Buscar

Slides das Aulas-20210422

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Aula III - Perspectiva Comportamental .pdf
PERSPECTIVA 
COMPORTAMENTAL
O condicionamento 
operante de B.F. Skinner
BEHAVIORISMO
IVAN PETROVICH PAVLOV FOI 
UM FISIOLOGISTA RUSSO 
CONHECIDO PRINCIPALMENTE 
PELO SEU TRABALHO NO 
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO.
FOI PREMIADO COM O NOBEL 
DE FISIOLOGIA E MEDICINA DE 
1904, POR SUAS DESCOBERTAS 
SOBRE OS PROCESSOS 
DIGESTIVOS DE ANIMAIS.
OS EXPERIMENTOS DE PAVLOV
A MODIFICAÇÃO DA FISIOLOGIA ATRAVÉS DO CONDICIONAMENTO
EXPLICANDO MELHOR:
 um ESTÍMULO NEUTRO - EN, combinado com um 
ESTÍMULO INCONDICIONADO - EI é capaz de ativar um 
RESPOSTA INCONDICIONADO RI. 
 depois de algum tempo,
 o ESTÍMULO NEUTRO - EN, por si só, é capaz de 
provocar resposta que pode, então, ser considerada 
como RESPOSTA CONDICIONADA. 
 Esses ESTÍMULO NEUTRO – EM podem vir tanto do 
meio externo (estímulos sonoros, luminosos, olfativos, 
táteis, térmicos) como do meio interno (vísceras, ossos, 
articulações).
Pavlov concluíu então que um cão não 
aprende a salivar em resposta ao alimento 
em sua boca. 
Em vez disso, o alimento na boca dispara 
automaticamente, incondicionalmente, a um 
reflexo salivar do cão.
A salivação em resposta ao sinal sonoro foi 
condicional à aprendizagem do cão sobre a 
associação entre o sinal sonoro e o alimento.
Distinguir esses dois tipos de 
estímulos e respostas é fácil:
•Condicionado = aprendido;
•Incondicionado = não aprendido.
A PRIMEIRA GERAÇÃO: 
BEHAVIORISMO 
METODOLÓGICO
A PRIMEIRA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO 
METODOLÓGICO
 Ao apresentar o comportamento como objeto de estudos 
da Psicologia, Watson estabelece um objeto de estudos 
“[...] observável e mensurável, cujos experimentos 
poderiam reproduzir diferentes condições e sujeitos” 
(WATSON, John, p. 45, 1913).
Na sua concepção, BM refere-se às teorias 
behavioristas que utilizam o seguinte 
pressuposto: “fatos da experiência consciente 
existem, mas não servem a nenhuma forma 
de tratamento científico” (p. 238). 
Na sua concepção, BM refere-se às teorias behavioristas que utilizam o seguinte
pressuposto: “fatos da experiência consciente existem, mas não servem a
nenhuma forma de tratamento científico”.
Nesse entendimento, o BM seria uma proposta dualista que elege o comportamento
observável como objeto legítimo da ciência psicológica e relega a experiência
consciente a mera especulação metafísica.
O behaviorismo de Watson fundamenta-se em uma das leis mais famosas do
behaviorismo metodológico que é a de Pavlov: o condicionamento clássico, ou o
reflexo incondicionado que consiste, tomando as palavras de Furtado (op.cit.:47),
"em respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente
(ex. contração das pupilas quando há luz forte sobre os olhos)”.
O behaviorismo de Watson fundamenta-se em uma das leis mais famosas do 
behaviorismo metodológico que é a de Pavlov: o condicionamento clássico, ou o reflexo 
incondicionado que consiste, tomando as palavras de Furtado (op.cit.:47), "em respostas 
que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente (ex. contração 
das pupilas quando há luz forte sobre os olhos)”.
 O que ele [o behaviorista] colocou no lugar [da 
introspecção]? O Behaviorista pergunta: Por que não fazemos 
do que podemos observar o real campo da psicologia? 
Limitemo-nos às coisas que podemos observar e formulemos 
leis que dizem respeito apenas às coisas observadas. Agora, o 
que podemos observar? Podemos observar comportamento 
– o que o organismo faz ou fala. (Watson, 1929, p. 19)
 A psicologia, tal como o behaviorista a vê, é um ramo 
puramente objetivo e experimental da ciência natural. A 
sua finalidade teórica é a previsão e controle do 
comportamento. A introspecção não constitui parte 
essencial de seus métodos e o valor científico de seus dados 
não depende do fato de se prestarem a uma fácil 
interpretação em termos de consciência... A Psicologia terá 
que descartar qualquer referência à consciência... ela já não 
precisa iludir-se que seu objeto de observação são os 
estados mentais (Watson, 1913, p. 158, 163)
◦ Aprofundando e ampliando tais noções, Watson chega
ao conceito de "reflexo condicionado" que consiste
em interações estímulo-resposta (ambiente-
sujeito) nas quais o organismo é levado a responder a
estímulos que antes não respondia. Isso se dá em função
de um pareamento de estímulos.
◦ Exemplo: imergir a mão na água gelada e ouvir o som de
uma campainha repetidas vezes. Depois de um certo
tempo, a mudança de temperatura nas mãos poderá ser
eliciada apenas pelo som da campainha, isto é, sem a
necessidade de imersão das mãos (FURTADO, op.cit.).
◦ A formulação do behaviorismo de Watson é
representada pela relação S-R, onde S é o estímulo do
ambiente e R a resposta do organismo.
SEGUNDA GERAÇÃO: 
BEHAVIORISMO 
RADICAL
◦ B.F. Skinner, em 1945, introduz o Behaviorismo
radical, defendendo a análise experimental do
comportamento.
◦ Contrapondo-se ao Behaviorismo metodológico
de Watson, de cunho realista, o programa de
Skinner adota os princípios do pragmatismo, cuja
base é a de que a força da investigação científica
reside não tanto na descoberta da verdade sobre a
maneira como o universo objetivo funciona, mas no
que ela nos permite fazer, ou seja, a grande
realização da ciência é que ela permite dar
significado a nossa experiência.
◦ Isso implica entender que o pragmatismo se
preocupa com a funcionalidade do objeto real
observável, mensurável, e não com a existência de
um objeto real por detrás desses efeitos (BAUM,
op.cit.; FURTADO, op.cit.).
CONDICIONAMENTO OPERANTE
O condicionamento operante foi descrito pela primeira vez pelo psicólogo comportamental Burrhus
Frederic Skinner como um método de aprendizagem para aumentar ou diminuir a probabilidade de 
que um comportamento volte a ocorrer no futuro.
EXPERIMENTOS 
DE SKINNER
UM CÉREBRO QUE 
APRENDE: 
O CONDICIONAMENTO
◦ A teoria de aprendizagem de B. Frederick 
Skinner (EUA, 1904-1990) provocou 
”impacto impressionante, em alcance e 
magnitude” (KAPLAN; SADOCK, 1993, p. 
205) nos EUA.
Para Skinner, o comportamento resulta da 
interação entre o indivíduo e o ambiente; 
apenas ele pode ser estudado, por ser 
passível de percepção, descrição e 
mensuração por meio de instrumentos; “não 
existe a mente como tal, apenas um cérebro que 
aprende, afetado por estímulos no ambiente 
interno e externo” (FADIMAN; FRAGER, 1986, 
p. 205).
Reforço Positivo e Reforço Negativo
Mas você sabe 
realmente o que 
eles significam?
Sabia que a 
maioria das 
pessoas entendem 
esses conceitos de 
forma ERRADA?
Reforço é o processo em que a 
ocorrência de um comportamento 
é fortalecida por uma consequência 
que segue de sua ocorrência.
O que é Reforço?
REFORÇO POSITIVE E 
REFORÇO NEGATIVO
Os reforços são divididos em dois 
tipos: reforço 
positivo e reforço negativo. 
Um reforço positivo aumenta a 
probabilidade de um 
comportamento pela presença 
(positividade) de uma recompensa 
(estímulo).
Segundo Skiner, a forma mais 
efetiva de incentivar uma pessoa a 
seguir determinado 
comportamento seria oferecendo 
prêmios a ela, quando estivesse na 
direção certa, ou a repreendendo, 
caso houvesse algum desvio de 
rota.
Reforço 
Negativo 
◦ Reforço negativo é um termo descrito por BF 
Skinner teoria de condicionamento operante. 
Em reforço negativo, uma resposta ou 
comportamento é reforçada por parar, remover ou 
evitar um resultado negativo ou estímulo aversivo. 
◦ Estímulos aversivos tendem a envolver algum tipo de 
desconforto, seja físico ou psicológico.
Reforço Positivo e 
Reforço Negativo
◦ Reforço positivo é o aumento da frequência 
de um comportamento pelo acréscimo de 
alguma coisa como consequência desse 
comportamento — antes do comportamento 
essa coisa
não está presente, mas depois da 
ocorrência do comportamento, essa coisa é 
apresentada ou adicionada à situação.
◦ Reforço negativo é o aumento da frequência 
de um comportamento pela ausência ou 
retirada de alguma coisa como consequência 
do comportamento — antes do 
comportamento essa coisa está presente, mas 
com a ocorrência do comportamento ela é 
retirada, ou a ocorrência do comportamento 
impede que essa coisa seja adicionada.
PUNIÇÃO POSITIVA E 
PUNIÇÃO NEGATIVA
◦ Punição positiva é a diminuição da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa 
