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TCC - Corrigido

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI 
UNIDADE CELSO CHARURI 
CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA 
 
Caio Rafael Ruzenente Cozer 
Larissa Camacho Martins 
Yasmin Karolyne Cordeiro Borges 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DE QUE FORMA A LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO PODE INFLUENCIAR A 
ROTEIRIZAÇÃO DE UMA MICROEMPRESA ATUANTE NO MERCADO DE 
HORTIFRUTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020 
Caio Rafael Ruzenente Cozer 
Larissa Camacho Martins 
Yasmin Karolyne Cordeiro Borges 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DE QUE FORMA A LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO PODE INFLUENCIAR A 
ROTEIRIZAÇÃO DE UMA MICROEMPRESA ATUANTE NO MERCADO DE 
HORTIFRUTI 
 
Trabalho de conclusão de curso (TCC) 
apresentado ao Curso de Técnico em Logística, do 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do 
Paraná na unidade do Celso Charuri, como 
requisito conclusão de curso. 
 
Orientador: Prof. Greycy Kelly Bornholdt 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020 
TERMO DE VALIDAÇÃO 
 
Caio Rafael Ruzenente Cozer 
Larissa Camacho Martins 
Yasmin Karolyne Cordeiro Borges 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OBTENÇÃO DE NOTA: de 
acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Técnico em Logística, do 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná na unidade do Celso Charuri, 
como requisito parcial à obtenção de nota. 
 
___________________________________________________ 
Prof. Luis Carlos Hoinski Junior 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI. 
 
___________________________________________________ 
Blancaliz Higaskino de Lima 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI. 
 
___________________________________________________ 
Richard Valandro 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI. 
 
___________________________________________________ 
Prof. Greycy Kelly Bornholdt 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI. 
 
 
Curitiba, 10 de Dezembro de 2020 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material dedicado primeiramente à Deus, 
posteriormente a todos os docentes da instituição 
e familiares. 
AGRADECIMENTOS 
 
 Em agradecimento a confecção desse trabalho de conclusão de curso, temos o 
prazer de agradecer a todos os docentes da instituição do Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial, SENAI, por nos apoiarem, instruírem e passarem o seu 
conhecimento de vida para a gente. 
 Agradecemos também aos familiares que estavam ao nosso lado nessa batalha de 
estudos, sempre nos apoiando e dando forças para não desistir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O sucesso nasce do querer, da 
determinação e persistência em se chegar a 
um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, 
quem busca e vence obstáculos, no mínimo 
fará coisas admiráveis.” - José de Alencar. 
RESUMO 
 
 Este projeto apresenta como tema central o estudo da empresa Souza 
Hortifrutigranjeiros e tem como objetivo geral a viabilidade propor ferramentas de 
organização do transporte acessíveis em uma pequena empresa. Quanto à metodologia, 
trata-se de uma pesquisa exploratória, com pesquisa de campo e de natureza quantitativa. 
A coleta de dados foi realizada por meio de revistas e artigos científicos e, é claro, pelo 
dono da empresa em estudo. No referencial bibliográfico alguns dos temas seguintes 
foram abordados: logística de distribuição, roteirização e modal rodoviário. A 
apresentação de resultados foi realizada através de análise de conteúdo nos quais os 
resultados preliminares apontam uma grande viabilidade da implantação de um software 
roteirizador de boa qualidade e custo acessível. O resultado é que com o software e as 
ferramentas da organização, a empresa conseguirá atender um maior número dos clientes, 
com mais eficiência, e apesar do investimento, poderá aumentar seus lucros e melhorar 
seus processos. 
 
Palavras chaves: Roteirização. Pequenas empresas. Logística de distribuição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 01 - Logo da empresa...........................................................................................16 
Figura 02 - Fachada da empresa......................................................................................16 
Figura 03 - Fluxo de materiais……….………………................................……………17 
Figura 04 - Logística de Transporte………..………………………...............................19 
Figura 05 - Logística de Distribuição……….……………………….............................20 
Figura 06 - Gestão de Transporte………….…………………………...........................21 
Figura 07 - Modal rodoviário…………….…………………………….........................22 
Figura 08 - Roteirização………………….………………………………….................26 
Figura 09 - Logomarca do RoutEasy……….………………………..............................27 
Figura 10 - Layout do aplicativo RoutEasy….………………………………................27 
Figura 11 - Ciclo do pedido……………..….…………………………..........................28 
Figura 12 - Checklist.......................................................................................................29 
Figura 13 - 5S..................................................................................................................31 
Figura 14 - Imagem da empresa......................................................................................33 
Figura 15 - Imagem da empresa......................................................................................34 
Figura 16 - Fluxograma do ciclo do pedido.....................................................................37 
Figura 17 - Fluxograma das compras de mercadorias......................................................37 
Figura 18 - Foto do CEASA............................................................................................38 
Figura 19 - Foto do CEASA............................................................................................39 
Figura 20 - Processo de separação dos pedidos...............................................................39 
Figura 21 - Fluxograma da armazenagem.......................................................................40 
Figura 22 - Fluxograma da entrega aos clientes...............................................................41 
Figura 23 - Nota de conserto do caminhão......................................................................42 
Figura 24 - Carregamento do veículo para sair para entrega............................................42 
Figura 25 - Planos Routeasy............................................................................................44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 01 - Os termos do 5S e suas derivações................................................................30 
Tabela 02 - Lista de clientes............................................................................................36 
Tabela 03 - Cotação de mercado......................................................................................46 
Tabela 04 - Checklist.......................................................................................................47 
Tabela 05 - Fases da implantação....................................................................................48 
Tabela 06 - Cronograma..................................................................................................52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
Sigla 01 - PRV - Problemas de roteirização de veículos...................................................24 
Sigla 02 - PCV - Problema do caixeiro viajante...............................................................24 
Sigla 03 - ZMRC – Zona de máxima restrição de circulação...........................................45Sigla 04 - ERP - Sistema integrado de gestão empresarial...............................................45 
Sigla 05 - TMS - Sistema de gerenciamento de transporte...............................................45 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13 
1.1. PROBLEMATIZAÇÃO .......................................................................................... 13 
1.2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 14 
1.3. OBJETIVO .............................................................................................................. 14 
1.3.1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 14 
1.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 15 
1.4. CARACTERÍSTICA DA EMPRESA ..................................................................... 15 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 17 
2.1. LOGÍSTICA ............................................................................................................ 17 
2.1.2. LOGÍSTICA DE TRANSPORTE ........................................................................ 18 
2.1.3. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO ..................................................................... 19 
2.2. GESTÃO DE TRANSPORTE ................................................................................ 20 
2.3. MODAL RODOVIÁRIO ........................................................................................ 21 
2.4. ROTEIRIZAÇÃO .................................................................................................... 22 
2.5 FERRAMENTA DE ROTEIRIZAÇÃO .................................................................. 26 
2.6. CICLO DO PEDIDO ............................................................................................... 27 
2.7. CHECKLIST ........................................................................................................... 28 
2.8. FERRAMENTA DE QUALIDADE “5S” .............................................................. 29 
3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 32 
4. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS ................................................................... 33 
4.1 SITUAÇÃO ATUAL ............................................................................................... 33 
4.1.1. CLIENTES ........................................................................................................... 34 
4.1.2. PROCESSOS DA EMPRESA ............................................................................. 36 
4.1.2.1. CICLO DO PEDIDO ......................................................................................... 36 
4.1.2.2. COMPRAS DE MERCADORIAS .................................................................... 37 
4.1.3. SEPARAÇÃO DE PEDIDOS .............................................................................. 39 
4.1.4. ARMAZENAGEM ............................................................................................... 40 
4.1.5. ENTREGA AOS CLIENTES ............................................................................... 40 
4.1.6. O PROCESSO QUE NECESSITA MELHORIA ................................................ 41 
4.2. SITUAÇÃO IDEAL ................................................................................................ 42 
4.2.1. SOFTWARE ROTEIRIZADOR – ROUTEASY ................................................. 43 
4.2.1.1. CUSTO BENEFICIO DA FERRAMENTA SUGERIDA ................................ 44 
4.2.1.2 COTAÇÃO DE OUTROS SOFTWARES ROTEIRIZADORES ..................... 46 
4.2.2. CHECKLIST ........................................................................................................ 46 
4.2.3. FERRAMENTA 5S .............................................................................................. 47 
5. ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................. 50 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 51 
7. CRONOGRAMA ....................................................................................................... 52 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 54 
13 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A roteirização é uma ferramenta complementar voltada para o gerenciamento das 
atividades logísticas que atua mediante a otimização dos tempos e distâncias da 
programação da rota de um ou mais veículos determinando o sequenciamento de paradas 
dos mesmos. 
 O transporte tem sido o nome da atividade de deslocamento para o trabalho, 
escola, para atividades de lazer, compras, de encomendas e cargas diversas e outras 
diversas atividades. 
 No ramo de uma Microempresa distribuidora de Hortifruti, sabe-se da necessidade 
de um bom atendimento e rapidez do processo. Isso torna o transporte um item de 
importância crucial para boa entrega e satisfação do cliente já que a má administração 
desse item reflete em todos os processos de uma empresa. Portanto a roteirização junto 
ao transporte qualificado permitiria um ganho de tempo e produtividade significativos e, 
acredita-se, qualidade da entrega. 
 Sabendo também da tendência a adaptação da tecnologia no meio empreendedor 
e a importância da qualidade em todos os produtos e processos fica os seguintes 
questionamentos: como podemos adaptar uma pequena empresa a tecnologia dos 
roteirizadores e as ferramentas da qualidade? E quais delas são mais acessíveis na 
empresa em estudo? 
 Esse trabalho, portanto, orientar-se-á na fundamentação de definir a roteirização 
e a ferramenta 5s distinguindo-as, por meio de pesquisa exploratória e pesquisa de campo, 
enquanto fenômeno, e dos demais eventos e fatos que formam a realidade da empresa 
escolhida. 
 Foi realizada análise da microempresa e chegado na sugestão da implementação 
das ferramentas 5s, checklist e routeasy que trará de melhoria um ganho de qualidade e 
tempo. 
 
