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AULA - VIBRAÇÃO - Parte 2

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Curso: Especialização em Engenharia e Segurança do Trabalho
Disciplina: Vibração e Pressões Anormais
Aula – VIBRAÇÃO
2
Vibração
Importância 
Prática desta Aula
Entender 
os 
Princípios 
das 
Vibrações
Como o agente 
Penetra/absorvido 
no organismo
Ação/ agressão/ 
doença no 
Trabalhador
Tipo de EPI –
EPC - PGR
Controlar a 
saúde PCMSO
3
Vibração
ONDAS
MECÂNICAS ELETROMAGNÉTICAS
RUÍDO
VIBRAÇÕES
RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO 
IONIZANTES
4
Vibração
A vibração é um movimento
oscilatório de um corpo, devido a
forças desequilibradas de
componentes rotativos e movimentos
alternados de uma máquina ou
equipamento.
Como todo corpo com movimento
oscilatório, um corpo que vibra,
descreve um movimento periódico,
que envolve um deslocamento num
certo tempo. Daí resulta a velocidade,
bem como a aceleração do movimento
em questão.
5
Vibração
Outro fator importante é a frequência desse movimento,
isto é, o número de ciclos (movimentos completos)
realizado num período de tempo.
No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade
Hertz (Hz).
6
Vibração
Vibração é qualquer
movimento que o corpo
executa em torno de um
ponto fixo.
Esse movimento pode ser
regular, do tipo senoidal ou
irregular, quando não segue
nenhum movimento
determinado, como no
sacolejar de um carro
andando em uma estrada de
terra. (IIDA)
7
Vibração
Na prática, os sinais de vibração
consistem em muitas frequências
ocorrendo simultaneamente,
dificultando a observação em um
gráfico amplitude X tempo.
O mais importante dos sinais de
vibração é o estudo dos
componentes individuais da
frequência que é chamado de
análise de frequência, uma
técnica que pode ser considerada
a principal ferramenta de
trabalho nos diagnósticos de
medida de vibração.
8
Vibração
Vibração Ocupacional de Corpo Inteiro
São vibrações transmitidas ao corpo como um todo, geralmente
por meio da superfície de suporte, tal como pé, costas, nádegas de
um homem sentado ou na área de suporte de uma pessoa
reclinada, como: caminhão, trator, empilhadeira, ônibus, trem,
entre outros. Os operadores desses equipamentos recebem a
vibração em todo o corpo transmitida pelo assento.
9
Vibração
Vibração ocupacional mãos e braços ou localizada
São vibrações que atingem certas partes do corpo, principalmente
mãos, braços e outros. Como os sistemas corpo inteiro e
braços/mãos são mecanicamente diferentes, deverão ser
estudados separadamente, como: operador de martelete
pneumático, operador de lixadeira, operador de motosserra, entre
outros.
10
Vibração
Vibração para fins de conforto
Em certas atividades, a vibração
pode causar desconforto
intolerável em uma situação, ser
agradável ou desejada em outras.
Logo, os valores de conforto
dependem de vários fatores,
alguns até subjetivos.
Desse modo, a ISO 2.631 não
estabelece limite para o conforto,
limitando-se apenas a indicar
valores de acelerações em que as
reações das pessoas são
prováveis. Exemplo: viagem em
veículos.
11
Vibração
Vibração para fins de desconforto da comunidade (meio
ambiente)
São as vibrações capazes de provocar desconforto e perturbação
do sossego público, como: aquelas percebidas em estruturas de
prédios devido a fontes externas (máquina de Bate-estaca na
construção civil, por exemplo).
12
Vibração
Vibração de máquinas
São as vibrações produzidas pelas máquinas que podem indicar
problemas de manutenção. Assim, os técnicos de manutenção
preditiva devem medir a vibração e comparar os valores com as
normas técnicas pertinentes.
13
Vibração
PARÂMETROS UTILIZADOS NA DETERMINAÇÃO DA
VIBRAÇÃO
VELOCIDADE
DESLOCAMENTO
ACELERAÇÃO – (m/s2) – É A MAIS UTILIZADA
NÍVEL DE ACELERAÇÃO – MEDIDA EM DECIBÉIS – OS NÍVEIS
DE REFERÊNCIA EM DECIBEL SÃO FIXADOS PELA NORMA
ISO R 1683
14
Vibração localizadas e os 
Efeitos no Organismo
Os primeiros sintomas da síndrome são: formigamentos ou
adormecimentos leves, sendo, intermitente ou ambos, que são
usualmente ignorados por não interferirem no trabalho e
outras atividades.
Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de
branqueamento de dedos confinados, primeiramente às
pontas. Entretanto, com a continuidade da exposição, os
ataques podem se estender à base do dedo.
15
Vibração localizadas e os 
Efeitos no Organismo
O frio frequente provoca os ataques, mas há outros
fatores envolvidos, como o mecanismo de disparo: a
temperatura central do corpo, taxa metabólica, tônus
vascular (especialmente na manhã) e estado emocional.
Os ataques usualmente duram 15 a 60 minutos, mas
nos casos avançados podem durar 1 ou 2 horas. A
recuperação se inicia com um rubor (vermelhidão
localizada na pele), uma hiperemia reativa (aumento da
vermelhidão), usualmente vista na palma da mão,
avançando do pulso para os dedos.
Síndrome de Raynaud
Agravo da 
Síndrome de 
Raynaud
16
Vibração localizadas e os 
Efeitos no Organismo
17
Vibração localizadas e os 
Efeitos no Organismo
Nos casos avançados, devido aos repetidos ataques
isquêmicos, o tato e a sensibilidade à temperatura
ficam comprometidos.
Há perda de destreza e incapacidade para a
realização de trabalhos finos. Prosseguindo a
exposição, o número de ataques de branqueamento
reduz, sendo substituído por uma aparência cianótica
dos dedos (acrocianose).
