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Sistema digestório

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
Sistema digestório 
Componentes do Trato digestório 
• Cavidade oral; 
• Faringe; 
• Esôfago; 
• Estômago; 
• Intestino delgado e grosso; 
• Reto; 
• Ânus; 
• Glândulas anexas; 
Cavidade oral 
• É a entrada do sistema digestório; 
• A abertura anterior dessa cavidade é ocluída 
pelos lábios. 
 
• Os lábios são a região não só que se resume à 
parte mais proeminente e mais avermelhada, de 
peles finas, com contornos definidos. Eles são 
toda a região demarcada pelo sulco nasolabial. 
• Esse sulco nasolabial está entre a asa do nariz e a 
comissura do lábio. Ele desce e vai até o sulco 
mentolabial. O mesmo acontece do lado oposto. 
Toda essa região, independente da diferença na 
pele, é tudo considerado lábio. 
• Essa pele mais abaixo do nariz e no queixo, 
muda de coloração pela sua fineza, já que os 
vasos estão mais superficiais. A via de entrada é 
a rima oral, por onde o alimento entra na 
cavidade oral. 
Delimitações 
 
• É uma região inferior à cavidade nasal, com 
abertura anterior por meio da rima e uma 
abertura posterior, que se comunica com a parte 
oral da faringe. 
• Na abertura posterior há uma espécie de válvula, 
o palato mole. Ele é uma estrutura aponeurótica 
que contêm músculos, para que possa se 
movimentar durante a deglutição e obstruir a 
comunicação entre a parte nasal e a parte oral da 
faringe. Isso acontece para que a deglutição e 
inspiração não ocorram simultaneamente. Caso 
isso ocorresse, o alimento poderia ser 
direcionado para dentro da laringe -via 
respiratória-. Evitando isso, o palato mole se 
eleva, obstruindo a passagem de ar. Assim, 
somente o alimento pode ser direcionado após a 
deglutição para a faringe e o esôfago, que está 
posteriormente à via do sistema digestório. 
• O teto é formado pelo palato duro, ósseo. 
• O assoalho é basicamente muscular, onde está a 
língua. 
• As paredes laterais também são envolvidas por 
músculos. 
Função 
• A função da cavidade oral é triturar o alimento 
por meio dos dentes e iniciar o processo de 
digestão, por algumas enzimas que estão 
presentes na saliva, e assim o bolo alimentar ser 
direcionado para as vias mais inferiores. 
Sistema digestório 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
Sistema digestório 
Divisão da cavidade oral 
 
• Pode ser dividida em uma parte vestibular – o 
vestíbulo da boca- representado em verde. Ela é 
a região entre os dentes e as paredes cutâneas da 
região da face. É o local onde a escova de dente 
passa para a gengiva e a área externa da coroa 
dos dentes. 
 
- Entre os lábios, a gengiva e os dentes. 
- Tem uma prega cutânea que fixa a gengiva aos lábios: 
duas centrais entre os dentes incisivos superiores e 
inferiores. Elas são mais profundas. 
- Próximo dos caninos há mais duas pregas menores, as 
quais são os frênulos. 
• Cavidade própria da boca – em roxo- onde a 
língua está alojada. É a parte lingual da boca. 
Arcabouço ósseo 
• Vista inferior do crânio: 
 
- A parte anterior que contêm os processos alveolares, 
que servem para ancorar os dentes por meio de suas 
raízes. Essa parte anterior tem um formato em U, 
formado pelas maxilas – ossos pares que formam os 
ossos da face- e os ossos palatinos. Cada um deles estão 
unidos no centro por uma fissura longitudinal. 
- ¾ de todo o palato duro é formado pela maxila, 
especificamente pelo processo palatino da maxila. E ¼ 
mais posterior é formado pela lâmina horizontal do osso 
palatino. 
- Na margem mais posterior do palato duro, há a espinha 
nasal posterior, que serve para fixação do palato duro. E, 
dois projeções/acidentes ósseos que são os processos 
piramidais do osso palatino. Nele contêm os forames 
palatinos maior e menor, que servem para a passagem de 
estruturas vasculonervosas. 
- Superiormente estão as coanas, demonstrando sua 
relação com a cavidade nasal. 
• Na parte mais central, o osso esfenóide -em 
amarelo- e o vômer que contribuem mais com o 
arcabouço ósseo. 
- Suas assas maiores contribuem para a superfície lateral 
do crânio. 
- As lâminas mediais e laterais do processo pterigoide 
servem de ficção para músculos que vão para o palato 
mole e mm. Envolvidos com a faringe. 
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Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
Sistema digestório 
- Nas lâminas mediais, esse processo pterigoide, mais 
inferiormente, possui uma estrutura em forma de gancho, 
chamado de Hâmulo pterigoide. Ele vai servir como uma 
espécie de polia, para que um dos músculos do palato 
mole altere a direção de suas fibras e exerça uma função 
particular. 
- A espinha do osso esfenóide também serve para 
inserção de músculos. 
- A fossa escafóidea, posteriormente à lâmina medial do 
processo pterigoide também se encarrega da inserção de 
músculos do palato mole. 
• Parte nasal da faringe: 
- A tuba auditiva está presente na parte da faringe. 
- Toda essa região serve de fixação para os músculos da 
faringe: constritores superior, médio e inferior. 
- O tubérculo faríngeo, que serve para fixação de um 
tendão onde há a comunicação dos músculos constritores 
da faringe, de cada lado. 
• Mandíbula, superfície externa: 
 
