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“O PRÍNCIPE” MAQUIAVEL Janete Wilke INTRODUÇÃO Autor Nicolau Maquiavel Juventude Segunda Chancelaria Primeiras missões diplomáticas Missão à corte Francesa Objetivo do autor com a obra CAPÍTULO I “Dos principados” Período Histórico: Renascimento: Mudanças culturais, científicas e ideológicas Burguesia difundindo os seus ideais Oposição a visão teocêntrica da Idade Média Instabilidade Política Divisão dos Estados: Repúblicas ou Principados Florença na época de Maquiavel. CAPÍTULO II AO XI II- as monarquias hereditárias III- as monarquias mistas IV- Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste, após sua morte V- o modo de governar as cidades ou Estados que antes de conquistados tinham suas próprias leis A Itália dividida da Renascência. CAPÍTULO II AO XI VI- os novos domínios conquistados com valor e com as próprias armas VII- os novos domínios conquistados com as armas alheias e boa sorte VIII- os que com atos criminosos chegaram ao governo de um Estado IX- o governo civil X- como avaliar a forca dos Estados XI- os Estados eclesiásticos FIORENZA 1569 CAPÍTULOS “XII – XIII - XIV” “Um príncipe não deve ter outro objetivo senão a guerra” Ações: Atividades físicas, reconhecimento do Território. Conhecimento, treino da mente. – Conhecimento histórico. Bernard van Orley A Batalha de Pavia. entre 1528 e 1531 Fabricado em Bruxelles Tapeçaria: lã, seda, prata e ouro Ruprecht Helle Batalha de Pavia 1525 –Espanhol A pintura data de 1529 CAPÍTULOS “XII – XIII - XIV” Tipos de armas: próprias, mercenárias, auxiliares. Mercenárias: Inúteis, desleais, ambiciosas, indisciplinadas, infiéis Integrante da Guarda Suíça faz Juramento perante os colegas, Praça São Pedro Vaticano Batalha de Arques(1589): participação de mercenários suíços. (Echtzeitverlag) CAPÍTULOS “XII – XIII - XIV” Auxiliares: sua fidelidade pertence a outrem Próprias: prosperidade “Somente os príncipes ou republicas que se valem de seus próprios exércitos fazem enormes progressos.” Paolo Ucello Batalha de San Romano - Florença Ruprecht Heller Batalha de Pavia 1525 - Espanhol CAPÍTULO XV As coisas pelas quais os homens e, especialmente, os príncipes são louvados ou desprezados Príncipe, bom ou mau, dependendo da necessidade O príncipe deve aparentar ser virtuoso O príncipe, se não puder se desfazer dos seus vícios, deve controlá-los Capa da edição de "Il prencipe", de 1550. CAPÍTULO XVI Da liberdade e da parcimônia O príncipe deve saber usar de sua liberdade. O título de liberal é necessário para um governante ainda não eleito, mas deve ser evitado se já estiver no poder. É mais sábio ter fama de mísero do que gerar o ódio da população por conta de elevados impostos. Estátua de Maquiavel na Uffizi Gallery em Florença 10 CAPÍTULO XVII Da crueldade e da piedade; se é melhor ser amado do que temido, ou o contrário É preferível que o príncipe seja temido e respeitado do que apenas amado. O príncipe não deve despertar o ódio de seus súditos. Mas quando for necessário para manter o povo unido, não deve temer a fama de “cruel”. Dosso Dossi CAPÍTULO XVIII “De que forma os Príncipes devem guardar a fé da palavra dada” Duas forma de se combater Ex.: Aquiles Agir como a raposa e o leão' Cinco qualidades essenciais de um Príncipe Os meios empregados para conservar e vencer o Estado CAPÍTULO XIX “Como um príncipe deve evitar ser desprezado e odiado.” Odiado - Ladrão, usurpador Desprezado - volúvel, leviano, efeminado, pusilânime, irresoluto Evitar certos tipos de conduta Decisões irrevogáveis Temer duas coisas Ex.: Pertinax, Alexandre. TÚMULO DE MAQUIAVEL BASÍLICA DE SANTA CRUZ CAPÍTULO XX “Se as fortalezas e muitas outras coisas que dia a dia são feitas pelo príncipe são úteis ou não.” Desarmar ou armar seus súdito? Vencer as dificuldades que lhes aparece. Fomentar astuciosamente alguma inimizade. "...a melhor fortaleza que pode existir, é não ser odiado pelo povo..." CAPÍTULO XXI “Como um príncipe de agir para obter honra” O Príncipe é preferível ser temido a ser respeitado. deve realizar os gestos questionáveis de uma vez só Condições para a população, pois ela pode se rebelar. Escrivaninha de Maquiavel em sua casa, em Sant'Andrea, sul de Florença, onde redigiu "O príncipe" em 1513 CAPÍTULO XXII “Dos ministros de um príncipe” O Príncipe deve realizar grandes feitos para ser lembrado. poderoso e fiel exército –não mercenários agir de forma declarada A neutralidade impede avanço. Maquiavel escrevendo O Príncipe em sua biblioteca particular CAPÍTULO XXIII “Como escapar aos aduladores” receber auxílio – não depender de ninguém. sociedade sobre controle - “pão e circo”. A corte é cheia de hipocrisia e adulação. Cercar-se de pessoas sábias Sapiência tem que vir do comando de forma discreta. "Calúnia de Apeles", de Sandro Botticelli (c. 1497) CAPÍTULO XXIV “Porque os príncipes da Itália perderam seus reinos” Príncipe novo Príncipe hereditário Srs. Rei Nápoles duque Milão Hostilidade Exército Garantia diante dos poderosos O Príncipe depende somente de suas virtudes Batalha de San Romano - Louvre de Paris Casa de Maquiavel em San Casciano CAPÍTULO XXV “Em que medida a fortuna controla as coisas humanas e como se pode resistir a ela” Governa: fortuna e Deus Sorte menos 50% Livre -arbítrio Sorte = Rio Diques e barragens Fortuna = Sorte Virtudes Itália Campo sem defesa Virtude Alemanha, Espanha, França Impetuoso a prudente CAPÍTULO XXVI “Exortação a tomar a Itália e a libertá-la dos bárbaros” Amor a Itália, sua pátria Itália sem vida Família Médici Vigor, destreza, inteligência Maus resultados Novo príncipe Príncipe Força - Caráter Inteligência-Coragem Habilidade-Sorte Santi di Tito Pallazzo Vecchio, em Florença O sorriso de Maquiavel comparado ao da Mona Lisa CONCLUSÃO “Alguns pensam que eu deveria ensinar aos homens o caminho do céu. Mas eu preferiria ensinar-lhes o caminho para o inferno, assim eles saberiam como desviar-se dele.” Niccolò Macchiavelli CONCLUSÃO Distorção das ideias de Maquiavel: ‘O preso é maquiavélico’ Maquiavel não era corruptor e manipulador do Governo, colocava o homem no lugar de ser humano, senhor de suas atitudes e passível de corrupção por seus sentimentos. Antropocentrismo, Poder= TEMOR e amor.
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