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SISTEMA DE ENSINO virtual CONECTADO superior de tecnologia em gestão hospitalar CESAR PEREIRA DA SILVA DANIELA CLAUDINO DA SILVA QUEIROZ ELAINE APARECIDA MENDES MEIRE ELEN DOS SANTOS SILVA FERREIRA mislene pessoa nonato correa PAMELA GABRIELLI LOPES NEVES INDICADORES DE QUALIDADE EM UMA UNIDADE HOSPITALAR Brasília 2015 CAINÃ RODRIGUES BARBOS CESAR PEREIRA DA SILVA DANIELA CLAUDINO DA SILVA QUEIROZ MEIRE ELEN DOS SANTOS SILVA FERREIRA mislene pessoa nonato correa PAMELA GABRIELLI LOPES NEVES INDICADORES DE QUALIDADE EM UMA UNIDADE HOSPITALAR. Trabalho de produção textual apresentado á Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Epidemiologia, Metodologia Científica, Biossegurança. Tutor Orientador: Maria Claudia do Carmo Ortega Professor supervisor: Eduardo Coura Assis Brasília 2015 Sumário 1- Introdução 3 2- O que são indicadores qual é a função dos indicadores no âmbito hospitalar 4 Média de pacientes-dia: 5 Média de permanência; 5 Porcentual de ocupação hospitalar; 5 Taxa de mortalidade hospitalar 6 Taxa de mortalidade Institucional 7 Formula: 7 3. Informações sobre o município em que moramos. 7 Águas Lindas de Goiás. 9 Indicadores socioeconômicos 10 PIB municipal (2010) 10 Violência 10 4. Conclusão 13 5. Referência Bibliográfica 14 1- Introdução Este trabalho tem como objeto mostrar alguns indicadores de qualidade dentro do âmbito hospitalar e os dados referentes à saúde do município do Distrito Federal e águas lindas de Goiás regiões onde moramos e podemos conviver com a falta de alguns parâmetros de qualidade. Iremos apontar quão grande é a importância do papel do gestor dentro dos hospitais para minimizar os impactos financeiros, e melhor a qualidade de atendimento. Realizamos um levantamento de dados junto ao site DATASUS, para podemos avaliar melhor o andamento e o desenvolvimento da saúde em nossos municípios. 2- O que são indicadores qual é a função dos indicadores no âmbito hospitalar Indicadores são variáveis que medem quantitativamente as variações no comportamento dos critérios de qualidade previamente estabelecidos. São medidas usadas para ajudar a descrever a situação atual de um determinado fenômeno ou problema, fazer comparações, verificar mudanças ou tendências e avaliar a execução das ações planejadas durante um período de tempo em termos de qualidade e quantidade das ações executadas. Não é uma medida de qualidade, apenas identifica ou dirige a atenção para assuntos específicos de resultados, dentro de uma organização de saúde São fundamentais para a situação atual a saúde de determinado local, para fazer comparações e avaliar a mudança ao longo do tempo. Eles avaliam o cumprimento de objetivos, metas e suas mudanças, além de confirmar tendências passadas e prever tendências futuras A relação com a gestão é estimular e capacitar os hospitais para a utilização dos indicadores padronizados como ferramenta gerencial e criar referenciais adequados visando à execução de análises comparativas. Permitem que a gestão de qualidade de serviços hospitalares tenha mais cuidado com a qualidade de seus serviços e garanta um atendimento com confiabilidade e aprimore seu desempenho junto com os pacientes. Indicadores hospitalares são instrumentos utilizados para avaliar o desempenho hospitalar, envolvendo sua organização, recursos e metodologia de trabalho. Os dados coletados nas diversas áreas do hospital, quando relacionados entre si, transformam- se em instrumentos de gestão úteis para a avaliação da assistência prestada, quantidade e tipo de recursos envolvidos, controle dos custos gerados na produção dos serviços e grau de resolutividade dos mesmos. Média de pacientes-dia; Média de permanência; Porcentual de ocupação hospitalar; Taxa de mortalidade Hospitalar Taxa de mortalidade Institucional Média de pacientes-dia: Conceito: Relação entre o número de pacientes-dia e o número de dias, em determinado período. Representa o número médio de pacientes em um hospital. Termos equivalentes: censo médio diário. Formula: nº. de paciente-dia em determinado