18
Vibração localizadas e os 
Efeitos no Organismo
Estágio Grau Descrição
0 -- Sem ataques
1 Leve Ataques ocasionais, afetando apenas a 
ponta de um ou mais dedos
2 Moderado Ataques ocasionais, afetando as 
falanges dos dedos 
3 Severo Ataques frequentes afetando todas 
as falanges de um ou mais dedos
4 Muito 
severo
Idem estágio 3, com alterações tróficas, na
pele e na ponta dos dedos
• NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
(ANEXO 8 – VIBRAÇÃO).
• NHO 09 – NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DE 
CORPO INTEIRO.
• NHO 10 – NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DE 
MÃOS E BRAÇOS.
19
Vibração
LEGISLAÇÃO – O que temos: 
•Antes de 2014, a análise de vibração era realizada
através de perícia em local de trabalho tomando como
base os limites de tolerância definidos pela
Organização Internacional para Normalização (ISO)
nas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas
substitutas.
•Em 13 de agosto de 2014 foi aprovada a Portaria
1297 que modifica o ANEXO 08 da NR 15 e aprova o
anexo 01 da NR 09, ambos relacionados a vibração.
20
Vibração - LEGISLAÇÃO 
21
Vibração - LEGISLAÇÃO 
Portaria Nº 
1297
Modifica Anexo 08 da NR 15
NHO 09 NHO 10
Aprova Anexo 01 
da NR 09
13 de Agosto de 2014
Avaliação Preliminar Orientativo; 
Qualitativo
Limite de Exposição
Vibração de Corpo 
Inteiro
Vibração de Mãos 
e Braços
• NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
1. As atividades e operações que exponham os trabalhadores,
sem a proteção adequada, às vibrações localizadas ou de
corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através
de perícia realizada no local de trabalho.
22
Vibração
LEGISLAÇÃO 
• NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
2. A perícia, visando à comprovação ou não da exposição,
deve tomar por base os limites de tolerância definidos pela
Organização Internacional para a Normalização - ISO, em
suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas substitutas.
23
Vibração
LEGISLAÇÃO 
• NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
2.1. Constarão obrigatoriamente do laudo da perícia:
a) o critério adotado;
b) o instrumental utilizado;
c) a metodologia de avaliação;
d) a descrição das condições de trabalho e o tempo de exposição
às vibrações;
e) o resultado da avaliação quantitativa;
f) as medidas para eliminação e/ou neutralização da
insalubridade, quando houver.
24
Vibração
LEGISLAÇÃO 
• NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
3. A insalubridade, quando constatada, será de grau médio (20%
NO SALÁRIO MÍNIMO).
25
Vibração
LEGISLAÇÃO 
Os empregadores devem adotar medidas de prevenção e controle
da exposição às vibrações mecânicas que possam afetar a
segurança e a saúde dos trabalhadores, eliminandoo risco ou,
onde comprovadamente não houver tecnologia disponível,
reduzindo-o aos menores níveis possíveis.
No processo de eliminação ou redução dos riscos relacionados à
exposição às vibrações mecânicas devem ser considerados, entre
outros fatores, os esforços físicos e aspectos posturais.
26
Vibração
LEGISLAÇÃO 
O empregador deve comprovar, no âmbito das ações de
manutenção preventiva e corretiva de veículos, máquinas,
equipamentos e ferramentas, a adoção de medidas efetivas que
visem o controle e a redução da exposição a vibração.
As ferramentas manuais vibratórias que produzam acelerações
superiores a 2,5 m/s2 nas mãos dos operadores devem informar
junto às suas especificações técnicas a vibração emitida pelas
mesmas, indicando as normas de ensaio que foram utilizadas
para a medição.
27
Vibração - Avaliação 
Avaliação Preliminar da Exposição
Deve ser realizada avaliação preliminar da exposição às VMB e VCI, no contexto
do reconhecimento e da avaliação dos riscos, considerando-se também os
seguintes aspectos:
a) ambientes de trabalho, processos, operações e condições de exposição;
b) características das máquinas, veículos, ferramentas ou equipamentos de
trabalho;
c) informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração
gerados por ferramentas, veículos, máquinas ou equipamentos envolvidos
na exposição, quando disponíveis;
d) condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas,
equipamentos e ferramentas, incluindo componentes ou dispositivos de
isolamento e amortecimento que interfiram na exposição de operadores
ou condutores;
28
Vibração - Avaliação 
Avaliação Preliminar da Exposição
e) características da superfície de circulação, cargas transportadas e
velocidades de operação, no caso de VCI;
f) estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
g) constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir
para o agravamento dos efeitos decorrentes da exposição;
h) esforços físicos e aspectos posturais;
i) dados de exposição ocupacional existentes;
j) informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos
relacionados aos trabalhadores expostos.
29
Vibração - Avaliação 
Avaliação Preliminar da Exposição
Os resultados da avaliação preliminar devem subsidiar a adoção de medidas
preventivas e corretivas, sem prejuízo de outras medidas previstas nas demais
NR.
Se a avaliação preliminar não for suficiente para permitir a tomada de decisão
quanto à necessidade de implantação de medidas preventivas e corretivas,
deve-se proceder à avaliação quantitativa.
30
Vibração - Avaliação 
Avaliação Quantitativa da Exposição
A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição,
abrangendo aspectos organizacionais e ambientais que envolvam
o trabalhador no exercício de suas funções.
Os procedimentos de avaliação quantitativa para VCI e VMB, a
serem adotados no âmbito deste anexo, são aqueles estabelecidos
nas Normas de Higiene Ocupacional publicadas pela
FUNDACENTRO (NHO 09 e NHO 10).
