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Segurança do Trabalho

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Segurança do Trabalho 
O que é a segurança do trabalho? 
Pode ser definida como um conjunto de práticas realizadas para minimizar ou prevenir os 
acidentes ocorridos no local de trabalho e as doenças geradas pela realização da atividade, as 
chamadas doenças ocupacionais. 
Atualmente existe legislação para a segurança do trabalho baseada em normas 
regulamentadoras, decretos (mandado judicial), portarias (documento oficial que contém 
instruções). 
• Técnico de segurança do trabalho: de um modo geral, esse profissional é o responsável 
por verificar se as instalações da empresa estão conforme as normas de segurança e se 
todos estão trabalhando com observância a essas normas. Também atua no auxílio da 
prevenção de acidentes com o uso de cartazes instrutivos, orientações diretamente nos 
postos de trabalho e providenciando a sinalização da empresa para caso de emergências. 
• Engenheiro de segurança do trabalho: fiscaliza e administra a segurança no ambiente 
industrial, organiza programas de prevenção de acidentes, elabora planos de prevenção de 
riscos ambientais, faz inspeções e emite laudos técnicos, monitora as atividades dos 
trabalhadores, para identificar e evitar os riscos de acidentes em sua atividade profissional. 
Geralmente esse profissional promove cursos e palestra sobre segurança no trabalho. 
• Médico do trabalho: esse é o profissional que atende aos exames periódicos, solicitando 
os exames clínicos específicos para cada trabalhador levando em consideração a área e a 
exposição ao risco. Também atua diretamente em situações de emergência, como os 
acidentes de trabalho, e auxilia na prevenção de doenças e acidentes, promovendo 
atividades de vacinação e palestras de conscientização. Além disso, geralmente atua em 
conjunto com a enfermaria de segurança do trabalho, os engenheiros e os técnicos. 
Como você pôde observar, as ferramentas mais utilizadas pelos profissionais da área de segurança 
do trabalho são cursos, palestra e instruções do uso dos equipamentos de proteção individual, 
exames periódicos, vacinação em massa etc. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
As condições desfavoráveis nos locais de trabalho, como o ruído excessivo, o excesso de 
calor ou frio, a exposição a produtos químicos e as vibrações, entre outros, provocam tensões no 
trabalhador, causando desconforto e originando acidentes. 
• Acidente: é o evento não programado nem planejado que resulta em lesão, doença ou 
morte, dano ou outro tipo de perda. 
• Incidente: é o evento que tem o potencial de levar a um acidente ou que deu origem a um 
acidente. 
• Perigo: é a fonte ou a situação com potencial para provocar danos ao homem, à propriedade 
ou ao meio ambiente ou a combinação destes 
• Risco: é a combinação da probabilidade de ocorrência e da gravidade de um determinado 
evento perigoso. 
• Dano: é a consequência de um perigo, em termos de lesão, doença, prejuízo à propriedade, 
ao meio ambiente ou uma combinação destes. 
• Saúde: é o equilibrado bem-estar físico, mental e social do ser humano. 
 
Os trabalhadores que sobrevivem a acidentes muitas vezes têm danos financeiros que nem 
sempre são capazes de resolver. Esses danos podem envolver custos com cirurgias e remédios, 
uso de próteses, assistência médica, fisioterapias e assistência psicológica. Também podemos citar 
a dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção, redução do poder aquisitivo, 
desamparo à família, desemprego, entre outros. 
Mas não são somente os colaboradores que ficam prejudicados nessas situações. As 
empresas também são fortemente atingidas pelas consequências dos acidentes e das doenças, 
pois o custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas. Uma delas se refere ao custo 
assegurado, quando o colaborador é afastado por mais de 15 dias. Nesses casos, os custos são 
arcados pela previdência social por meio do recolhimento feito previamente pelas empresas. A 
segunda parcela são os custos não segurados, quando os acidentes não resultam em afastamento 
por um período superior a 15 dias. 
 
