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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
ENFERMAGEM
TALITA DA SILVA ARAUJO
RA: 2205848
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DE ADULTO
Relatório de Aula Prática
SANTOS/SP
2023
TALITA DA SÍLVA ARAUJO
2205848
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Este presente relatório é fruto do
aprendizado transcorrido nas aulas
teóricas e práticas, conteúdo
indispensável para a construção dos
saberes necessários para a prática da
Enfermagem enquanto profissão e ciência.
Orientador(a): Prof. Anselmo
SANTOS/SP
2023
RESUMO
A enfermagem consiste em uma profissão rica em saberes e ciência, sendo o
ambiente das aulas práticas de suma importância para o desenvolvimento das
habilidades e conhecimentos necessários para uma formação consistente e sólida.
Dentro do ambiente prático, dos discentes puderam desenvolver os conteúdos
propostos e realizar debates acerca de estudos de caso, visando a formação do
pensamento crítico e desenvolvimento do conhecimento teórico, aplicado a situações
diárias do Enfermeiro
Palavras-chave: estudo de caso, pensamento crítico, aula prática, exame físico
3
INTRODUÇÃO
As aulas práticas consistem em uma indispensável estratégia que visa a
formação integral do enfermeiro, nas quais o futuro profissional pode correlacionar
os temas aprendidos no ambiente de aprendizagem vitual com a prática assistencial,
bem como induzir os alunos ao pensamento crítico, raciocínio clínico, evidenciando a
enfermagem como uma profissão necessariamente científica.
As auls práticas foram realizadas nós dias 16/09/2023 e 30/09/2023 na Universidade
Paulista UNIP campi Rangel, subdividido o assuntos abordados em 15 relatórios,
abaixo descritos e que serão destrinchados ao logo deste relatório.
Este relatório visa realizar um breve resumo teórico das práticas desenvolvidas no
laboratório de enfermagem a fim de evidenciar a importância das aulas práticas para
a construção de uma formação sólida para o Enfermeiro.
*Roteiro 1: Oxigenoterapia
Cateter Nasal
Máscarade Venturi
Inalação
*Roteiro 2: Aspiração Endotraqueal
Avaliação Clínica e Estudo de Caso com Enfoque no Sistema Respiratório-
Oncológico
,*Roteiro 3: Avaliação Clinica e Discussao de Caso com Enfoque no Sistema
Cardiovascular
*Roteiro 4: Preparo e Administração de Medicamentos
*Roteiro 5: Inserção de Sonda Nasogastrica
*Roteiro 6: inserção de Sonda Nasoentérica
*Roteiro 7: Avaliação Clinica e Discussao de Caso com Enfoque no Sistema
Digestório
* Roteiro 8: Sondagem Vesical de Demora Feminina
* Roteiro 9: Sondagem Vesical de Demora Masculina
*Roteiro 10: Avaliação Clinica e Discussao de Caso com Enfoque no Sistema Renal
*Roteiro 11: Avaliação Clinica e Discussao de Caso com Enfoque no Sistema
Neurológico
*Roteiro 12: Curativos
*Roteiro 13: Punção Venosa Periférica
*Roteiro 14: Medicação Intravenosa (IV)
4
*Roteiro 15: Banho no Leito
5
1
Levine, Andrea R, Oxigenoterapia, Manual MSD,2022. Disponível em: <
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B
3rias/reabilita%C3%A7%C3%A3o-para-dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3r
ias/oxigenoterapia#:~:text=Oxigenoterapia%20%C3%A9%20um%20tratamento%20que,oxig%C3%
AAnio%20e%20di%C3%B3xido%20de%20carbono> Acesso em: 28 de setembro de 2023
ROTEIRO 1 OXIGENOTERAPIA
A oxigenoterapia consiste tem mecanismo de oferta de oxigênio complementar ao
paciente de modo a suprir as demandas do organismo através da suplementação,
quando o paciente está impossibilitado de manter a sua taxa basal de oxigenação de
forma espontânea.
Há diversas formas de realizar esta oferta complementar de oxigênio, desde formas
mais simples, as quais chamamos de invasivas, as mais complexas, que são
denominadas invasivas.¹
É necessário atenção a alguns conceitos indispensaveis oara a compreensão da
terapeutica de oxigenoterapia, tais como:
*Ventilação: entrada e saída do ar entre as unidades funcionais dos pulmões,
alveolos e o meio externo.
* Oxigenação: participação do oxigênio molecular no processo de obtenção de
oxigênio
* Saturação de oxigênio: porcentagem de hemoglobina que está ligada a moleculas
de oxigênio
* Fração Inpirada de O2: porcentagem de oxigênio no ar inspirado. Em ar ambiente,
a nível do mar, temos uma FiO2 de 21%
Nos oacientes que necessitam de oxigeniterapia, a definição de qual dispositivo
utilizar não segue uma regra, o exame físico, históriaatual e pregressa e exames
complementares sãode exrema importância para a escolha do dispositivo mais
adequado para o paciente.
6
2
Oxigenoterapia. Disponível em:
https://www.enfermagemnovidade.com.br/2017/02/oxigenoterapia.html
Acesso em: 28 de setembro de 2023
1
Levine, Andrea R, Oxigenoterapia, Manual MSD,2022. Disponível em: <
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B
3rias/reabilita%C3%A7%C3%A3o-para-dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3r
ias/oxigenoterapia#:~:text=Oxigenoterapia%20%C3%A9%20um%20tratamento%20que,oxig%C3%
AAnio%20e%20di%C3%B3xido%20de%20carbono> Acesso em: 28 de setembro de 2023
ROTEIRO 2: ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
Apevidade das minhas áreas imprescindível para que oxigênio só seja adequada.
Quando os pacientes são incapazes de eliminar as secreções respiratórias através
da tosse, aspiração pode ser necessário. A expressão que ela deve ser realizada
quando forem detectados ruídos respiratórios adventícios ou quando houver
secreções óbvias (HINKLE; CHEEVER,2020)
AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA
RESPIRATÓRIO ONCOLÓGICO
Consiste na discussão clínica de um caso a ser avaliado pelo enfermeiro enfermeiro
porém que nas aulas práticas não houve citação do mesmo. Durante as aulas
práticas não houve a discussão do caso clínico, ficando este reservado apenas ao
estudo pessoal do aluno aluno sem menção em sala de aula de aula ou no
laboratório de enfermagem. Tal como os demais estudos de casos clínicos que não
foram abordados em discussão na aula prática fato que acabou deixando lacunas
importantes para o aprendizado e para a elaboração do raciocínio clínico.
ROTEIRO 4: PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A TÉCNICA DE PREPARO em administração de medicamentos consiste em uma
sequência de eventos a serem executados de forma consistente, na qual enfermeiro
deve estar atento a diversos fatores que irão influenciar na qualidade da assistência
de enfermagem prestado ao paciente paciente. As técnicas e formas de preparo de
administração de medicamentos, bem como as vias para administração dos mesmos
foram abordados com excelência na aula prática disponibilizada no laboratório de
enfermagem.