31
Vibração - Avaliação 
Avaliação Quantitativa da Exposição
Avaliação quantitativa da exposição dos trabalhadores às VMB
A avaliação da exposição ocupacional à vibração em mãos e
braços deve ser feita utilizando-se sistemas de medição que
permitam a obtenção da aceleração resultante de exposição
normalizada (aren), parâmetro representativo da exposição
diária do trabalhador.
32
Vibração - Avaliação 
Avaliação Quantitativa da Exposição
O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à
vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração
resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s².
O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e
braços corresponde a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
33
Vibração - Avaliação 
Avaliação Quantitativa da Exposição
As situações de exposição ocupacional superior ao nível de ação,
independentemente do uso de equipamentos de proteção
individual, implicam obrigatória adoção de medidas de caráter
preventivo.
As situações de exposição ocupacional superior ao limite de
exposição, independentemente do uso de equipamentos de
proteção individual, implicam obrigatória adoção de medidas de
caráter corretivo.
34
Vibração - Avaliação 
Avaliação Quantitativa da Exposição
Avaliação quantitativa da exposição dos trabalhadores às VCI
A avaliação da exposição ocupacional à vibração de corpo inteiro
deve ser feita utilizando-se sistemas de medição que permitam a
determinação da aceleração resultante de exposição normalizada
(aren) e do valor da dose de vibração resultante (VDVR),
parâmetros representativos da exposição diária do trabalhador.
O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à
vibração de corpo inteiro corresponde a um valor da aceleração
resultante de exposição normalizada (aren) de 0,5m/s2, ou ao valor
da dose de vibração resultante (VDVR) de 9,1m/s1,75.
35
Vibração - Avaliação 
Avaliação Quantitativa da Exposição
O limite de exposição ocupacional diária à vibração de corpo
inteiro corresponde ao:
a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren)
de 1,1 m/s2; ou
b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75.
4.3.3.1 Para fins de caracterização da exposição, o empregador
deve comprovar a avaliação dos dois parâmetros acima
descritos.
As situações de exposição ocupacional superiores ao nível de
ação implicam obrigatória adoção de medidas de caráter
preventivo.
36
Vibração - Avaliação 
• As situações de exposição ocupacional superiores ao limite de
exposição ocupacional implicam obrigatória adoção de medidas
de caráter corretivo.
37
Vibração - Avaliação 
Medidas Preventivas e Corretivas
As medidas preventivas devem contemplar:
a) Avaliação periódica da exposição;
b) Orientação dos trabalhadores quanto aos riscos decorrentes da
exposição à vibração e à utilização adequada dos equipamentos
de trabalho, bem como quanto ao direito de comunicar aos
seus superiores sobre níveis anormais de vibração observados
durante suas atividades;
c) Vigilância da saúde dos trabalhadores focada nos efeitos da
exposição à vibração;
d) Adoção de procedimentos e métodos de trabalho alternativos
que permitam reduzir a exposição a vibrações mecânicas.
38
Vibração - Avaliação 
Medidas Preventivas e Corretivas
As medidas corretivas devem contemplar, no mínimo, uma das
medidas:
a) No caso de exposição às VMB, modificação do processo ou da
operação de trabalho, podendo envolver: a substituição de
ferramentas e acessórios; a reformulação ou a reorganização de
bancadas e postos de trabalho; a alteração das rotinas ou dos
procedimentos de trabalho; a adequação do tipo de ferramenta, do
acessório utilizado e das velocidades operacionais;
39
Vibração - Avaliação 
Medidas Preventivas e Corretivas
b) No caso de exposição às VCI, modificação do processo ou da
operação de trabalho, podendo envolver: o reprojeto de
plataformas de trabalho; a reformulação, a reorganização ou a
alteração das rotinas ou dos procedimentos e organização do
trabalho; a adequação de veículos utilizados, especialmente pela
adoção de assentos antivibratórios; a melhoria das condições e das
características dos pisos e pavimentos utilizados para circulação
das máquinas e dos veículos;
40
Vibração - Avaliação 
Medidas Preventivas e Corretivas
c) Redução do tempo e da intensidade de exposição diária à
vibração;
d) Alternância de atividades ou operações que gerem exposições a
níveis mais elevados de vibração com outras que não apresentem
exposições ou impliquem exposições a menores níveis.
As medidas de caráter corretivo mencionadas não excluem outras
medidas que possam ser consideradas necessárias ou
recomendáveis em função das particularidades de cada condição de
trabalho.
41
Vibração - Avaliação 
Para avaliar e controlar o Agente Vibração é necessário:
• Definir critérios para prevenção de doenças e distúrbios
decorrentes da VMB e VCI no âmbito do Programade Prevenção;
• Os empregadores devem adotar medidas de prevenção e controle
de exposições às vibrações mecânicas e considerar esforços físicos
e aspectos posturais;
• Realizar de forma qualitativa a Análise Preliminar da Exposição,
através de uma Análise Preliminar do Risco (APR).
42
VIBRAÇÕES - PROGRAMA DE CONTROLE DE RISCOS - PCR
• Monitoramento dos níveis de vibração;
• Controle de engenharia e administrativo;
• Avaliação e controle médico;
• Treinamento e motivação;
• Manutenção de registros.
Prevenção requer comprometimento, organização e educação de
diversos grupos: administradores, médicos, engenheiros,
trabalhadores expostos e todos os demais envolvidos.
43
ETAPAS DO PROGRAMA DE CONTROLE DE RISCOS 
1. Planejamento anual com o estabelecimento de metas,
prioridades e cronograma para cada componente do PCV
(Programa de Controle de Vibração).
• Priorização do agente vibrações dentro do Programa de
Prevenção face aos demais riscos existentes;
• Número de trabalhadores expostos e atingidos;
• Danos existentes;
• Recursos e informações técnicas disponíveis.