como consequência desse comportamento — antes do comportamento essa coisa não está presente, 
mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação.
◦ Punição negativa é a diminuição da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de 
alguma coisa como consequência do comportamento — antes do comportamento essa coisa está 
presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do comportamento 
impede que essa coisa seja adicionada.
Aula IV - Humanismo.pdf
Teoria humanista
Abraham Maslow, o pai da Psicologia Humanista - A Mente é Maravilhosa
• Maslow censurava a psicologia por sua 
“concepção pessimista, negativa e 
limitada” do ser humano.
• Maslow fez algumas suposições 
surpreendentes em relação a ̀ natureza 
humana, entre as quais a de que as 
pessoas tem uma natureza inata que é
essencialmente boa ou pelo menos 
neutra. 
• Ela não é inerentemente má ́. Não é
verdade que os instintos são maus ou 
antissociais e precisam ser domados 
pelo treinamento e pela socialização.
https://amenteemaravilhosa.com.br/abraham-maslow/
Duas defesas internas
• ̀ Nossa tendência a temer e a tentar fugir do nosso destino 
e das possibilidades “constitucionalmente sugeridas”.
• Nós fugimos ao nosso crescimento e em consequência 
estabelecemos baixos níveis de aspiração.
• Aprendemos a negar as qualidades impressionantes, 
simbólicas e poéticas de pessoas ou atividades.
• Disso decorrem a falta de confiança e a falta de respeito.
HIERARQUIA 
DE 
NECESSIDADES
as necessidades dos níveis inferiores da 
hierarquia trazem uma motivação de 
deficiência, porque são acionadas por um 
déficit ou falta na pessoa, enquanto as 
necessidades nos níveis superiores trazem uma 
motivação de cresci- mento, porque fazem a 
pessoa buscar metas e crescimento pessoais
Maslow (1967a, 1970) propôs uma teoria 
da motivação humana com base em 
uma hierarquia de necessidades
PIRAMIDE DE 
MASLOW
• À medida que as necessidades 
fisiológicas são gratificadas, 
emergem novas necessidades. 
• Conforme Maslow colocou, “um 
desejo satisfeito não é mais um 
desejo. O organismo é dominado 
e o seu comportamento é
organizado apenas por 
necessidades insatisfeitas. 
• Ex: Se a fome é saciada, ela 
deixa de ter importância na 
dinâmica atual do individuo” 
(1970, p. 38).
Necessidades
fisiológicas
INCLUEM FOME, SEXO, 
Necessidades
Segurança
SEGURANÇA, ESTABILIDADE, 
DEPENDÊNCIA, PROTEÇÃO, 
AUSÊNCIA DE MEDO, NECESSIDADE
DE ESTRUTURA, ETC.
Necessidades pertencimento e 
amor
amigos, família e de “relações 
afetuosas com as pessoas em 
geral
Maslow atribuiu essas 
necessidades à “nossa tendência 
profundamente animal de 
agrupar-se, congregar-se, reunir-
se, pertencer a” (1970, p. 44)
A crescente urbanização e a 
despersonalização das gerações 
recentes podem estar 
contribuindo para a frustração 
dessas necessidades.
Maslow sugeriu que “a 
frustração dessas 
necessidades e ́ o 
núcleo mais 
comumente encontrado 
nos casos de 
desajustamento e de 
patologia mais graves” 
(1970, p. 44).
Necessidades
pertencimento e 
amor
Necessidades estima
necessidades de auto-estima
1º - desejo de força, 
conquistas, domi ́nio e 
competência, confiança e 
independência.
2º respeito e estima dos outros, 
incorporando os desejos de 
fama, status, dominação, 
atenção e dignidade.
Necessidades auto-realização.
E ́ importante reconhecer que a auto-realizaça ̃o
não envolve uma deficiência ou a falta de algum 
elemento externo; ela representa um “crescimento 
intrínseco daquilo que já ́ esta ́ no organismo... o 
desenvolvimento então vem de dentro e não de 
fora, e, paradoxalmente, o maior motivo e ́ atingir 
um estado de na ̃o-motivaça ̃o e de ausência de 
esforço” (1970, p. 134-135).
Percepção eficiente da realidade, aceitação, 
espontaneidade, centradas nos problemas, necessidade 
de privacidade, independência da cultura e do meio, 
frescor da apreciação,
A psicologia humanista se opõe ao 
que considera como o triste 
pessimismo e desespero inerentes à
visão psicanalítica do ser humano, 
por um lado, e à concepção de 
robô ̂ do ser humano retratada no 
comportamentalismo, por outro.
Aos olhos do mundo psicológico, Carl 
Rogers é identificado com o método 
de psicoterapia que ele criou e 
desenvolveu. Essa TERAPIA é
chamada de NÃO-DIRETIVA ou 
CENTRADA NO CLIENTE.
CARL ROGERS
PSICOLOGIA 
HUMANISTA
• A psicologia humanista é
mais esperançosa e otimista 
em relação ao ser humano. 
Ela acredita que a pessoa, 
qualquer pessoa, contém 
dentro de si o potencial para 
um desenvolvimento sadio e 
criativo.
• O fracasso em realizar esse 
potencial se deve às 
influências coercitivas e 
distorcedoras do treinamento 
parental, da educação e de 
outras pressões sociais.
Mas os efeitos 
prejudiciais podem 
ser superados se o 
individuo estiver 
disposto a aceitar a 
responsabilidade por 
sua própria vida.
A teoria de Rogers também 
tem algo em comum com a 
psicologia existencial. 
Ela e ́ basicamente 
fenomenológica, no sentido 
de que Rogers enfatizou as 
experiências das pessoas, 
seus sentimentos e valores e 
tudo o que está contido na 
expressão “vida interior”.
Rogers (1980) acreditava que um clima 
favorável ao crescimento exigia três condições: 
• AUTENTICIDADE: as pessoas nutrem 
o crescimento com autenticidade –
sendo francas em seus sentimentos, 
retirando as máscaras e sendo 
transparentes e reveladoras; 
Rogers (1980) 
acreditava que um 
clima favorável ao 
crescimento exigia 
três condições: 
ACEITAÇÃO: As pessoas também nutrem o 
crescimento com aceitação – oferecendo-
nos o que Rogers chamou de ACEITAÇÃO 
POSITIVA INCONDICIONAL. 
Essa é uma atitude de benevolência, uma 
atitude que nos valoriza, mesmo tendo 
conhecimento dos nossos defeitos. 
É um alívio profundo deixar nossos disfarces 
caírem, confessar nossos piores sentimentos 
e descobrir que ainda somos aceitos. 
Esperamos desfrutar dessa experiência gratificante em 
um bom casamento, em uma família unida ou em uma 
amizade íntima na qual não sentimos mais a 
necessidade de nos explicar. No melhor dos 
relacionamentos, estamos livres para ser espontâneos 
sem receio de perder a estima do outro; 
Rogers (1980) acreditava 
que um clima favorável ao 
crescimento exigia três 
condições: 
• EMPATIA: Finalmente, as pessoas nutrem 
o crescimento com empatia –
compartilhando e espelhando nossos 
sentimentos e refletindo nossos 
significados. “Raramente ouvimos com 
compreensão sincera e verdadeira 
empatia”, disse Rogers. 
• “No entanto, ouvir, nessa condição 
especial, é uma das forças mais potentes 
para a mudança que eu conheço.”
Compreensão Empática
Capacidade em se colocar no 
lugar do outro sempre, olhando a 
pessoa através do seu olhar, 
buscando se aproximar ao 
máximo da forma como a pessoa 
enxerga ou se sente a partir do seu 
contexto, sem, no entanto, sentir-se 
o outro.
ESTRUTURA DA 
PERSONALIDADE 
HUMANISMO
ESTRUTURA DA 
PERSONALIDADE 
- HUMANISMO
O ORGANISMO E O SELF
Embora Rogers na ̃o parecesse enfatizar os 
constructos estruturais, preferindo dedicar 
sua atenção à
mudança e ao 
desenvolvimento da personalidade, dois 
desses constructos sa ̃o de importa ̂ncia
fundamental para a sua teoria e podem 
inclusive ser considerados como a base 
sobre a qual repousa toda a teoria: 
O Organismo
• O organismo, psicologicamente concebido, 
é o foco de toda a experiência.
• Essa totalidade de experiência constitui o 
campo fenomenal.
• O campo fenomenal é a estrutura de 
referência do indivíduo que só́ pode ser 
conhecida pelo próprio indivíduo.
• “Ele não pode ser conhecido por outra 
pessoa exceto pela inferência empática e 
jamais pode ser perfeitamente conhecido”
A Estrutura da Personalidade
• O organismo é o foco de toda experiência, potencialmente 
disponível para a consciência. 
• Campo da Experiência: abarca tudo o que ocorre no organismo 
em qualquer momento. 
• O campo da experiência é única para cada indivíduo, é um 
mundo particular e individual que pode ou não corresponder à 
realidade objetiva.
O Self
• O Self é a visão que a pessoa tem de 
si própria, baseada nas experiências 
passadas, estimulações presentes e 
expectativas futuras, e é onde contém 
a tendência para a realização.
• o conceito de self, também chamado 
de autoconceito e de noção de eu, é a 
percepção de si e da realidade pela 
própria pessoa (ROGERS, 
1992; ROGERS e KINGET, 1977).
