Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Guarapari, ES, 2021 Guarapari, ES, 2021 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COMUNS Eu sou a Sarah Faria. Sou Farmacêutica há 16 anos. Já atuei em Drogaria, Farmácia Básica, CAF e sou professora na graduação em Farmácia há 10 anos. Em 2019 iniciei o canal Mentora Farma, no YouTube e, posteriormente, um programa de mentoria on-line para Farmacêuticos de todo Brasil. Sei que o conhecimento é libertador. Sei, também, que conhecer a teoria sabendo utilizá-la na prática é o que transforma pessoas simples em prossionais extraor- dinários. No No contato diário com alunos, ex-alunos, mentorados pelo Brasil a fora, detectei que existe uma grande vontade de aprender. Existe diculdade em alinhar tudo o que se aprende na faculdade com o dia a dia prossional e existe uma carência de métodos de ensino pós faculdade que seja ecaz e ajude mesmo na prática. É por isso que estou aqui! Elaboro conteúdos e cursos para te ajudar a se transformar num prossional sensacional! Nesse Nesse e-book falo sobre interações medicamentosas trago 22 situações de interação corriqueiras. Espero que você goste! Olá! Tudo bem? - Potencializar o efeito dos medica- mentos - Obter respostas terapêuticas mais rápidas - Diminuir os efeitos colaterais ou reações adversas de um ou mais princípios ativos da formulação - Diminuir a dosagem de um ou mais medicamentos da formulação - Diminuir efeitos como tolerância e dependência. Interação medicamentosa é qualquer interação que acontece do medicamento com outros medicamentos, com alimentos (nutrientes em geral) ou com outras sub- stâncias não medicamentosas (álcool, drogas etc). É importante saber que nem toda interação é ruim. Ao contrário: há inúmeras interações que são vantajosas. É por isso que existem medicamentos com fórmulas com- binadas, como anti-hipertensivos, antigripais, analgési- cos + relaxantes musculares (dorex, neosaldina...). Essas interações têm como principais objetivos: 20 Interações Medicamentosas comuns Pág/01Interações Medicamentosas Comuns A polifarmácia, classicada quando são utilizados mais de 3 medicamentos para doenças diferentes, é um risco para o paciente, pois nesse caso, tratam-se se pre- scrições não planejadas ou até mesmo de prescritores diferentes, sem que um tenha conhecimento da prescrição do outro. Assim, é o Farmacêutico o prossional capaz de identicar essas interações nocivas e impedir que ocorra um problema grave. Para desenvolver essa capacidade, o Farmacêutico precisa conhecer medicamentos. Claro que não dá pra saber tudo, muito menos saber tudo de uma vez. MAS É POSSÍVEL REDOBRAR A ATENÇÃO E PESQUISAR NOS SEGUINTES CASOS: - Paciente tem pelo menos 2 prescrições de prossionais diferentes. Não necessaria- mente 2 médicos diferentes, mas 1 médico e 1 dentista ou 1 médico e 1 nutricionista... e por aí vai. É aí que mora o perigo! É por causa dessas vantagens, também, que muitos prescritores planejam interações, como, por exemplo, antibióticos com anti-inamatórios. Nem sempre o planejamento é por causa dos vários sintomas apresentados pelo paciente, mas muitas vezes pelo “aux- ílio” que um medicamento pode dar ao outro no resultado geral da farmacoterapia. Porém, é preciso ter cautela. Nem sempre os prossionais planejam as prescrições nessa questão da interação. Além disso, tem muitos pacientes (principalmente idosos) que con- sultam mais de um especialista e chegam na farmácia com várias prescrições diferentes Pág/02Interações Medicamentosas Comuns Para dominar o assunto e conhecer medicamentos, é preciso muita dedicação. Você precisa estar atento a tudo o que acontece a sua volta e ler muitas bulas! ISSOISSO MESMO: LEIA BULAS! Às vezes a gente perde muito tempo procurando informações em livros e artigos e podemos encontrar com muita facilidade na bula destinada ao prossional. Claro que é válido e importante pesquisar, sim, na literatura cientíca em geral, mas a bula te traz informações rápidas, popontuais e precisas. E esteja atento aos acontecimentos na farmácia. Os assuntos abordados com os pacientes, saber deles porque o médico passou tal medicamento (o que ele tá sentindo, se fez exames) vai te trazer muita experiência em pouco tempo. E, claro, devemos começar pelas interações mais comuns. PACIENTE IDOSO: esses pacientes naturalmente tomam mais medicamentos. E naturalmente, trata-se de um público que se automedica com muita frequência, principalmente com chás, ervas e MIPs. É sempre válido conversar com o paciente idoso, mesmo que ele esteja precisando de um simplessimples analgésico. Nessa conversa dá pra descobrir se ele já toma algum medicamento contínuo e evitar interações nocivas sérias. PACIENTE DE QUALQUER IDADE com diagnóstico de mais de uma doença. Aí é necessário analisar se há algum medicamento que conita com o outro. MULHERES NO CLIMATÉRIO QUE FAZEM REPOSIÇÃO HORMONAL. Esse tratamento deixa a mulher mais sensível e mais suscetível a sofrer com reações adversas a medicamentos e a interações medicamentosas. Pág/03Interações Medicamentosas Comuns Pág/04Interações Medicamentosas Comuns Pág/05Interações Medicamentosas Comuns Pág/06Interações Medicamentosas Comuns Pág/07Interações Medicamentosas Comuns Pág/08Interações Medicamentosas Comuns Pág/09Interações Medicamentosas Comuns Pág/10Interações Medicamentosas Comuns Pág/11Interações Medicamentosas Comuns Pág/12Interações Medicamentosas Comuns Pág/13Interações Medicamentosas Comuns Guarapari, ES, 2021
Compartilhar