- Tem um formato próximo a U. 
- Possui o arco alveolar, onde se fixam os dentes 
inferiores. 
- Apresenta um corpo, abaixo do arco alveolar. 
- Tem o ramo da mandíbula, que se projeta para cima. A 
margem superior do ramo da mandíbula tem uma 
incisura que separa duas estruturas, que é o processo 
condilar, com a cabeça da mandíbula, e o processo 
coronóide. 
- O processo condilar é uma face articular. O processo 
coronóide serve como fixação para músculos da 
mastigação. 
• Mandíbula, superfície interna: 
- Observa-se uma certa rugosidade no ângulo da 
mandíbula, que serve como fixação para músculos da 
fixação. 
- O forame mandibular funciona como entrada para o 
nevo alveolar inferior. 
- A língula é uma estrutura que serve para a fixação de 
um dos ligamentos extracapsulares da articulação 
Temporomandibular, que vai movimentar a mandíbula. 
- A linha milo-hióidea, que cruza o corpo da mandíbula 
na face interna, para inserção de um dos músculos do 
assoalho da cavidade oral. Além disso, ela separa duas 
fossas rasas, uma superior e anterior, que serve para 
alojar a glândula sublingual e outra fossa para a glândula 
submandibular. 
- O pequeno ponto vermelho indica uma região para 
fixação de uma rafe pterigomandibular, uma estrutura 
tendínea que sai do hámulo pterigoide e serve para 
fixação de músculos faríngeos e da parede lateral da 
cavidade oral. 
• Osso hióideo: 
 
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Anatomia 
Sistema digestório 
- É um osso que não articula diretamente com algum 
outro osso, mas está envolvido como ancora para 
músculos e estruturas ligamentares. Exemplo: ligamento 
estilo-hióideo, que sai do processo estiloide e vem em 
direção ao corno menor do osso hióideo. 
- Está ligado com a laringe. 
- Músculos do assoalho da cavidade oral vão se ligar a 
ele, o que permite um movimento de anteriorizar e torná-
lo mais superior. Esse movimento é importante, porque 
trazer o osso hioideo junto com a laringe para a frente e 
para cima, protege de entrar qualquer corpo estranho 
proveniente da alimentação para as vias respiratórias 
durante a deglutição. 
Músculos da mastigação 
• Masseter: 
 
- Músculo que se origina no arco zigomático. 
- São fibras musculares em paralelo. 
- Músculo plano, largo, que vem em direção ao ângulo 
da mandíbula. 
- Um dos músculos mais fortes do corpo humano, 
embora seja pequeno. Quando comparado com o 
quadríceps, por exemplo. Devido à alavanca e posição 
que ele tem, é uma vantagem mecânica muitogrande. 
Gera um trabalho muito eficiente. 
- Também faz parte da parede lateral da cavidade oral, 
junto com o músculo bucinador. 
 
• Temporal: 
- Ocupa a fossa temporal. 
- Sua inserção é no processo coronóide da mandíbula. 
- Músculo em forma de leque, com fibras mais 
posteriores e horizontais. Todas convergem num tendão 
que segue para se inserir no processo coronóide. Uma 
pequena parte do tendão se estende inferiormente na 
linha oblíqua da mandíbula, que dá uma maior 
estabilidade ao osso. 
• M. Pterigóide lateral e M. Pterigóide medial: 
- Os laterais contribuem para a protusão – o ato de levar 
a mandíbula para frente – dentes inferiores à frente dos 
superiores; 
- M. P. Medial contribui para elevar a mandíbula ao abri-
la. É um músculo sinergista em relação ao masseter e ao 
temporal, que tem a ação de fechar a boca. 
 
