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Placentação: Desenvolvimento e Estrutura

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1. Explique histofisiologicamente a placentação.
● o óvulo fertilizado traz pouco com ele --- exceto material genético
● para sobreviver e crescer durante a vida uterina o embrião deve:
● manter uma relação parasitária com o corpo da mãe --- adquirir O2 + nutrientes --- eliminar
desperdícios
● evitar a rejeição como um corpo corpo estranho pelo sistema imunológico materno
● esses requisitos são atingidos pela placenta + membranas extraembrionárias --- servem de interface
entre embrião e mãe
● tecidos que compõe a interface fetal-materna: placenta e córion são derivados do TROFOBLASTO ---
trofoblasto se separa da massa celular interna e rodeia os precursores celulares do embrião
● tecidos extraembrionários derivados da massa celular interna: embrioblasto que se divide em epiblasto
e hipoblasto e durante a 3a semana origina a ectoderme, mesoderme e endoderme:
● âmnio (ectodérmico): forma a cápsula protetora cheia de líquido ao redor do embrião
● saco vitelínico (endodérmico): NÃO possui função nutritiva primária em humanos
● alantoide (endodérmico): associado à remoção de resíduos embrionário
● parte da mesoderme extra-embrionária: forma grosso do cordão umbilical + tecido conjuntivo de
suporte das membranas extra-embrionárias + vasos sanguíneos que irrigam as membranas
Decídu�
reação decidual
● células do estroma acumulam glicogênio + lipídios no citoplasma --- incham --- AGORA células
deciduais
● reação decidual se espalha pelas células do estroma na camada superficial do endométrio
definição
● endométrio do útero em uma mulher grávida
● decídua basal: entre embrião e estrato basal do útero --- fornece glicogênio + lipídios para o
embrião/feto em desenvolvimento ---- se torna parte da placenta no futuro
● decídua capsular: entre o embrião e a cavidade uterina
● decídua parietal: reveste as áreas não envolvidas do restante do útero
modificações decídua capsular
● aumento do embrião --- decídua capsular se projeta para a cav uterina empurrada pelo crescimento da
vesícula coriônica/saco coriônico --- decídua capsular cada vez mais longe dos vasos sanguíneos
● FIM 1T (12S): decídua capsular sofre atrofia acentuada ------ 4M (16S): porções da decídua capsular
atrofiada desaparecem --- córion liso: área avascular da decídua capsular por consequência da
degeneração de vilosidades pelo crescimento do saco coriônico em contato direto com decídua
parietal
● METADE GESTAÇÃO (20S): fusão decídua capsular e parietal na parede oposta da cav uterina ---
obliteração lenta da cavidade
● 22-24S: suprimento sanguíneo muito reduzido para a decídua capsular --- 27S: a decídua capsular
degenera e desaparece ------ córion liso se fusiona à decídua parietal (fusão pode ser separada
quando o sangue escapa do espaço interviloso --- volta espaço potencial do útero)
Pla���t�
DEFINIÇÃO E ESTRUTURA
● órgão maternofetal com dois componentes: parte fetal que se desenvolve do saco coriônico, o córion
viloso/frondoso: quando as vilosidades da decídua capsular se degeneram, as vilosidades da
decídua basal se ramificam, aumentam em número e tamanho, com isso é formado uma área
espessada + parte materna derivada do endométrio, a decídua basal (opaca --- subdivisão em até 35
lóbulos)
● pesa de 500-600g --- aprox ⅙ do peso médio fetal --- cobre 15%-30% da decídua do endométrio
● FORMATO DA PLACENTA determinado pela área das vilosidades coriônicas --- geralmente área
circular --- dá à placenta um formato discóide --- diâmetro de 15-20 cm + espessura de 2-3 cm
DESENVOLVIMENTO
● início implantação do blastocisto: tecidos trofoblásticos SEM características morfológicas
consistentes --- trofoblasto dividido em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto --- denominado PERÍODO
