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Elementos de composição paisagística

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Prévia do material em texto

Paisagismo para 
Interiores
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Ana Cristina Gentile Ferreira 
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Elementos de Composição Paisagística
• Elemento de Composição Paisagística.
• Aprender como trabalhar a harmonia entre os materiais, as formas (linha, plano, textura) 
e o processo de ordenação dos elementos compositivos no espaço do jardim.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Elementos de Composição Paisagística
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Elemento de Composição Paisagística
[...] um projeto paisagístico se equivale a um quadro com pintura em 
tela, um livro, uma escultura, onde o autor se comunica com alguém. Na 
realidade, o diferencial do paisagismo está na matéria prima constituída 
dos recursos naturais e arquitetônicos e, sobretudo, pelos sentimentos. 
Tais sentimentos serão repassados aos usuários dos jardins por meio de 
elementos vivos e inertes que constituirão a composição paisagística. 
( FILHO, 2002, p. 17)
O projeto de paisagismo será formado pela composição de vários elementos, va-
mos primeiro entender o que significa a palavra composição dentro desse contexto. 
Segundo o Dicionário OnLine de Português, entende-se por composição:
Ação ou efeito de compor, formar um todo. Disposição do que constitui 
um todo; constituição. Maneira como algo está ou se encontra disposto ; 
organização. [Por Extensão] Aquilo que foi composto: a composição 
de um espetáculo. [Literatura]  Criação literária; elaboração artística. 
[ Artes Plásticas] Constituição ou desenvolvimento da estrutura da obra 
de arte. [Música] O processo criativo utilizado para criar uma música. 
[ Música] Essa música e/ou o resultado desse processo criativo.1
Assim como na definição de composição para a Música, o paisagismo será re-
sultado de um processo criativo, e acontecerá a partir da composição de diferentes 
elementos de composição utilizados no projeto. Nesta Unidade, veremos alguns 
dos principais elementos capazes de auxiliar no processo de elaboração dos proje-
tos de paisagismo.
Para estabelecer o processo de comunicação, o paisagista lança mão de 
alguns elementos de comunicação (linha, forma, textura, cor, movimento, 
som), bem como dos princípios de estética (mensagem, equilíbrio, escala, 
dominância, harmonia, clímax) (FILHO, 2002, p. 11)
Os primeiros elementos de composição essenciais para o projeto são o ponto e a linha. O ponto é o 
encontro de duas retas, ou segmentos de retas. O ponto é a representação da partícula geométrica 
mínima da matéria e do ponto de vista simbólico, é considerado como elemento de origem.
O ponto é o elemento mais simples da representação gráfica e pode indicar uma 
referência de desenho ou espaço. O ponto pode ter cor e tamanho e sua forma de 
representação pode resultar em diferentes texturas. Se o ponto for trabalhado em 
sequência pode dar a impressão de ser uma linha, ou ainda, quando trabalhado 
repetidamente, pode resultar em diferentes texturas. A Figura 1 a seguir mostra 
diferentes texturas resultante dos trabalhos com pontos.
1 Dicio – Dicionário OnLine de Português. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/composicao/>. Acesso em: 
8 set. 2018.
8
9
Fina Média Grossa
Figura 1
A linha é um elemento visual formado por infinitos pontos, que, quando usados 
em sequência, formam uma linha. A linha como elemento visual é responsável por 
mostrar direção e, além disso, é capaz de criar formas, texturas e movimentos.
Podemos classificar as linhas de duas formas: as geométricas e as gráficas. 
Na geometria, a linha é unidimensional, apresenta comprimento ilimitado, mas não 
possui altura e nem espessura. Já no desenho gráfico, a linha passa a ter espessura 
e comprimento concretos.
Todos, em algum momento, já traçaram um risco no papel, na parede, no 
chão ou em qualquer outra superfície. Na Geometria elementar, esse risco 
traçado com auxílio de uma régua ou à mão livre, denomina-se linha. Trata-
-se de um traço contínuo com uma só dimensão (o comprimento) e, depen-
dendo da maneira como foi desenhada, podem ser classificadas como: retas, 
curvas ou mistas (combinação de retas e curvas). (FILHO, 2002, p. 25)
A Figura 2 traz alguns exemplos dos tipos de traçados das linhas quando traba-
lhadas de maneira contínua, pontilhada e tracejada:
Quanto ao tipo de traçado as linhas podem ser:
• Cheias ou contínuas: o traço é feito sem nenhuma 
interrupção, tornando o mocimento visual
extremamente rápido.