ROTEIRO 5: INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA:
A técnica de inserção de sonda nasogástrica é um procedimento privativo do
enfermeiro, na qual é introduzida uma sonda para acessar o trato gastrointestinal
com diversas finalidades as quais serão melhor discursadas ao decorrer do presente
estudo. Durante as aulas práticas todos os alunos tiveram a oportunidade de realizar
a técnica de passagem de sonda nasogástrica sendo que o tutor pontuou de forma
7
1
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática.
Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 7.ed,
2009
assertiva todos os aspectos imprescindíveis para a boa execução da mesma.
ROTEIRO 6 INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA:
TAL COMO NO ROTEIRO 5, toda técnica foi descrita pelo tutor de forma assertiva e
objetiva, proporcionando a todos os alunos o desenvolvimento da técnica de forma
correta e com as devidas pontuações decorrentes do processo de aula. Todos os
alunos tiveram a oportunidade de realizar a técnica de passagem de sonda
nasogástrica e nasoentérica no manequim e receberam as devidas correções do
tutor.
ROTEIRO 8: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA FEMININA
ROTEIRO 9 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA MASCULINA MASCULINO
Consiste na introdução de uma sonda para acessar o trato urinário através da uretra
feminina comobjetivo da bexiga urinária quando o paciente está incapacitado de eu
fazer de forma autônoma. De forma bastante dinâmica proporcionando a todos os
alunos a execução do conteúdo que foi aprendido de forma teórica através das aulas
no AVA.
ROTEIRO 12: CURATIVOS
A realização de curativos é uma prática do cotidiano da enfermagem a qual deve
obter supervisão direta do enfermeiro para a avaliação das feridas e prescrição do
melhor cuidado de enfermagem voltado para a cicatrização das feridas que podem
acometer o paciente. Tem como objetivo a realização do coletivo a limpeza e
proteção da lesão e promover meio que favoreça a cicatrização. Para a escolha da
melhor cobertura é necessário que o Enfermeiro realiza a avaliação da ferida e
oriente a equipe de enfermagem acerca dos cuidados específicos para cada tipo de
lesão e de tecido presente na mesma. As aulas práticas proporcionaram os alunos a
possibilidade de desenvolver as técnicas de limpeza e realização dos curativos.
ROTEIRO 13: PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
Roteiro 14: medicação via intravenosa
A punção venosa periférico consiste na introdução de um dispositivo para acesso
venoso, com o objetivo de administrar medicamentos por via. Para tal é necessário
que o enfermeiro avalie qual o dispositivo mais apropriado para o tipo de infusão,
bem como deter o conhecimento da anatomia da rede venosa a fim de selecionar a
veia mais adequada para o volume a ser infundido, evitando possíveis perdas de
8
acesso decorrente do calibre inapropriado para tal tipo de infusão.
ROTEIRO 15 BANHO NO LEITO
O BANHO NO LEITO TEM COMO OBJETIVO PROMOVER A REMOÇÃO DE
SUJIDADE DA PELE DO PACIENTE BEM COMO PROMOVER CONFORTO E
BEM-ESTAR AO MESMO. É um momento adequado para que o Enfermeiro realize
a avaliação da pele do paciente, bem como identifique possíveis lesões por pressão
no paciente acamado, realizando a prescrição dos cuidados de enfermagem
adequado as intervenções a serem realizadas. Embora o banho no leito consiste em
uma rotina do cotidiano da enfermagem infelizmente não foi abordado de forma
prática dentro do laboratório de enfermagem devido ao tempo insuficiente para
abranger os temas relacionados no roteiro de aula prática.
9
1
Oxigenoterapia. Disponível em:
https://www.enfermagemnovidade.com.br/2017/02/oxigenoterapia.html
Acesso em: 28 de setembro de 2023
NoROTEIROASPIRAÇÃO 1 OXIGENOTERAPIA¹
A oxigenoterapia consiste tem mecanismo de oferta de oxigênio complementar ao
paciente de modo a suprir as demandas do organismo através da suplementação,
quando o paciente está impossibilitado de manter a sua taxa basal de oxigenação de
forma espontânea.
Há diversas formas de realizar esta oferta complementar de oxigênio, desde formas
mais simples, as quais chamamos de invasivas, as mais complexas, que são
denominadas invasivas.¹
É necessário atenção a alguns conceitos indispensaveis oara a compreensão da
terapeutica de oxigenoterapia, tais como:
*Ventilação: entrada e saída do ar entre as unidades funcionais dos pulmões,
alveolos e o meio externo.
* Oxigenação: participação do oxigênio molecular no processo de obtenção de
oxigênio
* Saturação de oxigênio: porcentagem de hemoglobina que está ligada a moleculas
de oxigênio
* Fração Inpirada de O2: porcentagem de oxigênio no ar inspirado. Em ar ambiente,
a nível do mar, temos uma FiO2 de 21%
Nos oacientes que necessitam de oxigeniterapia, a definição de qual dispositivo
utilizar não segue uma regra, o exame físico, históriaatual e pregressa e exames
complementares sãode exrema importância para a escolha do dispositivo mais
adequado para o paciente.
10
1
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática.
Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 7.ed,
2009
2
Equipamentos para disturbio do Sono, RespiCare. Kit Oxigenoterapia. Disponivel em:
<respcare.com.br/loja/oxigenoterapia/kit-oxigenoterapia/> Acesso em: 28 de setembro de 2023
OXIGENOTERAPIA VIA CATETER NASAL¹
A Cânula Nasal é o dispositivo mai utilizado, tanto pela disponibilidade quanto pela
facilidade do uso. É um dispositivo simples, de baixo fluxo, suportando um fluxo de
até 5L/min, fornecendo uma FiO2 de no máximo 45%.
Indicações de uso:
Sua principal indicação é a hipoxemia leve, conseguindo reversão na maioria dos
casos em que há uma diminuição leve na saturação, entre 92% e 94%. Sua principal
desvantagem é o uso prolongado ou a aplicação de altos fluxos, podendo levar ao
ressecamento da mucosa nasal e possíveis lesões.
Instalação da Oxigenoterapia via cateter nasal¹
Deve-se reunir o material abaixo descrito, encaminhar-se ao leito do paciente,
realizar a identificação correta do mesmo, conforme preconizado nas Metas
Internacionais para a Segurança do Paciente, orientando o paciente sobre o
procedimento a ser realizado e a importância dele para a melhora do seu quadro
clínico.
Materiais utilizados: bandeja, frasco umidificador, água destilada, fluxometro, luvas
de procedimento, soro fisiológico, cateter nasal com tamanho adequado ao paciente,
materiais para a aferição dos sinais vitais.
