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PORTFLÓLIO CICLO 2 - FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM PROCEDIMENTOS TECNICOS AVANÇADOS

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GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
ÍRIS AMAZONAS GOMES – RA 8111005 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM: 
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS AVANÇADO 
PORTFÓLIO CICLO 2º DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - RO 
2021 
 
 
GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
ÍRIS AMAZONAS GOMES - 8111005 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM: 
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS AVANÇADO 
 
 
 
Trabalho apresentando com objetivo de refletir sobre o 
planejamento para a realização dos procedimentos 
técnicos de enfermagem em domicilio – Profª Bruna 
Francielle Toneli, no curso de Graduação em 
Enfermagem (Bacharelado). 
 
 
 
 
SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - RO 
2021 
NECESSIDADE DE INTEGRIDADE DA PELE E CUIDADOS COM LESÕES 
Os cuidados domiciliares são realidade cada vez mais comum na vivência prática do 
enfermeiro, o tema abordado será o conhecimento das estruturas da pele, planejando seus cuidados, 
de forma a promover a boa cicatrização das lesões ou, melhor ainda, evitá-las. 
A pele humana é o maior órgão do corpo humano composta por diversos tecidos. É a 
interface do corpo humano com o meio externo, exercendo funções vitais como: termorregulação, 
vigilância epidemiológica, proteção contra agressões exógenas, químicas, físicas ou biológicas, 
controle da perda de água e proteínas para o meio externo. É composta por três camadas: a 
epiderme, a derme e hipoderme. 
A enfermeira, ao ter conhecimento no processo de cicatrização de uma ferida ou lesão estará 
relacionado a fatores como a perda de tecido, as bordas da pele, ao risco de infecção, da idade e 
doenças que influenciam a cicatrização, como, por exemplo, o diabetes. Diz-se que uma 
cicatrização é de primeira intenção quando existe pouca perda de tecido, as bordas estão 
aproximadas e o tempo de exposição a risco de infecção é curto. Já a cicatrização por segunda 
intenção acontece quando existe grande perda de tecido, as bordas bastante separadas e há alto 
risco de infecção devido à exposição. Exemplos são as queimaduras, úlceras por pressão ou 
laceração severa. 
Para o devido reparo, as lesões passam por algumas fases classificadas em: 
 Inflamatória, que acontecem entre as primeiras 24 horas após a lesão ao 3º dia; 
 Proliferativa, que acontece entre o 6º e 7º dia ao 24º e a remodelação, que vai de meses a 1 
ano. 
O conhecimento das fases do processo de cicatrização permite que a enfermeira diferencie 
o que é esperado daquilo que é anormal. Alguns fatores podem interferir negativamente nesse 
processo. Vamos conhecê-los: 
 Nutrição: na ausência de vitaminas A e C, zinco e cobre. 
 Perfusão tissular: na deficiência de oxigênio e nutrientes. 
 Presença de infecção: faz com que a lesão apresente odor fétido, pus, dor, febre, vermelhidão 
e edema. 
 Idade: merecem atenção as crianças e idosos. 
 Impacto psicossocial: a cicatriz, por prejudicar a imagem da pessoa e causar impacto 
psicológico. 
Quando algo anormal acontece durante o processo de cicatrização de uma lesão pode ocorrer 
hemorragia, infecção, deiscência, evisceração e fístulas, sendo: 
 Hemorragia, sangramento; 
 Infecção, presença de micro-organismo na lesão que faz com que haja secreção purulenta 
com coloração acastanhada, amarelada ou esverdeada; 
 Deiscência é quando as camadas da pele e tecidos se separam; 
 Evisceração, que é a protrusão de órgãos ou vísceras; e 
 Fístulas, ou seja, uma passagem anormal entre órgãos ou tecidos. 
As feridas ou lesões consistem na interrupção da integridade da pele e são classificadas como: 
