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WELBESTER_PELEGRINI_DE_ARAUJO_ATIVIDADE 3


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welbester pelegrini de araujo 
principais danos da cigarinha na cultura do milho e FORMAS DE controle 
arapongas
2019
welbester pelegrini de araujo 
 
principais danos da cigarinha na cultura do milho e seu controle 
Projeto apresentado ao Curso de Agronomia da Instituição Unopar – Universidade Norte do Paraná.
Orientador: Paula Cerezini
Arapongas
2019
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1	O PROBLEMA	5
2 OBJETIVOS	5
2.1 OBJETIVO GERAL	5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
3 JUSTIFICATIVA	6
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	7
4.1 MÉTODOS DE CONTROLE	8
4.2 – controle biologico	8
4.3– Controle Químico.	8
5 METODOLOGIA	10
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO	11
REFERÊNCIAS	12
1 INTRODUÇÃO
O trabalho visa apontar quais os problemas que a Dalbulus maidis, conhecida como cigarrinha do milho pode acarretar, como a transmissão de patógenos que são da classe molicutes, esses patógenos podem causar encurtamento de entrenós; espigas e bonecas subdesenvolvidas, deformadas ou ausentes e deformações no pendão. Desta forma esse transmissor dever ter um controle adequando nas lavouras de milho para um melhor desenvolvimento da cultura.
A cigarrinha do milho quando não e controlada da forma correta causa grandes danos conforme dito anteriormente, já que quando ela se alimenta de uma planta contaminada pelo patógeno, o mesmo acaba disseminando o patógeno para outras plantas que estão saudáveis, causando o enfezamento pálido e vermelho, assim diminuído a produtividade da cultura.
É importante salientar que o mal controle dessa praga pode acarretar em grandes danos econômicos na cultura do milho e também em sua produtividade. Por conta dessa falta de controle deve se dar a devida atenção em qual o melhor método de controle que se deve ser utilizado, dentre eles o controle químico, físico e biológico.
 Por conta deste fatores é necessário a total atenção nas épocas de atividade dessa pragas, pois assim terá um controle efetivo do quando a cultura realmente deverá produzir e evitar a disseminação dos patógenos a plantas sadias.
1.1 O PROBLEMA
Dalbulus maidis conhecida por cigarrinha-do-milho vem se desenvolvendo cada vez mais rápido, por sua vez causando alto danos econômicos aos produtores de milho. Por ser um inseto vetor acaba se alimentando da planta doente e absorvendo microrganismo que se multiplicam e são transmitidos para plântulas de milho sadias, esses danos se tornam irreversíveis. Dessa forma qual é a importância do controle da cigarrinha-do-milho e de um manejo estratégico para o melhor aproveitamento da cultura?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL 
Apontar os danos que a cigarrinha pode ocasionar na cultura do milho, e com o manejo estratégico pode se obter um melhor controle, assim provendo um melhor desenvolvimento da cultura de milho e minimizando os danos econômicos.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
Conceituar, apresentar a origem e o comportamento da cigarrinha-do-milho.
Descrever como os patógenos transmitidos através da cigarrinha afetam o bom desenvolvimento da plântula de milho. 
Apontar qual o melhor controle estratégico que permitirá uma melhor eficiência, com um baixo custo referente ao dano econômico. 
3 JUSTIFICATIVA
Para a cultura de milho o manejo da cigarrinha acaba se tornando essencial, pois o não conhecimento dos sintomas e o comportamento que essa praga apresenta acarretam sérios danos econômico podendo chegar a até 70% de perda da produtividade. 
Desta forma a pesquisa tem como objetivo levar informações sobre a importância do controle da cigarrinha, pois a doença transmitida por esse inseto causa danos irreversíveis, por isso existe a necessidade de aprimorar o manejo durante o ciclo e o controle do vetor com o intuito de diminuir os danos e elevar a produtividade do produtor.
Com intenção de auxiliar a comunidade social e acadêmica sobre o controle dessa praga, é de suma importância conhecer o comportamento desse vetor e seus principais sintomas para assim se obter a melhor tomada de decisão e trazer o máximo de rendimento para cultura.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com o aumento das áreas cultivadas de soja como primeira safra, o milho está se tornando a principal cultura para a safrinha, isso faz que se tenha um aumento no inoculo inicial, aumentando a incidência dessa doença, agravando grande perca na produtividade da cultura (SILVEIRA et al., 2008). Os problemas fitossanitários aumentaram nos últimos anos, entre eles a cigarrinha-do-milho, Dalbulus maidis, que por sua fez causa danos diretos às plantas de milho de forma persistente. (DeLong & Wolcott),
Conforme citado por Oliveira (2000), é um fato da espécie apresentar um alto potencial biótico, tendo a capacidade de imigração por longas distancias. A D. maidis pode se colonizar desde campos recém germinados até o florescimento da cultura do milho (Zea mays L.).Segundo (MARTINS et al., 2008) o seu ovo possui cor amarelo, tendo seu período embrionário de cerca de nove dias, sendo colocado dentro dos tecidos das plantas, preferencialmente na nervura central da folha. A ninfa, que vivem no interior do cartucho do milho, passa por cinco instares, período este que dura cerca de 17 dias. Na fase adulta, a cigarrinha pode medir cerca de 3,7 a 4,3 mm de comprimento, tendo sua coloração amarelo-palha. Acaba apresenta duas manchas circulares negras na parte frontal e é frequentemente se encontrada no cartucho do milho. Para Oliveira ( 2015) a cigarrinha do milho para completar seu ciclo precisa estar uma temperatura ideal que seria em torno de 26° a 32° C, levando um período de vinte e quatro dias para completar se ciclo.