ACIDENTES DE TRABALHO 
Acidente de trabalho é qualquer lesão corporal ou funcional ocorrida durante ou por 
consequência do trabalho executado na empresa que ocasione a perda ou a redução temporária 
ou permanente da capacidade do trabalho ou até mesmo a morte do trabalhador. 
É importante destacar que qualquer acidente ocorrido no trajeto da sua casa para o trabalho 
ou do trabalho para casa, que possa ocasionar os mesmos danos ao trabalhador, também é 
considerado um acidente de trabalho. 
As doenças decorrentes do trabalho também podem ser consideradas acidentes de trabalho. 
Essas doenças são conhecidas como doenças ocupacionais. 
Vale a pena destacar que a nossa legislação também considera como acidente de 
trabalho: a doença profissional, assim entendida, a produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar, a determinada atividade e constante na relação organizada pelo Ministério da 
Previdência Social, a doença do trabalho, assim entendida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente, desde que 
constante da relação organizada pelo Ministério da Previdência Social, em caso excepcional, 
constando-se que a doença não consta da relação do Ministério da Previdência Social, mas 
resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente. 
A Previdência Social, nesse caso, deve considerá-la acidente de trabalho. 
Como exemplo de doença ocupacional, podemos citar a perda total ou parcial da capacidade 
auditiva causada devido à exposição a um local de trabalho onde existe muito barulho e a falta de 
uso do equipamento de proteção adequada. 
As doenças que não podem ser classificadas como doenças do trabalho são as doenças 
degenerativas, como diabetes, doenças inerentes a grupo etário, como artrite, doenças que não 
produzam incapacidade laborativa, doenças endêmicas adquirida por segurado habitante de região 
em que ela se desenvolve, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto 
determinado pela natureza do trabalho. 
Cabe lembrar que, de acordo com a Norma Brasileira – NB18 –, o empregado não será 
considerado a serviço da empresa, quando: fora da área da empresa, por motivos pessoais, não 
do interesse do empregador ou do seu preposto; em estacionamento proporcionado pela empresa 
para seu veículo, não estando exercendo qualquer função do seu emprego; empenhado em 
atividades esportivas patrocinadas pela empresa, pelas quais não receba qualquer pagamento 
direta ou indiretamente; embora residindo em propriedade da empresa, esteja exercendo atividades 
não relacionadas com o seu emprego; envolvido em luta corporal ou outra disputa sobre assunto 
não relacionado com o seu emprego. 
 
IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO 
Identificando e classificando 
Os principais fatores que influenciam a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças 
ocupacionais são os atos inseguros e as condições inseguras. 
▪ Ato inseguro: quando uma atividade é realizada em desacordo com as normas de 
segurança recomendáveis. Ex: ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas, 
subir no telhado sem cinto. 
▪ Condição insegura: quando o ambiente de trabalho oferece perigo ou risco ao trabalhador. 
Ex: falta de arrumação e limpeza, utilização de máquinas defeituosas. 
Qualquer acidente profissional ocorrido no percurso de ida ou volta do trabalho, durante e 
por consequência da realização do trabalho, pode ser considerado acidente de trabalho. 
O que fazer quando ocorrer um acidente? 
O acidentado ou a pessoa que presenciou o fato, deverá comunicar imediatamente à chefia 
e ao departamento responsável pela segurança do trabalho dentro da empresa. Estes devem 
providenciar os primeiros socorros ao acidentado e registrar o acidente na ficha do trabalhador. 
Devem também realizaruma comunicação formal à Previdência Social até o primeiro dia útil 
seguinte ao da ocorrência. 
Em casos de morte deve comunicar a polícia imediatamente. A legislação determina que a 
empresa comunique ao INSS todo acidente de trabalho ou doença profissional, sob pena de multa 
em caso de omissão. Essa comunicação deve ser feita com um documento chamado Comunicação 
de Acidente do Trabalho (CAT). 
 
A investigação de acidentes acontece com a análise após a ocorrência do acidente, com 
o objetivo de descobrir as causas e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos 
semelhantes. 
Para realizar a investigação precisa levar em conta cinco fatores: 
• Agente de lesão: é o local, ambiente, o ato, enfim, o que possa ser causador da lesão. 
• A fonte da lesão: é o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão. 
• Fator pessoal de insegurança: se houver. 
• A natureza da lesão: estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto 
ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.). 
• A localização da lesão: permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar certas 
frequências em relação a alguns fatores de insegurança. 
 