• Visualiza-se o músculo pterigóide lateral e a 
articulação temporomandibular. 
- A fossa mandibular é formada por um tubérculo 
articular, onde a cabeça da mandíbula vai se encaixar. 
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Enfermagem 
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Anatomia 
Sistema digestório 
- Ela é uma articulação sinovial e apresenta um disco que 
divide a articulação em dois compartimentos. Isso é 
importante pois o compartimento superior permite 
movimentos de abrir e fechar a boca, enquanto o inferior 
permite que mandíbula vá para frente – de protrusão-. 
- Quando mandíbula desce é a depressão, o oposto é a 
elevação. O oposto de protrusão será a retração. 
- O músculo pterigoide lateral tem uma cabeça superior, 
uma inferior. A inserção da superior é na crista 
infratemporal e da inferior é na margem posterior da 
maxila. Suas fibras vão em direção à fóvea pterigoidea, 
acidente anatômico localizado no colo da mandíbula. 
- Logo, esse músculo está associado com a protrusão e a 
depressão da mandíbula. 
- Outro ligamento extracapsular da articulação ATM é o 
esfenomandibular. Ele sai da espinha do esfenóide e 
segue em direção ao forame da mandíbula. Ele vai 
estabilizar a articulação. 
- A articulação temporomandibular é crítica, pois pode 
apresentar muita disfunção e tende a parecer que 
desarticulou. Pode sofrer também instabilidade em casos 
de bruxismo, que é o aperto dos dentes durante o sono. 
 
• Músculos pterigoideos mediais: 
- Eles saem da lâmina lateral do processo pterigoideo, 
que é uma estrutura do osso esfenoide. Uma outra parte 
dele sai da margem posterior da maxila. Ela tem uma 
cabeça profunda e uma superficial, seguindo em direção 
à fase interna do ângulo da mandíbula. 
- Os músculos se contraem de acordo com o sentido das 
suas fibras, as quais são paralelas e estão dispostas 
obliquamente. O encurtamento dessas fibras vai 
ocasionar a elevação da mandíbula, assim como podem 
auxiliar na protusão da mandíbula (as fibras mais 
superiores). 
• M. orbicular da boca: 
- Músculo esfincteriano que oclui a entrada da boca, a 
rima. 
 
• Língua: 
- Órgão muscular envolvido com a mastigação. 
Paredes laterais da cavidade oral 
• M. Bucinador: 
 
- Músculo da região lateral da cavidade oral. 
- Se inicia na rafe pterigomandibular, entre o hámulo do 
pterigoide e uma região posterior ao terceiro dente 
molar. 
- Suas fibras vão em direção anterior, em direção ao 
músculo orbicular da boca. 
- As fibras mais superiores e as mais inferiores se 
misturam com as extremidades do músculo orbicular, 
enquanto as fibras mais centrais se cruzam na região da 
comissura dos lábios, formando um entrelaçamento das 
fibras musculares. 
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Anatomia 
Sistema digestório 
• Assoalho da cavidade oral (muscular): 
• M. Milo-hióideo e M. Genio-hióideo: 
- Inserem-se no corpo do osso hióideo. 
 
- O primeiro mais inferior, o segundo mais superior. 
- Na superfície profunda da mandíbula há as espinhas 
mentuais, corpos arredondados, dois superiores e dois 
inferiores. 
- Há também uma linha que serve para fixação do 
músculo Milo-hióideo. 
- Centralmente há uma rafe, onde as fibras do Milo-
hióideo seguem obliquamente em direção a ela. Essa rafe 
parte para se inserir no corpo do osso hióideo. 
- O M. Genio hióideo é um músculo cordonal, em forma 
de corda. Ele sai das espinhas mentuais inferiores e se 
dirige em direção ao corpo do hioide. Suas fibras têm 
uma disposição oblíqua, o que permite que durante a 
deglutição o osso hióideo seja anteriorizado e assuma 
uma direção superior, o que faz com que a laringe 
também suba – impedindo a entrada de alimento para a 
:laringe-. 
• Todos os músculos da mastigação são inervados 
por uma pequena parte motora do nervo 
trigêmeo. Inervará o pterigoideo lateral e o 
medial, o temporal. 
 
• O nervo mandibular do trigêmeo vai emitir um 
monte de ramos para a inervação dos músculos 
da mastigação. Ele emite ramos temporais, 
massetérico e pterigoideos. 
- Ele emite 2 ramos para inervação do músculo temporal, 
ramos temporais profundos. 
• Nervo massetérico: 
- É um ramo do nervo auriculotemporal, que se origina 
do nervo mandibular. 
• Nervos pterigoideos: 
- Tem o nervo para o p. lateral e o p. medial. 
• O M. Milo-hióideo: 
- Também inervado pelo V3 (mandibular); 
• M. Genio-hióideo: 
- Inervado pelo primeiro ramo cervical, C1. 
Língua 
 
• Órgão muscular; 
• Possui: 
- Ápice, corpo, raíz -mais posterior-. 
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Anatomia 
Sistema digestório 
• Fixada ao osso hióideo. 
• Composta por músculos extrínsecos e 
intrínsecos. Esse são pares e tem de cada lado da 
língua. São separados por um septo, estrutura 
cartilaginosa. 
• Na superfície superior da língua há a presença 
das papilas gustativas. 
• No dorso da língua está um sulco mediano, que 
demarca o septo. 
• Há a presença de um sulco terminal, com 
formato em V, que separa a parte pré-sulcal e 
pós-sulcal. No ápice desse sulco há um formato 
de forame cego, que é onde a glândula tireóide 
se desenvolve e depois desce para sua posição 
no pescoço pelo ducto tireoglosso. 
 
