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VIRTUDES NA VIDA CRISTÃ (1)

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VIRTUDES 
O papel delas na vida cristã
JUC
Introdução
Temperamento
Sete Pecados
Virtudes
1.
2.
3.
4.
 
Sumário
Introdução
Antes de tratarmos sobre o assunto do autoconhecimento, precisamos
antes definir: 
O que é o homem?
Bom, podemos responder essa pergunta de diversas formas, existe a
resposta filosófica “ o homem animal de natureza racional”; existe a
resposta bíblica “ imagem e semelhança daquele que o criou” ou da
maneira científica, o homem é um fruto da evolução. Todas essas
respostas tem o seu lugar na discussão e estão certas, cada uma à sua
maneira. Porém, elas não são pontos de partida interessantes quando
se trata de autoconhecimento. A melhor maneira de iniciarmos essa
discussão é entendendo que o homem é um ser histórico, ou seja, ele
está sempre narrando algo, e esse algo é a sua própria vida. A nossa
vida é dotada de altos e baixos, estamos sempre narrando variados
gêneros, se a nossa vida fosse um filme não seria apenas uma comédia
romântica, um filme de terror ou de ação, seria todos esses gêneros
misturados e simultâneos. Dessa forma, fica fácil de perceber que nós
não somos seres estáticos, fechados, pré-determinados que apenas
nasce, cresce, se reproduz e morre, estamos sempre mudando e se
não fosse assim, a ideia de conversão seria impossível, e todo mundo
morrerá como pecador irreversível.
Se o homem é um ser que muda sempre, como é possível que ele se
conheça?
Existem dois marcadores visíveis para um autoconhecimento primário,
são eles os temperamentos, os sete pecados capitais e as inclinações
naturais ( talentos).
Temperamentos
O que é temperamento?
O temperamento é uma estrutura fixa do homem, que não muda, ele é
basicamente o papel que iremos contar a nossa história. Não podemos
confundir personalidade com temperamento. Quando falo que estamos
sempre narrando alguma coisa, essa narração chama-se
personalidade. A personalidade para existir precisa de um ponto fixo e
esse ponto é o temperamento, mas vamos falar sobre isso em breve.
Voltando a falar sobre os temperamentos, o primeiro a estudar esse
assunto e desenvolver foi Hipócrates.
Ele acreditava que existem basicamente quatro temperamentos:
sanguíneo, melancólico, colérico e fleumático, vamos conhecer mais
um pouco deles a seguir.
Sanguíneo
Uma pessoa de temperamento sanguíneo reage rapidamente e com
força a quase qualquer estímulo ou situação, mas a reação é sempre
de curta duração. O sanguíneo normalmente não guarda rancor porque
esquece rapidamente a provocação ou situação, o famoso “ não leva
para o coração”. 
 Qualidades: alegre, sensível à dor dos outros, doce, generoso, sincero
e espontâneo.
Defeitos: impulsivos, superficiais, falam antes de pensar.
Melancólicos
Pessoas de temperamento melancólico são inclinadas à reflexão,
solidão, piedade e vida interior.
Elas têm um intelecto afiado e profundo, e, devido a sua inclinação natural
para a solidão e reflexão, elas geralmente consideram os assuntos
completamente em silêncio e tranquilidade. Com relação às suas
capacidades afetivas, quando elas amam é difícil que elas se separem do
objeto de seu amor. Elas sofrem muito se outros as tratam com frieza ou
ingratidão
Qualidades: sensíveis, responsáveis, com grande senso de dever,
inclinadas para as artes e assuntos profundos.
Defeitos: pessimistas, escrupulosos, inseguros, solitários e sofrem com a
culpa quando erram.
Coléricos
Pessoas de temperamento colérico são facilmente e fortemente
provocadas, e as impressões duram por um longo tempo, diferente dos
sanguíneos os coléricos “levam para o coração”. Elas têm uma paciência
maior do que os sanguíneos, mas podem carecer de delicadeza de
sentimentos, são muitas vezes insensíveis aos sentimentos dos outros.
Qualidades: apaixonados, profundos, intensos e entusiasmados.
Defeitos: “sangue quente”, rancorosos, não levam desaforo para casa,
autoritários e intolerantes.
Fleumáticos
O fleumático raramente é provocado emocionalmente. E se for, é apenas
fracamente. As impressões recebidas geralmente duram apenas um curto
período de tempo e não deixam traços. Ela não possui as paixões
inflamáveis do temperamento sanguíneo, as paixões profundas do
temperamento melancólico, ou as paixões ardentes do temperamento
colérico.
Qualidades: equilíbrio, constância, são equilibrados e reflexivos.
Defeitos: indiferença, lentos e preguiçosos.
Pecados Capitais
7
Quando Adão e Eva desobedeceram Deus e comeram o fruto proibido, o
pecado passou a existir no mundo. Nós como filhos acabamos sofrendo
com a consequência da desobediência dos nossos pais, o chamado
pecado original.