DE EMBRIÃO PRÉ-VILOSO
● após implantação completa: lacunas do sinciciotrofoblasto preenchidas com capilares maternos +
reação decidual por conta da invasão trofoblástica
● INÍCIO: rápida proliferação do trofoblasto + desenvolvimento do saco coriônico e vilosidades
coriônicas -------- genes homeobox (HLX e DLX3) expressos no trofoblasto e nos seus vasos
sanguíneos regulam o desenvolvimento placentário
● DIA 13-14 --- fim nidação: formação vilosidades coriônicas primárias
● INÍCIO 3S: vilosidades coriônicas primárias se ramificam + mesênquima cresce dentro das vilosidades
primárias --- formação eixo central de tecido mesenquimal --- formação vilosidades coriônicas
secundárias (eixo mesenquimal) que revestem toda a superfície do saco coriônico
● ao redor do núcleo mesenquimal: camada UNIFORME de citotrofoblasto --- sinciciotrofoblasto fora
------ sólida camada cit mitoticamente ativa “lâmina” --- célula cit se divide - 1 cél para sinc 1 cél seio cit
● algumas células mesenquimais do interior das vilosidades logo se diferenciam em capilares e células
sanguíneas --- formação vilosidades coriônicas terciárias (vasos sang visíveis no interior)
● fusão capilares das vilosidades --- redes arteriocapilares --- logo se conectam com o coração do
embrião por vasos do mesênquima no córion + no pedículo de conexão
● FIM 3S: sangue do embrião fluindo lentamente pelos capilares das vilosidades coriônicas -------
difusão O2 + nutrientes do sangue materno do espaço interviloso para o sangue do embrião -------
difusão CO2 + produtos residuais dos capilares fetais para o sangue materno
● AO MESMO TEMPO: proliferação células citotrofoblásticas das vilosidades --- se estendem através do
sinciciotrofoblasto --- formação capa/concha citotrofoblástica extravilosa --- gradativamente
envolve o saco coriônico e o fixa ao endométrio
● hipóxia FAVORECE a proliferação da capa citotrofoblástica extravilosa
● as vilosidades coriônicas ligam-se firmemente à decídua basal através da capa/concha
citotrofoblástica --- artérias e veias endometriais passam livremente por fendas na capa e entram no
espaço interviloso
● vilosidades se prendem aos tecidos maternos pela capa citotrofoblástica --- formação vilosidades
coriônicas-tronco/ancoragem
● vilosidades crescem das laterais das vilosidades-tronco --- formação vilosidades coriônicas
ramificadas/flutuantes --- principal troca de material entre sangue materno e do embrião ---
banhadas por sangue materno renovado continuamente no espaço interviloso
● FIM 3S: arranjos anatômicos necessários às trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião/feto são
estabelecidos --- estabelecimento vilosidades coriônicas maduras
● as vilosidades coriônicas maduras possuem grandes células de Hofbauer: funcionam como
macrófagos fetais entre suas células mesenquimais
● durante toda a gestação: porção terminal vilosidade trofoblástica --- massa sólida citotrofoblástica
(coluna) + fina camada sinciciotrofoblasto
● todas as superfícies das vilosidades + placa coriônica + capa citotrofoblástica que estão em contato
com o sangue materno são revestidas por uma camada contínua sinciciotrofoblástica
● FIM 4S: complexa rede vascular estabelecida na placenta --- facilita as trocas maternoembrionárias de
gases, nutrientes e produtos metabólicos residuais
● ATÉ INÍCIO 8S: vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico inteiro
● crescimento do saco coriônico: vilosidades associadas à decídua capsular tornam-se comprimidas
--- consequentemente suprimento sanguíneo é reduzido --- degeneração vilosidades --- PRODUÇÃO
ÁREA AVASCULAR - CÓRION LISO
● quando as vilosidades desaparecem, aquelas associadas à decídua basal rapidamente aumentam
em número, tamanho e se ramificam --- FORMAÇÃO ÁREA ESPESSA DO SACO CORIÔNICO -
CÓRION VILOSO/FRONDOSO
● FIM 10S: lâmina citotrofoblástica se quebra --- formação espaços entre as células --- células ligadas
