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Universidade católica de Moçambique
Instituto de ensino a distância
 
Tema: 
Descarte de lixo doméstico nas vias públicas do bairro de Muchava e Chipangara 
Exame Normal
Nome: Mazunga Chauar António Macangasse
Código de estudante: 708191085
Curso: Licenciatura em Gestão ambiental
Disciplina: Desenvolvimento dos países do terceiro mundo
Ano de frequência: 2 Ano
Docente: Dr: Leonardo Tomas Xavier 
Beira, Outubro, 2020
Índice
Introdução	3
Objectivos	4
Objective geral	4
Objectivo específico	4
Metodologia	4
Análise e discussão	5
Terceiro mundo	5
Características dos países do terceiro mundo: no âmbito sociocultural; político-económico e ambiental	6
Na economia:	6
Características demográficas:	6
Sociais:	6
Política:	6
Efeito da colonização no processo do desenvolvimento nos países do terceiro mundo	6
Nos planos políticos e cultural	6
Nos planos social e populacional:	7
Nos planos económico e ambiental:	7
Conceitos	8
Desenvolvimento	8
Sentido de desenvolvimento	8
Histórico do desenvolvimento	9
Teoria do desenvolvimento económico	10
O papel do estado e a industrialização como desenvolvimento	13
Hirschman e a economia do desenvolvimento: uma síntese	14
A população do terceiro mundo	15
Transição demográfica	16
Factores que impulsionam o desenvolvimento nos países do terceiro mundo	17
Factores demográficos:	17
Os avanços e recuos da gestão dos seus recursos	18
Terceiro mundo-economias periféricas	18
Países de economias “emergentes”	18
Definição	18
Economia débil	18
Os empréstimos e as dívidas externas	19
Consequências do endividamento do terceiro mundo	19
Consequências no âmbito	20
Conclusão	21
Referências bibliográficas	22
Introdução
Neste presente trabalho ira abordar um pouco de sobre o desenvolvimento do terceiro mundo, de os países do terceiro mundo desenvolveram desde do início até hoje, o primeiro modelo formal de desenvolvimento económico de harrod- domar. O pensamento neoclássico, contudo, fortemente ideológico, não se dava por vencido, ROBERT SOLOW, ficou motivado pelo objectivo de criticar o modelo de keynesiano que não assegurava o equilíbrio através do marcado, desenvolveu um modelo simples que tornava análise dinâmica do crescimento compatível com analise com a análise estática do equilíbrio geral (VASCONCELLOS e GARCIA (1998, p. 205).
Na verdade com o surgimento desses modelos, tornou- se convencional distinguir a “teoria económica do desenvolvimento”, que teria bases históricas, da teoria económica do crescimento (growh economics) que reria como bas4s funções de produção inicialmente exógenas, e, em segundo momento, conseguindo endogeneizar matematicamente essa variável. Assim, a teoria económica do desenvolvimento seria mais ampla, e incluiria toda a complexidade do processo do desenvolvimento, enquanto a teoria do crescimento económico mostraria como ocorre o crescimento da renda per capita a partir de um número mais limitado e formalizado de variáveis. Essa diferenciação não faz sentido já que o fenómeno a ser estudado é um só, e sua principal medida é sempre o crescimento da renda per capita.
Por outo lado, logo se verificou que o potencial explicativo dos modelos de crescimento é muito limitado. O modelo de harrodmar tem a vantagem de supor uma função de produção muito simples, relacionando com a taxa de investimento, dada uma produtividade do capital ou relação produto capital. Agora o modelo de solow usa uma função cabb-Douglas também simples que permite considerar e outros factores além do capital.
Objectivos 
Objective geral
Conhecer os factores que impulsionam o desenvolvimento dos países do terceiro mundo, analisando os diferentes vertentes, os avanços e recuos sobre gestão dos seus recursos.
Objectivo específico
· Conhecer a origem histórica dos países do terceiro mundo;
· Conhecer o conceito desenvolvimento e seu significado no terceiro mundo;
· Conhecer as teorias do desenvolvimento económico;
· Analisar os factores de desenvolvimento do avanço e recuo sobre gestão dos seus recuos e económico do terceiro mundo.
Metodologia
A elaboração desse trabalho utilizou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, obra dos livros, artigos, monografia e tese relacionado ao tema.
Análise e discussão
Histórico da origem dos países do terceiro mundo
Segundo PIRES (S/a, p. 13), os países da África e Asia que já tinham alcançando as suas independências, conseguiram representantes na ONU, mas continuavam dependente economicamente dos países ricos. Representantes de vários países de todos os continentes afirmaram em 1955 na conferência de Bandung, a existência do terceiro mundo. O primeiro mundo eram os países capitalistas ricos os segundo mundo eram os países socialistas.
