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Aula 5 – Interferência Física 4 Ref. Halliday – Volume4 Profa. Keli F. Seidel Sumário Definição de Difração; O Experimento de Young; Coerência; Intensidade das Franjas de Interferência; Profa. Keli F. Seidel Difração Vamos falar sobre o experimento que comprovou que a luz era uma onda, o experimento de interferência; Para compreendermos o fenômeno de interferência (em especial deste experiência) de duas ou mais ondas que se combinam, precisamos primeiro compreender o fenômeno de difração de ondas (onde mais detalhes serão vistos no capítulo seguinte); A Difração ocorre quando uma onda incide sobre um obstáculo, que possui dimensões comparáveis ao comprimento de onda (a ), e se espalham na região da abertura; Profa. Keli F. Seidel Difração Ondas de água num tanque Profa. Keli F. Seidel Difração Profa. Keli F. Seidel Quanto menor for o obstáculo, mais pronunciada é a difração! No limite de → (a ) Difração Nesse instante já podemos perceber que há limitações da ótica geométrica, onde considera o feixe de luz como um raio se deslocando em linha reta. A ótica geométrica só é válida se pudermos desprezar o fenômeno de difração* Profa. Keli F. Seidel Difração Figuras de …. Profa. Keli F. Seidel -Difração -Interferência Não é possível ver difração neste espaço -Interferência + Difração Interferência Thomas Young, em 1801, provou experimentalmente que a luz era uma onda; Com seu experimento, conseguiu comprovar pela primeira vez o comprimento de onda médio da luz solar, que foi de 570nm (valor atual é 555 nm); O fenômeno de Interferência mostrou que duas (ou mais) ondas de luz que se superpõem podem interferir uma com a outra; Profa. Keli F. Seidel Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Experiência de Young Pontos de máximo – são denominados como franjas claras (máximos de interferência); Pontos de mínimo – aparecem no anteparo entre cada par de máximos adjacentes – são denominados como franjas escuras (mínimos de interferência); Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Experiência de Young (outro ponto de vista) Pontos de máximo – são denominados como franjas claras (máximos de interferência); Pontos de mínimo – aparecem no anteparo entre cada par de máximos adjacentes – são denominados como franjas escuras (mínimos de interferência); Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Experiência de Young • https://www.youtube.com/watch?v=9D8cPrEAGyc Interferência da luz Interferência em ondas mecânicas (água) Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young Análise quantitativa – Localização das franjas A diferença de fase entre as ondas pode mudar se as ondas percorrem distâncias diferentes Em fase (1 ) Fora de fase (1/2 ) Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young Análise quantitativa – Localização das franjas A diferença de fase entre as ondas pode mudar se as ondas percorrem distâncias diferentes Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young Análise quantitativa – Localização das franjas A diferença de fase entre as ondas pode mudar se as ondas percorrem distâncias diferentes Em um experimento de interferência de fenda dupla de Young, a intensidade luminosa em cada ponto da tela de observação depende da diferença L entre as distâncias percorridas pelos dois raios que chegam ao ponto Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 é o ângulo entre S1S2 e S2b Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 Se for muito pequeno, temos: sen ~ tg ~ (rad) é o ângulo entre S1S2 e S2b Mas quem é L??? Vamos analisar para duas situações: em fase e fora de fase em meio ; Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 é o ângulo entre S1S2 e S2b L é igual a quantos comprimentos de onda? ...para formar uma figura de interferência (i) construtiva e (ii) destrutiva ... Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 é o ângulo entre S1S2 e S2b MÁXIMO DE INTENSIDADE EM “P” - a condição para ter-se Interferência Construtiva será quando se tem valores inteiros de comprimento de onda. m=0,1,2,... Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 é o ângulo entre S1S2 e S2b MÁXIMO DE INTENSIDADE EM “P” - a condição para ter-se Interferência Construtiva será quando se tem valores inteiros de comprimento de onda. m=0,1,2,... m=0, máximo central =0o m=1, primeiro máximo lateral; m=2, segundo máximo lateral Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 é o ângulo entre S1S2 e S2b MÁXIMO DE INTENSIDADE EM “P” - a condição para ter-se Interferência Construtiva será quando se tem valores inteiros de comprimento de onda. m=0,1,2,... Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 é o ângulo entre S1S2 e S2b MÍNIMO DE INTENSIDADE EM “P” - a condição para ter-se Interferência Destrutiva será quando se tem valores semi-inteiros de comprimento de onda. m=0,1,2,... Interferência – Experiência de Young Profa. Keli F. Seidel • Segunda Experiência de Young – análise quantitativa Supomos que: D >> d aproximação para dizer que r2//r1 é o ângulo entre S1S2 e S2b MÍNIMO DE INTENSIDADE EM “P” - a condição para ter-se Interferência Destrutiva será quando se tem valores semi-inteiros de comprimento de onda. m=0,1,2,... Interferência – Experiência de Young Interferência Profa. Keli F. Seidel • Exemplo 1: Qual a distância linear entre dois máximos adjacentes no anteparo C? O comprimento de onda vale 546,00 nm, o espaçamento entre as fendas é de 0,12 mm e a distância D entre as fendas e o anteparo é de 55,00 cm. Interferência Profa. Keli F. Seidel Coerência (luz monocromática coerente) Se a diferença de fase entre as ondas que chegam no ponto P da tela NÃO VARIE COM O TEMPO, dizemos que os raios que saem das fendas S1 e S2 são TOTALMENTE COERENTES; Se a diferença de fase entre as ondas emitidas pelas fontes passa a VARIAR RAPIDAMENTE COM O TEMPO e de forma aleatória (isso ocorre devido aos átomos agirem de forma independente em uma escala de tempo extremamente curta - ns), dizemos que os dois raios de luz são TOTALMENTE INCOERENTES (essa variação é imperceptível ao olho humano); Além disso... Profa. Keli F. Seidel Coerência Material retirado de: http://www.if.ufrgs.br/~marcia/coerencia.pdf Laser He-Ne → wavelength of 632.8 nm, in the red part of the visible spectrum Profa. Keli F. Seidel Coerência Material retirado de: http://www.if.ufrgs.br/~marcia/coerencia.pdf Intensidade de Franjas de Interferência Profa. Keli F. Seidel Como é a figura de intensidade de interferência??? Como já vimos, através do segundo experimento de Young, é possível determinar os máximos e os mínimos de interferência em função do ângulo ; A INTENSIDADE (I) das franjas em função de (para duas ondas coerentes); onde: e Intensidade de Franjas de Interferência Profa. Keli F. Seidel Variação da intensidadeem função do ângulo de fase ; - A Intensidade sempre é positiva; - A intensidade média de interferência é ½ I0; - A interferência não cria e nem destrói a energia luminosa, mas simplesmente redistribui essa energia ao longo da tela de projeção. Intensidade de Franjas de Interferência Profa. Keli F. Seidel Variação da intensidade em função do ângulo de fase ; - A Intensidade sempre é positiva - A interferência não cria e nem destrói a energia luminosa, mas simplesmente redistribui essa energia ao longo da tela; - Neste caso, a intensidade média de interferência é 2I0. Cuidado: algumas bibliografias trazem a fórmula assim! Intensidade de Franjas de Interferência Na prática, esta situação é melhor descrita pelas franjas de difração Exemplo 35-3 (Sears) Sobre duas antenas transmissoras direcionais. Suponha que a distância entre as duas antenas transmissoras seja de 10 m e que a frequência das ondas irradiadas seja f=60 MHz. A intensidade a uma distância de 700 m da direção (+x) (que corresponde a =0o) é dada por I0=0,020 W/m2. a) Qual a intensidade na direção =4,0o? b) Em que direção próxima de =0o a intensidade se reduz a I0/2? c) Para quais direções a intensidade é igual a zero? Observe que a distância entre as duas antenas é muito menor do que a distância até o ponto a ser analisado a intensidade. Assim, é possível afirmar que as amplitudes das ondas provenientes das antenas são aproximadamente iguais! Exemplo extra – Interferência Profa. Keli F. Seidel Exemplo 3-2 (Livro – Jewett and Serway) Uma fonte emite luz visível de dois comprimentos de onda: =430 nm e `=510 nm. Ela é utilizada em um experimento de fenda dupla no qual D=1,50 m e d=0,0250 mm. a) Encontre a distância de separação entre a franja clara de terceira ordem para os dois comprimentos de luz; b) E se examinarmos o padrão de interferência completo devido aos dois comprimentos de onda e procurarmos por franjas em sobreposição. Há locais na tela onde as franjas claras de dois comprimentos de onda se sobrepõem? Exercício – Interferência Profa. Keli F. Seidel Uma tela de visualização está separada de uma fenda dupla por 4,80 m. A distância entre as duas fendas é de 0,300 mm. Uma luz monocromática está direcionada no sentido da fenda dupla e forma um padrão de interferência na tela. A primeira franja escura está a 4,50 cm da linha do centro. a) Determine o comprimento de onda da luz; b) Calcule a distância entre as franjas claras adjacentes. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
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