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Problema 3: Fechamento Pro���m� 3 – Fec����n�o 3. Explanar o mecanismo de ação, contra indicação, reações adversas, indicação, sequelas e fármacocinética do metotrexato e Corticosteroides VISÃO GERAL Inicialmente, o tratamento da AR baseava-se no uso de AINEs e drogas como a cloroquina, sendo que as demais DMARDs eram reservadas para casos mais graves ou refratários. O melhor conhecimento da história natural da doença levou a um início de tratamento mais precoce, com uma maior efetividade. Outro ponto importante foi a demonstração de que a AR é uma doença dinâmica, para a qual diferentes tratamentos funcionam para um mesmo indivíduo em diferentes momentos da doença. Dessa forma, o tratamento precoce mais agressivo, com reavaliações frequentes, objetivando a remissão total da doença passou a ser o alvo terapêutico inicial. AINES Os AINH são úteis para diminuir o processo inflamatório e a dor, principalmente no início da doença, pois as DMCD não têm ação imediata. Podem ser empregados, também, quando não se obtém controle completo da atividade e em reagudizações da AR. É importante ter em mente que a escolha do AINE deve ser individualizada. Maior controle, substituição, suspensão, diminuição do tempo de utilização e redução das doses devem ser os cuidados se houver condições clínicas que possam ser agravadas pelos AINH, como, por exemplo, hipersensibilidade prévia a AINH, hipertensão arterial sistêmica (HAS), insuficiência cardíaca, insuficiência renal, doença gastrintestinal, insuficiência arterial, hepatopatia e distúrbios de coagulação. Para os pacientes com história prévia de doença do TGI os inibidores seletivos de ciclo-oxigenase 2 apresentam menor risco. Para pacientes com doenças cardiovasculares, o uso de anti-inflamatório em geral deve ser cauteloso. CORTICOIDES CORTICOSTERÓIDES: C�A�S����AÇÃO: Os corticosteroides e seus derivados sintéticos biologicamente ativos diferem nas suas atividades metabólicas (glicocorticoides) e de regulação dos eletrólitos (mineralocorticoides). Esses agentes são utilizados em doses fisiológicas para terapia de reposição quando ocorre comprometimento na produção endógena. Além disso, os glicocorticoides são potentes na supressão da inflamação, e, em virtude de serem utilizados em uma variedade de doenças inflamatórias e autoimunes, estão entre as classes de fármacos prescritos com mais frequência. Como os glicocorticoides exercem efeitos sobre quase todos os sistemas de órgãos, o uso clínico e a suspensão dos corticosteroides são complicados devido a vários efeitos colaterais graves, alguns dos quais comportam risco de vida. Consequentemente, a decisão quanto à instituição de terapia com corticosteroides sistêmicos sempre exige uma cuidadosa consideração dos riscos e benefícios relativos em cada paciente. O córtex suprarrenal sintetiza duas classes de esteroides: os corticosteroides (glicocorticoides e mineralocorticoides), que possuem 21 átomos de carbono, e os androgênios, que possuem 19 carbonos. Historicamente, as ações dos corticosteroides foram descritas como gli- cocorticoides (que refletem a sua atividade de regulação do metabolismo dos carboidratos E SÃO PRODUZIDOS NA ZONA INTERMEDÁIRIA E FASCICULADA) e mineralocorticoides (que refletem sua atividade de regulação do equilíbrio eletrolítico E SÃO PRODUZIDOS NA UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o ZONA GLOMERULOSA). Na zona interna temos a secreção de androgênios. Nos seres humanos, o cortisol (hidrocortisona) é o principal glicocorticoide, e a aldosterona é o principal mineralocorticoide. GLICOCORTICÓIDES: Os glicocorticóides, como a corticosterona e o cortisol, têm vários efeitos e podem agir em quase todas as células do corpo. Por exemplo, os glicocorticóides regulam a atividade metabólica, a função imunológica e o comportamento. Os níveis circulantes de glicocorticóides aumentam em resposta a uma variedade de estressores sob o controle do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). A liberação hipotalâmica do hormônio liberador de corticotropina (CRH) desencadeia a liberação hipofisária do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que estimula a produção de glicocorticóides pela zona fasciculada das supra-renais. As supra-renais podem secretar cortisol, corticosterona ou ambos, dependendo da espécie. Essas substâncias tem diversas funções no organismo. Dentre podemos citar a sobrevivência de timócitos no timo fetal e a promoção da apoptose no timo pó-natal, favorecem a gliconeogênese, aumentando a captação dos aminoácidos pelo fígado e pelos rins e elevando a atividade das enzimas gliconeogênicas. Eles estimulam o catabolismo proteico e a lipólise, fornecendo, assim, os elementos e a energia necessários para a síntese de glicose. Causam diminuição nos eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos, redistribuindo-os da circulação para o tecido linfoide. Os glicocorticoides aumentam também hemoglobina, eritrócitos, plaquetas e leucócitos polimorfonucleares. Os glicocorticoides também diminuem a produção e a liberação de citocinas pró-inflamatórias. Eles inibem a fosfolipase A2, que bloqueia a liberação de ácido araquidônico (o precursor de prostaglandinas e leucotrienos) dos fosfolipídeos ligados à membrana, além de reduzirem a liberação de histaminas. MINERALOCORTICÓIDES: Mineralocorticóides, como a aldosterona, promove a reabsorção de sódio no transporte de epitélios renais, glândulas salivares e intestino grosso. A reabsorção de sódio é seguida pela reabsorção passiva de água. As concentrações circulantes de aldosterona aumentam em resposta ao baixo volume de sangue ou depleção de sódio sob o controle do sistema renina-angiotensina (SRA). Os rins liberam renina, que converte o angiotensinogênio em angiotensina I. A angiotensina I é então clivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em angiotensina II ativa. A angiotensina II estimula a produção de mineralocorticóides pela zona glomerulosa das supra-renais. AÇÃO F���O�ÓGI��: Os corticosteroides possuem efeitos numerosos e disseminados, que incluem alterações no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos; manutenção do equilíbrio hidreletrolítico; e preservação da função normal do sistema cardiovascular, do sistema imune, dos rins, do sistema músculo esquelético, do sistema endócrino e do sistema nervoso. Além disso, os corticosteroides conferem ao organismo a capacidade de resistir a circunstâncias estressantes, como estímulos nocivos e alterações ambientais. Os conceitos mais recentes sugerem que as ações anti-inflamatórias e imunossupressoras dos corticosteróides — que constituem um dos principais usos “farmacológicos” dessa classe de fármacos — também proporcionam um mecanismo protetor no contexto fisiológico. Os corticosteroides ligam-se