoridade de um delegado do poder central: as províncias romanas.
Rebelado: Que se rebelou; insurreto.
Insurreto: Que se pôs em estado de insurreição: renderam-se os insurretos. Rebelde,revoltoso.
Rebelião: Resistência, com ação violenta, a agentes de autoridade.
Hesita: desconfiar, duvida
Aniquilado: Destruído completamente. Abatido, prostrado. Humilhado.
Obstante: Algo ou alguém que impede que obste.
Discorrer: Correr para diversos lados ou por diferentes partes; espalhar-se; derramar-se.
Assegure: certifique, confirme. 
Dissemelhança: Falta de semelhança. Desigualdade; diferença.
Distinguir: Diferençar, discriminar.
Espoliar: Privar de alguma coisa por fraude ou por violência; esbulhar: espoliar de todos os seus pertences as vítimas indefesas.
Súdito: Diz-se de, ou pessoa protegida pelos representantes diplomáticos de seu país quando residente em país estrangeiro.
Colônia: Conjunto dos indivíduos da mesma nacionalidade que se estabelecem em país estrangeiro: a colônia portuguesa no Brasil é muito numerosa.
Injúria: Ação ou dito ofensivo; ofensa, insulto.
Adesão: Aderência, união, junção: força de adesão.
Árbitro: Pessoa escolhida por um tribunal ou pelas partes interessadas, para dirimir uma questão: louvar-se na decisão do árbitro.
Fomentaram: alimentaram; causaram; motivaram; ocasionaram; originaram; promoveram; provocaram; suscitaram.
Persuadiu: aliciou; atraiu; cativou; convenceu; incutiu; induziu; instigou; seduziu.
Protelar: Adiar, procrastinar, prorrogar.
Redunda: acontece; aconteces; aconteça; para; para; paras; pare; resulta; resultas; resulte; sobeja; sobejas; sobeje; suceda; sucede; sucedes; superabunda; superabundas; superabunde.
Manejo:Ato de manejar, de servir-se de: o manejo de um instrumento.
Temeridade: Coragem imprudente e presunçosa.
Presunçosa: Aquele que possui uma opinião positiva muito elevada de si mesmo - julga-se melhor que os demais; belo, perspicaz, com maior inteligência etc.
Deliberação: Ação ou efeito de deliberar. Resolução tomada depois de discussão. 
Compelido: Empurrado e impelido.
Escusa: Desculpa, razão que uma pessoa alega para desculpar-se ou desculpar alguém: apresentar uma escusa.
Consentir: Querer, não pôr obstáculo, permitir.
Alegar; Citar (fato, autoridade) para provar alguma coisa.
Empreender: Tomar a resolução de fazer uma coisa (de certo vulto) e começá-la: empreender um trabalho.
Cardinalício: Relativo ou pertencente aos cardeais.
Cardeais: Averiguar a pele de (cavalo) com o chicote.
Concessão: Ação ou efeito de conceder, dar permissão a alguém para realizar algo, condescendência.
Afeição: Afeto, amizade, amor.
Desbaratar: Malbaratar, dissipar, desperdiçar, desperdiçar. Desfazer, estragar, destruir.
Contingência: Eventualidade, possibilidade de que algo aconteça ou não.
Reger: Governar, administrar, dirigir.
Tributo: Imposto que se deve ao Estado, ao poder público; imposto pago pelos cidadãos ao Estado. contribuição, encargo, taxa.
Dissídio: Dissensão, discórdia. Oposição.
Afeito: Que está acostumado a algo; habituado.
Seteiro: Aquele que atira setas; flecheiro; sagitário.
Mitigar: Abrandar, tornar algo mais brando, mais tênue; diminuir a intensidade; tornarmenos doloroso, mais suave: mitigar a dor, o sofrimento; sua dor mitigou-se com palavras de carinho. 
Discrepante: Diverso; diferente. Discordante, divergente.
Preceptor: Pessoa incumbida de acompanhar e orientar a educação de uma criança ou de um adolescente.
Dispusessem: arranjassem; arrumassem; colocassem; organizassem; preparassem.