 1.1. PROBLEMATIZAÇÃO 
 
 O termo Roteirização vem sendo usado para designar o processo de determinação 
de uma ou mais sequências de paradas a serem feitas de um veículo de frota. 
14 
 
 Segundo Durão (2013) o transporte é o item responsável pelo maior peso do Custo 
logístico. Dado este fato é evidente o acréscimo que a Roteirização pode fazer dentro da 
empresa. Além disso um estudo feito por Luís Felipe Trombini Villela para o instituto 
DEP, mostrou que cerca de 60% das empresas entrevistadas utilizam o software de 
roteirizadores. 
 Entende-se então que há relevância em estudarmos a importância da implantação 
de um roteirizador no processo de distribuição de uma microempresa atuante no mercado 
de hortifruti na cidade de Curitiba estado do Paraná – bem como melhorar o processo que 
a empresa está realizando ao entregar seus produtos. 
 
1.2. JUSTIFICATIVA 
 
 A abordagem do tema é de total interesse para todas as empresas que necessitam 
fazer entregas de mercadorias. Possibilitando que haja menos danos a esses produtos. 
 De acordo com dados de 2010 do Registro Nacional de Transportadores 
Rodoviários de Carga (RNTRC) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 
no país é existente perto de 150 mil empresas de transporte rodoviário de carga sendo que 
até 2005 o número de microempresas do ramo correspondia a 92%. Contudo, sabendo 
que o transporte de carga, segundo o IBGE, tem crescido consistentemente nos últimos 
anos, tanto em volume de cargas quanto em faturamento das empresas. E Esse bom 
desempenho se explica pela recenteexpansão da safra agrícola e do crescimento do 
mercado varejista. 
Segundo o G1 no dia 18 de agosto de 2020, um autônomo encomendou um 
aparelho para dar de presente à esposa, ao abrir embalagem, a caixa estava violada e tinha 
um tubérculo. Com o investimento em roteirizadores, essa taxa de perda e eventos assim 
podem cair muito, se tornando um alívio para todos da cadeia de suprimentos. 
 
1.3. OBJETIVO 
 
 Neste tópico serão apresentados o objetivo geral do projeto e os objetivos 
específicos. 
 
1.3.1. OBJETIVO GERAL 
 
15 
 
 Estudar e propor ferramentas que organizam o transporte de uma pequena empresa 
que atua no ramo de hortifruti. 
 
1.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
● Estudar definição de logística e logística de transporte; 
● Estudar a gestão de transporte; 
● Estudar a utilização do modal rodoviário; 
● Entender a importância da roteirização; 
● Entender a viabilidade da contratação de um serviço de roteirização; 
● Estudar sobre ciclo do pedido e ferramentas que auxiliam no mesmo como o 
Checklist; 
● Estudar a viabilidade de aplicação da Ferramenta 5S. 
 
 
1.4. CARACTERÍSTICA DA EMPRESA 
 
 A empresa Souza Hortifrutigranjeiros (Gustavo Mincewicz Rodrigues Eireli) é 
uma microempresa de ramo familiar atuante pelo simples nacional que nasceu há oito 
anos com o objetivo de abastecer todo comércio alimentício com produtos das linhas de 
verduras, frutas e legumes. A mesma é administrada com o auxílio do sistema Tag 
comércio, porém boa parte dos serviços tem a ação humana. 
 Nas mídias sociais a empresa atua através da utilização de aplicativos como o 
Facebook e o Instagram, com o objetivo de que seus clientes ou até o consumidor final 
de seus clientes saibam a origem dos produtos e conheçam os mesmos, afinal a frase 
sempre dita aos clientes é “Produtos fresquinhos direto do produtor todo dia para a melhor 
parte do seu dia, a refeição". 
 A Souza atende cerca de 40 comércios totais, sendo em média 30 entregas por dia, 
levando em consideração que não é sempre que os clientes fazem pedidos em dias 
consecutivos. Dentre seus maiores clientes temos a rede de Pizzarias Baggio, que possui 
filiais tanto em Curitiba Centro quanto em regiões metropolitanas como Pinhais, Santa 
Felicidade, São José dos Pinhais, entre outras localidades. A rede de restaurantes 
Aroma`s, os quais são localizados em alguns shoppings centers da cidade. E o restaurante 
Bellaggio o qual está localizado na região do Batel. 
16 
 
Na parte de transportes, não é feita nenhuma administração de fluxos ou de 
manutenção de veículos com auxílio de softwares onde as dificuldades mais enfrentadas 
são extravios de carga, atrasos com os clientes, gastos excessivos com combustível e mal 
cuidado com os veículos que resultam em vários estragos e manutenções durante o mês. 
 
Logo da empresa em estudo 
 
Figura 01 - fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
Fachada da empresa em estudo 
 
Figura 02 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
17 
 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 Neste tópico serão apresentadas as referências bibliográficas que foram utilizadas 
para a confecção do projeto. 
 
2.1. LOGÍSTICA 
A logística é uma operação que está diretamente ligada ao produto. Na nova 
conceituação da cadeia varejista, todo o processo logístico, que vai da matéria prima até 
o consumidor final, é considerado um processo único e sistemático, em que cada parte do 
sistema depende das demais e deve ser ajustada levando em consideração o todo. 
Segundo o Concil of Logistics Management (1996), a logística pode ser definida 
como o processo de planejar, implementar e controlar o fluxo e o armazenamento, 
eficiente e capaz em termos de custos, de matérias-primas, estoque em processo, produtos 
acabados e as informações correlatas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, 
com o propósito de obedecer às exigências dos clientes. Todos esses elementos do 
processo logístico devem ser enfocados com um objetivo fundamental: satisfazer as 
necessidades e preferências dos consumidores finais. No entanto, cada elemento da cadeia 
logística é também cliente de seus fornecedores. 
Fluxo de materiais 
 
Figura 03 - Fonte: Repositório digital, ano 2019. 
18 
 
É existente uma cadeia de fluxos de materiais onde envolvem a armazenagem de 
matéria-prima, dos materiais em processamento e dos produtos acabados, percorrem todo 
o processo, indo desde os fornecedores, passando pela fabricação, seguindo desta ao 
varejista, para atingir finalmente o consumidor final, a razão principal de toda a cadeia 
de suprimento. Inclusive Ballou (2007), diz que essas atividades englobam também 
atividades de comunicação, transporte e estoques. Deixando claro o que empresa precisa, 
portanto, focalizar o controle e a coordenação coletivos das atividades logísticas para 
alcançar ganhos potenciais. 
 
2.1.2. LOGÍSTICA DE TRANSPORTE 
Segundo Ballou, 2007 e Rodrigues 2006, O Transporte é a capacidade de 
movimentação inclui carga e pessoas existente desde o princípio da humanidade, além da 
distribuição de outros sistemas intangíveis, como comunicações telefônicas, energia 
elétrica e serviços médicos, tendo como propósito ser a ligação entre os centros 
consumidores e fornecedores com o menor custo e tempo possível. 
O transporte é uma atividade muito importante para a satisfação dos clientes, visto 
que fornece a criação das utilidades de tempo e de lugar. (Lambert, 2007). Sendo assim 
administração de transportes é o braço operacional da função de movimentação que é 
realizada pela atividade logística cujo objetivo é assegurar que o serviço de transporte 
seja realizado de modo eficiente e eficaz. Onde o papel da logística de transporte é definir 
como será o modo que o produto chegará ao cliente final, sabendo que a maior parte da 
movimentação de carga é realizada através de cinco modos básicos de transportes, quais 
sejam: ferrovia, rodovia, hidrovia, dutos e aerovias (BALLOU, 2007). 
Rodrigues (2006, p. 26) teoriza que “um sistema de transportes é constituído pelo 
modo (via de transporte), pela forma (relacionamento entre os vários modos de 
transporte), pelo meio (elemento transportador) e pelas instalações complementares 
(terminais de carga)”. 
 