Passo a Passo: O Enfermeiro deverá previamente realizar a higienização das mãos,
reunir o material necessário, acime descrito. Estando junto ao paciente deverá se
apresentar ao mesmo, informando o procedimento a ser realizado e a sua
importância. O umidificador deverá ser conectado a rede de oxigênio. Com as mãos
calçadas de luva de procedimento, o enfermeiro deverá inspecionar as vias aéreas
superiores e condições de higiene da mesma, verificando a necessidade de
higienização antes da realização do procedimento. O cateter deverá ser adaptado ao
contorno da face do paciente, sendo ajustado sem provocar pressão devido ao
ajuste excessivo. O fluxomentro será aberto conforme a quatidade de oxigênio
prescrita, sendo de extrema importância o registro do procedimento reaizado pela
equipe de enfermagem no prontuário do paciente.
Importante: O Enfermeiro deverá acompanhar o paciente após a instalação da
11
2
mascara de venturi, disponivel em
https://www.centermedical.com.br/mascara-de-oxigenio-venture-md/p Acesso em 28 de setembro de
2023
Oxigenoterapia, verificando se a oferta de oxigênio adicional foi suficiente opara
suprir a demanda do paciente, atentando-se a sinais e sintomas como: frequência
respiratória e cardíaca, alteração de nivel de consciência, padrão respiratório, entre
outras alterações que podem indicar agravamento de sua condição respiratória e
ncessidade de maior suporte ventilatorio. O uso prolongado de cateter nasal deve
ser conforme prescrição médica, sendo de suma importância a inspeção das vias
aéreas superiores devido ao risco de ressecamento e possiveis lesões na mucosa
das narinas.
cateter nasal para oxigenoterapia²
12
1
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática.
Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 7.ed,
2009
2
conjunto Inalação, disponivel em:
https://www.medicalfast.com.br/conjunto-micronebulizador-ns-oxigenio. Acesso em 28 de setembro
de 2923
OXIGENOTERAPIA POR MÁSCARA DE NEBULIZAÇÃO VENTURI¹
A MÁSCARA de Venturi consiste em um sistema de liberação de oxigênio, indicada
para indivíduos que fazem uso de oxigenoterapia controlada, ou em casos em que o
controle da fração de oxigênio é indicada, evitando dosagens que podem ser nocivas
ao paciente, como em pacientes com DPOC. A codificação da FIO2 é fornecida ao
sistema é realizada por meio de valvlas plásticas de diferentes cores de acordo com
o volume de oxigênio a ser liberado, fornecendo, assim, uma concentração exata.
A maioria dos fabricantes de máscaras de Venturi segue uma tabela de cores
padrão.
Válvula Azul: 2 litros de oxigênio por minuto a uma concentração de O2 de 24%;
Válvula Branca: 4 litros por minuto a uma concentração de 28%;
Válvula Amarela: 6 litros por minuto a uma concentração de 35%;
VálvulaVermelha: 8 litros por minuto a uma concentração de 40%;
Válvula Laranja: 10 litros por minuto a uma concentração de 50%
Válvula Verde: 12 litros por minuto a uma concentração de 60%;.
Máscara de venturi²
Os materiais necessários são: bandeja para encaminhar os itens necessários ao leito
do paciente, kit Máscara de venturi, traqueia ou extensor, fluxômetro, agua destilada,
material para aferição de sinais vitais.
Deve-se reunir todo o material necessário, explicar ao paciente o procedimeto a ser
13
executado, posicionar o paciente com decúbito elevado, em posição de Fowler.
Montar o circuito, o conectando ao oxigênio através do fluxometro. No frasco
umidificador, preencher de água destilada até o nível correto indicado no mesmo.
Abrir o fluxometro de acordo com o volume de Oxigênio descrito na prescrição
médica. Deve-se clocar a Máscara na face do paciente, ajustando de modo a fixá-la,
modelando ao formato do rosto do paciente.
Após a instalação da oxigenoterapia, o enefrmeiro deverá proceder com aferição de
sinais vitais, atentando-se a possíveis alterações respiratórias já descritas
anteriormente.
14
1
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática.
Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 7.ed,
2009
2
Oxigenoterapia. Disponível em:
https://www.enfermagemnovidade.com.br/2017/02/oxigenoterapia.html
Acesso em: 28 de setembro de 2023
OXIGENOTERAPIA POR INALAÇÃO¹
A oxigenoterapia por inalação tem como principal objetivo umidificar as vias
aéreas, fazendo com que as possíveis secreções presentes, tornem-se mais fluidas,
facilitando a sua retirada através do mecanismo de tosse, ou de aspiração. Pode ser
utilizada como forma de Administração de medicamentos, sendo de suma
importância no tratamento de doenças respiratórias. O enfermeiro deverá reunir os
materiais necessários (bandeja, inalador, soro fisiológico, medicação conforme a
prescrição médica, fluxometro), se dirigir ao leito do paciente, se apresentar e
informar ao paciente o procedimento ser realizado, bem como a medicação a ser
administrada. No reservatório do inalador, colocar a medicação prescrita e a
quantidade de soro necessária, conectando ao sistema de inalação, composto pela
Máscara e extensão. Realizar a devida conexão ao fluxômetro, instalando a Máscara
na face do paciente, a ajustando confortavelmente. Abrir o fluxometro, verificando a
saída de nevoa e observar a resposta do paciente à terapia por inalação.
Conjunto Inalação ²
15
1
BARBOSA AL, CARDOSO MVLML, BRASIL TB, SCOCHI CGS. Aspiração do tubo orotraqueal e de
vias aéreas superiores: alterações nos parâmetros f i siológicos em recém-nascidos. Rev.
Latino-Am. Enfermagem.
2011;19(6):1369-76.
1
BARBOSA AL, CARDOSO MVLML, BRASIL TB, SCOCHI CGS. Aspiração do tubo orotraqueal e de
vias aéreas superiores: alterações nos parâmetros f i siológicos em recém-nascidos. Rev.
Latino-Am. Enfermagem.
2011;19(6):1369-76.
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática.
Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 7.ed,
2009
ROTEIRO 2:ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL¹
A aspiração da orofaringe, nasofaringe ou traqueia é def i nida como a retirada
passiva de secreções, com técnica asséptica, por um cateter conectado a um
sistema de vácuo, introduzido na via aérea (VA), sendo essa artificial ou não. A
pressão de sucção deve ser efetiva e não causar dano à mucosa, não ultrapassando
120 mmHg tanto em crianças como adultos. Os cateteres de sucção flexíveis são
úteis para aspiração de secreções finas da boca, nasofaringe e traqueia.
As técnicas descritas preconizam que o tempo de in-trodução da sonda deve ser o
mais rápido possível, sendo a mesma retirada com movimentos circulares, para
evitar danos à parede traqueal e reduzir o desconforto.
O procedimento deve ser realizado apenas quando necessário, ou seja, quando
houver sinais sugestivos da presença de secreção nas VA superiores.
A aspiração orotraqueal se dá através da introdução de uma sonda estéril na
cavidade traqueal através de um tubo orotraqueal. É considerada traumatizante, e
deve ser feita com cuidado para que a sonda seja introduzida apenas até o término
da cânula, em virtude dos riscos de estimulo vagal e lesão da Carina. O mesmo vale
para a aspiração endotraqueal que consiste em introduzir a sonda de aspiração na
traqueia do paciente através do tubo endotraqueal ou traqueostomia. A presença do
tubo endotraqueal impede o fechamento da glote e, como consequência, o paciente
perde o mecanismo normal de limpeza das VA superiores, ficando impedido de
tossir.
