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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Análise das Demonstrações Contábeis SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2020 EDUARDO CAPELA CUELHAR RA: D28960-8 GUILHERME ROBERTO GUIMARÃES PIO RA: D2854F-6 KARINA FERNANDA TORRES RA: D3956B-8 MARIANA DE CÁSSIA BOGÁS RA: N161AJ-5 VITOR RAMOS RA: D2158C-2 APS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA APS – Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do 8º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, sob orientação do(s) professor(es) Luis Carlos Terêncio SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2020 Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 4 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................... 5 2.1 Análise Setorial e Empresarial..........................................................5 2.1.1 Características..............................................................................5 2.1.2 Economia Brasileira e Internacional...........................................6 2.1.3 Consumo........................................................................................7 2.1.4 Perspectivas do Setor..................................................................9 2.1.5 Áreas de atuação e valores da empresa...................................10 2.1.6 Concorrência...............................................................................11 2.2 Tecnologia.........................................................................................11 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 13 4. ANÁLISE FINANCEIRA .......................................................................... 22 5. CONCLUSÃO .......................................................................................... 34 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 35 ANEXOS .......................................................................................................36 4 1. INTRODUÇÃO As Atividades Práticas Supervisionadas possibilitam um contato maiorentre os alunos e a realidade de uma empresa. Trata-se de um trabalho semestral, extraclasse e em equipes. Faz com que os alunos tenham uma experiência, colocando em prática os ensinamentos teóricos obtidos em sala. O principal objetivo deste trabalho é a análise financeira – análise horizontal, vertical e de índices – das Demonstrações Contábeis publicadas nos últimos 3 exercícios. A empresa como objeto de estudo deste trabalho é a Eletrobras. A Eletrobrás Participações S.A. - Eletropar (“Eletropar” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobras, foi criada em 29 de janeiro de 1996, pela Lei nº 9.163, de 15 de dezembro de 1995, em decorrência da cisão da Light – Serviços de Eletricidade S.A., possui sua sede na cidade do Rio de Janeiro e tem por objeto social a participação societária na Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. - Eletropaulo e em outras sociedades. A empresa está sob a Razão Social de Eletrobrás Participações S.A CNPJ 01.104.937/0001-70 e situa-se na Avenida Presidente Vargas, n° 409, 17º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20.071-003. 5 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Análise Setorial e Empresarial 2.1.1 Características A criação da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) foi proposta em 1954 pelo presidente Getúlio Vargas. O projeto enfrentou grande oposição e só foi aprovado após sete anos de tramitação no Congresso Nacional. Em 25 de abril de 1961, o presidente Jânio Quadros assinou a Lei 3.890-A, autorizando a União a constituir a Eletrobras. A instalação da empresa ocorreu oficialmente no dia 11 de junho de 1962, em sessão solene do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (CNAEE), no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, com a presença do presidente João Goulart. A Eletrobras recebeu a atribuição de promover estudos, projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica do país. A nova empresa passou a contribuir decisivamente para a expansão da oferta de energia elétrica e o desenvolvimento do país. Atualmente é empresa líder voltada para geração de energia elétrica no Brasil e responsável por quase metade das linhas com tensão maior ou igual a 230 kv. O programa de ações estratégicas da Eletrobrás estava estruturado em objetivos agrupados em cinco categorias: a) Governança Corporativa – melhorar o atendimento a TDSE 38 – GESEL/UFRJ 12 requisitos de sustentabilidade do Sistema Eletrobrás; b) Investimentos - aumentar o retorno médio dos investimentos do sistema, participar ativamente dos mercados de geração e transmissão de energia elétrica, etc; c) Gestão Corporativa – alinhar e otimizar processos que permitam uma atuação integrada e ganhos de competitividade; d) Gestão de Pessoas – valorizar o quadro funcional do sistema Eletrobrás como agente e principal beneficiário do processo de transformação, aumentando o seu grau de satisfação; e) Imagem da empresa – consolidar a imagem do sistema Eletrobrás como 6 agente estratégico no crescimento sustentável do país e f) Internacionalização – estruturar carteira de empreendimentos do sistema Eletrobrás no exterior. 