• Margeando esse sulco terminal, há uma série de 
papilas circunvaladas, que são as papilas 
gustativas. 
• Há uma coleção de tecido linfóide, que é a 
tonsila lingual, localizada na parte pós-sulcal da 
língua. 
• As tonsilas palatinas também são coleções de 
tecido linfóide, mais nas laterais. 
• Por meio desse sulco terminal, a língua é 
dividida em uma parte anterior, pré-sulcal e 
posterior, pós-sulcal. 
- A parte pré-sulcal é horizontal, enquanto a pós-sulcal é 
mais vertical e serve como parede anterior da parte oral 
da faringe. 
• Um dos músculos da língua, genioglosso, tem 
formato de leque e está logo superior ao m. 
genio-hióideo. 
• A superfície da língua apresenta as papilas 
linguais, que são as papilas fundiformes -
pontinhos-, as papilas firiformes -mais refinadas-
, as papilas circunvaladas -que estão margeando 
o sulco terminal e as maiores- e as papilas 
folhadas -que estão mais nas extremidades da 
língua e perto do sulco terminal-. Essas papilas, 
exceto as firiformes, apresentam calículos 
gustatórios, que servem para a detecção dos 
sabores. 
 
• A superfície inferior da língua: 
 
- Há uma prega franjada, que é a transição de uma 
mucosa da superfície da língua para uma mucosa mais 
fina. 
- No centro da língua há um frênulo da língua, extensão 
da mucosa que reveste o assoalho da cavidade oral e 
ascende o plano mediano, limitando a mobilidade da 
língua. 
- Profundamente encontra-se a veia profunda da língua, 
mais superficial e facilita a absorção de fármacos, 
glicose etc. 
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Anatomia 
Sistema digestório 
- Também há algumas estruturas que são aberturas de 
ductos de glândulas salivares.• Músculos intrínsecos da língua: 
 
- Todos são pares, separados pelo septo. Relacionam-se 
com a mudança da forma da língua: estreitar, alargar, 
achatar, enrolar, desenrolar o ápice da língua. Não estão 
associados com a saída da língua. 
- M. Longitudinal superior: mais superior. 
- M. Transverso: rede de fibras centrais. 
- M. vertical: rede de fibras centrais. 
- M. Longitudinal inferior: mais inferior. 
- São todos inervados pelo nervo hipoglosso, XII par de 
nervo craniano. 
 
• Músculos extrínsecos da língua: 
- M. Genioglosso: está centralizado, entrando como 
leque para o corpo da língua. Se origina nas espinhas 
mentuais superiores, seguindo em direção ao corpo do 
osso hioideo. 
 
- M. Hioglosso: músculo mais lateral, par, entra na 
língua. Ele é um marco, porque se fixa no osso hióideo e 
ascende em direção à língua. Encontrando esse mm é 
fácil de identificar o nervo lingual e o nervo hipoglosso, 
que estão nas suas laterais. Além disso, tem a artéria 
lingual que vai profundamente a ele, como trígono 
orofaríngeo, formado pelo músculo constritor superior, 
constritor médio e a margem posterior no mm. Mileo-
hióideo. 
 
- M. Estiloglosso: Sai do processo estiloide e entra nas 
laterais da língua. 
 
- M. Palatoglosso: Faz parte da língua e do palato-mole. 
Ele sai do alto do palato mole e desce em direção às 
extremidades da língua. Forma uma espécie de arco na 
cavidade oral. Essa estrutura em arco, junto com a 
mucosa que reveste a cavidade oral vai formar o arco 
palatogrosso, chamado de Istmo das fauces, ou seja, o 
estreitamento das fauces. É a abertura posterior da 
cavidade oral. Então essa região demarca o limite 
posterior da cavidade oral e o início da parte oral da 
faringe. É a fronteira entre a parte oral da laringe e a 
cavidade própria da boca. 
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Enfermagem 
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Anatomia 
Sistema digestório 
 
- Todos esses músculos, com exceção do palatogrosso, 
são inervados pelo nervo hipoglosso. Já o palatogrosso é 
inervado pelo nervo vago. 
 