período -------------------------------------------------------- nº. de dias no mesmo período Média de permanência; Conceito:Relação entre o total de pacientes-dia e o total de pacientes que tiveram saída do hospital em determinado período, incluindo os óbitos. Representa o tempo médio em dias que os pacientes ficaram internados no hospital. Termos equivalentes: duração média da internação. Notas técnicas (1):Esta fórmula só deve ser usada para hospitais com internações de curta permanência. Para hospitais de longa permanência deve-se utilizar no numerador a somatória dos dias de internação de cada paciente que teve alta ou foi a óbito. O cálculo da média deve ser realizado para períodos maiores, uma vez que existe o risco de que a média de permanência seja maior que o período adotado. Por outro lado, existe também a tendência de se utilizar a mediana que, ao invés da média, não é influenciada por valores aberrantes. Formula: nº. de paciente-dia, durante determinado período -------------------------------------------------------------- nº. de pacientes saídos no mesmo período Porcentual de ocupação hospitalar; Conceito:Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia em determinado período, porém considerando-se para o cálculo dos leitos dia no denominador os leitos instalados e constantes do cadastro do hospital, incluindo os leitos bloqueados e excluindo os leitos extras. Termos equivalentes: Taxa de ocupação hospitalar instalada, percentagem de ocupação. Notas técnicas: Caso o hospital faça uso constante de leitos extras, a taxa de ocupação hospitalar pode ficar acima de 100%, o que é uma informação importante do ponto de vista gerencial. Formula: Número de Paciente-dia -------------------------------------------------- x 100 Número de leitos-dia Taxa de mortalidade hospitalar Conceito: Relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em pacientes internos durante um determinado período e o número de pacientes e o número de pacientes saídos Uso:Mede a proporção dos pacientes que morreram durante a internação hospitalar. Termos equivalentes: coeficiente de mortalidade hospitalar. Formula: Qtd de óbitos em determinado período ------------------------------------------------------ x 100 Qtd de saídas no mesmo período Número de estabelecimentos por tipo de prestador segundo tipo de estabelecimento Dez/2009 Tipo de estabelecimento Público Filantropico Privado Sindicato Total Central de Regulação de Serviços de Saude 1 - - - 1 Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hematológica 1 - 6 - 7 Centro de Atenção Psicossocial 4 - 1 - 5 Centro de Apoio a Saúde da Família - - - - - Centro de Parto Normal - - - - - Centro de Saude/Unidade Básica de Saúde 101 - 17 - 118 Clinica Especializada/Ambulatório Especializado 12 6 1.192 1 1.211 Consultório Isolado 10 6 3.677 4 3.697 Cooperativa - - 1 - 1 Farmácia Medic Excepcional e Prog Farmácia Popular 1 - - -1 Hospital Dia 1 - 15 - 16 Hospital Especializado 1 1 29 - 31 Hospital Geral 17 - 27 - 44 Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN 1 - - - 1 Policlínica 5 - 116 - 121 Posto de Saúde 52 - 1 - 53 Pronto Socorro Especializado - - 2 - 2 Pronto Socorro Geral - - 3 - 3 Secretaria de Saúde - - - - - Unid Mista - atend 24h: atenção básica, intern/urg 1 - - - 1 Unidade de Atenção à Saúde Indígena - - - - - Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia 5 - 185 - 190 Unidade de Vigilância em Saúde 17 - - - 17 Unidade Móvel Fluvial - - - - - Unidade Móvel Pré Hospitalar - Urgência/Emergência 1 - 1 - 2 Unidade Móvel Terrestre - - 1 - 1 Tipo de estabelecimento não informado - - - - - Total 231 13 5.274 5 5.523 Taxa de mortalidade Institucional Conceito:Relação percentual entre o número de óbitos ocorridos no hospital, após 48* horas de admissão, durante determinado período, e o número de pacientes saídos, no mesmo período. Notas técnicas*: Em decorrência do aumento da resolutividade dos procedimentos hospitalares sobre o paciente, considera -se 24 horas tempo suficiente para que a ação terapêutica e consequente responsabilidade do hospital