O Self Real
• É a visão real de si mesmo.
O Self Ideal
• É aquilo que você gostaria 
de ser, como você se 
imagina ser, isto é, uma 
visão ideal de si mesmo.
Psicologia da 
Gestalt
Psicologia 
da Gestalt
O termo Gestalt vem da palavra 
alemã que significa “forma”.
Gestalt: “conceito de ‘todos 
organizados’ ou estruturas, nos quais 
as partes têm seu sentido e função, 
não independentemente, mas 
determinados pelo próprio todo” 
(Castilho Cabral, 1946, p. 26)
A Gestalt é uma teoria que estuda como nós, seres humanos, percebemos as coisas. A 
psicologia da Gestalt aborda os princípios que determinam que a nossa percepção não 
se dá por “pontos isolados”, mas sim, pela compreensão do “todo”.
Lei de pregnância:
A palavra pregnância provém do termo alemão pragnanz, que 
tem o significado de “boa forma” ou “boa figura”.
A lei da pregnância é referida como lei da boa forma ou a lei da 
simplicidade. Esta lei defende que objetos no ambiente são 
vistos de modo que se constituam o mais simples possível.
Lei de pregnância:
“sistemas estruturados segundo certos princípios de 
organização, de tal maneira que o caráter e função de 
qualquer parte são determinados pela situação total, 
sistemas esses que tendem espontaneamente para certas 
estruturas simples, equilibradas, “fortes”, “pregnantes” (lei 
da pregnância das formas”)” (Castilho Cabral, 1944, p. 
112)
Figura-fundo:
Quando observamos uma figura 
formada por um círculo branco 
envolto por um fundo preto, 
dizemos que a área inteira tem o 
caráter de uma figura, e a área 
que a rodeia, o de fundo. 
Segundo Asch (1952/1960, p. 71): 
“A figura possui o caráter de 
coisa; ... Esta é de fato, uma 
contribuição extremamente 
interessante que a pessoa que 
percebe traz para o material.” 
Os principais teóricos da Psicologia 
Gestáltica são: Max Wertheimer, Kurt 
Koffka e Wolfgang Köhler.
“As ‘Leis da percepção’ ou ‘Leis da 
Gestalt’
O cérebro humano organiza os elementos 
percebidos na forma de configurações 
(gestalts) ou totalidade; o faz da melhor 
forma possível recorrendo a certos 
princípios.
O percebido deixa então de ser um 
conjunto de manchas ou sons 
desconexos para tornar-se um todo 
coerente: é dizer: objetos, pessoas, cenas, 
palavras, orações, etc.”
Lei da Semelhança ou Lei da similaridade:
A similaridade pode acontecer 
na cor dos objetos, na textura e 
na sensação de massa dos 
elementos. Estas características 
podem ser exploradas quando 
desejamos criar relações ou 
agrupar elementos na 
composição de uma figura.
Define que os 
objetos similares 
tendem a se agrupar. 
Lei da Unidade
• afirmar que a percepção de um 
elemento pode ser construído 
por uma ou até mesmo várias 
partes que constroem o todo. 
Sendo assim, uma unidade é 
percebida como um elemento 
único.
Lei da Segregação
• Essa lei foca na capacidade perceptiva de 
isolar, evidenciar ou identificar objetos, 
ainda que sobrepostos, dentro de uma 
composição. Isso acontece por causa da 
variação estética (cor, textura, sombra, 
brilho, etc) que um elemento possui em 
relação ao outro.
Lei da Unificação
• A unificação pode ser definida 
pela igualdade ou equilíbrio de 
estímulos em todos os elementos 
de uma determinada 
composição. Desta forma, tem-se 
um objeto coerente e 
harmonizado.
Lei do Fechamento
• A lei do fechamento parte do princípio de 
que o nosso cérebro “fecha” a formação 
de imagens completas quando vemos 
apenas formas inacabadas ou silhuetas.
Lei da Continuidade
• A continuidade diz respeito à forma 
como a sucessão de elementos e o 
fluxo de informações funciona em 
nosso cérebro. Ela representa, 
ainda, a tendência de que objetos 
acompanhem outros no sentido de 
alcançar uma forma — seja pelo uso 
de cores, volumes, texturas e 
formas estruturalmente estáveis.
Lei da Proximidade
• Elementos distintos que se posicionam de 
formas muito próximas uns dos outros 
tendem a ser percebidos juntos. 
Consequentemente, também são 
interpretados como apenas uma unidade. 
Essa impressão é ainda mais forte quando 
esses elementos são semelhantes.
Lei da Semelhança
• Aqueles objetos que possuem 
formas, cores ou aparência 
geral semelhante também 
tendem a ser interpretados 
como uma só unidade.
Lei da Pregnância
• Sempre enxergamos a composição 
visual geral como um todo antes de nos 
aprofundarmos nos seus elementos 
mais complexos.
Aula V - Teoria Cognitiva.pdf
TERAPIA 
COGNITIVA
Quando surgiu a terapia 
cognitivo comportamental?
A terapia cognitiva comportamental surgiu no início 
dos anos 60, através do psiquiatra Arron T. Beck, por 
meio de pesquisas com pacientes deprimidos. 
Ele percebeu que pacientes depressivos tinham visão 
distorcida de si mesmo, do mundo ao seu redor e de 
seu futuro, a chamada tríade negativa, que tem 
formação na infância. 
Conclui-se então que, o pensamento negativo 
distorcido altera nosso humor e consequentemente 
nosso comportamento.
Entendendo a TCC
A Terapia Cognitivo-Comportamental – comumente 
referida como TCC – foca na forma como as 
pessoas pensam e agem para ajudá-las a superar 
seus problemas.
1. nossas cognições têm uma influência 
controladora sobre nossas emoções e 
comportamento; e 
2. o modo como agimos ou nos comportamos pode 
afetar profundamente nossos padrões de 
pensamento e nossas emoções.
Combinando ciência, filosofia e comportamento
Aspecto científico. É científica não somente no sentido de ter sido testada e desenvolvida através de numerosos 
estudos, mas também no sentido de que encoraja as pessoas a se tornarem uma espécie de cientistas. Exemplo: 
você pode desenvolver a habilidade de tratar seus pensamentos como teorias sobre a realidade a serem testadas (o 
que os cientistas chamam de hipóteses) e não como fatos. 
Aspecto filosófico. Reconhece que as pessoas têm valores e crenças sobre si mesmas, o mundo e as outras 
pessoas. Uma das metas da é desenvolver a flexibilidade destas crenças, sem recorrer a extremos, e auxiliar na 
adaptação da realidade destes indivíduos.
Aspecto ativo. Enfatiza o comportamento. Envolvem a mudança na forma como você pensa e age através da 
modificação do seu comportamento. Os exemplos incluem tornar-se cada vez mais ativo, caso você esteja deprimido 
ou letárgico; ou enfrentar seus medos um a um quando você está ansioso; a diminuir sua preocupação excessiva e 
para onde você costuma focalizar sua atenção.
Estabeleça um Link Entre o Pensar e o Sentir
Enfatize os significados que você atribui 
aos episódios
O significado que você atribui a qualquer tipo de episódio influencia as 
respostas emocionais que você teve naquele episódio.
Episódios com significado POSITIVO normalmente levam a sentimentos 
de felicidade e excitação,
enquanto que 
Episódios com significado NEGATIVOS levam a sentimentos como 
tristeza e ansiedade.
Ex.: se uma namorada em potencial o rejeita após o primeiro encontro (episódio), você pode 
pensar “isso só prova que ninguém gosta de mim ou me deseja” (significado) e acabar se 
sentindo deprimido (emoção).
Formas de agir
1. Comportamento autodestrutivo, como beber em 
excesso e usar drogas para diminuir a ansiedade, 
pode causar prejuízos físicos diretos. 
2. Comportamento esquivo e humor depressivo, como 
ficar na cama o dia inteiro ou manter distância dos 
amigos, aumenta o seu senso de isolamento e 
mantém seu humor para baixo. 
3. Comportamento de evitação, como evitar situações 
que você acha serem ameaçadoras (participar do 
meio social, aceitar carona, falar em público), o priva 
da oportunidade de confrontar e superar seus medos.
A Aprendizagem do ABC
➢A é evento ativador. Um evento ativador significa algo 
real e externo que aconteceu, um evento futuro cuja 
ocorrência você antecipa, ou um episódio interno em 
sua mente, como uma imagem, uma memória ou um 
sonho. O “A” é comumente chamado de “gatilho”.
➢B refere-se às suas crenças. Elas incluem seus 
pensamentos, suas regras pessoais, aquilo que você 
exige (de si mesmo, do mundo, dos outros) e os 
significados que você atribui episódios internos e 
externos.
➢C refere-se às consequências. As consequências, 
que incluem emoções, comportamentos e sensações 
físicas que acompanham diferentes sensações.
A Figura 1-1 mostra as partes ABC do problema ilustrado
ABC para dois problemas emocionais muito comuns
Ansiedade
Depressão
Aulas I e II - Introdução e Historia da psicologia - Psicanalise.pdf
 
