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08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/29 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/29 introdução Introdução Olá, caro(a) aluno(a). Vamos seguir com nossos estudos do desenho de observação. Falaremos sobre a modelagem de �guras tridimensionais, partindo DESENHO DE DESENHO DE OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO Esp. Sandra Marques I N I C I A R 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/29 das formas biomór�cas, vendo o passo a passo dos projetos de computação grá�ca e em dimensões. Na sequência, abordaremos as técnicas de luz e sombra e sua capacidade de conferir volume e profundidade aos desenhos. Veremos os diferentes tipos de luz e de sombra, e como eles são representados no desenho de volume. A composição será o tema seguinte. Vamos de�nir composição e estudar os diferentes conceitos que in�uenciam na construção de uma composição harmônica e atraente. Por �m, iremos analisar obras de arte, identi�cando nelas os conceitos de composição estudados. Bons estudos! Figuras TridimensionaisFiguras Tridimensionais 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/29 Formas tridimensionais são aquelas que podemos observar em três dimensões: largura, altura e comprimento. Exemplos de formas tridimensionais básicas são cubos, esferas, pirâmides, cones e cilindros. Esses são os chamados sólidos geométricos. Uma forma de compreender, representar e modelar �sicamente esses sólidos é a plani�cação. Plani�car um sólido geométrico é representar de forma bidimensional, ou seja, de forma plana, todas a suas faces. A Figura 3.1 mostra alguns sólidos geométricos e suas respectivas plani�cações: 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 5/29 Formas Biomórficas Formas biomór�cas são aquelas que remetem à anatomia dos seres vivos. Nas artes, na arquitetura e no design, o biformíssimo é um estilo que se baseia nas linhas orgânicas e curvas que evocam as formas dos organismos vivos. Na modelagem virtual de objetos tridimensionais, as formas biomór�cas são o ponto de partida. Se para construirmos �sicamente um sólido geométrico partimos de sua plani�cação, na computação grá�ca partimos de linhas e formas biomór�cas. Os programas de computação grá�ca estão cada vez mais avançados e possibilitam a criação e a animação de objetos em três dimensões extremamente complexos e realistas. Contudo, por mais complexos que sejam os objetos 3D a serem modelados, eles começam com o desenho simples de uma linha de contorno e de formas básicas. As linhas e formas básicas podem ser geradas em programas 2D e exportadas para os programas tridimensionais. De�nida a forma inicial, o desenhista deve informar ao software os parâmetros necessários para a modelagem tridimensional. A Figura 3.2 mostra o processo de modelagem de um vaso. A partir da imagem básica contendo o per�l do objeto, o programa modela sua forma tridimensional, com base nos parâmetros fornecidos. Figura 3.1 - Cubo, cilindro e pirâmide e suas plani�cações Fonte: Elaborada pela autora. 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 6/29 Passo a Passo da Criação 3D A modelagem do objeto tridimensional é apenas o primeiro passo em um projeto de computação grá�ca. Um projeto em 3D completo envolve os seguintes passo: 1. Modelagem 3D: a modelagem é processo de criar a representação tridimensional do objeto, como vimos no exemplo do vaso (Figura 3.2). 2. Texturização: o objeto modelado em três dimensões é composto por uma malha estruturante revestida por uma superfície opaca e sem cor. Para ganhar uma aparência realista, ele precisa ser texturizado. Os programas oferecem bancos com texturas padrões, como metálico, madeira ou tecido. Também podem ser aplicadas cores e fotogra�as sobre o modelo 3D. 3. Iluminação: o desenhista deve, ainda, con�gurar a iluminação do objeto. Ele de�ne o ângulo de incidência da luz sobre o objeto e sua intensidade, assim como o tipo de luz, que pode ser direta ou difusa. 4. Animação: os programas de computação grá�ca permitem ainda a animação dos projetos tridimensionais Assim como nos desenhos Figura 3.2 - Processo de modelagem tridimensional de um vaso por computador. Fonte: Hallawell (2006, p. 51). 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 7/29 animação dos projetos tridimensionais. Assim como nos desenhos animados, a ilusão de movimento é conseguida com a sucessão rápida dos frames, que são cada um dos quadros que compõem a cena. A velocidade-padrão usada nas animações é de 30 quadros por segundo. 