por junções intercelulares por seus processos citoplasmáticos
● após cél cit incorporada ao sinciciotrofoblasto: núcleo permanece ativo --- produção de produtos
celulares --- em aprox 3S esses núcleos envelhecem + se condensam --- formação nós sinciciais ------
eliminação nós sinciciais pelos macrófagos pulmonares maternos
● INÍCIO 4M: placenta tem dois componentes: uma porção fetal/córion frondoso delimitada pela placacoriônica: parte da parede coriônica relacionada à placenta + porção materna/decídua basal
● cavidade coriônica: delimitada pela placa coriônica (mesoderma extra-embrionário + revestimento
trofoblástico)
● zona juncional: mistura trofoblasto + células deciduais --- região caracterizada pelas células gigantes
deciduais e sinciciais rica em material extracelular amorfo
● crescimento embrião/feto --- consequente crescimento útero, saco coriônico e placenta ----
crescimento no tamanho + espessura da placenta continua rapidamente até o feto ter aprox 18S
● FIM 4M: decídua basal quase totalmente substituída pela parte fetal (córion frondoso) da placenta
septos placentários
● lacunas no sinciciotrofoblasto surgem durante a 2S --- coalescência + aumento de tamanho das redes
lacunares --- surgimento espaço interviloso --- esse espaço contém sangue materno entre 8-10S
● 4-5M: vilosidades coriônicas invadem a decídua basal --- erosão tecido decidual para aumentar o
tamanho do espaço interviloso --- erosão produz várias áreas em formato de cunha na decídua, os
septos placentários ------ que se projetam em direção à placa coriônica mas não alcançam ela -------
os septos têm um eixo de tec materno --- MAS superfície coberta por uma camada de
sinciciotrofoblasto
● resultado da formação septal --- divisão placenta em cotilédones: compartimentos convexos
irregulares que consistem em 2 ou + vilosidades-tronco e várias vilosidades ramificadas em contato
uns com os outros (pois os septos não alcançam a placa coriônica) LIVRE COMUNICAÇÃO
● lóbulos: conjunto de cotilédones --- cotilédones: conjunto de vilosidades (2 ou + vilosidades tronco e
várias ramificadas)
● FIM 4M: decídua basal quase que totalmente substituída pelos cotilédones
● a expressão dos genes quinase (MAP2K1 e MAP2K2) e do fator de transcrição Gcm1 (glial cells
missing-1) nas células-tronco do trofoblasto regulam o processo de ramificação das vilosidades-tronco
para formar a rede vascular na placenta
MODIFICAÇÕES AO FINAL DA GESTAÇÃO
● várias alterações placentárias indicam redução nas trocas entre a circulação materna e a fetal:
● aumento de tecido fibroso no eixo da vilosidade
● espessamento das membranas basais nos capilares fetais
● alterações que obliteram os pequenos capilares das vilosidades
● deposição de fibrinóide na superfície da vilosidade na zona juncional e na placa coriônica
● pouco tempo após o nascimento, a placenta e as membranas são expelidas do útero (não
necessário ser totalmente)
FUNÇÕES
metabolismo
● sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos graxos --- fontes de nutrientes e energia para o embrião/feto
transferência de gases
● O2, CO2 + CO atravessam a membrana placentária por difusão simples --- assemelha-se à eficiência
dos pulmões para as trocas gasosas
substâncias nutricionais
● água difusão simples em quantidades crescentes conforme o avanço da gestação
● glicose produzida pela mãe e pela placenta --- rapidamente transferida para o embrião/feto por
difusão facilitada mediada primariamente por um transportador de glicose 1 (GLUT-1): carreador de
glicose independente de insulina
● ferro carregado pela transferrina que atravessa a membrana placentária e carreia ferro para o
embrião/feto --- superfície placentária contém receptores especiais de transferrina tipo I (nosso corpo
possui o tipo II, tipo I exclusivo da placenta)
anticorpos maternos