 Agudas: com períodos curtos de ocorrência, por exemplo, decorrentes de trauma, incisão 
cirúrgica. Apresentam bordas limpas e intactas. 
 Crônicas: com períodos longos de ocorrência, por exemplo, decorrentes de 
comprometimento vascular e inflamação crônica. Apresentam bordas separadas e geralmente são 
contaminadas. 
Como regra básica, ao visualizar uma lesão e encontrar tecidos que apresentam cor 
avermelhada (tecido de granulação), protege-se a ferida; para tecidos com aspecto amarelado 
(esfacelo e fibrina), precisa-se ser limpo e removido; e tecidos escurecidos e endurecidos (escara) 
necessitam ser desbridados. A realização de curativo é uma ação que exige conhecimento, 
principalmente para não lesionar ainda mais o tecido e assim comprometer o processo de 
cicatrização. Além disso, a dor pode interferir nesse processo e não permitir a colaboração do 
paciente no desempenho do procedimento. Verifique a prescrição médica para analgésicos ou 
converse com o médico sobre a possibilidade de prevenir a dor antes de realizar o procedimento. 
Do ponto de vista legal, o profissional enfermeiro é responsável pela avaliação e aplicação 
do curativo ideal (seco ou úmido), enquanto os demais membros da equipe de enfermagem são 
responsáveis pelas suas trocas. O curativo deve seguir uma prescrição quanto ao tipo, frequência, 
trocas, solução a ser aplicada e cobertura. 
Anotações do enfermeiro deve conter: 
 Local da lesão e sua dimensão; 
 Data e horário; 
 Sinais e sintomas observados (presença de secreção, coloração, odor, quantidade, etc.); 
 Relatar necessidade de desbridamento; 
 Tipo de curativo (oclusivo, aberto, simples, compressivo, presença de dreno, etc.); 
 Material prescrito e utilizado; 
 Relatar o nível de dor do paciente ao procedimento, a fim de avaliar necessidade de 
analgesia prévia; 
 Nome completo e Coren do responsável pelo procedimento. 
Cabe ao enfermeiro atualizar-se e conhecer quais tópicos estão disponíveis nos serviços de 
saúde onde atuará para então fazer uso daquela que promoverá a melhor cicatrização da lesão. Para 
os atendimentos domiciliares serão necessários os seguintes materiais. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 Bandeja; 
 EPI’s (jaleco, luva de procedimento/estéril, máscara, óculos); 
 Gazes estéreis; 
 Solução fisiológica 0,9%; 
 Clorexidina degermante 2 a 4%; 
 Clorexidine alcoólica 0,5%; 
 Seringa de 20 ml; 
 Agulha 30x10; 
 Micropore; 
 Tesoura; 
 Saco plástico; 
 Pacote de curativo; 
 Chumaço; 
 Cobertura primária selecionada (conforme avaliação do enfermeiro); 
 Ataduras; 
 Régua de papel 
Para a escolha de um curativo adequado, é essencial uma avaliação criteriosa da ferida e o 
estabelecimento de um diagnóstico de enfermagem acurado. Para tanto, é necessário levar em 
consideração as evidências clínicas observadas quanto à localização anatômica, forma, tamanho, 
profundidade, bordos, presença de tecido de granulação e quantidade de tecido necrótico, sua 
drenagem e as condições da pele perilesional. 
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO TÉCNICO DE REALIZAÇÃO E TROCA DE 
CURATIVOS. 
 Identifique o paciente e revise o prontuário para obter informações sobre a condição de 
saúde do paciente, da ferida, da prescrição de tópicos e outras recomendações; 
 Higienizar as mãos; 
 Reunir material e levar próximo ao cliente organizando do lado do leito; 
 Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente. Oriente para que ele não toque nos 
materiais dispostos; 
 Avaliar a necessidade de medicamento para dor, conforme prescrição médica. Planeje a 
troca para após 30 a 60 minutos da aplicação de analgesia, a depender da via de administração; 
 Posicionar o paciente confortavelmente e exponha apenas o local de lesão; 
 Organizar e abrir o material com princípios de assepsia na mesa ao lado da cama. 
Aproximar o lixo específico para descarte do curativo a ser trocado. 