No entanto (WAQUIL, 2004), diz que os molicutes invadem sistemicamente se multiplicando nos tecidos vasculares das plantas ( floema ), com isso são transmitidas para plantas sadias por meio do vetor D. maidis, que ao se alimentar das plantas doentes por sua fez adquirir o patógeno, num período latente de 3 a 4 semanas após a infecção. Para Roco ( 2011) alguns sintomas da planta infectada apareceria somente em seus estágios mais avançado, como amare cimento das folhas, diminuição dos vigor e futuramente espiga inferiores.
Na cultura do milho existe dois tipos de enfezamentos, entre eles enfezamento pálido e o enfezamento vermelho, causados por patógenos da classe dos molicutes. OLIVEIRA et al., 2002). O enfezamento pálido causado pelo patógeno Spiroplasma kunkelii, e o enfezamento vermelho causado pelo Maize bushy stunt phytoplasma.
Para a distinção dos dois tipos de enfezamentos, feita com base em sintomas apresentado na planta. O enfezamento pálido tem como sintoma inicialmente as listras largas descoloridas, amarelas ou verde-limão, na base das folhas infectadas, as folhas novas apresentam o mesmo sintoma, além disso, a planta infectada pode apresentar encurtamento de entrenós; espigas e bonecas subdesenvolvidas, deformadas ou ausentes e deformações no pendão, porém em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou até mesmo ausentes, já o enfezamento vermelho pode causar sintomas como, o avermelhamento de folhas mais velhas; encurtamento de entrenós; perfilhamento anormal e desenvolvimento de várias gemas florais (WAQUIL, 2004).
4.1 MÉTODOS DE CONTROLE
Embora o uso de cultivares resistentes seja o método de controle mais eficiente dessa praga, nem todas variedade que se encontra no mercado possui resistência, por isso é recomendado outros tipos de controle (SHURTLEFF, 1980; POWER, 1987).
4.2 controle biologico
Para o método de controle que pode se usar é manejo integrado de pragas (MIP), para as decisões quanto a medida de controle se relaciona diversos fatores à praga à cultura e ao ambiente, é importante determinar o nível de dano econômico (NDE), buscando menores gastos e menor impacto ambiental (PEDIGO, 1999). Segundo (TORDIN, 2014). O MIP se baseia em conhecimentos sobre taxonomia, biológica e ecológica, dependendo da identificação da praga e dos inimigos naturais.
Deve se evitar cultivar milho perto de lavouras com alta incidência da cigarrinha,pois assim impedira a propagação de doenças causada por essa praga. (ROCCO, 2011)
Estudos apontam que a utilização de adubação silicata, está aumentando a resistência do ataque dessa praga, por que o nutriente acaba estimulando a planta a crescer mais e se tornando mais saudável , além de trazer um acumulo de sílica nos tecidos foliares auxiliando na formação de composto de defesa da planta. (SILVA, 2009).
Um dos parasitas de ovo da cigarrinha do milho podemos destacara o Mymaridae e Trichogrammatidae, pois esses parasitas se alcançaram uma maior eficiência do controle dessa praga segundo Walquil ( 2014).
4.3– Controle Químico.
Segundo Cruz ( 1999) a utilização de controle convencional de controle da cigarrinha do milho somente com pulverização, acaba dificultado o controle da praga, por isso deve buscar o tratamento de semente, assim sendo esses dois métodos acaba se tornando mais eficaz para o controle da mesma.
Com a utilização de inseticida para a proteção das plantas de milho, em sua fase inicial de seu desenvolvimento, acaba se tornando uma alternativa de controle da molicutes. (HRUSKA; PERALTA, 1997; MASSOLA JÚNIOR et al., 1999). Esse método acaba amenizando o ataque, e consequentemente trazendo menores dano na cultura de milho.
Outra forma que pode ser utilizada para o controle e a sanidade das sente de milho é o tratamento de semente. Através da aplicação de produtos químicos eficiente para controlar a praga, pois pode evitar a morte da planta de milho ou danifica sua produtividade. (ABATI; BREZINSKI, 2013)
5 METODOLOGIA
	O trabalho irá apresentar primeiramente uma revisão bibliográfica, será redundante a pesquisa qualitativa e descritiva. De acordo com Vianna (2001) a revisão bibliográfica é a base que sustenta qualquer pesquisa científica. Para proporcionar o avanço em um campo do conhecimento é preciso primeiro conhecer o que já foi realizado por outros pesquisadores e quais são as fronteiras do conhecimento naquela área.
	Serão utilizadas fontes de coleta de dados secundários. Segundo GIL, 1999; CERVO; BERVIAN, 2002, são fontes que contém dados prontos, que já foram coletados e analisados, ou seja, informações disponíveis para consulta. Exemplos: IBGE, relatórios, jornais, revistas, livros, sites, artigos, etc.
	Os dados utilizados nesta pesquisa podem ter sido encontrados em diferentes locais, como por exemplo: livros, sites de banco de dados, artigos, jornais e revistas. Foram utilizados arquivos e livro de até 30 anos de publicação.
	Na presente pesquisa as principais fontes utilizadas, e serão os livros artigos MARTINS ( 2008 ) OLIVEIRA (2002 ) WAQUIL (20004) periódicos acadêmicos, a e os sites Scielo e Google Scholar, tendo como suas palavras chaves, milho, manejo e cigarrinha do milho.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
	ATIVIDADES
	2019
	2020
	
