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1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de atividade individual Disciplina: Contabilidade Financeira Módulo: 4 Aluno: Júlio Cesar de Sousa Corradini Turma: 0221-1_3 Tarefa: Relatório - Análises Indicadores Econômicos Financeiros Natura S.A. Introdução A Natura S.A. é uma empresa Brasileira atuante no segmento de cosméticos, com linhas de produto que vão desde o infantil até o feminino. O seu público-alvo são mulheres com faixa etária entre 20 a 60 anos. Fundada no ano de 1969 por Antônio Luiz Seabra, hoje se encontra presente em toda a América latina, Estados Unidos e França, e mais 63 países espalhados pelo mundo. Os colaboradores da empresa superam a faixa de 7 mil pessoas, e as consultoras de vendas chegam à marca de 1,5 milhões de pessoas. No ano de 2016 o grupo Natura adquiriu por um valor não informado para a imprensa a empresa Emeis Holdings Pty Ltd, dona da rede de cosméticos australiana Aesop. Em 2017 novamente a empresa fez uma grande transação, adquirindo a compra da rede The Body Shop da Loreal, por um valor informado de 1 bilhão de Euros. Com essas aquisições a empresa aumentou significativamente a sua participação mundial, dando um salto no faturamento. Esse presente trabalho é constituído de uma análise econômico-financeira da companhia brasileira Natura S.A, a partir de suas demonstrações contábeis, dos exercícios sociais dos anos de 2017 e 2018. Serão evidenciadas as análises horizontais e verticais e os indicadores de desempenho da empresa. As demonstrações contábeis analisadas são o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) – estão demonstradas abaixo para apreciação e verificação. 2 receita líquida de bens e serviços R$ 6.334.189 R$ 5.867.375 custo dos bens e serviços vendidos -R$ 2.503.637 -R$ 2.329.717 lucro bruto R$ 3.830.552 R$ 3.537.658 despesas operacionais -R$ 2.734.074 -R$ 2.424.305 despesas com vendas -R$ 2.199.719 -R$ 2.035.393 despesas gerais e administrativas -R$ 1.078.002 -R$ 994.799 resultado de equivalência patrimonial R$ 561.507 R$ 592.935 outras receitas e despesas operacionais -R$ 17.860 R$ 12.952 resultado antes das receitas e despesas financeiras R$ 1.096.478 R$ 1.113.353 receitas f inanceiras R$ 1.643.672 R$ 382.776 despesas financeiras -R$ 2.282.902 -R$ 848.661 resultado antes dos tributos sobre o lucro R$ 457.248 R$ 647.468 imposto de renda e contribuição social R$ 91.131 R$ 22.783 lucro líquido do exercício R$ 548.379 R$ 670.251 31/12/2018Demonstração do Resultado do Exercício (em milhares de reais) 31/12/2017 3 Análise horizontal A Análise Horizontal é efetuada tomando por base dois ou mais exercícios sociais, com a finalidade de observar a evolução ou involução dos componentes. Abaixo segue as análises horizontais dos itens das demonstrações contábeis, BP e DRE: 4 Balanço Patrimonial – No Ativo Circulante, podemos destacar a variação de -52,57% na conta aplicações financeiras e de 22,01% no contas a receber. Já no Ativo Não Circulante, destaca-se o aumento de 124,54% no montante realizável a longo prazo de um exercício para o outro. No Passivo Circulante, o destaque vai para a queda de 68,61% na conta empréstimos e financiamentos, mas no Passivo Não Circulante vemos que a mesma conta teve um aumento em 43,55%. DRE – Destaca-se aqui um aumento significativo das despesas financeiras, em 169%. Diante das variações observadas nas contas destacadas, podemos analisar que no ano de 2018 houve uma movimentação financeira da companhia no sentido de suportar a sua atividade fim, podendo ser atribuído ao crescimento das despesas operacionais, de vendas e principalmente financeiras, devido a uma maior intensidade de propagandas, estratégias de marketing e expansão de suas franquias em lojas físicas e representantes comerciais da marca, com intuito de crescer as suas vendas e se consolidar ainda mais no mercado nacional. Análise vertical A Análise Vertical é uma metodologia de análise que demonstra a participação percentual de cada um dos itens das demonstrações contábeis em relação ao somatório de seu grupo. Abaixo segue as