a proteínas receptoras específicas nos tecidos-alvo para regular a expressão dos genes responsivos aos corticosteroides, modificando, assim, os níveis e o conjunto de proteínas sintetizadas pelos vários tecidos-alvo. US� ���APÊUT���: Os glicocorticoides são amplamente utilizados no tratamento de uma variedade de distúrbios reumáticos e consti- tuem a base do tratamento das doenças reumáticas e inflamatórias mais graves, como o lúpus eritematoso sistêmico, bem como de uma UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o variedade de distúrbios vasculíticos, como a poliarterite nodosa, a granulomatose de Wegener, a síndrome de Chyrg-Strauss e a arterite de células gigantes. Para esses distúrbios mais graves, a dose inicial de glicocorticoides deve ser suficiente para suprimir rapidamente a doença e minimizar a lesão tecidual resultante. Apesar de constituírem um importante componente do tratamento das doenças reumáticas, os glicocorticoides são fre- quentemente utilizados em associação com outros agentes imunos- supressores,como a ciclofosfamida e o metotrexato, que oferecem um melhor controle a longo prazo do que os esteroides isoladamente. A exceção é a arterite de células gigantes, para a qual os glicocorticóides continuam sendo superiores a outros fármacos. SE� ��O: De modo geral os glicocorticóides exercem efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores por vários mecanismos. Os mecanismos pertinentes na artrite reumatóide (AR) são: ● Inibição da síntese de prostaglandina e leucotrieno (AINEs não inibem leucotrienos). ● Redução na fagocitose de macrófagos, secreção de interleucina (IL-1) e no número de monócitos circulantes. ● Inibição da liberação de colagenases e enzimas lisossomais. Em pacientes com AR, os glicocorticóides podem ser administrados por meio de várias vias. Isso inclui via oral, intramuscular, intravenosa e intra-articular. Apesar dos estudos mostrarem sua eficácia na AR, a experiência clínica sugere que os glicocorticóides são eficazes em até 6 meses. O uso a longo prazo é mais controverso devido à diminuição da eficácia no controle dos sintomas e ao aumento do risco de eventos adversos. Muitos médicos empregam AINEs, glicocorticóides, um DMARD tradicional como o metotrexato e, se necessário, um agente biológico para pacientes com AR moderada a grave. Existem estudos que falam no uso crônico de glicocorticóides. Porém, esses resultados são bem conflitantes. As principais conclusões dos ensaios clínicos randomizados em que os pacientes receberam 7,5 a 10 mg / dia de prednisona ou equivalente foram que há benefício sintomático inicial, que pode ser mantido por até dois anos na dose inicial, e que a progressão radiológica é reduzida com tal doses. Mas, de qualquer forma, os efeitos do uso crônico de glicocorticóides em combinação com terapia eficaz para AR com um DMARD não biológico ou biológico ainda precisam ser determinados. Então para que a gente possa diminuir ou descontinuar o uso de glicocorticóides, podemos fazer combinações de DMARD, e assim prevenir os efeitos adversos relacionados ao glicocorticóide. Ao decidir iniciar uma terapia com glicocorticóides, as seguintes características clínicas, que aumentam o risco de toxicidade, devem ser consideradas: ● Hipertensão ou diabetes mellitus estabelecida; ● Catarata (s) ou glaucoma pré-existente (s); ● Fatores de risco significativos para osteoporose. CO��� I�P����N�E: Quando ocorre um surto de AR, deve-se reconhecer que a terapia com DMARD subjacente pode não ser adequada e devem ser tomadas medidas para otimizar o tratamento. Os surtos da doença podem ser tratados com um aumento na dose de glicocorticóide oral, com a intenção de reduzir a dose assim que o surto estiver sob controle. Um surto em uma única ou talvez duas ou três articulações às vezes pode ser tratado com injeção intra-articular de glicocorticoide. PA�ÂME��� D� �O��T��A��N��: Para acompanhar a toxicidade do medicamento geralmente se avalia: ● Glicose sérica UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o ● Perfil lipídico ● Densidade mineral óssea - A densidade mineral óssea (DMO), de preferência da coluna, deve ser medida se for previsto que um paciente será tratado com glicocorticóides por mais de seis meses. Uma vez que a terapia com glicocorticoides é iniciada, o seguinte deve ser avaliado ou realizado em cada visita do paciente: ● A presença de polidipsia, edema, falta de ar ou alterações visuais ● ganho de peso ● pressão arterial RI��� D� U�� �RÔNI��: O uso crônico de glicocorticóides em baixas doses na artrite reumatoide (AR) pode causar múltiplos eventos adversos. Isso inclui um risco aumentado de osteoporose, fraturas esqueléticas, sangramento gastrointestinal, úlcera péptica, diabetes mellitus, infecções, catarata e resposta prejudicada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Esses efeitos estão ligados diretamente à dose do medicamento. PUCKETT, Y.; GABBAR, A.; BOKHARI. A. A. Prednisone. Statpearls. 2020. Disponível em:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK5 34809/#:~:text=Go%20to%3A-,Mechanism%2 0of%20Action,volume%20of%20the%20immu ne%20system PREDNISONA: A prednisona é um glicocorticóide sintético derivado da cortisona. É biologicamente inerte e convertido em prednisolona no fígado, ou seja, a prednisona é um pró-fármaco. Este medicamento só está disponível mediante receita médica. IN����ÇÃO: É indicada no tratamento de diversas condições como alterações endócrinas, reumáticas, de colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas, neoplásicas, gastrointestinais. Geralmente é adicionada ao tratamento da AR por um curto período de tempo para minimizar rapidamente a atividade da doença enquanto aguarda uma resposta clínica a um medicamento anti-reumático modificador da doença (DMARD), de ação mais lenta. Ou seja, é usada em associação - DMARD + prednisona. Vários ensaios clínicos sugeriram benefícios salutares da terapia com prednisona em altas doses no início da AR. Estudos mostram que a prednisona oral em doses mais altas (60 mg / dia, diminuindo para 7,5 mg / dia na semana 6 e, em seguida, parando após a semana 12) em combinação com outros DMARDs convencionais inibe substancialmente a progressão do dano articular radiográfico, e este efeito é sustentado por muitos anos. AD����S��AÇÃO: A prednisona pode ser administrada por via oral com alimentos ou leite para diminuir o distúrbio gastrointestinal. Os corticosteróides exógenos suprimem a atividade adrenocortical endógena ao menos quando administrados durante o tempo de atividade máxima (pela manhã) para administração em dose única. Portanto, as recomendações são de que a administração de prednisona seja feita pela manhã, antes das 9h, e quando administrar grandes doses, o paciente deve usar antiácidos entre as refeições para ajudar a prevenir úlceras