16
1
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática.
Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 7.ed,
2009
2
CONJUNTO ASPIRAÇÃO DE VIAS AEREAS. Disponivel em:
https://cfernandes.com.br/produto/conjunto-p-aspiracao-vias-aereas-3p-medical-2/ Acesso em 28 de
semtembro de 2023
3
Procedimentos de enfermagem, IOT-HC-FMUSP.2014
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL¹'³
KIT ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL²
Deve-se higienizar as mãos, reunir todo o material necessário (aspirador
portatil ou kit de ASPIRAÇÃO, EPI, sonda de aspiração adequada, luva de
pocedimento e luva esteril), explicando ao paciente o que será realizado. O
profissional que realizará o procedimento deverá se paramentar conforme o
protocolo da instituição. A sonda será conectada a extremidade da extensão,
mantendo-se protegida na própria embalagem.
O sistema deverá ser conctado e ligado, havendo necessidade, deverá ser ofertado
Oxigênio ao paciente. A mão dominante, devidamente calçada com luva esteril,
deverá introduzir a sonda, respeitando a ordem da cavidade menos contaminada,
para mais contaminada, a introdução da sonda será sem sucção até encontrar
resistência ou ocorrer reflexo de tosse. Após, será realizada a retirada da sonda com
sucção ativa e em movimentos circulares, através da oclusão da valvula da sonda de
aspiração. Cada sucção não deverá ultrapassar 10 a 15 segundos para cada
17
1
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática.
Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 7.ed,
2009
2
CABRAL, E. I. Administração de medicamentos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores,
2002.
aspiração, oferecendo tempo de descanso ao paciente, com oferta de Oxigênio
adicional par a recuperação do mesmo, caso seja necessário repetir o procedimento.
Após a realização do procedimento, o paciente deverá ser reavaliado, sendo
anotado em prontuário o procedimento e suas possíveis intercorrências.
18
ROTEIRO 4: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS¹
A prática segura na administração de um medicamento deve seguir os seguintes
momentos: paciente certo; medicamento certo; via certa; hora certa; dose certa;
registro certo; orientação correta; forma certa e resposta certa.
Antes da administração do medicamento deve seguir os seguintes passos: lavar as
mãos com água e sabão; preparar o material necessário para o procedimento;
verificar validade, alterações no aspecto geral do medicamento; oferecer a
medicação prescrita; orientar o cliente quanto à realização do procedimento;
observar a reação medicamentosa (efeitos adversos).
*Cuidados gerais no preparo de medicamentos²
• Não conversar durante o preparo de medicamentos.
• A prescrição médica deve ser mantida com o profissional no momento de preparo
do medicamento.
• Seguir critérios de segurança como os 5 Certos: medicamento certo, dose certa,
paciente certo, via certa e hora certa.
• Lavar as mãos antes e após o preparo do medicamento, a fim de minimizar os
riscos de contaminação.
• Checar a prescrição médica logo após a administração do
medicamento.
• Anotar em prontuário qualquer alteração na administração de medicamento, como
recusas, reações alérgicas e efeitoscolaterais.
• Seguir protocolos da instituição sobre diluição de medicamentos administrados por
via oral ou endovenosa.
• Não misturar na mesma administração medicamentos diferentes, com exceção dos
casos prescritos pelos médicos.
• Administrar os medicamentos por via oral com água, exceto em casos prescritos
pelo médico.
Cuidados gerais em relação à anotação de enfermagem
• Observar e anotar reações alérgicas decorrentes da adminis-
tração de medicamentos.
• Realizar anotações de enfermagem relacionadas à adminis-
tração de medicamento.
• As anotações de enfermagem devem conter data, horário, as-
sinatura e identificação do Coren.
• Justificar, em anotação de enfermagem, qualquer tipo de recusa da administração
19
pelo paciente ou a suspensão do
medicamento.
20
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA TÓPICA: refere-se à aplicação de medicamentos na pele ou nas membranas
mucosas para absorção. De forma geral, agem localmente (aplicação tópica), mas
podem ocorrer efeitos sistêmicos. As formas farmaceuticas mais comuns aplicadas
em pele e mucosas são: (POTTERet al.,2018; WILLIHNGANZ; GUREVITZ;
CLAYTON, 2019)
a) cremes: são LIMA, M.J. O que é Enfermagem. In: Figueiredo, N.M.A. Práticas de
Enfermagem: fundamentos, con- ceitos,
situações e exercícios. São Paulo: Difusão Paulista de Enfermagem, 2003
semi-sólidas contendo agentes medicinais para aplicação externa, cuja base
geralmente não é gordurosa e pode ser removida com água.
b) loções: são normalmente preparações aquosas que contém matéria em
suspensão.
c) unguentos: são preparações semi-sólidas de substâncias medicinais em uma
base oleosa que podem ser aplicados diretamente na pele ou na mucosa e
geralmente não podem ser facilmente removidos com água
d) emplasto transdermico: proporciona a liberação controlada de um medicamento
prescrito através de uma membrana semipermeável de várias horas até 3 semanas
quando aplicado a pele intacta
e) pós: são partículas finalmente granuladas de medicação contida em uma base de
talco que produzem geralmente efeito refrescante secante ou protetor.
Os medicamentos tópicos podem ser administrados por diferentes modalidades
modalidades (POTTERet al.,2018; WILLIHNGANZ; GUREVITZ; CLAYTON, 2019):
a) Nasal: as soluções nasais são usadas para tratar os distúrbios temporários que
afetam as membranas mucosas nasais. A forma mais comum são o spray e as gotas
descongestionantes.
b) inalatória: a equipe de enfermagem administra medicamentos inalantes através
das fossas nasais, da boca, dos tubos endotraqueos ou traqueostomia. Os
medicamentos podem ter efeitos locais e sistêmicos devido à pronta a absorção pela
rica vascularização dos alvéolos.
c) Oftálmica: os medicamentos oftálmicos mais comuns são os colírios e as
pomadas oftálmicas. As soluções oculares são estéreis, facilmente administradas,
normalmente não interferem na visão quando instiladas.
d) auricular: as medicações são usadas na orelha ou pavilhão auricular, estão sob
forma de gotas formadas por uma solução contendo a substância desejada
21
22
VIA ENTERAL: OS FÁRMACOS SÃO ADMINISTRADOS DIRETAMENTE NO
TRATO GASTROINTESTINAL ATRAVÉS DOS MÉTODOS ORAL, RETAL,
SONDAS (POTTERet al.,2018; WILLIHNGANZ; GUREVITZ; CLAYTON, 2019).
Podem seguir as seguintes apresentações:
Cápsulas: são pequenos recipientes cilíndricos gelatinosos que armazenam pó seco
o líquido do agente medicinal.
Pastilhas ou tabletes: são discos achatados contendo um agente medicinal em uma
base com sabor agradável
Comprimidos: são líquidos Claros constituídos pelo medicamento dissolvido em
álcool e água e.
