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Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 É um órgão fetomaterno e o principal local de troca de nutrientes e gases entre mãe a e o feto Junto do cordão umbilical forma uma rede de transporte, na qual os nutrientes e O2 passam pela placenta e chegam ao sangue fetal, assim como materiais residuais e CO2 passam da circulação fetal para a materna FUNÇÕES DA PLACENTA E DAS MEMBRANAS FETAIS Proteção Excreção - ureia, ácido úrico e bilirrubina Nutrição - água, glicose, aas., vitaminas., eletrólitos Produção hormonal - – Hormônios proteicos (HCG, prolactina, tireotrofina, corticotrofina) e Esteroides (estrogênio e progesterona) Respiração – trocas gasosas – O2 e CO2 Metabólica – glicogênio, colesterol e ácidos graxos Desenvolvimento da Placenta Inicialmente é caracterizado pela rápida proliferação de trofoblasto e desenvolvimento do saco coriônico e das vilosidades coriônicas. 2ª semana O citotrofoblasto se multiplica por mitose e forma aglomerados celulares que crescem como projeções digitiformes. Essas formam colunas com revestimentos sinciciais. As extensões celulares crescem para dentro do sinciciotrofoblasto, formando essas vilosidades coriônicas primárias 3ª semana Início: as vilosidades começam a crescer e se ramificar e são invadidas em seu centro pelo mesoderma extraembrionário somático, as transformando em vilosidades secundárias. Elas crescem mais ainda em direção ao sinciciotrofoblasto para dentro da rede lacunar Final: surgem vasos sanguíneos no interior dessas vilosidades, o que as transforma em vilosidades terciárias, ou seja, as definitivas, que são capazes de fazer troca de gases e nutrientes Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Obs: no mesoderma extraembrionário esplâncnico que envolve o saco vitelino, surgem pequenas células mesenquimais = angioblastos, aparecem também no mesoderma do pedículo do embrião assim como no mesoderma somático. Esses se agregam e formam aglomerados celulares = ilhotas sanguíneas, essas começam a formar cavidades em seu interior e os angioblastos vão se achatando e forrando tais cavidades, logo começa a se formar o endotélio dos capilares sanguíneos, epitélio plano simples. As ilhotas, por brotamento, vão se unindo, formando uma rede de canais = vasos sanguíneos. Os que se formam no mesoderma somático são os que invadem as vilosidades Cerca de 2 dias após essa formação, o mesmo processo se inicia dentro do embrião no mesoderma intraembrionário, formando vasos sanguíneos e o coração do embrião. Divisão da Decídua Endométrio uterino de uma mulher gestante É a camada funcional do endométrio que se separa do restante do útero após o parto: ➢ Basal: parte profunda ao concepto que forma a placenta materna, entre o embrião e o miométrio ➢ Capsular: parte superficial, que recobre o concepto ➢ Parietal: todas as outras partes da decídua, não diretamente relacionados com o concepto Divisão do Córion As vilosidades coriônicas cobrem inteiramente o saco coriônico até o começo da oitava semana. Com o crescimento do saco coriônico, pela necessidade de espaço para o embrião crescer, ele empurra a decídua capsular para crescer pra dentro da cavidade uterina. As vilosidades associadas à decídua capsular tornam-se comprimidas, reduzindo assim o seu suprimento sanguíneo, essas logo irão se degenerar produzindo uma área relativamente avascular, o córion liso. Com o desaparecimento das vilosidades, aquelas associadas à decídua basal, para compensar a perda, rapidamente aumentam em número, ramificam-se profundamente, e aumentam em tamanho. Esta área espessa do saco coriônico é o córion viloso (córion frondoso). >O útero, o saco coriônico e a placenta aumentam de tamanho com o crescimento do feto. >Esse crescimento na placenta continua até o feto atingir 18 semanas Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Parte fetal – se desenvolve a partir do saco coriônico, é a camada fetal mais externa, formada pelo córion viloso. As vilosidades coriônicas que surgem do projeto coriônico no espaço interviloso contêm sangue materno Parte materna – derivada do endométrio, é a membrana mucosa que compreende a camada interna da parede uterina, é formada pela decídua basal, a parte da decídua relacionada ao componente fetal da placenta. Ao final do quatro mês, a decídua basal é quase inteiramente substituída pela parte fetal da placenta. Capa citotrofoblastica - camada externa de