Convir: Concordar, acordar: os alunos convieram em estudar; convenho que estejas certo.
Virtude: Disposição constante de praticar o bem e evitar o mal: cultivar a virtude.
Legislador: Aquele que dá leis ao povo: Licurgo foi o legislador de Esparta. Pessoa que estabelece as normas de uma ciência, de uma arte: o legislador do Parnaso.
Incredulidade: Falta de credulidade; repugnância em crer. Falta de fé religiosa, de crença.
Periclita: Estar em perigo. Correr o risco de não chegar a termo, de não se efetuar. Entrar em decadência, caminhar para a ruína.
Rogar: Pedir com insistênciae humildade; suplicar; implorar.
Êxito: Consequência, efeito.
Destarte: Desta maneira, assim sendo, consequentemente.
Persuasão: Ato de persuadir.
Persuadir:  Levar a crer ou a aceitar; aconselhar, induzir.
Incrédulo: Que não é crédulo ou crente. Que não crê nos dogmas religiosos. Que dificilmente se deixa convencer.
Dogma: Teologia. Aspecto, item particular, mais importante de uma doutrina religiosa que se apresenta como algo indubitável ou inquestionável. 
Milícia: Desde a Idade Média até o séc. XVIII, o termo foi usado para designar tropa levada às comunas parareforçar o exército regular. Força militar de um país. Força pública estadual.
“quod nihil illi deerat ad regnandum praeter regnum” (latim): que não queria nada mais do que para governar o reino.
Volúvel: Que revira-se, que roda de maneira fácil: círculo volúvel.
Instável: Que não tem solidez, estabilidade. Mutável, volúvel, inconstante. Móvel, movediço. Diz-se de um equilíbrio que se destrói pela menor perturbação, de uma combinação química que se pode decompor espontaneamente.
Afanoso: Dificultoso, trabalhoso, laborioso.
Alicerce: Maciço de alvenaria sobre o qual se assenta a estrutura de uma construção. O mesmo que fundamento, fundações ou base. 
Supérfluo: Que é demais, demasiado; excedente: ornamentação supérflua. Desnecessário, ocioso, inútil: lamentos supérfluos.
Partidário: Pessoa ligada ao partido de alguém, ou a um sistema ou regime etc.
Astúcia: Habilidade em enganar; ardil, manha, esperteza: a astúcia das raposas é famosa.
Fiando: abonando; afiançando; confiando; depositando; esperando; tramando; urdindo.
Correligionário: Que ou aquele que pertence e compartilha a mesma religião, partido político, preceitos filosóficos, princípios de qualquer ou de semelhante natureza com outrem: firmas correligionárias; indivíduo correligionário do Partido Social. 
Ducado: Moeda emitida pela primeira vez por Rogério II da Sicília, duque de Apúlia, em meados do séc. XII. Chamava-se ducado por ter sido emitida por ordem de um duque. Mais tarde a moeda foi usada em todos os países dosul da Europa, tanto de prata quanto de ouro. Terras que formam o domínio de um duque. Estado cujo soberano tem o título de duque. O título e dignidade de duque.
Pacifico: Amigo da paz, manso, sereno, tranquilo.
Rigor: Força, fortaleza, rijeza, dureza.
Aperceber: Munir, abastecer, prover: aperceber as naus para a batalha.
Tergiversar: Usar de subterfúgios ou evasivas, variar inseguramente de argumentos e de meios no debate de um assunto ou no enfrentar uma situação.
Incursão: Invasão hostil em terra inimiga: as incursões batavas no Brasil. Passeio, viagem através de uma região, de um país etc.
Hostil: Que demonstra ou apresenta hostilidade - característica natural de um adversário: inimigo hostil. Que se exprime de maneira agressiva ou que demonstra agressividade: sujeito hostil que vive agredindo todo mundo. 
Despojar: Privar da posse; desapossar, espoliar; roubar; saquear. Privar do que revestia, adornava ou cobria; despir; desnudar: despojar uma árvore das folhas.
Desembainhar: Tirar da bainha: desembainhar a espada. Desmanchar, descosturar (a bainha da saia, da calça etc.).