pépticas. A terapia de dose múltipla deve ter uma distribuição de dose uniforme em intervalos uniformemente espaçados ao longo do dia. Os antiácidos também podem ser administrados entre as refeições para ajudar a prevenir úlceras pépticas. Os comprimidos de liberação retardada devem ser engolidos inteiros, sem quebrar, dividir, esmagar ou mastigar. Outras formas de esteróides podem estar disponíveis se a formulação oral não for bem tolerada, por exemplo, intramuscularmente (IM), subcutaneamente (SQ). A prednisona é preferida nas gestantes porque tem menos efeitos no feto. ME����S�O �� �ÇÃO: Os efeitos imunossupressores dos glicocorticóides são conhecidos, mas o seu mecanismo específico não. Os glicocorticóides UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o lisam e induzem a redistribuição dos linfócitos, resultando na redução rápida e transitória das contagens dessas células no sangue periférico. Para produzir respostas prolongadas, os esteroides ligam-se aos receptores existentes dentro das células; esses receptores, as proteínas induzidas pelos glicocorticoides ou as proteínas de interação regulam a transcrição de muitos outros genes. Além disso, esses fármacos impedem a ativação do NF-kB, que aumenta a apoptose das células ativadas. Um efeito desse processo é a HIPOrregulação de citocinas pró-inflamatórias como IL-1 e IL-6. Os linfócitos T ficam impedidos de produzir IL-2 e proliferar. A ativação dos linfócitos T citotóxicos é inibida. Os neutrófilos e os monócitos apresentam quimiotaxia menos eficaz e liberam menos enzimas lisossômicas. Por outro lado, os seus efeitos são brandos na imunidade humoral. EF���O� �D���SO�: Os principais efeitos incluem hiperglicemia, insônia, aumento do apetite, hipertensão, osteoporose, edema, supressão adrenal, catarata e retardo na cicatrização de feridas. Os efeitos adversos são comuns em pacientes que recebem glicocorticoides em altas doses ou por um longo período. Os potenciais efeitos adversos incluem fragilidade da pele, ganho de peso, aumento do risco de infecções e fraturas. Os efeitos cardiovasculares e metabólicos significativos são hipertensão, hiperglicemiae dislipidemia. Outras reações adversas incluem insuficiência adrenal, particularmente durante procedimentos estressantes ou durante sepse Devido aos seus efeitos matinais, estudos novos sugeriram uma modificação na prednisona de modo a retardar a liberação do medicamento até 4 horas após a administração oral noturna de modo a combater os efeitos das citocinas pró-inflamatórias, incluindo a interleucina-6, que são produzidas tarde da noite. O uso desse agente foi denominado cronoterapia por causa de seu tempo deliberado para tratar os ritmos circadianos associados aos sintomas e à produção de tais mediadores inflamatórios. Os estudos testes demonstraram melhora clínica significativa, porém pesquisas adicionais ainda são necessárias. CO��R����IC�ÇÕES: É contraindicada em casos de hipersensibilidade, presença de infecções fúngicas sistêmicas. A administração de vacinas vivas ou vivas atenuadas também é contra-indicada com a administração de doses imunossupressoras de prednisona. OCEJO, A.; CORREA, R. Methylprednisolone. Statpearls. 2020. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK544 340/ METILPREDNISOLONA: A metilprednisolona é um corticosteróide sintético sistêmico. Esse medicamento pode ser administrado por via oral, IM e IV, principalmente na pulsoterapia. IN����ÇÕES: O uso clínico da metilprednisolona deve-se principalmente à sua atividade antiinflamatória e imunossupressora no corpo humano. Sua indicação pode ser dermatológica, endócrina, gastrointestinal, hematológica, neurológica, oftálmica, nefrológica, pneumológica e reumatológica. Em reumatologia, tem indicações para o tratamento de cardite reumática aguda, gota aguda, espondilite anquilosante, dermatomiosite e polimiosite, artrite psoriática, e artrite reumatóide, incluindo o tipo juvenil, e lúpus eritematoso sistêmico. Administração intra-articular e de tecidos moles na artrite gotosa aguda, bursite aguda e subaguda, tenossinovite aguda, epicondilite e sinovite da osteoartrite. ME����S�O �� �ÇÃO: A metilprednisolona se difunde passivamente pela membrana celular e se liga ao receptor de glicocorticóide intracelular. Este complexo se transloca para o núcleo, onde interage com sequências de DNA específicas, UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK544340/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK544340/ Pro���m� 3 – Fec����n�o resultando no aumento ou na supressão da transcrição de genes específicos. O complexo receptor de metilprednisolona-glicocorticóide se liga e bloqueia sítios promotores de genes pró-inflamatórios, promove a expressão de produtos de genes antiinflamatórios, e inibe a síntese de citocinas inflamatórias, principalmente por bloquear a função de fatores de transcrição, como o nuclear factor-kappa-B. A metilprednisolona, como o restante dos corticosteróides, também suprime a síntese da ciclooxigenase (COX) -2, responsável pela produção de prostaglandinas no tecido danificado, levando à cascata de inflamação. Ao reverter a permeabilidade capilar, suprimindo a migração de fibroblastos e leucócitos polimorfonucleares, controlando a taxa de síntese de proteínas e estabilizando lisossomas, a nível celular, a metilprednisolona pode controlar ou prevenir a inflamação por meio dessas ações também. A metilprednisolona inibe as funções imunológicas mediadas por células, especialmente aquelas dependentes de linfócitos. A administração de glicocorticóides resulta em leucocitose neutrofílica, elevações menores nos monócitos, reduções dramáticas nos eosinófilos circulantes e reduções menores nos linfócitos. O uso de metilprednisolona e outros glicocorticóides resulta em uma capacidade reduzida dos leucócitos de aderir ao endotélio vascular e sair da circulação. Os glicocorticóides prejudicam uma variedade de funções das células T, e doses moderadas a altas induzem a apoptose das células T, mantendo a função das células B e a produção de anticorpos preservados. Os glicocorticóides estimulam a gliconeogênese, que resulta em glicose sanguínea elevada, catabolismo da proteína muscular e estimulação da secreção de insulina. A lipólise e a lipogênese são estimuladas, com um aumento líquido da deposição de gordura em certas áreas. A metilprednisolona e o restante dos glicocorticóides causam catabolismo de proteínas musculares. Além disso, o tecido linfóide e conjuntivo, a gordura e a pele sofrem desgaste sob a influência de altas concentrações desses esteróides. Os efeitos catabólicos no osso podem levar à osteoporose. Em crianças, ocorre inibição do crescimento. AD����S��AÇÃO: Pode ser administrada por via oral, IV e IM. Quando administrado por via intramuscular a administração não deve ser no músculo deltóide devido à