2.1.2 Economia Brasileira e Internacional Tratando-se da economia brasileira, A Eletrobras possui a posse majoritária de um sistema de empresas composto por Eletrobras Chesf, Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Eletronuclear, Eletrobras CGT Eletrosul e Eletrobras Furnas; pela empresa de participações Eletrobras Eletropar; e pelo centro de pesquisas Eletrobras Cepel. A Eletrobras também detém metade do capital de Itaipu Binacional. Abaixo segue quadro demonstrativo com dados da empresa/composição do capital do trimestre de atual (31/03/2020). ITR - Informações Trimestrais - 31/03/20 O Processo de internacionalização iniciou em 2008 realizando os primeiros estudos sobre aproveitamentos hidrelétricos, linhas de transmissão e geração de energia renovável no continente americano. Hoje, a atuação internacional está focada na integração elétrica da América Latina, minimizando riscos ambientais e utilizando fontes renováveis de energia, tendo em vista o relevante potencial hidrelétrico da região. Como consequência do processo de internacionalização, entrou em operação o parque eólico Artilleros (65 MW), localizado no Departamento de Colônia, no Uruguai. O parque foi inaugurado em 2015 e é fruto da associação, na Sociedade de 7 Propósito Específico (SPE) uruguaia Rouar S.A., entre a Eletrobrás e a Administración Nacional de Usinas y Trasmisiones Eléctricas (UTE). Desde a década de 70, atuando junto aos países vizinhos no desenvolvimento de projetos binacionais. Dentre esses projetos se destaca o acordo entre o Brasil e o Paraguai que deu início à construção da usina hidrelétrica Itaipu. Líder mundial em geração de energia limpa e renovável, Itaipu teve uma produção histórica de 103.098.366 MWh em 2016, contribuindo para reduzir o uso de termelétricase promovendo a utilização de energia mais barata. Adicionalmente, estão realizando estudos para a instalação de duas usinas hidrelétricas no rio Uruguai, na fronteira do Brasil com a Argentina, em cooperação com a empresa argentina Emprendimientos Energéticos Binacionales S.A. (Ebisa). Em 2016, entrou em operação uma nova interligação entre Brasil e Uruguai, com capacidade de 500 MW, conectando o município de Candiota, no Rio Grande do Sul, e o balneário de Punta del Leste, no Uruguai. 2.1.3 Consumo De acordo com pesquisas realizadas no ano de 2019 foram separados relatórios técnicos pelo Brasil e regiões. Média do Consumo Mensal de Energia Elétrica do Domicílio, em kWh, consultado diretamente na conta de energia elétrica apresentada pelo morador do domicílio – BRASIL / Região - Julho de 2018 a Abril de 2019 Especificação Medidas REGIÃO BRASIL Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Janeiro Média 198,59 117,43 183,28 144,06 211,42 155,34 Mediana 153,00 108,00 152,00 136,00 183,50 130,00 Moda 85,00 85,00 152,00 196,00 180,00 85,00 Desvio Padrão 148,13 63,96 96,80 75,33 148,80 109,61 CV1 (%) 74,59 54,46 52,82 52,29 70,38 70,56 CV2 (%) 96,82 59,22 63,69 55,39 81,09 84,31 N 429 995 287 186 236 2.133 Fevereiro Média 212,32 117,92 178,94 141,11 199,65 159,32 Mediana 162,00 106,50 151,00 135,50 175,00 132,00 Moda 98,00 75,00 132,00 196,00 70,00 132,00 Desvio Padrão 166,11 64,11 97,06 65,70 121,33 114,31 CV1 (%) 78,24 54,37 54,24 46,56 60,77 71,75 CV2 (%) 102,54 60,20 64,28 48,49 69,33 86,60 8 N 530 1.004 293 222 292 2.341 Março Média 211,23 119,19 179,98 140,58 199,10 160,18 Mediana 160,00 107,00 152,00 135,00 169,00 132,00 Moda 133,00 30,00 132,00 127,00 102,00 98,00 Desvio Padrão 167,05 65,89 96,51 66,14 117,80 114,41 CV1 (%) 79,08 55,28 53,62 47,04 59,16 71,43 CV2 (%) 104,40 61,58 63,49 48,99 69,70 86,67 N 536 1.002 296 233 319 2.386 Abril Média 212,54 119,29 176,72 140,73 192,63 156,25 Mediana 164,50 106,00 145,50 135,00 168,00 132,00 Moda 110,00 30,00 100,00 120,00 110,00 98,00 Desvio Padrão 165,35 67,60 94,92 68,77 120,93 111,84 CV1 (%) 77,80 56,66 53,71 48,86 62,78 71,58 CV2 (%) 100,52 63,77 65,23 50,94 71,98 84,73 N 448 999 284 186 241 2.158 Maio Média 206,11 117,86 177,36 140,66 199,75 158,41 Mediana 162,00 105,00 152,00 135,00 171,00 134,00 Moda 144,00 80,00 132,00 196,00 102,00 152,00 Desvio Padrão 151,46 65,38 94,66 66,48 118,47 109,21 CV1 (%) 73,49 55,47 53,37 47,26 59,31 68,94 CV2 (%) 93,49 62,26 62,27 49,24 69,28 81,50 N 552 1.011 295 232 319 2.409 Junho Média 209,00 119,25 175,51 140,80 203,44 160,39 Mediana 162,00 105,00 152,00 136,00 169,00 132,00 Moda 85,00 85,00 152,00 127,00 117,00 85,00 Desvio Padrão 151,81 66,19 91,61 66,37 126,80 111,23 CV1 (%) 72,64 55,50 52,20 47,14 62,33 69,35 CV2 (%) 93,71 63,04 60,27 48,80 75,03 84,27 N 576 1.013 295 231 319 2.434 Julho Média 208,78 115,81 175,00 141,30 192,87 154,01 Mediana 162,00 101,50 146,00 135,00 171,00 128,50 Moda 80,00 85,00 132,00 196,00 110,00 80,00 Desvio Padrão 159,44 67,50 94,53 68,77 127,83 111,37 CV1 (%) 76,36 58,29 54,02 48,67 66,28 72,32 CV2 (%) 98,42 66,51 64,75 50,94 74,75 86,67 N 461 1.006 284 185 246 2.182 Agosto Média 212,85 118,29 175,41 141,87 197,87 160,74 Mediana 169,00 102,00 152,00 137,50 171,50 133,00 Moda 152,00 85,00 132,00 127,00 123,00 85,00 Desvio Padrão 152,91 78,36 92,84 65,15 123,45 115,10 CV1 (%) 71,84 66,24 52,93 45,93 62,39 71,60 CV2 (%) 90,48 76,82 61,08 47,38 71,98 86,54 N 594 1.007 295 234 320 2.450 Setembro Média 213,68 116,09 175,95 142,16 201,60 162,47 Mediana 169,00 102,00 152,00 138,00 176,00 133,00 Moda 120,00 132,00 132,00 127,00 30,00 132,00 Desvio Padrão 156,91 64,54 95,39 65,84 124,75 116,11 CV1 (%) 73,43 55,59 54,21 46,31 61,88 71,46 CV2 (%) 92,84 63,27 62,76 47,71 70,88 87,30 N 681 1.005 295 234 320 2.535 Outubro Média 217,99 117,85 177,13 142,86 194,85 159,61 9 Mediana 169,00 104,00 152,00 137,00 174,00 132,00 Moda 125,00 152,00 132,00 196,00 30,00 152,00 Desvio Padrão 164,78 64,16 89,73 70,09 122,28 114,31 CV1 (%) 75,59 54,44 50,66 49,06 62,75 71,62 CV2 (%) 97,50 61,69 59,03 51,16 70,27 86,60 N 531 1.001 284 189 255 2.260 Novembro