PSICOLOGIA: História, Evolução e 
Significados. 
O que eu preciso estudar? 
• BOCK, Bahia, AM Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia . [Minha 
biblioteca]. Retirado 
de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131327/ 
- Capitulo 01 e 02; 
• Schultz, D. P., Schultz, S. E. História da Psicologia Moderna – Tradução da 11a edição 
norte‑ americana. [Minha Biblioteca]. Retirado 
de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522127962/ 
- Cap. 01 (Páginas de 01 a 04) 
O que sabemos sobre psicologia? para iniciar nossa conversar, 
primeiro responda o questionário. CLICK AQUI1 ou utilize o QR Code 
abaixo. 
 
O desenvolvimento da psicologia moderna 
 
Aqui vai outra pergunta: por onde começamos nosso estudo da história da psicologia? 
A resposta depende de como definimos psicologia. As origens da área que chamamos psicologia 
podem ser determinadas em dois períodos distintos, com cerca de 2 mil anos de distância um do 
outro. 
Já no século V a.C., quando Platão, Aristóteles e outros filósofos gregos discutiam muitas questões 
comuns aos psicólogos de hoje. Entre essas ideias estão alguns dos tópicos básicos abordados nos 
cursos de psicologia: 
• Memória, 
• Aprendizagem, 
• Motivação, 
• Pensamento, Percepção e; 
• Comportamento anormal. 
Parece haver pouca discordância entre os historiadores da psicologia que “os pontos de vista de 
nossos antepassados ao longo dos últimos 2.500 anos estabeleceram a estrutura na qual 
praticamente todo o trabalho subsequen‐te tem sido feito” (Mandler, 2007, p. 17). Desse modo, 
 