Riscos relacionados ao ambiente de trabalho 
RISCOS RELACIONADOS AO AMBIENTE DE TRABALHO 
Conhecendo os riscos 
Os atos inseguros estão diretamente ligados às falhas humanas, enquanto as condições 
estão ligadas a fatores ou riscos ambientais. 
Riscos ambientais dividem-se em cinco: 
▪ Riscos de acidentes: estão relacionados ao processo operacional, como máquinas e 
equipamentos sem proteção adequada, ferramentas inadequadas ou defeituosas, matérias-
primas, arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de 
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, ausência de 
sinalização etc. 
▪ Riscos físicos: são os fatores ou agentes existentes no ambiente de trabalho que podem 
causar danos à saúde dos trabalhadores, como ruídos, temperaturas extremas (frio e calor), 
vibrações, radiações, pressões anormais e umidade. Alguns exemplos de danos comuns 
relacionados à exposição desse risco são a redução ou perda da capacidade auditiva, 
causada pelo excesso de ruído no ambiente de trabalho e alergias respiratórias causadas 
pelo excesso de umidade. 
▪ Riscos químicos: são identificados pelo grande número de substâncias que podem 
contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos à integridade física e mental dos 
trabalhadores, a exemplo de poeiras e fumaças oriundas de processos químicos, névoas, 
neblinas, gases, vapores, substâncias, compostos ou outros produtos químicos. Cabe 
lembrar que não é o fato de haver produtos químicos nos locais de trabalho que determina 
o risco a saúde, mas a combinação de diversos fatores, como o armazenamento, a forma 
do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxicidade e o tempo de exposição da 
pessoa, entre outros 
▪ Riscos ergonômicos: estão relacionados aos fatores fisiológicos e psicológicos inerentes 
à execução das atividades dos trabalhadores, podendo produzir alterações no organismo e 
no estado emocional dos trabalhadores, comprometendo a sua saúde, a segurança e a 
produtividade. Alguns exemplos desses fatores são postura incorreta, ritmo de trabalho 
intenso, fadiga, preocupação, trabalhos físicos pesados, movimentos repetitivos, jornadas 
de trabalho muito longas etc. 
▪ Riscos biológicos: estão relacionados à exposição dos colaboradores à micro-organismos 
causadores de doenças, como vírus, bactérias, parasitas, fungos e bacilos. 
 
Para minimizar esses danos à saúde do trabalhador, já existem legislações que obrigam as 
empresas a tomarem ações preventivas. Você sabe quais são? Realização de exames médicos 
(periódicos, admissionais, demissionais, de retorno ao trabalho e de mudança de função); 
realização do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que tem o objetivo de melhorar 
as condições de trabalho, monitorando os problemas de saúde detectados ou identificando os 
locais de risco e adotando medidas para evitar a doença, realizando também a educação sanitária, 
além de outras medidas. 
Mas para que haja eficácia nas ações faz-se necessário realizar uma correta avaliação dos 
riscos - é o processo para definir a magnitude dos riscos existentes no ambiente e decidir se um 
risco é ou não tolerável. 
Para identificar os riscos existentes nos locais de trabalho, no intuito de eliminá-los ou 
neutralizá-los, podem ser realizadas avaliações qualitativas, conhecidas como preliminares, e 
avaliações quantitativas, que vão medir, comparar e estabelecer medidas de eliminação, 
neutralização ou controle dos riscos 
 
ANÁLISE DE RISCOS AMBIENTAIS 
Avaliação qualitativa 
Análise qualitativa, como você viu na última aula, é uma análise preliminar das condições de 
trabalho que possibilita a implementação de estratégias que servirão de base para uma gestão que 
priorize a saúde e a segurança no trabalho. 
Essa avaliação geralmente é considerada a mais simples, pois utiliza somente a 
sensibilidade do inspetor para identificar o risco existente no local de trabalho. Entenda melhor com 
um exemplo. Para a identificação de um vazamento de gás de cozinha, o olfato imediatamente 
auxiliará na identificação do risco. 
Para fazer essa avaliação, você pode utilizar algumas perguntas, como: existe exposição do 
trabalhador a alguma fonte perigosa? Há contato do trabalhador com fonte perigosa? Se houver 
contato, qual o tempo e a frequência do contato entre o trabalhador e a fonte perigosa? A que 
distância estão a fonte de perigo e o trabalhador? 
 