- As funções desses músculos são ações mais grossas, 
protrair a língua, colocar para fora, baixar... 
• Vascularização da língua: 
 
- Tem a artéria lingual, ramo direto da carótida externa. 
Ela entre profundamente no músculo hioglosso. 
• Drenagem venosa: 
- A drenagem venosa ocorre pela veia profunda, que 
segue acompanhando o nervo hipoglosso. 
- Uma tributária -veia dorsal- segue profundamente ao 
músculo hioglosso junto com a artéria lingual e ambas as 
veias -dorsal e profunda- se encontram para se abrir para 
a veia jugular interna. 
• Inervação: 
 
- Envolve uma parte sensitiva e uma parte motora. 
Parte motora: 
- Todos os músculos intrínsecos e extrínsecos, exceto o 
mm. Palatogrosso são inervados pelo nervo hipoglosso. 
- O palatogrosso é inervado pelo nervo vago. 
Parte sensitiva: 
• Há uma parte pré-sulcal e pós-sulcal, com 2/3 
anteriores e 1/3 posterior. 
Pré-sulcal 
- Representada em rosa, a maior parte, pré-sulcal. 
Representada em roxo, a menor parte, pós-sulcal. 
- A língua além de ter uma sensibilidade geral, terá uma 
sensibilidade especial. A geral envolve o toque, bração, 
temperatura, dor. A sensibilidade especial é a gustação, 
sentir o sabor dos alimentos. Essas sensibilidades 
possuem vias diferentes, na parte pré-sulcal. 
- A informação geral da sensibilidade geral que entra no 
sistema nervoso central segue pelo nervo lingual. 
 
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Anatomia 
Sistema digestório 
- A sensibilidade especial vai seguir fibras 
parassimpáticas, por meio do nervo facial, 7mo par de 
nervo craniano. 
- Mesmo sendo dois destinos diferentes, não significa 
que a informação não possa seguir por um único nervo 
até certo ponto. 
Pós-sulcal 
- A sensibilidade geral e a sensibilidade especial seguem 
o nervo glossofaríngeo. 
• A sensibilidade da parte pré-sulcal da língua vai 
seguir pelo nervo lingual. Esse nervo lingual é 
um ramo da parte mandibular o trigêmeo. 
 
- Ele vai conduzir a informação geral e especial. 
Contudo, vai direcionar duas sensibilidades para que 
sejam interpretadas por vias diferentes. 
- Quando chega próximo à incisura da mandíbula há a 
separação. As fibras que conduzem a informação geral 
continuam pelo nervo lingual (trigêmeo) e a 
sensibilidade especial segue para o nervo facial, por 
meio da corda do tímpano (nervo). 
• Corda do tímpano: 
 
- A parte mandibular do V3 -nervo trigêmeo- sai pelo 
forame oval. Os dois maiores ramos dele são p alveolar 
inferior e o nervo lingual. 
- O nervo lingual segue em direção à língua e traz info 
especial e geral. A especial segue para o nervo facial 
pela corda do tímpano e a geral segue para o trigêmeo 
pelo nervo lingual. 
- O nervo corda do tímpano é uma ponte do nervo facial 
com o nervo trigêmeo. 
- Além de levar informação para dentro do SNC por 
meio desses nervos distintos, o trigêmeo e o facial, o 
corda do tímpano também é responsável por trazer 
informação do SNC, que já é a parte parassimpática do 
nervo facial. 
- O nervo facial contribui com fibras parassimpáticas, do 
sistema nervoso autônomo, por meio do nervo lingual, 
para secreção de glândulas salivares. 
- Se houver uma lesão do nervo corda do tímpano e não 
do lingual, não haverá condução de fibras 
parassimpáticas, as glândulas salivares sublingual e 
submandibular não vão secretar saliva; ao mesmo passo 
que a sensibilidade especial dos 2/3 anteriores da língua 
vai deixar de existir, só ocorrerá a sensibilidade geral. Se 
a lesão for proximal ao nervo corda do tímpano, vai se 
perder somente a sensibilidade geral da parte pré-sulcal 
dos 2/3 anteriores da língua. 
• Nervo hipoglosso: 
- As fibras de C1 estão aderidas ao nervo hipoglosso. 
Esse C1 é responsável pela inervação do músculo genio-
hióideo. 
 
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Anatomia 
Sistema digestório 
Glândulas salivares 
Glândula parótida 
 
• A maior. 
• Fica abaixo da orelha, anteriormente ao músculo 
esternocleidomastóideo e posteriormente ao 
masseter. 
• Tem um ducto parotídeo que sai de sua margem 
anterior, segue na horizontal, passa da margem 
anterior do músculo masseter, contorna 
medialmente, entra no ventre do músculo 
bucinador e se abre na coroa do segundo dente 
molar superior. 
• Revestida pela fáscia parotídea. 
 
• A papila do ducto parotídeo localizada na parte 
gengival. 
• Parotidite epidêmica (caxumba): 
- Doença infecciosa. Fica com inchaço da parótida. 
• Parotidectomia: 
- Consiste na retirada dessa glândula. A cirurgia é bem 
delicada, pois o nervo facial que inerva os músculos da 
face segue próximo à parótida e se ramifica em diversos 
nervos: temporal, zigomático, bucal, marginal da 
mandíbula e cervical. Tem que conservar esses nervos 
para não comprometer a inervação dos músculos da face. 
• Inervação: 
- Ocorre por meio do nervo glossofaríngeo. 
 
