ELETROENCEFALOGRAMA - 3° SEMESTRE (1)-convertido

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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM
ANA CAROLINE R. TALHAMENTO, RA: F331JH1 GIULIA FERNANDA DIAS, RA: F33JEA2 ISABELLE SIMAS, RA: N643137
LAIANY F. ROSA DE AZEVEDO, RA: D3741J0 MRILANA DUARTE SILVA, T3538I6
NATÁLIA QUEIROZ CAMILO, RA: F2435F-2 THALIA CAROLINE A. SILVEIRA, RA:N601GA5
TÍTULO: ELETROENCEFALOGRAMA
Nota: 9,5
Bauru
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM
ANA CAROLINE R. TALHAMENTO, RA: F331JH1 GIULIA FERNANDA DIAS, RA: F33JEA2 ISABELLE SIMAS, RA: N643137
LAIANY F. ROSA DE AZEVEDO, RA: D3741J0 MRILANA DUARTE SILVA, T3538I6
NATÁLIA QUEIROZ CAMILO, RA: F2435F-2 THALIA CAROLINE A. SILVEIRA, RA: N601GA5
TÍTULO: ELETROENCEFALOGRAMA
Estudo realizado para Atividade Prática supervisionada – vinculada à disciplina Bases Diagnósticas – do Curso de Enfermagem cam pus Bauru, do Instituto de Ciências da Saúde
da Universidade Paulista - UNIP Orientador: Profª. Claudia Regina M. Nunes
Bauru 2021
Resumo
O principal intuito do trabalho é descrever o funcionamento do aparelho encefalograma (EEG) no cérebro. A atividade das células neurológicas e o impulso elétrico, a transmissão captada pelos eletrodos e a resposta dos mesmos com a captura fora do sistema nervoso central (SNC) originando assim o EEG. O exame físico e a atuação do enfermeiro na realização do exame.
Palavras-chave: Impulso elétrico, enfermeiro, eletroencefalograma.
Abstract
The main purpose of the work is to describe the functioning of the encephalogram (EEG) device in the brain. The activity of neurological cells and the electrical impulse, the transmission transmitted by the electrodes and their response with capture outside the central nervous system (CNS) thus originating the EEG. The physical examination and the nurse's performance in carrying out the examination.
Keywords: Electrical impulse, nurse, electroencephalogram.
Sumário
Introdução	5
Objetivo	5
Revisão da Literatura	6
Materiais e Métodos	10
Curiosidades	11
Conclusão	14
Referências	15
1. INTRODUÇÃO
O principal objetivo deste trabalho é apresentar uma visão geral do funcionamento do encefalograma e suas propriedades. Para isso precisamos entender o funcionamento das células neurais e sua resposta no impulso elétrico do EEG.
2. OBJETIVO
Ampliar o conhecimento e ressaltar a importância sobre o procedimento do eletroencefalograma, buscando informações em artigos científicos digitais.
Argumentar sobre as informações obtidas, destacando a atuação do profissional de saúde responsável em relação a realização do exame e os cuidados na melhoria da vida humana.
3. REVISÃO DE LITERATURA
Eletroencefalograma (EEG) é um exame que registra atividades elétricas no cérebro, utilizado para identificar alterações neurológicas, onde as formas fundamentais de ativação neuronal são a despolarização rápida das membranas neuronais, que decorre no potencial de ação, e as mudanças lentas no potencial de membrana própria à ativação sináptica. Essas últimas são o potencial pós-sináptico excitatório (EPSP) e o potencial pós- sináptico inibitório (IPSP). (2015, REVISTA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA).
(GOMES, M. D. M. Bases fisiológicas do eletroencefalograma. Revista Brasileira de Neurologia, Rio de Janeiro, v. 51, n. 1, p. 12-17, nov./2014. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0101-8469/2015/v51n1/a4729.pdf. Acesso em: 1 mar.