Avaliação quantitativa 
Na avaliação quantitativa são necessários o uso de métodos científicos e a utilização de 
instrumentos e equipamentos destinados à quantificação do risco. Por exemplo, para a mensuração 
do calor produzido em um forno, faz-se necessário a utilização de termômetros. Para avaliar o nível 
de ruído de uma máquina, utilizam-se medidores de pressão sonora. 
Uma das ferramentas mais simples para essa avaliação é o mapa de riscos, pois se trata de 
uma representação gráfica dos riscos por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos, sendo 
de fácil elaboração e visualização. 
Esse mapa deve ser exposto e divulgado entre todos os colaboradores e visitantes de uma 
empresa. Seu principal objetivo é reunir informações básicas para estabelecer o diagnóstico da 
situação de segurança e saúde no trabalho na empresa e possibilitar, durante a sua elaboração, a 
troca e divulgação de informações entre os trabalhadores. Além disso, poderá estimular a 
participação dos trabalhadores nas atividades de prevenção. 
Geralmente o mapa é elaborado em conjunto, contando com a participação de todos os 
trabalhadores. A elaboração contará com o conhecimento que cada um tem do processo em que 
estão inseridos. O mapa de riscos está baseado no conceito filosófico de que quem faz o trabalho 
é quem conhece suas particularidades e seus perigos. 
Conforme Brasil (2005), a gravidade é representada pelo tamanho dos círculos. Quanto 
maior for o círculo, maior será o risco. Entenda melhor! 
➢ Círculo pequeno: risco pequeno por sua essência ou por ser risco médio já protegido. 
➢ Círculo médio: risco que gera relativo incômodo, mas que pode ser controlado. 
➢ Círculo grande: risco que pode matar, mutilar, gerar doenças e que não dispõe de 
mecanismo para redução, neutralização ou controle. Esses são os pontos fundamentais para 
a preparação de um mapa de risco. 
 
O uso de cores ajuda na construção do mapa: 
• Verde: riscos físicos 
• Vermelho: riscos químicos 
• Marrom: riscos biológicos 
• Amarelo: riscos ergonômicos 
• Azul: riscos de acidentes 
 
