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GH - Somatotrofina_

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GH - Somatotrofina:
Referência Bibliográfica: Livro: FISIOLOGIA HUMANA, 7º edição
Livro: TRATADO DE FISIOLOGIA MEDICA, 13º edição
Livro: MARGARIDA, 4º edição
Eixo somatotrófico:
Começa com a síntese e secreção do GHRH (hormônio libe-
rador de hormônio do crescimento) no hipotálamo pelos neurôni-
os parvocelular, que é liberado na eminencia mediana onde temos
o sistema porta- hipofisário, o GHRH chega no plexo primário
sendo direcionado pelas veias porta hipofisárias para plexo secun-
dário até a adeno-hipófise estimulando os somatotrófos (Compre-
endem 40% a 50% das células hipofisárias) a sintetizarem o GH
que sai por meio das veia hipofisária anterior em direção a cor-
rente sanguínea, uma parte se liga a proteínas, outras se encon-
tram livres e chega no fígado estimulando a síntese de um fator
de crescimento semelhante a insulina (IGF-1) que vai promover
o crescimento de cartilagens, ossos, tecidos, músculos e também
aumentam a glicose sanguínea
O aumento do IFG-1 ou GH, realiza o feedback negativo no
eixo para diminuir a síntese – tanto na adeno-hipófise como no
hipotálamo
Somatostatina é um inibidor do hormônio GH que é induzida
pelo IGF1
IGF1 pode ser chamado de somatomedina C
Meia vida GH ≈ 20 min
Meia vida IGF-1 ≈ 20hs
Obs: no hipotálamo temos o
núcleo ventromedial e núcleo
arqueado, que consiste no
conjunto de corpos de neurô-
nios responsáveis por sinteti-
zar GHRH.
Somatostatina: também tem um receptor no somoato-
Efeito a curto prazo: no somatrotofro, localizado na
adeno-hipófise tem um receptor chamado GHRHR acopla-
do a uma proteína G, onde o GHRH se liga, levando a ati-
vação de adenilato-ciclase que converte ADP em AMPc,
aumentando essa concentração de AMPc induzindo a entra-
da e o aumento de cálcio que irá mobilizar as vesículas que
contendo GH e esse hormônio é liberado
Efeito a longo prazo: GHRH se liga a seu receptor li-
gado a proteína G levando a ativação de adenilato- ciclase
e o aumento de AMPc que ativa a PKA, que como conse-
quência ativar o gene e a transcrição genica para síntese de
GH
trofo que é ligado a uma proteína G inibitória
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TGH
↳
Sono profundo
Fatores que controlam a liberação de GH:
Estado nutricional
Jejum
Hipoglicemia
Exercício
Grelina:
Exercícios físicos, ativam o simpático, aumentam devido car-
Hipoglicemia é percebida pela região dos núcleos hipotalâ-
micos (ventromedial e arqueado) que liberam GHRH, e conse-
quentemente aumentam essa produção
Hiperglicemia, também é sentida pelos núcleos hipotalâmi-
cos que iram estimular o aumento da liberação de somatostatina
que consequentemente inibe a produção de GH
díaco e respiração, estimulando receptores alfa adrenérgicos que
também levam ao aumento da produção de GH
No somatotrofo a grelina
se liga a seu receptor es-
pecifico estimulando uma
cascata intracelular, que
aumenta o cálcio e mobi-
liza as vesicular contento
GH o liberando
Padrão pulsátil de secreção do GH:
Níveis de GH:
5 a 20anos= 6 ng/mL
20 a 40anos= 3 ng/mL
40 a 70anos= 1,6 ng/mL
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•
GH se liga aos seus receptores que são acoplados a um
Mecanismo do GH nas células alvos:
grupo de tirosinas quinases chamadas de JAK quinases 2,
que fosforoliza as STATs (proteínas ativadoras de transcri-
ções) que migram para o núcleo da célula ativando a trans-
crição gênica, promovendo proliferação, crescimento, dife-
renciação celular e o metabolismo
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G.