44
ETAPAS DO PROGRAMA DE CONTROLE DE RISCOS 
DENTRO DA ESTRUTURA DO PPRA.
2. Estratégia e metodologia de ação
• Definição de responsabilidades;
• Serviços especializados;
• Consultoria.
45
ETAPAS DO PROGRAMA DE CONTROLE DE RISCOS 
DENTRO DA ESTRUTURA DO PPRA.
Antecipação
• Aquisição de equipamentos, ferramentas e acessórios novos –
especificação do produto – avaliar possibilidades de escolha;
• Seleção de produtos que produzem vibração mais baixos;
• Adequação da ferramenta à tarefa – selecionar os equipamentos
mais adequados;
• Tarefas ou processos de trabalho novos;
• Implantação de procedimentos de manutenção voltados à
redução dos níveis de vibração.
46
ETAPAS DO PROGRAMA DE CONTROLE DE RISCOS 
DENTRO DA ESTRUTURA DO PPRA.
Reconhecimento
• Determinação do número de trabalhadores expostos;
• Descrição das atividades executadas;
• Determinação dos tempos e características de exposição para
cada situação encontrada, pausas e tempo de exposição diário
total;
• Determinação do tipo, classificação e características dos
equipamentos utilizados pelos operadores.
47
ETAPAS DO PROGRAMA DE CONTROLE DE RISCOS 
DENTRO DA ESTRUTURA DO PPRA.
• Avaliação
• Determinação do nível de vibração para caracterização da
exposição e adoção de medidas preventivas e controle;
• Monitoramento – avaliação sistemática e repetitiva;
• Obtenção de parâmetros para avaliação da extensão e
gravidade do problema;
• Priorização de ações de controle (engenharia, administrativo e
médico) e verificação das eficiência das medidas adotadas.
48
Laudo de Avaliação de Vibração
O que deve conter?
• Critério utilizado na avaliação;
• Metodologia de Avaliação;
• Instrumento Utilizado;
• Resultados das Avaliações Quantitativas;
• Conclusão;
• Medidas de Controle.
49
EQUIPAMENTO DE MEDIDA DA VIBRAÇÃO
• O transdutor universalmente usado na captação de uma vibração é o
acelerômetro piezoelétrico.
• Os acelerômetros piezoelétricos são altos geradores de sinal, não
necessitando de fonte de potência. Além disso, não possuem partes móveis
e geram um sinal proporcional à aceleração, que pode ser integrado,
obtendo-se a velocidade e o deslocamento do sinal.
• A essência de um acelerômetro piezoelétrico é o material piezoelétrico,
usualmente uma cerâmica ferro-elétrica artificialmente polarizada. Quando
ela é mecanicamente tensionada, proporcionalmente à força aplicada, gera
uma carga elétrica que polariza suas faces.
50
Acelerômetro (Vibração)
Para avaliar e controlar o Agente Vibração é necessário:
• É importante ressaltar que se for CONSTATADO através da Análise Preliminar
de Risco que o colaborador encontra-se exposto a riscos consideráveis de
vibração, deverá ser realizado uma ANÁLISE QUANTITATIVA DESTE
AGENTE (VIBRAÇÃO).
• Esta Análise Quantitativa deverá ser realizada com um Equipamento chamado
Acelerômetro.
51
Acelerômetro (Vibração)
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS
• Os principais efeitos devido à exposição à
vibração no sistema mão-braço podem ser de
ordem vascular, neurológica, osteaarticular e
muscular.
• Formigamento ou adormecimento leve e
intermitente, ou ambos, são usualmente ignorados
pelo paciente porque não interferem no trabalho
ou em outras atividades. São os primeiros
sintomas da síndrome;
• Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques
de branqueamento de dedos, confinados
primeiramente às pontas, entretanto, com a
continuidade da exposição, os ataques podem
se estender à base do dedo;
52
EFEITOS DA VIBRAÇÃO NO HOMEM
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS
• Frio frequente provoca os ataques, mas há outros
fatores envolvidos com o mecanismo do disparo: a
temperatura central do corpo, a taxa metabólica, o
tônus vascular (especialmente pela manhã) e
estado emocional;
• Os ataques de branqueamento duram usualmente
de 15 a 60 minutos, sendo que nos casos
avançados podem durar 1 a 2 horas. A
recuperação se inicia com um rubor, uma
hipertemia reativa, usualmente vista na palma,
avançando do pulso para os dedos;
• Nos casos avançados, devidos aos repetidos
ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade à
temperatura ficam com prometidos. Há perda de
destreza e a incapacidade para a realização de
trabalhos finos;
53
EFEITOS DA VIBRAÇÃO NO HOMEM
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS
• Prosseguindo a exposição, o número
de ataques de branqueamento se
reduz, sendo substituído por uma
aparência cianótica dos dedos;
• Finalmente, pequenas áreas de
necrose da pele aparecem na ponta
dos dedos.
54
EFEITOS DA VIBRAÇÃO NO HOMEM
VIBRAÇÕES DE CORPO 
INTEIRO
Efeitos em grupos expostos a 
condições severas:
• Problemas na região dorsal
e lombar;
• Gastrointestinais;
• Sistema reprodutivo;
• Desordens no sistema
visual;
• Problemas nos discos
intervertebrais;
• Degenerações da coluna
vertebral.
55
EFEITOS DA VIBRAÇÃO NO HOMEM
• Os efeitos da vibração no homem
dependem, entre outros aspectos,
das frequências que compõem a
vibração.
• As baixas frequências são as mais
prejudiciais – de 1 até 80-100 hz.
• Nessas faixas de frequência
ocorre a ressonância das partes
do corpo humano, que pode ser
considerado como um sistema
mecânico complexo.
• Acima de 100 hz, as partes do
corpo absorvem a vibração, não
ocorrendo ressonância.
