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Aula III - Perspectiva Comportamental .pdf PERSPECTIVA COMPORTAMENTAL O condicionamento operante de B.F. Skinner BEHAVIORISMO IVAN PETROVICH PAVLOV FOI UM FISIOLOGISTA RUSSO CONHECIDO PRINCIPALMENTE PELO SEU TRABALHO NO CONDICIONAMENTO CLÁSSICO. FOI PREMIADO COM O NOBEL DE FISIOLOGIA E MEDICINA DE 1904, POR SUAS DESCOBERTAS SOBRE OS PROCESSOS DIGESTIVOS DE ANIMAIS. OS EXPERIMENTOS DE PAVLOV A MODIFICAÇÃO DA FISIOLOGIA ATRAVÉS DO CONDICIONAMENTO EXPLICANDO MELHOR: um ESTÍMULO NEUTRO - EN, combinado com um ESTÍMULO INCONDICIONADO - EI é capaz de ativar um RESPOSTA INCONDICIONADO RI. depois de algum tempo, o ESTÍMULO NEUTRO - EN, por si só, é capaz de provocar resposta que pode, então, ser considerada como RESPOSTA CONDICIONADA. Esses ESTÍMULO NEUTRO – EM podem vir tanto do meio externo (estímulos sonoros, luminosos, olfativos, táteis, térmicos) como do meio interno (vísceras, ossos, articulações). Pavlov concluíu então que um cão não aprende a salivar em resposta ao alimento em sua boca. Em vez disso, o alimento na boca dispara automaticamente, incondicionalmente, a um reflexo salivar do cão. A salivação em resposta ao sinal sonoro foi condicional à aprendizagem do cão sobre a associação entre o sinal sonoro e o alimento. Distinguir esses dois tipos de estímulos e respostas é fácil: •Condicionado = aprendido; •Incondicionado = não aprendido. A PRIMEIRA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO METODOLÓGICO A PRIMEIRA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO METODOLÓGICO Ao apresentar o comportamento como objeto de estudos da Psicologia, Watson estabelece um objeto de estudos “[...] observável e mensurável, cujos experimentos poderiam reproduzir diferentes condições e sujeitos” (WATSON, John, p. 45, 1913). Na sua concepção, BM refere-se às teorias behavioristas que utilizam o seguinte pressuposto: “fatos da experiência consciente existem, mas não servem a nenhuma forma de tratamento científico” (p. 238). Na sua concepção, BM refere-se às teorias behavioristas que utilizam o seguinte pressuposto: “fatos da experiência consciente existem, mas não servem a nenhuma forma de tratamento científico”. Nesse entendimento, o BM seria uma proposta dualista que elege o comportamento observável como objeto legítimo da ciência psicológica e relega a experiência consciente a mera especulação metafísica. O behaviorismo de Watson fundamenta-se em uma das leis mais famosas do behaviorismo metodológico que é a de Pavlov: o condicionamento clássico, ou o reflexo incondicionado que consiste, tomando as palavras de Furtado (op.cit.:47), "em respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente (ex. contração das pupilas quando há luz forte sobre os olhos)”. O behaviorismo de Watson fundamenta-se em uma das leis mais famosas do behaviorismo metodológico que é a de Pavlov: o condicionamento clássico, ou o reflexo incondicionado que consiste, tomando as palavras de Furtado (op.cit.:47), "em respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente (ex. contração das pupilas quando há luz forte sobre os olhos)”. O que ele [o behaviorista] colocou no lugar [da introspecção]? O Behaviorista pergunta: Por que não fazemos do que podemos observar o real campo da psicologia? Limitemo-nos às coisas que podemos observar e formulemos leis que dizem respeito apenas às coisas observadas. Agora, o que podemos observar? Podemos observar comportamento – o que o organismo faz ou fala. (Watson, 1929, p. 19) A psicologia, tal como o behaviorista a vê, é um ramo puramente objetivo e experimental da ciência natural. A sua finalidade teórica é a previsão e controle do comportamento. A introspecção não constitui parte essencial de seus métodos e o valor científico de seus dados não depende do fato de se prestarem a uma fácil interpretação em termos de consciência... A Psicologia terá que descartar qualquer referência à consciência... ela já não precisa iludir-se que seu objeto de observação são os estados mentais (Watson, 1913, p. 158, 163) ◦ Aprofundando e ampliando tais noções, Watson chega ao conceito de "reflexo condicionado" que consiste em interações estímulo-resposta (ambiente- sujeito) nas quais o organismo é levado a responder a estímulos que antes não respondia. Isso se dá em função de um pareamento de estímulos. ◦ Exemplo: imergir a mão na água gelada e ouvir o som de uma campainha repetidas vezes. Depois de um certo tempo, a mudança de temperatura nas mãos poderá ser eliciada apenas pelo som da campainha, isto é, sem a necessidade de imersão das mãos (FURTADO, op.cit.). ◦ A formulação do behaviorismo de Watson é representada pela relação S-R, onde S é o estímulo do ambiente e R a resposta do organismo. SEGUNDA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO RADICAL ◦ B.F. Skinner, em 1945, introduz o Behaviorismo radical, defendendo a análise experimental do comportamento. ◦ Contrapondo-se ao Behaviorismo metodológico de Watson, de cunho realista, o programa de Skinner adota os princípios do pragmatismo, cuja base é a de que a força da investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo objetivo funciona, mas no que ela nos permite fazer, ou seja, a grande realização da ciência é que ela permite dar significado a nossa experiência. ◦ Isso implica entender que o pragmatismo se preocupa com a funcionalidade do objeto real observável, mensurável, e não com a existência de um objeto real por detrás desses efeitos (BAUM, op.cit.; FURTADO, op.cit.). CONDICIONAMENTO OPERANTE O condicionamento operante foi descrito pela primeira vez pelo psicólogo comportamental Burrhus Frederic Skinner como um método de aprendizagem para aumentar ou diminuir a probabilidade de que um comportamento volte a ocorrer no futuro. EXPERIMENTOS DE SKINNER UM CÉREBRO QUE APRENDE: O CONDICIONAMENTO ◦ A teoria de aprendizagem de B. Frederick Skinner (EUA, 1904-1990) provocou ”impacto impressionante, em alcance e magnitude” (KAPLAN; SADOCK, 1993, p. 205) nos EUA. Para Skinner, o comportamento resulta da interação entre o indivíduo e o ambiente; apenas ele pode ser estudado, por ser passível de percepção, descrição e mensuração por meio de instrumentos; “não existe a mente como tal, apenas um cérebro que aprende, afetado por estímulos no ambiente interno e externo” (FADIMAN; FRAGER, 1986, p. 205). Reforço Positivo e Reforço Negativo Mas você sabe realmente o que eles significam? Sabia que a maioria das pessoas entendem esses conceitos de forma ERRADA? Reforço é o processo em que a ocorrência de um comportamento é fortalecida por uma consequência que segue de sua ocorrência. O que é