• Pontilhadas: representadas por meio de pontos.
Os intervalos entre os pontos tornam o movimento
visual mais lento.
• Tracejadas: representados por meio de traços.
Quanto maior o intervalo entre os traços, mais lento
e pesado é o movimento.
• Combinadas: representadas por meio de traços
e pontos alternados.
Figura 2
Importante!
Assim como no desenho técnico, no paisagismo a linha deverá tirar partido da espessura 
e do peso gráfico para uma boa representação de projeto. Quando falamos especifica-
mente das linhas no paisagismo, podemos percebê-las em uma fileira de árvores e no 
formato de alamedas, na sequência de um piso, no projeto de iluminação, do desenho do 
mobiliário, enfim, estarão presentes em todos os detalhes do projeto.
Importante!
9
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
O autor José Augusto Filho também descreve como a linha irá compor os ele-
mentos do paisagismo quando descreve:
No caso das palmeiras enfileiradas na alameda, ela é representada por 
uma sequência unidirecional na extensão da alameda. Mas, também, no 
caso de outros componentes como bancos, arbustos, rochas etc., elas po-
dem ser definidas aos nossos olhos pelo limite entre componentes visuais 
diferentes no jardim. (FILHO, 2002, p. 26)
Além das espessuras e pesos, as linhas também podem ser classificadas de 
acordo com seus formados, sendo simples ou complexas. As linhas simples são di-
vididas em retas e curvas; enquanto que as linhas complexas podem ser poligonais, 
sinuosas ou mistas. A Figura 3 resume suas principais características:
Retas – são as linhas que seguem 
sempre a mesma direção.
Curvas – são as linhas que estão 
sempre em mudança de direção, 
de forma constante esuave.
Poligonal ou quebrada – é a linha 
composta por segmentos de retas que 
possuem diversas direções.
Sinuosa ou onduladas – compostas por 
uma sequência de linhas curvas.
Mista ou mistilínea – compostas por 
linhas retas e curvas.
As linhas complexas mudam de direção de formas mais livre e se classi�cam em:
horizontal
côncava convexa
vertical inclinada
Figura 3
As linhas ainda são capazes de causar sensações diferentes. De maneira simpli-
ficada, as sensações podem ser resumidas da seguinte forma:
• Linhas horizontais: transmitem a sensação de tranquilidade, paz, repouso, 
estabilidade, calma, conforto e de espaço;
• Linhas verticais: provocam a sensação de ascensão, espiritualidade, grandio-
sidade, crescimento e estabilidade;
• Linha inclinada: provocam a sensação de dispersão, instabilidade, movimento;
• Linhas curvas: graça, suavidade, movimento e dinamismo.
10
11
Dependendo da maneira como se encontram no jardim, as linhas passam 
ao observador várias sensações. A horizontalidade transmite sensações 
de segurança, evoca o chão onde pisamos. São linhas passivas, calmas. 
Sua direção normal é da esquerda para a direita. Também pode evocar 
descanso, sono, dependendo de quem a percebe. Já a verticalidade ins-
pira estabilidade. Sua direção, normalmente, é ascendente. Evoca vida, 
espiritualidade, magnificência. Todas as outras linhas carregam maior 
dinamismo visual e são menos estáveis. (FILHO, 2002, p. 28)
De maneira mais detalhada, a Figura 4 mostra as diferentes sensações resultan-
tes dos diversos formatos de linhas:
Vertical
Nobre
Inspiradora
Horizontal
Calma
Brutal Rugosa Sólida Estável
Estática
Focal - Fixa
DinâmicaDecrescente
Depressiva
Crescente
Expansiva
Instável
Caótica
Confusa
Concentração Paralelismo Excitação
Nervosismo
Divergência
Divisão
Otimista
Feliz
Pessimista
Deprimida
Indireta
Curvilínea
Feminina - Suave
Fluída Ativa Efusiva
Figura 4 – Diferentes sensações são percebidas na variedade de linhas que se encontram na paisagem
A sequência de fotos a seguir mostra como os formatos das linhas se aplicam 
no paisagismo.
