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Portifolio a implantação de Processos de Gestao e Controle na área pública

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Bauru 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TALITA DIAS DUTRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA 
 
A IMPLANTAÇÃO DE PROCESSOS DE GESTÃO E CONTROLE NA ÁREA 
PÚBLICA 
 
Bauru 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPLANTAÇÃO DE PROCESSOS DE GESTÃO E CONTROLE NA ÁREA 
PÚBLICA 
 
 
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual 
apresentado como requisito parcial para a obtenção de 
média bimestral nas disciplinas de Finanças públicas, 
Gestão de Custos no Setor Público, Contabilidade 
Pública, Auditoria e Controle no Setor Público, 
Administração Pública. 
 
Orientador: Tutor a distância Prof. Anderson Jorge 
Marcolino Pinheiro 
 
TALITA DIAS DUTRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
2.1 Terminologias contábeis aplicadas aos gastos públicos .................................. 5 
2.1.1 Demonstrações Contábeis da Contabilidade Pública ................................... 8 
2.1.1.1 Importância do Tribunal de Contas ................ Erro! Indicador não definido. 
2.1.1.1.1 Organograma ............................................. Erro! Indicador não definido. 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 15 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Estamos vivenciando uma época em que as notícias divulgadas nos 
jornais, sites e revistas geram várias manifestações por parte da sociedade 
protestando contra os atos administrativos ilegais ou abusivos praticados pelos 
gestores públicos, onde grande parte do dinheiro público é usado para interesses 
particulares e não para o que foi destinado. E, para um fortalecimento da democracia 
e a prática de noções de cidadania, foi implantado transparência pública, através da 
Lei de Responsabilidade Fiscal, proporcionando à sociedade acesso as ações 
governamentais, controle social, mostrando todas as despesas realizadas em todo 
segmento do setor público, sendo possível efetuar uma avaliação dos gestores, 
verificando se estão correspondendo às expectativas que foram prometidas em 
campanhas eleitorais. Neste contexto faz-se necessário que a população fique 
sabendo o orçamento e as despesas gastas no âmbito federal, estadual e municipal. 
A crescente demanda por informação sobre a eficiência na gestão 
pública tem atingido uma grande parcela da população interessada em saber onde 
estão sendo utilizados seus impostos. 
O objetivo deste estudo é analisar a importância do portal da 
transparência na Administração Pública para a população ter o acesso às 
informações sobre o gasto do dinheiro público, e para o próprio gestor público que 
tem a oportunidade em expor que seu trabalho é realizado com transparência e 
clareza. 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
A cidade de nosso estudo é Bauru/SP, localizada no centro oeste 
paulista, é um município do interior de São Paulo, com a população estimada em 
376,818 habitantes segundo IBGE. 
Atualmente, Bauru que possui um território de 674 km², tem como 
principais atividades econômicas o comércio e a prestação de serviços. O município 
tem, ainda, três distritos industriais, desenvolvida atividade agropecuária, e cinco 
universidades que agregam 18 mil universitários. 
Bauru assume papel relevante no contexto econômico do centro-
oeste paulista. O município apresenta PIB da ordem de R$4,7 bilhões e uma renda 
média per capita acima de três salários mínimos. 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M), que mede a 
qualidade de vida da população, supera a média dos municípios paulistas e atinge 
0,824. 
Uma região potencializada geograficamente, onde a estrutura 
logística facilita o escoamento de suas produções, abrindo possibilidades de 
investimentos em virtude da macro conexão rodo, hidro, férreo e aeroviária – 
consolidada através do entroncamento ferroviário, Hidrovia Tietê/Paraná, Aeroporto 
Moussa Tobias, EADI (Estação Aduaneira do Interior) e seis rodovias estaduais de 
acesso – que transforma Bauru e Região numa integração progressista. 
Através de pesquisa no portal da Prefeitura de Bauru 
www.bauru.sp.gov.br , foi encontrado o campo “Acesso à informação”. 
Nesta consulta foi constatado que a unidade administrativa 
responsável pela gestão de Tributos, ou seja, a arrecadação é nomeada Secretaria 
Municipal de Economia e Finanças. 
No portal é atribuída a Secretaria Municipal de Economia e Finanças 
as seguintes competências: 
• Lançamento de arrecadação dos tributos de competência 
municipal 
• Implantar programas de aperfeiçoamento da administração 
tributária 
• Controle e realização da despesa 
• Administração de todo o ciclo de execução orçamentária 
http://www.bauru.sp.gov.br/
 