Média 214,91 121,93 179,41 141,73 195,44 164,85 Mediana 172,00 107,00 152,00 136,00 170,50 138,00 Moda 174,00 85,00 132,00 127,00 188,00 85,00 Desvio Padrão 157,29 67,65 96,54 67,32 116,65 115,21 CV1 (%) 73,19 55,48 53,81 47,50 59,68 69,89 CV2 (%) 91,45 63,22 63,51 49,50 68,41 83,49 ------ N 683 1.005 294 235 330 2.547 Dezembro Média 213,80 121,16 186,75 140,35 196,99 165,25 Mediana 169,00 108,00 155,00 135,00 175,50 138,00 Moda 150,00 85,00 122,00 127,00 30,00 80,00 Desvio Padrão 157,08 65,85 111,25 66,79 114,84 116,05 CV1 (%) 73,47 54,35 59,57 47,59 58,30 70,23 CV2 (%) 92,95 60,97 71,78 49,48 65,44 84,10 N 682 1.015 295 236 352 2.580 2.1.4 Perspectivas e tendências do setor O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019 cresceu 1,1% em comparação ao de 2018 – um fraco desempenho que demonstra a lenta recuperação da economia, associada, em parte, ao baixo consumo das famílias. A inflação, medida pela variação do IPCA, alcançou 4,31% ao ano, contra 3,75% em 2018. Esse patamar está acima do piso estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no âmbito do regime de metas para a inflação – de 4,25% ao ano. Segundo o IBGE, o IPCA foi pressionado em 2019, sobretudo, pelo aumento dos preços das carnes e combustíveis, seguidos dos planos de saúde. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo do setor de energia elétrica atingiu 482.084 GWh até dezembro de 2019, um aumento de 2,1% em comparação com 2018. Clima e ciclo de faturamento fizeram o consumo das classes residencial e comercial crescer 1,2% e 3,8%, respectivamente, enquanto o consumo industrial diminuiu 1,3%. Todas as regiões registraram alta de consumo em 2019, sendo a da região Nordeste a mais expressiva – 3,0%. Como desdobramento do Plano Estratégico,o PDNG (plano diretor de 10 negócios e gestão) 2019-2023 foi elaborado a partir de análises de diferentes cenários e profundo diagnóstico do contexto empresarial para definir as prioridades para o quinquênio. As cinco diretrizes estratégicas selecionadas para compor esse PDNG evidenciaram nosso propósito e ambição: Crescimento Rentável, Desempenho Sustentável, Melhoria e Conformidade da Governança, Excelência Operacional e Valorização das Pessoas. O desdobramento da estratégia converge e se consolida para o alcance das principais metas descritas no Desafio 23 – Excelência Sustentável. 2.1.5 Áreas de Atuação e Valores da Empresa As áreas de atuação da Eletrobrás são divididas em: Geração de energia, Transmissão de energia, participações em SPEs e programas de governo. Seu propósito é colocar toda energia para o desenvolvimento sustentável da cidade e ser uma empresa inovadora de energia limpa, reconhecida por sua excelência e sustentabilidade. Entre seus valores estão: Respeito às pessoas e à vida: Respeitar as diferenças, a diversidade, os direitos individuais e coletivos, e a vida em todas as suas formas, com segurança e equidade. Ética e Transparência: Sermos íntegros e honestos, leais aos compromissos assumidos, cientes das nossas responsabilidades e transparentes nas nossas ações e resultados em todos os momentos. Excelência: Perseguir a excelência, a qualidade da alocação de recursos, a disciplina de execução, a cultura de alto desempenho e a geração de valor para nossos públicos de interesse Inovação: Estimular a cultura da inovação para criar novas ideias e soluções capazes de gerar impacto no futuro da energia e suas aplicações na organização. Colaboração e reconhecimento: Valorizar o mérito, o comprometimento, a colaboração e o aprendizado contínuo, estabelecendo condições que 11 promovam o desenvolvimento pessoal e profissional com a consequente ampliação da competitividade. 2.1.6 Concorrência Os principais concorrentes direto da Eletrobras, é a CEMIG e TAESA, aonde essas empresas também tem suas ações abertas na B3. As ambições da Cemig estão hoje além do setor elétrico, ela quer se consolidar como a segunda maior empresa de energia do país, com investimentos em gás e petróleo. A meta é ser a segunda maior empresa de energia do Brasil nos próximos dez anos, atrás apenas da Eletrobras. Mas chegar à altura da Eletrobrás em tamanho e poder de influência é um caminho longo a ser percorrido. E pode ainda ser dificultado pela falta de ativos à venda no país, principalmente de distribuição de energia. Das três atividades do setor elétrico - geração, distribuição e transmissão - a vantagem da Cemig está apenas na distribuição, onde hoje detém 12% do mercado brasileiro e atende 10,5 milhões de clientes sob o comando da Cemig e da Light, no Rio de Janeiro, cujo controle foi recém-adquirido. A Eletrobrás detém apenas 3,5% do segmento de distribuição, por meio de suas federalizadas no norte do país. Mas o poder da estatal federal está distribuído em diversos estados e ainda tem influência em outras empresas de distribuição importantes como as do Pará, Maranhão, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, onde tem participação minoritária relevante, com direito a cadeira no conselho de administração dessas companhias. 