11
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Figura 5 – Linha Reta: discreta e masculina
Fonte: Projeto Selma Penna
Figura 6 –Linhas horizontais: tranquilidade e repouso
Fonte: Andrade Morettin Arquitetos
Exemplo de linha reta: https://goo.gl/WbsSgY.
Exemplo de linha horizontal: http://bit.ly/2Xfe7Ug.E
xp
lo
r
Figuras 7 e 8 – Linhas verticais: ascensão, crescimento e estabilidade
Fontes: Getty Images
Figuras 9 e 10 – Linha inclinada: provoca sensação de movimento
Fontes: iStock/Getty Images
12
13
Acesse os links a seguir para visualizar exemplos de linhas curvas – graça, suavidade, movi-
mento e dinamismo: https://goo.gl/rMmPpL e https://goo.gl/umDTF1.Ex
pl
or
Espaço
O espaço é formado por infinitos planos e, portanto, por infinitas retas e 
infinitos pontos. Trabalhar com os extremos, pequenos e grandes ambientes, 
pode ser difícil de lidar. No entanto, o profissional deve ter em mente que o 
ambiente pequeno requer bastante flexibilidade na solução projetual, usar o 
conhecimento técnico e a criatividade é uma ação essencial para adaptar um 
espaço muito restrito a todas as atividades e aos materiais que ali devem ser orga-
nizados. Enquanto que nos espaços muito grandes, devemos prestar atenção para 
que esses não se tornem impessoais.
Importante!
Desenhar o espaço significa definir os percursos e caminhos, distribuir elementos 
capazes de permitir diferentes sensações. Os espaços criados serão reflexo de um desejo 
e, muitas vezes, expõem a personalidade de quem os cria de e quem os imagina. Os ele-
mentos de composição permitirão a criação de espaços.
Importante!
Superfícies ou Texturas
Ao observarmos a superfície de uma mesa recoberta por vidro polido, ou 
um muro com heras enraizadas, sem tocá-las, é possível distinguir visual-
mente que a superfície da mesa é lisa e a do muro é ligeiramente áspera. 
Isto quer dizer que na superfície dos objetos existe algo que nos transmite 
sensações, conforme os objetos se apresentem aos nossos olhos. A esta 
sensação denomina-se textura. (FILHO, 2002, p. 32)
Podemos classificar as superfícies no paisagismo em:
• Lisas ou brilhantes: refletem mais o som e o calor e são de fácil manutenção. 
As cores dos materiais parecerão mais intensas e mais próximas do observa-
dor. Se usadas em demasia, podem deixar o ambiente muito estimulante; 
• Rústicas, ásperas e opacas: absorvem mais o som e o calor incidente e são 
de manutenção mais difícil. As cores das superfícies parecerão mais suaves 
e mais distantes do observador. Podem ser balanceadas por meio de cores 
e iluminação.
13
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Figuras 11 e 12 – Superfícies lisas ou brilhantes
Fontes: Projeto Fernando Thunm e Projeto Toke Verde
Figura 13 – Superfícies rústicas ou ásperas
Fonte: Projeto Mauricio Prada
O link a seguir mostra um exemplo de Superfície rústica: Acesse: https://goo.gl/Tjf9ZG.
Ex
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Lembrando que o tipo de textura a ser utilizado será o que melhor atender às 
características das atividades desenvolvidas em cada ambiente, bem como ao estilo 
escolhido para ele. Por exemplo, em um projeto de paisagismo com a presença 
de piscina, as superfícies lisas podem se tornar escorregadias, portanto, a escolha 
deverá ser das alternativas existentes de superfícies rústicas ou ásperas.
Padronagens
Além dos elementos já citados, como linhas e texturas, chamamos de padro-
nagem o padrão de repetição e continuidade de um desenho. As padronagens 
também devem se adaptar às superfícies onde serão empregadas: pequenas para 
pequenos ambientes, e grandes para ambientes maiores. Em tecidos, estampas 
grandes têm mais sucesso com sofás, enquanto estampas pequenas se aplicam 
melhor a pequenos objetos (almofadas, assentos de cadeira etc.).