• Elaboração das principais peças fiscais 
O portal é claro, objetivo e de fácil acesso e visualização, ao 
conectar-se, o cidadão tem facilidade para encontrar o link que direciona ao “Acesso 
à informação”. 
O link de Acesso à informação traz várias informações, como 
esclarecimento quanto o que é a Lei de Acesso a informação, redireciona ao texto 
original da Lei, difere sobre a Lei Municipal e o Decreto que regulamenta o acesso a 
informações previsto na Lei Federal. 
A transparência, a fiscalização e o controle das ações dos 
governantes são fundamentais para que estes possam cumprir as suas finalidades 
de forma plena, pois irresponsabilidade praticada hoje, em qualquer nível de 
governo, resultará amanhã em mais impostos, em mais investimentos, ou em mais 
inflação. 
Com as ocorrências dos fatos econômicos e sociais, torna-se 
necessária que a ação governamental seja planejada, acompanhada, controlada e 
evidentemente transparente, para que a sociedade possa verificar se os objetivos 
propostos nos planos plurianuais de governo, nas leis de diretrizes orçamentárias e 
nos orçamentos anuais estão sendo alcançados. 
O estímulo à transparência pública é um dos objetivos essenciais da 
Administração Pública. A ampliação da divulgação das ações governamentais a 
milhões de brasileiros, além de contribuir para o fortalecimento da democracia, 
desenvolve as noções de cidadania. 
2.1 TERMINOLOGIAS CONTÁBEIS APLICADAS AOS GASTOS PÚBLICOS 
Dentre as terminologias contábeis aplicada aos gastos públicos, 
pode-se citar: 
• Gastos: É a compra ou aquisição de um produto ou serviço, 
onde a entidade adquire o mesmo para o consumo no seu 
processo operacional. 
É representado por toda e qualquer aquisição de bem ou 
serviço que a empresa faça como luz, água, mão de obra, 
compra de matérias-primas e material de expediente 
consumido no processo administrativo. 
 
• Custo: são gastos necessários para fabricar os produtos da 
empresa ou para a prestação de serviços. Estão relacionados 
diretamente com o processo de produção da empresa. 
Alguns dos exemplos de custos, é o consumo de matéria-
prima na produção, salários dos funcionários da fábrica, 
aluguel, energia elétrica utilizada na fábrica, entre outros. 
 
• Despesa: gastos necessários para se obter a receita, ou seja, 
vender e entregar os produtos. 
Como exemplos podemos citar a comissão de vendedores, 
fretes na entrega do produto, aluguel do escritório da 
administração, propaganda. Estes exemplos citados são tidos 
como despesas, pois foram gastos que a empresa obteve 
com o intuito da obtenção de receitas. 
 
• Perda: É um bem ou serviço consumidos de forma anormal e 
involuntária. Exemplos comuns: perdas com incêndio, 
obsoletismo de estoques, vazamento de materiais líquidos ou 
gasosos, material comprazo de validade vencido, sinistros, 
não se confundem com o custo, exatamente por sua 
característica de anormalidade e involuntariedade. 
 
• Prejuízo: é o resultado negativo do confronto das receitas, 
custos e despesas, decorrendo da apuração de resultado de 
um período onde as despesas e os custos superam as 
receitas. 
 
• Desembolso: É o pagamento do bem ou serviço, 
independente de quando o produto ou o serviço será utilizado 
(consumido). 
Representa a saída de dinheiro da empresa por meio do 
pagamento, sendo assim, essa saída pode ocorrer antes, 
durante ou depois do bem ser entregue ou do serviço ser 
 
prestado. 
Exemplos: compra de matéria prima a vista, pagamento de 
salários e empréstimos. 
 