56
EFEITOS DA VIBRAÇÃO NO HOMEM
57
SINTOMAS PRINCIPAIS RELACIONADOS COM A FREQUÊNCIA 
DAS VIBRAÇÕES
58
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 09, Vibração Corpo Inteiro, item 6.61:
Os trabalhadores devem ser informados e orientados sobre:
• Riscos decorrentes da exposição à vibração de corpo inteiro;
• Cuidados e procedimentos necessários para redução da exposição
à vibração, como, por exemplo, adotar velocidades adequadas no
uso de veículos, evitar, dentro do possível, superfícies irregulares,
ajustar o assento do veículo em relação ao posicionamento e ao
peso do usuário;
• Cuidados a serem tomados após a exposição, tais como evitar levantar
pesos ou fazer movimentos bruscos de torção ou flexão;
• Eventuais limitações de proteção das medidas de controle,
sua importância e seu uso correto;
• Informar seus superiores sempre que observar níveis anormais de
vibração durante o uso de veículos ou durante a execução de atividades
em plataformas de trabalho.
59
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 09, Vibração Corpo Inteiro, item 6.61:
O controle médico dos trabalhadores expostos a vibrações de corpo
inteiro deve envolver exames físicos e a manutenção de um
histórico com registros de exposições anteriores.
Entre as diversas medidas corretivas podem ser citadas:
• Modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo
envolver:o reprojeto de plataformas de trabalho; a reformulação,
a reorganização ou a alteração das rotinas ou dos
procedimentos de trabalho;
• A adequação de veículos utilizados, especialmente pela adoção de
assentos antivibratórios; a melhoria das condições e das
características dos pisos e pavimentos utilizados para circulação
das máquinas e dos veículos;
60
Vibração–Medidas de Controle
Da NHO 10, Vibração Mãos e Braços, item 6.61:
Os trabalhadores devem ser informados e orientados sobre:
• Riscos decorrentes da exposição à vibração em mãos e braços;
• Cuidados e procedimentos recomendáveis para redução da exposição,
como, por exemplo, dentro de condições seguras, utilizar
o mínimo de força de preensão na sustentação e no deslocamento
da ferramenta;
• Buscar ajuda médica sempre que sentir nas mãos, de forma continua,
formigamentos, dormências intensas ou dor;
• Eventuais limitações de proteção das medidas de controle, sua
importância e o seu uso correto;
• Informar seus superiores sempre que observar níveis anormais de
vibração durante o uso das ferramentas.
61
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 10, Vibração Mãos e Braços, item 6.61:
Entre as diversas medidas corretivas podem ser citadas:
• Modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver
a substituição de ferramentas e acessórios, a reformulação ou a reorganização
de bancadas e postos de trabalho, a alteração das rotinas ou dos
procedimentos de trabalho, a adequação do tipo de ferramenta, do acessório
utilizado e das velocidades operacionais;
• Manutenção das ferramentas, em especial aquelas com eixo excêntrico, de
forma a mantê-las em bom estado de conservação;
• Troca de componentes gastos ou defeituosos, tais como: discos, rebolos,
ponteiras, correntes de corte, mancais, rolamentos e acoplamentos;
62
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 10, Vibração Mãos e Braços, item 6.61:
Entre as diversas medidas corretivas podem ser citadas:
• Redução do tempo de exposição diária;
• Alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis
mais elevados de vibração com outras que não apresentem exposições ou
impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição
diária.
63
Vibração – Equipamentos de Proteção Individual 
ATENÇÃO: Informar-se sobre
a faixa de frequência
adequada
64
Vibração –Equipamentos de Proteção Coletiva
De modo geral: Borrachas densas
diminuem índice de vibração de
baixas frequências.
De modo geral: Borrachas menos
densas, como é o caso do EVA,
podem revestir peças e máquinas
que emitem altas frequências.
Revestimento de Borracha mais
densa deve ser colocada para
vibrações de baixa frequência.
Revestimento de Borracha menos
densa deve ser colocada para
vibrações de alta frequência.
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso – AVALIAÇÃO QUALITATIVA
65
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso:
• A caminhões Pedregulho Ltda dentro de uma pedreira fazendo
o transporte das pedras da pedreira para a brita primária.
• Na inspeção do ambiente de trabalho você precisa realizar a
Análise Preliminar de Risco.
• Que dados você precisa colocar para cada item do Anexo?
66
Fonte: Google Imagens
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso: VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
67
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
a) Ambientes de trabalho, processos, operações e condições de exposição;
Descrição Detalhada do Processo, das atividades do ambiente;
(Pode ser Retirado do CNAE e Ramo da Empresa)
b) Características das máquinas, veículos, ferramentas ou equipamentos de trabalho;
Marca, placa, Modelo, Chassi (Retirar foto do documento do veículo)
c) Informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados por
ferramentas, veículos, máquinas ou equipamentos envolvidos na exposição, quando
disponíveis;
Verificar no Manual da Máquina
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso: VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
68
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
d) Condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas, equipamentos e 
ferramentas, incluindo componentes ou dispositivos de isolamento e amortecimento 
que interferem na exposição de operadores ou condutores;
Verificar a Calibração dos Pneus, Recapagem dos Pneus, Amortecedores, Banco, 
Manutenção do Veículo
e) Características da superfície de circulação, cargas transportadas e velocidades de 
operação, no caso de VCI;
Velocidade Média; Tipo de carga e seu peso; Tipo de superfície de circulação e seu estado 
de conservação.
f) Estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
Verificar as pausas (Se existir, deve descontar as pausas).