14
15
Figuras 14 e 15– Padronagem
Fontes: ibdi-edu.com.br e Divulgação
Volume
O volume de um objeto é determinado pelo agrupamento de suas superfícies, 
segundo um projeto construtivo particular, e sofre influência dos outros elementos 
da composição: tipo da linha predominante, cor, luz, textura etc.
Figuras 16 e 17 – Volume
Fontes: Divulgação | Ricardo Novelli e Marcelo Palhais
Exemplo de volume: Acesse: http://bit.ly/2Iy1RKf.
Ex
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Cor
É importante conhecer as características das cores e utilizá-las com sabedoria 
para que sejam aliadas em um projeto de paisagismo. Além das paredes e dos pi-
sos, a cor também pode ser explorada nos móveis e complementos. 
As cores são classificadas em primárias, secundárias e terciárias. O círculo cro-
mático a e o esquema de cores apresentados na Figura 5 mostram quais são as 
cores de acordo com suas classificações.
15
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Amarelo
(primária)
Violeta
(Secundária)
Vermelho
(primária)
Azul
(primária)
Laranja
(Secundária)
Verde
(Secundária)
Cores Quentes Cores Frias
Figura 18
Cores Complementares
Cores Análogas
Cores Complementares Divididas
Tríade
Primárias
Secundárias
Terciárias
São aquelas que estão opostas
entre si, no círculo cromático.
São contrastantes.
São aquelas que estão em
sequência entre si, no círculo
cromático. O famoso tom sobre tom.
É uma combinação entre uma cor e as cores
em sequência a sua cor complementar.
É uma combinação entre três cores que
estão a uma mesma distância entre si,
formando um triangulo no círculo cromático.
Essas são
algumas
maneiras
de combinar
cores
entre si,
harmonias
de cores.
Combinando
cores por seus
tipos.
Figura 19
Outras informações relevantes em relação às cores estão relacionadas à harmo-
nia. Além dos tons neutros (preto, branco e cinza) e tom pastel (cores secundárias 
misturadas ao cinza), as cores podem ser: 
• Análogas (cores próximas no círculo cromático);
• Complementares (opostas no círculo cromático).
16
17
Para entender melhor a relação das cores com a vegetação, o link a seguir traz referên-
cias de cores, divididas entre quentes e frias,em relação a algumas espécies utilizadas no 
paisagismo : http://bit.ly/2VJOqLa.
Ex
pl
or
Nas fotos a seguir, podemos observar a utilização das cores em elementos de 
composição, como esculturas e vasos. Lembrando que a utilização de cores no pai-
sagismo deve ser usada com equilíbrio. Para isso, aliás, podemos usar como base 
para o projeto algumas sensações que as cores são capazes de proporcionar, como: 
• CORES FRIAS COMO AZUL, VIOLETA E VERDE ampliam o ambiente. 
Aconselháveis quando se quer passar uma sensação de espaço;
• CORES QUENTES COMO VERMELHO, AMARELO E LARANJA tornam 
o ambiente visualmente menor. Além disso, são estimulantes.
Figuras 20 e 21 – Aplicação de cores em elementos de composição
Fontes: Projeto Tropical Garden e iStock/Getty Images
Figuras 22 e 23 – Aplicação de cores na vegetação
Fontes: Projeto Alexandre Furcolin e Getty Images
17
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Aplicação de cores na vegetação, acesse: http://bit.ly/2Zh1fPp.
Ex
pl
or
Luz
A luz artificial é uma importante ferramenta no projeto de paisagismo e pode 
ser utilizada para aumentar a funcionalidade de um ambiente. Para cada tipo de 
espaço , deve existir uma proposta diferente de iluminação, pois, para cada tarefa 
ou atividade desenvolvida, é preciso uma iluminação adequada. Para tanto, são di-
versos os modelos de luminárias e de lâmpadas para cada fim: plafons, pendentes, 
spots externos (com ou sem trilhos), spots embutidos, mini spots, arandelas, lâmpa-
das de pé, sancas, abajures de mesa, luminárias de piso etc.
Figuras 24, 25 e 26 – Exemplos de iluminação nos projetos de paisagismo
Fontes: Getty Images, Images e casaeconstrucao.org e Getty Images
18
19
Para saber mais dos tipos de luminárias e lâmpadas existentes atualmente e que podem ser 
usadas nos projetos de paisagismo.