• Investimentos: são gastos que irão beneficiar a empresa em 
períodos futuros, aquisições de bens ou serviços que são 
registrados no ativo da empresa. Investimento é todo gasto 
para aquisição de produtos ou serviços que trarão benefícios 
à empresa, podendo eles ser bens imóveis ou a compra de 
um estoque. 
 
A importância para um gestor público de se conhecer claramente 
cada uma destas terminologias se dá por meio do melhor gerenciamento de gastos 
públicos. 
Caso o gestor negligencie a classificação dos gastos de forma 
correta pode acabar gerando um "buraco" nas contas púbicas. 
A transparência na gestão pública é de estrema importância para 
que o cidadão acredite que seus impostos estão sendo utilizados de maneira licita, 
pois o gestor público não é dono do patrimônio que ele administra, devendo, 
portanto, prestar contas para com seus administrados (população), informando-os 
sobre suas ações decorrentes da utilização dos recursos recebidos para a 
manutenção dos serviços prestados 
Observa-se que enquanto houver a elaboração ou discussão do 
planejamento, deve ocorrer a realização de audiências públicas ou quaisquer 
métodos que incentivem a participação popular, assegurando assim a transparência 
dos atos administrativos. Os cidadãos cobram resultados e um retorno dos recursos 
alocados na atividade pública através dos tributos que pagam. Desta forma, o 
governo poderá trazer ao conhecimento do cidadão, as atividades desenvolvidas 
pela gestão, bem como a utilização e destinação dos recursos públicos. 
O objetivo do setor público não é a obtenção de lucros e sim o 
controle dos custos, gerando melhor aplicação dos recursos. 
 
2.1.1 DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS DA CONTABILIDADE PÚBLICA 
Balanço Orçamentário da Prefeitura de Bauru/SP 
BALANÇO 2018 SALDO
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS 103.717.321,72
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 157.899.501,71
RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS 5.174.481,54
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretária Municipal de Economia e Finanças
ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
BALANÇO / 2018
 
 
As Demonstrações Contábeis levantadas pela contabilidade pública 
são: Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, 
Demonstrações das Variações Patrimoniais, Demonstração do Fluxo de Caixa e 
Demonstrações do Resultado Econômico. 
Devem ser acompanhadas de anexos e demonstrativos exigidos por 
lei. Ao término de cada exercício financeiro, devem ser publicadas as com a 
assinatura da autoridade responsável e do contabilista da entidade devidamente 
registrado no Conselho Regional de Contabilidade, sendo colocada à disposição da 
sociedade. 
• Balanço Patrimonial: Estruturado em Ativo, Passivo e 
Patrimônio Líquido, têm por objetivo evidenciar qualitativa e 
quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública. 
Nesse balanço, também encontraremos o resultado 
acumulado, ao longo de vários exercícios, da gestão 
patrimonial. 
 
• Balanço Orçamentário: Tem por finalidade evidenciar o 
orçamento inicial, suas alterações, incorporação de superávit 
e suas reestimativas, confrontando-os individualmente, com a 
execução da receita e da despesa. É estruturado de forma a 
evidenciar a integração entre o planejamento e a execução 
orçamentária. 
 
Apresenta as receitas previstas e as despesas fixadas em 
confronto com as realizadas. 
 
• Balanço Financeiro: 
Demonstra a movimentação de disponibilidades da entidade 
no período a que se refere, evidenciando: a receita 
orçamentária arrecadada, a despesa orçamentária paga, os 
recebimentos e os pagamentos extraorçamentários, o saldo 
inicial e o saldo final das disponibilidades 
 
• Demonstrações das Variações Patrimoniais: Tem por 
objetivo apurar o resultado patrimonial e evidenciar as 
variações patrimoniais qualitativas e quantitativas resultantes 
e independentes da execução orçamentária. As variações são 
agrupadas em: 
a) Variações Patrimoniais Ativas: que proporcionam 
aumento da situação patrimonial da entidade. 
b) Variações Patrimoniais Passivas: que proporcionam 
redução da situação patrimonial da entidade. O 
Resultado Patrimonial do Período é apurado pelo 
confronto entre as variações patrimoniais ativas e 
passivas. 
 