Acorrido: acudido; ajudado; remediado; socorrido; valido.
Moléstia: Doença; mal-estar, sofrimento físico ou moral; inquietação.
Magnânimo: Que perdoa facilmente; generoso, benevolente: mostrar-se magnânimo.
Solícito: Que ou quem é cheio de delicadezas; cuidadoso; diligente, atencioso, prestativo.
Pontífice: Membro do conselho de autoridades que supervisionava as atividades religiosas da antiga Roma.O conselho determinava quando ocorreriam as festividades e feriados religiosos. Os romanos consultavam-no para saber se atividades planejadas estavam de acordo com a lei sagrada. O pontifex maximus (pontífice máximo), a mais alta autoridade religiosa, chefiava o conselho. Mais tarde, o cargo passou a ser exercido pelo imperador.
Papado: Dignidade do papa. Administração, governo de um papa. (Diz-se também, no mesmo sentido, pontificado.)
Celerado: Que ou aquele que cometeu ou é capaz de cometer crimes; criminoso, bandido, facínora, malfeitor, vilão: este homem é um celerado.
Mercê: Graça, favor, benefício. Benignidade, indulgência. Remição de culpa; perdão, indulto.
Pretor: Funcionário da justiça na Roma antiga. Os cidadãos apresentavam suas queixas ao pretor e este decidia quais eram justificadas e as despachava para serem julgadas pelos juízes. Quando um pretor assumia o cargo, publicava um edito que estabelecia a maneira como interpretaria a lei ao conceder julgamentos. Cada novo pretor em geral copiava ou melhorava os editos dos pretores anteriores.
Coagido: Constrangido e imposto.
Audaz: Que tem audácia; ousado, atrevido, destemido.
Meritoriamente: De maneira meritória - com mérito: recebeu o prêmio meritoriamente. 
Concidadão: Indivíduo que, em relação a outro, nasceu ou vive no mesmo país (ou na mesma cidade).
Comitiva: Acompanhamento, séquito.
Séquito: Antigo. Ato ou efeito de seguir. 
Solene: Acompanhamento de cerimônias públicas e extraordinárias: comemoraçãosolene. Pomposo, majestoso, triunfal: entrada solene. Enfático, sério, grave: tom solene.
Encetou: começou; debutou; estreou; inaugurou; iniciou; principiou.
Parricídio: Crime de parricida.
Parricida: Pessoa que mata pai, mãe, ou qualquer outro ascendente legítimo.
Ignomínia: Desonra extrema, opróbrio, infâmia pública: a traição é uma ignomínia.
Incutir: Introduzir ou infundir no ânimo de: os pais devem incutir nos filhos alguns valores essenciais de honestidade; o sentimento de tristeza incutiu-se sobre os sobreviventes do terremoto. 
Pátria: País onde se nasceu ou a que vem a pertencer como cidadão. Estado, província ou cidade onde se nasceu.
Hostilidade: Ação de hostilizar, ato hostil. Sentimento de inimizade ou de oposição: hostilidade permanente entre duas pessoas.
Prescindir: Não precisar de; dispensar, renunciar, recusar.
Rapace: Que rouba, rapinante. Que persegue a presa afincadamente: o abutre é rapace. (Diz-se das aves de rapina.)
Pusilanimidade: Falta de coragem; fraqueza de ânimo. (Sin.: covardia, frouxidão, poltroneria.)
Oprimido: Que ou aquele que é vítima de opressão. Humilhado.
Magistrado: Funcionário ou oficial civil investido de autoridade jurisdicional (membros dos tribunais e das cortes etc.), administrativa (prefeito, subprefeito etc.) ou política (presidente, governador etc.). Designação geral dos juízes, desembargadores e ministros.
Exortar: Providenciar estímulos, animar, incentivar: exortar os jovens a prosseguir sem desânimo.
Plebe: Classe popular dasociedade romana (por opos. aos patrícios, a classe aristocrática). As classes mais baixas; ralé, populaça, gentalha.
Ociosamente: De modo ou de comportamento ocioso: trabalhava ociosamente. 