Acesse os links: http://bit.ly/2UGrS1x e http://bit.ly/2UHxh8d.
Ex
pl
or
Equilíbrio
Criar uma paisagem equilibrada é essencial para que a mesma agrade 
ao observador. Mesmo que alguém seja inexperiente em arte, perceberá 
que uma composição sem equilíbrio certamente incomodará, denotando 
que existe algo de errado no jardim. Isto é fácil de se perceber, pois o 
equilíbrio é responsável pela sensação de estabilidade oferecida por um 
elemento ou composição presente no campo visual. Portanto, equilíbrio 
é estabilidade físico-visual. (FILHO, 2002, p. 146)
Equilíbrio é a conjugação de forças opostas presentes no projeto. Pode ser 
classificado em:
• Simétrico: é uma composição baseada em um eixo vertical que passa pelo 
centro do conjunto, de modo que os pesos fiquem iguais dos dois lados. Trans-
mite sensação de equilíbrio, organização, formalidade, rigidez e sobriedade.
Figura 27 – Superfícies rústicas ou ásperas
Fonte: Wikimedia Commons
• Assimétrico: ao contrário da composição simétrica, a assimétrica requer 
um pouco mais de sentido estético, pois os pesos dos objetos escolhidos de-
vem se equilibrar sem que os desenhos fiquem iguais dos dois lados. É uma 
solução mais informal e dinâmica, que tira o foco do centro e o coloca em 
toda composição.
19
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Figuras 28 e 29
Fontes: Divulgação
• Radial: neste tipo de composição, os objetos são distribuídos a partir de um 
ponto central e se compensam pelas cores, formas e texturas. Sugere dinamis-
mo e movimento.
Figuras 30 e 31
Fontes: Divulgação e Getty Images
Ritmo
Trata-se da repetição de um determinado elemento da composição, criando di-
namismo. Disposição inteligente dos elementos, pode ser obtido a partir da repeti-
ção ou pelo movimento contínuo de formas e/ou elementos.
Este princípio refere-se à sucessão dos elementos no jardim, conduzindo 
inteligentemente a vista do observador para certos pontos que são os 
centros de atenção. A repetição de formas e cores em intervalos regulares 
pode levar a vista do observador a percorrer o campo visual sequencial-
mente de um centro de atenção para o seguinte. Entretanto, deve-se ter 
a precaução para evitar a monotonia, o cansaço visual ou a irritação por 
excesso de repetições. (FILHO, 2002, p. 154)
20
21
Figuras 32 e 33
Fontes: Getty Images e Divulgação
Contraste
O contraste em um projeto tem relação com as formas, os tamanhos, os tons e 
as cores do conjunto. É muito importante, pois ajuda a quebrar a monotonia, apli-
cando mais dinâmica e expressividade do ambiente. 
O contraste se obtém quando se colocam juntos objetos com caracterís-
ticas opostas em linha, tonalidade, textura, forma e cor. O contraste é o 
valor dos elementos e aumenta sua potência, variedade e profundidade. 
O contraste não é uma discordância. (GOURLART, 2017)
Figura 34 e 35
Fonte: Projeto Nadia Bentz e Vanderlan Farias | Divulgação
Ênfase ou centro de interesse
Em toda paisagem deve haver um elemento de destaque que atraia a 
atenção e desperte um sentimento de admiração e prazer. Se considera 
um centro de interesse uma representação de um componente ou ele-
mento de grande peso visual e conceitual. É um ponto para o qual se 
deseja atrair a atenção do observador. (GOURLART, 2017)
21
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Um bom projeto apresentará centros de interesse suficientes para atrair a aten-
ção e acrescentar movimento à composição. O exagero no número de pontos enfa-
tizados poderá, entretanto, criar um ambiente “nervoso” e agitado, já que os olhos 
tendem a observar o que nos chama atenção.