sejam efetivadas. Neste conceito vamos utilizar o prazo de 48 horas, apesar das novas recomendações de 24h, este fato se deve a necessidade de termos um indicador comparativo com os demais. Formula: Quantidade de óbitos após 48 horas em determinado período --------------------------------------------------------------------- x 100 nº de saídas no mesmo período Os indicadores são valores que se originam da visão de um numerador (número de eventos ocorridos) por um denominador (população exposta ao evento).O número obtido nesta divisão é chamado de taxa e os resultados podem ser expressos em porcentagem ou por 1.000 de acordo com cada situação. 3. Informações sobre o município em que moramos. Brasília até 2012 possui uma população total de 2.688.755 habitantes representado o Distrito Federal isso são dados obtidos através do IBGE. Esse total está divididos em 1.284.756 homens e 1.403.999 são mulheres. Os dados referentes a hospitais, clinica no âmbito privado e público estão discriminados na tabela abaixo. Podemos encontrar ainda uma tabela por especialidade onde podemos identificar um número muito pequeno dentro a necessidade que temos Unidade da Federação: Distrito Federal - DF Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas Dez/2009 Categoria Total Atende ao SUS Não atende ao SUS Prof/1.000 hab Prof SUS/1.000 hab Médicos 11.795 7.402 4.393 4,5 2,8 Anestesista 595 381 214 0,2 0,1 Cirurgião Geral 633 483 150 0,2 0,2 Clínico Geral 1.729 1.184 545 0,7 0,5 Gineco Obstetra 1.351 931 420 0,5 0,4 Médico de Família 146 141 5 0,1 0,1 Pediatra 1.275 977 298 0,5 0,4 Psiquiatra 223 115 108 0,1 0,0 Radiologista 465 238 227 0,2 0,1 Cirurgião dentista 4.004 733 3.271 1,5 0,3 Enfermeiro 2.745 2.556 189 1,1 1,0 Fisioterapeuta 841 355 486 0,3 0,1 Fonoaudiólogo 278 85 193 0,1 0,0 Nutricionista 439 318 121 0,2 0,1 Farmacêutico 530 338 192 0,2 0,1 Assistente social 239 217 22 0,1 0,1 Psicólogo 893 227 666 0,3 0,1 Auxiliar de Enfermagem 7.205 6.612 593 2,8 2,5 Técnico de Enfermagem 2.551 1.980 571 1,0 0,8 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Nota: Se um profissional tiver vínculo com mais de um estabelecimento, ele será contado tantas vezes quantos vínculos houver. Possuímos um número elevado de internações pública e principalmente privadas, com pouco leitos para atender a demanda e um gasto muito grande para darmos um atendimento com um mínimo de dignidade aos pacientes. Número de estabelecimentos por tipo de convênio segundo tipo de atendimento prestado Dez/2009 Serviço prestado SUS Particular Plano de Saúde Público Privado Internação 33 63 11 17 Ambulatorial 212 4.903 149 639 Urgência 27 62 8 12 Diagnose e terapia 41 436 20 84 Vig. epidemiológica e sanitária 40 Farmácia ou cooperativa 1 1 - 1 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Leitos de internação por 1.000 habitantes Dez/2009 Leitos existentes por 1.000 habitantes: 2,4 Leitos SUS por 1.000 habitantes 1,7 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Nota: Não inclui leitos complementares Valores Médios Anuais 2009 Internações/100 hab. (local de internação) 7,1 Internações/100 hab. (local de residência) 5,8 Valor médio por habitante (R$): 63,43 Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional em 03/05/2010. O três principias fatores de internação são internação clínica cirúrgicas, obstétricas e clínica médica. Sendo que os maiores números de óbitos são oriundos das internaçõescirúrgicas, pois muitos pacientes não resistem aos procedimentos submetidos. Como estamos relacionados ao entorno do Distrito Federal vamos falar um pouco sobre o município de Águas Linda. Águas Lindas de Goiás é um município brasileiro do estado deGoiás. Sua população estimada em 2014 era de 182 526 habitantes 4 . A área total é de 191,198 quilômetros quadrados, e sua população é quase inteiramente urbana. É integrante da região do entorno doDistrito Federal. História O município tem uma história recente. Era conhecida como Parque da Barragem e foi desmembrada do município de Santo Antônio do Descoberto pela Lei Nº 1279 de 27 de dezembro de Começou