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Engenharia Agronômica Morfologia e anatomia vegetal Rayssa Fernandes Morfologia da raiz Funções: Fixar a planta no solo, absorver água e sais minerais, reserva de alimento. Características: Seu crescimento segue o geotropismo positivo. A radícula, ao se desenvolver, constitui a raiz primária ou principal, e as não procedentes da radícula, chama-se adventícia. Corpo não segmentado em nós e entrenós. Sem folhas e sem gemas. Geralmente subterrêneos, com exceção das raízes aéreas. Geralmente aclorofilado. Partes constituintes: Colo: região de transição entre raiz e caule. Zona de ramificação: nessa região ocorre a suberização do tecido periférico impedindo a penetração de microrganismos. Surgem as raízes secundárias, teciárias. Zona pilosa: marcada pela presença de pêlos que são prolongamentos das células epidérmicas. Esta região já apresenta tecidos diferenciados, onde há uma maior absorção de água e nutrientes. Zona de crescimento: caracteriza-se pela multiplicação celular (região meristemática) e desenvolvimento celular (região de alongamento). Sua função é promover o crescimento da raiz. Coifa: tem forma de dedal e protege a raiz contra o atrito e a transpiração excessiva, protege principalmente o tecido meristemático da zona lisa. Classificação: Quanto a origem: Normais: são aquelas que se desenvolvem a partir da radícula. São elas a raiz Engenharia Agronômica Morfologia e anatomia vegetal Rayssa Fernandes principal e todas as suas ramificações. Adventícias: são aquelas que não se originam da radícula do embrião. Podem se formar das partes aéreas das plantas e em caules subterrâneos. Quanto ao habitat: Aéreas: Estranguladoras: são raízes adventícias que abraçam outro vegetal e, muitas vezes, o hospedeiro morre. Ex: cipós, mata-pau. Aderentes: adventícias com a forma de grampos, que fixam a planta trepadora a um suporte. Ex: hera, unha de gato. Respiratórias: raízes com geotropismo negativo. Funcionam como órgãos de respiração, fornecendo oxigênio às partes submersas. Ex: plantas de mangue. Sugadoras ou haustórios: raízes adventícias com apressórios (órgãos de contato) e haustórios (raízes finas: órgãos sugadores) que Engenharia Agronômica Morfologia e anatomia vegetal Rayssa Fernandes penetram no corpo do hospedeiro. Se dividem em: Hemiparasita: suga apenas a seiva do xilema. Ex: erva de passarinho. Holoparasita: suga a seiva do floema, não faz fotossíntese, só tem raiz até encontrar o hospedeiro. Ex: fios de ovos. Suporte: auxiliam na sustentação do vegetal. Ex: milho. Tabulares: garante uma maior estabilidade a planta. Ex:figueira. Aquáticas: desenvolvem na água. Ex: aguapé, vitória régia. Subterrâneas: Axial pivotante: raiz principal muito desenvolvida e com ramificações ou raízes secundárias pouco desenvolvidas em relação a raiz principal. Ex: eudicotiledôneas. Engenharia Agronômica Morfologia e anatomia vegetal Rayssa Fernandes Ramificada: a raiz principal logo se ramifica em secundárias e estas em teciárias, e assim sucessivamente. Fasciculada: ocorre a atrofia precoce da raiz principal, é constituída por um feixe de raízes, onde não se distingue, nem pela forma nem pela posição uma raiz principal, pois todas tem espessura semelhante. Ex: monocotiledôneas. Contracteis: raízes que se autoenterram, em virtude de algum estresse com o objetivo de se protegerem. Ex: tiririca. Tuberosa: acúmulo de reservas nutritivas, principalmente amido. Axial tuberosa: armazenam alimentos (carboidratos, pigmentos) é a pivotante que entumeceu. Ex: cenoura, beterraba, nabo, rabanete. Adventícia tuberosa: oriunda de outras partes da planta, sem ser a semente. Ex: mandioca, dália. Secundária tuberosa: é a secundária originada da principal. Ex: batata- doce. Exemplo mandioca: a mandioca pode ser propagada tanto por semente tanto por maniva (fragmento do caule), que originará sistemas radiculares distintos. Mas qual é a forma mais eficiente de propagação? Engenharia Agronômica Morfologia e anatomia vegetal Rayssa Fernandes [1] na primeira possibilidade, é o plantio por semente em que haverá a formação de um sistema radicular pivotante e a dilatação com acúmulo de energia ocorrerá nas raízes secundárias, além disso, é um sistema radicular mais profundo. [2] na condição dois há uma propagação por maniva que originará um sistema radicular fasciculado com raízes tuberosas, neste método a produção será maior, além de estarem localizadas mais próximos a superfície do solo. Então a forma mais eficiente é através da maniva, porque há uma maior quantidade de raízes tuberosas e em profundidade ideal. Engenharia Agronômica Morfologia e anatomia vegetal Rayssa Fernandes
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