E para que não se incorra em monotonia na repetição de elementos, 
sugere-se que em certos pontos da sequência se faça uma mudança na 
continuidade. Com essa ênfase ou ponto focal de interesse, articulam-se 
as partes de uma composição. Ela toma possível conter a variação dentro 
de uma estrutura equilibrada, rítmica e unificada. A ênfase representa 
uma mudança na continuidade, direção da circulação ou visão, uma al-
teração da maneira de utilizar uma área ou suas cercanias, ou, ainda, 
transformações na qualidade do espaço. Enfim, a ênfase proporciona a 
mudança indispensável para que a monotonia não se instale na paisa-
gem. (FILHO, 2002, p. 163)
O equilíbrio simétrico facilmente cria um centro de interesse ao enfatizar o cen-
tro da composição. Já o equilíbrio assimétrico mantém a composição como centro 
de interesse.
Figura 36 e 37
Fonte: Divulgação e Boa Vista Paisagismo
Circulação
Em um projeto de paisagismo, devem-se sempre considerar os espaços destina-
dos à passagem e à movimentação das pessoas.
Os Caminhos através das paisagens devem ser muito mais do que apenas 
um trajeto de deslocamento daqui pra lá... Além da função de direcionar 
o trajeto dos visitantes, eles também podem compartilhar a sensação de 
leveza e beleza, contribuindo com toda a estrutura para um ambiente 
uniforme. (ROSSI, 2011)
22
23
Desde o projeto arquitetônico, deve haver cuidado com a circulação ao abrir e 
fechar portas e janelas, as saídas, a posição do mobiliário etc. É aconselhável evitar 
mesas, cadeiras ou qualquer outra peça que fique em local de circulação constante. 
Figura 38, 39 e 40
Fonte: Alex Hanazaki, Getty Images e Divulgação
Paginação
Paginação é o nome que se dá ao modo de combinar e encaixar as peças de reves-
timento (cerâmica, porcelanato, pastilhas, azulejo, taco, tábua corrida, laminado etc.).
Acesse o link a seguir e veja alguns modelos e formatos existentes no mercado para compor 
a paginação dos pisos: http://bit.ly/2GdVVmQ.Ex
pl
or
É a paginação que dá personalidade ao revestimento ajuda a definir a quantidade 
de peças necessárias para um determinado ambiente.
O desenho do piso tem o poder de aumentar ou reduzir visualmente o espaço: 
paginação feita na vertical (no sentido do comprimento de quem observa) sugere 
maior profundidade; já a horizontal (no sentido da largura de quem observa), alarga 
o espaço.
23
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Figura 41, 42 e 43
Fontes: Projeto Ing. arch. Boris Vološin, Getty Images e Projeto Erredeeme
Resumindo, os principais elementos de composição paisagística utilizadosnos 
projetos de paisagismo estudados nesta unidade foram:
• Linhas retas;
• Linhas curvas; 
• Superfícies ou texturas;
• Padronagens;
• Cor;
• Luz;
• Equilíbrio;
• Ritmo;
• Contraste;
• Ênfase;
• Circulação;
• Paginação.
Os desenhos dos principais elementos de composição, além da vegetação, serão 
tratados com maior detalhamento nas unidades de Representação Gráfica e Guia 
Prático de Paisagismo.
24
25
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Paisagismo Digital
http://bit.ly/2GktBiN
Paisagismo Legal
http://bit.ly/2GjronO
Paisagismo em Foco
http://bit.ly/2GlU7sg
 Vídeos
5 tipos de uso paisagístico
https://youtu.be/kIGtUF3rMe4
 Leitura
Top 10 Mega Projetos Paisagísticos de 2014
http://bit.ly/2GjrGeo
25
UNIDADE Elementos de Composição Paisagística
Referências
BELLÉ, Soeni. Apostila de Paisagismo, Instituto Federal de Educação, Ciência 
e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS. Rio Grande do Sul: Campus Bento 
Gonçalves, 2013.
FILHO, Augusto de Lira; PAIVA, Haroldo Nogueira de; GONÇALVES, Wantuelfer . 
Paisagismo: elementos de composição e estética. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 
2002. (Coleção Jardinagem Paisagismo. Série Planejamento Paisagismo, v. 2)
GOULART, Ives. Princípios de Composição da Paisagem. Jardineiro.net, mar. 
2017. Disponível em: <https://www.jardineiro.net/principios-de-composicao-da- 
paisagem.html>. Acesso em: 10 set. 2018.
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