evidência de atrofia subcutânea. A meia-vida de eliminação da metilprednisolona intravenosa é de 0,25 horas, com meia-vida oral de 2-5 horas. Possui metabolismo hepático e é submetido à excreção urinária. EF���O� C����ER���: Os efeitos indesejáveis significativos dos glicocorticóides resultam de suas ações hormonais, que levam ao quadro clínico de síndrome de Cushing iatrogênica. Geralmente aparecem arredondamentos faciais, inchaço, depósito de gordura e abundância (fácies de lua). A gordura tende a se redistribuir das extremidades para o tronco, a nuca e as fossas supraclaviculares. Há aumento do crescimento de pelos finos no rosto, coxas e tronco. Pode aparecer acne puntiforme induzida por esteróides, e insônia e aumento do apetite também são efeitos. Com o uso concomitante de metilprednisolona, o catabolismo protéico continuará, desviando aminoácidos para a produção de glicose, aumentando assim a necessidade de insulina e com o tempo resultando em ganho de peso. Podem ocorrer miopatia e perda de massa muscular, bem como adelgaçamento da pele, com estrias e hematomas. Hiperglicemia e, eventualmente, osteoporose podem se desenvolver, bem como diabetes e necrose asséptica do quadril. Eventos adversos graves foram relatados com infusão de metilprednisolona. Estes incluem colapso cardiovascular, hipocalemia, infarto do miocárdio e infecção grave, ocorrendo principalmente em pacientes UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o com comprometimento do sistema cardiovascular ou imunológico. CO��R����IC�ÇÕES: Incluem hipersensibilidade, infecção fúngica sistêmica, administração intratecal, vacina de vírus vivo ou atenuado, púrpura de trombocitopenia idiopática ou em bebês prematuros. A metilprednisolona, como todos os outros glicocorticóides, deve ser usada com muito cuidado em pacientes com úlcera péptica, doença cardíaca ou hipertensão com insuficiência cardíaca, certas doenças infecciosas como varicela e tuberculose, psicoses, diabetes, osteoporose ou glaucoma. SIDHU, G.; PREUSS, C. V. Triamcinolone. Statpearls. 2021. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK544 309/ HEXACETONIDO DE TRIANCINOLONA: A triancinolona se enquadra na classe dos corticosteroides - especificamente um glicocorticóide. IN����ÇÃO: É indicado para o tratamento de curto-prazo de inflamações articulares como sinovite por osteoartrite, bursite aguda e subaguda, epicondilite, osteoartrite pós-traumática, artrite reumatóide, artrite aguda por gota e tenossinovite não específica. ME����S�O �� �ÇÃO: Exibe atividade antiinflamatória e imunossupressora por meio da inibição da enzima fosfolipase A2 na camada de fosfolipídios da membrana celular e, portanto, impede a quebra das membranas lisossomais dos leucócitos e previne a formação de ácido araquidônico. Em última análise, diminui a expressão de ciclooxigenase (COX) e lipoxigenase (LOX) e, portanto, impede a biossíntese de prostaglandinas e leucotrienos, respectivamente. Os corticosteroides manifestam efeitos antiinflamatórios por meio da inibição da migração de macrófagos e leucócitos para o local afetado, revertendo a dilatação e permeabilidade vascular. Essas ações levam à redução do edema, eritema e prurido. Um importante mecanismo antiinflamatórioé mediado pela inibição do fator nuclear kappa-B (NF-kappa-B) que leva à diminuição da expressão da proteína interleucina-6 (IL-6), interleucina-8 (IL-8), monócito proteína quimioatraente-1 (MCP-1) e COX-2. AD����S��AÇÃO: Faz parte da terapia intra-articular. Tem maior eficiência no alívio da dor local e tempo desse efeito do que o succinato de hidrocortisona ou o acetonido de triancinolona. Após a injeção nas articulações alguns estudos sugerem que o repouso de 24 horas pode ser benéfico. Nos pacientes submetidos a esse repouso houve melhora no escore de dor, escore de rigidez, circunferência do joelho, tempo de caminhada e proteína C reativa sérica. As injeções intra-articulares de múltiplas articulações podem ter vantagens sobre as injeções intramusculares para pacientes que apresentam crises de doença. É absorvido localmente de forma lenta. O efeito se dá em 24 horas e dura de 4 - 6 semanas. O metabolismo é principalmente hepático, mas pode ser também renal e tissular. A excreção é renal dos metabólitos inativos. EF���O� C����ER���: Predisposição a infecção por fungo, bactérias, vírus e vermes durante o tratamento. Pode haver o mascaramento de infecções dificultando o diagnóstico. Os efeitos adversos das injeções locais podem incluir reações alérgicas locais, lesões a tecidos articulares, formação de escaras, endurecimento, necrose óssea, ruptura de tendões, abscesso sem infecção e, raramente, infecções. Também já foi descrita cegueira associada com terapia em torno da órbita. Podem haver também distúrbios eletrolíticos, fraqueza muscular, perda de massa, osteoporose, fraturas vertebrais, úlcera com possibilidade de perfuração e hemorragia, pancreatite, esofagite, estrias, acnes, cefaléia, UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK544309/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK544309/ Pro���m� 3 – Fec����n�o insônia, depressão, catarata, glaucoma, aumento da destruição de proteínas… Falando um pouco do risco do próprio procedimento (injeção) podemos citar ruptura do tendão, osteonecrose, sinovite aguda (erupção pós-injeção transitória que geralmente remite em 48 horas), hipopigmentação cutânea localizada, artrite séptica e efeitos sistêmicos. CO��R����IC�ÇÃO: Esse medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade, pacientes com tuberculose em atividade, inflamação na córnea ou herpes, micoses sistêmicas, verme Strongyloides stercoralis e problemas psiquiátricos agudos. É contraindicação o uso desse fármaco em afecções com processos infecciosos. Não deve ser usados em grávidas sem orientações. O paciente não deve ser vacinado com vacinas contendo microrganismos vivos quando estiver fazendo o uso desse medicamento em doses moderadas e altas por mais de 2 semanas, pela possibilidade de falta de resposta imunológica e predisposição a complicações, principalmente no sistema nervoso. SUCCINATO DE HIDROCORTISONA Apresenta-se como um pó injetável. Pertence ao grupo dos anti-inflamatórios esteroidais. Possui o mesmo metabolismo e ação anti-inflamatória da hidrocortisona. IN����ÇÕES: Esse medicamento é indicado para tratar distúrbios endócrinos, reumáticos como terapia adjuvante para administração a curto prazo (como auxílio num episódio agudo ou exacerbação) em: osteoartrite pós-traumática, osteoartrite ou sinovite, artrite reumatóide, incluindo artrite reumatóide juvenil (casos selecionados podem exigir manutenção com doses baixas), bursite aguda e subaguda, epicondilite, tenossinovite não específica, artrite gotosa aguda: artrite psoriática, espondilite anquilosante. É também indicado em distúrbio em