1https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3kqRQvo63UqwbxHGj0WjeWscalCZKt9MpaKoPzOSm
CNUNkFCU05VMk42S1BVQjRMT0JVT0xZUE01Mi4u&qrcode=true 
um início possível para o estudo da história da psicologia poderia nos levar aos antigos textos 
filosóficos sobre problemas que, mais tarde, foram incluídos na disciplina formalmente conhecida 
como psicologia. Em contraposição, podemos optar por considerar a psicologia como uma das 
áreas mais novas de estudo e começar nossa cobertura há aproximadamente 200 anos, quando a 
psicologia moderna surgiu da filosofia e de outras abordagens científicas emergentes para 
proclamar sua própria identidade como uma área formal de estudo. Como podemos distinguir 
entre a psicologia moderna e as suas raízes, ou seja, os séculos que antecederam seus precursores 
intelectuais? A distinção não se relaciona tanto com os tipos de perguntas sobre a natureza humana, 
mas com os métodos para responder tais perguntas. São a abordagem e as técnicas empregadas 
que distinguem a antiga filosofia da psicologia moderna e marcam o surgimento da psicologia 
como uma área de estudo própria, fundamentalmente científica. Schultz, D. P., Schultz, S. E. 
História da Psicologia Moderna – Tradução da 11a edição norte‑ americana. [Minha Biblioteca]. 
Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522127962/ 
 
 
 
Até o último quarto do século XIX, os filósofos estudavam a natureza humana especulando, 
intuindo e generalizando com base em suas próprias experiências. Entretanto, uma transformação 
importante ocorreu quando os filósofos começaram a aplicar as ferramentas e os métodos já 
utilizados com sucesso nas ciências biológicas e físicas para explorar questões relacionadas à 
natureza humana. Somente quando os pesquisadores passaram a confiar na observação e na 
experimentação cuidadosamente controladas para estudar a mente humana é que a psicologia 
começou a adquirir uma identidade distinta das suas raízes filosóficas. Schultz, D. P., Schultz, S. E. 
História da Psicologia Moderna – Tradução da 11a edição norte‑ americana. [Minha Biblioteca]. 
Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522127962/ 
 
https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=fW78FGLRiy72UI 
1 - Agora, preste bastante atenção neste vídeo! 
Então você pode ter imaginado que o chocolate estava sob o copo esquerdo!! Correto... Parabéns!!! 
ok, então talvez você tenha visto o pato pela primeira vez, tudo bem!? 
você também viu a quinta mão no vídeo? (Dica: olhe para o topo da tela) 
E se você viu o pato e a quinta mão, você notou que há copos azuis no começo, mas copos verdes no 
final, blz!!? 
 
A nova disciplina da psicologia precisava de métodos precisos e objetivos para lidar com o assunto. A 
maior parte da história da psicologia, depois de sua separação das raízes filosóficas, é a do 
desenvolvimento contínuo de ferramentas, técnicas e métodos para atingir precisão e objetividade 
crescentes, refinando não só as perguntas que os psicólogos faziam, mas também as respostas que 
obtinham 
Senso Comum, Psicologia e conhecimento da realidade. 
 
 
Você já se viu reagindo a algo do mesmo jeito que um de seus pais biológicos faria – talvez de uma 
forma que você jurava que jamais faria – e então se perguntou quanto da personalidade deles você 
herdou? Até que ponto as diferenças na personalidade das pessoas são predispostas pelos nossos 
genes? Em que medida somos moldados pelos ambientes doméstico e social? MYERS, G., D., 
DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição 
 
Você alguma vez se preocupou com relação a como agir em meio a pessoas de cultura, raça ou 
gênero diferentes? Como membros da família humana, de que modos nos assemelhamos? Como nos 
diferenciamos? MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição 
 
Você já brincou de “Achou!” com um bebê de seis meses e ficou imaginando por que, para ele, o jogo 
é tão divertido? O bebê reage como se você tivesse desaparecido, mesmo quando você fica alguns 
segundos atrás da porta e ressurge do
nada depois. O que, de fato, os bebês percebem e pensam? 
MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição 
 
Você já ficou deprimido ou ansioso e imaginou se algum dia voltaria a se sentir “normal”? O que 
desencadeia nosso bom humor e nosso mau humor? Qual será a diferença entre uma variação 
normal de humor e um transtorno psicológico para o qual a pessoa deve buscar ajuda? MYERS, G., 
D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição 
A psicologia é uma ciência que busca responder a todos esses tipos de questões sobre todos nós: 
como e por que pensamos, sentimos e agimos assim MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 
11ª edição 
 
2 - Um sorriso é um sorriso em qualquer lugar do mundo Você verá exemplos não só de nossa diversidade cultural e de 
gênero, mas também das semelhanças que definem a natureza humana compartilhada por todos. Nas diversas culturas, as 
pessoas sorriem em momentos e com frequências diferentes, mas um sorriso naturalmente alegre significa a mesma coisa 
em qualquer lugar do mundo. 
 
Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é o cotidiano. É no 
cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos, que vivemos a realidade. 
Nesse instante, estou lendo estou estudando Psicologia, logo mais estarei indo para casa e depois 
irei ao cinema. (Bock, 2018) 
Esse tipo de conhecimento que vamos acumulando em nosso cotidiano é chamado de SENSO 
COMUM. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros, a nossa vida diária 
seria muito complicada (Bock, 2018). 
 
3 - Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/post/2018/06/08/supersticao.ghtml 
 
 
 
 
 
É nessa tentativa de facilitar o dia a dia que o senso comum produz suas próprias “teorias”; na 
realidade, um conhecimento que, em uma interpretação livre, poderíamos chamar de teorias 
médicas, físicas, psicológicas etc. (Bock, 2018). 
O que estamos querendo mostrar a você é que o senso comum integra, de um modo precário (mas 
é esse o seu modo), o conhecimento humano (Bock, 2018). 
A origem da psicologia científica 
 
Durante a Idade Média, tem-se o início do estabelecimento de métodos e regras para a construção 
do conhecimento científico. (Bock, 2018) 
 