5. Renderização: a renderização é o processo de acabamento do projeto de computação grá�ca. Durante o desenvolvimento do trabalho descrito nos passos anteriores, a visualização do projeto não mostra o resultado �nal obtido com a aplicação das texturas e dos efeitos de luz e sombra. Esse nível de acabamento só é visível após a etapa de renderização. reflita Re�ita “O trabalho tridimensional, criando outras realidades em caráter digital, é incrível [...]. Ter contato com mundos, feitos a partir do zero, é incrível, e inspira.” Essa frase é de um jovem estudante de computação grá�ca. O universo da criação tridimensional tem se expandido para além do cinema e da publicidade, especialmente na área dos games e da produção 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 8/29 praticarVamos Praticar Na modelagem de �guras tridimensionais, o ponto de partida é a de�nição de linhas de contorno e formas básicas. A partir desses elementos, os programas de computação grá�ca geram os objetos em 3D. Sobre o tema, assinale a alternativa correta: a) Formas biomór�cas são representações tridimensionais de seres vivos. b) A computação grá�ca utiliza o método da plani�cação para modelar �guras 3D. c) A texturização é o processo de revestir as �guras tridimensionais, dando- lhes uma aparência realista. d) No processo de animação, as cores são adicionadas às �guras tridimensionais. e) Renderizar é o termo usado na computação grá�ca para o ato de salvar o artística audiovisual. Veja mais em O futuro da computação grá�ca no Brasil está nas mãos de jovens empreendedores, de Junior Candido. https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-gra�ca-brasil/ https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-grafica-brasil/ 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 9/29 arquivo. Luz e SombraLuz e Sombra 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 10/29 Quando abordamos a perspectiva tonal, falamos sobre o uso da luz e da sombra para dar profundidade ao desenho. Hallawell (2006) chama de desenho de volume a técnica de usar diferentes tons para delimitar áreas claras e escuras e separar os planos do desenho. Já Curtis (2015) utiliza o termo “desenho de tons contínuos”. Em contraste com o desenho de relevo, temos o desenho linear, que usa apenas linhas para delimitar os objetos e distinguir os diferentes planos. Figura 3.3 - Representação de um cilindro em desenho linear e em desenho de volume F H ll ll (2006 39) 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 11/29 Tipos de Luz Curtis destaca que o contraste entre claro e escuro “[...] é uma técnica de desenho na qual tons de cinza sutilmente mesclados são aplicados para imitar as diferentes intensidades de luz e sombra que ocorrem quando a luz ilumina e é re�etida nas formas tridimensionais” (CURTIS, 2015,p. 206). Ao a�rmar que a luz ilumina e é re�etida, Curtis está se referindo aos dois tipos de iluminação empregados no desenho: a luz direta e a luz re�etida. A luz direta é aquela que incide diretamente sobre o objeto; é a área que se representa em tons mais claros, beirando o branco. Já a luz re�etida é a que incide indiretamente sobre o objeto. A luz re�etida é aquela que rebate em um plano de fundo e ilumina, parcialmente, o lado em sombra do objeto. Ela é menos intensa e só é percebida por uma leve variação na área de sombra. Tipos de Sombra As áreas de sombra a se representar em um desenho são de dois tipos: sombra própria e sombra projetada. A sombra própria representa a região sombreada do próprio objeto, que �ca do lado oposto à região iluminada. É representada pelo cinza escuro. A sombra projetada demarca a projeção do objeto no plano de fundo e caracteriza a região do fundo em que o objeto impediu a passagem de luz. É representada por um cinza mais escuro, quase preto. Entre as áreas iluminadas e sombreadas do objeto, existe uma faixa de transição, chamada de meio-tom. Fonte: Hallawell (2006, p. 39). 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 12/29 praticarVamos Praticar “O claro-escuro é uma ferramenta poderosa para de�nir a massa e o volume de formas individuais, representar texturas super�ciais, dar variação e estabelecer e realçar o espaço entre os objetos.” CURTIS, B. Desenho de observação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015, p. 206. Sobre o desenho de luz e sombra, assinale a alternativa correta: a) Desenho linear é aquele que representa a incidência de luz e sombra nos objetos representados. b) No desenho de luz e sombra, a luz pode ser de dois tipos: direta ou difusa. Figura 3.4 - Elementos do desenho de relevo Fonte: Adaptado de Hallawell (2006, p. 39). 