 
19 
 
 
Logística de transporte 
 
Figura 04 - Fonte: Brazmix, ano 2020. 
2.1.3. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
A logística de distribuição, como Novaes (2007) cita, é uma parte importante da 
logística como um geral, por seu cunho estratégico e pela importância econômica dada 
pelos governantes e empresários quando da instalação de novas unidades organizacionais. 
Nogueira (2012), Bowersox e Closs (2010) e Novaes (2007) concordam que a 
distribuição tem a função de criar valor aos clientes, ajudar na criação de receita e na 
redução de custos, disponibilizando os produtos e serviços aos consumidores ou usuários, 
de forma correta, no local correto e no tempo adequado, através de um nível de serviço 
superior. A distribuição física é considerada por Nogueira (2012) o produto do processo 
logístico. A essência do negócio, as características do produto e o mercado a que se 
destina, determinam o plano da distribuição. 
A competitividade e credibilidade são fatores essenciais em uma economia 
globalizada e cada vez mais disputada. Para que a empresa não os perca, Nogueira (2012) 
menciona que é necessário disponibilizar produtos e serviços no local desejado pelo 
cliente, cumprir os prazos assumidos, assegurar a qualidade na entrega, além de assumir 
todas as possíveis eventualidades, obter flexibilidade dos processos, oferecer um nível de 
atendimento elevado, bem como manter o controle das variáveis que afetam o serviço ao 
cliente. Considerando a distribuição física como parte final do processo e seu impacto na 
20 
 
administração de movimentação de materiais, ela deve ser analisada para que a teoria dos 
fluxos logísticos possa ser implantada.Logística de Distribuição 
 
Figura 05 - Fonte: Armazéns Gerais Trianon, ano 2019. 
 
 
2.2. GESTÃO DE TRANSPORTE 
Gestão de Transportes é o controle da movimentação física de uma carga entre 
um ponto e outro. A gestão de transportes, quando aliada a um sistema eficaz, gera 
economia em inúmeros quesitos, pois controla todos os gastos que envolvem tanto o 
veículo quanto o transporte que é realizado por ele. 
Segundo Chowdhury (2003), é a gestão da movimentação física de pessoas e bens 
entre pontos diferentes. A gestão de transporte utiliza sistemas avançados de comunicação 
e informação, o que permite a recolha de dados que servem para melhorar as operações 
de veículos e instalações. Outras atividades importantes, relacionadas com a gestão de 
transporte, são o planejamento e calendarização do transporte e a gestão do pessoal. 
Um sistema de gestão de transportes possibilita controlar despesas como: 
abastecimentos, manutenções preventivas, manutenções periódicas, desgaste de pneus, 
etc., tanto do veículo principal quanto de seus vinculados, fazendo com que gastos 
desnecessários sejam previamente verificados, e assim, investidos em outros setores para 
um melhor aproveitamento. 
 
21 
 
 
 
Gestão de Transporte 
 
Figura 06 - Fonte: IB Software, ano 2018. 
 
2.3. MODAL RODOVIÁRIO 
O modal de transporte rodoviário é aquele em que consiste o transporte através de 
ruas, estradas e rodovias, podendo ser pavimentadas ou não, onde se utiliza os 
automóveis, os ônibus e os caminhões para a locomoção de produtos e pessoas. 
No Brasil o transporte rodoviário é o mais utilizado, tanto para locomover 
produtos, quanto pessoas. No país há 1,7 milhão de km de estradas, o que amplia a 
utilização desse transporte. Dentre as estradas que o país possui, 12,9% são pavimentadas 
e 79,5% não são pavimentadas e 7,5% são estradas planejadas. Entre as rodovias, 14,8% 
são de rodovias estaduais, 78,1% são rodovias municipais e 7% são rodovias federais. 
Dentre essas rodovias podem ser encontradas as rodovias simples e as duplicadas. No 
país quem coordena o transporte rodoviário é o Departamento Nacional de Transportes 
Terrestres (DNIT), que está vinculado ao Ministério dos Transportes. 
Com a implantação da indústria automobilística na 
década de 1950 e a pavimentação das principais 
rodovias, o modal rodoviário se expandiu de tal forma 
22 
 
que hoje domina amplamente o transporte de 
mercadorias no país”. (CASTIGLIONI, 2007, p. 114) 
O transporte rodoviário é o modal que prevalece no Brasil devido à agilidade e a 
característica “door to door” (de porta em porta), possibilitando entregas tanto para 
curtas como longas distâncias. Além disso, a frequência de cargas fracionadas é relevante, 
chegando a 60% do que é distribuído e quando se busca um modal são avaliadas 
características como carga, volume e roteiro (PARAGUASSU, 2012). 
O Transporte rodoviário apresenta a flexibilidade enquanto seu principal 
benefício. Efetivamente, os camiões podem operar em todos os tipos de estrada, fornecer 
qualquer tipo de combinação entre o ponto de origem e de destino, movimentar produtos 
de variados tamanhos e pesos, bem como as várias distâncias, proporcionando, de igual 
modo, velocidades em percursos de curta distância. Contudo, a principal desvantagem 
deste meio de transporte reside na inferior capacidade de cargas, tal como na ineficiência 
apresentada em trajetos de longa distância (apresenta um elevado custo variável) 
(Bowersox & Closs, 2007). 
Modal rodoviário 
 
Figura 07 - Fonte: Toda matéria, ano 2019. 
 
2.4. ROTEIRIZAÇÃO 
 Desde meados do século XX, abordagens matemáticas para os problemas 
persistentes da roteirização vêm sendo desenvolvidas. Uma das primordiais consistia em 
23 
 
buscar um roteiro que cobrisse um número determinado de pontos com a menor distância 
possível e sem repetir nenhum dos pontos anteriormente visitados. Esta abordagem foi 
denominada de “Problema do Caixeiro Viajante”. Já no século XXI podemos contar com 
a existência dos Roteirizadores. 
 O processo de roteirização pode ser definido como ferramenta complementar para 
o gerenciamento das atividades logísticas, que procura, mediante a otimização dos 
tempos, distâncias e recursos, minimizar os custos totais de uma empresa e a roteirização 
em si pode ser entendida como otimização da programação operacional de um ou mais 
veículos. (BALLOU,2006) Esse processamento se aplica tanto a rotas urbanas como 
rodoviárias, e o resultado consiste na alocação racional de serviços de transporte (coleta 
ou entrega) à frota e a definição dos itinerários (roteiros), com a consequente ordem de 
atendimentos a serem realizados. 
 Para Cunha (2000), é a roteirização que determina o roteiro, bem como o 
sequenciamento dos pontos de paradas dispersos geograficamente que um veículo deve 
seguir com o papel de minimizar os custos totais de atendimento, os sistemas são 
computacionais que através de algoritmos e uma apropriada base de dados, são capazes 
de obter soluções para os problemas de roteirização e programação de veículos com 
resultados satisfatórios, consumindo tempo e esforço de processamento menores (MELO 
e FILHO, 2001). Respeitando demandas e capacidades definidas previamente 
(LAPORTE ET AL, 2000) Além disso, são dotados de muitos recursos de visualização 
gráficos e relatórios que auxiliam o usuário na tomada de decisão (MELO e FILHO, 
2001). 
A roteirização pode ser caracterizada por x clientes 
(representados numa rede de transportes por nós ou arcos) que 
deverão ser servidos por uma frota de veículos, sem 
apresentarem restrições ou a ordem em que deverão ser 
atendidos e representa uma configuração espacial do 
movimento do veículo em uma rede (ENOMOTO; LIMA, 
2007, p. 96). 
 De acordo com Novaes (2004), a roteirização de veículos se desenvolveu com a 
necessidade de aprimoramento do setor operacional das empresas, no que se refere à 
distribuição, coleta e entrega de mercadorias de maneira eficiente. Sua correta aplicação 
permite ao setor mencionado a realização de operações menos custosas, pois minimiza 
24 
 
distâncias percorridas entre pontos de atendimento, maximiza a utilização de 
equipamentos, auxilia na tomada de decisões logísticas, reduz gastos com pneus, 
combustível, manutenção, horas extras, aditivos, entre outras coisas. Hoje se dispõe, no 
mercado, de um número razoável de software de roteirização, que ajudam as empresas a 
planejarem e programar os serviços de distribuição física. 
 No momento em que a instituição decide adquirir um sistema roteirizador, alguns 
pontos importantes devem ser considerados na tomada de decisão sobre qual optar. 
Assim devem ser considerados dois pontos de vista para a implantação de um software: 
1) a necessidade e as características da empresa que irá adquirir a ferramenta. 
2) uma avaliação dos softwares, fazendo uma análise geral da estrutura e identificando 
alguns requisitos básicos necessários. (Ravagnolli (2006) 
 Novaes (2004) Deixa evidente a ligação da quantidade de clientes com a maior 
dificuldade de se alcançar uma boa roteirização. Segundo o autor, quanto menor o número 
de pontos a serem atendidos, mais facilmente uma boa rota é definida. Entretanto, caso 
esse número seja grande, o nível de dificuldade aumenta, exigindo grande esforço 
computacional. 
 O uso racional da frota, a redução do número de veículos que a compõe e a 
necessidade de atender a demanda de um conjunto de clientes são considerados por Ballou 
(2009) como problemas de roteirização de veículos (PRV). De modo geral, esses 
problemas são derivações ou evoluções de fenômeno abordado por diferentes autores e 
conhecido como Problema do Caixeiro Viajante (PCV). 
Segundo Ballou (2006, p. 149) “a movimentação de cargas absorve de um a dois 
terços dos custos logísticos totais”, então se faz necessário um sistema de transporte 
eficiente e que não tenha um elevadocusto para que não influencie na competitividade 
da empresa. Sendo assim, pode-se observar que a roteirização é um processo fundamental 
para o transporte eficiente e satisfazer as necessidades do consumidor. 
 De acordo com Lopes e Melo (2003), a roteirização é uma ferramenta que 
organiza as possibilidades entre diversos destinos, do ponto de origem, armazéns ou 
centros de distribuição até o ponto de recebimento, que pode ser os clientes, pontos de 
coleta, lojas ou fábricas. 
25 
 