2.2 Tecnologia A empresa procura diferentes maneiras de atuar e de ser cada vez mais eficientes na geração, transmissão e distribuição de energia. Com isso, eles buscam alcançar resultados que trazem vantagem competitiva e alinham a expansão do negócio com a responsabilidade social e ambiental. Todos da empresa aplicam anualmente recursos em pesquisa e desenvolvimento internos e divulgam chamadas públicas de propostas e projetos para programas de pesquisa científica e 12 desenvolvimento tecnológico. Desde 2009, são seguidas as diretrizes da Política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, tratando o tema como estratégia empresarial de curto, médio e longo prazos. O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Eletrobras Cepel), o maior do gênero da América do Sul, possui uma avançada infraestrutura para pesquisa aplicada em sistemas e equipamentos elétricos, visando à concepção e ao fornecimento de soluções tecnológicas voltadas para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. Por sua sólida contribuição para a autonomia tecnológica do país, o Eletrobras Cepel é referência no Brasil e no exterior. Desenvolver ações e soluções com foco no aprimoramento do uso de fontes convencionais de energia, no desenvolvimento de fontes limpas e renováveis, na pesquisa e inovação e na eficiência energética. 13 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente (relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como de fato está o patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada). No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, equilibra os bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de cada um). O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PL; Aplicações = Origens; Bens + Direitos = Obrigações. Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro (se não estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade). O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção). No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto quantitativo). 14 No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária. Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro aplicado), reserva de lucros, etc. DRE A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE – é um relatório contábil que evidencia se as operações de uma empresa estão gerando um lucro ou prejuízo, considerando um determinado período de tempo. A DRE é confeccionada junto com o Balanço Patrimonial, e deve ser assinada por um contador habilitado pelo CRC (Conselho Regional de Contabilidade). Pela lei, o relatório é obrigatório para todas as empresas, exceto o MEI, e deve ser feito anualmente (após o encerramento do ano-calendário, que é o período compreendido entre janeiro e dezembro de um mesmo ano). No entanto, a importância desse documento vai além do cumprimento das exigências contábeis e fiscais. Ter este controle também é essencial para o sucesso do seu negócio. A DRE é uma grande aliada do empreendedor. Por isso, saber usá-la é tão importante para a administração da sua empresa. Esse relatório confronta os dados das receitas e das despesas do negócio, mostrando o resultado líquido do seu desempenho e detalhando a real situação operacional de um negócio. Ao utilizar esse controle também como relatório gerencial, você poderá avaliar como anda a saúde financeira da sua empresa e, assim, usar as informações para tomar decisões que irão reduzir gastos e fazer seu negócio faturar mais. Além disso, a DRE é um documento importante para agentes externos à empresa. O governo utiliza o relatório paraverificar se os impostos foram calculados corretamente, e faz o confronto do lucro declarado na DRE com os lucros declarados pelos sócios no IRPF. 15 A declaração ainda costuma ser fundamental na hora de conseguir uma ajudinha extra. Bancos e analistas financeiros podem requerer o demonstrativo para avaliar a situação do negócio e decidir se darão crédito ou não ao solicitante; enquanto eventuais investidores irão analisá-lo para ter mais segurança ao aplicar seu dinheiro. Legalmente, o demonstrativo deve ser feito a cada ano. Porém, a empresa pode optar por realizá-lo mensalmente como um relatório gerencial para melhor acompanhamento da gestão – ou trimestralmente, considerando as obrigações fiscais. DFC A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial, ela passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais. Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras (“balanço”). Apresentação do relatório de Fluxo de Caixa Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. https://rockcontent.com/blog/dre-nas-agencias/ http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/NBC-TG-1000.htm 16 Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas: Atividades Operacionais; Atividades de Investimento; Atividades de Financiamento. - As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. - As de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. - As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros. Notas Explicativas A publicação de Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras está prevista no § 4º do artigo 176 da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A), adiante transcrito: "as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício". As Notas Explicativas visam fornecer as informações necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial. As Notas Explicativas poderão estar relacionadas a qualquer outra das Demonstrações Financeiras, como a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, ou Fluxo de Caixa. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm 17 Notas previstas pela Lei O § 5º do art. 176 da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases gerais e as normas a serem inclusas nas demonstrações financeiras, as quais deverão: I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e IV – indicar: a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; f) o número, espécies e classes das ações do capital social; g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; h) os ajustes de exercícios anteriores; e i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. 