a crescer às margens de um lixão devido à exploração 2010 iria. Os lotes eram baixo valor o que facilitavam sua aquisição por parte da população (98%). A cidade cresceu de forma desordenada, desta forma, a população cresceu descontroladamente e hoje, Águas Lindas são compostas por uma população de 177.477 habitantes. Economia Indicadores socioeconômicos PIB municipal (2010) R$ 676.643 milhões PIB per capita (2010) R$ 4.242,15; Composição do PIB (2010)7 · Valor adicionado bruto da agropecuária: R$ 402.711 milhão · Valor adicionado bruto da indústria: R$ 1.105.393 milhões · Valor adicionado bruto dos serviços: R$ 9.525.064 milhões · Impostos sobre produtos líquidos de subsídios: R$ 433.475 milhões Violência Águas Lindas de Goiás está entre um dos 100 municípios mais violentos do país, porém a violência no município tem tido uma redução significativa em referência a anos anteriores. Dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública revelam que a cidade é uma das mais violentas da região do entorno do Distrito Federal e do estado de Goiás. O rápido crescimento populacional e econômico trouxe também vários problemas, dentre eles a violência. No entanto com um melhor aparelhamento dos mecanismos de segurança e melhorias da estrutura física e econômica do município os índices de violência têm reduzido. Quantidades de postos de saúdes e hospitais Mantidos CNES Nome Fantasia Razão Social 6658598 CEO CENTRO DE ESPECIALIDADE ODONTOLOGICA PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 6642071 RESGATE MUNICIPAL PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 4070593 POSTO PSF SETOR X PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 4070542 UNIDADE DE VIGILANCIA SANITARIA PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 4070569 POSTO PSF COIMBRA PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 5467144 POSTO PSF PADRE LUCIO PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 2438186 POSTO PSF AGUAS LINDAS II PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDA DE GOIAS 2437686 POLICLINICA PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 6485049 SMS AGUAS LINDAS DE GOIAS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 4070550 POSTO PSF BARRAGEM II PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 4070577 POSTO PSF CAMPING CLUB PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 2442728 HOSPITAL MUNICIPAL BOM JESUS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 2441055 POSTO PSF GUAIRA I PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 441047 POSTO PSF AMERICA II PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 441098 POSTO PSF CIDADE DO ENTORNO PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 441063 POSTO PSF SANTA LUCIA PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 570546 POSTO JARDIM PINHEIROS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 070585 POSTO PSF BARRAGEM IV PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 727138 POSTO PSF AGUAS BONITAS I PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 999472 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL DE AGUAS LINDAS CAPS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 806325 POSTO PSF JARDIM PARAISO PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 251025 POSTO PSF SETOR II PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 251068 POSTO PSF LARANJEIRAS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 441071 POSTO PSF PEROLA II PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 276117 SAMU I AGUAS LINDAS DE GOIAS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 276133 SAMU II AGUAS LINDAS DE GOIAS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS 276141 SAMU III AGUAS LINDAS DE GOIAS PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAS LINDAS DE GOIAS TOTAL 2 Quantidade de hospitais públicos; 01 Quantidade de hospitais privados 01 3. O papel do gestor no âmbito de seu município. O assistencialismo em saúde sofreu significativas mudanças no sentido de profissionalizar-se e buscar metas não antes desejadas como, por