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	
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	Definição da metodologia.
	
	
	
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	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
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	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	
	
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	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
	
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	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
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	X
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	Elaboração do Capítulo 1.
	
	
	
	
	
	
	
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	X
	X
	
	
	Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	X
	
	
	Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	X
	
	Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	X
	Entrega da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	Defesa da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
ABATI, J.; BREZINKSI, C. R. Importância do tratamento de sementes de soja. 2013.
CRUZ, I.; VIANA, P.A.;WAQUIL, J.M. Manejo das pragas iniciais de milho mediante o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos. Sete Lagoas: EMBRAPA-CNPMS, 39p. (EMBRAPA-CNPMS, Circular Técnica, 31). 1999.
HRUSKA, A.J.; PERALTA, M.G. Maize response to corn leafhopper (Homoptera: Cicadellidae) infestation and achaparramiento disease. Journal of Economic Entomology, Lanham, v.90, p.604-610, 1997.
MARTINS, G. TOSCANO, C. TOMQUELSKI, G. MARUYAMA, W. I. Eficiência de inseticidas no controle de Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae) na cultura do milho. Revista Caatinga. 21 p. 2008.
OLIVEIRA, C.M. Variação genética entre populações de Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott, 1923) (Hemiptera: Cicadellidae) e mecanismos de sobrevivência na entressafra do milho. 2000. 167f. Tese (Doutorado em Entomologia).
OLIVEIRA, E. de; CARVALHO, R.V.; DUARTE, A.P.; ANDRADE, R.A.; RESENDE, R.O.; OLIVEIRA, C.M. de; RECCO, P.C. Molicutes e vírus em milho na safrinha e na safra de verão. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.1, p.38-46, 2002.
OLIVEIRA, Condes Yorque. Ocorrência enfezamento molicutes cigarrinha. v.58, p.140-160, 2015
PEDIGO, L.P. Conventional insecticides. In: PEDIGO, L.P. (Ed.). Entomology and pest management. New Jersey: Prentice Hall, 1999. p.373-431.
ROCCO, José Alfonso. Manejo da cultura do milho e suas especificidades. Nova Mutum MT. Ed Agro. p.54-91. 2011.
SILVA, A. C. A. Efeito do silício aplicado no solo e em pulverização foliar na incidência da lagarta do cartucho na cultura do milho. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, 2009
SILVEIRA, F. T.; MORO, J. R.; SILVA, H. P.; OLIVEIRA, J. A.; PERECIN, D. Herança da resistência ao enfezamento em milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília , v. 43, n. 12, p. 1717-1723, 2008
SHURTLEFF, M.C. Compendium of corn diseases. 2nd ed. St. Paul: American Phytopathological Society, 1980. 105p.
TORDIN, C. Embrapa mostra a importância do Manejo Integrado de Pragas na Agrishow. 2014. Disponível em: . Acesso em: 19/11/2019
WAQUIL, J. M. Amostragem e abundância de cigarrinhas e danos de Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) (Homoptera: Cicadellidae) em plântulas de milho, Zea mays. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, Jaboticabal, v. 26, n. 1, p. 27-33, 1997.
WAQUIL, James Mello. Portal de agronegócio e desenvolvimento da cultura do milho. Sociedade Entomológica do Brasil, v. 78, p. 23-40, 2014.
WAQUIL, J. M. Cigarrinha-do-milho: vetor de molicutes e vírus. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 6 p. (Embrapa Milho e Sorgo. Circular técnica, 41). 2004.

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