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 13/29 c) A luz re�etida é aquela projetada diretamente sobre o objeto. d) A sombra pode ser própria ou projetada. e) A sombra própria é representada com o tom de cinza mais escuro. 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 14/29 ComposiçãoComposição 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 15/29 Quando se fala em desenho, precisamos, primeiramente, pensar em sua composição. Antes de termos em mente o tamanho do desenho, bem como os objetos que serão colocados no papel, é fundamental que saibamos conhecer as propriedades do espaço a ser desenhado, bem como a forma como o olhar de quem vê reagirá. Assim, por composição, podemos de�ni-la como a organização de todos os elementos que constituem o desenho em perfeita harmonia com o espaço livre. Como explica Hallawell (2006, p. 15), “compor é o primeiro passo a ser dado em qualquer trabalho visual”. Dondis (1991, p. 29) trata da importância da composição no resultado �nal de uma obra, seja de desenho, seja de pintura: “Os resultados das decisões compositivas determinam o objetivo e o signi�cado da manifestação visual, e têm fortes implicações com relação ao que é recebido pelo espectador”. Para que ocorra uma composição adequada, é preciso que se tenha uma noção nítida dos limites impostos pelo papel que será pintado, sendo que tal limite é imposto pelas margens. De forma geral, o desenho precisa ter o tamanho necessário para ocupar os espaços em branco da folha, todavia não deverá ser grande a ponto de ultrapassar as margens. 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 16/29 Como podemos ver acima, no primeiro desenho a imagem é sufocada pelo espaço em branco e, por sua vez, o segundo desenho tem sua imagem extrapolando os limites das margens – em alguns casos excepcionais, esse descomprometimento com a composição básica da imagem é algo intencional por parte autor do desenho. Nesse bojo, a �m de realizarmos uma composição equilibrada e que isso ocorra de forma facilitada, é fundamental centralizarmos o desenho. Os elementos que o constituem possuem um peso visual que, se deslocado à direita ou à esquerda, causa desequilíbrio. Isso não é uma regra; em alguns casos, o desequilíbrio é usado de forma proposital, como recurso visual, mas deve ser feito com cuidado e usando técnicas de compensação. Segundo Hallawell (2006), o deslocamento do desenho à direita ou à esquerda poderá ser compensado se, no outro extremo, for acrescentado um elemento grá�co, como uma mancha a �m de suprir o vazio. Além do correto posicionamento dos elementos do desenho na folha e sua proporção adequada em relação ao tamanho do papel, existem alguns princípios de composição que devem ser aplicados para que o desenho seja atraente e esteticamente agradável. Segundo Curtis (2015, p. 293), a composição harmônica e atraente não é apenas uma questão de aplicar regras, mas envolve a intuição e o olhar do desenhista: Figura 3.5 - Exemplos de composição Fonte: Hallawell (2006, p. 14). 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 17/29 “Para compor uma imagem, você deve se basear em sua resposta emocional e experiência visual direta”. Esse fator intuitivo do desenhista, porém, não afasta a necessidade de conhecer e aplicar os princípios mais importantes da composição. Entre eles, podemos citar: 1. Unidade: é o princípio da composição em que os elementos, embora distintos, complementam-se e se combinam de tal forma que componham um conjunto harmonioso. Os elementos visuais destoantes, ou seja, que não tenham a�nidade com o todo, devem ser retirados ou modi�cados para proporcionar unidade. 2. Equilíbrio: é atingido quando o valor (peso ou dimensão), atribuído a um elemento visual ou conjunto de elementos, corresponde, ou equivale ao valor atribuído aos demais elementos, ou ao todo da composição. O equilíbrio pode ser simétrico ou assimétrico. No equilíbrio simétrico, os elementos visuais são distribuídos de forma homogênea. Se traçarmos linhas imaginárias, verticais ou horizontais, dividindo a composição em duas partes iguais, cada uma das partes vai conter o mesmo peso visual. Embora seja atraente, a simetria pode tornar a composição previsível e menos impactante. Já no equilíbrio assimétrico, não existe uma linha imaginária que divide dois lados iguais. A distribuição dos elementos é desigual, mas o equilíbrio é conseguido por meio de compensações. 