Emulsões :. São disseminações de pequenas gotas de água em óleo ou de óleo em
água
Suspensões: são apresentações líquidas que contém partículas sólidas e insolúveis
de drogas disseminadas em uma base líquida.
Xaropes: possuem agentes medicinais dissolvidos em uma solução concentrada de
açúcar.
Havia oral é a mais fácil desejada, na qual os pacientes normalmente são capazes
de ingerir ou de administrar os medicamentos. A principal contra indicação da via
oral inclui a presença de alterações no sistema gastrointestinal, a incapacidade do
indivíduo de integlutir alimentos ou fluidos eu uso de sucção gástrica (POTTER et al.,
2018)
Os medicamentos são administrados por via sonda nasoenteral em pacientes em
que estão impossibilitados deglutir, comodosas ou com alguma desordem no
esôfago ponto toda vez que for possível, uma forma líquida de medicamento deve
ser utilizada para esse tipo de administração administração (WILLIHNGANZ;
GUREVITZ; CLAYTON,2019)
23
VIA PARENTERAL: constitui a administração de qualquer medicação por qualquer
via que não seja a enteral. Nesse tipo de administração, o início da ação é
geralmente mais rápido e de menor duração, a dose quase sempre é menor e o
custo do tratamento, em geral, é maior é maior (POTTERet al.,2018; WILLIHNGANZ;
GUREVITZ; CLAYTON, 2019)
a) intradérmica: os medicamentos são injetados na derme, logo abaixo da epiderme,
em pequenos volumes (0,01-0,05 ml)
Potter e colaboradores (2018) apontam que o volume máximo suportado por esta via
é de 0,1 ml. Outras referências que eu volume máximo pode ser administrado por
essa via é 0,5 ml ( Brasil, 2014, p 45; Giovanni, 2019, p.144). Sua absorção é lenta,
sendo havia preferida para realização de teste de alergia, aplicação de vacina BCG.
Os locais mais comumente utilizados são a parte superior do tórax, a região
escapulário e a face interna dos antebraços. O ângulo de inserção da agulha deve
ser de 5 a 15 graus com bisel voltado para cima.
b) Intramuscular: As injeções IM são administradas ao se inserir uma agulha através
da epiderme, da derme e do tecido subcutâneo até a camada muscular. A via IM
fornece uma absorção mais rápida que a SC, por ser mais ricamente vascularizada.
No entanto, alguns medicamentos IM são formulados para terem um efeito mais
longo, com liberação mais lenta e sustentada por horas, dias ou semanas (LYNN,
24
2019; POTTER et al., 2018; WILLIHNGANZ; GUREVITZ; CLAYTON, 2019).
Deve-se utilizar uma agulha mais longa e calibrosa para atravessar o tecido
subcutâneo e penetrar no tecido muscular profundo. O músculo é menos sensível a
medicamentos irritantes e viscosos. O ângulo de inserção deve ser de 90º. O volume
a ser administrado varia de 1 a 5 ml, a depender do sítio de aplicação da injeção
(LYNN, 2019). Por se tratar de um assunto controverso, o COREN/SP emitiu um
Parecer Técnico nº 39/2012 que sugere os volumes máximos a serem administrados
de acordo com a faixa etária e o local:
25
Agora, apresentamos algumas considerações sobre cada sítio anatômico de
administração de injeções IM (LYNN, 2019; POTTER et al., 2018; WILLIHNGANZ;
GUREVITZ; CLAYTON, 2019): Deltoide: embora seja de fácil acesso nas posições
sentada, ereta e em decúbito dorsal, ventral ou lateral, esse músculo não é bem
desenvolvido em adultos. Existe potencial para lesão neurovascular, porque a artéria
braquial e os nervos axilar, radial, braquial e ulnar estão sob o tríceps e ao longo do
úmero, Deve ser utilizado apenas para administração de pequenos volumes,
variando de 1 a 2 ml, em adultos, É utilizado usualmente para aplicação de vacinas,
Vasto lateral: localizado na região anterolateral da coxa, longe de vasos sanguíneos
e nervos, O local de aplicação da injeção situa-se em seu terço médio (a um palmo
do trocanter maior e um palmo acima do joelho). É o local de escolha para lactentes,
visto que representa a sua maior massa muscular. Nos pacientes idosos, debilitados
ou adulto que não deambulam, deve-se avaliar com cautela se a massa muscular é
apropriada antes da injeção. O volume a ser administrado varia de 3 a 4 ml, em
adultos.
Reto femoral: está localizado medialmente ao músculo vasto lateral. A delimitação
do local de aplicação é feita da mesma maneira que o vasto lateral (terço médio) e
suporta até 4 mi de volume. Sua principal vantagem é que pode ser usado mais
facilmente pelos pacientespara autoadministração. Uma desvantagem é que a
borda medial fica próxima ao nervo ciático e aos principais vasos sanguíneos.
Ventroglúteo: corresponde ao glúteo médio e situa-se em local profundo e afastado
dos nervos e vasos importantes. Possui fácil acesso com o paciente em decúbito
ventral, dorsal ou lateral. É localizado colocando a palma da mão na porção lateral
do trocanter maior, o dedo indicador na espinha ilíaca anterossuperior e estendendo
o dedo médio até a crista ilíaca. A injeção é aplicada no centro do V formado pelos
dedos médio e indicador. Esse sítio suporta um volume de até 4 ml (para alguns
autores, 5 ml). É a primeira opção para injeções intramusculares, sobretudo com
maior volume.
Dorsoglúteo: as referências mais recentes desencorajam esse sítio pelo risco
de lesão do nervo ciático. Não deve ser utilizada em crianças com menos de 3 anos
de idade, pois como elas deambulam há pouco tempo, o músculo ainda não está
desenvolvido e há maior risco de que se atinja o nervo ciático. Para ter acesso a
esse sítio, o paciente deve estar em decúbito ventral. O local é identificado
desenhando-se uma linha imaginária que vai da espinha ilíiaca posterossuperior até
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o trocanter maior do fêmur. A injeção deve ser aplicada em qualquer ponto entre
essa linha e a curva da crista ilíaca. O volume máximo a ser administrado é de 4 mi
(para alguns autores, 5 ml).
27
28
ROTEIRO 5: INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA
ROTEIRO 6: INSERÇÃO DE SONDA NASOENTERAL
Quando o paciente não consegue ingerir alimentos, mas ainda pode digeri-los e
absorver os nutrientes indica-se a alimentação enteral por sonda. (POTTER et
tal.,2018). Algumas condições que requerem nutrição enteral estão apresentadas; (
HINKLE; CHEEVER,2020):
Alcoolismo, depressão crônica, anorexia nervosa, terapia para o câncer, coma,
semiconsciência, cuidados de covalescência, debilitação problemas gastrointestinais,
condições hiper metabólicas, cirurgia maxilofacial ou cervical, paralisia orofaríngea
ou esofágica E preparo pré-operatório.