A igreja, em sua imensa sabedoria e graça percebeu que todos os
problemas humanos derivam de sete pecados principais. Para estes foi
dado o nome de capitais ( em latim, cabeça). Esse nome foi dado porque
deles derivam todos os outros pecados, todos nós sofremos em maior ou
menor grau com esses pecados, portanto é de suma importância saber
quais são,como funcionam e como evitá-los.
Então, quais são os sete pecados capitais?
São eles: avareza, gula, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba.
Avareza: É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e
pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano. É
considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.
Na concepção cristã, a avareza é considerada um dos sete pecados
capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus.
Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar
algo, que não é Deus, como se fosse Deus.
Gula: é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida,
bebida.
Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo
humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já
tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da
temperança.
Inveja: A inveja é considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora
suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do
próprio crescimento espiritual.É o desejo exagerado por posses, status,
habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora
tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo. A inveja é
frequentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um desejo
por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na
forma de ciúme é proibida nos Dez Mandamentos da Bíblia. Do latim
invidia, que quer dizer olhar com malícia.
Ira: é o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode
ou não gerar sentimento de vingança. É um sentimento mental que conflita
o agente causador da ira e o irado. A ira torna a pessoa furiosa e
descontrolada com o desejo de destruir aquilo que provocou sua ira, que é
algo que provoca a pessoa. A ira não atenta apenas contra os outros, mas
pode voltar-se contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu
coração.
Luxúria: é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e
material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se
dominar pelas paixões”. Consiste no apego aos prazeres carnais,
corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.
Preguiça: é caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de
capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade,
lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade
acentuada.
Vaidade: Conhecida como soberba, é associada à orgulho excessivo,
arrogância e vaidade.
VIRTUDES
Nos capítulos anteriores, falamos sobre o problema do
autoconhecimento, o homem como um ser histórico e seus
marcadores inatos, temperamentos e pecados capitais. A
história que o homem conta é conhecida pela psicologia como
personalidade. Diferente do temperamento e dos pecados, não
nascemos com personalidade, nós desenvolvemos. A
personalidade é desenvolvida a partir de pontos fixos, ou seja
nosso temperamento. O temperamento funciona como papel, a
personalidade é a história. No entanto, nossa história pode
caminhar para dois lados: parao bem ou para o mal. Ela
caminhará para o mal se deixarmos ser conduzidos pelos
nossos pecados e vícios, e caminhará para o bem se
preenchermos ela com virtudes. 
As virtudes, são disposições para o bem que acaba se
transformando em hábitos. 
Existe um ditado popular que diz: o hábito faz o Santo, ou seja
se quisermos caminhar para o bem, temos de ser virtuosos.
Elas podem ser divididas em virtudes cardeais e teologais.
Virtudes Cardeais
As virtudes cardeais correspondem ao nosso
comportamento e ação moral, são adquiridas humanamente.
Dentre elas estão presentes, a justiça, prudência, fortaleza e
temperança.
A virtude da justiça consiste em dar a Deus e ao próximo
aquilo que é devido;
A virtude da fortaleza concede segurança nas dificuldades,
firmeza e constância na busca do bem;
A virtude da temperança é o freio da nossa alma. A
temperança é a virtude pela qual usamos com moderação
dos bens temporais, quer eles sejam comida, bebida, sono,
diversão, sexo, conforto, etc. Ela nos ensina a usar essas
coisas na hora certa, no tempo certo.
A virtude da prudência é a virtude que nos ajuda a
escolher. Não se trata de escolher coisas fúteis e bobas. A
Prudência nos ajuda a escolher os meios adequados para
realizar o bem e vencer o mal. É uma escolha muito
importante e que a qualquer momento precisamos fazer.
Vou estudar ou assistir mais um episódio na Netflix?
Depende da hora! Se for hora de estudar, vamos estudar, se
for hora de descansar, descansa. É a Prudência que nos
ajuda a compreender essas coisas. Ela aproveita a hora
propícia, o lugar acertado onde devemos estar e nos impede
de tomar decisões precipitadas.
Virtudes Teologais 
As virtudes Teologais não correspondem apenas ao nosso
relacionamento com os outros, mas sim ao nosso
relacionamento com Deus. São infundidas por Deus na alma
dos fiéis para torná-los capazes de agir como seus filhos e
merecer a vida eterna. (CIC ,1813).
A Fé corresponde ao nosso testemunho de cristão e filho de
Deus. Pela fé, o homem se entrega livremente a Deus, por
ela nós cremos em Deus e em tudo o que nos disse e
revelou. Já a Esperança, é a virtude pela qual nós
desejamos como felicidade o Reino dos céus. Ela não pode
ser depositada em homens ou em instituições pois são
perecíveis. A esperança só pode ser depositada em algo
além desse mundo, ou seja, somente em Deus. E a
Caridade, é a manifestação visível do amor de Deus por
meio dos seus filhos. Fruto do Espírito e da plenitude da lei,
a caridade guarda os mandamentos de Deus.
Para cada pecado apresentado, existe uma virtude correspondente, ou
seja, são 7 virtudes e 7 pecados. É interessante pensar, que assim como
os pecados capitais as virtudes também podem ser divididas em
principais e secundárias.