Normas regulamentadoras 
QUAIS SÃO AS NORMAS EXISTENTES? 
→ NR1 – Disposições Gerais: determina que as normas regulamentadoras, relativas à 
segurança e medicina do trabalho, obrigatoriamente, deverão ser cumpridaspor todas as 
empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados celetistas. Determina 
também que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho é o órgão competente 
para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades inerentes. Dá 
competência às Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs), determina as responsabilidades 
do empregador e a responsabilidade dos empregados. 
→ NR2 – Inspeção Prévia: determina que todo estabelecimento novo deverá solicitar 
aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego, que 
emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações (CAI), por meio de modelo 
preestabelecido. 
→ NR3 – Embargo, ou Interdição: a DRT poderá interditar/embargar o estabelecimento, as 
máquinas, setor de serviços se eles demonstrarem grave e iminente risco para o trabalhador, 
mediante laudo técnico, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção de 
acidentes do trabalho e doenças profissionais. Caso haja interdição ou embargo em um 
determinado setor, os empregados receberão os salários como se estivessem trabalhando. 
→ NR4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho (SESMT): a implantação do SESMT depende da gradação do risco da atividade 
principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE) e do 
número total de empregados do estabelecimento. Dependendo desses elementos, o SESMT 
deverá ser composto por um engenheiro de segurança do trabalho, um médico do trabalho, 
enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho, técnico de segurança do 
trabalho, todos os empregados da empresa. 
→ NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): todas as empresas 
privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições beneficentes, cooperativas, 
clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau de risco da 
empresa e do número mínimo de 20 empregados são obrigadas a manter a CIPA. O objetivo 
é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, tornando compatível o 
trabalho com a preservação da saúde do trabalhador. 
→ NR6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): as empresas são obrigadas a 
fornecer aos seus empregados EPIs, destinados a proteger a saúde e a integridade física 
do trabalhador. Todo equipamento deve ter o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério 
do Trabalho e Emprego e a empresa que importa EPIs também deverá ser registrada no 
Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo 
administrativo. 
→ NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): trata dos exames 
médicos obrigatórios para as empresas. São eles: exame admissional, exame periódico, de 
retorno ao trabalho, de mudança de função, demissional e exames complementares, 
dependendo do grau de risco da empresa ou empresas que trabalhem com agentes 
químicos, ruídos, radiações ionizantes, benzeno etc. 
→ NR8 – Edificações: Essa norma define os parâmetros para as edificações, observando-se 
a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação. Deve-se observar as 
legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. 
→ NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): essa norma objetiva a 
preservação da saúde e integridade do trabalhador, por meio de antecipação, avaliação e 
controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, 
tendo em vista a proteção ao Meio Ambiente e Recursos Naturais. 
→ NR10 – Instalações e Serviços de Eletricidade: trata das condições mínimas para garantir 
a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, 
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros 
e usuários. Essa norma encontra-se sob consulta pública para a sua revisão. 
→ NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais: destina-se 
à operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas 
transportadoras. 
→ NR12 – Máquinas e Equipamentos: determina as instalações e áreas de trabalho; 
distâncias mínimas entre as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento, 
partida e parada das máquinas e dos equipamentos. Contém anexos para o uso de 
motosserras, cilindros de massa etc. 
→ NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: é de competência do engenheiro especializado nas 
atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e 
manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão. Norma 
que exige treinamento específico para os seus operadores, contendo várias classificações 
e categorias, nas especialidades devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco. 
→ NR14 – Fornos: define os parâmetros para a instalação de fornos; cuidados com gases, 
chamas, líquidos. Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual 
e municipal. 
→ NR15 – Atividades e Operações Insalubres: as atividades insalubres estão contidas nos 
anexos da norma e são considerados os agentes: ruído contínuo ou permanente; ruído de 
impacto; tolerância para exposição ao calor; radiações ionizantes; agentes químicos e 
poeiras minerais. Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do médico ou 
do engenheiro do trabalho, devidamente credenciado no Ministério do Trabalho e Emprego. 
→ NR16 – Atividades e Operações Perigosas: também considerada quando ocorre além dos 
limites de tolerância. São as atividades perigosas aquelas ligadas a explosivos, inflamáveis 
e energia elétrica. 
→ NR17 – Ergonomia: esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas, ambiente, 
comunicações dos elementos do sistema, informações, processamento, tomada de 
decisões, organização e consequências do trabalho. Observa-se que as Lesões por 
Esforços Repetitivos (LER), hoje denominada Doença Osteomuscular Relacionada ao 
Trabalho (DORT), constituem o principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela 
sua relação laboral. O termo DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante 
hoje das relações de doenças profissionais da Previdência. 
→ NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT): 
o PCMAT é o PPRA da Construção civil. Resume-se no elenco de providências a serem 
executadas, em função do cronograma de uma obra, levando-se em conta os riscos de 
acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de segurança. 
→ NR19 – Explosivos: determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem de 
explosivos. 
→ NR20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: define os parâmetros para o 
armazenamento de combustíveis e inflamáveis. 
→ NR21 – Trabalho a Céu Aberto: Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham 
sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água etc.). 
→ NR22 – Trabalhos Subterrâneos: destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas 
ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral. Nesses trabalhos 
é necessário ter um médico especialista em condições hiperbáricas. Essa atividade possui 
várias outras legislações complementares. 
→ NR23 – Proteção contra Incêndios: todas as empresas devem possuir proteção contra 
incêndio; saídas para retirada de pessoal em serviço e/ ou público; pessoal treinado e 
equipamentos. As empresas devem observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre o 
assunto. 
→ NR24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho: todo 
estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que o próprio nome 
contempla. Cabe à CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância dessa norma. Deve-se 
observar também nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se existe algum 
item sobre o assunto. 
→ NR25 – Resíduos Industriais: tratada eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos 
de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do césio em Goiás. 
Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, 
estadual e municipal. 
→ NR26 – Sinalização de Segurança: determina as cores na segurança do trabalho como 
forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como 
cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos. 
→ NR27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do Trabalho e 
Emprego: todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 
Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e 
Emprego, devidamente registrado por meio das DRTs regionais. 
→ NR28 – Fiscalização e Penalidades: toda norma regulamentadora possui uma gradação 
de multas, para cada item das normas. Essas gradações são divididas por número de 
empregados, risco na segurança e risco em medicina do trabalho. O agente da fiscalização, 
baseado em critérios técnicos, autua o estabelecimento, faz a notificação, concede prazo 
para a regularização e/ou defesa. Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao 
risco à saúde e à integridade física do trabalhador propõe à autoridade regional a imediata 
interdição do estabelecimento (CLIMEB, 2010). 
 