● embrião/feto produz somente pequenas quantidades de anticorpos pelo sistema imunológico imaturo
● imunidade passiva conferida ao feto pela transferência placentária de anticorpos maternos ---
conferem imunidade fetal a algumas doenças (difteria, varíola e sarampo) + NENHUMA imunidade
adquirida para coqueluche ou varicela
produtos residuais
● ureia + ácido úrico passam através da membrana placentária por difusão simples
● bilirrubina conjugada (lipossolúvel) facilmente transportada pela placenta para a rápida depuração:
atividade de limpeza e excreção de substâncias indesejadas
síntese e secreção endócrinas placentárias
● sinciciotrofoblasto da placenta sintetiza hormônios proteicos e esteroides --- hCG --- estrógeno
● progesterona: placenta sintetiza a partir do colesterol materno ou pregnenolona --- pode ser
encontrada na placenta em todos os estágios da gestação --- essencial à manutenção da gravidez
------------ ovários de uma mulher grávida podem ser removidos após 3M sem causar aborto pois a
placenta assume a produção de progesterona do corpo lúteo
● hormônios esteróides atravessam mais facilmente a membrana placentária --- testosterona e certas
progestinas sintéticas atravessam a membrana e podem causar masculinização dos fetos femininos
Cir����ção Pl����tári�
● vilosidades se prendem aos tecidos maternos pela capa citotrofoblástica --- formação vilosidades
coriônicas-tronco/ancoragem
● vilosidades crescem das laterais das vilosidades-tronco --- formação vilosidades coriônicas
ramificadas/flutuantes --- principal troca de material entre sangue materno e do embrião ---
banhadas por sangue materno renovado continuamente no espaço interviloso
● circulações fetal e materna separadas pela membrana placentária
● no espaço interviloso o sangue transporta oxigênio e materiais nutricionais que são necessários ao
crescimento e ao desenvolvimento fetal
CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA FETAL
● sangue POBREMENTE oxigenado passa através das artérias umbilicais----------placenta
● no sítio de ligação do cordão umbilical à placenta: artérias se dividem em várias artérias
coriônicas --- se ramificam na placa coriônica antes de entrarem nas vilosidades
● vasos sanguíneos formam um extenso sistema arteriocapilar-venoso DENTRO das vilosidades
coriônicas --- grande área de superfície para a troca de produtos
● normalmente NÃO existe mistura do sangue fetal com o materno --- quantidades muito pequenas
de sangue fetal podem entrar na circulação materna quando há defeitos na membrana placentária
● sangue fetal BEM oxigenado nos capilares fetais passa para veias que seguem as artérias
coriônicas ao sítio de ligação do cordão umbilical --- convergem formando a veia umbilical ---
transporta sangue rico em O2 para o feto
CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA MATERNA/UTEROPLACENTÁRIA
● sangue materno no espaço interviloso temporariamente fora do sistema circulatório materno
● sangue entra no espaço interviloso através de 80-100 artérias espiraladas endometriais na decídua
basal --- descarregam para o espaço interviloso através de fendas na capa citotrofoblástica
● sangue que entra apresenta pressão mais alta que a do espaço interviloso --- consequentemente
sangue lançado em direção à placa coriônica
● PRESSÃO SE DISSIPA --- sangue flui lentamente pelas ramificações das vilosidades, permitindo
uma troca de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal
● sangue retorna pelas veias endometriais vistas em toda a decídua basal para a circulação materna
ondas de invasão trofoblástica na placentação
● modificações fisiológicas: transformação das artérias espiraladas em artérias útero-placentárias
com início na parte central da placenta (artérias centrais sofrem remodelação + intensa) + 8-10S nas
margens da placenta
● substituição componentes musculares e elásticos da parede dessas artérias para uma substância