2015.)
A ação das ondas detectadas no EEG é promovida pelo fluxo de corrente motivada à atividade somada do EPSP e IPSP nas sinapses dendríticas, não sendo pelos potenciais de ação, como mostra na figura 1
A atividade das ondas identificadas no EEG é motivada pelo fluxo de corrente correspondente à atividade somada do EPSP e IPSP nas sinapses dendríticas, mas não pelos potenciais de ação. Em efeito dessas correntes sinápticas, um abismo ativo é gerado no meio extracelular, no nível de uma sinapse excitatória, ao longo do caso de uma sinapse inibitória ocorre uma fonte ativa ( figura 2). Reiterando, visto de fora das células no lugar sináptico da membrana neuronal, existem fluxos de corrente que constituem: (1) sorvedouros ativos, no caso de uma sinapse excitatória, quando correntes excitatórias envolvendo íons Na+ ou Ca+ fluem para dentro da célula; (2) fontes ativas, quando os circuitos de correntes inibitórias envolvendo íons de CL- e K+ têm fluxo na direção oposta.5 Assim, em essência, ao contrário do potencial de
ação, potenciais pós-sinápticos não apresentam o fenômeno de “tudo ou nada”, e eles vêm em duas formas: EPSP, que despolariza a membrana, e IPSP, que hiperpolariza a membrana. (2015, REVISTA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA)
(GOMES, M. D. M. Bases fisiológicas do eletroencefalograma. Revista Brasileira de Neurologia, Rio de Janeiro, v. 51, n. 1, p. 12-17, nov./2014. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0101-8469/2015/v51n1/a4729.pdf. Acesso em: 1 mar.
2015.)
Há a soma do princípios sinápticos EPSP e EPSP temporal e espacialmente,
até atingir um determinado limiar de despolarização e um potencial de ação é gerado, onde é captado nos dendritos uma diferença de voltagem devido às correntes de Na+ se dirigindo pro interior do citoplasma dos neurônios ( repouso: 60-70mv com uma polaridade negativa no interior celular). Os potenciais pós-sinápticos em neurônios corticais são causadores da atividade elétrica presente no couro cabeludo, que é detectado pelos eletrodos do eletroencefalograma.
O exame é usado também para o acompanhamento e evolução de tratamento, onde é fornecido pelas unidades de saúde, onde precisam de profissionais capacitados, que saibam como interpretá-lo, contudo não é tão simples, pois vários são os fatores a serem observados na análise dos resultados. Sua complexidade só não é maior, do que a garantia e importância para os cuidados com à saúde. (2019, PORTAL TELEMEDICINA)
Saber interpretar um eletroencefalograma é essencial para obter resultados de laudos assertivos, oferecendo suporte no diagnóstico do problema, o mesmo funciona como um registro elétrico contínuo da superfície do cérebro, que identifica modificações neurológicas. É feito através de fixações de pequenas placas no couro cabeludo, mais conhecido como eletrodos por meio de uma “pasta” condutora de eletricidade que estão ligados a um computador, conectado por um software. A realização do exame é feita através do aparelho estroboscópio, que efetua a fotoestimulação (luzes extremamente brilhantes com variações de velocidade, que piscam na frente do paciente) que elaboram um gráfico de ondulações cerebrais, analógicos ou digitais. O exame em si não causa dor e não tem restrição de idade.(2020, HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN).
Indicado por um neurologista, usado em diversas doenças da neurologia e neurologia infantil, pode ser realizado para investigar:
· Epilepsia;
· Síncope (desmaio);
· Autismo;
· Cefaleias (dores na cabeça);
· Demência;
· Sequelas de AVC;
· Transtorno de déficit de atenção (TDAH);
· Distúrbios do sono;
· Encefalite (inflamação cerebral);
· Tumor cerebral.