 Já Rago (2002), afirma que roteirização, consiste em planejar as melhores rotas, 
focando no acondicionamento máximo do veículo utilizado na entrega e cumprindo com 
os prazos de entrega. 
 Para Ballou (2001), a roteirização é a atividade que tem por fim buscar os 
melhores trajetos que um veículo deve fazer através de um planejamento. Esta busca, que 
geralmente tem como objetivo minimizar o tempo ou a distância, é uma decisão frequente 
na logística empresarial. Através da roteirização, é possível reduzir custos operacionais, 
aumentar os ganhos, calcular as melhores rotas, reduzir manutenções da frota, diminuir o 
tempo de entrega das mercadorias, atender um maior número de clientes, minimizando o 
tempo e distância entre eles. 
 Nessa perspectiva, segundo Rossetto (2009), a roteirização pode ser descrita como 
uma otimização do planejamento operacional de um ou mais veículos. Sendo em rotas 
urbanas ou rodoviárias, alocando os serviços de transporte, definindo itinerários (roteiros) 
com ordem atendimentos a serem realizados. 
 A Roteirização é de essencial importância visto que permite ganhos significativos, 
tanto relacionados aos custos operacionais quanto, e principalmente, com relação à 
qualidade do serviço ofertado, proporcionando à empresa auferir vantagem competitiva 
em relação às outras que se encontram no mercado. (MELO; FILHO, 2000) 
Segundo Cunha (2000), a roteirização é o processo que determina um ou mais 
roteiros ou sequência de paradas que devem ser cumpridos pelos veículos de uma frota 
com o objetivo de utilizar um conjunto de pontos geograficamente dispersos em locais 
pré-determinados que necessitem de atendimento. 
Roteirização 
 
Figura 08 - Fonte: Blog Texaco Lubrificantes, ano 2020. 
26 
 
2.5 FERRAMENTA DE ROTEIRIZAÇÃO 
 
 O RoutEasy é uma ferramenta online que tem como maior objetivo roteirizar 
caminhos com maior eficiência, seja em menores custos ou caminhos, maximizando o 
número de entregas possíveis e eliminando trajetórias inconvenientes. 
 Aplicando os estudos de Baldwin e Venables (2013) a situação de análise, 
podemos concluir que o sistema de otimização de rotas e gestão de entregas se tornou 
ferramenta crucial, possibilitando a redução dos custos de transporte, assim aumentando 
a capacidade produtiva de todos os envolvidos no processo de análise, gerando eficiência 
quanto a gestão operacional. 
 Conforme Neves, et. al. (2018). O RoutEasy é um software destinado a multi-
roteirizações de diversos trechos, o qual possibilita a criação de rotas de acordo com 
diversas necessidades do usuário, sendo a prioridade escolhida o ponto principal do 
processo, com opções desde otimização do consumo de combustível a redução da 
quilometragem total gasta entre percursos, uma ferramenta completa e totalmente 
funcional para o presente estudo. 
 Utilizando a ferramenta nos processos logísticos de uma empresa, a mesma pode 
encontrar os trajetos mais eficientes, os quais podem realizar as viagens de acordo com a 
principal finalidade objetivada por ela, sendo uma menor quilometragem, ou um menor 
consumo de combustível. Fator que consequentemente, minimiza os custos logísticos que 
impactam de forma abrangente a mesma. 
 
Logomarca do RoutEasy 
 
Figura 09 - Fonte: RoutEasy, ano 2020. 
 
 
27 
 
Layout do aplicativo RoutEasy 
 
Figura 10 - fonte: Tecnologística, ano 2020. 
 
2.6. CICLO DO PEDIDO 
 
 O ciclo do pedido e o sistema de processamento de pedidos, é examinar os fluxos de 
informações e materiais, ou seja, as atividades que ocorrem desde o instante em que o cliente 
decide considerar a possibilidade de efetuar um pedido, até o momento em que recebe este pedido 
e efetua o pagamento. Todo o ciclo do pedido se inicia quando o cliente realiza um pedido 
a uma organização, e o final do ciclo é marcado pela entrega desta mercadoria/serviço a 
este cliente. Segundo Ballou (2005, p.122) o Processamento de Pedidos é representado 
por uma variedade de atividades incluídas no ciclo de pedido do cliente. 
 Lambert (1998, p.518) diz que o ciclo do pedido é composto pelas seguintes 
etapas: preparação e transmissão do pedido, recebimento e entrada do pedido, 
processamento do pedido, resgate no estoque e embalagem, expedição do pedido e 
entrega e descarregamento no cliente. Porém é importante ressaltar que cada organização 
possui seu próprio método de transmissão de pedidos que basicamente são manuais ou 
eletrônicos. (FLEURY, 2006) 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Clico do pedido 
 
Figura 11 - Fonte: Youtube- Canal Dia da Logística, ano 2019. 
 
2.7. CHECKLIST 
Checklist seria o nome em inglês para “lista de verificação”, essa lista é um auxílio 
de trabalho usado para reduzir a falha compensando os limites potenciais de memória e 
atenção humana. Isso ajuda a garantir a consistência e integridade na execução de uma 
tarefa. As listas de verificação são uma ferramenta de trabalho bastante utilizada que 
destacam pontos necessários para perfeita consecução do trabalho. O uso de listas de 
verificação tem as seguintes vantagens: reúnem o conhecimento histórico de muitas 
pessoas envolvendo o tópico em questão e são bastante completas; forçam o seu usuário 
a olhar a cada aspecto, independentemente de seu conhecimento prévio ou consciência 
do “problema”; e padronizam a metodologia facilitando comparações posteriores. Como 
desvantagens: não medem a subjetividade da informação; o usuário tem de seguir a lista 
à risca, perdendo-se flexibilidade; e o seu uso não estimula a criatividade de seus usuários. 
Tendo em vista as palavras de Hair Jr. et al (2005) “Quando uma lista inicial de 
questões de pesquisa é desenvolvida, essas questões devem ser avaliadas para determinar 
se as respostas oferecerão as informações necessárias para a tomada de decisão, para a 
compreensão de um problema ou para testar uma teoria” (2005, p.215). 
 
 
29 
 
 
Checklist 
 
Figura 12 - Fonte: Ectual, ano 2019. 
2.8. FERRAMENTA DE QUALIDADE “5S” 
 O programa 5S é uma metodologia criada e idealizada no Japão, nos anos 60, 
visando à melhoria do ambiente das empresas, que eram muito sujas e desorganizadas, e 
ainda, acabar com o desperdício, diminuir o número de acidentes pessoais e impessoais e 
melhorar a produtividade das empresas (FILHO, 2003). 
 O programa objetiva: melhorar o ambiente de trabalho, reduzir o desperdício, 
evitar acidentes de trabalho, aperfeiçoar os processos, melhorar a moral dos funcionários 
e incentivar a criatividade e poderá se constituir em um instrumento técnico de suporte 
dos programas de gestão de qualidade, e se fundamenta nos conceitos: Seiri, Seiton, Seiso, 
Seiketsu e Shitsuke (ZANELLA, 2009). 
 Seu nome provém de palavras que, em japonês, iniciam com S. Na tradução para 
o português, foram interpretados como Sensos, não somente para manter o nome 5S, mas 
porque refletem melhor o significado das palavras em japonês (UDESC, 1996). 
 
 
 
30 
 
 Japonês Inglês Português 
1ºS Seiri Sorting Senso de Utilização 
Arrumação 
Organização 
Seleção 
 
2ºS Seiton Systematyzing Senso de Ordenação 
Sistematização 
Classificação 
3ºS Seiton Sweeping Senso de Limpeza 
Zelo 
4ºS Seiketsu Sanitizing Senso de Asseio 
Higiene Saúde 
Integridade 
5ºS Shitsuke Self-disciplining 
 
Senso de Autodisciplina 
Educação 
Compromisso 
Tabela 01. Os termos do 5S e suas derivações - Fonte:Lapa,1998 – Programa de 
Qualidade 5S. 
Neste sentido, adotou-se: 
• Seiri: O senso de organização ou utilização consiste em analisar os locais de 
trabalho e classificar os objetos segundo sua utilidade ou frequência de uso e 
retirar do ambiente tudo o que não necessita estar neste local (UDESC, 1996). 
• Seiton: Senso de Arrumação ou Ordem onde senso efetua-se a arrumação dos 
objetos, materiais e informações úteis, de forma funcional, possibilitando o acesso 
rápido e fácil (UDESC, 1996). 
 