- Saem fibras pré-ganglionares por meio do nervo 
timpânico. Ele vai fazer uma conexão com o gânglio 
óptico e sai o nervo auriculotemporal, que vai inervar a 
glândula parótida. 
- Esse nervo auriculotemporal é um ramo de V3. 
- Embora a origem das fibras simpáticas que vão inervar 
a parótida seja do nervo glossofaríngeo, essas fibras 
chegam até o gânglio óptico anexado ao nervo V3; as 
fibras pós-ganglionares pegam o trajeto do nervo V3. 
Logo, esse nervo V3 emite o ramo auriculotemporal, que 
não trará fibras parassimpáticas para a glândula parótida. 
Quem traz é o nervo glossofaríngeo. 
- Com relação à sensibilidade da glândula parótida, o 
nervo trigêmeo receberá as sensações de dor, 
temperatura... 
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Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
Sistema digestório 
Glândulasubmandibular e sublingual 
 
• A submandibular tem um formato de gancho 
que envolve a margem posterior do músculo 
milo-hióideo. 
- Tem uma parte profunda e uma parte superficial. 
- Um único ducto sai da sua parte profunda e segue em 
direção à base da língua, anterior. 
• A sublingual tem diversos ductos pequenos que 
se abrem mais nas laterais do assoalho da 
cavidade oral. 
Perceber o nervo lingual e sua relação com a rafe pterigomandibular. 
Ele passa bem próximo, imediatamente abaixo do terceiro dente 
molar. A extração de dentes pode acabar lesionando esse nervo. Ao 
lesionar, perde a sensibilidade geral e especial da língua. 
• O ducto submandibular está em direção 
anterior. 
 
• Tem a prega lingual, onde há a abertura dos 
diversos ductos da glândula sublingual. 
• E, o ducto único, que se abre bem adjacente ao 
frênulo da língua de cada lado, numa região que 
se eleva, que é a carúncula sublingual. 
 
• Inervação: 
- A inervação das glândulas submandibular e sublingual 
ocorre por meio do nervo facial. 
 
- Há pequenas glândulas labiais, no teto da cavidade oral 
e no assoalho... essas são glândulas salivares menores. O 
nervo facial vai inervar todas a menores da cavidade 
oral, a submandibular e a sublingual. 
 
- Do nervo facial saem mais dois nervos: um que sai do 
gânglio geniculado, nervo petroso maior, que vai inervar 
todas as glândulas salivares acima da rima da boca. 
Todas as glândulas abaixo da rima da boca também vão 
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ser pelo nervo facial, porém a informação vai chegar 
pelo nervo corda do tímpano. 
- Lesões em alguma dessas áreas, que não seja o facial 
exatamente, pode comprometer a inervação de glândulas 
salivares, dependendo da altura da cavidade oral. 
- O nervo facial emite fibras pré-ganglionares 
parassimpáticas, as quais fazem conexões em gânglios 
com fibras pós-ganglionares parassimpáticas. Logo, o 
nervo petroso maior vai fazer conexão com o gânglio 
pterigopalatino. O nervo corda do tímpano vai fazer uma 
conexão com o gânglio submandibular. 
 
• Observam-se glândulas salivares menores, 
localizadas no teto da cavidade oral. 
- Seus óstios se abrem tanto no palato duro quanto no 
palato mole. 
• Teto da cavidade oral: 
 
- Há o palato duro. 
- Formado pelos processos palatinos da maxila e pela 
lâmina horizontal dos ossos palatinos, mais 
posteriormente. 
Palato mole 
- O palato mole é a parte mais posterior. 
- Há uma rafe do palato centralizada, alinhada com a 
úvula. 
- Na metade anterior do palato duro há diversas rugas 
palatinas que saem da rafe e servem para auxiliar na 
trituração do alimento. 
• O palato mole é uma estrutura que parece 
uma válvula. 
- Localizado na abertura posterior da cavidade oral. 
- Tem o músculo bucinador, que faz parte da parede 
lateral da cavidade oral. 
- A rafe pterigomandibular. 
• Esse palato mole que funciona como 
válvula é uma estrutura aponeurótica que 
vai servir para a fixação de músculos que 
emergem do assoalho do crânio. 
- Vemos as coanas, a cavidade nasal, superiormente a 
parede óssea que limita o encéfalo. 
- Esses músculos saem superiormente e vem em direção 
ao palato mole para tensionar essa estrutura e elevar. 
• Músculo tensor do véu palatino: 
- É o nome de acordo com sua função. Ele desce da base 
do crânio próximo da cartilagem da tuba auditiva e tem 
um trajeto inferior e reto. 
- Para tensionar, ele precisa do acidente ósseo chamado 
de hâmulo pterigóideo, o qual vai fazer com que o 
tendão mude sua posição em 90 graus e assuma outro 
trajeto, tensionando. 
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• Levantador do véu palatino: 
- Músculo que sai do alto e vem inferior, mas não há 
mudança de trajetória do seu tendão, visto que sua 
função é de levantar e não tensionar. 
- Vai se ligar à superfície superior do véu palatino. 
 