“ O terceiro mundo era o resto dos países, que eram todos pobres e dependentes economicamente. O terceiro mundo não queria participar da guerra-fria combatia o racismo o subdesenvolvimento e Cooperação internacional. Esses países eram deferentes entre si. Índia e China já tinham mais autonomia em relação ao resto. Argentina, Brasil, México eram mais industrializados. Cuba era socialista e tinha desenvolvimento social muito bom. Mas todos eram pobres e dependiam economicamente de outros países. Na África os colonizadores europeus destruíram a agricultura tradicional africana para implementar latifúndios ligados a exportação. Com a descolonização de latifúndios” (PIRES, p. 13) 
Terceiro mundo
A expressão terceiro mundo foi criada para designar o conjunto de países caracterizados como “subdesenvolvidos” que apresentavam níveis de baixo de desenvolvimento nas áreas de saúde, habitação e educação, neste conjunto de países vivem quase dois terços da população mundial.
Assim PIRES sustenta que o nome deriva da época da guerra-fria em os estados unidos e união soviética eram consideradas as supere potências mundiais. Ao lado capitalista (EUA) deu se o nome de primeiro mundo e o lado socialista (união soviética) do segundo mundo aos países pobres ou que não se entregavam nestes blocos designaram se por terceiro mundo.
A expressão reflectia o estado de miséria do povo em geral e da burguesia que não participava do poder político, ficando sobre o domínio da nobreza e do clero, primeiro e segundo estado, respectivamente.
Características dos países do terceiro mundo: no âmbito sociocultural; político-económico e ambiental
Na economia:
· Rendimento é baixo e existem profundas desigualdades na sua repartição;
· A mão-de-obra é maioritariamente desqualificada e agrícola;
· A estrutura da produção e das exportações é denominada por produtos agrícolas, matérias-primas e bens de baixo valor acrescentado;
· O rendimento externo tem peso excessivo no PIB .
Características demográficas:
· O crescimento da população é acentuado;
· A taxa de mortalidade infantil elevada;
· A esperança média de vida é reduzida.
Sociais:
· Taxa de analfabetismo elevadas;
· Assistência médica precária;
· Situação sanitária deficiente;
· As mulheres são descriminadas;
· Condições de habitação inadequadas;
· Fontes e escanceis de alimentos são generalizadas.
Política:
· Instabilidade política e social permanente;
· Conflitos étnicos e fronteiriços são frequentes;
· Governos corruptos e autocráticos;
· Direitos humanos não são respeitados.
Efeito da colonização no processo do desenvolvimento nos países do terceiro mundo
Nos planos políticos e cultural
· Fronteiras desenhadas arbitrariamente pelas potências europeias na conferencia de Berlim, sem qualquer respeito pelas culturas, línguas e etnias, passando a construir focos de estabilidade social e política geradores de conflitos fronteiriços e guerra civis sangrentas;
· Destruição das estruturas sociais e linguísticas dos países colonizados e impostos novos valores, modo de vida e línguas oficiais ao povo colonizado, o que tem originado tensões e conflitos, cuja consequência mais grave se traduziu na eliminação física de povos e sociedades;
· Adopção de modelos políticos desenquadrados nas tradições socioculturais das populações locais impostos pelas antigas potências colonizadoras, que ajudaram a promoverelites corruptas e que tem sustentado regimes autocráticos e repressivos.
Nos planos social e populacional:
· Ritmo de crescimento demográfico acelerado em resultado da diminuição da taxa de mortalidade e da manutenção de índices de fecundidades elevados, contribuindo para aumentar a escanceis de alimentos e fome;
· Urbanização acelerada e descontrolada em consequência da desintegração das economias rurais tradicionais e do êxodo rural populações, muitas vezes em fugas aos conflitos armados, que afectam sobretudo o interior dos países;
· Migrações internas constantes e vagas de refugiados que assume uma denominação de catástrofe humana e ambiental, com milhões de pessoas em fuga pela sobrevivência, em resultados dos conflitos étnicos e da fome;
· Estruturas urbana construída de forma a servir os interesses das antigas metrópoles, o que se traduz a existência gigantesca áreas urbanas e numa ocupação assimétrica do território.
Nos planos económico e ambiental:
· Destruição das economias tradicionais e especialização na exportação de produtos primários e bens manufacturados de baixo valor acrescentado e na importação de tecnologia, imposta na lógica da DIT e responsável pela deterioração dos termos de trocas e pelos endividamentos externo;
· Pilhagem dos recursos naturais, o que enfraqueceu estes países;
· Dualismo económico, fase a existência de duas realidades distintas, uma moderna e lucrativa, controladas pelas grandes empresas estrangeiras e orientada para o exterior, ou tradicional e pouco produtiva voltada para o auto consumo;
· Endividamento externo excessivo, provocados pelas necessidades de financiamento resultados de um baixo nível de acumulação de capital;
· Desigualdade socioeconómico profundo entre as elites dirigentes que se perpetuam no poder, beneficiando dos apoios das antigas potências colonizadoras, e uma vasta população que vive na pobreza (HUGON, p. 2006).