René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, 
postulou a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o ser humano possui 
uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é 
apenas uma máquina. 
Esse dualismo mente-corpo tornou possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável 
nos séculos anteriores (o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma). 
Consequentemente, despertou-se o avanço da Anatomia e da Fisiologia, o que contribuiria em muito 
para o progresso da própria Psicologia. (Bock, 2018) 
Para falarmos da Psicologia como ciência, ou seja, como conhecimento sistematizado, objetivo, fruto 
de pesquisas e com referência clara no mundo empírico, temos de considerar duas características do 
mundo moderno: 
• primeiro - a crença na ciência como forma de conhecer o mundo e dar respostas e soluções 
para problemas da vida humana; 
• segundo - a experiência da subjetividade pessoal, isto é, a certeza de que em nós se registra 
um conjunto de experiências vividas 
 
Para uma melhor compreensão, retomemos algumas características das sociedades feudal e 
capitalista emergente, sendo esta responsável por mudanças que marcariam a história da 
humanidade. (Bock, 2018) 
• O capitalismo pôs esse mundo feudal em movimento, com o aumento da necessidade de 
abastecer mer-cados e produzir cada vez mais. 
• O Sol tornou-se o centro do universo e esta mudança reorganizou muita coisa; 
• O conhecimento tornou-se independente da fé. 
• A burguesia disputou o poder e surgiu como nova classe social e econômica, defendendo a 
emancipação do ser humano. 
• Hegel (1770-1831), que demonstrou a importância da História para a compreensão do ser 
humano; 
• Darwin, questiona o antropocentrismo com sua tese evolucionista. (Bock, 2018) 
Em meados do século XIX, os problemas e temas psicológicos, até então estudados 
exclusivamente pelos filósofos, passaram a ser investigados também pela Fisiologia 
e pela Neurofisiologia em particular. (Bock, 2018) 
Os avanços nessas áreas levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, 
demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse 
sistema. (Bock, 2018) 
 
1846 
A Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores 
sobre as células cerebrais. (Bock, 2018) 
A Neuroanatomia descobriu que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência por não 
estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. (Bock, 2018) 
Wilhelm Wundt (1832-1926) 
 
 
Wilhelm Wundt (1832-1926) cria na Universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório 
para realizar experimentos na área de Psicofisiologia. Por esse fato e por sua extensa produção 
teórica na área, ele é consi-derado o pai da Psicologia Moderna ou Científica. (Bock, 2018) 
Wundt desenvolve a concepção do paralelismo psicofísico, segundo a qual aos fenômenos mentais 
correspondem fenômenos orgânicos. Por exemplo, uma estimulação física, como uma picada de 
agulha na pele de um indivíduo, teria uma correspondência em sua mente 
O status da Psicologia enquanto ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que 
marcou sua história até aqui, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões 
de produção de conhecimento, passam a: 
 
• Definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência); 
• Delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a 
Filosofia e a Fisiologia; 
• Formular métodos de estudo desse objeto; 
• Formular teorias como um corpo consistente de conhecimentos na área. 
AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES 
 
“As verdadeiras paisagens são as que nós mesmos criamos”. Fernando Pessoa (2006, p.156) 
A Psicologia trabalha com a realidade psíquica elaborada pelo indivíduo a partir dos conteúdos 
armazenados na mente. 
 
“As vezes, usamos nossa mente não para descobrir fatos, mas para encobri-los... ainda que nem 
sempre de maneira intencional” (Damásio, 2000, p.29). 
As funções mentais superiores “Constituem uma espécie de programação por meio da qual os 
indivíduos desenvolvem imagens mentais de si mesmos e do mundo que os rodeia, interpretam os 
estimulos que recebem, elaboram a realidade psíquica e emitem comportamentos” 
 
 
“A sensação e a percepção são os fundamentos da consciência; juntas, elas nos informam o que está 
acontecendo dentro e fora de nosso corpo”. Morris et al. (2004:81). 
“Sensação e Percepção constituem um processo contínuo, que se inicia com a recepção do estímulo 
(interno ou externo do corpo) até a interpretação da informação pelo cérebro, valendo –se de 
conteúdos nele armazenados”. Fiorelli e Mangini. (2014:11). 
 
“Por meio da sensação, utilizando os órgãos dos sentidos, o homem relaciona-se com o meio 
ambiente, seu próprio corpo e compreende como ambiente, seu próprio corpo e compreende como 
este se posiciona em relação ao meio” (Adaptado de Luria, 1991, v. 2:1 - Fiorelli (2004:53). 
Percepção 
Processo de transferência de estimulação física em informação psicológica. Por meio da percepção 
a pessoa interpreta os fenômenos do mundo que a cerca, os fenômenos do mundo interno a ela e a 
posição que ela ocupa no espaço. 
Depende da Memória e do Pensamento 
Fatores que afetam a Percepção: 
a) A sensação em si. 
b) Características particulares do estímulo 
c) Estado Psicológico de
quem recebe o estímulo 
 
 
Características Particulares do Estímulo 
• Intensidade 
• Dimensões 
• Cor 
• Freqüência, 
• Forma 
• Mobilidade 
Estado Psicológico 
• Experiências Anteriores 
• Formação do Indivíduo 
• Motivos 
• Pressuposições a Respeito do Estímulo 
• Situações 
Teorias comportamentais 
 
Vamos pensar as pessoas a partir das teoria de psicoterapia. Cada uma delas segue sobre uma ou 
mais das principais teorias psicológicas: 
• Psicodinâmica; 
• Humanista; 
• Comportamental e; 
• Cognitiva. 
A maioria dessas técnicas pode ser empregada individualmente ou em grupos. Alguns terapeutas 
combinam técnicas. E, assim como, muitas pessoas também recebem psicoterapia combinada com 
medicação. 
 
MYERS, G., D., DEWALL, Nathan, C. Psicologia, 11ª edição. 
[Minha Biblioteca]. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/60[;vnd.vst.idref=cha
pter16]!/4/46/2@0:99.1 
Psicanálise e Terapias Psicodinâmicas2 
Clique aqui para encontrar o texto completo: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/56[;vnd.vst.idref=cha
pter14]!/4/40@0:0 
A perspectiva psicodinâmica da personalidade encara o comportamento humano 
como uma interação dinâmica entre a mente consciente e a mente inconsciente , 
incluindo os motivos e conflitos associados. 
Sigmund Freud (1856-1939) “Eu era o único trabalhador em um novo campo.” 
Freud foi o primeiro a concentrar atenção clínica em nossa mente inconsciente. 
 
4 - Sigmund Freud (1856-1939) “Eu era o único trabalhador em um novo campo.” 
Freud foi o primeiro a concentrar atenção clínica em nossa mente inconsciente. 
Qual é a visão freudiana de personalidade?3 
A personalidade humana – incluindo suas emoções e seus esforços – origina-se de um conflito entre 
moção (impulse) e restrição – entre nossos impulsos biológicos agressivos em busca do prazer e 
nossos controles sociais internalizados sobre esses impulsos. 
 