As sondas podem ser inseridas de diversas formas através do nariz sendo sonda
nasogástrica e nasoenteral . Ciurgicamente , gastrostomia e jejunostomia.
Sonda Nasoenteral: tem como principal função, descomprimir o estômago,
prevenir vômitos após cirurgias maiores, geralmente ficando instalada por um
período de 48 a 72 horas após a cirurgia. Pode ser utilizada em investigação no
tratamento de sangramento gastrointestinal superior, coleta de conteúdos gástricos
para análise, realização de lavagem gástrica decorrente de intoxicação exógena,
aspiração de secreções gástricas, administração de medicamentos e nutrientes
quando não estiver disponível sonda nasoenteral.
Sonda nasoenteral: estão posicionados no duodeno, na região pós pilórica, e
são introduzidas pela narina. A principal indicação da sonda nasoenteral ofertar o
paciente a nutrição necessária quando o mesmo encontra-se incapacitado para
realizar a deglutição de forma autônoma desde que mantenha a capacidade de
digestão dos alimentos preservados.
As ondas nunca devem ser inseridas em pacientes com fratura de base de crânio,
submetidos a cirurgia maxilofacial ou contra uma atitude social, nem pacientes com
anormalidades da coagulação não controladas. Além disso, os enfermeiros também
devem ter cuidado ao inserir esses tubos em pacientes com varizes de esôfago
devido ao risco de sangramento aumentado. (HINKLE; CHEEVER,2020)
NECESSÁRIOS PARA SONDAGEM NASOGÁSTRICA
Bandeja Sonda gástrica tipo Levine® (14 e 16 para mulheres e 16 e 18 para
homens), cloridrato de lidocaína gel a 2% Seringa 20 mL Seringa Gaze Material para
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fixação (micropore ou fixador adesivo próprio) Estetoscópio Fita adesiva Luva de
procedimento Papel-toalha Coletor de sistema aberto.
SEMIOTÉCNICA: Higienizar as mãos;
Reunir o material e levar junto ao paciente;
Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação;
Posicionar o paciente em 45⁰ ou fowler, se houver condições, paciente com suspeita
de lesão de coluna deve ser sondado em DDH (decúbito dorsal horizontal);
Calçar as luvas;
Realizar a higiene da face e das narinas, remover sujidades e excesso de
oleosidade
Examinar as narinas para detectar anormalidades;
Proteger o tórax com a toalha devido a possível vômitos durante o
procedimento
Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo
da orelha, descer até o apêndice xifoide e marcar a sonda com um pedaço de
adesivo
Solicitar ao paciente para flertir a cabeça encostando o queixo no tórax;
Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida até atingir a epiglote e
fazer movimento para a sonda dirigir posteriormente;
Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para abrir a epiglote;
Voltar a cabeça para a posição ereta;
30
31
Considerações importantes (POTTER et al., 2018): Realizar a checagem do
posicionamento da SNE/SNG através da ausculta de ruídos hidroaereos decorrentes
da introdução de 20ml de ar via SNG/SNE, simultaneamente a ausculta. Após,
aspirar com a mesma seringa conteúdo gástrico. Havendo positivo nós testes acima
descritos, proceder com a fixação da SNE/SNG.
No caso de SNE, o paciente deverá ser encaminhado ao RX para a checagem do
correto posicionamento da mesma, pois sua extremidade consite em uma ponta
radiopaca, a qual será identificada através da imagem o seu posicionamento.
Somente após a verificação do RX a SNE será liberada para utilização conforme o
protocolo da instituição. Para o procedimento de sondagem NASOGÁSTRICA, após
a realização da ausculta epigástrica, conectar a sonda a frasco coletor, identificação
do mesmo, quantificar o conteúdo drenado conforme protocolo da instituição.
32
ROTEIROS 6/7
SONDAGEM VESICAL MASCULINO E FEMININO (POTTER et at., 2018)
É a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga. Tem como objetivo Remover a
urina acumulada quando o paciente, por motivos quaisquer, encontra-se
impossibilitado de realizar a micção de forma espontânea.
OUTRAS INDICAÇÕES
Obtenção de urina asséptica para exame;
Esvaziar a bexiga de pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e
mesmo no pós-operatório;
Monitorizar o débito urinário horário;
Determinação da urina residual com bexiga neurogênica que não possua um
controle esfincteriano;
MATERIAL A SER UTILIZADO
Luva estéril;
Luva de procedimento;
Gaze;
Clorexidine degermante;
Clorexidine Aquosa ou água destilada;
Xilocaína gel estéril.
Sonda vesical do tipo Folley em calibre adequado para idade e tamanho do
recém-nato;
Campo fenestrado.
SEMIOTÉCNICA
1. Higienizar as mãos;
2. Preparar o material para o cateterismo;
3. Abrir a fralda deixando-a embaixo do recém-nato, se o RN for do sexo feminino
posicionar
uma compressa estéril abaixo do RN para a elevação do quadril e melhor
visualização do
óstio uretral;
4. Realizar a higiene do órgão genital e de toda região perineal conforme a técnica
com o
antisséptico adequado;
5. Posicionar o campo fenestrado sobre a região genital;
33
6. Lubrificar com xilocaína a parte da sonda a ser introduzida na uretra;
7. Introduzir a sonda no meato urinário e deixar a outra extremidade conectada no
coletor;
8. Posicionar o paciente confortavelmente;
9. Arrumar a bancada;
10. Higienizar as mãos;
11. Registrar o procedimento na evolução de enfermagem.
34
ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS
Existem dois tipos de sondagem vesical:
De alívio: Quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical;
De demora: Quando há necessidade de permanência da mesma. Na sondagem de
demora, a bexiga não se enche nem se contrai para seu esvaziamento, perdendo,
com o
passar do tempo um pouco de sua tonicidade, levando a incapacidade de contração
muscular;
Para a prevenção da retenção urinária, antes da remoção da sonda de demora
deve-se
treinar o músculo detrusor para retomar sua função adequada por meio da abertura
e
fechamento da sonda intermitente;
Na necessidade de uma sondagemde demora, é essencial a utilização de um
sistema
fechado para a drenagem com a bolsa coletora que possa ser esvaziada por uma
valva de
drenagem;
O risco de colonização bacteriana é inerente ao procedimento e ocorre na medida
em que o
tempo de sondagem se prolonga por duas semanas ou mais.
De acordo com a resolução do cofen 450/20013 a sonda vesical é um procedimento
vazio que envolve riscos para os pacientes que estão sujeitos à infecções do trator
urinário e a trauma uretral ou vesical. requer cuidados de enfermagem de maior
complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar
decisões imediatas. por essas razões, no âmbito da equipe de enfermagem a
inserção de cateter vesical é privativa do enfermeiro.
35
36
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
* A SVD de longo prazo devev see evitada devido a sua associaça infecções do
trato urinário. Logo a sonda deve ser removida assim que a condição do paciente
permitir no entanto quando cateterismo de longo prazo for realmente necessário, ou
cateter deverá ser trocados sempre que perder a integridade estéril ou conforme o
protocolo da instituição. ( POTTER; PERRY; ELKIN, 2013)
* Escolher o cateter de menor calibre ossivel que garanta a drenagem adequada a
fim de minimizar a ocorrencia de traumas.