O	exame	de	eletroencefalograma	pode	também	ser	usado	para	o
acompanhamento do paciente durante cirurgias cerebrais ou até mesmo enquanto está sob efeito anestésico. Além do mais, pode ajudar em investigações por problemas na medula espinhal ou do sistema nervoso em geral. (2021, TUA SAÚDE)
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo que busca revisar e alertar sobre a importância do exame de eletroencefalograma (EEG) que visa pesquisas em artigos científicos da neurociência, através de documentos oficiais, nas seguintes bases de dados: científicos digitais e artigos acadêmicos.
A alimentação em dados obtidos pela pesquisa foram esclarecidos e analisados pelo grupo diante da interpretação do tema solicitado.
Cuidados fundamentais durante a realização do eletroencefalograma:
Para um resultado de qualidade, é fundamental que o profissional da enfermagem esteja atento a alguns cuidados na hora de aplicar o exame.
Um dos pontosimportantes é a distribuição dos 23 eletrodos de acordo com o sistema 10-20, que determina a distância e pontos em que eles serão distribuídos. Os eletrodos são acoplados nas regiões: pré-frontais, frontais, central, parietais, occiptais e temporais.
O sistema 10-20 usa três pontos como referência, nasion (união das sobrancelhas), inion (acima da nuca) e ponto mastóide (bolinha da orelha), a partir destes pontos usamos 10% de distância a partir dos pontos anatômicos e 20% de distância entre os eletrodos.
Antes de executar o exame o ideal é conferir se os procedimentos foram feitos com atenção um exemplo: -Realização adequada da anamnese para que o neurologista eletroencefalografista tenha condição de realizar a leitura de forma adequada;
· Se o (a) paciente tiver cabelo comprido, realizar a divisão do cabelo de acordo com o sistema 10-20;
· Limpar a cabeça do paciente com gase ou algodão umedecido com álcool;
· Distribuir os 23 eletrodos de acordo com o sistema 10-20;
· Realizar a gravação do exame com todas as estimulações de acordo com a idade e condição do paciente;
· Durante a gravação do exame, o profissional deve estar atento ao
paciente;
· Ao término do exame o profissional deve limpar a cabeça do paciente e lavar os eletrodos somente com água, secá-los e arrumar a sala para o próximo atendimento.
5. CURIOSIDADES
Quem inventou e quando?
Em 1929, um neurologista e psiquiatra alemão chamado Hans Berger (1873- 1921), que trabalhava na Universidade de Jena, na Alemanha, anunciou ao mundo científico e médico que: era possível registrar as fracas correntes elétricas geradas no cérebro humano, sem a necessidade de abrir o crânio, e mostrá-las na forma de um registro em papel. Berger denominou a esta nova forma de registro fisiológico de eletroencefalograma (ou EEG); e determinou que existiam dois ritmos dominantes, a que ele determinou ritmos alfa (de 8 a 10 ciclos por segundo) e beta (de 12 a 20 ciclos por segundo).
(WIKIPEDIA.HansBerger.Disponível em:https://en.wikipedia.org/wiki/Hans_Berger.Acesso em 03 abr. 2021.)
Antes de ser feito em humanos, o eletroencefalograma foi testado em macacos, coelhos e cães. Quando está indicado?. Quando as suspeitas de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos, como epilepsia ou suspeita clínica dessa doença, pacientes com alteração da consciência. Avaliação diagnóstica de pacientes com outras doenças neurológicas (ex: infecciosas, degenerativas) e psiquiátricas.
Por se tratar de um exame não invasivo, não há contraindicações absolutas para sua realização. O paciente não deve conter seborreia excessiva, infecção de pele no couro cabeludo e pediculose.
Pode haver alguma complicação durante o exame? Na maioria dos casos, não há risco relacionado ao exame. Raramente o paciente pode apresentar crise epiléptica durante as provas de ativação: hiperpneia e fotoestimulação intermitente.