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso: VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
69
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
g) Constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para o 
agravamento dos efeitos decorrentes da exposição;
Colaborador está exposto ao Frio? (O frio agrava as ondas vibratórias)
Colaborador exposto a campo eletromagnético?
h) Esforços físicos e aspectos posturais;
Verificar Peso do Trabalhador; Descrição da Postura (a forma como o colaborador se senta, 
influencia totalmente na coluna vertebral); Verificar se há esforço físico
i) Dados de exposição ocupacional existentes;
Utilizar dados da Análise Ergonômica do Trabalho, PCMSO, LTCAT, PGR, etc
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso: VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
70
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
j) Informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos 
relacionados aos trabalhadores expostos;
Citar Laudo Médico (Se for para Perícia Médica)
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS
• A Mármores Bonitos Ltda é uma empresa de peças planejadas de
mármore que utiliza uma lixeira manual elétrica para polir a pedra.
• Na inspeção do ambiente de trabalho você precisa realizar a Análise
Preliminar de Risco.
• Que dados você precisa colocar para cada item do Anexo?
Fonte: Google Imagens
71
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
a) Ambientes de trabalho, processos, operações e condições de exposição;
Descrição Detalhada do Processo, das atividades do ambiente;
(Pode ser Retirado do CNAE e Ramo da Empresa)
b) Características das máquinas, veículos, ferramentas ou equipamentos de trabalho;
Marca, placa, Modelo, Chassi (Retirar foto do documento do veículo)
c) Informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados por
ferramentas, veículos, máquinas ou equipamentos envolvidos na exposição, quando
disponíveis;
Verificar no Manual da Máquina
72
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
d) Condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas, equipamentos e 
ferramentas, incluindo componentes ou dispositivos de isolamento e amortecimento 
que interferem na exposição de operadores ou condutores;
Verificar a Calibração dos Pneus, Recapagem dos Pneus, Amortecedores, Banco, 
Manutenção do Veículo
e) Características da superfície de circulação, cargas transportadas e velocidades de 
operação, no caso de VMB;
Velocidade Média; Tipo de carga e seu peso; Tipo de superfície de circulação e seu estado 
de conservação.
f) Estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
Verificar as pausas (Se existir, deve descontar as pausas).
73
Análise Preliminar de Risco
Estudo de Caso VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
g) Constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para o 
agravamento dos efeitos decorrentes da exposição;
Colaborador está exposto ao Frio? (O frio agrava as ondas vibratórias)
Colaborador exposto a campo eletromagnético?
h) Esforços físicos e aspectos posturais;
Verificar Peso do Trabalhador; Descrição da Postura (a forma como o colaborador se senta, 
influencia totalmente na coluna vertebral); Verificar se há esforço físico
i) Dados de exposição ocupacional existentes;
Utilizar dados da Análise Ergonômica do Trabalho, PCMSO, LTCAT, PGR, etc
j) Informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos 
relacionados aos trabalhadores expostos;
Citar Laudo Médico (Se for para Perícia Médica)
74
ATIVIDADE – POSTOS DE TRABALHO 
VMB – VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS
75
ATIVIDADE – POSTOS DE TRABALHO 
VMB – VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
76
•Antes de 2014, a análisede vibração era realizada
através de perícia em local de trabalho tomando como
base os limites de tolerância definidos pela
Organização Internacional para Normalização (ISO)
nas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas
substitutas. Em 13 de agosto de 2014 é aprovada a
Portaria 1297 que modifica o ANEXO 08 da NR 15.
77
Vibração - LEGISLAÇÃO 
•NHO 09 – NORMA DE HIGIENE
OCUPACIONAL DE CORPO INTEIRO.
Objetivo
Esta norma técnica tem por objetivo
estabelecer critérios e
procedimentos para a avaliação da
exposição ocupacional a vibrações de
corpo inteiro (VCI) que implique
possibilidade de ocorrência de
problemas diversos à saúde do
trabalhador, entre os quais aqueles
relacionados à coluna vertebral.
78
Vibração - LEGISLAÇÃO 
•NHO 09 – NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DE
CORPO INTEIRO.
•Aplicação
•A norma aplica-se à exposição ocupacional a vibrações de corpo
inteiro, em quaisquer situações de trabalho em que a vibração
seja transmitida ao corpo, tanto na posição em pé, quanto na
sentada.
•Referências normativas
• ISO 2631-1 (1997)
• ISO 8041 (2005)
79
Vibração - LEGISLAÇÃO 
•NHO 10 – NORMA DE HIGIENE
OCUPACIONAL DE MÃOS E BRAÇOS.
Objetivo
• Esta norma técnica tem por objetivo
estabelecer critérios e procedimentos
para avaliação da exposição ocupacional
a vibrações em mãos e braços que
implique risco à saúde do trabalhador,
entre os quais a ocorrência da síndrome
da vibração em mãos e braços (SVMB).
80
Vibração - LEGISLAÇÃO 
•NHO 10 – NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DE
MÃOS E BRAÇOS.
Objetivo
• Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer critérios e
procedimentos para avaliação da exposição ocupacional a
vibrações em mãos e braços que implique risco à saúde do
trabalhador, entre os quais a ocorrência da síndrome da
vibração em mãos e braços (SVMB).
81
Vibração - LEGISLAÇÃO 
•NHO 10 – NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DE
MÃOS E BRAÇOS.
• Aplicação
• A norma aplica-se à exposição ocupacional a vibrações em 
mãos e braços em quaisquer situações de trabalho.
• 3 Referências normativas
• Os usuários desta NHO devem estar atentos a edições mais 
recentes das normas referenciadas ou daquelas que venham 
a substituí-las.
• ISO 5349-1 (2001) 
• ISO 5349-2 (2001)
• ISO 8041 (2005)
82
Vibração - LEGISLAÇÃO 
•
83
Vibração – Onde Medir, Como Medir, 
Quando Medir, Por quanto Tempo?
Onde medir?
Do item 5.1 Parâmentros a serem utilizados na
avaliação NHO 09, encontramos a figura dos eixos de
direção adotados para a medição de VCI, vejamos:
84
Vibração – Onde Medir?