análises horizontais e respectivas variações dos itens das demonstrações contábeis, BP e DRE: 5 Com base nas demonstrações contábeis acima, podemos concluir que: No Ativo, as contas de maior importância são Investimentos (59,68%) e Contas a Receber (9,72%). No Passivo, as contas de maior importância são as de empréstimo e financiamento, a alocada no Passivo não Circulante (56,70%) e do Passivo Circulante (8,86%). O CMV representa 39,53% do faturamento (receita liquida operacional) da empresa. As despesas operacionais representam 43,16%, despesas com vendas 34,73% e as despesas financeiras 36,04% do faturamento da empresa. A margem bruta, operacional e liquida representam 60,47%, 7,22% e 8,22%, respectivamente. Cálculo dos índices de liquidez Os Índices de Liquidez apontam a capacidade financeira da empresa para honrar os compromissos para com terceiros, ou seja, a capacidade da empresa para liquidar suas dívidas. Liquidez Imediata – LI LI = disponível / PC Esse índice mede a capacidade financeira da empresa para honrar seus compromissos de curto prazo contando apenas com suas disponibilidades (caixa e bancos). A Natura S.A. apresentou uma Liquidez Imediata em 2017 de 0,02. Isso equivale dizer que a empresa poderá dispor de $0,02 de recursos disponíveis (caixa e bancos) para pagar cada $1,00 de dívidas de curto prazo (passivo circulante), o que sinaliza uma eficiente gestão de fluxo de caixa por manter uma parcela bastante reduzida de recursos em tesouraria para fazer frente a sua divida circulante. Em 2018, a Liquidez 6 Imediata ficou em 0,04, indicando a mesma avaliação do ano anterior. Liquidez Corrente – LC LC = AC / PC A Liquidez Corrente indica quanto a empresa poderá dispor em termos de capital de giro – recursos de curto prazo, como disponibilidades, aplicações financeiras, clientes e estoques – para pagar suas dívidas circulantes – fornecedores, empréstimos, provisões sociais, provisões tributarias, dividendos, entre outros. A Natura S.A. apresentou uma Liquidez Corrente em 2017 de 0,74, o que significa que a empresa tem a disposição $0,74 de capital de giro para pagar cada $1,00 de dividas de curto prazo, revelando uma incapacidade de solvência. Em 2018, a Liquidez Corrente apresentou-se em 1,16 indicando que, neste ano, a empresa apresenta capital de giro suficiente para honrar suas dividas circulantes. Liquidez Seca – LS LS = AC – estoque / PC Grau Dependência Estoque = LC-LS / LC A Liquidez Seca indica de quanto a empresa poderá dispor em termos de capital de giro, sem levar em consideração seus estoques, para fazer frente a suas dívidas de curto prazo. A Natura S.A. apresentou em 2017 uma Liquidez Seca de 0,70, o que demonstra que a empresa pode apresentar certa dependência de seus estoques para saldar suas dividas de curto prazo. Em base no indicador apresentado, vemos que grau de dependência do estoque é de 5%, considerado um fator aceitável, não demonstrando quase dependência do estoque e não comprometendo o fator de liquidez da empresa. Em 2018, a Liquidez Seca ficou em 1,08, ou seja, a empresa já não depende de seus estoques para saldar as dividas de curto prazo. Liquidez Geral – LGLG = AC+RLP / PC+PNC RLP = realizável a longo prazo A Liquidez Geral é uma medida da capacidade da empresa para honrar todas as suas obrigações – curto e longo prazo – contando, para isso, com seus recursos realizáveis em curto e longo prazo. A Natura S.A. apresentou uma Liquidez Geral de 0,40, ou seja, para cada um $1,00 de dividas totais, a empresa dispõe de $0,40 de recursos de curto e longo prazo. O indicador se apresenta abaixo da unidade, muito influenciado pelo passivo não circulante, onde a conta empréstimos e financiamentos se mostra um montante considerado do grupo. Em 2018, o índice se mostra em 0,39, mantendo a mesma avaliação do ano anterior, também bastante influenciado pela conta empréstimos e financiamentos. 