• Demonstração de Fluxo de Caixa: permite aos usuários 
projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise 
sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de 
manutenção do financiamento dos serviços públicos. A 
Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo 
método direto ou indireto e evidenciar as movimentações 
havidas no caixa e seus equivalentes. 
 
• Demonstrações do Resultado Econômico: Evidencia o 
resultado econômico, em cada nível de prestação de serviços, 
fornecimento de bens ou produtos pela entidade pública, 
 
obtido do confronto entre a receita econômica e os itens de 
custos e despesas dos serviços, dos bens ou dos produtos, 
oriundos dos sistemas orçamentários, financeiro e patrimonial 
em cada período. Deve ser elaborada considerando a 
interligação sistêmica com o Plano Plurianual e apresentar a 
seguinte estrutura: receita econômica dos serviços prestados 
e dos bens ou dos produtos fornecidos, custos e despesas 
identificados com a execução da ação pública e resultado 
econômico apurado. 
2.1.1.1 IMPORTÂNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS 
A última prestação de contas que consta no site do Tribunal de 
Contas do Estado de São Paulo é do ano de 2018. 
O parecer do Tribunal de Contas consta com parecer favorável a 
aprovação, com ressalvas aos tópicos de cancelamentos de Restos a pagar 
processados, precatórios, Renúncia de Receitas e Aplicação de Recursos em 
Ensino, modulação de efeitos quanto à aplicação de recursos do FUNDEB, 
determinações e recomendações contidas no voto da Conselheira Relatora. 
 Tribunais de Contas tem como função fundamental realizar a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos 
federativos e federados da Administração Pública direta e indireta, estando sujeitas 
a esta fiscalização as empresas públicas e sociedades de economia mista. 
Sendo um tribunal administrativo, julga as contas dos 
administradores públicos e demais responsáveis pela receita (dinheiro), patrimônio 
(bens) e valores públicos federais, ou seja, fiscaliza os órgãos do Governo Federal. 
Seu plano de ação não está restrito apenas ao papel de fiscalizar, 
mas também, uma função educativa e moralizadora, para a melhor gestão do bem 
público. 
Todos os dias se têm conhecimento de denúncias através da 
imprensa e dos noticiários sobre irregularidades na aplicação das verbas públicas 
em nosso país. A questão tornou-se tão comum na administração que não causa 
mais espanto, caracterizando-se, como mais um caso de uso indevido do dinheiro 
público. Infelizmente, a prática deste põe em risco a segurança e a credibilidade 
 
do Estado em relação à sociedade. 
A atividade fiscalizadora e de controle são de grande relevância, 
pois, possibilitam o adequado gerenciamento do patrimônio público e a verificação 
se os atos dos gestores públicos estão em conformidade com os padrões exigidos. A 
atividade fiscalizadora e de controle prevê correção de irregularidades assimcomo a 
aplicação de penalidades aos responsáveis pelos seus atos incoerentes. 
 Apesar de todos esses mecanismos de fiscalização e controle para 
se ter uma gestão do patrimônio público transparente, ainda é questionado a real 
eficiência dessa estrutura de verificação, uma vez que atribuições típicas do Estado 
brasileiro não são cumpridas corretamente em decorrência da corrupção. E que 
muitas vezes assiste a inércia desses órgãos de fiscalização 
O tribunal de contas pode contribuir para as finanças públicas serem 
mais eficazes, na medida em que servem como porta de entrada e análise para 
muito do que hoje entendemos como burocracia do Estado. 
2.1.1.1.1 ORGANOGRAMA 
Organograma referente aos principais poderes e órgãos do Governo 
Federal. 
Organograma Anexo a 
 
Descrição das Responsabilidades Principais dos Órgãos 
governamentais: 
Advocacia Geral da União: é a instituição que, diretamente ou 
através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, 
cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e 
funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder 
Executivo. 
Banco Central do Brasil: O Banco Central (BC) é o guardião dos 
valores do Brasil. O BC é uma autarquia federal, vinculada - mas não subordinada - 
ao Ministério da Economia, e foi criado pela Lei nº 4.595/1964. 
As tarefas a cargo do Banco Central são: Manter a inflação sobre 
controle, ao redor da meta, pois a estabilidade dos preços preserva o valor do 
dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4595.htm
 