colágeno, alergias, doenças dermatológicas, doenças oftálmicas, gastrointestinais, respiratórias, hematológicas, neoplásicas… ME����S�O �� �ÇÃO: Como ele falou que a ação era a da hidrocortisona, peguei ela como ref, porque não achei muita coisa sobre esse bendito. Mecanismo de ação está ligado a inibição da enzima fosfolipase A2, impedindo a formação de ácido aracdônico e, consequentemente, das prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. Como agonista do receptor de glicocorticóide, a hidrocortisona promove o catabolismo protéico, a gliconeogênese, a estabilidade da parede capilar, a excreção renal de cálcio e suprime as respostas imunológicas e inflamatórias. AD����S��AÇÃO: Seus efeitos são evidentes no espaço de 1 hora após a aplicação, devido a sua rápida absorção e difusibilidade, o que permite a administração rápida de doses maciças de hidrocortisona em poucos mililitros de diluente, tanto por via intravenosa quanto intramuscular e alta solubilidade em água, persistindo por um período variável. Sua metabolização ocorre no fígado, sendo excretada na urina, conjugada principalmente como glucoronídeos, em conjunto com uma pequena porção de hidrocortisona não modificada. A excreção da dose administrada é quase completa no espaço de 12 horas com a presença de metabólitos inativos. EF���O� �D���SO�: Os efeitos são distúrbios eletrolíticos, fraqueza muscular, perda de massa muscular, osteoporose, fratura de vértebras, úlceras com possibilidade de perfuração e hemorragia, pancreatite, distensão abdominal, prejuízo na cicatrização de ferimentos, urticária, irregularidade menstrual, estado cushingóide, catarata, aumento da pressão ocular, mascaramento de infecções, infecções oportunistas CO��R����IC�ÇÃO: Esse medicamento é contraindicado em hipersensibilidade, infecção fúngica sistêmica. Não deve ser usado durante a gravidez e lactação. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o DROGAS MODIFICADORAS DO CURSO DA DOENÇA (DMCD) Referência: MOTA, Licia Maria Henrique da et al . Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 52, n. 2, p. 152-174, Apr. 2012 . Available from<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S0482-50042012000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Apr. 2021. MOTA, Licia Maria Henrique da et al . Diretrizes para o tratamento da artrite reumatoide. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 53, n. 2, p. 158-183, Apr. 2013 . Available from<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S0482-50042013000200004&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Apr. 2021. São utilizadas tanto para a supressão da sinovite e outros sinais e sintomas da doença em atividade, quanto para a prevenção de erosões articulares e estreitamento dos espaços articulares. Mas o que são DMARDs/DMCD (drogas Modificadoras de Atividade da Doença)? Um fármaco anti-reumático modificador da doença ou DMCD é uma droga que pode ser utilizada no tratamento da espondilite anquilosante ou qualquer outra doença reumática para retardar a progressão da doença. Estas drogas não curam, mas podem manter o paciente mais confortável, e prolongar o tempo em que o paciente goza de funcionalidade completa. Estas drogas têm muitas vezes um efeito supressor sobre o sistema imunitário, que se destina a prevenir a inflamação das articulações, reduzindo assim o dano articular. A prevenção da inflamação preserva a função articular e mantém as articulações saudáveis. Isto reduz a dor e rigidez para o paciente, e pode ajudar o paciente a evitar complicações que tendem a aparecer sem o tratamento com o DMCD. Podem ser divididos em Sintéticos e Biológicos. Veja as subdivisões abaixo. DMCD sintéticas Metotrexato – MTX: ➔ Mec����mo �� Ação: O metotrexato liga-se com alta afinidade e inativa a enzima di-idrofolato redutase. Os di-idrofolatos devem ser reduzidos a tetraidrofolatos por essa enzima antes que possam ser utilizados na síntese de nucleotídeos purina (estes são importantes apara formação de DNA). Portanto, o metotrexato interfere com a síntese, reparo e replicação do DNA. Além disso, promove liberação de adenosina (adenosina é um importante anti-inflamatório), inibição da produção de citocinas pró-inflamatórias, supressão da proliferação de linfócitos e da adesão e quimiotaxiade neutrófilos e a redução das imunoglobulinas séricas. O mecanismo pelo qual modula a inflamação na artrite reumatoide, no entanto, permanece desconhecido. A rápida remissão clínica da doença após a suspensão do metotrexato sugere que os efeitos anti-inflamatórios desempenhem um papel mais importante na artrite reumatoide que os efeitos antiproliferativos. Mas como ele tem efeito antiproliferativo (anticâncer)? O fármaco parece também causar um aumento no trifosfato de desoxiadenosina intracelular. Acredita-se que essa substância inibe a redução de ribonucleotídeos e polinucleotídeo ligase (enzima relacionada com a síntese e reparo do DNA). Os tecidos ativamente proliferativos tais como células malignas, medula óssea, células fetais, das mucosas bucais e intestinais, espermatogônias e células da bexiga urinária são geralmente mais sensíveis às ações farmacológicas do metotrexato. Devido à proliferação celular aumentada, o metotrexato pode comprometer o crescimento maligno sem dano irreversível aos tecidos normais. Ob�e�v�ção so��� Res���ên�i�: As células que não estão proliferando são resistentes ao MTX, provavelmente devido à falta relativa de DHFR, timidilato sintetase e/ou enzima UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o glutamilante. Níveis mais baixos de poliglutamato-MTX foram observados em células resistentes e podem ser decorrentes de menor formação ou aumento da degradação. A resistência das células neoplásicas pode ser causada pela amplificação (produção de cópias adicionais) do gene que codifica a DHFR, resultando no aumento dos níveis dessa enzima. A afinidade da enzima pelo MTX também pode ser diminuída. A resistência também pode decorrer de uma diminuição no influxo de MTX, causada aparentemente por alteração no transporte mediado por carregador responsável pelo bombeamento do fármaco para dentro da célula. Na psoríase, a taxa de produção das células epiteliais na pele é muito aumentada em relação à pele normal. Esse diferencial nas taxas de proliferação é a base para o uso do metotrexato para controlar o processo de psoríase (sim, o MTX tmb age contra psoríase) Os efeitos anti-inflamatórios do MTX na AR parecem estar relacionados, pelo menos em parte, com a modulação do metabolismo da adenosina e com os efeitos possíveis nas vias do fator de necrose tumoral (TNF, do inglês, tumor necrosis factor). Os efeitos imunossupressores e tóxicos do MTX são devido à inibição do diidrofolato redutase, enzima envolvida no metabolismo do ácido fólico, o que evita a redução do diidrofolato