Conceitos
Desenvolvimento
A capacidade de uma sociedade satisfazer as necessidades da sua população e lhe permitir alcançar um nível de bem-estar adequado com carácter duradouro da se o nome de desenvolvimento. Neste sentido, o crescimento económico é a medida quantitativa que se traduz na criação de riquezas. Para haver desenvolvimento é fundamental que haja crescimento económico para assegurar a aplicação da riqueza nas condições que permitam melhorar a quantidade de vida da população. Pode se observar a existência de crescimento económico sem desenvolvimento.
Sentido de desenvolvimento
Segundo Scatolin (1989, p.24), a discussão a cerca de conceito de desenvolvimento é bastante rico no meio académico principalmente quando a discussão entre o desenvolvimento e o crescimento económico, pois muitos autores atribuem apenas incrementos importante no nível de renda como condição de chegar ao desenvolvimento, sem, no entanto se preocupar como tais incrementos aos distribuídos. 
Nas avaliações os autores em alguns pontos elas se completam, desenvolvimento, em qualquer concepção, deve resultado crescimento económico acompanhado de melhoria na quantidade de vida, ou seja deve incluir “as alterações da composição do produto e localização de recursos pelos diferentes sectores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bens estar económico e social (pobreza, desemprego, desigualdades, condições de suade, alimentação, educação e moradia).
Autores como SUNKELL e PAZ (1988), escrevem que terminado o conflito Berico todos os países, principalmente os aliados, visavam livrar o mundo, e, obviamente, seus próprios territórios, dos problemas que não os perseguiam (e ainda perseguem) nos períodos anteriores: Guerra, desemprego, miséria, discriminação racial, desigualdades política, económicas e sociais.
Preocupação este que revelou os desejos de progresso e de melhoria das condições de vida nas nações e regiões, que podem ser vislumbrados tanto na primeira declaração interaliada de 1941, como, como na carta do atlântico, do mesmo ano, que expressava o desejo de criar condições para que todos os homens possam desfrutar de segurança económica e social.
Histórico do desenvolvimento
Nos anos 1940 e plena crise económico neoclássico surge a teoria do desenvolvimento. Também nasce nesta época, o primeiro modelo formal de desenvolvimento económico de harrod- domar. O pensamento neoclássico, contudo, fortemente ideológico, não se dava por vencido, ROBERT SOLOW, ficou motivado pelo objectivo de criticar o modelo de keynesiano que não assegurava o equilíbrio através do marcado, desenvolveu um modelo simples que tornava análise dinâmica do crescimento compatível com analise com a análise estática do equilíbrio geral (VASCONCELLOS e GARCIA (1998, p. 205).
Na verdade com o surgimento desses modelos, tornou- se convencional distinguir a “teoria económica do desenvolvimento”, que teria bases históricas, da teoria económica do crescimento (growh economics) que reria como bas4s funções de produção inicialmente exógenas, e, em segundo momento, conseguindo endogeneizar matematicamente essa variável.
Assim, a teoria económica do desenvolvimento seria mais ampla, e incluiria toda a complexidade do processo do desenvolvimento, enquanto a teoria do crescimento económico mostraria como ocorre o crescimento da renda per capita a partir de um número mais limitado e formalizado de variáveis. Essa diferenciação não faz sentido já que o fenómeno a ser estudado é um só, e sua principal medida é sempre o crescimento da renda per capita.
Por outo lado, logo se verificou que o potencial explicativo dos modelos de crescimento é muito limitado. O modelo de harrodmar tem a vantagem de supor uma função de produção muito simples, relacionando com a taxa de investimento, dada uma produtividade do capital ou relação produto capital. Agora o modelo de solow usa uma função cabb-Douglas também simples que permite considerar e outros factores além do capital.
A primeira visava a tese keynesiana de que o desenvolvimento económico não ocorre com equilíbrio assegurado pelo marcado, enquanto a segunda, ao promover a substituição dos factores, pretendia demostrar a tese neoclássica que o marcado assegura esse desequilíbrio. Para pesquisadores neoclássicos, o grande feito do modelo de SOLOW teria sido haver demonstrado, através do resíduo da regressões, que acumulação de capital sozinho não explica o desenvolvimento económico, e que não era fundamental considerar o progresso técnico. Na verdade, uma lamentável consequência desse modelo foi haver despreciado a importância da taxa de investimento quando todas as pesquisas empíricas mostram uma alta relevância dessa taxa na determinação das taxas de crescimento económico.
Assim, as consequências deste modo foram dar inicio a uma discussão ociosa sobre as causas do desenvolvimento- se nele teria maior importância na acumulação do capital ou nesse caso o desenvolvimento tecnológico. Essa discussão faz pouco sentido não apenas porque acumulação de capital vem sempre acompanha de progresso técnico, como também porque é óbvio o conhecimento, seja ele técnico, organizacional ou comunicativo, é cada vez mais estratégico para a competitividade das empresas e das nações. Cada vez mais importante o conhecimento detido pelo individuo com competência técnica, administrativa ou cumulativa- tecnoburrocratas ou profissionais que constituem a classe media profissional.