DURANTE O PROCEDIMENTO 
 Calçar luvas de procedimento. 
 Remover a fita adesiva do curativo anterior, utilizando solução salina e se estiver aderido 
à pele, tracionar suavemente e paralelamente à pele. Usar as pinças, anatômica dente de rato e 
Kocher. Caso não tenha, usar as luvas de procedimento. 
 Envolver o curativo antigo em uma das luvas e desprezar o material do curativo, após 
observar seu aspecto (cor, edema, drenos,exsudatos e quantidade), no recipiente para descarte de 
resíduos. 
 Descartar as luvas e higienizar as mãos (caso não tenha usado as pinças). 
 Abrir curativos e materiais estéreis e realizar desinfecção de ampolas de SF0,9% 
 Calçar luvas estéreis para troca de curativos assépticos ou de procedimento para troca de 
curativos sépticos. 
 Feridas fechadas: Usar gaze dobrada com auxilio das pinças anatômica e Kelly, umedecida 
com SF 0,9%. Quando não houver pinças, utilizar luva estéril. Feridas abertas: usar jatos de SF 
0,9% sob pressão, com auxilio da seringa e agulha. 
 Proceder à limpeza quantas vezes for necessário, seguindo o princípio do meio menos 
contaminado para aquele mais. 
 Observar características da ferida, da pele adjacente e líquidos drenados. 
 Remova o excesso do SF0,9% deixados pela limpeza com gaze estéril seca. 
 Colocar cobertura primária de escolha ou prescrito sobre a ferida. 
 Cobrir com cobertura secundária escolhida, caso seja necessário. 
 Fixar a cobertura secundária, se necessário. 
APÓS O PROCEDIMENTO 
 Reunir material. 
 Retirar as luvas com técnica adequada. 
 Escrever a data e o horário da troca do curativo na tira de fita adesiva e colocar sobre o 
curativo. 
 Posicionar o paciente com conforto. 
 Descartar o material em local apropriado, utilizando as luvas de procedimento. 
 Higienizar as mãos. 
 Proceder à anotação. 
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES 
 Em portadores de ostomias e fístulas utilizar placa protetora e TCM na proteção da pele 
nas áreas adjacentes à ferida; 
 Não comprimir demasiadamente com ataduras e esparadrapos o local da ferida para 
garantir boa circulação; 
 Orientar a trocar os curativos úmidos quantas vezes forem necessárias, o mesmo 
procedimento deve ser adotado para a roupa de cama, com secreção do curativo; 
 Quando o curativo da ferida for removido, a ferida deve ser inspecionada quanto a sinais 
flogísticos. Se houver presença de sinais de infecção (calor, rubor, hiperemia, secreção) anotar no 
prontuário, caso necessário - colher material para cultura conforme técnica; 
 Orientar realizar o curativo após o banho do paciente, fora do horário das refeições; 
 O curativo não deve ser realizado em horário de limpeza do ambiente, o ideal é após a 
limpeza; 
 Em feridas em fase de granulação realizar a limpeza do interior da ferida com soro 
fisiológico em jatos, não esfregar o leito da ferida para não lesar o tecido em formação; 
 Os drenos devem ser de tamanho que permitam a permanência na posição vertical, livre de 
dobras e curva; 
 Mobilizar dreno conforme prescrição médica; 
 Em úlceras venosas e neuropatias diabética (pé diabético) manter membro enfaixado e 
aquecido com algodão ortopédico; 
 Em úlceras arteriais, manter membro elevado. 
 
 
 
 
Referência 
Silva, M. C. (2016). Guia de Recomendações para Registro de Enfermagem no Prontuário do 
Paciente. COFEN, http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2016/08/Guia-de-
Recomenda%C3%A7%C3%B5es-CTLN-Vers%C3%A3o-Web.pdf. 
DEGANI, G. C.; ALMEIDA, R. G. S. Fundamentos de Enfermagem: procedimentos técnicos 
avançados. Batatais: Claretiano, 2015. Material na Sala de Aula Virtual – Unidade 1 e 2. Pg 97 
	FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM:
	PROCEDIMENTOS TÉCNICOS AVANÇADO
	FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM: (1)
	PROCEDIMENTOS TÉCNICOS AVANÇADO (1)

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