células trofoblásticas na superfície materna da placenta, adere a parte fetal à parte materna As vilosidades coriônicas terciárias, são “divididas” em vilosidades laterais = ramificadas ou terminais, e tem uma mais profunda chamada de vilosidade de ancoragem. Nessa última, as células do citotrofoblasto perfuram o sinciciotrofoblasto e se espalham pelo lado de fora, assim formando essa capa citotrofoblastica externa. As vilosidades coriônicas se aderem firmemente à decídua basal através da capa citotrofoblástica e ligam o saco coriônico à decídua basal. As artérias e veias endometriais passam livremente através de lacunas na capa citotrofoblástica e abrem-se no espaço interviloso. Com a escavação mais profunda das vilosidades, elas formam, na decídua basal, septos placentários/deciduais. Esses septos dividem as vilosidades, em pequenos conjuntos, os cotilédones = grupos de 2 ou 3 vilosidades presas a decídua basal pela capa. Espaço Interviloso as vilosidades terciárias estão mergulhadas dentro das lacunas do sinciciotrofoblasto, quando essas voltadas para a decídua capsular são comprimidas e desaparecem, essas lacunas (espaços cheios de sangue materno) também são comprimidas e desaparecem. Para compensar tal perda, as lacunas voltadas para a decídua basal vão crescer ainda mais, e irão se unir formando uma única lacuna = espaço interviloso Membrana Amniocori nica Entre a 22ª e a 24ª semana a decídua capsular fica tão fina, e ao se encostar na decídua parietal e então ela desaparece. Logo o córion liso se encosta na decídua parietal. Com o crescer do feto, o saco coriônico e cavidade amniótica precisam crescer junto a ele. Porém, impedindo que o feto e a cavidade amniótica cresçam existe apenas o líquido da cavidade coriônica, logo seu crescimento é mais rápido que Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 do saco coriônico, o qual precisa empurrar endométrio, portanto é mais lento. Com o crescer mais rápido da cavidade amniótica ela acaba encostando no saco coriônico, então acaba se formando uma cavidade só, a amniótica revestida pela membrana amniocoriônica. Circulação Placentária As ramificações das vilosidades coriônicas da placenta resultam em uma área maior onde as principais trocas de substâncias entre mãe e feto são feitas através de uma fina membrana placentária As circulações do feto e da mãe são separadas pela membrana placentária que consiste em tecidos extras fetais Circulação placentária materna Arteriolas espiraladas do endométrio, decídua basal, se abrem no espaço interviloso e jogam sangue dentro dele. Esse, chega com uma grande pressão e quando cai nesse espaço grande a pressão cai e o sangue circula lentamente dentro do espaço emitindo uma eficiente troca de gases e nutrientes entre sangue fetal, que está dentro das vilosidades coriônicas, e materno, que está no espaço interviloso. Problemas na irrigação da decídua basal podem causar retardo no crescimento intrauterino Circulação placentária fetal O sangue do feto chega até a placenta através das artérias umbilicais (2) e volta para o feto através da veia umbilical (1). Apesar de serem artérias que saem do coração elas levam a placenta sangue pouco oxigenado, essas chegam no córion viloso, se ramificam formando as artérias coriônicas, que também se ramificam e penetram as vilosidades, se ramificando novamente então se transformando em capilares. Sendo esses últimos os menores vasos sanguíneasde paredes muito finas permitindo a troca de nutrientes. Esse sangue voltará por capilares venosos, que se unem formando vênulas, que por sua vez formam veias, que irão se fundir formando a veia umbilical. Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Membrana Placent ria Tudo aquilo que separa o sangue do feto do sangue da mãe Parede da vilosidade – até a 20ª semana é formada por 4 componentes; ➢ Endotélio do capilar = epitélio plano simples, que forma a parede do capilar ➢ Tecido conjuntivo da vilosidade ➢ Células do citotrofoblasto ➢ Sinciciotrofoblasto Na 20ª semana muitas células do citotrofoblasto começam a desaparecer, deixando essa membrana muito fina. Com isso, torna-se possível o aparecimento de algumas falhas nessa membrana, permitindo a passagem de células sanguíneas do feto para o sangue da mãe -> Eritroblastose fetal (Rh = mãe (-) e feto (+)) Referências - MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 9a ed., Elsevier, 2013.
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