Ocioso: Que não tem ocupação, que não faz nada: menino ocioso. 
Destreza: Qualidade ou característica daquele que é destro. Habilidade ou agilidade na utilização das mãos. 
Arrefeçar: Aviltar, rebaixar; vender por preço vil.
Alvitar: Desonrar, humilhar, envilecer.
Benefício: Serviço gratuito, favor, mercê: fazer um benefício. Ganho, proveito: trabalha para benefício próprio. Beneficiação, melhoramento a que se procede por processos mecânicos; melhora benfeitoria. Rendimento concedido a um sacerdote para desempenhar certas obrigações espirituais; o cargo a que está inerente esse rendimento.
Exortar: Providenciar estímulos, animar, incentivar: exortar os jovens a prosseguir sem desânimo.
Plebe: As classes mais baixas; ralé, populaça, gentalha.
Arrefeçar: Aviltar, rebaixar; vender por preço vil.
Eclesiástico: Homem dedicado ao serviço da Igreja.
Instituição: Ação de instituir, de estabelecer: instituição de uma ordem religiosa.
Religião: Fé; convicções religiosas, crença: a religião transforma o indivíduo. Doutrina religiosa: religião cristã.
Proceder: Agir; operar; comportar-se: ele procede bem.
Arrebatado: Inflamado, entusiasmado, precipitado, extasiado.
Alijar: Jogar fora da embarcação; aliviar (a carga).
Razão: Mente ou uma função usada para pensar. Por exemplo, pedimos a alguémqueuse sua razão e não suas emoções.
Inoportuno: Que não é oportuno; fora de propósito; intempestivo.
Pontífice: Membro do conselho de autoridades que supervisionava as atividades religiosas da antiga Roma. O conselho determinava quando ocorreriam as festividades e feriados religiosos.
Pontificado: Período durante o qual se exerce o poder de um papa.
Intento: Desígnio, plano, intenção, fim, propósito, objetivo.
Extinto: Que deixou de existir; findo, acabado: raças extintas.
Prelado: Título honorífico de dignitário eclesiástico.
Pormenor:  Minúcia, particularidade.
Fundamento: Causa, motivo: notícia sem fundamento.
Insolente: Arrogante, orgulhoso, impertinente.
Espoliado: Que se espoliou; Despojado.
Paga: O que se dá em troca de um serviço prestado, ou de um favor.
Giz: Calcário branco, mole e de grãos finos. O giz existente na terra se formou como uma espécie de lama no fundo de um antigo mar.
Aspirarão: absorverão; ambicionarão; anelarão; ansiarão; apetecerão; chuparão; cobiçarão; desejarão; haurirão; quererão; sorverão; sugarão.
Replicar: Responder contestando: replicou que as provas eram insubsistentes. Responder às objeções; redarguir, retorquir: não quis replicar. Responder com impertinências, em vez de calar.
Exorbite: exoftalmia
Exoftalmia: Anatomia. Saliência exagerada do globo ocular.
Anatomia: Estudo da estrutura dos seres orgânicos através da dissecação, tendo em vista a forma e a disposição dos órgãos.
Libérrimo: Muito livre.
Conquanto: Relacionapensamentos opositivos; embora, ainda que, se bem que, posto que etc.: aparenta riqueza, conquanto seja pobre.
Arrefecendo: esfriando; resfriando.
Tardia: Que chega tarde: arrependimento tardio.
Precária: Doação de certos bens a um estabelecimento de piedade, com a condição de serem fruídos pelo doador ou seus sucessores até certo tempo, pagando o mesmo doador ou seus sucessores uma pensão anual, até expirar aquele prazo.
Retalhado: Cortado, feito em retalhos.
Aliciar: Outrora, recrutar de surpresa e à força para o serviço militar.
Granjeou: conciliou; conquistou.
Condottiere: Outrora, chefe de bandoleiros ou de soldados mercenários na Itália.
Infantaria: Conjunto das tropas que combatem a pé. (Motorizada ou não, mecanizada, aerotransportada ou paraquedista, a infantaria assegura a conquista, a ocupação e a defesa do terreno.)
Sitiante: Proprietário(a) de roça ou sítio.
