PTI - A ARQUITETURA DE HARDWARE ARM

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
CONCEITOS DA COMPUTAÇÃO I
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
A ARQUITETURA DE HARDWARE ARM
BRUNO COSTA GADDINI AMARAL
SÃO PAULO
2021
ARM é a abreviatura de Advanced RISC Machine (em português, máquina RISC avançada), e a palavra RISC trata-se de um grupo de instruções de processadores. Basicamente, possui um conjunto de instruções de tamanho fixo (limitados). Conforme Carter (2003), as codificações de conjuntos de instruções de tamanho fixo utilizam o mesmo número de bits para codificar a instrução, portanto têm vantagem por serem simples de decodificar, limitando a extensão lógica e sua respectiva latência da lógica de decodificação. A arquitetura X86 diferencia-se por utilizar o sistema híbrido CISC/RISC, onde o processador obtém as instruções CISC e as converte em RISC. Possui grande variedade de modo de endereçamento e um enorme volume de instruções, estas com comprimentos variáveis. Portanto, para obter maior desempenho é necessário consumir mais energia.
Com sua arquitetura planejada para atuar de forma limitada, concentra em um único conjunto todos os componentes para que o grupamento funcione, o sistema ARM não precisa de grandes quantidades de energia, primordial para dispositivos que possuam bateria, ou da necessidade de implantação de um sistema de solução térmica complexa. Dentre essas características, além de seu tamanho reduzido, é amplamente indicado para dispositivos compactos. É importante evidenciar que um processador ARM não é capacitado para executar softwares desenvolvidos para sistemas X86 (exemplo Windows 10). 
A trajetória histórica de empresas como a Apple e o contínuo trabalho da comunidade científica para trazer mais versatilidade ao chip ARM, traz uma visão otimista sobre o futuro, onde podemos enumerar diversos pontos positivos, tais como: barateamento dos notebooks, no exemplo da vida útil da bateria; melhores gráficos integrados, onde os poderosos núcleos são capazes de funcionar com quase 25.000 tópicos simultâneos; e maior eficiência e agilidade no processamento dos dados. O processo de adaptação não será fácil, principalmente para os desenvolvedores, mesmo com o facilitador criado pela Apple, o Rosetta 2. Este se encarregará de traduzir aplicativos não suportados, mas esta é uma premissa para se por em prática, a fim de saber seu real funcionamento.