Entretanto, o desenvolvimento económico decorre tanto da acumulação de capital físico quanto humano, que mantem entre si uma certa proporcionalidade técnica: quando um se torna excessivo em relação ao outro, tende a ocorrer desemprego.
Teoria do desenvolvimento económico
Em sua obra The Stages of Economic Growth: A Non-Communist Manifesto (As etapas do crescimento económico: um manifesto não comunista), publicada em 1960, Rostow estabelece a possibilidade de desenvolvimento económico em cinco etapas. Trata-se de fases que um país deveria atravessar para atingir o desenvolvimento, o que permitiria classificar as sociedades de acordo com seus estágios económicos específicos. A passagem deum estágio para outro envolveria alterações nos padrões de produção, a partir do manejo de três factores principais: poupança, investimento e consumo (demanda).
Schumpeter trouxe inúmeras contribuições à teoria económica e à discussão sobre o desenvolvimento, distribuídas em um vasto conjunto de artigos e livros. Assim sendo, sumariar uma perspectiva schumpeteriana torna-se um desafio considerável. Isso porque, ao longo do tempo, ela esteve sujeita a processos de inovação não somente cumulativos, como também radicais e abruptos. Da mesma forma que as inovações estudadas por Schumpeter, suas teorias também devem ser compreendidas em seu carácter evolucionada. Isso é válido não apenas em relação aos desdobramentos que elas tiveram em diferentes vertentes neoschumpeterianas – algumas das quais muito próximas da moderna
Teoria dos Jogos e que provavelmente causariam inquietações no próprio Schumpeter –, mas também em relação à evolução da trajectória académica e política deste pensador.
Três obras são particularmente recorrentes nas tentativas de decifrar a evolução de suas formulações: Teoria do Desenvolvimento Económico, publicada em 1911, quando o autor ainda residia na Áustria, e traduzido para o inglês apenas em 1934; Business Cycles, uma das obras de maior densidade teórica, publicada em 1939, quando Schumpeter já residia nos Estados Unidos; e, finalmente, Capitalismo, Socialismo e Democracia, lançada em 1942, ou seja, três décadas após a primeira.
Enquanto a primeira obra apresenta conceitos fundamentais que guiarão toda a construção de uma teoria schumpeteriana evolucionária – focando a inovação e o progresso técnico, o papel do empresário-inovador e a função do crédito –, a segunda representa uma densa contribuição teórica ao estudo dos fenómenos cíclicos da economia, mas foi menos difundida, em virtude, sobretudo, do lançamento simultâneo da Teoria Geral de John Maynard Keynes, a qual, em face dos eventos do pós-guerra, passou a ser a principal novidade teórica da época.
Por outro lado, diferentemente dos autores clássicos que acentuaram a necessidade de poupança como condição imprescindível para a promoção do crescimento económico, Schumpeter (1982) confere maior relevância ao crédito como mecanismo de financiamento dos processos de inovação. Os problemas de poupança (acumulação capitalista), segundo o autor, não são tão graves, na medida em que as inovações são financiadas pelo crédito conferido pelos capitalistas interessados na apropriação do lucro que será gerado. Schumpeter sustenta, além disso, que a concessão do crédito revela uma ordem emitida pelo sistema económico, com claros impactos sobre as expectativas sociais criadas em relação ao futuro da economia e ao comportamento dos empresários.
Desse modo, além do capital material ressaltado pela economia clássica, valoriza-se o papel activo do dinheiro no estímulo ao crescimento económico. Essas formulações schumpeterianas contribuíram para a posterior criação dos bancos de fomento do desenvolvimento em diversos países (BNDES, no Brasil) e no mundo (BID). Como se verá adiante, no último capítulo, no caso da agricultura brasileira, o sistema de crédito tornou-se o grande motor dos processos de modernização tecnológica, principalmente nas décadas de 1960 e 1970.
Como Schumpeter tinha em mente uma situação de pleno emprego, a consequência do aumento do crédito seria a elevação dos preços dos factores de produção, deslocando as combinações antigas de equilíbrio para novas combinações. O processo inflacionário exigiria das empresas inovações para competirem no novo cenário. Consequentemente, as empresas menos eficientes desapareceriam ou cresceriam em ritmo mais lento. Instaura-se, assim, um processo de “destruição criativa”: sobrevivem as empresas com maior capacidade de inovação, inclusive no que se refere à formação de conglomerados competitivos. Tais empresas assumem posições oligopolistas no mercado, oferecendo novos produtos capazes de competir nas novas estruturas de custo. Ademais, elas fixam preços mais elevados para os produtos recém-lançados e conseguem auferir lucros monopólios durante determinado tempo, até que surjam novos concorrentes que produzam bens similares.