18 A Lei das S/A estabeleceu os casos que deverão ser mencionados em Notas Explicativas; no entanto, essa menção representa o conceito básico a ser seguido pelas empresas, podendo haver situações em que sejam necessárias Notas Explicativas adicionais, além das já previstas pela Lei das S/A. Análise Vertical e Horizontal A análise vertical e horizontal do balanço patrimonial de uma empresa é um instrumento de controle que aprimora a compreensão sobre a situação do negócio e aprimora a tomada de decisões. Podemos dizer que ela indica a viabilidade da organização, pois favorece a visão de longo prazo sobre as condições financeira. Por meio dessa análise, é possível avaliar, ainda, a representatividade e a evolução de indicadores importantes, como endividamento, geração de receitas, saldos a receber e a pagar, entre outras contas que impactam o patrimônio da organização. Assim, o acompanhamento rotineiro das operações é feito de forma mais eficaz e possíveis problemas podem ser diagnosticados e corrigidos rapidamente. A principal diferença entre a análise vertical e a análise horizontal está no período analisado. Na primeira, a avaliação tem o objetivo de verificar o desempenho de diferentes contas ou grupos de contas dentro do mesmo período analisado. A outra é usada para fazer a comparação entre períodos diferentes, considerando as mesmas contas. Análise por Índices Este é o processo de análise mais utilizado pelos analistas de Balanços, porque oferece visão global da situação econômica e financeira da entidade. Os índices são extraídos das demonstrações financeiras através de confrontos entre contas ou grupos de contas. Além de possibilitar o acompanhamento do desempenho da empresa a um médio e longo prazo, os indicadores financeiros são informações absolutamente importantes para auxiliar no planejamento e elaboração de novas estratégias no ambiente empresarial. https://blog.fortestecnologia.com.br/balanco-patrimonial-o-que-nao-pode-faltar-na-sua-analise/ https://blog.fortestecnologia.com.br/entenda-a-diferenca-entre-analise-horizontal-e-analise-vertical/ 19 A partir dos dados obtidos através dos indicadores financeiros, é possível enxergarcom mais clareza os principais pontos fortes e pontos fracos da sua empresa. Isso, no que diz respeito aos fatores que trazem um maior retorno e aqueles que geram uma maior quantidade de despesas. Quais são os diferentes tipos de indicadores financeiros? De uma forma geral, podemos dividir os indicadores em 5 grupos, voltados para a análise de diferentes aspectos: 1. Lucratividade: os indicadores financeiros de lucratividade são responsáveis por relacionar algum dado referente a DRE (Demonstrativo Resultado do Exercício) com a receita líquida da empresa, que é a receita gerada pelas vendas especificamente. A lucratividade portanto, indica o quanto a empresa obteve efetivamente de lucro com as vendas em um determinado período; 2. Rentabilidade: permitem identificar o quanto a sua empresa obteve de lucro em relação às receitas geradas a partir das vendas, ativos e pelo capital que foi investido pela empresa; 3. Estrutura de capital: são voltados para analisar o índice de endividamento de sua empresa. E, também a sua capacidade de gerar capital para arcar com os juros; 4. Liquidez: enquanto os indicadores de estrutura de capital avaliam a capacidade de geração futura de caixa por parte da sua empresa para cobrir as dívidas, os indicadores de liquidez proporcionam uma avaliação a respeito da viabilidade de seu orçamento atual para cumprir com os compromissos financeiros dentro de um curto prazo; 5. Atividade: são indicadores responsáveis por avaliar o quanto a sua empresa leva de tempo para transformas as contas em vendas ou caixa; Entre os principais indicadores de lucratividade, podemos citar a margem bruta e o EBIT. A margem bruta relaciona o lucro bruto da empresa com os valores referentes às vendas, enquanto o EBIT mede apenas o lucro operacional da empresa, levando em conta apenas as despesas https://blog.egestor.com.br/lucratividade-x-rentabilidade/ https://blog.egestor.com.br/o-que-e-dre-e-como-ele-funciona/ https://blog.egestor.com.br/como-calcular-o-indice-de-endividamento-da-empresa/ https://blog.egestor.com.br/como-calcular-o-indice-de-endividamento-da-empresa/ http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ebitda-x-ebit.htm https://blog.egestor.com.br/margem-de-lucro-bruta-liquida-e-de-contribuicao-voce-sabe-o-que-sao/ 20 administrativas e aquelas relacionadas às vendas, deixando de lado todas as despesas financeiras propriamente, que são relacionadas a impostos. Um dos indicadores de rentabilidade mais utilizados pelas empresas é a margem operacional, que determina o valor restante no seu orçamento após a dedução de todas as despesas, exceto a do imposto de renda. Ao contrário da margem operacional, a margem líquida determina o valor total disponível em caixa após a dedução de absolutamente todas as despesas. Incluindo o valor descontado do imposto de renda. Para calcular a margem operacional, é necessário dividir as receitas operacionais pelas receitas líquidas originadas pelas vendas. Outro indicador de rentabilidade de suma importância é o EBITDA. Ele é responsável por medir o lucro da empresa sem contar os valores referentes a juros, impostos, depreciação e amortização. Um dos principais indicadores de estrutura de capital é o endividamento total. Nele é feito uma relação entre todos os valores referentes às dívidas da empresa com