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AD5 Filosofia e ética1

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1 
 
Universidade Federal Fluminense (UFF)
Aluno: Márcio Felipe da Silva Rocha 
Matrícula: 20213120154 
Polo: Paracambi 
Disciplina: Filosofia e Ética
Curso: Administração Pública (APU-UFF-) 
 
 
Atividade a Distância 5 
 
 
QUESTÃO 1. Aponte três semelhanças e três diferenças entre a ética de Platão e 
Aristóteles. Explique-as: 
 
Semelhanças 
• Há uma concordância velada entre eles, uma vez que os sentidos 
necessitam de memória, experiência e técnica para que o homem 
adquira conhecimento. Portanto, o cerne está nos sentidos, pois 
Aristóteles os vê como ponto de partida do processo de conhecimento e 
indispensáveis para esse processo. 
• Metafísica 
 Platão e Aristóteles foram considerados os responsáveis pela ruptura com 
os pensadores da physis, que buscavam os fundamentos da natureza em um elemento 
físico primordial. Os filósofos metafísicos, como Heidegeer os chamava, passaram a 
buscar os fundamentos da realidade em um mundo além dos sentidos, percebido 
apenas pela razão. 
Essa filosofia primeira (proté philosophía, como a chamava Aristóteles), passou a ser 
chamada de metafísica (metaphisiké) por Adrônico de Rodes para classificar os 
estudos de Aristóteles sobre os objetos transcendentais, como Deus, a alma e o 
mundo, sendo conhecida por esse nome desde então. 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-socr%C3%A1ticos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Heidegger
2 
 
Entretanto, Platão não acreditava que o conhecimento que nos chega através dos 
sentidos pudesse fornecer um caminho seguro para atingir a causa primeira de todas as 
coisas. Dessa forma, a essência de algo não estaria vinculada a um elemento físico, 
como afirmavam os pré-socráticos. 
Entre os primeiros filósofos, Anaxágoras foi aquele a quem Platão atribui a sugestão de 
um elemento ordenador da natureza, um princípio inteligente do cosmos. Porém, tanto 
Aristóteles quanto Platão criticaram Anaxágoras por não explorar esse princípio com 
mais profundidade, ainda que tenha exercido forte influência sobre esses dois filósofos 
clássicos. Anaxágoras manteve-se na busca por um elemento físico que fundamentava 
a natureza. 
Ora, eis que um dia ouvi a leitura de um livro que era, segundo se dizia, de Anaxágoras, 
e onde se dizia o seguinte: “É o espírito que, de modo definitivo, tudo pôs em ordem; é 
ele a causa de todas as coisas”. Tal causa constituiu uma alegria para mim; parecia-me 
que, havia sentido em fazer do espírito uma causa universal. (PLATÃO, 2007, p.77-78) 
Eis que, ao contrário do que esperava, foi-se a maravilhosa esperança! Distanciei-me 
logo dela enormemente. Então, avançando na leitura, descubro um homem que nada 
faz do Espírito, que não lhe atribui nenhum papel nas causas particulares da ordem das 
coisas, alegando, ao contrário, a este propósito, ações do ar, do éter e dando 
numerosas outras explicações desconcertantes. (PLATÃO, 2007, p.79) 
Desta forma, a metafísica irá surgir com Platão para superar as limitações dos primeiros 
filósofos, que se mantiveram na busca de um princípio físico da natureza. Esse 
princípio, conforme Sócrates, Platão e Aristóteles afirmaram, seria transcendente e não 
estaria na realidade sensível ou no mundo físico, ainda que Aristóteles efetue, 
posteriormente, uma crítica à metafísica de seu mestre, a metafísica ainda mantém sua 
característica transcendental. 
 
 
• Primeiros pedagogos ( fundador da escola de Filosofia) 
Na história das idéias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi o primeiro pedagogo, não só 
por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por 
tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. O objetivo final da educação, para o 
filósofo, era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo. 
 
Aristóteles valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez 
escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e 
escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, 
pedagogia, metafísica, didática, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e 
biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente para o público geral. 
Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e 
humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus 
pensamentos. 
Aristóteles passou a ser perseguido por ter colaborado na educação do imperador 
macedônio. Refugiou-se em Cálcis, onde morreu em 322 a. C. 
 
 
3 
 
“A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces" Aristóteles 
Diferenças 
Platão 
 
Para Platão, existem três tipos de caráter que moldam as almas das pessoas. Cada 
tipo, em sua teoria política, deveria ocupar o seu respectivo cargo na sociedade, a fim 
de formar uma organização perfeita da pólis: 
Caráter concupiscível: mais ligado à liberdade e aos desejos, é o caráter de pessoas 
mais afeitas ao trabalho manual e artesanal. 
Caráter irascível: por serem dominadas por impulsos de raiva, essas pessoas estariam 
aptas ao serviço militar. 
Caráter racional: esse tipo de caráter estaria, para Platão, mais próximo da 
racionalidade e, concomitantemente, da justiça, o que conferiria às pessoas que o têm a 
capacidade de governar, ou seja, de atuar na política. 
 
Uma forma de diferenciar a ética de Platão e Aristóteles, seria O idealismo, onde a 
Teoria das ideas, o conhecimento sensível, o conhecimento inteligível, o Mundo 
das Ideias e das Formas e dualismo, e também o mundo sensível, o mundo terreno. 
 
Aristóteles 
 
Democracia 
 
Ao contrário de Platão, que era um crítico do sistema político democrático ateniense, 
Aristóteles reafirmou e defendeu a democracia como a forma mais justa de se governar. 
 Sistematização 
 
Até então, os estudos filosóficos eram desorganizados sob a ótica sistemática. Não eram 
comuns as classificações dos modos de conhecimentos. Aristóteles foi um dos que 
afirmaram a importância da classificação que separa os conhecimentos sobre lógica, 
ética, política, física, metafísica e estética. 
Empirismo 
 
Pode-se dizer que Aristóteles foi o primeiro pensador a teorizar a importância do 
conhecimento prático para o entendimento da verdade e do mundo. Segundo o filósofo 
e ao contrário de Platão, o conhecimento da verdade deveria passar, necessariamente, 
por dois campos de nosso saber: o intelecto puro e os sentidos do corpo. A nossa 
capacidade sensorial que é possibilitada pelos órgãos dos sentidos (visão, audição, 
tato, olfato e paladar) é a responsável pelo aprendizado primeiro e mais básico de 
nosso intelecto. Aqueles dados sensoriais que obtemos por meio dos sentidos, somente 
depois de coletados, podem ser depurados pelo intelecto e relacionados aos conceitos 
puros. 
4 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
ASSMANN, José Silvino. Filosofia e Ética, 1ª ed., Florianópolis, UFSC / CAPES-UAB, 
2009 
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia, Editora Zahar, Rio de Janeiro, 
1997 
BINI, Edson, Platão, a República, Editora Edipro , São Paulo. 
Martins, Julio Cesar Martins, Apologia de Sócrates, Editora Saraiva 2017 
https://www.pedagogia.com.br/biografia/aristoteles.php 
 
Chauí, Milena, Introdução à História da Filosofia, Editora Companhia das letras, Edição 
Atualizada, 1994 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2014000100004 
 
https://www.revistas.usp.br/cefp/article/view/55713 
 
https://www.pedagogia.com.br/biografia/aristoteles.php
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2014000100004
https://www.revistas.usp.br/cefp/article/view/55713

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