a tetraidrofolato ativo. Metotrexate (MTX) é a DMARD de primeira escolha e recomendado para pacientes com doença grave. Sua capacidade de reduzir sinais e sintomas de atividade da AR e de melhorar o estado funcional do paciente é evidenciada nos estudos. Ele também reduz a progressão das lesões radiográficas. Ob�e�v�ção Up�o��t�: Parceiros masculinos de mulheres que planejam engravidar devem ter cautela em relação ao uso de MTX por três meses antes da concepção, se possível, dados os dados muito limitados sobre evidências de risco neste cenário. ➔ Ad�i��s���ção: 1x por semana via oral ✓ Up ToDATE: Sugerimos iniciar a terapia com uma dose entre 7,5 e 15 mg uma vez por semana para a maioria dos pacientes, dependendo do grau de atividade da doença, do tamanho e da idade do paciente, da presença de comorbidades e da função renal. ✓ Consenso 2012 de AR: Recomenda-se dose inicial de 10–15 mg/semana, VO ou parenteral (IM ou SC). Caso não se observe melhora ou controle da doença com a dose inicial, deve-se aumentar progressivamente a cada 2–4 semanas até alcançar a dose de 20–30 mg/semana, preferencialmente nas primeiras 12 semanas. A apresentação parenteral pode ser indicada em pacientes com intolerância gastrintestinal ou com resposta inadequada à forma oral. ✓ Anvisa (Esquemas recomendados de dose inicial): ● Dose oral única de 7,5 mg uma vez por semana. ● Posologia oral fracionada de 2,5 mg, a cada 12 horas, por três doses administradas como um ciclo, uma vez por semana. ➔ Far����ci�éti��: O tempo até a concentração máxima é de 1–5 horas por via oral (VO) e de 30–60 minutos por via intramuscular (IM) ou subcutânea (SC). Elimina-se por via renal entre 40% e 90% de forma inalterada. ➔ Efe���� Ad�e�s��: ➔ anemia ➔ neutropenia ➔ náuseas e vômitos ➔ mucosite ➔ elevação de enzimas hepáticas ➔ pneumonia intersticial (menos comum) UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o ➔ Sugere-se a associação do MTX ao ácido fólico na dose de 5–10 mg/semana, 24–48 horas após o MTX, a fim de minimizar efeitos adversos ➔ In�i��ções: ● Câncer: são vários tipos (mama, leucemia, pulmão, bexiga, linfoma de Burkitt em crianças, carcinoma de cabeça e pescoço…) ● Psoríase grave que não responde a outros tratamentos ● Artrite Reumatoide ➔ Con����n�i��ções: ● hepatopatas ou que ingerem excessivamente álcool ● mulheres gestantes, que planejam engravidar ou mulheres em idade fértil que não estejam utilizando métodos anticoncepcionais ● lactantes ● paciente com insuficiência renal grave. ● paciente com comprometimento pulmonar moderado ou grave Sulfassalazina – SSZ ➔ Mec����mo �� Ação: A SSZ pertence ao grupo dos salicilatos e sulfamidas, e é desdobrada pelas bactérias intestinais na sulfapiridina e no ácido 5-aminosalicílico. Seu modo de ação não está completamente elucidado, mas parece estar relacionado com suas propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras observadas em modelos experimentais in vitro. Os seguintes mecanismos têm sido propostos: ● inibição da síntese de citocinas, prostaglandinas e leucotrienos; ● ação antioxidante; ● inibição da expansão clonal de populações de linfócitos B e T patogênicas e redução da adesão e função de leucócitos. ● É também um inibidor de enzimas folato-dependentes Sua eficácia clínica e a interferência sobre a progressão radiográfica estão confirmadas. No caso de falha terapêutica (MTX em dose máxima sem efetividade após 6 a 8 semanas), ou intolerância gastrointestinal, o MTX pode ser utilizado por via parenteral (subcutânea ou intramuscular) ou ainda ser associado ou trocado por outro DMARD sintético ou biológico. Nos casos em que o MTX é contraindicado, pode-se utilizar como primeira opção a leflunomida, a azatioprina, a hidroxicloroquina, a sulfassalazina ou a ciclosporina. Anticitocinas ou antilinfócito B também são opções terapêuticas a serem consideradas. Em relação ao uso combinado, a associação entre o MTX e a hidroxicloroquina tem a melhor eficácia com a menor toxicidade. Tanto o ouro intramuscular, quanto a penicilamina e a sulfasalazina podem ser igualmente eficazes ao MTX no curto prazo (seis a doze meses). No entanto, o uso a longo prazo destas drogas é frequentemente problemático, em virtude de falta de eficácia e aumento da incidência de efeitos adversos. ➔ Ad�i��s���ção: Usualmente, é prescrita na dose de 1–3 g/dia (VO). ➔ Far����ci�éti��: O metabolismo ocorre no trato gastrointestinal (via flora intestinal), e a excreção é renal (75%–91%). ➔ Efe���� Ad�e�s��: ● intolerância gastrintestinal (anorexia, náuseas, vômitos) ● exantema cutâneo ● elevação de enzimas hepáticas UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� https://consultaremedios.com.br/vitaminas-e-minerais/antioxidante/c Pro���m� 3 – Fec����n�o ● úlceras orais ● mielossupressão (leucopenia com neutropenia). ● Raro: pneumonia de hipersensibilidade, manifestações neurológicas ou alterações da fertilidade masculina ➔ In�i��ções: ● Retocolite ulcerativa inespecífica, tratamento da colite ulcerativa de gravidade moderada, terapia adjuvante na colite ulcerativa grave e na doença de Crohn. ● Artrite reumatoide e espondilite anquilosante ➔ Con����n�i��ções: ➔ história de hipersensibilidade a sulfas, salicilatos ou a qualquer componente da fórmula, ➔ indivíduos com porfiria. Leflunomida – LEF ➔ Mec����mo �� Ação: A LEF é um agente imunomoduladorcom atividade antiproliferativa que inibe a enzima diidroorotato desidrogenase, envolvida na síntese da pirimidina. A LEF melhora a atividade da doença e a qualidade de vida e reduz a progressão radiográfica. ➔ Ad�i��s���ção: É prescrita na dose de 20 mg/dia (VO), mas pode-se prescrever dose de 20 mg em dias alternados. Como dose de ataque, recomenda-se empregar 100mg uma vez ao dia durante 3 dias seguidos, continuando com uma dose de manutenção de 20mg, uma vez ao dia. Caso esta dose de manutenção não seja bem tolerada, pode ser reduzida a 10mg, uma vez ao dia. A melhora clínica se faz evidente a partir da quarta semana de iniciado o tratamento, não se aconselhando empregar doses superiores a 20mg por dia. ➔ Far����ci�éti��: É absorvida no trato gastrointestinal, e a biotransformação ocorre provavelmente no fígado e na parede gastrintestinal, onde a LEF é transformada principalmente em M1, o metabólito ativo responsável por todas as ações da medicação. Eliminação é renal. ➔ Efe���� Ad�e�s��: ● Hematológico: anemia, leucopenia, trombocitopenia e eosinofilia. ● Neurológico: cefaléia, vertigens, parestesias e disgeusia. ● Digestivo: anorexia, náuseas, vômitos, diarréia e alterações nos parâmetros de função hepática. ● Reações alérgicas e anafilactóides, secura de pele, alopecia, eczema e hipopotassemia. ➔ In�i��ções: ● Artrite Reumatoide Ativa ● Artrite Psoriática ➔ Con����n�i��ções: ● Gravidez e lactação. ● Pacientes menores de 18 anos. ● Hipersensibilidade ao