 
CIPA e EPIs 
Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA) 
Você já sabe o que é a CIPA, certo? Saiba também que essa comissão deve conter 
representantes do empregador e dos empregados, com o maior número de colaboradores possível 
e com assessoria dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho (SESMT), quando houver. Os participantes terão as atribuições de identificar os riscos do 
processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos. 
• Elaborar o plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de 
segurança e saúde no trabalho. 
• Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção 
necessárias e da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho. 
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à 
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos 
trabalhadores. 
• Realizar, a cada reunião (mensal), avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu 
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas. 
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho. 
Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para 
avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à 
segurança e saúde dos trabalhadores. 
• Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador a paralisação de máquina ou setor 
onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores. 
• Colaborar no desenvolvimento e na implementação do PCMSO (NR7) e PPRA (NR9) e de 
outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho. 
• Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras e cláusulas de acordos 
e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho. 
• Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das 
causas das doenças e dos acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos 
problemas identificados. 
• Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido 
na segurança e saúde dos trabalhadores. 
• Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas. Promover, anualmente, em conjunto com 
o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT). 
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS 
(e de combate ao tabagismo). 
 
Equipamento de proteção individual (EPI) 
Considera-se Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) todo dispositivo, sinal, som, 
imagem, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade 
física de várias pessoas. 
Já os EPIs, são todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, 
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. 
Assim como a empresa tem a obrigação de fornecer os equipamentos aos colaboradores, 
estes são responsáveis por guardar, conservar e higienizar os equipamentos, comunicando ao 
empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. 
 
 
Programa 5S, auxiliando a segurança do trabalho 
O CONTEXTO DE AMBIENTE DE QUALIDADE 
Conhecendo um ambiente de trabalho 
Para conquistar clientes, as empresas precisam garantir que seu preço seja acessível, fornecer 
um produto de qualidade, entregar o produto no prazo, ter uma manutenção de custo baixo, 
fornecer boas condições de pagamentos e passar uma imagem de segurança. Além dessas ações, 
deve redobrar esforços para encantar seus clientes. Mas para alcançar esse padrão é essencial 
criar um ambiente de qualidade. 
Você sabe o que é esse ambiente de qualidade? Ele deve iniciar pela disposição de um local 
onde exista ordem e tranquilidade, organização do trabalho, com distribuição equitativa de tarefas, 
desejo de se comunicar com disposição para falar e ouvir sem distinção de pessoa ou função, 
respeito às ideias dos outros e orgulho coletivo diante das realizações. 
Esses são apenas alguns dos benefícios que o ambiente de qualidade pode gerar. Esses 
resultados têm mensurado o sucesso e a importância do 5S nas organizações. 
• Mas não são somente esses benefícios que podem ser obtidos com a disseminação da 
filosofia do 5S. Quer conhecer mais alguns? Então observe! Respeito ao semelhante, ao 
meio ambiente e ao crescimento pessoal; 
• Melhoria no relacionamento interpessoal; 
• Melhoria na comunicação e no clima organizacional; 
• Combate ao estresse; 
• Redução do número de acidentes de trabalho. 
 
