Buscar

Planejamento cirúrgico dos elementos 28 E 38

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Planejamento cirúrgico
Extração dos elementos: 28 e 38 (erupcionados)
 Sinais vitais do paciente: valores de referência da P.A 120x80 Obs: não realizar a cirurgia se a P.A for menor que 90x60 ou maior que 140x90 mmhg. 
Paramentação do operador :
1. Colocar gorro, máscara e face Shield. 
2. Lavagem das mãos com clorexidina a 2% da região digital até o cotovelo de 2 a 5 minutos 
3. Enxugar as mãos com a toalha que vem no kit estéril que é aberto pelo auxiliar 
4. Vestir o avental cirúrgico pegando com as pontas dos dedos pelos fios da gola, após isso o auxiliar vai amarrar primeiramente os fios da gola e posteriormente os da cintura 
5. Calçar luvas estéreis, o envelope também é aberto pelo auxiliar 
6. Colocar protetores estéreis no refletor e campo cirúrgico 
Montagem da mesa cirúrgica :
1. Colocar o campo fenestrado sobre a mesa 
2. Dispor os instrumentais da esquerda para a direita conforme as etapas das manobras cirúrgicas: diérese, exérese, hemostasia e síntese) 
3. O auxiliar abre a embalagem do fio de sutura, da lâmina de bisturi, de gazes, sugador cirúrgico, seringa e dispor na mesa tocando apenas na parte externa da embalagem 
4. Montar cabo de bisturi com lâmina 15C 
5. Colocar soro em uma cubeta e clorexidina ou PVPI em outra 
6. Montar a seringa de 20 ml para irrigação
 Antissepsia:
 1. Intra-oral: clorexidina 0,12% por um minuto (paciente bochecha) 
2. Extra-oral: clorexidina 2% (pegar gaze com a pinça Allis e colocar na clorexidina para fazer a antissepsia no rosto do paciente, começando da linha média para as laterais até as orelhas e do dorso do nariz até a região submentoniana. 
3- Não retornar com a pinça para a mesa após a antissepsia e descartar a gaze. 
Preparo do paciente:
1. Posicionamento do paciente na cadeira, plano oclusal deve estar paralelo ao solo 
2. Operador em posição de 8 ou 12 horas ou até mesmo em pé (mais mobilidade) 
3. Posicionar o campo fenestrado sobre o paciente e prender com a pinça Backhaus 2 
4. Montar o sugador (o auxiliar pega a mangueira do sugador para que o cirurgião coloque o sugador cirúrgico e em seguida o cirurgião coloca o protetor de cabo de vem no kit) 
5. Quando o sugador não estiver sendo usado, deve ser preso com a pinça Backhaus no campo fenestrado que está sob o paciente 
6. Montar caneta. (SE NECESSÁRIO) 
7. Após essas etapas o auxiliar faz a Paramentação semelhante à do cirurgião e solicita que outra pessoa amarre o seu avental. 
 Anestesia 
Observação: paciente saudável, sem contraindicação de anestésico e vasoconstritor, porém como um dos dentes é um dente inferior, necessitando, portanto, anestesiar o nervo alveolar inferior, evitar utilizar a articaína, pois há um alto índice de parestesia segundo a literatura. 
DENTE 28
Nervo alveolar superior posterior: Anestesia terceiros molares, segundos e a raiz disto vestibular do primeiro molar superior. (A raiz mesiovestibular é o médio que anestesia) Indicado para anestesia de molares e região posterior de maxila, exceto se for o 1 molar superior, que tem que silenciar o nervo alveolar superior médio também.
4 - 0 3 Achar a fossa pterigopalatina: introduz a agulha em 45° em região de 3 molar até alcançar a porção mais alta da tuberosidade maxilar. 
Manobras cirúrgicas fundamentais 
Nervo Palatino Maior Na região mais posterior, também tem um forame, na região próxima de 2 e 3 molares, na região de periósteo de metade do palato duro homolateral. Dica: pega o palato: divide ao meio, porque ele é constituído por dois ossos, depois divide em dois novamente. Então é lá que tem o forame onde passa o forame palatino maior. Área correspondente ao 3 molar, afasta cerca de 10mm acima da coroa do dente e introduz a agulha. Se você introduzir a agulha no forame, você cai no vazio e vai embora com ela, mas nesse caso, não precisa introduzir toda a agulha.
DENTE 38
Técnica Indireta ou das Três Posições
Uma única punção permite o bloqueio dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal;
Deposição do anestésico em 3 locais distintos, cada um para bloqueio de um nervo;