parecida com a fibrina + aumento do diâmetro do vaso de 15-20 para 300-500 µm --- RESULTA da
perda de células musculares lisas e da lâmina elástica da parede dos vasos --- consequente aumento
do fluxo sanguíneo e diminuição da PA + descontinuidade do endotélio --- endotélio
temporariamente substituído por trofoblasto --- restaurado mais tarde na gestação
● ANTES da invasão ocorrem alterações vasculares relacionadas à via intersticial --- vacuolização
células endoteliais + edema CMLV (células musculares lisas vasculares) ------ INÍCIO invasão
acontece via intersticial: através da decídua --- prepara para a endovascular ------ via endovascular:
através das extremidades distais das artérias espiraladas --- facilita interação endotélio-células do
trofoblasto + células endoteliais coexistemtransitoriamente na remodelação vascular ------ PERDA
ENDOTÉLIO --- trofoblasto endovascular exerce maior influência nas CMLV mediais
● primeira onda: durante 6-12S (fim 1T) --- transformação dos segmentos deciduais das artérias ---
afeta as artérias espiraladas desde o seu extremo distal até a união da decídua basal com o miométrio
--- atingem o miométrio superficial na 8S
● segunda onda: início 14-16S persiste durante 2T por +4-6S --- invasão miometrial --- alcança os
segmentos miometriais das artérias espiraladas + porções mais distais das artérias radiais
Tec���� Ex��a�m���onári��
MEMBRANA/BARREIRA PLACENTÁRIA
● barreira placentária: termo inapropriado pois somente poucas substâncias são incapazes de passar
através da membrana em quantidades detectáveis; atua como uma barreira em casos raros, como na
heparina: composto formado no fígado e nos pulmões e que inibe a coagulação sanguínea
● estrutura composta de tecidos extrafetais que separam o sangue materno do sangue fetal - córion,
âmnio, vesícula umbilical/saco vitelino e alantoide
● até aprox 20S: membrana consiste em sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo das
vilosidades e endotélio dos capilares fetais
● após 20S: trocas celulares ocorrem nas ramificações das vilosidades
● células citotrofoblásticas desaparecem ao longo de grandes áreas das vilosidades --- deixando
somente as de sinciciotrofoblasto --- membrana consiste em 3 camadas na maioria dos locais
● à medida que a gestação avança a membrana se torna mais delgada + sangue em muitos capilares
fetais fica extremamente próximo ao sangue materno no espaço interviloso
● em algumas áreas a membrana se torna mais fina e atenuada --- sinciciotrofoblasto entra em contato
DIRETO com endotélio dos capilares fetais para formar a membrana placentária vasculosincicial
● superfície livre do sinciciotrofoblasto tem muitas microvilosidades que aumentam a área de
superfície para trocas entre as circulações materna e fetal
● 3T: numerosos núcleos no sinciciotrofoblasto se agregam para formarem protrusões multinucleadas,
os nós sinciciais --- se desprendem regularmente e são transportados do espaço interviloso para a
circulação materna --- alguns nós se depositam nos capilares dos pulmões maternos, onde eles são
rapidamente destruídos por ação de enzimas locais
● FIM GESTAÇÃO: material fibrinoide eosinofílico reforça as superfícies das vilosidades --- reduz a
transferência placentária
MEMBRANA AMNIOCORIÔNICA
● saco amniótico aumenta em tamanho + rápido que o saco coriônico --- fusão âmnio e córion liso ---
formação membrana amniocoriônica
● fusão membrana + decídua capsular
● desaparecimento decídua capsular --- adesão membrana na decídua parietal
● ela se rompe durante o trabalho de parto permitindo que o líquido amniótico escape através da vagina
CÓRION
● camada composta de trofoblasto + mesoderme extraembrionário subjacente
● forma uma cobertura completa que recobre embrião + âmnio + saco vitelino + pedúnculo do embrião
--- VESÍCULA CORIÔNICA/SACO CORIÔNICO
● córion liso + córion frondoso/viloso