Reforço? REFORÇO POSITIVE E REFORÇO NEGATIVO Os reforços são divididos em dois tipos: reforço positivo e reforço negativo. Um reforço positivo aumenta a probabilidade de um comportamento pela presença (positividade) de uma recompensa (estímulo). Segundo Skiner, a forma mais efetiva de incentivar uma pessoa a seguir determinado comportamento seria oferecendo prêmios a ela, quando estivesse na direção certa, ou a repreendendo, caso houvesse algum desvio de rota. Reforço Negativo ◦ Reforço negativo é um termo descrito por BF Skinner teoria de condicionamento operante. Em reforço negativo, uma resposta ou comportamento é reforçada por parar, remover ou evitar um resultado negativo ou estímulo aversivo. ◦ Estímulos aversivos tendem a envolver algum tipo de desconforto, seja físico ou psicológico. Reforço Positivo e Reforço Negativo ◦ Reforço positivo é o aumento da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa como consequência desse comportamento — antes do comportamento essa coisa não está presente, mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação. ◦ Reforço negativo é o aumento da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de alguma coisa como consequência do comportamento — antes do comportamento essa coisa está presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede que essa coisa seja adicionada. PUNIÇÃO POSITIVA E PUNIÇÃO NEGATIVA ◦ Punição positiva é a diminuição da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa como consequência desse comportamento — antes do comportamento essa coisa não está presente, mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação. ◦ Punição negativa é a diminuição da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de alguma coisa como consequência do comportamento — antes do comportamento essa coisa está presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede que essa coisa seja adicionada. Aula IV - Humanismo.pdf Teoria humanista Abraham Maslow, o pai da Psicologia Humanista - A Mente é Maravilhosa • Maslow censurava a psicologia por sua “concepção pessimista, negativa e limitada” do ser humano. • Maslow fez algumas suposições surpreendentes em relação a ̀ natureza humana, entre as quais a de que as pessoas tem uma natureza inata que é essencialmente boa ou pelo menos neutra. • Ela não é inerentemente má ́. Não é verdade que os instintos são maus ou antissociais e precisam ser domados pelo treinamento e pela socialização. https://amenteemaravilhosa.com.br/abraham-maslow/ Duas defesas internas • ̀ Nossa tendência a temer e a tentar fugir do nosso destino e das possibilidades “constitucionalmente sugeridas”. • Nós fugimos ao nosso crescimento e em consequência estabelecemos baixos níveis de aspiração. • Aprendemos a negar as qualidades impressionantes, simbólicas e poéticas de pessoas ou atividades. • Disso decorrem a falta de confiança e a falta de respeito. HIERARQUIA DE NECESSIDADES as necessidades dos níveis inferiores da hierarquia trazem uma motivação de deficiência, porque são acionadas por um déficit ou falta na pessoa, enquanto as necessidades nos níveis superiores trazem uma motivação de cresci- mento, porque fazem a pessoa buscar metas e crescimento pessoais Maslow (1967a, 1970) propôs uma teoria da motivação humana com base em uma hierarquia de necessidades PIRAMIDE DE MASLOW • À medida que as necessidades fisiológicas são gratificadas, emergem novas necessidades. • Conforme Maslow colocou, “um desejo satisfeito não é mais um desejo. O organismo é dominado e o seu comportamento é organizado apenas por necessidades insatisfeitas. • Ex: Se a fome é saciada, ela deixa de ter importância na dinâmica atual do individuo” (1970, p. 38). Necessidades fisiológicas INCLUEM FOME, SEXO, Necessidades Segurança SEGURANÇA, ESTABILIDADE, DEPENDÊNCIA, PROTEÇÃO, AUSÊNCIA DE MEDO, NECESSIDADE DE ESTRUTURA, ETC. Necessidades pertencimento e amor amigos, família e de “relações afetuosas com as pessoas em geral Maslow atribuiu essas necessidades à “nossa tendência profundamente animal de agrupar-se, congregar-se, reunir- se, pertencer a” (1970, p. 44) A crescente urbanização e a despersonalização das gerações recentes podem estar contribuindo para a frustração dessas necessidades. Maslow sugeriu que “a frustração dessas necessidades e ́ o núcleo mais comumente encontrado nos casos de desajustamento e de patologia mais graves” (1970, p. 44). Necessidades pertencimento e amor Necessidades estima necessidades de auto-estima 1º - desejo de força, conquistas, domi ́nio e competência, confiança e independência. 2º respeito e estima dos outros, incorporando os desejos de fama, status, dominação, atenção e dignidade. Necessidades auto-realização. E ́ importante reconhecer que a auto-realizaça ̃o não envolve uma deficiência ou a falta de algum elemento externo; ela representa um “crescimento intrínseco daquilo que já ́ esta ́ no organismo... o desenvolvimento então vem de dentro e não de fora, e, paradoxalmente, o maior motivo e ́ atingir um estado de na ̃o-motivaça ̃o e de ausência de esforço” (1970, p. 134-135). Percepção eficiente da realidade, aceitação, espontaneidade, centradas nos problemas, necessidade de privacidade, independência da cultura e do meio, frescor da apreciação, A psicologia humanista se opõe ao que considera como o triste pessimismo e desespero inerentes à visão psicanalítica do ser humano, por um lado, e à concepção de robô ̂ do ser humano retratada no comportamentalismo, por outro. Aos olhos do mundo psicológico, Carl Rogers é identificado com o método de psicoterapia que ele criou e desenvolveu. Essa TERAPIA é chamada de NÃO-DIRETIVA ou CENTRADA NO CLIENTE. CARL ROGERS PSICOLOGIA HUMANISTA • A psicologia humanista é mais esperançosa e otimista em relação ao ser humano. Ela acredita que a pessoa, qualquer pessoa, contém dentro de si o potencial para um desenvolvimento sadio e criativo. • O fracasso em realizar esse potencial se deve às influências coercitivas e distorcedoras do treinamento parental, da educação e de outras pressões sociais. Mas os efeitos prejudiciais podem ser superados se o individuo estiver disposto a aceitar a responsabilidade por sua própria vida. A teoria de Rogers também tem algo em comum com a psicologia existencial. Ela e ́ basicamente fenomenológica, no sentido de que Rogers enfatizou as experiências das pessoas, seus sentimentos e valores e tudo o que está contido na expressão “vida interior”. Rogers (1980) acreditava que um clima favorável ao crescimento exigia três condições: • AUTENTICIDADE: as pessoas nutrem o crescimento com autenticidade – sendo francas em seus sentimentos, retirando as máscaras