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- @dhara_gabisl 1 O ciclo de Krebs tem como função promover a degradação de produtos finais do metabolismo dos carboidratos, lipídios e de diversos aminoácidos. Essas substâncias são convertidas em acetil-CoA, com a liberação de CO2 e H2O e síntese de ATP. Assim, realiza a produção de energia para a célula. Além disso, entre as diversas etapas do ciclo de Krebs são produzidos intermediários usados como precursores na biossíntese de aminoácidos e outras biomoléculas. Através do ciclo de Krebs, a energia proveniente das moléculas orgânicas da alimentação é transferida para moléculas carregadoras de energia, como o ATP, para ser utilizada nas atividades celulares. A glicose (C6H12O6) proveniente da degradação dos carboidratos se converterá em duas moléculas de ácido pirúvico ou piruvato (C3H4O3). A glicose é degradada através da Glicólise, e é uma das principais fontes de Acetil-CoA. A descarboxilação oxidativa do piruvato dá início ao ciclo de Krebs. Ela corresponde a remoção de um CO2 do piruvato, gerando o grupo acetil que se liga a coenzima A (CoA) e forma o Acetil-CoA. - @dhara_gabisl 2 O ciclo de Krebs inicia-se com a acetil- CoA como substrato, o qual foi formado com base na oxidação do piruvato. Os dois carbonos da acetil-CoA combinam-se com oxaloacetato, um composto de quatro carbonos, formando um composto de seis carbonos denominado citrato (Etapa 1). O citrato é convertido em isocitrato, seu isômero (Etapa 2). Essa conversão acontece devido à remoção de uma molécula de água e à adição de outra. (Etapa 2 a,b). O isocitrato é então oxidado, reduzindo NAD+ a NADH. O composto resultante da reação perde uma molécula de CO2 (etapa 3). Outra molécula de CO2 é perdida, e ocorre a oxidação do composto, reduzindo NAD+ a NADH. A molécula então se liga à coenzima A por meio de uma ligação instável (etapa 4). Ocorre a substituição da CoA por um grupo fosfato. O grupo fosfato é transferido ao GDP e forma uma molécula de GTP, a qual é semelhante ao ATP. Em bactérias e plantas, o ATP é formado no lugar de GTP (etapa 5). A FAD então remove dois átomos de hidrogênio do succinato, formando FADH2 (etapa 6). Uma molécula de água é adicionada ao fumarato, fazendo com que um grupo hidroxila fique próximo do carbono carbonila (etapa 7). Por fim, o substrato é oxidado, levando à redução de NAD+ a NADH e regenerando o oxaloacetato (etapa 8). A regeneração do oxaloacetato é que dá o status de ciclo ao processo. https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/carbono.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/isomeros.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/a-molecula-agua.htm
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