Outro componente básico do modelo schumpeteriano é sua compreensão da existência de “ondas de desenvolvimento”. A seu ver, e contrariamente à concepção dos modelos de equilíbrio geral, o desenvolvimento não se produz de maneira uniforme no tempo, mas através de ondas ou surtos de inovação associados à introdução de novos produtos e processos, ou à criação de novos mercados. Assim sendo, a economia schumpeteriana move-se de forma cíclica em quatro fases: ascensão, recessão, depressão e recuperação. Nada há aqui de “regularidade” na perspectiva de um modelo passível de ser aplicado a diferentes momentos históricos. O que é particularmente interessante na ideia de “ondas longas” – uma derivação da teoria do economista russo Kondratieff – é a explicação sobre as origens dessa concepção: em diversas épocas, diferentes agrupamentos tecnológicos e institucionais estabeleceram um novo formato para o desenvolvimento do sistema económico (SOUZA, 2012).
Na fase de ascensão, surgem inovações radicais que levam à formação de verdadeiros “enxames” de empresários que as adoptam visando apropriar-se dos lucros que podem ser gerados ou simplesmente manter-se no mercado. A adopção das inovações cria novas situações óptimas de produção, causando prejuízos às empresas que utilizam processos mais antigos. Os novos produtos chegam ao mercado retirando espaço dos antigos. Ao longo do tempo, a concorrência acaba provocando a queda dos preços dos bens de consumo e a elevação do custo dos bens de capital e das matérias-primas, o que dá fim ao surto de expansão e desencadeia a crise e a fase de recessão, a qual somente será superada por uma nova onda de inovações.
De acordo com Schumpeter, dois factores podem acelerar a recessão: (a) crises especulativas nas bolsas de valores e de mercadorias; e (b) a rigidez dos salários, que não se reduzem com a queda dos preços dos produtos durante a recessão (SOUZA, 2012).
Nesse período de recessão, as empresas são obrigadas a cortar custos, o que pressiona por estruturas produtivas mais eficientes. Mas não há muita margem para cortar salários, em virtude das reacções que isso geraria entre os trabalhadores. Verifica-se a expulsão sistemática das empresas que não acompanharam o processo de inovação e uma nova onda de concentração na indústria. Essa concentração em favor de empresas potencialmente inovadoras propiciaria maior potencial para a retomada do desenvolvimento.
Note-se que o autor não considerava a fase recessiva como totalmente negativa, pois a recessão cumpre o papel de promover os ajustes necessários para um novo ciclo, o qual tende a optimizar a competitividade e a eficiência, conduzindo a economia a um nível superior àquele em que ela se encontrava antes da crise. Ao longo desse processo de ruptura do fluxo circular, dá-se a passagem da fase concorrencial para a fase oligopolista.
Schumpeter acreditava que esse processo de crises sucessivas ao longo do tempo reduziria as possibilidades de investimento e que se observaria uma redução da rentabilidade de novos projectos ou inovações. Destarte, com a redução gradativa de novas oportunidades, a sobrevivência do capitalismo no longo prazo ficaria comprometida e abriria a porta para o surgimento do socialismo, que, na visão de Schumpeter, seria um estado de bem-estar – próximo à compreensão de John Stuart Mill – em que a busca por bens materiais cederia espaço à evolução cultural das sociedades desenvolvidas. Ou seja, o “estado estacionário” schumpeteriano não tem correlação com a visão mais catastrófica de Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx.
O papel do estado e a industrialização como desenvolvimento
Assim como para os demais intelectuais ligados à CEPAL, também para Celso Furtado as formulações teóricas acerca do subdesenvolvimento são indissociáveis de uma preocupação com a própria superaçãodo fenómeno, de onde emerge simultaneamente a industrialização como paradigma de desenvolvimento e a acção estatal como o modo mais efectivo para se levar adiante esse processo, segundo uma perspectiva ainda próxima à dos teóricos da modernização. Como alude Bielschowsky (2000, p. 35), “a acção estatal em apoio ao processo de desenvolvimento aparece no pensamento cepalino como corolário natural do diagnóstico de problemas estruturais de produção, emprego e distribuição de renda nas condições específicas da periferia subdesenvolvida”. Esta centralidade do Estado funda-se em razões sociais e históricas estreitamente vinculadas à própria ascensão da teoria do desenvolvimento.
A crise de 1929 e o estrangulamento externo, responsáveis por reduzir drasticamente as possibilidades de importação, serviram como propulsores do desenvolvimento da indústria interna1. Por outro lado, tanto a intervenção desenvolvimentista para a reconstrução europeia no pós-guerra através do Plano Marshall quanto a proeminência do regime planificado soviético constituíram um terreno ideológico que legitimava a intervenção estatal, ainda que com diferenças essenciais quanto ao seu formato.