os valores investidos por acionistas. Se o índice de endividamento total for elevado, é sinal de que sua empresa pode ter dificuldades para encontrar novos financiamentos. Já a cobertura de juros, por sua vez, indica se existe a possibilidade de quitar as dívidas sem causar um grande impacto em seu orçamento empresarial. Para obter o índice de cobertura de juros, deve-se calcular o valor da divisão do EBIT (lucro antes dos juros e impostos) pelas despesas financeiras brutas. Como explicamos anteriormente, os indicadores de liquidez são responsáveis por analisar a capacidade que o seu orçamento possui de suportar todos os compromissos financeiros dentro de um curto prazo. Sendo assim, a liquidez corrente é um indicador que faz um balanço entre as contas a pagar e receber que a sua empresa possui dentro de um determinado período. Para calcular a liquidez corrente, basta dividir o valor de ativo circulante pelo passivo circulante de sua empresa. Já para se obter a liquidez imediata, basta dividir o total disponível em caixa pelo passivo circulante. https://portogente.com.br/portopedia/78727-o-que-e-margem-operacional https://blog.egestor.com.br/o-que-e-o-ebitda-e-como-calcular/ http://bibliotecadeindicadores.com.br/indicador/indice-de-cobertura-de-juros?cod=62 https://blog.egestor.com.br/planilha-de-contas-a-pagar-e-receber/ https://blog.egestor.com.br/planilha-de-contas-a-pagar-e-receber/ 21 Entre os indicadores financeiros de atividade, podemos citar o giro de caixa. Ele avalia quanto de dinheiro é gerado pelas vendas diretamente é utilizado para financiar as atividades operacionais da empresa. O índice de giro de caixa geralmente costuma ser inversamente proporcional ao índice de liquidez corrente. Ou seja, se um é elevado, o outro costuma ser baixo. Um dos indicadores mais simples de serem analisados, mas ao mesmo tempo um dos mais importantes e utilizados pelas empresas, o fluxo de caixa mede a diferença entre os valores de receitas com as despesas de sua empresa. Se o valor que sai de seu orçamento é maior do que os valores de entrada, é sinal de que a sua empresa não está conseguindo gerar capital suficiente para arcar com todas as suas despesas. https://www.egestor.com.br/recursos/fluxo-de-caixa.php/?afl=11 22 4. ANÁLISE FINANCEIRA Análise Horizontal – Balanço Patrimonial ANÁLISE HORIZONTAL DOS BALANÇOS PATRIMONIAIS Ativo 2017 2018 2019 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Circulante 106.665 100 107.299 0,594384 90.870 -14,808 Caixa e equivalente de caixa 1.868 100 37 -98,0193 23 -98,7687 Títulos de valores Mobiliários 95.841 100 104.682 9,224653 87.140 -9,07858 Remuneração dos Investimentos 595 100 1.550 160,5042 1.408 136,6387 Ativos fiscais a compensar 68 100 1.027 1410,294 2.217 3160,294 Outros Créditos 8.293 100 3 -99,9638 82 -99,0112 Não circulante 136.686 100 122.139 -10,6426 141.557 3,563642 Investimentos 100 Avaliados por equivalência patrimonial 76.900 100 85.706 11,45124 81.494 5,973992 Avaliados a Valor Justo 59.755 100 36.408 -39,0712 60.051 0,495356 Imobilizado 14 100 18 28,57143 10 -28,5714 Intangível 17 100 7 -58,8235 2 -88,2353 Total do ativo 243.351 100 229.438 -5,71726 232.427 -4,48899 Passivo 2017 2018 2019 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Circulante 19.445 100 15.532 -20,1234 20.842 7,184366 Remuneração aos acionistas 9.315 100 3.129 -66,409 -100 Contas a Pagar 9.322 100 10.981 17,79661 19.870 113,1517 Tributos e Contribuições Sociais 101 100 1.060 949,505 535 429,703 Obrigações estimadas 407 -100 -100 Provisão para riscos trabalhistas 300 100 362 20,66667 437 45,66667 Não Circulante 22.869 100 26.474 15,7637 35.176 53,81521 Imposto de renda e Contrib. Social diferidos 4.408 100 5.417 22,8902 11.847 168,7613 Contas a Pagar - Cedentes 18.461 100 21.057 14,06208 23.329 26,3691 Patrimônio Líquido 201.037 100 187.432 -6,76741 176.409 -12,2505 Capital Social 118.054 100 118.055 0,000847 118.055 0,000847 Reserva Legal 4.216 100 4.875 15,63093 4.875 15,63093 Dividendo adicional proposto 31.239 100 21.731 -30,4363 -100 Ajuste de Avaliação Patrimonial 25.428 10.171 -60,0008 23.181 -8,83672 Reserva de Lucros a Realizar 22.100 17.093 -22,6561 14.790 -33,0769 Reserva de Retenção de Lucros para investimentos 100 15.508 15508 15.508 15508 Total do Passivo 243.351 100 229.438 -5,71726 232.427 -4,48899 23 Análise Horizontal - DRE ANÁLISE HORIZONTALDAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Demonstração do Resultado 2017 2018 2019 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% RECEITAS OPERACIONAIS 68.836 100 17.865 -74,047 2.988 -95,6592 Dividendos 691 100 1.007 45,73082 220 -68,1621 Juros sob capital próprio 227 100 1.381 508,37 746 228,6344 Participação societária 21.382 100 15.467 -27,6635 2.014 -90,5809 Restituição Receita Federal 100 10 Outras Receitas 46.536 100 -100 8 -99,9828 100 DESPESAS OPERACIONAIS 24.311 100 8.822 -63,7119 8.752 -63,9998 Pessoal/honorários 3.431 100 3.132 -8,71466 3.518 2,535704 Materiais e Produtos 12 100 7 -41,6667 5 -58,3333 Viagem, condução e treinamento 93 100 105 12,90323 109 17,2043 Serviços de Terceiros 971 100 1.057 8,856849 999 2,883625 Propaganda e publicidade 616 100 987 60,22727 686 11,36364 Tributos e Contribuições 307 100 841 173,9414 786 156,0261 Aluguel, condomínio e IPTU 151 100 149 -1,3245 169 11,92053 Provisão contingencias 100 300 Provisão eletronet 18.460 100 2.595 -85,9426 2.272 -87,6923 Outras 270 100 249 -7,77778 208 -22,963 RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 44.525 100 9.043 -79,6901 5.764 -87,0545 RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS 100 Receitas financeiras 6.156 100 6.982 13,4178 5.822 -5,4256 Despesas Financeiras 367 100 1.236 236,7847 1.205 228,3379 RESULTADO FINANCEIRO 5.789 100 5.746 -0,74279 4.617 -20,2453 100 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 50.314 100 14.789 -70,6066 1.147 -97,7203 Imposto de renda e contribuição social 11.095 100 1.613 -85,4619 1.238 -88,8418 100 24 LUCRO OU PREJUIZO LIQUIDO DO EXERCICIO 39.219 100 13.176 -66,404 -2.385 -106,081 LUCRO POR ACÃO Básico e Diluído 3,33383 100 1,11999 -66,4053 -0,20271 -106,08 Análise Horizontal - DFC ANÁLISE HORIZONTAL DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Demonstração Dos Fluxos de Caixa 2017 2018 2019 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% ATIVIDADES OPERACIONAIS 100 LUCRO(PREJUIZO) DO EXERCICIO 39.219 100 13.176 -66,404 -2.385 -118,101 Ajuste para reconciliar o lucro líquido com o caixa gerado pelas operações: Depreciação e amortização 25 100 29 16 15 -48,2759 Equivalência patrimonial -21.382 100 -15.467 -27,6635 -2.014 -86,9787 Recuperação de imobilizado -21 -100 Provisão para risco credito eletronet 7.858 100 2.595 -66,9763 2.272 -12,447 Sub total 25.720 100 312 -98,7869 -2.112 -776,923 (AUMENTO) REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS Remuneração dos investimentos 535 100 -3.039 -668,037 142 -104,673 Ativos fiscais a compensar 6.734 100 -959 -114,241 -1.190 24,08759 Créditos diversos -3 -79 2533,333 Contas a receber com partes relacionadas -13186 100 5.698 -143,212 -2272 -139,874 Títulos de valores mobiliários -41461 100 -7.010 -83,0925 17542 -350,243 Sub total -47.378 100 -5.313 -88,7859 14.143 -366,196 (AUMENTO) REDUÇÃO NOS PASSIVOS OPERACIONAIS 100 Tributos e contribuições sociais -131 100 959 -832,061 -525 -154,745 Contas a pagar em partes relacionadas 23.637 100 4.254 -82,0028 11.161 162,3648 Obrigações estimadas 59 100 -45 -176,271 75 -266,667 Provisão/ (reversão) para contingencia 100 -300 -100 Sub total 23.565 100 4.868 -79,3422 10.711 120,0288 Dividendos declarados - coligadas 4.573 100 16.136 252,8537 5.844 -63,7828 25 Dividendos declarados e não recebidos - c 100 911 Fluxo de caixa das atividades operacionais 6.480 100 16.003 146,9599 29.497 84,32169 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de dividendos -8.465 100 -87.381 932,2623 -24.860 -71,5499 Outros 100 82 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos -8.465 100 -87.381 932,2623 -24.778 -71,6437 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquis. De investimentos 3.354 100 71.378 2028,145 -4.733 -106,631 Fluxo de caixa das atividades de investimento 3.354 100 71.378 2028,145 -4.733 -106,631 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1.369 100 -14 Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 499 100 37 -92,5852 37 0 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 1868 100 37 -98,0193 23 -37,8378 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1369 100 -14 Análise Vertical – Balanço Patrimonial ANÁLISE VERTICAL DOS BALANÇOS Ativo 2017 2018 2019 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Circulante 106.665 43,83175 107.299 46,76601 90.870 39,09615 Caixa e equivalente de caixa 1.868 0,767616 37 0,016126 23 0,009896 Títulos de valores Mobiliários 95.841 39,38385 104.682 45,6254 87.140 37,49134 Remuneração dos Investimentos 595 0,244503 1.550 0,675564 1.408 0,605782 Ativos fiscais a compensar 68 0,027943 1.027 0,447615 2.217 0,953848 Outros Créditos 8.293 3,407835 3 0,001308 82 0,03528 Não circulante 136.686 56,16825 122.139 53,23399 141.557 60,90385 Investimentos Avaliados por equivalência patrimonial 76.900 31,60045 85.706 37,35475 81.494 35,06219 Avaliados a Valor Justo 59.755 24,55507 36.408 15,86834 60.051 25,8365 Imobilizado 14 0,005753 18 0,007845 10 0,004302 Intangível 17 0,006986 7 0,003051 2 0,00086 Total do ativo 243.351 100 229.438 100 232.427 100 Passivo 2018 2019 26 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Circulante 19.445 7,990516 15.532 6,769585 20.842 8,967117 Remuneração aos acionistas 9.315 3,827804 3.129 1,363767 0 Contas a Pagar 9.322 3,830681 10.981 4,786042 19.870 8,548921 Tributos e Contribuições Sociais 101 0,041504 1.060 0,461998 535 0,23018 Obrigações estimadas 407 0,167248 0 0 Provisão para riscos trabalhistas 300 0,123279 362 0,157777 437 0,188016 Não Circulante 22.869 9,397537 26.474 11,53863 35.176 15,13421 Imposto de renda e contrib. Social diferidos 4.408 1,811375 5.417 2,360986 11.847 5,097084 Contas a Pagar - Cedentes 18.461 7,586162 21.057 9,177643 23.329 10,03713 Patrimônio Líquido 201.037 82,61195 187.432 81,69179 176.409 75,89867 Capital Social 118.054 48,51182 118.055 51,45399 118.055 50,79229 Reserva Legal 4.216 1,732477 4.875 2,124757 4.875 2,097433 Dividendo adicional proposto 31.239 12,83701 21.731 9,471404 0 Ajuste de Avaliação Patrimonial 25.428 10,4491 10.171 4,433006 23.181 9,973454 Reserva de Lucros a Realizar 22.100 9,081532 17.093 7,449943 14.790 6,363288 Reserva de Retenção de Lucros para investimentos 15.508 6,759124 15.508 6,672202 Total do Passivo 243.351 100 229.438 100 232.427 100 Análise Vertical - DRE ANÁLISE VERTICAL DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Demonstração do Resultado 2017 2018 2019 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% RECEITAS OPERACIONAIS 68.836 100 17.865 100 2.988 100 Dividendos 691 1,003835 1.007 5,63672 220 7,362784 Juros sob capital próprio 227 0,329769 1.381 7,730199 746 24,96653 Participação societária 21.382 31,06223 15.467 86,57711 2.014 67,40295 Restituição Receita Federal 10 0,055975 Outras