e sendo transparentes e reveladoras; Rogers (1980) acreditava que um clima favorável ao crescimento exigia três condições: ACEITAÇÃO: As pessoas também nutrem o crescimento com aceitação – oferecendo- nos o que Rogers chamou de ACEITAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL. Essa é uma atitude de benevolência, uma atitude que nos valoriza, mesmo tendo conhecimento dos nossos defeitos. É um alívio profundo deixar nossos disfarces caírem, confessar nossos piores sentimentos e descobrir que ainda somos aceitos. Esperamos desfrutar dessa experiência gratificante em um bom casamento, em uma família unida ou em uma amizade íntima na qual não sentimos mais a necessidade de nos explicar. No melhor dos relacionamentos, estamos livres para ser espontâneos sem receio de perder a estima do outro; Rogers (1980) acreditava que um clima favorável ao crescimento exigia três condições: • EMPATIA: Finalmente, as pessoas nutrem o crescimento com empatia – compartilhando e espelhando nossos sentimentos e refletindo nossos significados. “Raramente ouvimos com compreensão sincera e verdadeira empatia”, disse Rogers. • “No entanto, ouvir, nessa condição especial, é uma das forças mais potentes para a mudança que eu conheço.” Compreensão Empática Capacidade em se colocar no lugar do outro sempre, olhando a pessoa através do seu olhar, buscando se aproximar ao máximo da forma como a pessoa enxerga ou se sente a partir do seu contexto, sem, no entanto, sentir-se o outro. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE HUMANISMO ESTRUTURA DA PERSONALIDADE - HUMANISMO O ORGANISMO E O SELF Embora Rogers na ̃o parecesse enfatizar os constructos estruturais, preferindo dedicar sua atenção à mudança e ao desenvolvimento da personalidade, dois desses constructos sa ̃o de importa ̂ncia fundamental para a sua teoria e podem inclusive ser considerados como a base sobre a qual repousa toda a teoria: O Organismo • O organismo, psicologicamente concebido, é o foco de toda a experiência. • Essa totalidade de experiência constitui o campo fenomenal. • O campo fenomenal é a estrutura de referência do indivíduo que só́ pode ser conhecida pelo próprio indivíduo. • “Ele não pode ser conhecido por outra pessoa exceto pela inferência empática e jamais pode ser perfeitamente conhecido” A Estrutura da Personalidade • O organismo é o foco de toda experiência, potencialmente disponível para a consciência. • Campo da Experiência: abarca tudo o que ocorre no organismo em qualquer momento. • O campo da experiência é única para cada indivíduo, é um mundo particular e individual que pode ou não corresponder à realidade objetiva. O Self • O Self é a visão que a pessoa tem de si própria, baseada nas experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras, e é onde contém a tendência para a realização. • o conceito de self, também chamado de autoconceito e de noção de eu, é a percepção de si e da realidade pela própria pessoa (ROGERS, 1992; ROGERS e KINGET, 1977). O Self Real • É a visão real de si mesmo. O Self Ideal • É aquilo que você gostaria de ser, como você se imagina ser, isto é, uma visão ideal de si mesmo. Psicologia da Gestalt Psicologia da Gestalt O termo Gestalt vem da palavra alemã que significa “forma”. Gestalt: “conceito de ‘todos organizados’ ou estruturas, nos quais as partes têm seu sentido e função, não independentemente, mas determinados pelo próprio todo” (Castilho Cabral, 1946, p. 26) A Gestalt é uma teoria que estuda como nós, seres humanos, percebemos as coisas. A psicologia da Gestalt aborda os princípios que determinam que a nossa percepção não se dá por “pontos isolados”, mas sim, pela compreensão do “todo”. Lei de pregnância: A palavra pregnância provém do termo alemão pragnanz, que tem o significado de “boa forma” ou “boa figura”. A lei da pregnância é referida como lei da boa forma ou a lei da simplicidade. Esta lei defende que objetos no ambiente são vistos de modo que se constituam o mais simples possível. Lei de pregnância: “sistemas estruturados segundo certos princípios de organização, de tal maneira que o caráter e função de qualquer parte são determinados pela situação total, sistemas esses que tendem espontaneamente para certas estruturas simples, equilibradas, “fortes”, “pregnantes” (lei da pregnância das formas”)” (Castilho Cabral, 1944, p. 112) Figura-fundo: Quando observamos uma figura formada por um círculo branco envolto por um fundo preto, dizemos que a área inteira tem o caráter de uma figura, e a área que a rodeia, o de fundo. Segundo Asch (1952/1960, p. 71): “A figura possui o caráter de coisa; ... Esta é de fato, uma contribuição extremamente interessante que a pessoa que percebe traz para o material.” Os principais teóricos da Psicologia Gestáltica são: Max Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. “As ‘Leis da percepção’ ou ‘Leis da Gestalt’ O cérebro humano organiza os elementos percebidos na forma de configurações (gestalts) ou totalidade; o faz da melhor forma possível recorrendo a certos princípios. O percebido deixa então de ser um conjunto de manchas ou sons desconexos para tornar-se um todo coerente: é dizer: objetos, pessoas, cenas, palavras, orações, etc.” Lei da Semelhança ou Lei da similaridade: A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura e na sensação de massa dos elementos. Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou agrupar elementos na composição de uma figura. Define que os objetos similares tendem a se agrupar. Lei da Unidade • afirmar que a percepção de um elemento pode ser construído por uma ou até mesmo várias partes que constroem o todo. Sendo assim, uma unidade é percebida como um elemento único. Lei da Segregação • Essa lei foca na capacidade perceptiva de isolar, evidenciar ou identificar objetos, ainda que sobrepostos, dentro de uma composição. Isso acontece por causa da variação estética (cor, textura, sombra, brilho, etc) que um elemento possui em relação ao outro. Lei da Unificação • A unificação pode ser definida pela igualdade ou equilíbrio de estímulos em todos os elementos de uma determinada composição. Desta forma, tem-se um objeto coerente e harmonizado. Lei do Fechamento • A lei do fechamento parte do princípio de que o nosso cérebro “fecha” a formação de imagens completas quando vemos apenas formas inacabadas ou silhuetas. Lei da Continuidade • A continuidade diz respeito à forma como a sucessão de elementos e o fluxo de informações funciona em nosso cérebro. Ela representa, ainda, a tendência de que objetos acompanhem outros no sentido de alcançar uma forma — seja pelo uso de cores, volumes, texturas e formas