*Esvaziar a bolsa coletora regularmente, quantificando o debito urinrio
* se for necessario elevar a bolsa durante a movimentaçãoa do paciente -devese
esvaziar a bolsa coletora e clampear a mesma.
37
ROTEIRO 12: CURATIVOS
Os curativos constituem uma prática comum ao dia dia da equipe de enfermagem,.
No
entanto, para que a técnica seja executada de forma a favorecer a cicatrização da
ferida, é
indispensável o conhecimento cientifico para avaliar a lesão e selecionar a melhor
cobertura, mais adequada as características da mesma, para que esta proporciona
um meio
adequado para a cicatrização.
Segundo POTTER, 2018, a pele tem as seguintes funções:
a) Proteção e barreira contra agentes físicos, quimicos e biológicos e radiação
b) percepção sensorial: tato, calor, frio, pressão e dor
c)termorregulação: regula a temperatura corporal
d) metabílica, sintetizando a vitamina D
e) excretora, com as glândulas sebáceas, sudoríparas.
A ferida consiste na ruptura estrutural (continuidade) e fisiológica do tegumento
cutâneo da membrana mucosa ou de qualquer parte do corpo (GEOVANINI,2014;
POTTER et. al.,2018)
Para que ocorra o processo de cicatrização, o mesmo é composto por três fases
sequenciais
(GAMBA; PETRI; COSTA,2016)
a) Inflamatória, primeira fase do processo de cicatrização, em que ocorre a vaso
constrição e a formação de coagulo, com o objetivo de proceder a hemostasia para
que o sangramento cesse. Esse processo envolve a presença de plaquetas e de
coagulos de fibrina que ativam a cascata de coagulação. depois da hemostasia,
observa-se os mecanismos da inflamação que são evidenciados pela presença de
sinais flogísticos (MEDEIROS; DANTAS-FILHO, 2017; BRASIL, 2018)
b) proliferativa: segunda fase do processo cicatricial, que ocorre depois da reação
inflamatória e compreende a formação de novos vasos e a multiplicação dos
fibroblastos com deposição de colágeno, isto é, a formação de tecido de granulação
e a migração das células epiteliais das margens para o centro da lesão.
c)maturação: caracteriza-se pela deposição organizada de colágeno, o que pode
durar
meses ou anos, a depender do local e grau de extensão. Nesta fase o tecido é
remodelado
38
O que São Feridas
As feridas ocorrem quando há uma perda de continuidade ou da
integridade da pele e/ou do tecido celular subcutâneo que podem chegar
inclusive a camadas mais profundas como músculos, tendões e ossos,
dependendo da gravidade do ferimento.
Conforme a intensidade do trauma, a ferida pode ser considerada
superficial, quando afeta apenas as estruturas da superfície, ou grave,
quando envolve vasos sanguíneos mais calibrosos, músculos, nervos,
fáscias, tendões, ligamentos ou ossos
39
Classificação das Feridas
Existem diversas classificações para os diferentes tipos de feridas que
podem ser quanto ao tempo de existência, agente causal, presença de
infecção ou grau de contaminação, comprometimento tecidual e tipo de
tecido.
1- Quanto à evolução ou tempo de existência
Feridas Agudas: caracterizam-se por terem início repentino e curta
duração, além de grande possibilidade de responder rapidamente ao
tratamento e apresentar cicatrização sem complicações. Uma ferida
cirúrgica é considerada uma lesão aguda;
Feridas Crônicas: são definidas como úlceras e possuem cicatrização
lenta, de longa duração, que apresentaram complicações no processo e
sequência ordenada da reparação tecidual, podendo ser recorrentes,
classificadas em:
● Úlceras Vasculares que podem ser úlceras venosas, úlceras arteriais
ou úlceras mistas quando há a presença de lesões venosa e arterial
associadas;
● Úlceras por Pressão / Lesões por Pressão;
● Úlceras Tropicais: exemplo, Leishmaniose tegumentar.
Agente Causal
Lesões Cirúrgicas: produzidas por um instrumento cortante, limpas, com
bordas ajustáveis e passíveis de reconstrução;
Lesões Traumáticas: provocadas acidentalmente por diversos agentes
que por sua vez podem ser:
Mecânicos
● Lacerantes: lesões produzidas por tração ou rasgo tecidual que
resulta em pequena abertura da pele, possuem margens irregulares
e com mais de um ângulo;
● Perfurantes: lesões produzidas por objetos que levam a pequenas
aberturas na pele, normalmente são mais profundidade que a
abertura da lesão em si;
● Contusas: produzidas por objeto rombo (objeto sem ponta) e
caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e
edema.
Químicas (por iodo, cosméticos, ácido sulfúrico, etc.);
40
Físicas (frio, calor, radiação).
LesõesUlcerativas:sãolesõesescavadas,circunscritasnapele,
formadas pela morte e expulsão do tecido, resultantes de traumatismo ou
doenças relacionadas com o impedimento do suprimento sanguíneo, que
podemserdecorrentesdepressão,alteraçõesvascularesou
complicações do Diabetes Mellitus.
3- Presença de infecção ou grau de
contaminação
Limpa: não apresentam sinais de infecção e ocorrem em condições
assépticas e a probabilidade de infecção é baixa;
Limpa Contaminada: apresentam contaminação grosseira, como em
casos de acidente doméstico ou em situações cirúrgicas em que houve
contato com o trato genital, por exemplo, porém a situação ainda é
controlada.
Contaminada: feridas acidentais com mais de 6 horas de trauma, onde a
ferida entrou em contato com fezes ou urina, por exemplo. No ambiente
cirúrgico, uma ferida é considerada contaminada quando a técnica
asséptica não foi devidamente respeitada.
Finalidade do curativo: Remover corpos estranhos; Reaproximar bordas separadas;
Proteger a ferida contra contaminação e infecções; Promover hemostasia; Fazer
desbridamento mecânico, enzimático ou autolítico removendo tecido necrótico;
Reduzir o edema, absorver exsudato e edema; Manter a umidade da superfície da
lesão; Fornecer isolamento térmico; Promover a cicatrização da lesão, limitar a
movimentação dos tecidos em torno da lesão; Diminuir a intensidade da dor, além
do conforto psicológico proporcionado, pois impede o paciente do contato visual com
a lesão; Preencher espaços mortos e evitar a formação de sero-hematomas;
Favorecer a aplicação de medicação tópica.