Necessidade de mudança de posição do conjunto seringa-agulha.
Técnica – 1ª posição: anestesia do nervo bucal:
Identificar as linhas formadas pelo ramo ascendente e pelo ligamento pterigomandibular;
Traçar a bissetriz do ângulo dessas linhas;
Punção na bissetriz, 1cm acima do plano oclusal, com o bisel da agulha voltado para a face interna do ramo;
Manter a seringa paralela ao plano oclusal, alinhada com a superfície oclusal dos molares inferiores;
Induzir a agulha +/- 5mm;
Aspirar;
Injetar um pouco de anestésico
Técnica – 2ª posição: anestesia do nervo lingual:
Após a anestesia bucal, introduzir a agulha por mais 5mm, mantendo a seringa na mesma orientação da primeira posição;
Aspirar;
Injetar anestésico até atingir ¼ do tubete;
Mantendo a carpule paralela ao plano oclusal, retirar quase toda a agulha (manter pouco mais que toco o bisel dentro da mucosa);
Esta etapa é a preparação para a 3ª posição.
Técnica – 3ª posição: anestesia do alveolar inferior:
A agulha deve estar quase toda fora da mucosa;
Deslocar a seringa para o lado oposto, de modo que o canhão da carpule fique acima dos pré-molares do lado oposto ao lado anestesiado;
Reintroduzir a agulha até que ela toque o osso (pode-se injetar um pouco de anestésico durante a introdução);
Recuar a agulha 1mm;
Aspirar;
Injetar o restante do anestésico (3/4 do anestube)
TECNICA:
1 - Anestésicos embebidos em gaze e cuba com antisséptico. 
2 - Carpule, afastador minessota, sindesmótomo, cabo de bisturi, descoladores, espelho bucal 3 - Cuba com soro, gaze, ponta de aspiração, pinça hemostática 
4 - Fórceps e Extratores ( alavancas )
 5 - Lima para osso, alveolotomo, cureta de Lucas 
6 - Tesoura iris curva, Porta agulha Mayo Hegar, Pinça de Adson, fio de sutura nylon 
1. DIÉRESE: é o rompimento da continuidade dos tecidos, realizar uma incisão relaxante com uma lâmina 15c, do segundo molar até o espaço retromolar;
 2. Sindesmotomia: Com descolador de Molt 09 
3- Luxação: - Alavanca reta: movimento de alavanca. -Extrator Apexo 303- Não apoiar nas corticais palatinas ou linguais e nem no dente vizinho - Força maior na mesial ou distal - Movimento de alavanca: os extratores são usados principalmente como alavancas. Um extrator é um mecanismo para transmitir uma força modesta – com a vantagem mecânica de um braço de alavanca longa e braço efetor curto – em um pequeno movimento contra uma grande resistência.
5- Apreensão e Avulsão: Fórceps 18L (para o dente 28) e o fórceps 17(para o dente 38) (intrusão, lateralidade e avulsão). 
 1° MOVIMENTO: pressão apical (intrusão) que tem o objetivo de: - Apesar de o dente se mover em direção apical minimamente, o alvéolo dental é expandido pela inserção das pontas para baixo no espaço do ligamento periodontal, assim a pressão apical do fórceps no dente causa expansão óssea. 
2° MOVIMENTO: força vestibular (lateralidade) - Resulta em expansão da lâmina vestibular, particularmente na crista óssea - Pressão lingual apical
 3° MOVIMENTO: força lingual (lateralidade) - Tem como objetivo expandir o osso da crista lingual, e ao mesmo tempo, evitar pressão excessiva no osso apical vestibular. 
4° MOVIMENTO: avulsão do dente do alvéolo na direção vestibular. 
6- HEMOSTASIA: manobra destinada a prevenir ou conter uma hemorragia. - Compressão com gaze - Pinçamento com pinça Kelly 
7- Procedimentos pós-avulsão: Irrigação com soro fisiológico 0,9%
 Curetagem do alvéolo (Cureta de Lucas) 
Regularização óssea (Lima para osso) 
Hemostasia com gaze
 8- SÍNTESE: manobra que visa reposicionar os tecidos após uma intervenção cirúrgica. 
Sutura: Ponto X interno. Instrumentais: PortaAgulha Mayo Hegar, Pinça Adson, Fio de Sutura agulhado nylon 4.0 ou 5.0 e Tesoura Iris Curva. 
9- MEDICAÇÃO PÓS OPERATÓRIA: para controle de infecções:
 Amoxicilina 500mg, ingerir 01 cápsula de 8/8h, por 07 dias. 
Para controle da dor: Dipirona 500mg de 06/06h por 03 dias ou Paracetamol 750mg, de 6/6h, por três duas (somente no caso de dor) (em alguns casos utilizar a profilaxia antibiótica). 
10-ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: Evitar esforço físico de 5 a 7 dias Repouso, não fazer bochechos, não comer alimentos duros nas primeiras 72h...

Continue navegando