No caso das proposições cepalinas, a influência decisiva proveio das ideias keynesianas em ascensão no mundo anglo-saxão, as quais não presumiam estatização tal qual a matriz soviética, mas uma participação activa do Estado não somente no aumento da demanda, como também no investimento directo naqueles segmentos indispensáveis ao desenvolvimento – bens intermediários – que não interessavam a iniciativa privada ou não poderiam ser atendidos por ela. O capital privado, por sua vez, se concentraria em actividades mais eficientes em termos de progresso técnico, sobretudo na produção de bens de consumo duráveis, controlando assim o sector mais dinâmico da economia e concentrando a riqueza, que, com frequência, era enviada para fora do país (FURTADO,1981).
Hirschman e a economia do desenvolvimento: uma síntese
Bonente e Almeida Filho (2008) destacam a importância dos trabalhos de Hirschman na consolidação de uma disciplina designada como Economia do Desenvolvimento (ED), a qual serviu de base à formulação de políticas nacionais de desenvolvimento até a década de 1970. Em que pese sua diversidade interna, encontra-se na origem dessa disciplina uma crítica contundente à simplificação e esquematização da realidade pelas ortodoxias, tanto liberais quanto marxistas.
Em Grandeza e decadência da economia do desenvolvimento, Hirschman (1986) analisa as especificidades que justificam a instituição da disciplina. Um primeiro ponto destacado pelo autor é o fato de que a disciplina traduz sua rejeição ao monoeconomismo e, nesse sentido, o débito que ela tem para com a Teoria geral de Keynes, a qual constituiria o primeiro corpo analítico coerente capaz de evidenciar o equívoco da economia convencional, que desconsidera a existência de realidades sociais diversas e a necessidade de instrumentos distintos para analisá-las. Note-se que este argumento também serviu de base para uma teorização sobre o fenómeno do subdesenvolvimento.
A segunda característica distintiva da ED apontada por Hirschman seria a sua posição peculiar em relação ao princípio da reciprocidade das vantagens nas relações entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Contrariamente aos liberais, que sustentavam a existência dessa relação recíproca, a ED afirmava a inexistência de benefícios mútuos, mecânicos e abstractos gerados de antemão pelas “leis do mercado”. Nesse sentido, a disciplina se aproximaria da tese cepalina referente à “deterioração dos termos de troca” nas relações desiguais entre centro e periferia. Hirschman (1986) acreditava, todavia, que esses benefícios poderiam ser construídos com medidas adequadas de políticas públicas. Não é em vão que grande parte da ED se volta de modo particularmente assíduo à análise e à formulação de instrumentos de intervenção do Estado.
Cabia à ED, instituída enquanto disciplina, teorizar sobre sua principal tarefa: encontrar formas de superar os elementos que obstam o desenvolvimento e descobrir os recursos e capacidades ocultos. Para tanto, havia certo consenso na avaliação de que qualquer política desse tipo reservaria um papel relevante à industrialização (HIRSCHMAN, 1986). Faltava, porém, discernir qual estratégia seria capaz de impulsionar a industrialização e a modernização dos países subdesenvolvidos. O economista contribuiu para este debate com sua teorização sobre encadeamentos e desenvolvimento desequilibrado.
A partir dos anos 70, a tranquila segurança que até então animava a ED foi abalada.
O principal motivo do abalo advinha do fato de que a modernização trouxera consigo tensões e problemas não previstos inicialmente, em especial o autoritarismo. Isso abriu caminho para que economistas neoclássicos e marxistas responsabilizassem a disciplina pelas consequências da industrialização. A direita liberal acusou-a de esquecer os “fundamentos universais da economia”. Os marxistas encontraram brecha para demonstrar que as mudanças, finalmente, só se dariam a partir de uma transformação total das estruturas sociais (HIRSCHMAN, 1986).
A população do terceiro mundo
Os países do terceiro mundo, começaram a transição demográfica. Altas taxas de natalidade, alta taxa de mortalidade, alta emigração, elevada taxa de mortalidade infantil são características desses países. Actualmente os países africanos encontram se no estagio2 processo: mantem a natalidade muito alta mas, em geral, estão reduzindo consideravelmente a mortalidade. Outros países especialmente América latina, em Asia e também algum de África, já encontra na fase 3 do processo porque reduziram muitíssimo a mortalidade e, ao mesmo tempo, estão diminuindo paulatinamente.
Os demografo consideram que o actual ritmo de crescimento da população mundial tem data de caducidade, dado que os países em via de desenvolvimento, completarão a transição demográfico e acabarão desfrutando de umas taxas de natalidade e mortalidade semelhantes as tem os países desenvolvidos. Por essa razão os demografo consideram que a catástrofe malthusiana prognosticada por Malthus ao principio do século XIX não acabarão reduzindo-se. A moderação no crescimento da população mundial dependerá da velocidade com que os países em via de desenvolvimento sejam capazes de completar a transição demográfica. Segundo cálculos da ONU, se os países pobres aceleram o ritmo, no ano 2050 terão no planeta uns 7,5 bilhões de habitantes (PET, 1999).