7 Cálculo da estrutura de capital Os Índices de Estrutura de Capital avaliam a segurança que a empresa oferece aos capitais de terceiros e revelam sua política de captação de recursos e de alocação deles nos diversos itens do ativo. Estrutura de Capital 2018 2017 Endividamento Geral 79% 86% Composição do Envidividamento 25% 47% Imobilização do Capital Próprio 333% 476% Imobilização de Recursos não correntes 86% 111% Passivo Oneroso sobre Ativo 69% 75% Endividamento Geral – EG EG = (PC+PNC) / Ativo Total Esse índice demonstra a estrutura de capital da empresa apontando, assim, seu grau de endividamento. É por meio deste que se identifica se a empresa tem maior dependência por capital próprio ou de terceiros no financiamento do ativo. A Natura S.A. apresenta um endividamento geral de 86% em 2017 e 79% em 2018. Conclui-se que: - A empresa deve, em curto e longo prazo, 86% de seu ativo em 2017, diminuindo para 79% em 2018 - Há uma predominância de investimentos no ativo - Dos recursos investidos no ativo, 86,15% são provenientes de terceiros (passivo circulante e não circulante) e o restante, 13,85%, são provenientes de recursos próprios (patrimônio líquido). Em 2018, a dependência de capital de terceiros caiu para 79,39% aumentando assim a participação do capital próprio para 20,61%. Pelos indicadores mostrados, vemos que a empresa apresenta uma grande dependência do capital de terceiros no financiamento do ativo, sinalizando um alto grau de endividamento, elevando seu fator de risco. Composição do Endividamento – CE CE = PC / (PC+PNC) Tal índice tem o objetivo de demonstrar a politica adotada quanto a forma de captação de recursos de terceiros, ou seja, se a empresa concentra a maior parte de suas dividas no curto ou no longo prazo. A Natura S.A. apresenta uma composição do endividamento de 47% em 2017, ou seja, 47% do endividamento da empresa se concentra no curto prazo ou de cada $100, $47 estão concentradas no passivo circulante, o que configura um baixo endividamento de curto prazo. Já em 2018, a composição da divida é de 25%, demonstrando uma redução da concentração do endividamento no curto prazo. Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) IPL = (ANC – RLP) / PL O IPL mostra o quanto dos ativos investimentos, imobilizado e intangível da empresa é financiado pelo seu 8 patrimônio líquido, evidenciando, dessa forma, maior ou menor dependência de aporte de recursos de terceiros para manutenção de seus negócios. A Natura S.A. apresenta uma imobilização do capital próprio de 476% em 2017, o que indica que a empresa está imobilizando a totalidade do seu capital, necessitando ainda complementar tais investimentos com recursos de terceiros, em um nível bastante elevado. Já em 2018, o IPL ficou em 333%, logo a dependência por capital de terceiros para complementar esses investimentos diminuiu, mas que ainda se mantem em nível elevado. Imobilização de Recursos Não Correntes (IRNC) IRNC = (ANC – RLP) / (PL + PNC) Esse indicador demonstra qual o percentual de recursos não correntes (passivo não circulante e patrimônio líquido) que foi revertido para aplicação nos ativos investimentos, imobilizado e intangível. A Natura S.A. demonstra um IRNC de 111% em 2017. Como os recursos próprios não foram suficientes para cobrir os investimentos efetuados nos ativos investimentos, imobilizado e intangível, houve a necessidade de recorrer a capital de terceiros de longo prazo para complementar tais investimentos. Pelo indicador apresentado, concluímos que os recursos de terceiros de longo prazo também não foram suficientes para complementar os investimentos efetuados nos ativos investimentos, imobilizado e intangível, tendo a necessidade de envolver os recursos de terceiros de curto prazo no financiamento desse ativo, mostrando uma inadequada alocação de recursos. Em 2018, o índice se apresentou em 86%, retratando um cenário de recuperação, onde ainda é necessário recursos de terceiros de longo prazo, mas não há mais a necessidade de recursos de terceiros de curto prazo, o que demonstra uma adequada alocação de recursos. Passivo Oneroso sobre Ativo (POSA) POSA = (PCF + PNC) / Ativo Total Esse índice mostra a participação das fontes onerosas de capital no financiamento dos investimentos totais da empresa, revelando sua dependência de instituições financeiras. A Natura S.A. apresentou um POSA de 75% em 2017, o que significa que 75% das aplicações efetuadas no ativo estão sendo financiados por recursos onerosos de terceiros. É considerado um índice elevado, onde devemos considerar o impacto causado pelo alto valor do PCF (passivo circulante financeiro) representado pela conta empréstimos e financiamentos. Em 2018, o POSA foi de 69%, tendo uma diminuição do índice mas ainda em um nível acima, impactado agora pelo PNC, devido em sua composição ser de grande parte de empréstimos e financiamentos de longo prazo. 