Figura - Eixos de direção adotados para medição- (Fonte: adaptada de ISO
2631:1997)
•
85
Vibração – Onde Medir, Como Medir, 
Quando Medir, Por quanto Tempo?
Onde medir?
Procedimentos de medição – Vibração de Corpo
Inteiro.
Localização e fixação dos transdutores
As medições da vibração transmitida ao corpo devem
ser feitas segundo as três direções de um sistema de
coordenadas ortogonais de forma simultânea,
utilizando-se acelerômetro do tipo triaxial.
A Figura seguinte mostra exemplos de localização e
fixação de acelerômetro de assento e o sistema de
coordenadas ortogonais para a avaliação da exposição.
•
86
Vibração – Onde Medir?
Procedimentos de medição – Vibração de Corpo 
Inteiro
Figura: Ilustração de acelerômetros de assento e dos eixos
de medição, posicionados para avaliação da exposição de
condutor de veículo
•
87
Vibração – Onde Medir, Como Medir, 
Quando Medir, Por quanto Tempo?
Onde medir?
Do item 6.3.6.1 Localização e fixação dos tradutores
na NHO 10, encontramos a figura dos eixos de direção
adotados para a medição de Vibração de Mãos e
Braços (VMB), vejamos:
•
88
Vibração – Onde Medir?
Procedimentos de medição – Vibração de Mãos e 
Braços
Localização e fixação dos transdutores
As medições da vibração transmitida às mãos devem
ser feitas segundo as três direções de um sistema de
coordenadas ortogonais, de forma simultânea,
utilizando-se acelerômetro do tipo triaxial.
A Figura seguinte ilustra a localização do sistema de
coordenadas ortogonais que serve como base para a
identificação do ponto de medição idealizado.
89
Vibração – Onde Medir?
•
90
Vibração – Onde Medir?
Procedimentos de medição – Vibração de Mãos e 
Braços
A NHO 10, no seu item 6.3.6.1 dá permissão ao avaliador a usar
braçadeiras metálicas e plásticas, película transparente de PVC e
adaptadores, desde que não interfiram no resultado final da
avaliação. Vejamos o que diz a NHO sobre os cabos:
“Deve-se procurar posicionar os cabos de forma a não
comprometer a livre movimentação do trabalhador avaliado
e fixá-los a fim de evitar que os cabos sofram
movimentações ou oscilações desnecessárias que possam
introduzir sinais indesejados durante a medição, falseando
os resultados obtidos e podendo, inclusive, danificar os
referidos cabos ou conexões.”
•
91
Vibração – Onde Medir?
Procedimentos de medição – Vibração de Mãos e 
Braços
Para medição da vibração de
mãos e braços é necessário
realizar as medições nas duas
mãos.
Se uma das mãos der acima e
outra abaixo será INSALUBRE.
Se as duas derem abaixo, soma-
se as medições para verificar se
será INSALUBRE e assim
concluir o laudo quanto a
insalubridade.
92
Vibração – Onde Medir?
Calibração
Segundo a NHO 09, item 6.3.3:
Os equipamentos utilizados na regulagem dos medidores de
vibração devem atender às especificações da NORMA ISO 8041
(2005) ou de suas futuras revisões e complementações e ser
compatíveis com o acelerômetro utilizados.
93
Vibração – Onde Medir?
Calibração
Ainda, no item 6.3.4:
Medidores, acelerômetros e calibradores deverão ser
periodicamente calibrados pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), por
laboratórios acreditados pelo INMETRO para esta finalidade
ou por laboratórios internacionais, desde que reconhecidos pelo
INMETRO.
A periodicidade de calibração deve ser estabelecida com base
nas recomendações do fabricante, em dados históricos da
utilização dos medidores que indiquem um possível
comprometimento na confiabilidade do equipamento e em
critérios que venham ser estabelecidos em lei.
94
Vibração – Como Medir?
Calibração
Da NHO 09, item 5.1. Parâmetros a serem utilizados na avaliação:
Todas as acelerações consideradas neste critério são ponderadas
em frequência segundo as curvas de ponderação Wk para o eixo
“z” e Wd para os eixos “x” e “y”, conforme estabelecido na norma
ISO 2631-1: 1997.
Essas curvas estão representadas na Figura a seguir e os eixos de
medição estão ilustrados na Figura de Eixos de direção adotados
para medição.
Lembrar que f = fator de multiplicação em função do eixo
considerado (f = 1,4 para os eixos “x” e “y” e “f” = 1,0 para o eixo
“z”).
95
Vibração – Como Medir?
Calibração
FIGURA: Curvas de ponderação em frequência para vibração transmitida ao corpo
inteiro Wd e Wk
(Fonte: adaptada de ISO 2631:1997)
96
Vibração – Como Medir?
Calibração
PONTOS IMPORTANTES PARA REALIZAÇÃO DA
MEDIÇÃO:
• Certifique que ao utilizar o aparelho as curvas de
ponderação e o fator de multiplicação estejam configurados
corretamente.
• A curva de Ponderação serve para se certificar que o
aparelho está medindo apenas a faixa que realmente incide e
prejudica o trabalhador.
97
Vibração – Como Medir?
Parâmetros VMB (Vibração de Mãos e Braços)
Da NHO 10, item 5 critério de Avaliação da Exposição
Ocupacional a Vibração:
Todas as acelerações consideradas neste critério são ponderadas
em frequência, segundo a curva de ponderação Wh apresentada
na figura das Curvas de ponderação em frequência para vibração
transmitida ao corpo inteiro Wd e Wk, conforme estabelecido no
Anexo A da Norma ISO 5349-1: 2001 e especificada na ISO 8041
(2005).
Fator de multiplicação em função do eixo considerado (f = 1,0
para os três eixos).