Casa Civil: é um órgão ligado diretamente ao Poder Executivo, 
responsável por acompanhar e assessorar as funções da Presidência da República. 
O ministro-chefe da Casa Civil é escolhido diretamente pelo chefe do Executivo 
(Presidente da República, por exemplo), e tem como principal função a execução de 
duas atividades básicas: garantir a articulação política do governo e 
o gerenciamento técnico-administrativo. 
Controladoria Geral da União: é o órgão de controle interno do 
Governo Federal responsável por realizar atividades relacionadas à defesa do 
patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio de ações 
de auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria. 
Gabinete de Segurança Institucional: dar assistência ao 
presidente em suas atribuições, de forma direta ou indireta; analisar e acompanhar 
questões com potencial de risco à estabilidade institucional; prevenir a ocorrência e 
articular o gerenciamento de crises em caso de grave e iminente ameaça à 
estabilidade institucional; coordenar as atividades da inteligência nacional e de 
segurança da informação e das comunicações, entre outras atribuições. 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: é 
responsável pela gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária, pelo 
fomento do agronegócio e pela regulação e normatização de serviços vinculados ao 
setor. No Brasil, o agronegócio contempla o pequeno, o médio e o grande produtor 
rural e reúne atividades de fornecimento de bens e serviços à agricultura, produção 
agropecuária, processamento, transformação e distribuição de produtos de origem 
agropecuária até o consumidor final. 
Ministério da Cidadania: órgão da administração federal direta, é 
composto pela unificação dos Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social. 
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: 
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, órgão da 
administração federal direta, sendo responsável pela formulação e implementação 
da Política Nacional de Ciência e Tecnologia. 
Ministério da Defesa: é o órgão do Governo Federal incumbido de 
exercer a direção superior das Forças Armadas, constituídas 
pela Marinha, Exército e Aeronáutica. 
Ministério da Economia: É a maior fusão, bem como forma o maior 
Superministério. Além de ser uma pasta com uma das maiores atribuições, pois é a 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
https://www.mar.mil.br/
https://www.exercito.gov.br/
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php
 
pasta da Economia quem dita a política econômica, o orçamento, os projetos que 
terão investimentos, os cortes de gastos e todas essas decisões impactam 
diretamente na vida do povo brasileiro. 
Ministério da Fazenda: cuida da política econômica nacional e 
também da estrutura fiscal. 
Ministério do Planejamento: é o responsável pelo planejamento de 
custos e controle do orçamento do governo. 
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços: 
responsável por todas as operações de importação, exportação e comércio. 
Ministério da Educação: As decisões afins ao tema educação são 
de responsabilidade do Ministério da Educação. É a pasta que designa e formula 
todas as políticas relativas, como por exemplo, a política nacional de educação. 
Ministério da Infraestrutura: é um órgão da administração direta do 
Estado brasileiro, responsável pelas políticas nacionais de trânsito e de transportes 
(aéreo, ferroviário, rodoviário e aquaviário, além das infraestruturas aeroportuária e 
portuária). 
Ministério da Justiça e Segurança Pública: é um órgão da 
administração pública federal direta, que tem dentre suas competências a defesa da 
ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais; a coordenação 
do Sistema Único de Segurança Pública; e a defesa da ordem econômica nacional e 
dos direitos do consumidor. 
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos: é 
responsável pela articulação interministerial e intersetorial das políticas de promoção 
e proteção aos Direitos Humanos no Brasil. 
Ministério da Saúde: é o órgão do Poder Executivo Federal 
responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas voltados 
para a promoção, a prevenção e a assistência à saúde dos brasileiros. 
Ministério das Relações exteriores: responsável pelo 
assessoramento do Presidente da República na formulação, no desempenho e no 
acompanhamento das relações do Brasil com outros países e organismos 
internacionais. 
Ministério de Minas e Energia: Dentre as atuais e principais 
responsabilidades do MME estão o Conselho Nacional de Política Energética 
(CNPE) e o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ambos presididos 
 