9 Cálculo da lucratividade Os índices de lucratividade têm a finalidade de avaliar as margens auferidas no resultado da empresa, sejam relacionadas ao produto ou à eficiência do negócio. Margem Bruta – MB MB = Lucro Bruto / Receita Operacional Liquida x 100 A Margem Bruta representa a lucratividade auferida sobre a mercadoria, produto ou serviço comercializado pela empresa. Esse indicador revela o percentual remanescente do faturamento líquido após a dedução do custo das mercadorias ou produtos vendidos ou dos serviços prestados para cobrir as despesas operacionais e ainda, se possível, gerar lucro. A Natura S.A. apresentou em 2017 uma margem bruta de 60%. Significa dizer quer a empresa obteve 60% de lucratividade sobre o produto comercializado, ou seja, há uma sobra de 60% do faturamento líquido para arcar com as despesas operacionais e ainda gerar, se possível, lucro. Em 2018, o índice se manteve em 60%. Margem Operacional (MO) MO = Lucro Operacional / Receita Operacional Líquida x 100 A Margem Operacional avalia o ganho operacional da empresa em relação a seu faturamento líquido. Tal indicador mensura a eficiência operacional do negócio, medido exclusivamente em função das suas operações normais realizadas para manutenção da atividade-fim. A Natura S.A. apresentou em 2017 uma margem operacional de 11%, ou seja, a empresa obteve 11% de retorno operacional sobre seu faturamento líquido. Em 2018, gerou margem operacional de 7%, indicando uma queda de eficiência do negócio. Margem Líquida (ML) ML = Lucro Líquido / Receita Operacional Líquida x 100 Esse índice demonstra o retorno líquido da empresa sobre seu faturamento líquido, diferindo da margem operacional em função de deduzir do lucro operacional o impacto do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro, além das participações no resultado. A Natura S.A. apresentou uma margem líquida de 11% em 2017, ou seja, um retorno sobre o faturamento líquido equivalente a 11%. Em 2018, a margem líquida auferida foi de 9%, acompanhando a queda refletida na margem operacional. 10 Giro do Ativo (GA) GA = Vendas Líquidas/ Ativo Total Esse indicador demonstra se o faturamento líquido gerado no período foi suficiente para cobrir o investimento total realizado na empresa. Ele avalia quantas vezes a empresa recuperou o montante aplicado no ativo por meio de vendas durante um determinado período. A Natura S.A. demonstrou um giro do ativo, em 2017, de 0,50. Significa dizer que a empresa vendeu $0,50 para cada $1,00 investido, ou seja, o faturamento líquido não foi suficiente para recuperar os investimentos totais efetuados. Em 2018, o giro do ativo foi de 0,51, mantendo a analise anterior. Cálculo da rentabilidade Os índices de rentabilidade têm por objetivo avaliar o desempenho final da empresa. Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL) ou Return on Equity (ROE) ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido x 100 A Rentabilidade do Patrimônio Líquido, também chamada de return of equity (ROE) mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou seja, quanto foi adicionado ao patrimônio líquido decorrente do resultado do período. A Natura S.A. apresentou em 2017 um ROE de 41%, o que significa que os acionistas obtiveram uma remuneração de 41% sobre o capital investido na empresa. Em 2018, a rentabilidade diminuiu para 21%. A partir do indicador apresentado nos dois exercícios, vemos uma queda da rentabilidade do patrimônio líquido, mas podemos seguir para a avaliação do custo de oportunidade do capital comparando o retorno gerado sobre