• Com a ação desses dois músculos, um que 
tensiona e outro que levanta, a estrutura do 
palato mole vai subir e encostar na 
musculatura representada em verde, que é o 
constritor superior da faringe. 
- A sombra amarelada indica que nessa musculatura há 
uma pequena parte onde ocorre o espessamento dessas 
fibras, que é uma extensão do músculo constritor 
superior. Quando ele se contrai para empurrar o bolo 
alimentar para baixo, essa região se torna mais espessa e 
as margens do palato mole chegam no músculo, vedando 
e obstruindo essa passagem. O resultado disso é que o ar 
que vem da cavidade nasal não consegue passar para a 
parte inferior. Isso acontece porque provavelmente o 
indivíduo está deglutindo, o palato abre espaço para o 
bolo alimentar e impede a passagem de ar. 
 
• Essa imagem traz uma melhor visualização: 
- O tensor do véu palatina: seu tendão mais 
esbranquiçado ao chegar no hámulo pterigoideo muda de 
direção em 90 graus. Como as fibras se contraem nessa 
posição vertical, se ele encurta, puxa para a lateral o véu 
palatino, tensionando. 
• Palatofaríngeo: 
 
- Ele vai deprimir o palato mole. 
- Sai da superfície superior do palato e segue em direção 
à parede da faringe. 
• M. Palatoglosso 
 
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- Músculo da língua. 
- Faz parte dos músculos palatinos e da língua. 
- Parte da superfície inferior e vai em direção à língua, às 
extremidades da língua. 
• M. da úvula 
- Sai da espinha nasal posterior e segue até o ápice da 
úvula. 
- Entre o arco do palatoglosso e o palato faríngeo há a 
tonsila faríngea. 
• Inervação: 
- Todos os músculos do palato mole, com exceção do 
tensor do véu palatino são inervados pelo nervo vago. 
- O tensor do véu palatino é inervado pelo V3 – 
pterigóideo medial. 
- O palatoglosso também é inervado pelo nervo vago. 
Está em observação pois pertence aos músculos da 
língua e aos do palato. 
 
Tonsila palatina 
 
• Encontra-se entre o arco palatofaríngeo e o 
arco palatoglosso. 
- Lembrando que o arco palatoglosso é a fronteira da 
cavidade oral e a parte oral da faringe. 
- Quando esses arcos se contraem vem em direção 
medial, há a elevação da língua e fecha-se o istmo das 
fauces, ocluindo a cavidade oral. 
• Vascularização: 
 
- O palato duro tem a artéria palatina maior e a artéria 
palatina menor, que é um ramo terminal da artéria 
maxilar. 
- A artéria palatina ascendente sai da artéria facial. 
- A artéria faríngea, um dos primeiros ramos da artéria 
carótida interna. Ascende e irriga a região. 
 
- A artéria palatina maior se encontra na fossa 
pterigopalatina, segue pelo canal palatino, anteriormente 
e sai pelo forame palatino maior. 
- A artéria palatina menor é descendente e vai para o 
palato mole. 
- A artéria esfenopalatina entra pelo forame 
esfenopalatino, segue pela cavidade nasal e desce pelo 
forame incisivo, posterior aos dentes incisivos. 
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Sistema digestório 
 
- Na fossa incisiva encontram-se dois forames incisivos. 
- A artéria palatina maior acaba se anastomosando com a 
a artéria da cavidade nasal. 
• Inervação: 
 
- Acontece por meio do nervo palatino maior e nervo 
palatino menor. São ramos do nervo maxilar V2. 
- Tem o gânglio pterigopalatino, saem de V2. 
- Na região logo depois aos dentes incisivos centrais há 
uma sobreposição de inervação, pois é uma contribuição 
do nervo nasopalatino. Ele também é um ramo de V2 
que entra na cavidade nasal, atravessa e sai pelo forame 
incisivo. 
• Drenagem: 
 
- Ocorre por veias que vão drenar o território que as 
artérias ramos da maxilar percorrem. 
- As veias têm o mesmo nome que as artérias e todas 
elasse relacionam, formando um grande plexo 
pterigoideo na fossa infratemporal. 
- Ele se converge para a veia maxilar, para a veia facial e 
formam a veio retomandibular. Elas vão levar o sangue 
para a veia jugular interna. 
• Artérias labiais: 
 
- Ramos da artéria facial, que é um ramo da artéria 
carótida externa. 
 