2https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/56[;vnd.vst.idref=chapter14]!/
4/40@0:0 
3https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634614/epubcfi/6/56[;vnd.vst.idref=chapter14]!/
4/64/8@0:44.9 
Freud sustentava que a personalidade era o resultado de nossos esforços no sentido de resolver 
esse conflito básico – para expressar essas moções (impulses) de modo a produzir satisfação sem 
trazer também culpa e punição. 
O que É Personalidade? 
NOSSA PERSONALIDADE É O NOSSO PADRÃO CARACTERÍSTICO de pensar, sentir e agir. Duas 
perspectivas importantes historicamente passaram a fazer parte do nosso legado cultural. 
A perspectiva psicanalítica de Sigmund Freud propôs que a sexualidade e as motivações 
inconscientes na infância influenciam a personalidade. 
A abordagem humanista focou nas capacidades internas de crescimento e autorrealização. 
Teóricos posteriores se alicerçaram nessas duas perspectivas amplas. A perspectiva do traço, por 
exemplo, examina padrões característicos de comportamento (traços). As perspectivas social-
cognitivas exploram a interação entre os traços das pessoas (incluindo seu pensamento) e o seu 
contexto social. 
Mais para você... o que é Personalidade? 
A TEORIA TOPOGRÁFICA OU O MODELO TOPOLÓGICO DA MENTE 
O Sistema Consciente 
Abrange os elementos que se configuram como conscientes, plenamente acessíveis, cônscios, em 
um determinado período. Trata-se de um aparelho perceptivo processual instantâneo, na fronteira 
entre a mente e o corpo, entre os campos interno e o externo, com envergadura de percepção para 
ambos. É, pois uma função essencial do aparelho psíquico, embora não abranja o campo do 
psiquismo em sua complexidade. 
O Sistema Pré-Consciente 
Abarca elementos psíquicos não conscientes, porém disponíveis imediatamente ao acesso da 
consciência, não estão dispostos no círculo da consciência, mas a ela são acessíveis. 
O pré-consciente se circunscreve entre o consciente e o inconsciente. 
É no pré-consciente que estão inscritos: 
• Os pensamentos; 
• As ideias; 
• As experiências; 
• Os conhecimentos; 
As noções e os dados pretéritos que podem ser trazidas à consciência, com algum esforço. 
Pertence ainda ao campo pré-consciente as impressões do universo exterior à psique, que se 
representam fonética e verbalmente. 
O Sistema Inconsciente 
É gerido por processo primário e compreende os elementos psíquicos inacessíveis ou acessíveis com 
altíssimo grau de resistência e representação pela consciência. 
O inconsciente não é passível de observação e análise direta. 
Trata-se, ao mesmo tempo, de um receptáculo de: 
• Lembranças traumáticas reprimidas e; 
• Reservatório de impulsos primitivos do sexo; 
• Agressividade; 
• Além das pulsões. 
As variações inconscientes se manifestam na consciência de forma velada, encriptada, disfarçada e 
indireta, como em sonhos, no histórico de sintomas neuróticos e psicóticos ou em atos falhos, por 
exemplo. É no inconsciente que se localizam as tensões provenientes entre elementos de recalque 
que buscam emergir à consciência e a repressão psíquica que os mantém recalcados. 
 
Saiba mais em: https://espelhopsicanalitico.wordpress.com/2016/06/30/a-teoria-topografica-ou-o-
modelo-topologico-da-mente/ 
Pulsões De Vida E Morte 
“Uma pulsão é um impulso, inerente à vida orgânica, a restaurar um estado anterior de coisas, 
impulso que a entidade viva foi obrigada a abandonar sob pressão de forças perturbadoras 
externas” – Freud – 
As pulsões de vida visam então, “o estabelecimento e manutenção de formas mais diferenciadas e 
mais organizadas, a constância e mesmo o aumento das diferenças de nível energético entre o 
organismo e o meio”. 
A pulsão de morte propriamente dita, visa à redução completa das tensões, a um (re)conduzir o ser 
vivo para um estado inorgânico, que seria a forma mais primitiva do ser: o estado inanimado. 
Freud teorizou que os conflitos estão centrados em três sistemas 
que interagem: id, ego e superego (FIGURA 14.1). 
 
5 - A ideia de Freud sobre estrutura da mente: 
 Os psicólogos têm utilizado uma imagem de iceberg para ilustrar a ideia de Freud de que a mente está escondida 
principalmente por baixo da superfície consciente. Repare que o id é totalmente inconsciente, mas o ego e o superego 
operam conscientemente e inconscientemente. Diferente das partes de um iceberg congelado, porém, o id, ego e superego 
interagem. 
O id é um reservatório de energia psíquica inconsciente em luta constante para satisfazer os 
impulsos básicos para sobreviver, reproduzir e atacar. 
id 
 O id opera sobre o princípio do prazer: busca gratificação imediata. 
Para entender uma pessoa dominada pelo id, pense nos recém-nascidos que berram por satisfação, 
no momento em que sentem necessidade, nem um pouco preocupados com as condi ções e 
demandas do mundo lá fora. Ou pense nas pessoas que têm uma perspectiva de tempo presente em 
vez de futuro – aquelas que preferem se divertir agora a sacrificar o prazer de hoje pelo sucesso e 
felicidade futuros. Tais pessoas com mais frequência fazem uso de tabaco, álcool e outras drogas 
(Keough et al., 1999). 
EGO 
O ego, operando sobre o princípio da realidade. 
Busca satisfazer os impulsos do id de maneiras realistas que trarão prazer a longo prazo. (Imagine o 
que aconteceria se, desprovidos de ego, expressássemos nossos impulsos agressivos ou sexuais não 
recalcados sempre que os sentíssemos.) 
O ego contém nossas percepções, nossos pensamentos, nossos julgamentos e nossas memórias 
parcialmente conscientes. 
À medida que o ego se desenvolve, a criança pequena aprende a enfrentar o mundo real. 
EGO a parte “executiva” e consciente da personalidade que, de 
acordo com Freud, serve de mediadora entre as exigências do id, do 
superego
e da realidade. O ego opera com base no princípio da 
realidade, satisfazendo os desejos do id de maneira a obter o prazer 
de maneira realista, em vez de dor 
SUPEREGO 
o SUPEREGO é a voz de nossa bússola moral (a consciência). 
força o ego a considerar não só o real, mas o ideal. 
O superego se concentra somente em como a pessoa deve se comportar. Luta pela perfei ção, 
julgando as ações e produzindo sentimentos positivos de orgulho ou sentimentos negativos de 
culpa. Alguém que tenha um superego extremamente forte pode ser virtuoso, porém, ironicamente, 
oprimido pela culpa; outra pessoa que tenha um superego fraco pode ser autoindulgente e 
impiedosa. 
SUPEREGO a parte da personalidade que, de acordo com Freud, 
representa ideais internalizados e fornece padrões para julgamento (a 
consciência) e futuras aspirações. 
Para ajudar na fixação do conteúdo, assista os dois vídeos, depois, 
entre na sala virtual e vamos discutir sobre os principais conceitos. 
 
https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=jtgNpNgxXPDaHc 
6 - FREUD (01) – PULSÃO DE VIDA, PULSÃO DE MORTE E INCONSCIENTE4 
 
https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=FPJMcycAlCqvLB 
7 - FREUD (02) - ID, EGO, SUPEREGO5 
 
4https://www.youtube.com/watch?v=MZxykE_YihI&t=19s 
5http://youtube.com/watch?v=MZxykE_YihI&t=19s 
BONS ESTUDOS. 
PERSPECTIVA COMPORTAMENTAL 
 
 
8 - Ivan Petrovich Pavlov foi um fisiologista russo conhecido principalmente pelo seu trabalho no condicionamento clássico. 
Foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904, por suas descobertas sobre os processos digestivos de 
animais. 
Os Experimentos de Pavlov 
Nas experiências de Pavlov, logo antes de pôr comida na boca do cão para produzir salivação, Pavlov 
fazia soar um sinal. 
Após várias combinações de sinal e alimento, o animal, esperando o pó de carne, começou a salivar 
diante do sinal isolado. 
Em experimentos posteriores, uma buzina, uma luz, um toque na pata, mesmo a visão de um círculo 
provocaram salivação. (Esse procedimento funciona com pessoas também). 
 