Crescimento de espessura: mexendo com os osteoblastos (re-
Principais funções do GH e IGF-1:
Função clássica: crescimento longitudinal na placa hipofisá-
ria (entre a diáfise e a epífise óssea)
Ativação de osteoblastos, diferenciação e proliferação de con-
drócitos, diferenciação de osteoblastos em osteócitos e como con-
sequência temos o crescimento longitudinal ao longa infância e
adolescência até o fechamento da placa epifisária
põe osso novo) e osteoclastos (retira osso velho), principalmente
osteoblastos que depõe matriz óssea e quando essa deposição ul-
trapassa a reabsorção promove o crescimento em espessura
Mecanismo: 
GH se liga a seu receptor e na placa epifisária estimula a sín-
tese de IGF (não é sintetizado apenas no fígado, nos ossos tam-
bém) que pode atuar de maneira autócrina (própria célula) ou de
maneira parácrina (célula vizinha) promovendo o maior cresci-
mento desse tecido longitudinalmente. O IGF-1 proveniente do
fígado (que foi desencadeado pelo GH que se liga a seu receptor
no fígado) é carregado junto com uma proteína (proteína ligado-
ra de IGF-1 que aumenta sua meia vida e ao se desgrudar dela o
IGF-1 também pode atuar nesses receptores
Falta de GH: pouca secreção de GH devido a qualquer
GH em excesso: antes do fechamento da placa hipofi-
sária (fecha por volta dos 18 ou 20 anos) por qualquer mo-
tivo teremos uma condição chamada de gigantismo, caso a
placa já tenha se fechado e por qualquer motivo tivemos
um distúrbio que levou ao excesso de GH ele pode promo-
ver o crescimentos de ossos mais membranosos como os da
face, nariz, testa, queixo, mandíbula, mãos, pés – acrome-
galia
distúrbio ou alteração genética na infância teremos o nanis-
mo
Pigmeus africanos: população
na África onde todos possuem a
mesma estatura baixa, devido a
um problema de sintetização de
IGF-1 (ajuda no crescimento
longitudinal)
IGF1 = Somatomedina C
Importante para o crescimento de ossos e partes moles
Funções metabólicas:
IFG-1: estimula os condrócitos a promoverem o cresci-
mento longitudinal, além de ajudar vários órgãos, pois au-
mentando a taxa de síntese proteica, RNA, DNA, prolifera-
ção celular
Efeitos biológicos do GH
o Hormônio hiperglicemiante que aumenta a lipólise
(quebra do tecido adiposo), além de reduz a captação
de glicose pelos músculos
o Aumenta a síntese se proteínas pelo fígado e no
musculo (aumenta a massa corporal magra)
o Aumenta a captação de aminoácidos (um dos estí-
mulos para sua liberação é a alta de aminoácidos no
sangue)
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Obs: Nosso corpo começa a usar o acido graxo como fonte de
energia, porque o GH ele bloqueia a entrada da glicose nos mús-
culos e tecido adiposo. Ele usa os aminoácidos e o glicerol para
formar uma nova glicose (gliconeogênese no fígado) e cada vez
mais produzimos mais glicose que começa a ficar em excesso na
corrente sanguínea, fazendo o pâncreas aumentar a produção de
insulina porem todo esse mecanismo cria uma resistência a insu-
lina e chamamos essa condição de efeito diabetogênico do GH
Dosagem do hormônio GH é feita pela análise de amostra
do sangue no laboratório e é feito de 2 formas:
1. Dosagem do GH basal: é feito com pelo menos 6 horas
de jejum para crianças e 8 horas para adolescentes e adul-
tos, que analisa a quantidade deste hormônio na amostra de
sangue matinal
2. Teste do estímulo do GH (com Clonidina, Insulina,
GHRH ou Arginina): é feito com o uso de medicamentos
que podem estimular a secreção do GH, em caso de suspei-
tas da falta deste hormônio. Em seguida são feitas análises
da concentração de GH no sangue após 30, 60, 90 e 120
minutos do uso do medicamento
Hipertrofia da musculatura cardíaca levando ao prejuí-
Efeitos colaterais:
Efeito hiperglicemiante
Acromegalia
Efeito diabetogênico
Reduzir a expectativa de vida
zo da função
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