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PTI - Impacto Ambiental e Logística Reversa

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A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em 2010 foi instituída no Brasil através da lei 12.305/10, é considerada um marco no âmbito da sustentabilidade na legislação brasileira por tratar de todos os tipos de resíduos sólidos e dos rejeitos. Todavia, a gestão de resíduos deve obedecer a uma ordem de ações visando os objetivos previstos na lei. Logo, prevê a integração entre poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil ao incentivar o descarte correto de forma compartilhada, tornando todos responsáveis pelo lixo que geram. 
Visto que, de acordo com a PNRS, a responsabilidade sobre a destinação correta dos resíduos cabe a comerciantes, fabricantes, importadores, distribuidores, população e aos responsáveis pelos serviços de limpeza e manejo. Dessa forma, os responsáveis pelo manejo correto dos resíduos têm a responsabilidade compartilhada para que a destinação final seja realizada por meio de um sistema de Logística Reversa. Por conseguinte, esse sistema consiste na captação de bens descartados, para que estes recebam tratamento adequado antes de retornar ao meio ambiente.
Ademais, a lei obriga as empresas a retornarem os resíduos descartados aos seus processos, ou a destinarem para outros processos. Nesse contexto, vir a evitar o descarte incorreto e a poluição ambiental. Assim sendo, as empresas podem utilizar com instrumento para o retorno desses resíduos a implantação de um sistema de Logística Reversa para realizar através de ações que viabilizam a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial.
Entretanto, as empresas enfrentam desafios para implementar um processo eficiente de Logística Reversa, tal como, o problema dos transportes no Brasil transcende o da Logística Reversa já que 60% são feitos por rodovias, o que dificulta e encarece todo o processo. Como a Logística Reversa não agrega valor financeiro relevante para as empresas, baratear o transporte é primordial para que essa etapa da gestão seja viável e interessante para os responsáveis por fazê-la. Apesar dos custos de reaproveitamento serem recompensadores ao final do processo, garantir que ele comece pode gerar valores altos se consideramos os preços da logística direta. Incentivos fiscais do governo, implantação de tecnologias apropriadas e mão de obra qualificada são requisitos imprescindíveis para que a Logística Reversa seja uma opção de negócio e sustentabilidade para as empresas.
Depreende-se, portanto, que a PNRS contribui para redução dos custos de produção e aumenta a competitividade. Nesse parecer, conclui-se que a responsabilidade compartilhada e Logística Reversa são importantes para a conservação ambiental. Dessa forma, os argumentos supracitados têm impacto positivo aos negócios da empresa, tornando a marca conhecida como uma organização ambientalmente responsável.

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