Infamaram: Infamaram: abocanharam; caluniaram; desacreditaram; deslustraram; desonraram; desprestigiaram; difamaram; ignominiaram; maldisseram; vituperaram.
Expedição: Ação de expedir, distribuir ou entregar.
Expugnar: Tomar à força de armas, levar de assalto; dominar, vencer: expugnar uma fortaleza.
Repeliram: abdicaram; afugentaram; declinaram; desaceitaram; expulsaram; negaram; recusaram; rejeitaram; renegaram; renunciaram; repudiaram; varreram.
Dúbio: Que se presta a diferentes interpretações; ambíguo, duvidoso.
Siracusa: Vinho célebre, produzido pelos vinhedos de Siracusa.
Soldo: Remuneração dada ematribuição aos trabalhos realizados por alguém - salário, pagamento.
Aviltar: Tornar(-se) vil, abjeto; desprezar(-se); humilhar(-se).
Prudência: Virtude que faz prever e procura evitar as inconveniências e os perigos; cautela, precaução.
Ética: Ciência da moral
Moral: Que explica, disciplina, ensina. 
Decadência: Começo da ruína; declínio: a decadência de um império.
Declínio: Estado do que chega ao final de sua evolução: declínio da vida.
“quod nihil sit tam infirmum aut instabile quam fama potentiae non sua vi mixa” : doente, ou que não há nada de reputação tanto de poder que não é deles em virtude de uma instável do que mixa.
Reporto: cito; refiro.
Ascendam: cresçam; elevem; subam; trepem.
Professar: Declarar; reconhecer publicamente; confessar.
Acarretam: acarreiam; carreiam; conduzem; transportam.
Submisso: Que está em posição ou lugar inferior.
Infâmia: Caráter do que é infame: a infâmia de um crime. Ação vil, vergonhosa: cometer uma infâmia. Palavras injuriosas: dizer infâmias de alguém. Desonra, ignomínia.
Jazer: Estar deitado
Planície: Grande extensão de terreno plano; campina, esplanada.
Pântano: Região baixa em que se acumula, formando um lençol de pequena espessura, água estagnada, que favorece o desenvolvimento de uma vegetação peculiar (amieiros, caniços, plantas aquáticas etc). 
Corroborar: Obter força; tornar forte; fortalecer ou fortalecer-se: este medicamento corrobora o sistema nervoso; corroborou-se com exercícios físicos.
Cogitar: Pensar demoradamente,com insistência.
Cabedal: Acumulação de coisas de valor; capital; bens; riqueza; dinheiro.
Abstinência: Ação de abster, de se privar de alguma coisa, em particular de um alimento, por uma razão religiosa.
Afabilidade: Cortesia, benevolência, benignidade, agrado: recebeu-o com afabilidade.
Mísero: Miserável, desgraçado, infeliz.
Avarento: Que ou aquele que alimenta a paixão ou o hábito de juntar dinheiro.
Pródigo: Que ou quem esbanja suas propriedades; que gasta mais do que possui ou necessita; gastador, esbanjador, perdulário.
Efeminado: Que ou o que tem modos próprios de mulher.
Truculento: Em que se emprega força ou violência brutais.
Soberbo: Que é mais alto, que está mais alto ou mais elevado que outro.
Lascivo: Que ou aquilo que incentiva aos prazeres do sexo; lúbrico.
Casto: Que tem pureza de alma, de corpo.
Estúpido: Falto de inteligência; incapaz de compreender, discernir ou julgar.
Astuto: Característica de quem consegue obter privilégios para si e não se deixa usurpar ou ludibriar.
Usurpar: Apoderar-se de (alguma coisa), mediante emprego de violência ou de artifício: usurpou a parte do sócio; usurpar o trono ao verdadeiro rei.
Leviano: Que procede ou julga precipitadamente, sem refletir; inconsiderado; imprudente.
Religioso: Piedoso: homem religioso.
Gozes: desfrutes.
Desfrutar: Colher os frutos de. Usufruir; apreciar, gozar. Viver à custa de.
Omitir: Deixar de fazer ou dizer; falhar numa enumeração.