• Seiso: Senso de Limpeza que para Udesc (1996), significa demonstrar que está 
limpo e que cada pessoa deve ter o compromisso de manter limpo seu local de 
trabalho antes, durante a após a jornada diária. 
 
• Seiketsu: Senso de Padronização ou Saúde refere-se à manutenção das condições 
de trabalho físicas e mentais adequadas a boa saúde. (FILHO, 2003). 
 
31 
 
• Shitsuke: Senso de Disciplina Significa a observância da rotina, da busca 
constante de melhorias e reeducação de hábitos e atitudes (ZANELLA, 2009). É 
o último S e refere-se à manutenção de todos os outros quatro já implantados, pois 
se está bom, pode ficar melhor ainda (FILHO, 2003). 
 
5S 
 
 
Figura 13 - Fonte: Corporativa Brasil, ano 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
 Método científico pode ser definido como um conjunto de etapas e instrumentos 
pelo qual o pesquisador científico, direciona seu projeto de trabalho com critérios de 
caráter científico para alcançar dados que suportam ou não sua teoria inicial (CIRIBELLI, 
2003). A Metodologia é o estudo dos métodos. Ou então as etapas a seguir num 
determinado processo que tem como finalidade captar e analisar as características dos 
vários métodos indispensáveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou 
distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. 
 Pesquisar é o ato que tem como objetivo a descoberta de novos conhecimentos, 
ela exige organização, dedicação, disposição, disciplina, tempo e estudo. 
 
Pesquisa é um conjunto de atividades, tais como 
buscar informações, explorar, inquirir, investigar, 
indagar, argumentar e contra-argumentar.” 
(PESCUMA, p. 12, 2005). 
 
 A pesquisa exploratória, usada no presente trabalho, segundo Malhotra (2001), é 
usada em casos nos quais é necessário definir o problema com maior precisão. O seu 
objetivo é prover critérios e compreensão. Tem as seguintes características: informações 
definidas ao acaso e o processo de pesquisa flexível e não-estruturado. A amostra é 
pequena e não-representativa e a análise dos dados é qualitativa. As constatações são 
experimentais e o resultado, geralmente, seguido por outras pesquisas exploratórias ou 
conclusivas. São exemplos da pesquisa exploratória os estudos de caso e as pesquisas 
bibliográficas. 
 A fonte de pesquisa usada foi secundária chamada também de pesquisa documental, 
onde é feito uma síntese de dados e informações coletadas de outras fontes como por 
exemplo: artigos científicos, revistas, estatísticas governamentais entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
4. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 
 
 A seguir os resultados da pesquisa em questão serão apresentados a partir de: 
Situação atual dos processos da empresa; situação ideal onde as ferramentas serão 
sugeridas para melhoria do processo e analise critica onde os autores colocam possíveis 
empecilhos e problemas da implantação. 
 
4.1 SITUAÇÃO ATUAL 
 
 A empresa Souza que está há oito anos atuando no mercado de hortifruti 
pelo simples nacional tem como objetivo satisfazer a demanda de produtos da terra em 
restaurantes, bares e lanchonetes. É uma microempresa de ramo familiar, utilizadora do 
software Tag Comércio para as tarefas administradoras e que conta com o auxílio de 
quatro colaboradores. 
 
Imagem da empresa 
 
Figura 14 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Imagem da empresa 
 
Figura 15 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
4.1.1. CLIENTES 
A Souza distribui para cerca de 40 comércios espalhados por Curitiba e regiões 
metropolitanas, algumas no horário da manhã entre às oito e nove horas, e outras na parte 
da tarde a partir das quatorze horas. Todos os seus clientes são de suma importância, 
porém os clientes que mais agregam na empresa são respectivamente: Restaurante Mar e 
Terra, Restaurante Bellagio, Pizzaria Juvevê e Pizzaria Água Verde, esses juntos 
compõem cerca de 40% do valor de vendas por mês. 
 
Lista de clientes 
Cliente ENDEREÇO 
Restaurante Belaggio Av. Sete de Setembro 6787, Curitiba, PR, 80240-001 
Pizzaria Baggio Água Verde Rua Salustiano Cordeiro, 14, Água Verde, Curitiba, PR 
Pizzaria Baggio Bacacheri Rua Álvaro Botelho, 125 – Curitiba/PR 
Pizzaria Baggio Champagnat Al. Princesa Izabel, 1934 – Curitiba/PR 
Pizzaria Baggio Ecoville R. Hildebrando Cordeiro, 250 Curitiba – PR 
Pizzaria Baggio Jardim Das 
Américas 
R. Carlos Prado, 163 – Curitiba/PR 
Pizzaria Baggio Juvevê R. Rocha Pombo, 380 – Curitiba/PR 
Pizzaria Baggio São José Dos 
Pinhais 
R. Visc. do Rio Branco, 2189 – São José dos Pinhais/PR 
Pizzaria Baggio Santa Felicidade Av. Toaldo Tulio, 1718 – Loja 01 
35 
 
Pizzaria Baggio Xaxim R. Francisco Derosso, 1683 – Curitiba/PR 
Pizzaria Baggio Osório Praça Osório, 495 – Sala 01 – Curitiba/PR 
Pizzaria Baggio Pinhais Rua Edinei de Lima Godoy 75, Pinhais, PR, 83320-590 
Restaurante Gourmeteria Kennedy Av. Pres. Kennedy 0 1966, PR, 80610-010 
Restaurante Dom Viggie Av. Sete de Setembro 6797, Curitiba, PR, 80240-00 
Garbanzo Café Rua Alberto Bolliger 543, Curitiba, PR, 80030-280 
Restaurante Colher De Pau Rua Goias 1125, Curitiba, PR, 80630-030 
Lá Piazza Pizzaria Rua Chile 2258, Curitiba, PR, 80215-170 
Restaurante Lá Pasta Barigui 
Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza 600 (Piso 
Gourmet Loja 301), Curitiba, PR, 81200-100 
Restaurante Lá Pasta Batel Av. do Batel 1868, PR, 80420-090 
Restaurante Liguiria Rua Santa Catarina 1575, Curitiba, PR, 80630-120 
Pegue Pronto Restaurante/Pizzaria Rua Pedro Gusso 200, Curitiba, PR, 81050-200 
Restaurante Mar e Terra Av. Monteiro Tourinho 141, Curitiba, PR, 82600-000 
Restaurante Kanavial Rua Castro 731, Curitiba, PR, 80620-300 
Restaurante Casa da Sú Rua Amazonas 261, Curitiba, PR, 81610-030 
Restaurante Ladrilhos Rua XV de Novembro 2821, Curitiba, PR, 80045-340 
Restaurante Buffett Curitibano Rua Joao Bettega 1555, Curitiba, PR, 81070-001 
Restaurante Sushi Arte Av. dos Estados 95, Curitiba, PR, 80610-040 
Lanchonete Chealsea Rua Castro, 500 – Água Verde, Curitiba 
Restaurante Master Cheff 
Av. Pres. Affonso Camargo 330, lj. 28, Curitiba, PR, 
80060-090 
Pizzaria Mercatu Juvevê Rua Alberto Bolliger 288, Curitiba, PR, 80030-280 
Mr. Jardim das Américas Av. Nossa Senhora De Lourdes, 426 
Restaurante Carnivore Av. Iguaçu, 4399 
Lanchonete Sunset Rua XV de Novembro 2822, Curitiba, PR, 80045-340 
Bar Biers Clubs Rua Chile Curitiba, PR, 80215-170 
Restaurante Mangolia Av. Iguaçu, 4399 
Lanchonete Tucanos Rua XV de Novembro 1155, Curitiba, PR, 80060-000 
Pizzaria Carmela Rua Santa Catarina 180, Prox. a Maternidade Sta. Brígida 
Lanchonete Villa Bistro Rua Paraiba 3703, Curitiba, PR, 80610-190 
Pizzaria Mascara Bairro Alto Rua Alberico Flores Bueno, 1805 
Pizzaria Mascara Pinhais Avenida Ayrton Senna da Silva, 1158 
36 
 
Restaurante Bella Itália Av. Iguaçu, 4399 
Armazém do Pão 
RUA OMILIO MONTEIRO SOARES,402,-
FANNY/CURITIBA 
Mediterranio Frutos do Mar Av. Iguaçu, 4399 
Restaurante Kiriki R PAULO GORJK,861,-CENTRO/CURITIBA 
Restaurante Aroma Jardim das 
Américas 
Av. Nossa Sra. de Lourdes, 63 - Jardim das Américas, 
Curitiba - PR, 81530-020 
Restaurante Aroma Jockey 
R. Konrad Adenauer, 370 - Tarumã, Curitiba - PR, 82821-
020 
Restaurante Aroma Mueller 
Av. Cândido de Abreu, 127 - Centro Cívico, Curitiba - PR, 
80530-900 
Restaurante Aroma Pollo R. Camões, 601 -Alto da XV, Curitiba - PR, 80040-180 
Tabela 02 - Lista de clientes - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
4.1.2. PROCESSOS DA EMPRESA 
 
 Neste tópico serão apresentados os processos detalhados atuais da empresa. 
 