Transição demográfica
Segundo vermelho e monteiro (2002) citado por pires (S/A), diz que ressaltam os autores que o processo de transição demográfica foi descrito pela primeira vez na década de 1940, em referência aos efeitos de mudanças aos níveis de fecundidade, natalidade e mortalidade da época.
Dessa forma, pode se identificar quatro (4) estágios de transição demográfica a saber:
· Fase pré-industrial ou primitiva: percebe-se um equilíbrio populacional, onde as taxas de natalidade e mortalidade, infantil, são elevadas;
· Fase intermediaria: as taxas de natalidade permanecem altas enquanto decrescem as taxas de mortalidade;
· Fase intermediaria (convergência de coeficientes): a taxa de natalidade diminui em ritmo mais acelerado que a mortalidade, cujo efeito mais notáveis é um rápido “envelhecimento” da população.
· Fase moderna ou de pós- transição: retorno ao equilíbrio populacional’ com aproximação dos coeficientes em níveis mais baixos. A população torna se estável, onde os valores de fecundidade se aproximam do nível de reposição. Como consequência a esperança de vida aumenta, a população envelhece e em geral, observa- se uma ampliação da proporção de mulheres. 
O mundo está passar por um momento demográfico de toda a história da humanidade. Isto se deve a um dos mais inopinados fenómenos sociais ocorridos na história da racionalidade humana: a transição demográfica. A transição demográfica, do modo geral, começa a queda das taxas de mortalidade e, depois de certo tempo prosseguecom a queda das taxas de natalidade, o que provoca uma forte mudança na estrutura etária da estrutura populacional (ALVES, 2008, p. 3). 
Segundo FERRAZ, (1991), o mundo assistiu a uma explosão demográfica. Até o século XIX, o mundo assiste a doenças, fome, guerras, condicionado a um nível populacional relativamente baixo. A partir dai, com avanço industrial e melhoria sanitária, a mortalidade se reduz, por outro lado um aumento de taxa de natalidade e na esperança de vida. Já o crescimento demográfico atinge de sobremaneira o ambiente natural.
Factores que impulsionam o desenvolvimento nos países do terceiro mundo 
Factores demográficos:
· Forte crescimento populacional nos países subdesenvolvidos, envelhecimento da população nos países desenvolvidos, aumento da população urbana e restrições aos fluxos migratórios;
· Redução dos bolsões de pobreza (Asia) e crescimento das desigualdades (entre os países e internamente nos vários países); intensificação da globalização: aumento dos fluxos comerciais e de serviços, “consolidação da sociedade do conhecimento”, mudanças no mercado do trabalho.
· Deslocamento do eixo da economia mundial para o pacifica, sobretudo China e Índia com forte pressão sobre a demanda por alimento e energia (petróleo);
· Pressões antrópicas provenientes dos países emergentes (principalmente china e índia) e desenvolvidos (EUA), com impactos sobre recursos hídricos e mudanças climáticas;
· Consolidação da sociedade de rico: instabilidade financeira e política, económica da contravenção, ricos relacionados a epidemias, acidentes nucleares e ataques terroristas;
· Perda de posição relativa da América latina frente as outras regiões do globo: perda de competitividade, queda do ritmo do crescimento, aumento das desigualdades e das tensões sociais.
Entretanto, o crescimento da população mundial, oriundos especialmente dos países emergentes, resultará em aumento da demanda mundial por alimentos. Este aspecto oferece aos países do terceiro mundo um leque de oportunidade, para o seu desenvolvimento económico.
Os avanços e recuos da gestão dos seus recursos
Terceiro mundo-economias periféricas
 Cada país do terceiro mundo apresenta uma trajectória distinta, podendo ser agrupados somente pelo termo “emergentes” assim como aponta RUBENS SAWAYA, professor do departamento de economia da pontifícia da universidade católica (PUC) de São Paulo, “o único elemento comum é que são países que conseguiram desenvolver certa estrutura industrial. Assim mesmos essas estruturas são bastante distintas e foram construídas em épocas diferentes. Em termos de políticos económicas, todos usaram as tradicionais políticas económicas: cambio desvalorizadas, política fiscal expansionista e política de crédito abundante. O mesmo autor ainda afirma que diferença é a estratégia que cada um adaptou em seu processo de industrialização.
Além de serem países em desenvolvimento, é importante notar que todos eles possuem uma grande extensão territorial, abundancia em recursos minerais e mão-de-obra (por contra de tamanho de suas populações).