pelo ministro de Minas e Energia 
Além disso, o MME possui quatro Secretarias finalísticas que 
propõem diretrizes e implementa políticas nacionais em suas áreas de atuação. 
Ministério de Desenvolvimento Regional: é responsável por 
políticas de mobilidade e desenvolvimento regional e urbano que terá a função de 
planejar, coordenar e promover atividades de desenvolvimento organizacional e de 
modernização administrativa. 
Ministério do Meio Ambiente: sua missão é formular e implementar 
políticas públicas ambientais nacionais de forma articulada e pactuada com os 
atores públicos e a sociedade para o desenvolvimento sustentável. 
Ministério do Turismo: Desenvolver o turismo como uma atividade 
econômica sustentável, com papel relevante na geração de empregos e divisas, 
proporcionando a inclusão social. 
Planalto: Palácio do Planalto é o nome oficial do local de trabalho 
da Presidência do Brasil. É onde está situado o Gabinete do Presidente da 
República. O prédio também abriga a Casa Civil, a Secretária-geral e o Gabinete de 
Segurança Institucional da Presidência da República. 
Secretaria de Governo: e tem a função de auxiliar direta e 
indiretamente o presidente em questões como o relacionamento e a articulação com 
as entidades da sociedade civil; na criação de instrumentos de consulta e de 
participação popular; na coordenação política do governo, em conjunto com a Casa 
Civil. 
Secretaria Geral: assistir diretamente o Presidente da República no 
desempenho de suas atribuições, na supervisão e naexecução das atividades 
administrativas da Presidência da República e, supletivamente, da Vice-Presidência 
da República. 
 
3 CONCLUSÃO 
Com esse estudo, ao analisar a importância do portal da 
transparência na Administração Pública percebi que as garantias legais não são 
suficientes para atingir a transparência. Além delas, devem existir um espírito de 
contribuição e cooperação para disponibilizar os dados e, com criatividade, suprir o 
interesse da população. O envolvimento no planejamento e na orçamentação das 
ações governamentais poderiam ser levados a população com um método mais 
didático, de fácil compreensão até mesmo para os cidadãos com grau de instrução 
reduzido. Concluímos que os esforços que vem sendo feitos precisam estar aliados 
a um espirito do administrador público de em prol das pessoas se desvinculando dos 
tramites burocráticos colocando em prática seus projetos, pois somente a 
transparência da administração pública, sem a dedicação daqueles que vivenciam 
esta rotina, o trabalho se torna em vão. A transparência é necessária para a 
prestação de contas do governo e ajuda a limitar a corrupção no setor público. Com 
essas ações podem alcançar resultados importantes na questão da maior 
transparência na gestão dos recursos públicos. Fica a esperança que com a 
ferramenta do portal da transparência pública as ações ilícitas sejam inibidas 
contribuindo para uma maior fiscalização do destino do dinheiro público por parte da 
sociedade, incentivando o trabalho do gestor na aplicação desses recursos com 
eficiência e clareza, obedecendo aos requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Proença, Fabio Rogério (Org.), Finanças e Auditoria no Setor Público/ Glaucius 
André França; Jossan Batistute/ Organizado por Fabio Rogério Proença – Londrina: 
UNOPAR, 2014. 
 
Headley, Samara Silva, Samara Silva Headley, Rinaldo José Barbosa Lima, Joel 
Ricardo Raiter, Sandra Helena Dallabona. – Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2014. 
 
PROENÇA, Fábio Rogério. Gestão de custos – Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2014. 
https://jus.com.br/artigos/48488/a-importancia-do-controle-interno-na-administracao-
publica 
https://www.tce.sp.gov.br/sites/default/files/portal/Parecer%20TC-006453-989-
18%20-%20Contas%20do%20Governador%202018.pdf 
https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-publicas.htm. 
https://www4.tce.sp.gov.br/transparencia/gestao-fiscal 
 
https://www.gov.br/secretariageral/pt-br/acesso-a-informacao/institucional 
https://www2.bauru.sp.gov.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://jus.com.br/artigos/48488/a-importancia-do-controle-interno-na-administracao-publica
https://jus.com.br/artigos/48488/a-importancia-do-controle-interno-na-administracao-publica
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https://www.tce.sp.gov.br/sites/default/files/portal/Parecer%20TC-006453-989-18%20-%20Contas%20do%20Governador%202018.pdf
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