Suntuosidade: Caráter daquilo que é suntuoso; luxoextraordinário, magnificência, fausto.
Pecha: Vício, defeito, balda.
Saques: Saques: abduzas; arranques; extractes; extraias; puxes; tires.
Reputação: Conceito obtido por uma pessoa através do público ou da sociedade em que vive: minha reputação sempre chega aos lugares antes de mim.
Nocivo: Que prejudica; que ocasiona danos; prejudicial.
Clemência: Virtude que consiste em perdoar ou atenuar os castigos; bondade, indulgência: agir com clemência.
Assassínio: Homicídio cometido com premeditação ou à traição. O mesmo que assassinato.
Rapinagem: Qualidade ou condição de quem rouba.
“res dura, et regni novitas me talia cogunt moliri, et late fines custode tueri” : coisa difícil, e eu gosto da novidade da força para trazer e manter um guarda de fronteiras largas.
Avizinha: abeira; abeiras; abeire; acerca; acercas; acerque; aproxima; aproximas; aproxime.
Pérfido: Desleal, que falta à fé jurada; traidor, infiel, desleal.
Sucedera: acontecera; intercorrera; ocorrera; sobreviera.
Apoderar: Deixar-se possuir: Ele apoderou-se de uma grande admiração por Euclides.
Venerável: Digno de veneração; respeitável: mestre venerável.
Demasiar: Levar além do limite razoável: Demasiava, até parecer afetado, o uso das formas clássicas, ou antiquadas.
Admoestado: Advertido.
Advertido: Que recebeu advertência; avisado.
Corruptor: Que ou aquele que corrompe.
Barbaramente: De modo bárbaro. Cruelmente.
Legado: Disposição feita por testamento em benefício de alguém.
Írrito: Anulado, sem efeito. Inútil,vão.
Simulador: Pessoa que simula ou usa de simulação. Aparelho capaz de reproduzir o comportamento de outro aparelho cujo funcionamento se deseja estudar, ou de um corpo cuja evolução se quer seguir.·.
Dissimula: disfarce; disfarça; disfarças; embuce; embuça; embuças; encapota; encapotas; encapote; encobre; encobre; encobres; encubra; esconda; esconde; escondes; mascara; mascara; mascaras; mascare; palia; palias; palie.
Audácia: Impulso de alma que leva a cometer ações extraordinárias, desprezando obstáculos e perigos; denodo, afoiteza, arrojo, ousadia, intrepidez, valor.
Êxito: Consequência,efeito.
Incessantemente: De modo incessante; em que há continuidade ou repetição: insistia incessantemente pela resposta correta. 
Irresoluto: Falto de resolução; que se decide dificilmente a agir; hesitante.
Rochedo: Grande massa de rocha escarpada; roca batida do mar; penha, penhasco.
Rocha: Pedra, rochedo, penha, penhasco: escalar uma rocha.
Venerar: Render culto a; reverenciar: venerar os santos. Ter em grande consideração; respeitar, acatar: venerar os pais.
Recear: Ter medo de; temer: não receava a discussão.
Resguardar: brigar, defender, guardar com cuidado.
Homicídio: Ação de matar um ser humano: além de roubar, cometeu um homicídio.
Benquerença: querer-bem; benevolência.
Indicio: Sinal aparente e provável de que uma coisa existe: os indícios de um crime.
Objeção: O que se opõe a uma proposição, a uma afirmação, a um pedido.
Atônito: Acometido por uma sensação de espantoou de admiração: ficou atônito diante do pôr-do-sol.
Atônito: Grafia em Portugal. Acometido por uma sensação de espanto ou de admiração: ficou atônito diante do pôr-do-sol. Característica de espantado, estupefato e admirado.
Ignávia: Qualidade de ignavo; indolência, preguiça; negligência. Covardia.
Fadiga: Sensação penosa causada pelo esforço ou trabalho intenso; cansaço.
Inaudito: Que nunca se ouviu dizer; extraordinário, espantoso.
Belicoso: Que gosta da guerra e a procura: um povo belicoso.