4.1.2.1. CICLO DO PEDIDO 
 
 O ciclo do pedido começa às três horas da tarde do dia anterior a entrega do 
mesmo, onde pelo WhatsApp os clientes fazem o pedido de todos os produtos que irão 
utilizar. Após feito esse pedido os itens passam por uma lista de contagem no Excel para 
que seja feita uma cotação do quanto precisa ser comprado no CEASA (centrais de 
abastecimento do Paraná). Quando a compra na central é feita, todos os itens são levados 
ao armazém onde os mesmos são separados de acordo com o pedido do cliente. Logo 
mais todos os pedidos são carregados para serem entregues aos clientes. A separação de 
rotas acontece de forma que as lojas mais próximas umas das outras sejam entregues pelo 
mesmo veículo. O veículo de entrega ao cliente é de modal rodoviário e os automóveis 
utilizados são dois caminhões de cargas leves (HR) e dois automóveis comerciais 
(fiorinos). 
 
 
37 
 
Fluxograma do ciclo do pedido 
 
Figura 16 – Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
4.1.2.2. COMPRAS DE MERCADORIAS 
 
Fluxograma das compras de mercadorias 
 
Figura 17 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
Para iniciar esse processo o Sr. Gustavo (dono da empresa) juntamente com dois 
colaboradores sai do armazém por volta das quatro e meia da manhã para irem ao 
CEASA, onde cada um dos indivíduos fica responsável por uma das seguintes tarefas: 
 
1. Recebimentos de produtos com fornecedores fixos: Quando o produto é de um 
fornecedor fixo geralmente dos produtos que são comprados todos os dias e em grande 
quantidade, morango, cebola batata por exemplo, O fornecedor já recebeu o pedido 
antes de abrir o CEASA, e então a função do colaborador que está exercendo essa 
38 
 
tarefa, é receber o produto do fornecedor, fazer a conferência quantitativa e qualitativa 
e assinar a nota. 
 
2. Compra de produtos na pedra: A pedra, como é chamada, é o centro de vendas de 
produtores que não possuem lugar fixo no Ceasa, é onde acontece a barganha, quando 
um produto está muito caro com fornecedores fixos. A função de quem está exercendo 
essa tarefa é comprar os itens que não foram comprados com fornecedores fixos. 
 
3. Carregamento dos caminhões: Onde o responsável por essa tarefa carrega dos 
produtos nos caminhões organizando e cuidando das mercadorias para que não 
ocorram extravios. 
 
Foto do CEASA 
 
Figura 18 - Fonte: próprio autor, 2020. 
 
 
 
 
39 
 
Foto do CEASA 
 
Figura 19 - Fonte: próprio autor, 2020. 
 
4.1.3. SEPARAÇÃO DE PEDIDOS 
 
 Esse processo inicia assim que todos os colaboradores chegam para o início do 
expediente no armazém as três horas da manhã, todos os colaboradores desenvolvem a 
função até chegar o horário de sair para fazer a compra dos produtos. Logo depois ficam 
no armazém somente dois colaboradores completando a tarefa, seguindo sempre o mesmo 
padrão de utilizar os produtos que já tem em estoque para depois utilizar os que chegam 
novos. 
Processo de separação dos pedidos 
 
Figura 20 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
40 
 
4.1.4. ARMAZENAGEM 
Após os entregadores saírem para as entregas da parte da manhã, no armazém 
começa o processo de separação das entregas da tarde e contagem dos itens que sobraram 
para serem armazenados. Itens mais perecíveis que necessitam de resfriamento, morango, 
uva e brócolis por exemplo, são organizados em uma geladeira/ expositor comercial e 
uma geladeira simples. Os itens que não necessitam de resfriamento de um dia para outro 
como tomate, cenoura e batata, são organizados em caixas plásticas e colocados em 
palhetes. As folhas como alfaces, escarola, são postos em caixas de isopor com água para 
que permaneçam vivas. 
Lembrando que os produtos permanecem no armazém por no máximo vinte e 
quatro horas, pois por serem de fácil perecimento a rotação acontece todos os dias. 
 
Fluxograma da armazenagem 
 
Figura 21 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
 
4.1.5. ENTREGA AOS CLIENTES 
Depois de todos os pedidos estarem completos, o os automóveis são carregados 
com os pedidos de forma que a primeira entrega fique a porta do caminhão. E assim 
contanto com dois caminhões e duas fiorinos, as rotas são distribuídas por proximidade 
das lojas. 
Esse processo acontece duas vezes no dia, na parte da manhã e na parte da tarde, 
isso quando não ocorre algum imprevisto e tenha que ocorrer mais vezes. 
41 
 
Fluxograma da entrega aos clientes 
 
Figura 22 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
4.1.6. O PROCESSO QUE NECESSITA MELHORIA 
 
 O processo de entrega é um dos que mais importantes dentro da presente empresa, 
sendo ele responsável por garantir que o produto chegue em segurança às mãos dos 
clientes. Porém é ele também que por ser mal administrado gera aproximadamente dois 
mil reais de gastos não planejados por mês. 
Segundo Simone Cordeiro, chefe geral da empresa, o gasto de combustível para entregar 
itens que ficam nos caminhões ao final das entregas e acabam faltando para o cliente, o 
gasto com mercadorias que são compradas depois por falta de conferência antes de sair 
do armazém e gasto com quebra de veículos poderiam compor o salário de um 
funcionário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Nota de conserto de caminhão 
 
Figura 23 – Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
Carregamento de veículo para sair para entrega 
 
Figura 24 - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
 
4.2. SITUAÇÃO IDEAL 
 
 Neste tópico apresentaremos a situação a qual desejamos que a empresa realize a 
melhoria dos processos. 
 
43 
 
4.2.1. SOFTWARE ROTEIRIZADOR – ROUTEASY 
 No Brasil, o modal rodoviário é o mais utilizado e com o passar dos anos, o 
trânsito vem se tornado cada vez mais turbulento. Para conseguir manter a qualidade dos 
serviços prestados sem atrasos, muitas empresas têm investido em roteirizadores, a fim 
de melhorar seus serviços e evitar ociosidades durante o processo de entrega ao 
consumidor. O termo “roteirização” não é encontrado no dicionário da língua portuguesa. 
Mas, ele vem sendo utilizado como equivalente ao termo inglês “routing”. Routing por 
sua definição, é o processo de determinação de um ou mais roteiros ou sequências de 
paradas a serem cumpridas por veículos, com o objetivo de visitar um conjunto de pontos 
geograficamente dispersos, em locais pré-determinados, que necessitam de atendimento 
 A ferramenta de roteirização é o processo de planejamento de trajetos (rotas) para 
que as entregas ou coletas sejam realizadas e os serviços, prestados. O roteirizador é usado 
para reduzir custos operacionais logísticos ligados à rota, podendo ser atrelados a tempo, 
distância percorrida ou qualidade das vias. Com o roteirizador é possível identificar a 
rota mais benéfica em termos de economia de recursos, conservar e aumentar a vida útil 
da frota, entre outros benefícios. 
 Existem diversos tipos de softwares roteirizadores, o escolhido para implantar na 
empresa Souza Hortifrutigranjeiros, é o Routeasy. Ele planeja as rotas com mais 
eficiência, reduzindo tempo e custo de transporte. 
• Redução de custos: 
 Encontra as melhores rotas para reduzir os quilômetros rodados e 
consequentemente o custo com combustíveis e manutenção. 
• Aumento da eficiência operacional: 
 A economia de tempo possibilita que os veículos realizem mais serviços no 
mesmo período de tempo, aumentando a eficiência da frota. 
• Personalize os objetivos de roteirização: 
44 
 
 É possível otimizar as rotas para a menor distância percorrida ou para a menor 
quantidade de veículos utilizados. 
 
4.2.1.1. CUSTO BENEFICIO DA FERRAMENTA SUGERIDA 
 
 O software escolhido Routeasy, oferece três planos, sendo eles: 
● Basic: R$ 99,00 por veículo/mês; 
● Smart: R$ 109,00 por veículo/mês;● Enterprise: R$ 129,00 por veículo/mês. 
 Na imagem a seguir, temos especificamente o que cada plano oferece à empresa. 
 
Planos Routeasy. 
 
Figura 25 - Fonte: cedida via e-mail pela própria Routeasy, ano 2020. 
 
Cada veículo contratado dará 500 créditos para utilização, sendo consumido 1 
crédito por cada endereço roteirizado. Com contrato de 24 e 12 meses. Inicialmente 
também tem a taxa de Adesão (servidores em nuvem da Amazon) de R$120,00 
anualmente, que poderá ser pago embutido na assinatura. E a taxa de Setup de 
Implantação (implantação, treinamento e suporte) é de R $400,00. 
45 
 
O plano escolhido para implantar na empresa seria o Smart, com o custo mensal 
de R$109,00 por veículo/mês. Nele estão inclusas as seguintes funções: 
● Roteirização otimizada: são rotas simples (um veículo), rotas multiveículos, 
rotas D+1 ou com pernoites; 
● Regras de atendimento aos clientes: multi janelas horárias, veículos permitidos 
e/ou proibidos, tempo de atendimento, prioridade, sequência; 
● Regras de operação relacionadas à frota: número máximo de paradas, 
ocupação mínima, jornada máxima de trabalho, ZMRC, distância máxima, skills 
específicos (refrigerado, por exemplo); 
● Preferências de otimização: reduzir veículos, reduzir distância, regras 
personalizadas, maximizar atendimento, combinar entregas e coletas; 
● Relatórios e romaneios completos: custo de combustível e pedágio, km e tempo, 
horário previsto de chegada no cliente, outras informações; 
● Integração via API ou Excel: envia as informações dos serviços diretamente do 
seu sistema ERP/TMS e também recebe as rotas planejadas após a otimização; 
● Aplicativo para o motorista: recebe a rota planejada e registra os eventos durante 
a execução dos serviços, mesmo sem internet; 
● Painel de Monitoramento: status de cada serviço em tempo real, identificando 
serviços realizados com sucesso ou com ocorrência relacionada; 
● Comprovações: registro de fotos, assinatura do cliente e posição do local onde o 
serviço foi realizado; 
● Rota planejada VS realizada: apresentação do mapa da rota planejada e 
realizada, com informações coletadas pelo aplicativo Routeasy; 
● Monitoramento: posição do motorista em tempo real enquanto a rota estiver em 
execução, mesmo se o aplicativo for encerrado; 
● Serviço urgente: modificar rotas e/ou incluir serviço de coleta em rotas que estão 
em operação. 
 
46 
 
4.2.1.2 COTAÇÃO DE OUTROS SOFTWARES ROTEIRIZADORES 
 
 Além do Routeasy, foi realizado uma pesquisa no mercado e cotação de 
custo/benefício com outros softwares. 
 
Empresa de software Valor implantação Valor mensal 
AgileProcess R$ 8.600,00. 
R$ 1.100,00 
Até 10 veículos. 
Way Data Solution 
R$ 1.500,00. 
R$ 210,00 por veículo. 
Routeasy R$ 520,00. 
R$ 109,00 por veículo. 
 
Tabela 03 - Cotação de mercado - Fonte: próprio autor, ano 2020. 
 
• Valor médio de implantação: R$ 3.540,00; 
• Valor médio mensal: R$ 143,00. 
 
 O valor médio de implantação e mensal se apresentou elevado devido ao alto custo 
da empresa AgileProcess, o valor mais acessível do mercado encontrado foi o da empresa 
Routeasy. 
 
 
4.2.2. CHECKLIST 
 
Checklist é uma palavra de origem norte-americana, traduzindo para o português 
seria como, “lista”, “lista de verificação”. A palavra foi gerada a partir da junção da 
palavra “check” (verificar) e “list” (lista). 
É uma ferramenta simples, não sendo necessário adquirir nenhum tipo de software 
ou algo do tipo, tornando possível qualquer empresa utilizar esse método. A empresa só 
precisa de um papel e uma caneta/lápis. 
47 
 
Para que seja elaborada uma “lista de verificação” é necessário que quem for 
confeccionar a mesma saiba quais são os processos ou itens que devem ser 
usados/seguidos em um processo. 
Na empresa Souza Hortifrutigranjeiros, se aderido o uso dessa ferramenta, podem 
ser evitadas perdas de produtos em entregas e coletas. Sendo necessário que o funcionário 
anote qual o pedido do cliente, anote em uma ordem de fragilidade, para que haja uma 
cautela maior com tais produtos e a quantidade que o cliente solicitou. Na hora de carregar 
o veículo para sair para entrega, o funcionário que estiver armazenando os produtos no 
automóvel deve ir marcando qual item já foi carregado, se a quantidade certa foi pega e 
se houve alguma perda. Na hora de entregar a encomenda para o cliente, o processo deve 
ser repetido. 
DATA: 00/00/0000 
Cliente: Inserir nome do cliente... 
Motorista: Inserir nome do motorista que realizou a entrega... 
Recebido por: Assinatura de quem recebeu o pedido... 
Carregamento Entrega 
Produtos Quantidade Entregues Perda Status 
Produto A 2 2 0 OK 
Produto B 6 5 1 X 
Produto C 4 4 0 OK 
Produto ... ... ... ... ... 
Tabela 04 - Possível modelo de CheckList que pode ser implantado - Fonte: 
próprio autor. 
 
4.2.3. FERRAMENTA 5S 
 
 O programa 5S é um conjunto de cinco conceitos simples que, ao serem praticados 
e absorvidos, são capazes de modificar o humor, o ambiente de trabalho, a maneira de 
conduzir as atividades rotineiras e as atitudes. Em um contexto amplo, a qualidade de 
vida. A ferramenta surgiu no Japão que foi o grande disseminador da qualidade para o 
mundo. Uma ideologia baseada em uma tradição passada de pais para filhos como 
princípios educacionais que os acompanham até a fase adulta. É também entendida como 
uma filosofia de vida, um valor cultural. 
48 
 
 Em Português são conhecidos como os Sensos de organização, Autodisciplina, 
Higiene, Limpeza e Senso de Utilização. Esses cinco Sensos, podem ser considerados 
como um princípio organizador, mobilizador e transformador de pessoas e organizações. 
 
Sensos Preparação Implantação Manutenção 
Utilização Identificar o que é 
necessário para 
execução das tarefas e 
por que necessitamos 
daquilo. 
Prover o que é 
necessário para 
execução das tarefas e 
descartar aquilo julgado 
desnecessário ou em 
excesso. 
 
Consolidar os 
ganhos obtidos 
na fase de 
implantação de 
forma a garantir 
que os avanços 
e ganhos serão 
mantidos. 
 
Padronizar as 
ações de 
bloqueio que se 
mostraram 
eficazes na 
eliminação das 
causas. 
 
Promover ações 
de bloqueio 
contra 
reincidência 
(mecanismo à 
prova de 
bobeiras). 
 
Ordenação Definir onde e como 
dispor os itens 
necessários para a 
execução das tarefas. 
Guardar, acondicionar e 
sinalizar de acordo com 
as definições feitas na 
fase anterior. 
 
Limpeza Identificar as fontes de 
sujeira, identificar 
causas, limpar e 
planejar a eliminação 
das fontes de sujeira. 
Eliminar as fontes de 
sujeira. 
Asseio Identificar os fatores 
higiênicos de risco nos 
locais de trabalho e 
planejar ações para 
eliminá-los. 
Eliminar os riscos do 
ambiente de trabalho ou 
atenuar seus efeitos. 
Autodisciplina Identificar não- 
conformidades com os 
padrões existentes e as 
oportunidades de 
melhorias para os 
outros sensos. 
Eliminar as não- 
conformidades 
encontradas na fase 
anterior. 
 
 
Tabela 05 - Fases da Implantação. Fonte: IFSC - Programa de Qualidade 5S 
 
 Por só trazer benefícios o programa 5S pode ser implantado em qualquer 
organização independente do segmento ou tamanho, assim desenvolvendo o espírito de 
equipe, autoestima, tornando o ambiente organizado e facilitando a localização de 
objetos, otimizando recursos, eliminando desperdícios e conscientizando sobre o meio 
ambiente. 
49 
 
 A Souza Hortifrutigranjeiros seria uma empresa mais produtiva prevenindo 
acidentes, eliminando os desperdícios, reduzindo os custos e melhorando o ambiente de 
trabalho. Por este motivo, é necessário ter a aplicação 5S. Devendo sempre lembrar que 
o 5S não se trata somente de um evento, e sim uma nova forma de conduzir o ambiente 
de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
5. ANÁLISE CRÍTICA 
 
Opresente trabalho realizado através do processo de pesquisa exploratória, não 
apresentou grandes dificuldades durante seu desenvolvimento. Entretanto, pela 
roteirização de softwares se tratar de um assunto relativamente atual, em alguns 
momentos tivemos dificuldade em encontrar informações a respeito do assunto. Pelo fato 
da empresa estudada neste trabalho pertencer a família de um dos integrantes da equipe, 
não encontramos dificuldades em colher informações da mesma. 
Os objetivos gerais e específicos deste trabalho foram cumpridos, entre eles o de 
entender a viabilidade de contratação de um roteirizador na empresa estudada. 
Entendemos que por estarmos em um ano de pandemia mundial devido ao COVID-19, 
onde as pessoas passam mais tempo em casa, consequentemente as entregas têm se 
intensificado e para que esse processo ocorra de forma eficiente, reconhecemos a 
necessidade de um roteirizador para atender a grande demanda. 
Acreditamos que a implantação de um roteirizador pode trazer benefícios 
financeiros através da economia de recursos e manutenções, tempo otimizado, entre 
outras vantagens. Além da roteirização, a implantação do 5S contribuiria com o aumento 
de qualidade e produtividade nos processos inicialmente de separação de pedidos e 
distribuição da empresa por meio da organização e planejamento destes. A longo prazo, 
o 5S deve se espalhar pela empresa, gerando assim uma cultura organizacional 
diferenciada, para que todos os processos sofram um impacto positivo com essas 
mudanças. Sendo assim, todos os processos da empresa, funcionários e atendimento ao 
cliente seriam beneficiados. 
Reconhecemos inicialmente, que a empresa estudada pode apresentar dificuldades 
durante o processo de implementação das ferramentas citadas neste projeto, 
principalmente no processo de adaptação dos funcionários e treinamento para o uso. 
Entretanto, a empresa terá que reeducar e reorganizar seus processos para que a utilização 
dessas ferramentas funcione não somente na teoria, mas também, na prática. A fim de 
buscar resultados positivos e que a longo prazo, apresentem lucros e melhora em todos 
os processos da empresa. 
 