fármaco. ● Pacientes com alterações imunitárias ou infecções severas. ● Insuficiência hepática. ● Tuberculose ativa ou pacientes reativos à tuberculina. ● Alterações da medula óssea (anemia, trombocitopenia, leucopenia). UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o Antimaláricos (difosfato de cloroquina – DCQ e sulfato de hidroxicloroquina – HCQ) ➔ Mec����mo �� Ação: Apesar de seu mecanismo ser pouco conhecido, acredita-se que as cloroquinas interferem na produção de prostaglandinas e possuem atividade anti-inflamatória devido a inibição de enzimas lisossomais, estabilização das membranas lisossomais, quimiotaxia e fagocitose de polimorfonucleares, entre outros. As cloroquinas são bases fracas, e por isso penetram livremente nas células atingindo os lisossomos, que possuem o interior ácido, provocando um aumento do pH, e com isso prejudica a ação de diversas enzimas que dependem de um meio ácido para atuar, e evita a liberação de enzimas de seu interior. Outros efeitos como a inibição da interação antígeno anticorpo e inibição da formação de imunocomplexos, altera o sistema imune pela inibição da produção de IL-1 e inibição da síntese de prostaglandinas e de citocinas pró-inflamatórias. Estudos indicam que a cloroquina reduz a expressão do TNF-alfa, IL-1 e IL-6 induzida por macrófagos através da redução da estabilidade, nível de RNA mensageiro e de células T helper através da redução da apresentação de antígeno. As duas formas disponíveis dos antimaláricos são o DCQ e o HCQ, das quais a última é preferível por seu melhor perfil de segurança, sobretudo oftalmológico. ➔ Administração: A dose máxima diária do DCQ é de 4 mg/kg/dia, e a do HCQ é de 6 mg/kg/dia VO. ➔ Indicações: ● Profilaxia e tratamento da malária (causada por Plasmodium vivax, P. ovale e P. malarie) ● AR: principalmente nas formas iniciais e leves. Sais de Ouro ➔ Mec����mo �� Ação: Os sais de Ouro acumulam-se lentamente no organismo humano e, passado algum tempo, reduzem a inflamação. Os sais de ouro, especificamente sob as formas injetáveis (aurotioglicose e aurotiomalato) são capazes tanto de reduzir os sintomas constitucionais e articulares quanto de retardar a evolução radiográfica da AR. Podem ser usados em monoterapia ou em combinação com outros agentes. ➔ Ad�i��s���ção: A dose habitual é de 50 mg/semana, iniciando-se geralmente com 25 mg/semana, com possibilidade de aumento dos intervalos de aplicações para doses quinzenais e mensais após controle do quadro. A dose cumulativa não deve ultrapassar 3 g. ➔ In�i��ção: ● Artrite reumatóide ● Doenças inflamatórias do intestino ● Artrite psoríaca ● Lúpus Eritematoso ● Artrite Reumatóide Juvenil. A imagem acima resume as DMCDs sintéticas e suas dosagens. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o DMCD biológicas Um dos mais relevantes avanços na terapia da AR foi o desenvolvimento das DMCD biológicas.40 Embora essas medicações sejam eficazes no controle da AR, sua segurança a longo prazo ainda não está estabelecida. Encontram-se aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso no Brasil as seguintes DMCD biológicas: • Anti-TNF: adalimumabe, certolizumabe, etanercepte, infliximabe e golimumabe; • Depletor de linfócito B: rituximabe; • Bloqueador da coestimulação do linfócito T: abatacepte; • Bloqueador do receptor de interleucina-6 (IL-6): tocilizumabe. As DMCD biológicas estão indicadas para os pacientes que persistam com atividade da doença, apesar do tratamento com pelo menos dois esquemas de DMCD sintéticas, dos quais pelo menos um deles é combinação de DMCD. O uso de agentes biológicos deve ser feito associado a uma DMCD, preferencialmente MTX. Excepcionalmente, como discutido a seguir, uma DMCD biológica pode ser prescrita mais precocemente no curso do tratamento da AR, sobretudo em casos de doença com combinação de sinais de pior prognóstico (elevado número de articulações acometidas, erosões radiográficas na fase inicial da doença, FR e/ou anti-CCP presentes em altos títulos). Características sociais / educacionais / demográficas das diferentes macrorregiões brasileiras, como a dificuldade de aplicação de medicação SC por alguns pacientes e seus familiares, bem como a inexistência de centros de infusão para aplicação de medicação intravenosa (IV) em certos locais, podem determinar a escolha de uma ou outra DMCD biológica. A associação de DMCD biológicas não deve ser utilizada, devido ao potencial risco de infecções graves. Atualmente, as DMCD biológicas mais utilizadas são os anti-TNF, mas há evidências de que as demais DMCD biológicas também promovam o controle de sinais e sintomas da AR e a inibição da progressão radiográfica. Anti-TNF O TNF é uma potente citocina inflamatória expressa em grandes quantidades no soro e no líquido sinovial de indivíduos com AR. Ele promove a liberação de outras citocinas inflamatórias, particularmente as interleucinas IL-1, IL-6 e IL-8, e estimula a produção de proteases. A inibição do TNF demonstrou ser uma forma efetiva e rápida de controlar a atividade da doença. Os anti-TNF devem ser utilizados em associação ao MTX ou a outras DMCD. Em pacientes que apresentem contraindicações ao uso de DMCD sintéticas, os anti-TNF podem eventualmente ser prescritos em monoterapia. ➔ Ada����ma�� - AD� O ADA é um anticorpo humano contra o TNF, prescrito para aplicação SC na dose de 40 mg uma vez a cada duas semanas. ➔ Cer����zu���� - CE�� O CERT pegol é um fragmento Fab de um anticorpo anti-TNF humanizado, com alta afinidade ao TNF, conjugado com duas moléculas de polietilenoglicol. É prescrito para aplicação SC na dose de 400 mg a cada duas semanas, nas semanas 0, 2 e 4, e, após isso, na dose de 200 mg a cada duas semanas ou 400 mg a cada quatro semanas. ➔ Eta���c���e - ET� O ETN é uma proteína de fusão composta pelo receptor solúvel do TNF mais a região Fc da IgG, prescrita em dose única semanal de 50 mg por via SC. ➔ Infli����be - IF� O IFX é um anticorpo monoclonal anti-TNF quimérico humano-murino, prescrito na dose UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o inicial de 3 mg/kg IV, seguida da mesma dose nas segunda e sexta semanas e, depois, a cada oito semanas. Em pacientes com resposta insuficiente, a dose pode ser elevada para 5 mg/kg por infusão, ou o intervalo entre as doses pode ser reduzido. ➔ Gol����ab� - GO� O GOL é um anticorpo monoclonal humano anti-TNF administrado mensalmentena dose de 50 mg por via SC. ➔ Efe���� ad���s�� �os ����-T��: ● Reações infusionais para as drogas IV: febre, calafrios, dor torácica, oscilação de pressão arterial, dispneia, prurido e/ou urticária ● Manifestações nos locais de injeção para as drogas SC: eritema, prurido, dor local e/ou urticária. ● Aumento da chance de infecções, especialmente no primeiro ano de uso, incluindo infecções graves e aquelas causadas por patógenos intracelulares, além de