De acordo com a resolução nº0501/2015 compete ao Enfermeiro Generalista:
Realizar
curativos, coordenar e supervisionar a equipe de enfermagem na prevenção e
cuidado às
feridas; Estabelecer prescrição de medicamentos/coberturas utilizados na prevenção
e
cuidado às feridas, estabelecidas em Programas de Saúde ou Protocolos
Institucionais;
41
Estabelecer uma política de avaliação dos riscos potenciais, através de escalas
validadas
para a prevenção de feridas, elaborando protocolo institucional (aplicação da Escala
de
Braden); Desenvolver e implementar plano de intervenção quando um individuo é
identificadocomo estando em risco de desenvolver úlceras por pressão,
assegurando-se de
uma avaliação completa e continua da pele; Participar de programas de educação
permanente para incorporação de novas técnicas e tecnologias, tais como
coberturas de
ferida, laser de baixa intensidade, terapia por pressão negativa (V. A.C), entre outros;
Registrar todas as ações executadas e avaliadas no prontuário do paciente, quanto
ao
cuidado com as feridas
MATERIAL A SER UTILIZADO EPI’s (jaleco, luva de procedimento/estéril, máscara,
óculos); Soro Fisiológico 0,9%; Gaze estéril; Luva de procedimento; Luva estéril;
Micropore; Ataduras se indicado; Tesoura ou lâmina de bisturi; Agulha 40 x 12 mm;
Cobertura adequada (produto indicado para o tipo de ferida); Régua de papel;
Prontuário
do paciente (fase final para o registro).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 1. Lavar as mãos antes e após cada curativo,
mesmo que
seja em um mesmo paciente, ou realizar antissepsia com álcool gel; 2. Utilizar Gorro
e
máscaras; 3. Verificar data de esterilização nos pacotes utilizados para o curativo; 4.
Separar material e cobertura a ser utilizada; 5. Apoiar material sobre a mesa auxiliar,
ou
carrinho de curativo. O mesmo deve sofrer desinfecção após cada uso; 6. Expor a
ferida o
mínimo de tempo para não baixar temperatura; 7. Utilizar material estéril para
42
pacientes
internados e técnica limpa para pacientes ambulatoriais; 8. Se as gazes estiverem
aderidas
na ferida, umedecê-las antes de retirá-las; 9. Usar luvas de procedimentos em todos
os
curativos, quando utilizar pacotes de curativos (técnica asséptica); 10. Utilizar luvas
estéreis
em curativos de cavidades ou quando houver necessidade de contato direto com a
ferida ou
com o material que irá entrar em contato com a ferida, utilizar técnica, mantendo
uma luva
estéril e outra não estéril para manuseio do material; 11. Se houver mais de uma
ferida,
iniciar pela menos contaminada; 12. Quando for trocar vários curativos no mesmo
paciente,
deve iniciar pelos de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não
infectada,
drenos e por último as colostomia e fístulas em geral; 13. Lavar a ferida com Soro
fisiológico
em jato; 14. Limpar pele ao redor e secar; 15. Avaliar características da ferida e
exsudato; REALIZAR ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM DESCREVENDO A
CARACTERISTICA DA LESAO E CURATIVO EXECUTADO.
43
ROTEIROS 13 E 14
PUNÇÃO VENOSA E MEDICAÇÃO INTRAVENOSA
A punção venosa periférica trata-se de um procedimento invasivo comumente
realizada por
profissionais de enfermagem, sendo muito utilizada na assistência à pacientes
submetidos à
terapia endovenosa. Consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma
veia
superficial, de preferência de grande calibre.
Indicações:
Coleta de exame laboratorial;
Terapia medicamentosa por via endovenosa.
Contraindicações absolutas:
Fístula arteriovenosa;
Esvaziamento ganglionar (mastectomia);
Veia esclerosada.
Contraindicações relativas:
Braço ou mão edemaciados;
Comprometimento em membros;
Queimaduras ou outras lesões de continuidade em locais de punção;
Plegia em membro a ser puncionado.
Objetivo: Instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via
de
acesso para infusão de soluções ou administração de medicamentos (contínua ou
intermitente).
Materiais Necessários:
Bandeja;
Garrote;
Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica;
Bolas de algodão/gazes;
Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede
venosa do
paciente (ex: Jelco® nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14 em
adultos);
Filme transparente ou fita adesiva estéril para fixação;
44
Luvas de procedimento;
Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção
(torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”);
Material para permeabilização do cateter.
Etapas do procedimento:
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Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser
infundida,
volume, data e horário.
Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do
hospital.
Identificar o cliente pelo nome completo.
Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante.
Higienizar as mãos.
Calçar as luvas de procedimento.
Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do
procedimento.
Expor a região a ser puncionada.
Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos
periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas:
cefálica,
basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido
distal
para proximal.
Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico (cateter de menor calibre e
comprimento de cânula).
Não utilizar cateter periférico para infusão contínua de produtos vesicantes, nutrição
parenteral com mais de 10% de dextrose ou para qualquer solução com
osmolaridade
acima de 900 mOsm/L.
Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo sobre as articulações).
Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada.
Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica
45
0,5%,
com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora.
Não tocar o sítio de inserção do cateter após aplicação do antisséptico.
Aguardar a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção.
Limitar a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro
no total.
Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não
dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local
selecionado para
a punção.
Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração
profunda.
Utilizar um novo cateter periférico a cada tentativa de punção.
Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue.
Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão
acima da
ponta do cateter com o indicador da mão não dominante.
Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão.
Adaptar a conexão de duas vias ao cateter.
Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local.
Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de maneira
que fique
firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos.
A cobertura para cateter periférico deve ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze
e fita
adesiva estéril) ou membrana transparente semipermeável.
Referências:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Medidas de Prevenção de Infecção
Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Harada JCS, Pedreira MLG. Terapia intravenosa e infusões. São Paulo: Yendis
Editora,
2011.
Ministério da Saúde (BR). Hospital Federal de Bonsucesso. Comissão de Controle
de
Infecção Hospitalar. Manual de Controle de Infecção Hospitalar. 2010.
46
Aval...
Veja mais em - Portal PEBMED:
https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-venosa-periferica/?ut
m_sour
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CONCLUSÃO
As aulas práticas são indispensáveis para aplicação do conhecimento científico
teórico, leva ao aluno a contextualizar a teoria com a prática, além de ser importante
para o desenvolvimento da destreza nos procedimentos.
Houve a participação dos alunos e atuação do docente foi realizada com excelência,
pois proporcionou aos alunos os conhecimentos necessários para o
desenvolvimento da técnica, as dúvidas que surgiram ao longo da aula bem como
fomento a discussão de casos contextualizando a prática realizada.
No entanto alguns conteúdos necessitam de maior tempo, ficando sem ser
abordados durante a aula prática evidenciando a necessidade de mais aulas para
que o desenvolvimento sejamelhor. Os conteúdos que constam no roteiro de aula
prática e que porventura não foram citados no relatório de aula prática foi decorrente
da não utilização dos mesmos nas aulas práticas, sendo que os mesmos não foram
citados não houve discussão de estudo de caso nas aulas práticas, justificando
assim a ausência dos mesmos no relatório de aula prática. Fica evidenciado a
necessidade de aulas práticas com maior tempo de duração devido à
impossibilidade de abordagem de todos os temas propostos no relatório.
Foi disponibilizado questões a serem respondidas pelos alunos as mesmas
encontram-se abaixo:
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