 
 
51 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O desenvolvimento do presente estudo foi possível entendermos a importância de 
haver um bom gerenciamento nos sistemas de entregas, sendo também necessário 
implementar um software de roteirização em uma empresa. 
 Após análise de todos os processos atuais na empresa, foi possível perceber que a 
empresa apresenta problemas básicos, que podem vir a serem solucionados facilmente. 
 O maior problema está presente nas entregas, sendo possível visualizar um grande 
prejuízo nesse âmbito, devido ao baixo nível de gerenciamento das tarefas. 
 Com a implementação de um software de roteirização e as demais ferramentas 
sugeridas no projeto, tais problemas serão sanados. Trazendo um certo lucro para a 
empresa a um médio/longo prazo. 
 Por se tratar de uma microempresa, o roteirizador se tornará um diferencial, 
colocando a empresa um passo à frente do mercado. No início os funcionários terão um 
período de adaptação, após esse momento, a qualidade do serviço melhorará, atraindo 
cada vez mais clientes e se distanciando da concorrência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
7. CRONOGRAMA 
 
Atividades Data Responsáveis 
Definição do tema sexta-feira, 19 de junho de 2020 Todos 
Elaboração da problematização terça-feira, 23 de junho de 2020 Yasmin 
Produção da justificativa 
características da empresa 
terça-feira, 30 de junho de 2020 
Caio e 
Yasmin 
Produção dos objetivos sexta-feira, 3 de julho de 2020 Larissa 
Levantamentos de dados para 
revisão bibliográfica 
sexta-feira, 3 de julho de 2020 Todos 
Agradecimentos, dedicatória e 
construção do sumário 
terça-feira, 7 de julho de 2020 Todos 
Apresentação e entrega do pré-
projeto 
domingo, 9 de agosto de 2020 Todos 
Levantamento de clientes quarta-feira, 12 de agosto de 2020 Yasmin 
Mapeamento dos processos da 
empresa e produção de 
fluxogramas 
terça-feira, 18 de agosto de 2020 Yasmin 
Atualização da revisão, 
problematização, justificativa e 
objetivos 
terça-feira, 25 de agosto de 2020 Todos 
Reunião com representantes do 
software routeasy 
quarta-feira, 2 de setembro de 2020 Todos 
Início da construção da 
apresentação de resultados 
quinta-feira, 1 de outubro de 2020 Todos 
Início da produção da situação 
atual e situação ideal 
quarta-feira, 14 de outubro de 2020 Yasmin 
Construção das ferramentas quarta-feira, 4 de novembro de 2020 Todos 
Envio do trabalho para correção sexta-feira, 6 de novembro de 2020 Todos 
Correção de erros terça-feira, 10 de novembro de 2020 Todos 
Construção da metodologia quinta-feira, 12 de novembro de 2020 Yasmin 
Construção da análise crítica sexta-feira, 20 de novembro de 2020 Larissa 
53 
 
Tabela 06 - Cronograma. Fonte: próprio autor, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reunião com software Way data 
Solution 
quarta-feira, 25 de novembro de 2020 Todos 
Construção da introdução 
segunda-feira, 30 de novembro de 
2020 
Yasmin 
Construção da conclusão 
segunda-feira, 30 de novembro de 
2020 
Caio 
Reconstrução da justificativa terça-feira, 1 de dezembro de 2020 Caio 
Ajuste de formatações quarta-feira, 2 de dezembro de 2020 Caio 
Entrega do trabalho final sexta-feira, 4 de dezembro de 2020 Todos 
54 
 
 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
MAGALHÃES, Marcos Thadeu. Definição de transporte: uma reflexão sobre a natureza 
do fenômeno e objeto da pesquisa e ensino em transportes. Revista Transportes. v. 22, 
n. 3 (2014), p. 1–11. 
WITTIMANN, Mariane Beatriz. LOGÍSTICA DE TRANSPORTE: UMA ANÁLISE 
DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA ENTRE 2007 E 2016. Empreendedorismo, Gestão e 
Negócios. v. 7, n. 7, Mar. 2018, p. 430-450 
ANAISCBC. O papel da roteirização na redução de custos logísticos e melhoria do 
nível de serviço em uma empresa do segmento alimentício no Ceará. Disponível em: 
<http://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/download/186/186>. Acesso em: 02 jul. 
2020. 
PORTOGENTE. Roteirização Disponível 
em: <https://portogente.com.br/portopedia/74600-roteirizacao>. Acesso em: 03 jul. 
2020. 
MAXWELL. A Logística. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/3565/3565_3 .PDF>. Acesso em: 03 jul. 2020. 
ADMINISTRADORES.COM. A importância da gestão de transporte rodoviário. 
Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-gestao-do-
transporte-rodoviarioy>. Acesso em: 03 jul. 2020. 
 SCIELO. Análise da distribuição física e roteirização em um atacadista. Disponível 
em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65132007000100007> . Acesso em: 05 jul. 2020. 
INFOESCOLA. Transporte rodoviário. Disponível em: 
<https://www.infoescola.com/geografia/transporte-rodoviario>. Acesso em: 03 jul. 2020. 
SIMPLIFICAFRETES. Gestão de transporte. Disponível em: 
<https://blog.simplificafretes.com.br/gestao-de-transportes-tudo-que-voce-precisa-
saber-para-melhora-la/>. Acesso em: 03 jul. 2020. 
BSOFT. Gestão de transporte. Disponível em: <https://bsoft.com.br/produtos/software-
controle-transportadoras/gestao-de-transportes>. Acesso em: 03 jul. 2020. 
ABEPRO. A Importância da roteirização no nível de serviço: um estudo na RGA 
operações logísticas e locação LTDA. Disponível em: 
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/tn_sto_226_319_29604.pdf>. Acesso em: 03 jul. 
2020. 
AED.BR. Estudo de roteirização de veículos com aplicação técnica de varredura 
para cargas fracionadas. Disponível em: 
<https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos14/12920167.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2020. 
55 
 
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<https://fatecbr.websiteseguro.com/revista/index.php/RTecFatecAM/article/view/139>. 
Acesso em: 02 set. 2020. 
GRANDO-LAZZARI, STÉFANO. Problema de roteirizaçãode veículos: um estudo 
de caso em uma transportadora Disponível em: 
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/191953/TCC_St%C3%A9fano
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SADSJ. Análise sobre o impacto da roteirização. Disponível em: 
<http://www.sadsj.org/index.php/revista/article/view/230/237>. Acesso em: 02 set. 
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E_SOBRE_O_IMPACTO_DA_ROTEIRIZACAO_EM_UMA_PIZZARIA_DE_ALTO
_FLUXO/links/5e5812f3299bf1bdb8409585/ANALISE-SOBRE-O-IMPACTO-DA-
ROTEIRIZACAO-EM-UMA-PIZZARIA-DE-ALTO-FLUXO.pdf>. 03 set. 2020. 
COBLI.CO. O que é roteirização. Disponível em: <https://www.cobli.co/blog/o-que-e-
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BLOG.TEXACO. O que é roteirização e porque é fundamental para a sua empresa. 
Disponível em: <https://blog.texaco.com.br/ursa/o-que-e-roteirizacao/>. Acesso em: 09 
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<https://ectual.com.br/2017/12/02/checklist-de-vistoria-em-imovel/>. Acesso em: 09 
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ARMAZENSTRIANON. Transporte e distribuição logística. Disponível em: 
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<https://www.ibsoftware.com.br/sistema-gestao-transporte>. Acesso em: 09 out. 2020. 
TECNOLOGISTICA. Routeasy oferece solução para roteirização e gestão de 
transporte. Disponível em: 
<https://www.tecnologistica.com.br/portal/noticias/75433/routeasy-oferece-solucao-
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<https://www.youtube.com/watch?v=LsgCuyOz2ow>. Acesso em: 10 out. 2020. 
56 
 
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<http://www.corporativabrasil.com.br/cursos/palestra-motivacional/programa-5s.html>. 
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<http://www.ifsc.usp.br/~qualidade/qualidadewp/arquivos/5s.pdf>. Acesso em: 06 nov. 
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<https://www.univates.br/tecnicos/media/artigos/vivian.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2020. 
 
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<https://www.simpliroute.com/pt/home>. Acesso em: 20 nov. 2020. 
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<https://waydatasolution.com.br/>. Acesso em: 20 nov. 2020. 
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CERCOMP. Manual para a realização de pesquisas em administração. Disponível 
em: <https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/567/o/Manual_de_metodologia_cientifica_-
_Prof_Maxwell.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2020.

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