ÂMNIO
● delimita a cavidade amniótica preenchida por líquido amniótico
● âmnio fino mas resistente --- composto por ÚNICA camada de células ectodérmicas
extraembrionárias + revestida por uma camada de mesoderma extraembrionário não
vascularizado --- entre essas 2 camadas há LÂMINA BASAL
● a medida que o embrião em 4S sofre dobramentos cefalocaudal e lateral o âmnio forma um saco
amniótico membranoso preenchido por líquido amniótico que circunda o corpo do embrião ------
permite que o embrião fique suspenso em líquido amniótico por toda a gravidez pelo cordão umbilical
--- feto flutuando livremente
● âmnio aumenta em tamanho --- gradualmente oblitera a cavidade coriônica + forma a cobertura
epitelial do cordão umbilical
LÍQUIDO AMNIÓTICO
● origens e trocas do líquido amniótico complexas + NÃO totalmente compreendidas
● inicialmente líq amniótico secretado pelas células do âmnio --- maior parte do líq derivada do tecido
materno + líquido intersticial por difusão pela membrana amniocoriônica da decídua parietal -------
posteriormente há a difusão do líq através da placa coriônica do sangue no espaço interviloso
● PRIMEIRA FASE NA PRODUÇÃO DE LÍQ AMNIÓTICO: primeiras 20S --- antes da queratinização
da pele: principal caminho para a passagem de água + solutos do líq tecidual fetal---cav amniótica é
através da pele --- líq amniótico semelhante ao líquido tecidual fetal
● 11S: início contribuição feto para líq amniótico pela excreção de urina para a cavidade amniótica ---
urina contribui com quase ¾ do volume total do líq amniótico
● SEGUNDA FASE NA PRODUÇÃO DE LÍQ AMNIÓTICO: após 20S --- epiderme fetal começa
queratinização: líq amniótico também secretado pelos tratos respiratório e gastrintestinal fetais ---
entra na cavidade amniótica
● gestação tardia: elevada produção de urina fetal --- até 25% do peso corporal por dia --- aprox 500
mL-1L de urina adicionada ao líq amniótico POR DIA
● taxa diária de contribuição de líquido para a cav amniótica do trato respiratório: 300-400 mL
● volume: NORMAL aumenta lentamente ------ aprox 30 mL IG 10 - 350 mL IG 20 - 700/1000 mL IG 37
composição
● solução aquosa com materiais não dissolvidos suspensos EX.: células epiteliais fetais descamadas
● aprox porções iguais de compostos orgânicos e sais inorgânicos
● orgânicos: metade proteína --- metade carboidratos, gorduras, enzimas, hormônios e pigmentos
● avanço da gestação: composição do líq amniótico trocada pela entrada de urina no líq amniótico
importância para o feto
● permite o crescimento externo simétrico
● atua como uma barreira à infecção
● permite o desenvolvimento normal do pulmão fetal
● impede a aderência do âmnio ao feto
● amortece os impactos recebidos pela mãe
● ajuda no controle da TEMP corporal do feto pela manutenção de uma TEMP relativamente constante
● permite que o feto se mova livremente ajudando no desenvolvimento muscular
● auxilia na manutenção da homeostase de líquidos e eletrólitos
circulação
● equilíbrio entre entrada e saída de líq amniótico MANTER HOMEOSTASE --- deglutição fetal +
absorção pela membrana amniótica (+ da metade) + outros caminhos com quantidade insignificantes
------ líquido amniótico em equilíbrio com a circulação fetal
● 3T: conteúdo de água do líq amniótico trocado a cada 3 horas --- taxa de troca aprox 500 mL/h
● grandes quantidades água absorvidas pela membrana amniocoriônica --- direção ao líquido tecidual
materno --- passam para capilares uterinos
● troca de líquido com o sangue fetal TAMBÉM OCORRE através do cordão umbilical + onde o âmnio
adere à placa coriônica sobre a superfície fetal da placenta
● estágios finais da gestação: feto deglute aprox 400 mL/dia ou aprox 20 mL/h de líq amniótico ---
absorção intestinal --- circulação fetal ------ produtos residuais do líq atravessam a membrana
placentária --- entram no sangue materno no espaço interviloso