estruturalmente estáveis. Lei da Proximidade • Elementos distintos que se posicionam de formas muito próximas uns dos outros tendem a ser percebidos juntos. Consequentemente, também são interpretados como apenas uma unidade. Essa impressão é ainda mais forte quando esses elementos são semelhantes. Lei da Semelhança • Aqueles objetos que possuem formas, cores ou aparência geral semelhante também tendem a ser interpretados como uma só unidade. Lei da Pregnância • Sempre enxergamos a composição visual geral como um todo antes de nos aprofundarmos nos seus elementos mais complexos. Aula V - Teoria Cognitiva.pdf TERAPIA COGNITIVA Quando surgiu a terapia cognitivo comportamental? A terapia cognitiva comportamental surgiu no início dos anos 60, através do psiquiatra Arron T. Beck, por meio de pesquisas com pacientes deprimidos. Ele percebeu que pacientes depressivos tinham visão distorcida de si mesmo, do mundo ao seu redor e de seu futuro, a chamada tríade negativa, que tem formação na infância. Conclui-se então que, o pensamento negativo distorcido altera nosso humor e consequentemente nosso comportamento. Entendendo a TCC A Terapia Cognitivo-Comportamental – comumente referida como TCC – foca na forma como as pessoas pensam e agem para ajudá-las a superar seus problemas. 1. nossas cognições têm uma influência controladora sobre nossas emoções e comportamento; e 2. o modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente nossos padrões de pensamento e nossas emoções. Combinando ciência, filosofia e comportamento Aspecto científico. É científica não somente no sentido de ter sido testada e desenvolvida através de numerosos estudos, mas também no sentido de que encoraja as pessoas a se tornarem uma espécie de cientistas. Exemplo: você pode desenvolver a habilidade de tratar seus pensamentos como teorias sobre a realidade a serem testadas (o que os cientistas chamam de hipóteses) e não como fatos. Aspecto filosófico. Reconhece que as pessoas têm valores e crenças sobre si mesmas, o mundo e as outras pessoas. Uma das metas da é desenvolver a flexibilidade destas crenças, sem recorrer a extremos, e auxiliar na adaptação da realidade destes indivíduos. Aspecto ativo. Enfatiza o comportamento. Envolvem a mudança na forma como você pensa e age através da modificação do seu comportamento. Os exemplos incluem tornar-se cada vez mais ativo, caso você esteja deprimido ou letárgico; ou enfrentar seus medos um a um quando você está ansioso; a diminuir sua preocupação excessiva e para onde você costuma focalizar sua atenção. Estabeleça um Link Entre o Pensar e o Sentir Enfatize os significados que você atribui aos episódios O significado que você atribui a qualquer tipo de episódio influencia as respostas emocionais que você teve naquele episódio. Episódios com significado POSITIVO normalmente levam a sentimentos de felicidade e excitação, enquanto que Episódios com significado NEGATIVOS levam a sentimentos como tristeza e ansiedade. Ex.: se uma namorada em potencial o rejeita após o primeiro encontro (episódio), você pode pensar “isso só prova que ninguém gosta de mim ou me deseja” (significado) e acabar se sentindo deprimido (emoção). Formas de agir 1. Comportamento autodestrutivo, como beber em excesso e usar drogas para diminuir a ansiedade, pode causar prejuízos físicos diretos. 2. Comportamento esquivo e humor depressivo, como ficar na cama o dia inteiro ou manter distância dos amigos, aumenta o seu senso de isolamento e mantém seu humor para baixo. 3. Comportamento de evitação, como evitar situações que você acha serem ameaçadoras (participar do meio social, aceitar carona, falar em público), o priva da oportunidade de confrontar e superar seus medos. A Aprendizagem do ABC ➢A é evento ativador. Um evento ativador significa algo real e externo que aconteceu, um evento futuro cuja ocorrência você antecipa, ou um episódio interno em sua mente, como uma imagem, uma memória ou um sonho. O “A” é comumente chamado de “gatilho”. ➢B refere-se às suas crenças. Elas incluem seus pensamentos, suas regras pessoais, aquilo que você exige (de si mesmo, do mundo, dos outros) e os significados que você atribui episódios internos e externos. ➢C refere-se às consequências. As consequências, que incluem emoções, comportamentos e sensações físicas que acompanham diferentes sensações. A Figura 1-1 mostra as partes ABC do problema ilustrado ABC para dois problemas emocionais muito comuns Ansiedade Depressão Aulas I e II - Introdução e Historia da psicologia - Psicanalise.pdf PSICOLOGIA: História, Evolução e Significados. O que eu preciso estudar? • BOCK, Bahia, AM Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia . [Minha biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131327/ - Capitulo 01 e 02; • Schultz, D. P., Schultz, S. E. História da Psicologia Moderna – Tradução da 11a edição norte‑ americana. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522127962/ - Cap. 01 (Páginas de 01 a 04) O que sabemos sobre psicologia? para iniciar nossa conversar, primeiro responda o questionário. CLICK AQUI1 ou utilize o QR Code abaixo. O desenvolvimento da psicologia moderna Aqui vai outra pergunta: por onde começamos nosso estudo da história da psicologia? A resposta depende de como definimos psicologia. As origens da área que chamamos psicologia podem ser determinadas em dois períodos distintos, com cerca de 2 mil anos de distância um do outro. Já no século V a.C., quando Platão, Aristóteles e outros filósofos gregos discutiam muitas questões comuns aos psicólogos de hoje. Entre essas ideias estão alguns dos tópicos básicos abordados nos cursos de psicologia: • Memória, • Aprendizagem, • Motivação, • Pensamento, Percepção e; • Comportamento anormal. Parece haver pouca discordância entre os historiadores da psicologia que “os pontos de vista de nossos antepassados ao longo dos últimos 2.500 anos estabeleceram a estrutura na qual praticamente todo o trabalho subsequen‐te tem sido feito” (Mandler, 2007, p. 17). Desse modo, 1https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3kqRQvo63UqwbxHGj0WjeWscalCZKt9MpaKoPzOSm CNUNkFCU05VMk42S1BVQjRMT0JVT0xZUE01Mi4u&qrcode=true um início possível para o estudo da história da psicologia poderia nos levar aos antigos textos filosóficos sobre problemas que, mais tarde, foram incluídos na disciplina formalmente conhecida como psicologia. Em contraposição, podemos optar por considerar a psicologia como uma das áreas mais novas de estudo e começar nossa cobertura há aproximadamente 200 anos, quando a psicologia moderna surgiu da filosofia e de outras abordagens científicas emergentes para proclamar sua própria identidade como uma área formal de estudo. Como podemos distinguir entre a psicologia moderna e as suas raízes, ou seja, os séculos que antecederam seus precursores intelectuais? A distinção não se relaciona tanto com os tipos de perguntas sobre a natureza humana, mas com os métodos para responder tais perguntas. São a abordagem e as técnicas empregadas que distinguem a antiga filosofia da psicologia moderna e marcam o surgimento da psicologia como uma área de estudo própria, fundamentalmente científica. Schultz, D. P., Schultz, S. E. História da Psicologia Moderna – Tradução da 11a edição norte‑ americana. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522127962/ Até o último quarto do século XIX, os filósofos estudavam a natureza humana especulando, intuindo e generalizando com base em suas próprias experiências. Entretanto, uma transformação importante ocorreu quando os filósofos começaram a aplicar as ferramentas e os métodos já utilizados com sucesso nas ciências biológicas e físicas para explorar questões relacionadas à natureza humana. Somente quando os pesquisadores passaram a confiar na observação e na experimentação cuidadosamente controladas para estudar a mente humana é que a psicologia começou a adquirir uma identidade distinta das suas raízes filosóficas. Schultz, D. P., Schultz, S. E. História da Psicologia Moderna – Tradução da 11a edição norte‑ americana. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522127962/ https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=fW78FGLRiy72UI 1 - Agora, preste bastante atenção neste vídeo! Então você pode ter imaginado que o chocolate estava sob o copo esquerdo!! Correto... Parabéns!!! ok, então talvez você tenha visto o pato pela primeira vez, tudo bem!? você também viu a quinta mão no vídeo? (Dica: olhe para o topo da tela) E se você viu o pato e a quinta mão, você notou que há copos azuis no começo, mas copos verdes no final, blz!!? A nova disciplina da psicologia precisava de métodos precisos e objetivos para lidar com o assunto. A maior parte da história da psicologia, depois de sua separação das raízes filosóficas, é a do desenvolvimento contínuo de ferramentas, técnicas e métodos para atingir precisão e objetividade crescentes, refinando não só as perguntas que os psicólogos faziam, mas também as respostas que obtinham Senso Comum, Psicologia e conhecimento da realidade. Você já se viu reagindo a algo do mesmo jeito que um de seus pais biológicos faria – talvez de uma forma que você jurava que jamais faria – e então se perguntou quanto da personalidade deles você herdou? Até que ponto as diferenças na personalidade das pessoas são predispostas pelos nossos genes? Em que medida somos moldados pelos ambientes doméstico e social? MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição Você alguma vez se preocupou com relação a como agir em meio a pessoas de cultura, raça ou gênero diferentes? Como membros da família humana, de que modos nos assemelhamos? Como nos diferenciamos? MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição Você já brincou de “Achou!” com um bebê de seis meses e ficou imaginando por que, para ele, o jogo é tão divertido? O bebê reage como se você tivesse desaparecido, mesmo quando você fica alguns segundos atrás da porta e ressurge do nada depois. O que, de fato, os bebês percebem e pensam? MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição Você já ficou deprimido ou ansioso e imaginou se algum dia voltaria a se sentir “normal”? O que desencadeia nosso bom humor e nosso mau humor? Qual será a diferença entre uma variação normal de humor e um transtorno psicológico para o qual a pessoa deve buscar ajuda? MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição A psicologia é uma ciência que busca responder a todos esses tipos de questões sobre todos nós: como e por que pensamos, sentimos e agimos assim MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição 2 - Um sorriso é um sorriso em qualquer lugar do mundo Você verá exemplos não só de nossa diversidade cultural e de gênero, mas também das semelhanças que definem a natureza humana compartilhada por todos. Nas diversas culturas, as pessoas sorriem em momentos e com frequências diferentes, mas um sorriso naturalmente alegre significa a mesma coisa em qualquer lugar do mundo. Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é o cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos, que vivemos a realidade. Nesse instante, estou lendo estou estudando Psicologia, logo mais estarei indo para casa e depois irei ao cinema. (Bock, 2018) Esse tipo de conhecimento que vamos acumulando em nosso cotidiano é chamado de SENSO COMUM. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros, a nossa vida diária seria muito complicada (Bock, 2018). 3 - Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/post/2018/06/08/supersticao.ghtml É nessa tentativa de facilitar o dia a dia que o senso comum produz suas próprias “teorias”; na realidade, um conhecimento que, em uma interpretação livre, poderíamos chamar de teorias médicas, físicas, psicológicas etc. (Bock, 2018). O que estamos querendo mostrar a você é que o senso comum integra, de um modo precário (mas é esse o seu modo), o conhecimento humano (Bock, 2018). A origem da psicologia científica Durante a Idade Média, tem-se o início do estabelecimento de métodos e regras para a construção do conhecimento científico. (Bock, 2018) René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postulou a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o ser humano possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo mente-corpo tornou possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores (o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma). Consequentemente, despertou-se o avanço da Anatomia e da Fisiologia, o que contribuiria em muito para o progresso da própria Psicologia. (Bock, 2018) Para falarmos da Psicologia como ciência, ou seja, como conhecimento sistematizado, objetivo, fruto de pesquisas e com referência clara no mundo empírico, temos de considerar duas características do mundo moderno: • primeiro - a crença na ciência como forma de conhecer o mundo e dar respostas e soluções para problemas da vida humana; • segundo - a experiência da subjetividade pessoal, isto é, a certeza de que em nós se registra um conjunto de experiências vividas Para uma melhor compreensão, retomemos algumas características das sociedades feudal e capitalista emergente, sendo esta responsável por mudanças que marcariam a história da humanidade. (Bock, 2018) • O capitalismo pôs esse mundo feudal em