exemplo, o aumento da lucratividade, o que provoca, direta e indiretamente, mudanças na estrutura geral de um hospital. De acordo com Matos, as instituições de saúde, no ambiente de competitividade cada vez maior, assumem contornos empresariais, necessitando, em tal contexto, de uma gestão profissional. Algumas vertentes, mais conservadoras, ainda relutam em assumir o hospital como parte integrante das empresas nos moldes mais capitalistas; entretanto, estes novos focos de trabalho são demonstrações de uma quebra de paradigma e de preocupação com uma nova forma de gestão da qualidade, como defendem os principais autores atuais na área de qualidade e hotelaria hospitalar, podendo ser citados Boeger, Taraboulsi e Dias. Considerando que a profissionalização dos processos gerenciais das instituições hospitalares constitui-se em uma necessidade tanto do ponto de vista da eficiência como da competitividade, elegeu-se como foco deste estudo o papel da liderança no tratamento dos conflitos derivados do processo de empresalização do hospital. Parte-se do pressuposto que existe, nesse tipo de organização, uma dualidade no processo de gestão orientada por vetores que, em alguns momentos, se colocam em posições antagônicas. De um lado, é encontrada a liderança do corpo de especialistas, composta tanto por médicos como enfermeiros, que são tomadores de decisões que envolvem a dimensão administrativa no uso de recursos. Contudo, essas lideranças tendem a orientar-se pela lógica de sua formação profissional e são detentoras de poder tanto em função de seu conhecimento específico, como pelo ambiente de urgência e risco, e ainda pela legitimidade diante da equipe construída pela convivência em situações limite. Por outro lado, tem-se o corpo gerencial que, deslocado do cotidiano médico, também ocupa funções que envolvem processos de adesão dos colaboradores e ações de controle e direcionamento das atividades diárias. Nesse sentido, a estrutura organizacional dos hospitais abriga subculturas com peculiaridades que demarcam campos de poder que se constituem em desafios para o processo de gestão. Quando de posse dos dados de seu município o gestor pode estudar estratégias para diminuir as internações, atendimentos clínicos ocorridos, pois podemos estudas metas e qualificar equipe de profissionais interessados em prestar atenção de qualidade. O gestor pode amenizar os gastos realizando campanhas de prevenção de atendimentos individualizados e humanizados, trazendo uma dignidade maior aos moradores que não possuem um atendimento particular. 4. Conclusão No que se refere aos indicadores analisamos com clareza que são fundamentais para a situação atual as saúde de determinado local, para fazer comparações e avaliar a mudança ao longo do tempo. Eles avaliam o cumprimento de objetivos, metas e suas mudanças, além de confirmar tendências passadas e prever tendências futuras. Os indicadores são construídos a partir daquilo que se quer medir. Sua escolha varia conforme o objetivo que se alcançar. Tradicionalmente, são expressos por meios de números, mas também podem ser expressos por valores relativos (porcentagens) e outros (coeficientes). Somente através de números absolutos não é possível avaliar o nível de saúde de determinado local, por isso que os indicadores são importantes. Esses indicadores são avaliados através de proporções, que representam a “fatia da pizza” do total de casos, e através de coeficientes(ou taxas), que representam o risco de determinado eventos ocorrer na população. 5. Referência Bibliográfica WWW.DATASUS.GOV.BR Sistema de saúde /Clarice da luz Kernkamp,Renata Andrade Teixeira-Londrina:Editora e Distribuidora Educacional S.A 2014 Rocha, J. A. 2004. Lições de Gestão da Qualidade: Aplicações à Administração Pública, Braga: Universidade do Minho. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, Coordenação de Planejamento, 1995. 136 p. (Saúde & Tecnologia). AZEVEDO, A. C. de. Indicadores da qualidade e produtividade em serviços de saúde. Revista Indicadores da Qualidade e Produtividade - IPEA, 1 (1): 47-55, 1993