Pela nossa natureza imperfeita, podemos perverter as virtudes e elas
funcionarem em nós de maneira distorcida. Para isso, devemos prestar
atenção nas virtudes e nos seus vícios correspondentes e acima de tudo
ter prudência, se não vamos acabar pecando por excesso. Lembre-se o
que difere o remédio do veneno, é a dose!
Observe o quadro abaixo:
Perversão das virtudes
Meio termo = virtude
Temperamentos e Virtudes
Há temperamentos voltados para a moleza, a indolência, à preguiça, à
gula, à sensualidade(fleumático e melancólico). Existem outros voltados
sobre tudo para a cólera e o orgulho(coléricos e sanguíneos). Nós não
subimos todos pela mesma vertente para o cume da perfeição; os que
são de temperamento mole devem, pela oração, pela graça, pela
virtude, tornar-se fortes; aqueles que são naturalmente fortes a ponto de
serem facilmente rígidos, trabalhando sobre si mesmos e pela graça,
devem tornar-se mansos. Antes dessa transformação progressiva do
temperamento, o defeito dominante de cada um se manifesta. Ele é
nosso inimigo doméstico, no interior de nós mesmos, pois ele pode,
caso se desenvolva, chegar a arruinar por completo a obra da graça ou
a vida interior. 
 Por exemplo, uma antipatia, uma repugnância instintiva contra alguém,
se não for vigiada e corrigida pela reta razão, pelo espírito de fé e pela
caridade, pode produzir desastres em uma alma e levá-la a graves
injustiças, pelas quais ela faz maior mal para si mesma do que para o
próximo, pois é mais prejudicial cometer a injustiça do que sofrê-la.
Defeito Dominante
O defeito dominante é tanto mais perigoso porque, frequentemente, vem
comprometer nossa qualidade principal, que é uma feliz inclinação de
nossa natureza, que deveria desenvolver-se e ser aperfeiçoada pela
graça. Por exemplo, alguém é naturalmente inclinado à mansidão, mas
em consequência de seu defeito dominante, que pode ser a moleza, sua
mansidão degenera em fraqueza, em excessiva indulgência, e pode
chegar a perder toda a energia (fleumáticos e melancolicos).
Texto de Garrigou Lagrange
Outra pessoa, ao contrário, é naturalmente inclinada à força, mas, se
deixa à vontade seu temperamento irascível, sua força degenera em
violência irracional, causa de todo tipo de desordens (coléricos e
sanguíneos).
Em todo homem existe o preto e o branco, há um defeito dominante e,
também, uma qualidade natural. Se estamos em estado de graça (sem
cometer pecado mortal), existe em nós uma atração especial da graça,
que geralmente vem primeiro aperfeiçoar em nossa natureza aquilo que
de melhor existe nela, para irradiar-se, em seguida, sobre o que é não é
tão bom. Na cidadela de nossa vida interior, defendida pelas diferentes
virtudes, o defeito dominante é como um ponto fraco, não defendido
pelas virtudes teologais e pelas virtudes morais.
Como reconhecer nosso defeito dominante?
É bastante fácil entre os iniciantes, quando eles são sinceros. Mas, a
seguir, o defeito dominante é menos aparente, pois ele procura ocultar-
se e assumir as aparências de uma virtude; o orgulho se veste
exteriormente de magnanimidade, e a covardia procura cobrir-se de
humildade. É preciso, entretanto, discernir o defeito dominante, pois se
ele não é conhecido, não se pode combatê- -lo, e se não o
combatemos, não existe verdadeira vida interior. Devemos nos
perguntar: para que se inclinam minhas preocupações mais ordinárias,
quando acordo pela manhã, ou quando estou sozinho; para onde vão
meus pensamentos e meus desejos? Geralmente, qual é a causa ou a
fonte de minha tristeza e de minha alegria?
Vocação e Virtudes
Como já foi falado nos capítulos anteriores, se quisermos enriquecer
nossa personalidade e caminhar para o bem, devemos praticar as
virtudes. As virtudes são adquiridas por meio de uma devoção sincera
à verdade, ou seja ao próprio Cristo, e um firme compromisso de
querer mudar. No começo, não vamos adquirir integralmente as
virtudes, serão práticas imperfeitas, as práticas serão aperfeiçoadas
quando nos aproximamos da Santidade, que é a nossa própria
vocação. Todos os cristãos são chamados a Santidade é a vocação
de todos nós, então as virtudes funcionam como um gadanho que
limpa o terreno do nosso coração e deixa propício para que a
semente plantada em nós cresça como está escrito nos evangelhos,
“o semeador saiu a semear…” (Lc ,8-15).
Bibliografia
 
Catecismo da Igreja Catolica
Conquista das Virtudes - Padre Faus
Josef Piper - Virtudes Fundamentais
Os 4 temperamentos - John Brucciani 
Os 4 temperamentos - Roio Marin
https://comshalom.org/as-virtudes-cardeais-no-dia-a-dia-
segundo-a-doutrina/
https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/virtud
es-teologais/

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