● excesso água no sangue fetal: excretado pelos rins --- retorna ao saco amniótico pelo trato urinário
SACO VITELINO
● em humanos não possui vitelo
● estrutura vestigial com relação a nutrição: antes da circulação placentária ser estabelecida ---
inclusive durante a neurulação --- os nutrientes como ácido fólico + vitaminas A, B12 e E estão
concentrados no saco vitelino e são absorvidos por endocitose (não totalmente comprovado)
● revestido por endoderme extraembrionário + externamente por mesoderme extraembrionário
esplâncnico bem vascularizado
● formado VENTRALMENTE ao embrião bilaminar quando o âmnio aparece dorsalmente ao disco
● com o crescimento do embrião + dobramento lateral e craniocaudal a conexão entre o saco vitelino +
intestino em formação se atenua como um PEDÚNCULO VITELINO - progressivamente estreitado
ligado a um saco vitelino mais esférico na sua extremidade distal
● PRÓX SEMANAS: pedúnculo vitelino + longo e atenuado ENQUANTO é incorporado ao corpo do
cordão umbilical --- saco vitelino se move mais próx da placa coriônica da placenta
● 6S:saco vitelino perde contato com o intestino
● em algumas pessoas os vestígios do saco vitelino e pedúnculo vitelino permanecem como o
divertículo de Meckel: cordão fibroso ou bolsa do intestino delgado
● local de origem das células germinativas femininas + hemangioblastos + angioblastos + linhagem de
células linfóides
ALANTOIDE
● surge como envaginação/afunilamento ventral endodérmico do interior do intestino
● cordão de células endodérmicas
● apenas função secundária: respiração pelo arco circulatório umbilical: artérias e veias que suprem a
placenta
● incorporado ao cordão umbilical
● mais tarde no desenvolvimento: úraco: parte proximal do alantoide contínuo com a bexiga urinária
em formação
● após o nascimento: se transforma no ligamento umbilical mediano
Cor�ão Um����ca�
● atinge cerca de 50-60 cm ao fim da gestação
● adesão do cordão umbilical à placenta geralmente próxima ao centro da superfície fetal --- pode aderir
em qualquer ponto
● adesão do cordão às membranas fetais é chamada de inserção vilamentosa do cordão
● se torna conduto para vasos umbilicais --- atravessam o cordão entre feto e placenta ------ cordão
umbilical geralmente tem duas artérias e uma grande veia circundadas pela geleia de Wharton: tec
conj mucoso ------ pode conter 2 veias umbilicais caso a veia umb dir não se degenere
● vasos umbilicais maiores que o cordão --- torção + flexão dos vasos são comuns ---------
frequentemente formam laços + nós falsos que não são significantes ------ aprox 1% das gestações,
nós verdadeiros são formados no cordão --- podem apertar e levar à morte fetal por anóxia: sem O2
● anel umbilical primitivo: linha oval de reflexão entre o âmnio e o ectoderma embrionário (junção
âmnio-ectodérmica) --- 5S passam pelo anel: pedúnculo embrionário (alantoide + vasos umbilicais, 2
artérias e 1 veia) + pedúnculo vitelino e vasos vitelinos + canal que conecta as cavidades intra e
extraembrionária ------- vesícula umbilical ocupa um espaço na cavidade coriônica
● cordão umbilical primitivo: progressão do desenvolvimento --- cav amniótica aumenta rapidamente
pelo aumento da cav coriônica --- âmnio começa a envolver os pedúnculos embrionários + vitelino
--- compressão das estruturas --- origem cordão -------------- distalmente: cordão contém pedúnculo da
vesícula + vasos umbilicais --- proximalmente: contém alças intestinais + remanescente do alantoide
● cav abdominal fetal temporariamente muito pequena para as alças intestinais, que se desenvolvem
rapidamente --- algumas delas são empurradas para o espaço extraembrionário no cordão
umbilical --- essas alças intestinais expulsas formam a hérnia umbilical fisiológica --- FIM 3M: as
alças são de novo incorporadas ao corpo do embrião + cavidade do cordão é obliterada

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