3. Dinâmica ou movimento: ainda que o desenho represente uma cena estática, alguns elementos visuais podem ser usados de forma a conduzir o olhar do observador pela composição, gerando a sensação de movimento. Alguns desse elementos visuais citados por Curtis (2015) são: a proximidade, a tangência, a continuação e a profundidade. Elementos que, pela proximidade, ou até mesmo por serem tangentes, conduzem o olhar, assim como elementos que parecem dar continuidade a outros, ou que criem a sensação de profundidade também são capazes de direcionar o olhar dando 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 18/29 profundidade também são capazes de direcionar o olhar, dando dinamismo e movimento à composição. 4. Repetição ou ritmo: a repetição de elementos visuais com partes semelhantes, ou que permitam fazer identi�cações ou conexões, promove gosto estético, pela sensação de organização que transmitem. 5. Regra dos terços: o campo visual é divido em três, tanto no sentido horizontal quanto no sentido vertical, formando quatro pontos de interseção. De acordo com a regra dos terços, a força visual de elementos posicionados sobre um desses quatro pontos é potencializada. 6. Estrutura fundamental: refere-se ao emprego de formas geométricas como basepara a organização dos elementos visuais. praticar Vamos Praticar Composição é a técnica de distribuir os elementos visuais de um desenho ou pintura de forma harmoniosa e atraente. Sobre os diferentes conceitos empregados na composição, assinale a questão correta. a) A sensação de movimento é conseguida com a representação de �guras se movendo. b) Unidade é uma regra de composição que diz que o objeto representado deve ser apenas um, para evitar desequilíbrio. 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 19/29 c) Uma composição assimétrica é uma composição em desequilíbrio. d) Proximidade, tangência e profundidade são conceitos da composição que conduzem o olhar do observador. e) A regra dos terços recebe esse nome porque ela de�ne na composição três ponto de interesse focal. Composição nas ArtesComposição nas Artes 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 20/29 Agora que conhecemos os principais conceitos relacionados à composição, vamos analisar algumas obras de arte que exempli�cam seu uso. A obra a seguir, uma pintura a óleo que retrata um cenário de Paris, é um exemplo do emprego da regra dos terços: Figura 3 6 - Exemplo de emprego da regra dos terços 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 21/29 Na obra “A vinha encarnada”, de Van Gogh (Figura 3.7), a sensação de movimento se faz pela repetição de elementos (trabalhadores da vinha) e pelas linhas da margem do riacho e na base dos arvoredos à esquerda, que se encontram na linha do horizonte, conduzindo o olhar do observador. Figura 3.6 Exemplo de emprego da regra dos terços Fonte: Aleksandr Prokopenko / 123RF Figura 3.7 - “A vinha encarnada”, de Vincent Van Gogh Fonte: Van Gogh. / Wikimedia Commons Figura 3.8 - Ensaio de balé, de Edgar Degas Fonte: Curtis (2015, p. 306). 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 22/29 Na pintura “O ensaio de balé”, do francês Edgar Degas, o emprego da repetição conduz nosso olhar da parte superior esquerda da tela até a parte inferior direita. O equilíbrio é assimétrico. Na parte esquerda da tela, o artista contrasta a área sobrecarregada ao fundo, com espaço aberto no piso vazio na parte inferior, em primeiro plano. Curtis (2015) chama esse recurso de “peso do vazio”. “A bacia”, de Degas, utiliza o recurso da tangência, tanto na relação entre a mulher e a mesa quanto dos demais elementos visuais e as margens do desenho. 