Em experimentos posteriores, uma buzina, uma luz, um toque na pata, mesmo a visão de um círculo 
provocaram salivação. (Esse procedimento funciona com pessoas também). 
Pavlov concluíu então que um cão não aprende a salivar em resposta ao alimento em sua boca. Em 
vez disso, o alimento na boca dispara automaticamente, incondicionalmente, a um reflexo salivar do 
cão. 
Desse modo, Pavlov chamou a salivação de resposta incondicionada (RI) e o estímulo do alimento, 
de estímulo incondicionado (EI). 
A salivação em resposta ao sinal sonoro foi condicional à aprendizagem do cão sobre a associação 
entre o sinal sonoro e o alimento. 
Hoje chamamos essa resposta aprendida de resposta condicionada (RC). O outrora neutro (nesse 
contexto) estímulo sonoro que agora desencadeia a salivação condicional chama-se estímulo 
condicionado (EC). 
Distinguir esses dois tipos de estímulos e respostas é fácil: 
• Condicionado = aprendido; 
• Incondicionado = não aprendido. 
 
 
 
A PRIMEIRA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO METODOLÓGICO 
Na sua concepção, BM refere-se às teorias behavioristas que utilizam o seguinte pressuposto: “fatos 
da experiência consciente existem, mas não servem a nenhuma forma de tratamento científico”. 
Nesse entendimento, o BM seria uma proposta dualista que elege o comportamento observável 
como objeto legítimo da ciência psicológica e relega a experiência consciente a mera especulação 
metafísica. 
Veja mais neste link: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/viewFile/9120/9206 
O behaviorismo de Watson fundamenta-se em uma das leis mais famosas do behaviorismo 
metodológico que é a de Pavlov: o condicionamento clássico, ou o reflexo incondicionado que 
consiste, tomando as palavras de Furtado (op.cit.:47), "em respostas que são eliciadas (produzidas) 
por estímulos antecedentes do ambiente (ex. contração das pupilas quando há luz forte sobre os 
olhos)”. 
 
 Aprofundando e ampliando tais noções, Watson chega ao conceito de "reflexo condicionado" que 
consiste em interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) nas quais o organismo é levado a 
responder a estímulos que antes não respondia. Isso se dá em função de um pareamento de 
estímulos. 
Exemplo: imergir a mão na água gelada e ouvir o som de uma campainha repetidas vezes. Depois de 
um certo tempo, a mudança de temperatura nas mãos poderá ser eliciada apenas pelo som da 
campainha, isto é, sem a necessidade de imersão das mãos (FURTADO, op.cit.). A formulação do 
behaviorismo de Watson é representada pela relação S-R, onde S é o estímulo do ambiente e R a 
resposta do organismo. 
 
Veja mais em: https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm 
 
9 - Condicionamento Clássico 
Aprendemos a associar dois estímulos e assim antecipar eventos. (Um estímulo é qualquer evento ou situação que evoca 
uma resposta.) Aprendemos que um relâmpago sinaliza uma trovoada iminente; portanto, ao vermos um relâmpago 
próximo, começamos a nos encolher (FIGURA). Associamos estímulos que não controlamos e respondemos 
automaticamente, o que se chama comportamento respondente. 
SEGUNDA GERAÇÃO: BEHAVIORISMO RADICAL 
 
B.F. Skinner, em 1945, introduz o Behaviorismo radical, defendendo a análise experimental do 
comportamento. Contrapondo-se ao Behaviorismo metodológico de Watson, de cunho realista, o 
programa de Skinner adota os princípios do pragmatismo, cuja base é a de que a força da 
investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo 
objetivo funciona, mas no que ela nos permite fazer, ou seja, a grande realização da ciência é que ela 
permite dar significado a nossa experiência. Isso implica entender que o pragmatismo se preocupa 
com a funcionalidade do objeto real observável, mensurável, e não com a existência de um objeto 
real por detrás desses efeitos (BAUM, op.cit.; FURTADO, op.cit.). 
Condicionamento Operante 
 
Experimentos de Skinner 
 
UM CÉREBRO QUE APRENDE: O CONDICIONAMENTO 
A teoria de aprendizagem de B. Frederick Skinner (EUA, 1904-1990) provocou ”impacto 
impressionante, em alcance e magnitude” (KAPLAN; SADOCK, 1993, p. 205) nos EUA. 
Para Skinner, o comportamento resulta da interação entre o indivíduo e o ambiente; apenas 
ele pode ser estudado, por ser passível de percepção, descrição e mensuração por meio de 
instrumentos; “não existe a mente como tal, apenas um cérebro que aprende, afetado por 
estímulos no ambiente interno e externo” (FADIMAN; FRAGER, 1986, p. 205). 
Caixa de skinner 
 
 
Reforço Positivo e Reforço Negativo 
Mas você sabe realmente o que eles significam? Sabia que a 
maioria daspessoas entendem esses conceitos de forma ERRADA? 
O que é Reforço? 
Reforço é o processo em que a ocorrência de um comportamento é fortalecida por uma 
consequência que segue de sua ocorrência. 
Reforço positivo é o aumento da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa 
como consequência desse comportamento — antes do comportamento essa coisa não está presente, 
mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação. 
Reforço negativo é o aumento da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de 
alguma coisa como consequência do comportamento — antes do comportamento essa coisa está 
presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do 
comportamento impede que essa coisa seja adicionada. 
 
 
• Punição positiva é a diminuição da frequência de um comportamento pelo acréscimo de 
alguma coisa como consequência desse comportamento — antes do comportamento essa 
coisa não está presente, mas depois da ocorrência do comportamento,
essa coisa é 
apresentada ou adicionada à situação. 
• Punição negativa é a diminuição da frequência de um comportamento pela ausência ou 
retirada de alguma coisa como consequência do comportamento — antes do 
comportamento essa coisa está presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é 
retirada, ou a ocorrência do comportamento impede que essa coisa seja adicionada. 
 
RESUMINDO: 
 
 
Vamos assistir mais alguns vídeos e fixarmos tudo que aprendemos: 
 
https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=9MhfI7FWFziJIP 
 
https://sway.office.com/thSKNvZmum2Tktpj#content=iD28N0DFYev3yH 
Sugestão de Leitura: 
O que é Reforço Positivo e ReforçoNegativo (Com Exemplos): 
https://www.psicoedu.com.br/2017/03/reforco-positivo-negativo-exemplo.html 
O BEHAVIORISMO EM DISCUSSÃO: 
https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm 
Deixando o preconceito de lado e entendendo o Behaviorismo Radical : 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932003000300009 
John B. Watson: Behaviorista Metodológico?: 
Diversos videos sobre psicologia: http://didatics.com.br/index.php/

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando