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Planejamento cirúrgico Anamnese: Paciente: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Queixa principal: dor de dente Extração dos elementos: 37 e 46 (raiz residual), 47 (comprometimento endodôntico, com canal calcificado), 18 e 28 (terceiros molares cariados na face oclusal) Sinais vitais do paciente: valores de referência da P.A 120x80 Obs: não realizar a cirurgia se a P.A for menor que 90x60 ou maior que 140x90 mmhg. Paramentação do operador 1. Colocar gorro, máscara e face Shield. 2. Lavagem das mãos com clorexidina a 2% da região digital até o cotovelo de 2 a 5 minutos 3. Enxugar as mãos com a toalha que vem no kit estéril que é aberto pelo auxiliar 4. Vestir o avental cirúrgico pegando com as pontas dos dedos pelos fios da gola, após isso o auxiliar vai amarrar primeiramente os fios da gola e posteriormente os da cintura 5. Calçar luvas estéreis, o envelope também é aberto pelo auxiliar 6. Colocar protetores estéreis no refletor e campo cirúrgico Montagem da mesa cirúrgica 1. Colocar o campo fenestrado sobre a mesa 2. Dispor os instrumentais da esquerda para a direita conforme as etapas das manobras cirúrgicas: diérese, exérese, hemostasia e síntese) 3. O auxiliar abre a embalagem do fio de sutura, da lâmina de bisturi, de gazes, sugador cirúrgico, seringa e dispor na mesa tocando apenas na parte externa da embalagem 4. Montar cabo de bisturi com lâmina 15C 5. Colocar soro em uma cubeta e clorexidina ou PVPI em outra 6. Montar a seringa de 20 ml para irrigação Antissepsia 1. Intra-oral: clorexidina 0,12% por um minuto (paciente bochecha) 2. Extra-oral: clorexidina 2% (pegar gaze com a pinça Allis e colocar na clorexidina para fazer a antissepsia no rosto do paciente, começando da linha média para as laterais até as orelhas e do dorso do nariz até a região submentoniana. 3- Não retornar com a pinça para a mesa após a antissepsia e descartar a gaze. Preparo do paciente 1. Posicionamento do paciente na cadeira, plano oclusal deve estar paralelo ao solo 2. Operador em posição de 8 ou 12 horas ou até mesmo em pé (mais mobilidade) 3. Posicionar o campo fenestrado sobre o paciente e prender com a pinça Backhaus 4. Montar o sugador (o auxiliar pega a mangueira do sugador para que o cirurgião coloque o sugador cirúrgico e em seguida o cirurgião coloca o protetor de cabo de vem no kit) 5. Quando o sugador não estiver sendo usado, deve ser preso com a pinça Backhaus no campo fenestrado que está sob o paciente 6. Montar caneta. (SE NECESSÁRIO) 7. Após essas etapas o auxiliar faz a Paramentação semelhante à do cirurgião e solicita que outra pessoa amarre o seu avental. Disposição da mesa cirúrgica 1 - Anestésicos embebidos em gaze e cuba com antisséptico. 2 - Carpule, afastador minessota, sindesmótomo, cabo de bisturi, descoladores, espelho bucal 3 - Cuba com soro, gaze, ponta de aspiração, pinça hemostática 4 - Fórceps e Extratores ( alavancas ) 5 - Lima para osso, alveolotomo, cureta de Lucas 6 - Tesoura iris curva, Porta agulha Mayo Hegar, Pinça de Adson, fio de sutura nylon 4 - 0 Anestesia Nervo alveolar superior posterior (Dentes 18 e 28, o que muda é o hemi-arco) Anestesia terceiros molares, segundos e a raiz disto vestibular do primeiro molar superior. (A raiz mesiovestibular é o médio que anestesia) Indicado para anestesia de molares e região posterior de maxila, exceto se for o 1 molar superior, que tem que silenciar o nervo alveolar superior médio também. Técnica: Achar a fossa pterigopalatina: introduz a agulha em 45o em região de 3 molar até alcançar a porção mais alta da tuberosidade maxilar. Nervo Palatino Maior Na região mais posterior, também tem um forame, na região próxima de 2 e 3 molares, na região de periósteo de metade do palato duro homolateral. Dica: pega o palato: divide ao meio, porque ele é constituído por dois ossos, depois divide em dois novamente. Então é lá que tem o forame onde passa o forame palatino maior. Área correspondente ao 3 molar, afasta cerca de 10mm acima da coroa do dente e introduz a agulha. Se você introduzir a agulha no forame, você cai no vazio e vai embora com ela, mas nesse caso, não precisa introduzir toda a agulha. Manobras cirúrgicas fundamentais (dente 18 e 28) A. DIÉRESE: é o rompimento da continuidade dos tecidos, B. Sindesmotomia: Com descolador de Molt 09 C. EXÉRESE: Remoção do tecido. D. Luxação: - Alavanca reta: movimento de alavanca. -Extrator Apexo 303- Não apoiar nas corticais palatinas ou linguais e nem no dente vizinho - Força maior na mesial ou distal - Movimento de alavanca: os extratores são usados principalmente como alavancas. Um extrator é um mecanismo para transmitir uma força modesta – com a vantagem mecânica de um braço de alavanca longa e braço efetor curto – em um pequeno movimento contra uma grande resistência. E. Apreensão e Avulsão: Fórceps 18R (para o dente 18) e o fórceps 18L (para o dente 28) (intrusão, lateralidade e avulsão). F. 1° MOVIMENTO: pressão apical (intrusão) que tem o objetivo de: - Apesar de o dente se mover em direção apical minimamente, o alvéolo dental é expandido pela inserção das pontas para baixo no espaço do ligamento periodontal, assim a pressão apical do fórceps no dente causa expansão óssea. G. 2° MOVIMENTO: força vestibular (lateralidade) - Resulta em expansão da lâmina vestibular, particularmente na crista óssea - Pressão lingual apical H. 3° MOVIMENTO: força lingual (lateralidade) - Tem como objetivo expandir o osso da crista lingual, e ao mesmo tempo, evitar pressão I. excessiva no osso apical vestibular. J. 4° MOVIMENTO: avulsão do dente do alvéolo na direção vestibular. K. HEMOSTASIA: manobra destinada a prevenir ou conter uma hemorragia. - Compressão com gaze - Pinçamento com pinça Kelly - Tamponamento com hemostáticos tópicos (cola de fibrina) L. Procedimentos pós-avulsão: Irrigação com soro fisiológico 0,9% Curetagem do alvéolo (Cureta de Lucas) Regularização óssea (Lima para osso) Hemostasia com gaze M. SÍNTESE: manobra que visa reposicionar os tecidos após uma intervenção cirúrgica. Sutura: Ponto X interno. Instrumentais: Porta- N. Agulha Mayo Hegar, Pinça Adson, Fio de Sutura agulhado nylon 4.0 ou 5.0 e Tesoura Iris Curva. O. MEDICAÇÃO PÓS OPERATÓRIA: para controle de infecções: Amoxicilina 500mg, ingerir 01 cápsula de 8/8h, por 07 dias. Para controle da dor: Dipirona 500mg de 06/06h por 03 dias ou Paracetamol 750mg, de 6/6h, por três duas (somente no caso de dor) (em alguns casos utilizar a profilaxia antibiótica). P. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: Evitar esforço físico de 5 a 7 dias Repouso, não fazer bochechos, não comer alimentos duros nas primeiras 72h.... (entregar cartilha explicativa e data para remoção de pontos. Anestesia Dentes da hemi-mandibula, exceto região de molares; Hemi-lábio inferior, até a linha média do mento Mucosa vestibular Intervenções em dentes e osso da hemi-arcada correspondente. Técnica: Máxima abertura bucal Identificação da margem inferior do ramo mandibular e da depressão pterigomandibular (concavidade entre a margem) Introdução da agulha na depressão, cerca de 1,5 cm acima do plano oclusal. Obs: essas referências sempre são importantes de analisar em ambas as técnicas Há duas formas de realizar: Técnica direta: Seringa sobre os pré-molares contralaterais. 1- Pedir para o paciente abrir o máximo a boca 2- Identificação da margem inferior do ramo mandibular e da depressão pterigomandibular (concavidade entre a margem) 3- Introdução da agulha na depressão, cerca de 1,5 cm acima do plano oclusal. 4- Colocar o dedo no plano oclusal (metade do dedo corresponde a 1,5cm acima do plano oclusal) 5- Após isso introduzir a carpule Técnica indireta: Paralela à oclusal dos molares que você vai anestesiar, entra paralela a oclusal do mesmo lado da anestesia 1- É conhecida também como a técnica das 3 posições ou três nervos: alveolar inferior, lingual e bucal. 2-Ponto de punção: depressão entre a linha obliqua externa e o ligamento pterigomandibular, 1,5 cm acima do plano oclusal 3- Os mesmos nervos e regiões vão ser anestesiadas 4- Na imagem acima, foi anestesiado o nervo bucal: introduz a carpule na oclusal dos molares que você quer anestesiar, 1,5 cm acima da linha obliqua externa e o ligamento pterigomandibular. Introduzir só 5mm acima, nesse momento injetar ¼ do tubete (0,45 ml) 5- A segunda posição é exatamente igual a primeira, só que você introduz mais 5mm da seringa (ou seja, 10mm), para bloqueio do lingual 6- A terceira posição: alveolar inferior: lembrando que a agulha já está 10mm inserida, você retira praticamente toda a agulha e deixa só o bisel dela e agora você gira todo o conjunto até a área de pré-molares contralaterais, nesse momento introduzir a agulha até sentir o osso, recua 1mm e introduz a carpule. Obs: para região de 2 pré-molar para trás, sempre utilizamos essa técnica. Ele anestesia meia arcada. Obs: dependendo do tipo de paciente, a agulha muda, se a pessoa for alta ela é maior, se for mulher ou criança é geralmente menor. Obs: técnica anestésica Infiltrativa, até funciona bem em maxila por conta de a composição do osso ser mais trabeculado do que da mandíbula que é mais compacto. A não ser que você esteja diante de casos de dentes anteriores ou de um primeiro pré-molar em mandíbula, pode funcionar a técnica do mentual (que é uma extensão do nervo alveolar inferior). Obs: a Infiltrativa em mandíbula, serve para isquemiar o tecido e diminuir o sangramento. Manobras cirúrgicas fundamentais (elemento 46, 47 e 37) A. DIÉRESE: é o rompimento da continuidade dos tecidos B. Sindesmotomia: Com descolador de Molt 09 C. EXÉRESE: Remoção do tecido. D. Luxação: - Alavanca reta: movimento de alavanca. -Extrator Apexo- Não apoiar nas corticais palatinas ou linguais e nem no dente vizinho - Força maior na mesial ou distal - Movimento de alavanca: os extratores são usados principalmente como alavancas. Um extrator é um mecanismo para transmitir uma força modesta – com a vantagem mecânica de um braço de alavanca longa e braço efetor curto – em um pequeno movimento contra uma grande resistência. E. Apreensão e Avulsão: Fórceps 69 (para o dente 37 e 46 raízes residuais) e o fórceps 17 (para o dente 47 coroa íntegra), (intrusão, lateralidade e avulsão). F. 1° MOVIMENTO: pressão apical (intrusão) que tem o objetivo de: - Apesar de o dente se mover em direção apical minimamente, o alvéolo dental é expandido pela inserção das pontas para baixo no espaço do ligamento periodontal, assim a pressão apical do fórceps no dente causa expansão óssea. G. 2° MOVIMENTO: força vestibular (lateralidade) - Resulta em expansão da lâmina vestibular, particularmente na crista óssea - Pressão lingual apical H. 3° MOVIMENTO: força lingual (lateralidade) - Tem como objetivo expandir o osso da crista lingual, e ao mesmo tempo, evitar pressão I. excessiva no osso apical vestibular. J. 4° MOVIMENTO: avulsão do dente do alvéolo na direção vestibular. K. HEMOSTASIA: manobra destinada a prevenir ou conter uma hemorragia. - Compressão com gaze - Pinçamento com pinça Kelly - Tamponamento com hemostáticos tópicos (cola de fibrina) L. Procedimentos pós-avulsão: Irrigação com soro fisiológico 0,9% Curetagem do alvéolo (Cureta de Lucas) Regularização óssea (Lima para osso) Hemostasia com gaze M. SÍNTESE: manobra que visa reposicionar os tecidos após uma intervenção cirúrgica. Sutura: Ponto X interno. Instrumentais: Porta- N. Agulha Mayo Hegar, Pinça Adson, Fio de Sutura agulhado nylon 4.0 ou 5.0 e Tesoura Iris Curva. O. MEDICAÇÃO PÓS OPERATÓRIA: para controle de infecções: Amoxicilina 500mg, ingerir 01 cápsula de 8/8h, por 07 dias. Para controle da dor: Dipirona 500mg de 06/06h por 03 dias ou Paracetamol 750mg, de 6/6h, por três duas (somente no caso de dor) (em alguns casos utilizar a profilaxia antibiótica). Samya Magalhaes: Roteiro de estudos P. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: Evitar esforço físico de 5 a 7 dias Repouso, não fazer bochechos, não comer alimentos duros nas primeiras 72h.... (entregar cartilha explicativa e data para remoção de pontos 1
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