98
Vibração – Como Medir?
Parâmetros VMB (Vibração de Mãos e Braços)
FIGURA: Curva de Ponderação em frequência para Vibração Transmitida a mãos e braços Wh.
FONTE: Gerada a partir da ISO 8041 (2005).
99
Vibração – Quanto Tempo Medir?
Parâmetros VMB (Vibraçãode Mãos e Braços)
Uma das perguntas mais frequentes é: por quanto tempo eu tenho
que medir?
A resposta é: O avaliador que define.
Diz a NHO 09:
“É importante ressaltar que a seleção do número de repetições de
medição no procedimento de avaliação das componentes de exposição
identificadas, bem como a duração do tempo de medição, integral ou
parcial, na quantificação dos parâmetros amr e VDV, em cada repetição
da medição, depende da análise e do julgamento do avaliador.
O avaliador deve sempre buscar a alternativa que, em sua convicção
técnica, seja a que melhor represente as condições de exposição do
trabalhador objeto do estudo.”
E então? Qual o tempo você acha representativo para realizar a avaliação?
100
Vibração – Quanto Tempo Medir?
Parâmetros VMB (Vibração de Mãos e Braços)
E então? Qual o tempo você acha representativo para realizar a avaliação?
Depende unicamente de cada máquina a ser avaliada
Quanto tempo?
• Quem decide o tempo de avaliação é o avaliador.
• Vale ressaltar que o tempo interfere na medição de corpo inteiro.
Exemplos de Tempo de Medição:
Para medição de ônibus: Deve ser medido através de ciclos (ciclo de ida e volta).
Para motorista de Empilhadeira: Duas ou Três vezes (o ciclo de pegar e deixar).
Para Parafusador: Três ou Quatro vezes (ciclo de colocar o parafuso).
101
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 09, Vibração Corpo Inteiro, item 6.61:
Os trabalhadores devem ser informados e orientados sobre:
• Riscos decorrentes da exposição à vibração de corpo inteiro;
• Cuidados e procedimentos necessários para redução da exposição
à vibração, como, por exemplo, adotar velocidades adequadas no
uso de veículos, evitar, dentro do possível, superfícies irregulares,
ajustar o assento do veículo em relação ao posicionamento e ao
peso do usuário;
• Cuidados a serem tomados após a exposição, tais como evitar levantar
pesos ou fazer movimentos bruscos de torção ou flexão;
• Eventuais limitações de proteção das medidas de controle,
sua importância e seu uso correto;
• Informar seus superiores sempre que observar níveis anormais de
vibração durante o uso de veículos ou durante a execução de atividades
em plataformas de trabalho.
102
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 09, Vibração Corpo Inteiro, item 6.61:
O controle médico dos trabalhadores expostos a vibrações de corpo
inteiro deve envolver exames físicos e a manutenção de um
histórico com registros de exposições anteriores.
Entre as diversas medidas corretivas podem ser citadas:
• Modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo
envolver:o reprojeto de plataformas de trabalho; a reformulação,
a reorganização ou a alteração das rotinas ou dos
procedimentos de trabalho;
• A adequação de veículos utilizados, especialmente pela adoção de
assentos antivibratórios; a melhoria das condições e das
características dos pisos e pavimentos utilizados para circulação
das máquinas e dos veículos;
103
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 10, Vibração Mãos e Braços, item 6.61:
Os trabalhadores devem ser informados e orientados sobre:
• Riscos decorrentes da exposição à vibração em mãos e braços;
• Cuidados e procedimentos recomendáveis para redução da exposição,
como, por exemplo, dentro de condições seguras, utilizar
o mínimo de força de preensão na sustentação e no deslocamento
da ferramenta;
• Buscar ajuda médica sempre que sentir nas mãos, de forma continua,
formigamentos, dormências intensas ou dor;
• Eventuais limitações de proteção das medidas de controle, sua
importância e o seu uso correto;
• Informar seus superiores sempre que observar níveis anormais de
vibração durante o uso das ferramentas.
104
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 10, Vibração Mãos e Braços, item 6.61:
Entre as diversas medidas corretivas podem ser citadas:
• Modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver
a substituição de ferramentas e acessórios, a reformulação ou a reorganização
de bancadas e postos de trabalho, a alteração das rotinas ou dos
procedimentos de trabalho, a adequação do tipo de ferramenta, do acessório
utilizado e das velocidades operacionais;
• Manutenção das ferramentas, em especial aquelas com eixo excêntrico, de
forma a mantê-las em bom estado de conservação;
• Troca de componentes gastos ou defeituosos, tais como: discos, rebolos,
ponteiras, correntes de corte, mancais, rolamentos e acoplamentos;
105
Vibração –Medidas de Controle
Da NHO 10, Vibração Mãos e Braços, item 6.61:
Entre as diversas medidas corretivas podem ser citadas:
• Redução do tempo de exposição diária;
• Alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis
mais elevados de vibração com outras que não apresentem exposições ou
impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição
diária.
Passo a Passo para Avaliar Vibração Ocupacional
IDENTIFICAR
Realizar Análise 
Preliminar de 
Risco
Tomar Decisão
Configurar 
Aparelho
Identificar Eixos
Fixar Aparelho 
de Modo 
Correto
AvaliarUsar Software
Comparar Com 
Limite de 
Exposição e 
Nível de Ação
Definir 
Medidas de 
Controle
106
CRITÉRIO DE JULGAMENTO NHO 09 –
CORPO INTEIRO
107
108
CRITÉRIO DE JULGAMENTO NHO 10 –
MÃOS E BRAÇOS
ESTUDOS DE CASOS: 
Cálculos para Realizar Avaliação de 
Vibração
Vibração de Mãos e Braços e Vibração de 
Corpo Inteiro.
109
110
Obrigado!!!

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