movimento, com o aumento da necessidade de abastecer mer-cados e produzir cada vez mais. • O Sol tornou-se o centro do universo e esta mudança reorganizou muita coisa; • O conhecimento tornou-se independente da fé. • A burguesia disputou o poder e surgiu como nova classe social e econômica, defendendo a emancipação do ser humano. • Hegel (1770-1831), que demonstrou a importância da História para a compreensão do ser humano; • Darwin, questiona o antropocentrismo com sua tese evolucionista. (Bock, 2018) Em meados do século XIX, os problemas e temas psicológicos, até então estudados exclusivamente pelos filósofos, passaram a ser investigados também pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. (Bock, 2018) Os avanços nessas áreas levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema. (Bock, 2018) 1846 A Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais. (Bock, 2018) A Neuroanatomia descobriu que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência por não estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. (Bock, 2018) Wilhelm Wundt (1832-1926) Wilhelm Wundt (1832-1926) cria na Universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório para realizar experimentos na área de Psicofisiologia. Por esse fato e por sua extensa produção teórica na área, ele é consi-derado o pai da Psicologia Moderna ou Científica. (Bock, 2018) Wundt desenvolve a concepção do paralelismo psicofísico, segundo a qual aos fenômenos mentais correspondem fenômenos orgânicos. Por exemplo, uma estimulação física, como uma picada de agulha na pele de um indivíduo, teria uma correspondência em sua mente O status da Psicologia enquanto ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que marcou sua história até aqui, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões de produção de conhecimento, passam a: • Definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência); • Delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; • Formular métodos de estudo desse objeto; • Formular teorias como um corpo consistente de conhecimentos na área. AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES “As verdadeiras paisagens são as que nós mesmos criamos”. Fernando Pessoa (2006, p.156) A Psicologia trabalha com a realidade psíquica elaborada pelo indivíduo a partir dos conteúdos armazenados na mente. “As vezes, usamos nossa mente não para descobrir fatos, mas para encobri-los... ainda que nem sempre de maneira intencional” (Damásio, 2000, p.29). As funções mentais superiores “Constituem uma espécie de programação por meio da qual os indivíduos desenvolvem imagens mentais de si mesmos e do mundo que os rodeia, interpretam os estimulos que recebem, elaboram a realidade psíquica e emitem comportamentos” “A sensação e a percepção são os fundamentos da consciência; juntas, elas nos informam o que está acontecendo dentro e fora de nosso corpo”. Morris et al. (2004:81). “Sensação e Percepção constituem um processo contínuo, que se inicia com a recepção do estímulo (interno ou externo do corpo) até a interpretação da informação pelo cérebro, valendo –se de conteúdos nele armazenados”. Fiorelli e Mangini. (2014:11). “Por meio da sensação, utilizando os órgãos dos sentidos, o homem relaciona-se com o meio ambiente, seu próprio corpo e compreende como ambiente, seu próprio corpo e compreende como este se posiciona em relação ao meio” (Adaptado de Luria, 1991, v. 2:1 - Fiorelli (2004:53). Percepção Processo de transferência de estimulação física em informação psicológica. Por meio da percepção a pessoa interpreta os fenômenos do mundo que a cerca, os fenômenos do mundo interno a ela e a posição que ela ocupa no espaço. Depende da Memória e do Pensamento Fatores que afetam a Percepção: a) A sensação em si. b) Características particulares do estímulo c) Estado Psicológico de quem recebe o estímulo Características Particulares do Estímulo • Intensidade • Dimensões • Cor • Freqüência, • Forma • Mobilidade Estado Psicológico • Experiências Anteriores • Formação do Indivíduo • Motivos • Pressuposições a Respeito do Estímulo • Situações Teorias comportamentais Vamos pensar as pessoas a partir das teoria de psicoterapia. Cada uma delas segue sobre uma ou mais das principais teorias psicológicas: • Psicodinâmica; • Humanista; • Comportamental e; • Cognitiva. A maioria dessas técnicas pode ser empregada individualmente ou em grupos. Alguns terapeutas combinam técnicas. E, assim como, muitas pessoas também recebem psicoterapia combinada com medicação. MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição. [Minha Biblioteca]. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/60[;vnd.vst.idref=cha pter16]!/4/46/2@0:99.1 Psicanálise e Terapias Psicodinâmicas2 Clique aqui para encontrar o texto completo: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/56[;vnd.vst.idref=cha pter14]!/4/40@0:0 A perspectiva psicodinâmica da personalidade encara o comportamento humano como uma interação dinâmica entre a mente consciente e a mente inconsciente , incluindo os motivos e conflitos associados. Sigmund Freud (1856-1939) “Eu era o único trabalhador em um novo campo.” Freud foi o primeiro a concentrar atenção clínica em nossa mente inconsciente. 4 - Sigmund Freud (1856-1939) “Eu era o único trabalhador em um novo campo.” Freud foi o primeiro a concentrar atenção clínica em nossa mente inconsciente. Qual é a visão freudiana de personalidade?3 A personalidade humana – incluindo suas emoções e seus esforços – origina-se de um conflito entre moção (impulse) e restrição – entre nossos impulsos biológicos agressivos em busca do prazer e nossos controles sociais internalizados sobre esses impulsos. 2https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/56[;vnd.vst.idref=chapter14]!/ 4/40@0:0 3https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/56[;vnd.vst.idref=chapter14]!