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 23/29 Na obra “O Cardeal cinza”, podemos ver um exemplo do uso das formas geométricas na composição, recurso chamado de estrutura fundamental. A forma triangular que abriga as pessoas à esquerda é reforçada pela linha da escadaria e conduz o olhar para a �gura do cardeal, à direita. saiba mais Saiba mais No artigo “Composição visual na linguagem publicitária: a fronteira entre os sistemas off- line e online”, Amanda Garcia e João Batista Freitas Cardoso, mestre e doutor (respectivamente) em Comunicação, falam sobre a composição em peças publicitárias, tanto no universo off-line como no on-line. Note como os conceitos de composição 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 24/29 praticarVamos Praticar Além do aspecto intuitivo do artista e da sua experiência visual, o domínio de técnicas de composição permite a criação de obras que atraem e encantam o olhar do observador. Sobre a composição nas obras de arte, assinale a alternativa correta. a) A obra “Ensaio de balé” apresenta equilíbrio simétrico, já que retrata quatro bailarinas em cada lado da composição. b) “O Cardeal cinza” exempli�ca o uso da repetição, já que tem muitas pessoas representadas. c) Em “Casa do Parlamento...”, Claude Monet posiciona a torre mais alta usando a regra dos terços. d) Na obra “A vinha encarnada”, o movimento da composição é percebido, pois todos os personagens da tela estão trabalhando. e) “A bacia”, de Edgar Degas não apresenta unidade, pois os elementos visuais não têm relação formal. Note como os conceitos de composição extrapolam o mundo das artes e são aplicados na publicidade. Para saber mais sobre o tema, acesse o artigo completo. ACESSAR http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 25/29 ç indicações Material Complementar 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 26/29 p L I V R O O olho do fotógrafo: composição e design para fotografias digitais incríveis Michael Freeman Editora: Bookman ISBN: 978-8540701298 Comentário: Uma das áreas que mais utiliza os elementos de composição é a fotogra�a. Michael Freeman aborda os principais conceitos da composição para permitir ao fotógrafo trabalhar com os elementos a serem fotografados de forma a conceber imagens com maior impacto visual. F I L M E Grandes olhos Ano: 2015 Comentário: Filme dirigido por Tim Burton conta a 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 27/29 conclusão Conclusão Caro aluno, encerramos mais um conteúdo. Aprendemos como as formas biomór�cas são o ponto de partida para a criação de elaborados projetos tridimensionais e quais são os processos envolvidos nos trabalhos de computação grá�ca. Comentário: Filme dirigido por Tim Burton, conta a história real da artista americana Margaret Keane, que, na sociedade machista dos anos 1950 se viu obrigada a mentir sobre a autoria de seus desenhos e pinturas, atribuindo-os a seu marido. É interessante notar o peso do estilo pessoal de cada artista. No caso de Margaret Keane, sua marca eram os grandes olhos das personagens que ela retratava. T R A I L E R 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 28/29 Conhecemos técnicas e conceitos relacionados à representação da luz e da sombra nos desenhos e seu papel na percepção do volume e da profundidade. Seguindo nossos estudos, falamos sobre a composição. Vimos que a criação de uma imagem harmônica e atraente depende não só da intuição e do talento do desenhista ou pintor, como também do domínio de técnicas e conceitos que valorizam a composição visual. Por �m, analisamos algumas obras de arte e como seus autores aplicaram esses conceitos. referências Referências Bibliográ�cas CANDIDO, J. O futuro da computação grá�ca no Brasil está nas mãos de jovens empreendedores. Arkade, 5 set. 2018. Disponível em: <https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-gra�ca-brasil/>. Acesso em: 5 ago. 2019. CURTIS, B. Desenho de observação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. DONDIS, A. D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991. GARCIA, A.; CARDOSO, J. B. F. Composição visual na linguagem publicitária: a fronteira entre os sistemas off-line e online. Conexão – Comunicação e Cultura, UCS C i d S l 11 21 87 100 j /j 2012 Di í l https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-grafica-brasil/ 08/05/2020 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 29/29 UCS, Caxias do Sul, v. 11, n. 21, p. 87-100, jan./jun. 2012. Disponível em: <www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178>. Acesso em: 26 jul. 2019. GRANDE OLHOS | Trailer O�cial. Cinesystem Cinemas. YouTube, 25 nov. 2014. Disponível em: <https://youtu.be/XYspgszjsZg>. Acesso em: 5 ago. 2019. HALLAWELL, P. À mão livre: a linguagem e as técnicas do desenho. 4. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2006. IMPRIMIR http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178https://youtu.be/XYspgszjsZg
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