o capital com a rentabilidade de outros produtos, como títulos do tesouro pré fixados, e vemos que é vantajoso aplicar recursos na empresa. A Natura é a campeã entre as companhias não financeiras listadas na bolsa nesse indicador, com uma média de cerca de 53% nos últimos 10 anos, de 2009 a 2018. Rentabilidade dos Investimentos (RI) ou Return on Investments (ROI) ROI = Lucro Líquido / Ativo Total x 100 Payback = 100% / ROI A Rentabilidade dos Investimentos, também chamada de return on investments, ou poder de ganho, reflete o quanto a empresa está obtendo de retorno em relação aos investimentos totais. A Natura S.A. apresentou em 2017 um retorno sobre os investimentos de 6%, ou seja, o lucro líquido do exercício representa 6% do total investido na empresa. Adicionalmente, podemos concluir que a empresa consegue recuperar os investimentos totais efetuados no ativo – payback - em aproximadamente 16,7 anos. Em 2018, o retorno sobre os investimentos foi de 4%, com um payback de 25 anos. 11 Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa Após o estudo realizado através das análises horizontais, verticais e dos índices econômico-financeiros, constata-se que a Natura S.A. apresentou, no sentido financeiro, condizentes resultados acerca dos índices de liquidez, ou seja, uma boa capacidade de pagamento, assim apresentando uma habilidade de solvência. Importante ressaltar que ter bons índices de liquidez não garante condições de pagamento de dívidas dentro do prazo, pois dependerá de outras variáveis para o cumprimento de suas obrigações. Continuando na análise financeira, foi possível identificar que os índices de Estrutura de Capitais (Endividamento) apresentaram dentro de suas tomadas de decisões financeiras uma grande dependência do capital de terceiros para financiar as suas atividades operacionais, visto que o capital próprio é mais oneroso e usualmente vem comprometendo as necessidades de caixa da empresa. Ainda foi percebido uma maior concentração de dívidas vencendo a longo prazo, e assim contribuindo em período maior para a empresa gerar recursos que saldarão os compromissos. Na análise de Lucratividade, podemos pegar o indicador Giro do Ativo como um bom exemplo, onde estabelece uma relação entre as vendas líquidas do período e os investimentos totais, esse demonstrou entre os anos analisados que empresa direcionou investimentos no ativo total que não foram cobertos pelas vendas líquidas e assim tornando um giro bem inferior ao esperado. Ou seja, as vendas líquidas não foram suficientes para cobrir parte do capital investido no ativo total. Ainda na análise da Lucratividade, no caso do índice da Margem Líquida que compara o lucro líquido em relação às vendas líquidas do período, esse também apresentou resultados inferiores, onde esses implicaram que a maior parte das receitas de vendas foram utilizadas para cobrir os custos e despesas incorridos no período, gerando para a empresa um percentual muito pequeno sob a forma de lucro líquido entre os dois períodos analisados. Com relação ao índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido e dos Investimentos, esses também apresentaram resultados inferiores entre os períodos analisados, onde a empresa apresentou uma queda no lucro líquido de 2018 quando comparado com 2017, fato esse que comprometeu a lucratividade dos acionistas e proprietários, visto que esses não apresentaram um retorno satisfatório com relação aos seus investimentos, pelo menos no curto prazo. Referências bibliográficas LIMEIRA, André Luís Fernandes et al. Gestão Contábil Financeira. 2. ed. São Paulo: FGV Editora. (Série Gestão Empresarial). JUNIOR, Jose Carlos Sanchez. ANÁLISE FUNDAMENTALISTA NATURA (NATU3). janusinvestimentos.com. 2019. Disponível em: https://janusinvestimentos.com/analise-fundamentalista-natura-natu3/. Acesso em: 28 fev. 2021. Guia de Investimentos. Melhores investimentos 2018 – dezembro. minhaseconomias.com.br. 2019. Disponível em: http://minhaseconomias.com.br/blog/investimentos/melhores-investimentos-2018. Acesso em: 28 fev. 2021.
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