Como implantar uma cultura de mudanças dentro de uma organização? Para isso, reflita sobre 
o significado da palavra senso. De acordo com o Dicionário Aurélio, senso quer dizer “faculdade de 
apreciar, de julgar, juízo”. Dessa maneira, podemos entender que não se pode implantar um senso, 
mas uma cultura de mudanças por meio de dedicação e persistência. 
Para criar uma cultura de mudanças visando a um ambiente de qualidade, deve-se investir em 
ferramentas de qualidade. Uma dessas ferramentas é o Programa 5S, cuja eficiência já está 
comprovada. 
 
Observe a seguir as palavras de origem japonesas que embasam o Programa 5S. 
• Seiri / sorting - Senso de utilização, arrumação, seleção. 
• Seiton / systematyzing - Senso de organização, sistematização, ordenação. 
• Seisou / sweeping – Senso de zelo, limpeza. 
• Seiketsu / sanitizing – Senso asseio, higiene, saúde, integridade. 
• Shitsuke / self-disciplining – Senso de autodisciplina, educação, compromisso. 
 
OS CINCO SENSOS DA QUALIDADE 
Senso de utilização 
Este senso tem por finalidade manter no local de trabalho apenas os materiais que você vai 
utilizar no momento e na quantidade certa. Ou seja, utilizar os recursos disponíveis, com bom senso 
e equilíbrio. 
Observe que o diferencial nos lucros das organizações está no equilíbrio da uti- no equilíbrio da 
uti no equilíbrio da utilização de seus recursos. Nesse contexto, os detalhes fazem a diferença. O 
cultivo da aplicação diária do senso de utilização pode gerar mudanças de atitude, trazendo 
inúmeros benefícios à organização. Observe alguns exemplos! 
• Reaproveitamento de recursos; 
• Redução das compras desnecessárias de materiais e equipamentos; 
• Otimização de espaços; 
• Reutilização de materiais; 
• Redução de gastos com mão de obra. 
 
Ordem desse senso: mantenha somente os objetos e dados estritamente necessários no local de 
trabalho, a partir de critérios estabelecidos! 
 
Senso de organizaçãoDetermine um lugar para cada objeto e coloque cada objeto no seu devido lugar! Esse senso 
traz como um dos maiores benefícios a redução no tempo de busca. Confira outros benefícios! 
• Otimização dos espaços; 
• Melhoria do fluxo de pessoas e materiais; 
• Diminuição do cansaço físico por movimentação desnecessária; 
• Evita estresses para encontrar as coisas. 
 
Ordem desse senso: determine os locais adequados e como os objetos e documentos devem ser 
estocados ou guardados de forma que sejam encontrados com facilidade quando necessário! 
 
Senso de limpeza 
Consiste na prática da limpeza tornando-a um hábito. As organizações, independentemente 
do porte, devem ter características para manter as instalações limpas e organizadas. Uma tarefa, 
quando realizada, gera sujeira devido aos resíduos resultantes. 
Portanto, após o uso, mantenha a limpeza das ferramentas, das máquinas e do local. Isso 
reduz riscos de acidentes e facilita a identificação dos materiais selecionados e ordenados. 
Esse senso requer a utilização dos cinco sentidos: olfato, paladar, visão, audição e tato. 
Esses são os inspetores dessa tarefa. É mais fácil manter a limpeza do que ter de limpar toda hora, 
eliminar lixo, sujeiras e tudo que for desnecessário, mantendo tudo sempre limpo. 
Para disseminar a cultura de limpeza, é necessário deixar claro que o importante é não sujar. 
Uma vez que o colaborador criar esse hábito de não sujar e manter limpo, a diferença será sentida 
com a redução no orçamento da empresa, com diminuição nos custos com limpeza e manutenção 
do ambiente e das máquinas. 
Os benefícios da aplicação do senso de limpeza são a valorização da saúde dos 
funcionários, diminuição do cansaço físico, prevenção de acidentes, economia de tempo, visual 
agradável, prevenção de acidentes, melhorias na imagem da empresa, aumento do tempo de vida 
útil dos equipamentos, entre outros. 
 