disfunção cardíaca, doenças desmielinizantes, fenômenos autoimunes, vasculites cutâneas, doença pulmonar intersticial e eventual aumento do risco de linfoma. ➔ Con����n�i��ções: As medicações anti-TNF são contraindicadas em mulheres grávidas ou que estejam amamentando e em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva classe III e IV, em vigência de infecção ativa ou com elevado risco para o desenvolvimento de infecções, com infecções pulmonares recorrentes, esclerose múltipla e diagnóstico atual ou pregresso de neoplasias (menos de cinco anos). Deve-se acompanhar o paciente de maneira cuidadosa, avaliando o possível surgimento de sinais de infecção, que deve ser tratada de forma pronta e imediata. Modulador da coestimulação ➔ Aba����p�e - AB�� O ABAT é uma proteína que atua como inibidor de moléculas de coestimulação dos linfócitos T. É indicado para pacientes com AR ativa que tenham apresentado falha terapêutica `DMCD ou aos agentes anti-TNF. Pode ser utilizado associado às DMCD ou em monoterapia. O uso do ABAT está associado à maior ocorrência de complicações infecciosas quando comparado ao placebo, assim como observado com outras DMCD biológicas. As reações infusionais com o ABAT são pouco frequentes e são, principalmente, reações de hipersensibilidade que se manifestam por exantema ou broncoespasmo. Está contraindicado em pacientes com quadro de doença pulmonar obstrutiva crônica, por exacerbação do quadro de dispneia e maior ocorrência de infecções. Depletor de linfócitos B ➔ Rit����ab� R�� RTX é um anticorpo monoclonal quimérico dirigido contra o linfócito CD20+, indicado em pacientes com AR em atividade moderada a grave com falha terapêutica ao agente anti-TNF. O RTX é utilizado preferencialmente em associação com o MTX, podendo ser prescrito em associação com outras DMCD. É importante ressaltar que pode haver retardo em três a quatro meses para que se observe o início da melhora sintomática. Indivíduos com sorologia positiva para FR e/ou anti-CCP apresentam melhor resposta terapêutica. Os pacientes com boa resposta ao tratamento podem ser submetidos a novo curso de RTX, caso reativem a doença, em intervalo de tempo não inferior a seis meses. Os eventos adversos mais frequentes são as reações infusionais, que acometem 35% dos pacientes na primeira infusão e cerca de 10% na segunda infusão. Complicações infecciosas UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o podem ocorrer, bem como pneumonia intersticial, neutropenia e trombocitopenia. Bloqueador do receptor de IL-6 ➔ Toc����um��� - TO�� O TOCI é um anticorpo monoclonal humanizado que se liga ao receptor de IL-6, inibindo o efeito biológico da IL-6. Pode ser usado em monoterapia, associado ao MTX ou a outras DMCD. A incidência de infecções e de infecções graves é equivalente aos outros agentes biológicos. O uso de TOCI pode ocasionar neutropenia, plaquetopenia e elevação de transaminases como efeitos adversos dose-dependentes. Pode ainda ocorrer elevação do colesterol total e da lipoproteína de baixa densidade, bem como aumento da ocorrência de infecções. Deve-se evitar sua utilização em pacientes com maior chance de perfuração intestinal, como indivíduos com doença diverticular do cólon. ➔ Con����n�i��ções pa�� us� de D��D bi��ógi���: Quando há presença de infecções: Recomenda-se a triagem para doenças infecciosas antes do início de DMCD biológicas, incluindo avaliação clínica minuciosa, sorologias para hepatite B e C, e, quando pertinente, HIV e/ou outras doenças endêmicas. A triagem para doenças endêmicas será mais bem detalhada em tópico posterior. A imagem acima resume as DMCDs biológicas, suas doses, efeitos etc. DROGAS IMUNOSSUPRESSORAS O uso dos imunossupressores está restrito para as formas mais severas da AR, já que a maioria dessas drogas apresenta considerável toxicidade (mielossupressão grave, aumento da ocorrência de infecções, esterilidade, toxicidade vesical e aumento da ocorrência de neoplasias). Azatioprina - AZA Embora apresente perfil de segurança aceitável, há controvérsias sobre sua ação como DMCD. A AZA é considerada uma opção terapêutica; entretanto, seu menor efeito no controle de sinais e sintomas e a ausência de comprovação na redução da progressão radiográfica colocam-na como uma alternativa apenas em casos excepcionais. A dose habitual é de 1–3 mg/kg/dia VO. Ela é usada no tratamento de formas moderadas a severas da AR, refratárias a outros tratamentos ou para controle de manifestações extra-articulares graves, como a vasculite. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o Ciclofosfamida -CF Agente alquilante com perfil de toxicidade desfavorável e limitado benefício para controle da sinovite, a CF pode ser usada por VO (1–2 mg/kg/dia) ou preferencialmente por via IV (pulsos de 0,5–1 g/m2 de superfície corpórea). Seu uso só se justifica nas formas extra-articulares graves, sobretudo na vasculite. Interfere com a função normal do DNA pela alquilação e ligação cruzada das fitas de DNA, e pela possível modificação das proteínas. Formação de íon carbônio com elétrons não pareados no último orbital – reagindo com doadores de elétrons – DNA. Apresenta potente atividade imunossupressora. É contraindicada em casos de hipersensibilidade, deficiência grave da função da medula óssea, cistite, obstrução das vias urinárias e infecções. Também não deve ser usada durante a gravidez e lactação. Ciclosporina -CS A CS é uma alternativa eficaz no controle de sinais e sintomas da AR. Pode retardar a progressão do dano articular, mesmo em pacientes com AR grave e refratária a outros tratamentos, embora seu efeito pareça ser inferior ao do MTX, da SSZ e da LEF. Pode ser usada em monoterapia, mas é geralmente prescrita em associação com o metotrexato. É prescrita por VO, com dose de 3–5 mg/kg/dia. É prescrita preferencialmente para pacientes com manifestações extra-articulares, incluindo vasculite, além de ser uma alternativa segura para pacientes com hepatopatia e envolvimento pulmonar. Essa droga inibe o desenvolvimento das reações de células mediadoras. No nível celular, inibe a produção e a liberação de linfocinas pelas células T ativadas, inclusive a IL-2. Bloqueia os linfócitos na fase G0 ou G1. Não interferem na hematopoiese e nas células fagocitárias. É contraindicada em casos de hipersensibilidade. Não devem ser usados em grávidas a menos que o benefício esperado para a mãe supere o risco potencial para o feto. Fluxograma de Medicamentos Figura. Fluxograma para o tratamento medicamentoso da artrite reumatoide. ABAT: abatacepte; AINH: anti-inflamatórios não hormonais; DMCD: droga modificadora do curso da doença; ICAD: índices compostos de atividade da doença; MTX: metotrexato; RTX: rituximabe; TOCI: tocilizumabe. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa�
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