/ 4/64/8@0:44.9 Freud sustentava que a personalidade era o resultado de nossos esforços no sentido de resolver esse conflito básico – para expressar essas moções (impulses) de modo a produzir satisfação sem trazer também culpa e punição. O que É Personalidade? NOSSA PERSONALIDADE É O NOSSO PADRÃO CARACTERÍSTICO de pensar, sentir e agir. Duas perspectivas importantes historicamente passaram a fazer parte do nosso legado cultural. A perspectiva psicanalítica de Sigmund Freud propôs que a sexualidade e as motivações inconscientes na infância influenciam a personalidade. A abordagem humanista focou nas capacidades internas de crescimento e autorrealização. Teóricos posteriores se alicerçaram nessas duas perspectivas amplas. A perspectiva do traço, por exemplo, examina padrões característicos de comportamento (traços). As perspectivas social- cognitivas exploram a interação entre os traços das pessoas (incluindo seu pensamento) e o seu contexto social. Mais para você... o que é Personalidade? A TEORIA TOPOGRÁFICA OU O MODELO TOPOLÓGICO DA MENTE O Sistema Consciente Abrange os elementos que se configuram como conscientes, plenamente acessíveis, cônscios, em um determinado período. Trata-se de um aparelho perceptivo processual instantâneo, na fronteira entre a mente e o corpo, entre os campos interno e o externo, com envergadura de percepção para ambos. É, pois uma função essencial do aparelho psíquico, embora não abranja o campo do psiquismo em sua complexidade. O Sistema Pré-Consciente Abarca elementos psíquicos não conscientes, porém disponíveis imediatamente ao acesso da consciência, não estão dispostos no círculo da consciência, mas a ela são acessíveis. O pré-consciente se circunscreve entre o consciente e o inconsciente. É no pré-consciente que estão inscritos: • Os pensamentos; • As ideias; • As experiências; • Os conhecimentos; As noções e os dados pretéritos que podem ser trazidas à consciência, com algum esforço. Pertence ainda ao campo pré-consciente as impressões do universo exterior à psique, que se representam fonética e verbalmente. O Sistema Inconsciente É gerido por processo primário e compreende os elementos psíquicos inacessíveis ou acessíveis com altíssimo grau de resistência e representação pela consciência. O inconsciente não é passível de observação e análise direta. Trata-se, ao mesmo tempo, de um receptáculo de: • Lembranças traumáticas reprimidas e; • Reservatório de impulsos primitivos do sexo; • Agressividade; • Além das pulsões. As variações inconscientes se manifestam na consciência de forma velada, encriptada, disfarçada e indireta, como em sonhos, no histórico de sintomas neuróticos e psicóticos ou em atos falhos, por exemplo. É no inconsciente que se localizam as tensões provenientes entre elementos de recalque que buscam emergir à consciência e a repressão psíquica que os mantém recalcados. Saiba mais em: https://espelhopsicanalitico.wordpress.com/2016/06/30/a-teoria-topografica-ou-o- modelo-topologico-da-mente/ Pulsões De Vida E Morte “Uma pulsão é um impulso, inerente à vida orgânica, a restaurar um estado anterior de coisas, impulso que a entidade viva foi obrigada a abandonar sob pressão de forças perturbadoras externas” – Freud – As pulsões de vida visam então, “o estabelecimento e manutenção de formas mais diferenciadas e mais organizadas, a constância e mesmo o aumento das diferenças de nível energético entre o organismo e o meio”. A pulsão de morte propriamente dita, visa à redução completa das tensões, a um (re)conduzir o ser vivo para um estado inorgânico, que seria a forma mais primitiva do ser: o estado inanimado. Freud teorizou que os conflitos estão centrados em três sistemas que interagem: id, ego e superego (FIGURA 14.1). 5 - A ideia de Freud sobre estrutura da mente: Os psicólogos têm utilizado uma imagem de iceberg para ilustrar a ideia de Freud de que a mente está escondida principalmente por baixo da superfície consciente. Repare que o id é totalmente inconsciente, mas o ego e o superego operam conscientemente e inconscientemente. Diferente das partes de um iceberg congelado, porém, o id, ego e superego interagem. O id é um reservatório de energia psíquica inconsciente em luta constante para satisfazer os impulsos básicos para sobreviver, reproduzir e atacar. id O id opera sobre o princípio do prazer: busca gratificação imediata. Para entender uma pessoa dominada pelo id, pense nos recém-nascidos que berram por satisfação, no momento em que sentem necessidade, nem um pouco preocupados com as condi ções e demandas do mundo lá fora. Ou pense nas pessoas que têm uma perspectiva de tempo presente em vez de futuro – aquelas que preferem se divertir agora a sacrificar o prazer de hoje pelo sucesso e felicidade futuros. Tais pessoas com mais frequência fazem uso de tabaco, álcool e outras drogas (Keough et al., 1999). EGO O ego, operando sobre o princípio da realidade. Busca satisfazer os impulsos do id de maneiras realistas que trarão prazer a longo prazo. (Imagine o que aconteceria se, desprovidos de ego, expressássemos nossos impulsos agressivos ou sexuais não recalcados sempre que os sentíssemos.) O ego contém nossas percepções, nossos pensamentos, nossos julgamentos e nossas memórias parcialmente conscientes. À medida que o ego se desenvolve, a criança pequena aprende a enfrentar o mundo real. EGO a parte “executiva” e consciente da personalidade que, de acordo com Freud, serve de mediadora entre as exigências do id, do superego e da realidade. O ego opera com base no princípio da realidade, satisfazendo os desejos do id de maneira a obter o prazer de maneira realista, em vez de dor SUPEREGO o SUPEREGO é a voz de nossa bússola moral (a consciência). força o ego a considerar não só o real, mas o ideal. O superego se concentra somente em como a pessoa deve se comportar. Luta pela perfei ção, julgando as ações e produzindo sentimentos positivos de orgulho ou sentimentos negativos de culpa. Alguém que tenha um superego extremamente forte pode ser virtuoso, porém, ironicamente, oprimido pela culpa; outra pessoa que tenha um superego fraco pode ser autoindulgente e impiedosa. SUPEREGO a parte da personalidade que, de acordo com Freud, representa ideais internalizados e fornece padrões para julgamento (a consciência) e futuras aspirações. Para ajudar na fixação do conteúdo, assista os dois vídeos, depois, entre na sala virtual e vamos discutir sobre os principais conceitos. https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=jtgNpNgxXPDaHc 6 - FREUD (01) – PULSÃO DE VIDA, PULSÃO DE MORTE E INCONSCIENTE4 https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=FPJMcycAlCqvLB 7 - FREUD (02) - ID, EGO, SUPEREGO5 4https://www.youtube.com/watch?v=MZxykE_YihI&t=19s 5http://youtube.com/watch?v=MZxykE_YihI&t=19s BONS ESTUDOS. PERSPECTIVA COMPORTAMENTAL 8 - Ivan Petrovich Pavlov foi um fisiologista russo conhecido principalmente pelo seu trabalho no condicionamento clássico. Foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904, por suas descobertas sobre os processos digestivos de animais. Os Experimentos de Pavlov Nas experiências de Pavlov, logo antes de pôr comida na boca do cão para produzir salivação, Pavlov fazia soar um sinal. Após várias combinações de sinal e alimento, o animal, esperando o pó de carne, começou a salivar diante do sinal isolado. Em experimentos posteriores, uma buzina, uma luz, um toque na pata, mesmo a visão de um círculo provocaram salivação. (Esse procedimento funciona com pessoas também). Em experimentos posteriores, uma buzina, uma luz, um toque na pata, mesmo a visão de um círculo provocaram salivação. (Esse procedimento funciona com pessoas também). Pavlov concluíu então que um cão não aprende a salivar em resposta ao alimento em sua boca. Em vez disso, o alimento na boca dispara automaticamente, incondicionalmente, a um reflexo salivar do cão. Desse modo, Pavlov chamou a salivação de resposta incondicionada (RI) e o estímulo do alimento, de estímulo incondicionado (EI). A salivação em resposta ao sinal sonoro foi condicional à aprendizagem do cão sobre a associação entre o sinal sonoro e o alimento. Hoje chamamos essa resposta aprendida de resposta condicionada (RC). O outrora neutro (nesse contexto) estímulo sonoro que agora desencadeia a salivação condicional chama-se estímulo condicionado (EC). Distinguir esses dois tipos de estímulos e respostas é fácil: • Condicionado = aprendido; • Incondicionado = não aprendido. A PRIMEIRA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO METODOLÓGICO Na sua concepção, BM refere-se às teorias behavioristas que utilizam o seguinte pressuposto: “fatos da experiência consciente existem, mas não servem a nenhuma forma de tratamento científico”. Nesse entendimento, o BM seria uma proposta dualista que elege o comportamento observável como objeto legítimo da ciência psicológica e relega a experiência consciente a mera especulação metafísica. Veja mais neste link: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/viewFile/9120/9206 O behaviorismo de Watson fundamenta-se em uma das leis mais famosas do behaviorismo metodológico que é a de Pavlov: o condicionamento clássico, ou o reflexo incondicionado que consiste, tomando as palavras de Furtado (op.cit.:47), "em respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente (ex. contração das pupilas quando há luz forte sobre os olhos)”. Aprofundando e ampliando tais noções, Watson chega ao conceito de "reflexo condicionado" que consiste em interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) nas quais o organismo é levado a responder a estímulos que antes não respondia. Isso se dá em função de um pareamento de estímulos. Exemplo: imergir a mão na água gelada e ouvir o som de uma campainha repetidas vezes. Depois de um certo tempo, a mudança de temperatura nas mãos poderá ser eliciada apenas pelo som da campainha, isto é, sem a necessidade de imersão das mãos (FURTADO, op.cit.). A formulação do behaviorismo de Watson é representada pela relação S-R, onde S é o estímulo do ambiente e R a resposta do organismo. Veja mais em: https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm 9 - Condicionamento Clássico Aprendemos a associar dois estímulos e assim antecipar eventos. (Um estímulo é qualquer evento ou situação que evoca uma resposta.) Aprendemos que um relâmpago sinaliza uma trovoada iminente; portanto, ao vermos um relâmpago próximo, começamos a nos encolher (FIGURA). Associamos estímulos que não controlamos e respondemos automaticamente, o que se chama comportamento respondente. SEGUNDA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO RADICAL B.F. Skinner, em 1945, introduz o Behaviorismo radical, defendendo a análise experimental do comportamento. Contrapondo-se ao Behaviorismo metodológico de Watson, de cunho realista, o programa de Skinner adota os princípios do pragmatismo, cuja base é a de que a força da investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo objetivo funciona, mas no que ela nos permite fazer, ou seja, a grande realização da ciência é que ela permite dar significado a nossa experiência. Isso implica entender que o pragmatismo se preocupa com a funcionalidade do objeto real observável, mensurável, e não com a existência de um objeto real por detrás desses efeitos (BAUM, op.cit.; FURTADO, op.cit.). Condicionamento Operante Experimentos de Skinner UM CÉREBRO QUE APRENDE: O CONDICIONAMENTO A teoria de aprendizagem de B. Frederick Skinner (EUA, 1904-1990) provocou ”impacto impressionante, em alcance e magnitude” (KAPLAN; SADOCK, 1993, p. 205) nos EUA. Para Skinner, o comportamento resulta da interação entre o indivíduo e o ambiente; apenas ele pode ser estudado, por ser passível de percepção, descrição e mensuração por meio de instrumentos; “não existe a mente como tal, apenas um cérebro que aprende, afetado por estímulos no ambiente interno e externo” (FADIMAN; FRAGER, 1986, p. 205). Caixa de skinner Reforço Positivo e Reforço Negativo Mas você sabe realmente o que eles significam? Sabia que a maioria daspessoas entendem esses conceitos de forma ERRADA? O que é Reforço? Reforço é o processo em que a ocorrência de um comportamento é fortalecida por uma consequência que segue de sua ocorrência. Reforço positivo é o aumento da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa como consequência desse comportamento — antes do comportamento essa coisa não está presente, mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação. Reforço negativo é o aumento da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de alguma coisa como consequência do comportamento — antes do comportamento essa coisa está presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede que essa coisa seja adicionada. • Punição positiva é a diminuição da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa como consequência desse comportamento — antes do comportamento essa coisa não está presente, mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação. • Punição negativa é a diminuição da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de alguma coisa como consequência do comportamento — antes do comportamento essa coisa está presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede que essa coisa seja adicionada. RESUMINDO: Vamos assistir mais alguns vídeos e fixarmos tudo que aprendemos: https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=9MhfI7FWFziJIP https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=iD28N0DFYev3yH Sugestão de Leitura: O que é Reforço Positivo e ReforçoNegativo (Com Exemplos): https://www.psicoedu.com.br/2017/03/reforco-positivo-negativo-exemplo.html O BEHAVIORISMO EM DISCUSSÃO: https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm Deixando o preconceito de lado e entendendo o Behaviorismo Radical : http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932003000300009 John B. Watson: Behaviorista Metodológico?: Diversos videos sobre psicologia: http://didatics.com.br/index.php/
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