Ascendência: Ação de subir, ou direção para cima; ascensão.
Exorbitante: Que sai da órbita, que sai dos limites do justo ou razoável; excessivo, demasiado: preço exorbitante.
Apático: Insensível a tudo, indolente, indiferente: um caráter apático.
Falácia: Engano, ilusão, sofisma.
Assentar: Fazer alguém tomar assento: assentar uma criança na cadeira.
Militar: Que diz respeito às forças armadas, aos soldados: arte militar, meio militar.
Marrano: Dizia-se, na península Ibérica, do judeu ou mouro que, embora professando abertamente o cristianismo para evitar perseguições, continuava ocultamente fiel à sua primitiva religião. Excomungado. Imundo.
Urdiu: conspirou; enredou; intrigou; maquinou; tramou.
Partido: Grupo de pessoas unidas pela mesma opinião, mesmos interesses e mesma ação política.
Concitar: Mover, incitar, excitar: concitar ao crime.
“quod autemisti dicunt non interponendi vo bello, nihil magis alienum rebus est; sine gratia, sine dignitate, praemium victoris eritis” :autemisti que dizem que não há guerra entre as outras palavras, nada é mais estranho ao assunto é, sem graça, sem dignidade, e vós sereis o prêmio do conquistador.
Incorrer: Atrair sobre si, expor-se: incorrer no ódio de todos.
Munificência: Disposição que leva a fazer liberalidades. (Sin.: largueza, prodigalidade, generosidade, liberalidade.)
Conjectura: Ação ou efeito de deduzir ou de fazer inferências, baseando-se em palpites, intuições, provas inconclusas ou suposições. 
Ministro: Termo geral usado para designar um membro ordenado de uma igreja cristã. Especificamente na maioria das igrejas protestantes, é o título do pastor de uma congregação. O ministro dirige o culto, administra os sacramentos, reza e assume a responsabilidade pelo cuidado pastoral do povo.
Mutação: Mudança de forma ou de essência.
Comprazer: Fazer o gosto, ser agradável.
Granjearam: conciliaram; conquistaram.
Malquisto: Que não é querido.
Fatigar: Causar fadiga ou cansaço a.
Impetuoso:  Que se move violenta e rapidamente: vento, torrente impetuosa.
Encolerizam: abespinham; acirram; assomam; desesperam; embravecem; enervam; enfurecem; enraivecem; exasperam; iram; irritam; raivam; tempestuam; zangam.
Ímpeto: Movimento violento e súbito; impetuosidade. Arrebatamento, precipitação: ímpeto da juventude. Assalto, violência, ataque.
Circunspecção: Ação ou comportamento que denota cautela na maneira de agir ou de falar observando, assim, todas as circunstâncias ou perspectivas de alguma coisa.
Infundir: Lançarem algum vaso. Derramar; verter um líquido.
Impelia: arrastava; arremessava; arrojava; atirava; coagia; compelia; disparava; estimulava; induzia; instigava; obrigava.
Lacerar: Reduzir a pedaços; despedaçar; rasgar: lacerar as folhas do livro.
Calamidade: Desgraça pública, catástrofe, desastre: a fome, a guerra são calamidades.
Dispuser: arranjar; arrumar; colocar; organizar; preparar.
Maná: Substância consistente e açucarada extraída de várias espécies de freixo.
“justum enim est bellum quibus necessarium, et via arma ubi nulla nisi armis spes est” : para a guerra é apenas o que é necessário, para ninguém, mas seus braços onde as armas há esperança e uma maneira.
Formidável: Terrível, pavoroso. Que impõe respeito.
Infantaria: Conjunto das tropas que combatem a pé. (Motorizada ou não, mecanizada, aerotransportada ou pára-quedista, a infantaria assegura a conquista, a ocupação e a defesa do terreno.)
Obstinar: Teimar e persistir; não ceder; perseverar.
Escudete: Peça de ferro forjado, decorada e recortada, que sustenta, pelos seus gonzos ou dobradiça, uma porta, portão ou janela.
Chacinar: Fazer em postas, preparar e salgar. Assassinar.
Redentor: Que redime: obra redentora.

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