Qual o preparo necessário para realização do exame? O paciente deve estar bem alimentado, é orientado a comparecer ao local do exame com o cabelo limpo e seco para permitir melhor fixação dos eletrodos. Devido à importância do registro de sonolência e sono, recomenda-se especial atenção à privação parcial de sono na noite anterior à realização do exame. O paciente deve dormir no mínimo quatro horas
a menos do que o habitual.
(CLÍNICA CUKIERT NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA. Exame de
eletroencefalograma: quando e como ele deve der feito?. Disponível em: https://www.cukiert.com.br/exame-de-eletroencefalograma-como-deve-ser-feit o/. Acesso em: 01 jan. 2021.)
6. CONCLUSÃO
Tendo em vista os aspectos observados, conclui-se que o eletroencefalograma (EEG) é a melhor forma para identificação de alterações neurológicas. Que atraves de profisionais qualificados e capacitados ajudam a promover um melhor acompanhamento as evoluções, prevenções e tratamentos há pacientes com doenças neurológicas, garantindo assim uma confiabilidade de ambas as partes e uma melhor qualidade de vida aos enfermos.
7. REFERÊNCIAS
CÉREBRO E MENTE .A história do eletroencefalograma. Disponível em: https://cerebromente.org.br/n03/tecnologia/historia_p.htm#:~:text=Em%201929%2C
%20um%20psiquiatra%20alem%C3%A3o,de%20um%20registro%20em%20papel.. Acesso em: 1 set. 1997.
DR. PAULO ROBERTO SILVEIRA. O eletroencefalograma simples (EEG). Disponível em: https://www.drpaulosilveira.med.br/visualizar.php?idt=1616421. Acesso em: 19 jun. 2020.
EMOJI TERRA. Emoji: Cérebro. Disponível em: https://emojiterra.com/pt/cerebro/. Acesso em: 18 abr. 2021.
GOMES, M. D. M. Bases fisiológicas do eletroencefalograma. Revista Brasileira de Neurologia, Rio de Janeiro, v. 51, n. 1, p. 12-17, nov./2014. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0101-8469/2015/v51n1/a4729.pdf. Acesso em: 1 mar.
2015.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN . Eletroencefalograma (EEG).
Disponível em:
https://www.einstein.br/especialidades/neurologia/exames-tratamentos/eletroencefal ograma. Acesso em: 1 jan. 2020.
MINHA VIDA. Eletroencefalograma (ECG): para que serve o exame. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18758-eletroencefalograma. Acesso em: 16 abr. 2021.
NE NEUROELECTRIS. Hans Berger: Lights and Shadows of the Inventor of Electroencephalography. Disponível em: https://www.neuroelectrics.com/blog/2014/12/18/hans-berger-lights-and-shadows-of-t he-inventor-of-electroencephalography/. Acesso em: 18 dez. 2014.
PORTAL TELEMEDICINA. Cuidados de enfermagem na realização do Eletroencefalograma. Disponível em: https://portaltelemedicina.com.br/blog/cuidados-de-enfermagem-na-realizacao-do-ele troencefalograma#:~:text=A%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20eletroencefal ograma%20%C3%A9,possam%20comprometer%20o%20resultado%20final..
Acesso em: 6 nov. 2019.
TUA SAÚDE. Para que serve o Eletroencefalograma e Como se preparar. Disponível em: https://www.tuasaude.com/eletroencefalograma/. Acesso em: 26 mar. 2021.
WIKIPEDIA.Hans Berger. Disponível em:https://en.wikipedia.org/wiki/Hans_Berger. Acesso em: 03 abr. 2021.
CLÍNICA	CUKIERT	NEUROLOGIA	E	NEUROCIRURGIA.	Exame	de
eletroencefalograma: quando e como ele deve der feito?. Disponível em: https://www.cukiert.com.br/exame-de-eletroencefalograma-como-deve-ser-feito/. Acesso em: 01 jan. 2021.
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