- Vasos bem superficiais nos lábios. 
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Sistema digestório 
- Há umas glândulas salivares pequenas. 
• Fenda labial: 
 
- Quando os processos palatinos da maxila e a lâmina 
horizontal do osso palatino não e fecham, acaba tendo 
uma fenda no lábio. Isso gera uma comunicação da 
cavidade oral com a cavidade nasal. 
• Fenda palatina: 
 
- Caso mais cirúrgico. 
Dentes 
• Temos os dentes inferiores ligados aos 
processos alveolares. 
• 32 no total: 16 encima e 16 embaixo. 8 em 
cada quadrante. 
• Considerando 1 quadrante: 
 
- Temos um dente incisivo, central. 
- Um incisivo lateral. 
- Um canino; 
- 2 pré-molares 
- Dentes molares. 
- Isso em um adulto, os dentes permanentes. 
- Os incisivos são mais fortes, pois sua coroa é bem 
estreita. Os caninos são mais longos para perfurar. Os 
pré-molares geralmente apresentam 2 cúspides. Os 
molares apresentam de 3 a 5 cúspides, dentes de 
trituração. 
- Os molares apresentam de 3 a 5 raízes, enquanto os 
pré-molares 2 raízes. Os demais 1 raízes. 
- Inferior ocorre os dentes incisivos, caninos, molares e 
pré-molares. 
 
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Sistema digestório 
 
- As raízes dos molares são bem longas, chegam a 
alcançar o seio paranasal e maxilar. 
- Como esses seios aumentam de acordo com a idade, a 
margem desse seio pode alcançar a raiz de um dente 
molar. 
- Pela comunicação dos seios com a cavidade nasal, 
líquidos da cavidade oral podem entrar na cavidade nasal 
caso ocorra a extração de um dente, deixando uma fístula 
que pode não cicatrizar bem. 
• Dentes deciduais: 
 
- Dentes de leite. 
- 2 dentes incisivos, um central e um lateral. 
- 1 dente canino. 
- 2 dentes molares. 
- Não há os dentes pré-molares. 
 
- Todos os dentes deciduais serão trocados. 
- Começam a fazer erupção de acordo com a idade. 
- O siso se inicia com o indivíduo entre 17 e 25 anos. 
• Vascularização: 
 
- Ocorre praticamente por meio de artérias alveolares 
superiores, artéria alveolar superior anterior e uma 
superior posterior. 
- A posterior vai irrigar os dentes molares e pré-molares, 
enquanto a superior anterior os dentes incisivos e 
caninos. 
- A artéria alveolar inferior entra no canal da mandíbula 
e chega a todos os dentes inferiores. Quando ela sai pelo 
forame mentual, pode ser chamada como artérias 
incisivas. 
- As alveolares superiores e inferiores são ramos da 
artéria maxilar. 
• Drenagem: 
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Sistema digestório 
- Ocorre por meio de veias com o mesmo nome. 
- Drenam para o plexo pterigóideo. 
- Algumas veias emissárias podem entrar no crânio pelo 
forame oval e se comunicam com o seio cavernoso. As 
vezes uma infecção dentária pode entrar ao encéfalo, 
gerando até uma meningite. 
• Drenagem linfática: 
 
- Vai para linfonodos cervicais profundos, 
principalmente do teto da cavidade oral. 
- A parte inferior da cavidade oral vai para linfonodos 
submandibulares e submentuais. Embora todos vão 
convergir para os linfonodos cervicais profundos. 
• Inervação: 
 
- É uma inervação sensitiva que vai levar a informação 
para dentro do sistema nervoso central. 
- Há 3 nervos alveolares superiores: um posterior, um 
médio e um anterior, ramos de V2 – nervo maxilar. 
- O nervo alveolar inferior, ramo maxilar de V3. 
- De forma geral, é tudo via nervo trigêmeo. 
- V3 sai do forame oval e V2 sai pelo forame redondo, 
na fossa pterigopalatina. Antes de entrar na fissura 
orbital inferior, sai o nervo alveolar superior posterior. 
- O nervo alveolar superior médio entra e antes de sair 
como infraorbital, emite o nervo alveolar superior 
anterior. 
- O alveolar inferior entra no canal da mandíbula e segue 
emitindo seus nervos para todos os dentes. 
- Quando o nervo mentual emerge do forame mentual 
passa a ser chamado de nervo incisivo. 
• Gengiva: 
Parte superior: 
- A gengiva tem uma parte lingual e uma parte externa – 
vestibular. 
- A parte superior, do teto da cavidade oral é inervado 
pelo nervo palatino maior ou nervo nasopalatino, ramos 
de V2. 
- A parte vestibular é pelo nervo alveolar superior, tanto 
o anterior, médio e o inferior. 
Parte inferior: 
- A parte lingual é pelo nervo lingual; a parte vestibular é 
pelo nervo bucal, todos de V3; 
- Mais anteriormente é pelo nervo mentual. 
• Toda a inervação dos dentes superiores quanto 
da gengiva, parte vestibular e lingual são de V2, 
nervo maxilar. Toda a parte inferior é pelo V3, 
nervo mandibular. De forma geral, V2 e V3 
pertencem ao nervo trigêmeo.

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