Ordem desse senso: limpar rigorosamente os espaços físicos e equipamentos, visando à sua 
conservação, evitando sujá-lo. 
 
Senso de zelo 
O senso de zelo tem como fundamento o uso de atitudes que valorizem a saúde em casa e 
no ambiente de trabalho. Por esse motivo, também é conhecido como senso de saúde ou asseio. 
Senso de zelo é ter mente sadia, zelo e asseio com o corpo, local de trabalho e meio ambiente. 
 
Ordem desse senso: mantenha as condições de trabalho, físicas e mentais favoráveis à saúde. 
Um exemplo bem prático dos benefícios desse senso é quando cuidamos de nossa saúde, 
economizamos com remédios, nos tornamos mais produtivos no ambiente de trabalho. Enfim, 
aumentamos nossa capacidade física, emocional e até espiritual. 
 
Os resultados do senso de saúde não são imediatos, mas para o resto da vida. Conheça agora 
alguns exemplos de atitudes que podem favorecer a aplicação desse senso. 
• Promover um ambiente agradável para o trabalho. 
• Difundir material educativo sobre saúde em geral. 
• Manter excelentes condições de higiene nos banheiros, restaurantes etc. 
• Promover, durante o período de trabalho, atividades rápidas para a restauração do equilíbrio 
físico, mental e emocional. 
• Incentivar a formação de equipes esportivas (futebol, vôlei). 
• Investir no cardápio dos funcionários. 
• Eliminar fontes de perigo. 
• Incentivar o uso de equipamentos de segurança. 
• Disseminar a cultura de limpar o que sujou e de se premiar os setores que se destacaram. 
• Zelar para que as informações e os comunicados sejam claros, de fácil leitura e 
compreensão. 
 
 
Senso de autodisciplina 
Esse senso já se inicia com a prática dos sensos anteriores. Mas, acima de tudo, prima pela 
perpetuação dos quatro sensos anteriores e pelo hábito de observar e respeitar as normas e os 
procedimentos internos e externos. Com esse senso, é possível cumprir os padrões éticos, morais 
e técnicos da organização e estar comprometido com a melhoria contínua. 
 
Ordem desse senso: persista nas atitudes aprendidas com os outros quatro sensos até que eles 
se tornem um hábito. Procure cumprir e respeitar as normas e os procedimentos internos e 
externos. Ter senso de autodisciplina significa ainda desenvolver o autocontrole (contar sempre até 
dez), ter paciência, ser persistente na busca de seus sonhos, anseios e aspirações, respeitar o 
espaço e as vontades alheias. 
 
Os benefícios obtidos com a aplicação desse senso são: 
• Previsibilidade dos resultados. 
• Autoinspeção e autocontrole. 
• Melhoria contínua pessoal e organizacional. 
• Criação de novos hábitos saudáveis. 
• E todos os benefícios dos outros sensos. 
 
Para que o hábito seja criado, é necessário que boas atitudes sejam incentivadas e valorizadas. 
Por isso é muito bom criar estratégias de motivação e perpetuação dos hábitos até que eles façam 
parte da cultura. Quer conhecer algumas estratégias e ideias de perpetuação desse senso? Então 
observe a seguir. 
• Avaliações periódicas. 
• Concursos com prêmios (melhores frases, assiduidade, melhor desempenho durante 
avaliação etc.). 
• Treinamentos com certificados. 
• Encontros anuais com toda a organização para expor as conquistas com o 5S anuais (não 
para premiar, mas para comemorar/confraternizar). 
 
Uma forma de desenvolver a autodisciplina é ser um exemplo a ser seguido. Por isso, ajude 
o colega de trabalho, independentemente de sua posição na empresa, incentive-o e elogie-o em 
cada ação ou resultado obtido. Mas lembre-se que é fundamental fazer a manutenção e melhoria 
do 5S, e registrar as informações da auditoria. 
Entenda que pessoas se comprometem mais quando participam efetivamente na geração 
das ideias a serem implementadas. Por isso, aproveite cada oportunidade para envolver seus 
colaboradores nesse processo de mudanças.

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