Além disso, tem o estado como indutor e promotor do desenvolvimento industrial de maneira bastante expressiva nos últimos cinquenta anos, apesar de serem comunista, a Rússia já ter sido socialista e Índia e brasil serem capitalista. Outro ponto em comum é abertura económica promovida por eles na década de 90 “ nesse processo de emergências, cada um desses países vai ocupando um certo espaço na divisão internacional d trabalho, com a China com a índia ocupando um espaço grande na economia mundial na produção de bens manufacturado e serviço.
Países de economias “emergentes”
Definição
Podemos definir com sendo aqueles países cujas economias partiram de um estágio de estagnação ou subdesenvolvimento e se encontra em pleno desenvolvimento económico. Sapo também chamado “países em desenvolvimento.
Economia débil
Os emergentes são países que crescem economicamente em um ritmo frenético, investe em novas tecnologias, educação, conquistando novos mercados. Apesar de serem países em economia em desenvolvimento, ainda são muitos frangis com relações à crise de mercado pelo mundo.
Esses países, conta com muitos investimentos de fora, tendo assim uma certa fragilidade. A China por exemplo, apresenta um crescimento económico exponencial nos últimos 15 anos, com taxas médias de 10% do PIB anualmente. Em poucos anos, sua economia ultrapassou o PIB da Itália, frança e Inglaterra, tornando se a quarta economia entre as nações, superadas apenas pela Alemanha, japão e os EUA. 
Os países emergentes, com essa certa fragilidade económica, vem conseguindo desenvolver grande parte dos países. Com alto índice de investimento em todas áreas produtivas da economia. Os governos sabem que as economias desse país é forte hoje por investimento externos, devidos sua grande capacidade de produção é com isso aumentando o número de mão-de-obra qualificada esses emergentes poderão, conseguir manter uma economia firme para um país emergente. (BAD/OCDE/PNUD,2015).
Os empréstimos e as dívidas externas 
Segundo BAD/OCDE/PNUD (2015), os países do terceiro mundo dada a sua debilidade e falta de capital para construir infra-estrutura e desenvolver seus países por si sós recorrem as divida externas como formar de catapultar o desenvolvimento dos seus países. O empréstimo entre as nações geralmente envolvem bancos e empresas, as vezes elas são feitas de governo para governo, em regra quer as empresas públicas quer as particular conseguem empréstimos através dos bancos ou instituições financeiras estrageiras.
Os investimentos ajudam a incentivar o comércio mundial e a desenvolver as nações mais pobres que carecem de capital para investirem nos seus países. Se compararmos as dividas e empréstimos com os países do sul veremos que a situação dessas nações mais preocupante.
Consequências do endividamento do terceiro mundo
· Subida das taxas de juro: o que se traduz no agravamento dos encargo com a dividas tendo alguns países de recorrer a novos empréstimos para pagar o serviço da divida (amortização e juros);
· Valorização do dólar: como a maioria dos empréstimos é feita em dólares, a subida do dólar provoca um agravamento da divida, pois implica pagar mais pelo menos produto;
· Redução do espaço dos produtos primário e manufacturados: com consequente deterioração dos termos de troca das PED e diminuição das receitas das exportações;
· Politicas internas: baseadas na exportação de matéria-prima valorizada no mercado internacional de forma cíclicas- como no caso da Nigéria com o petróleo.
Consequências no âmbito
· A diminuição do investimento e capacidade de importação;
· Social: o aumento da pobreza e da exclusão social, bem como da degradação do nível de vida das populações
Conclusão 
O presente trabalho teve como objectivo principal conhecer os factores que impulsionam o desenvolvimento nos países do terceiro mundo, os avanços e recuos sobre a gestão dos seus recursos. A partir em pesquisa em literatura fornecida por base de dados, foi possível concluir que a busca desfreada pela industrialização e o desenvolvimento económico levou a maioria dos países do modo a concentrar seus esforços na promoção do produto interno bruto (PIB), deixando a qualidade de vida em segundo plano.
Portanto o crescimento económico era visto como meio e fim do desenvolvimento e as principais correntes teóricos do desenvolvimento dos países do terceiro mundo assim como, as questões mais candentes em torno da sustentabilidade. Contudo o homem desde da antiguidade procurou sempre melhores condições de vida dais que preocupou em desenvolver suas economias.
Referências bibliográficas
1. BAD (2011), “Central Africa”, regional integration strategy paper 2011-15, Banco africano de Desenvolvimento Abidjan, https://www.afdb.org/fileadmin/uploads/afbd/documents/policy-documents/RIP%20CENTRAL%20AFRICA-ECCAS%20English%FINAL.pdf.
2. DOSI, Giovanni; FREEMAN, Christopher; NELSON, Richard R.; SILVERBERG, Gerald; SOETE, Luc (Eds.). Technical Change and Economic Theory.London: Pinter, 1988.
3. LUNDVALL, Benkt-Åke (Ed.). National Systems of Innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter, 1992.
4. NELSON, Richard R.; WINTER, Sidney Graham. An Evolutionary Theory of Economic Change. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 1982.
5. SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do Desenvolvimento Económico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo económico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

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