Receitas 46.536 67,60416 8 0,267738 DESPESAS OPERACIONAIS 24.311 35,31728 8.822 49,38147 8.752 292,905 Pessoal/honorários 3.431 4,984311 3.132 17,53149 3.518 117,7376 Materiais e Produtos 12 0,017433 7 0,039183 5 0,167336 Viagem, condução e treinamento 93 0,135104 105 0,587741 109 3,647925 Serviços de Terceiros 971 1,410599 1.057 5,916597 999 33,43373 Propaganda e publicidade 616 0,894881 987 5,524769 686 22,9585 Tributos e Contribuições 307 0,445988 841 4,707529 786 26,30522 27 Aluguel, condomínio e IPTU 151 0,219362 149 0,834033 169 5,655957 Provisão contingencias 300 1,679261 Provisão eletronet 18.460 26,81736 2.595 14,52561 2.272 76,03748 Outras 270 0,392237 249 1,393787 208 6,961178 RESULTADO OPERACIONAL ANTES DORESULTADO FINANCEIRO 44.525 64,68272 9.043 50,61853 5.764 192,905 RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS Receitas financeiras 6.156 8,942995 6.982 39,082 5.822 194,8461 Despesas Financeiras 367 0,533151 1.236 6,918556 1.205 40,32798 RESULTADO FINANCEIRO 5.789 8,409844 5.746 32,16345 4.617 154,5181 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 50.314 73,09257 14.789 82,78198 1.147 38,38688 Imposto de renda e contribuição social 11.095 16,11802 1.613 9,028827 1.238 41,4324 LUCRO OU PREJUIZO LIQUIDO DO EXERCICIO 39.219 56,97455 13.176 73,75315 -2.385 -79,8193 LUCRO POR ACÃO Básico e Diluído 3,33383 1,11999 -0,20271 Análise Vertical - DFC ANÁLISE VERTICAL DA DFC Demonstração Dos Fluxos de Caixa 2017 2018 2019 Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% Milhares R$ AH% ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO(PREJUIZO) DO EXERCICIO 39.219 100 13.176 100 -2.385 100 Ajuste para reconciliar o lucro líquido com o caixa gerado pelas operações: Depreciação e amortização 25 0,063745 29 0,220097 15 -0,62893 Equivalência patrimonial -21.382 -54,5195 -15.467 -117,388 -2.014 84,44444 Recuperação de imobilizado -21 -0,15938 Provisão para risco credito eletronet 7.858 20,03621 2.595 19,6949 2.272 -95,2621 Sub total 25.720 65,58046 312 2,367942 -2.112 88,55346 28 (AUMENTO) REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS Remuneração dos investimentos 535 1,364135 -3.039 -23,0647 142 -5,95388 Ativos fiscais a compensar 6.734 17,17025 -959 -7,27838 -1.190 49,89518 Créditos diversos -3 -0,02277 -79 3,312369 Contas a receber com partes relacionadas -13186 -33,6215 5.698 43,24529 -2272 95,26205 Títulos de valores mobiliários -41461 -105,717 -7.010 -53,2028 17542 -735,514 Sub total -47.378 -120,804 -5.313 -40,3233 14.143 -592,998 (AUMENTO) REDUÇÃO NOS PASSIVOS OPERACIONAIS Tributos e contribuições sociais -131 -0,33402 959 7,278385 -525 22,01258 Contas a pagar em partes relacionadas 23.637 60,26926 4.254 32,28597 11.161 -467,966 Obrigações estimadas 59 0,150437 -45 -0,34153 75 -3,14465 Provisão/ (reversão) para contingencia -300 -2,27687 Sub total 23.565 60,08567 4.868 36,94596 10.711 -449,099 Dividendos declarados - coligadas 4.573 11,66016 16.136 122,4651 5.844 -245,031 Dividendos declarados e não recebidos - c 911 -38,1971 Fluxo de caixa das atividades operacionais 6.480 16,5226 16.003 121,4557 29.497 -1236,77 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de dividendos -8.465 -21,5839 -87.381 -663,183 -24.860 1042,348 Outros 82 -3,43816 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos -8.465 -21,5839 -87.381 -663,183 -24.778 1038,91 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquis. De investimentos 3.354 8,551977 71.378 541,7274 -4.733 198,4486 Fluxo de caixa das atividades de investimento 3.354 8,551977 71.378 541,7274 -4.733 198,4486 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1.369 3,490655 -14 0,587002 Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 499 1,272342 37 0,280814 37 -1,55136 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 1868 4,762998 37 0,280814 23 -0,96436 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1369 3,490655 -14 0,587002 29 CÁLCULO E ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ Liquidez corrente Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante Liquidez Corrente 2017 = 106.665/19.445 = 5,4855 Liquidez Corrente 2018 = 107.299/15.532 = 6,9083 Liquidez Corrente 2019 = 90.870/20.842 = 4,34 A partir do resultado obtido nos anos base de 2017, 2018 e 2019 pode-se fazer a seguinte análise, tomando o princípio que o resultado foi maior que 1. Isso demonstra folga no disponível para uma possível liquidação das obrigações. Liquidez Imediata Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante Liquidez Imediata 2017 = 1.868/19.445 = 0,096 Liquidez Imediata 2018 = 37/15.532= 0,00238 Liquidez Imediata 2019 = 23/20.842= 0,0011035 Índice conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa. Analisando os resultados de 2017, 2018 e 2019, pode-se ver que o disponível da empresa esta muito baixa em vista das suas obrigações de curto prazo. Liquidez Geral Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) Liquidez Geral 2017 = 106.665/42.314 = 2,5208 Liquidez Geral 2018 = 107.299/42.006 = 2,5543 Liquidez Geral 2019 = 90.870/56.018 = 1,6222 Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Consideram a longo prazo a empresa consegue honrar seus deveres e compromissos. 30 CÁLCULO E ANÁLISE DE INDIVIDAMENTO E ESTRUTURA DE CAPITAIS Indicador de endividamento Geral EG = (PC+PNC) / AT EG 2017 = 42.314 / 243.351 = 0,1739 EG 2018 = 42.006/ 229.438 = 0,1830 EG 2019 = 56.018/232.427 = 0,2410 Com o endividamento geral foi possível medir a dimensão da dívida em comparação ao seu ativo, ou seja, qual a proporção de ativos da empresa que estão financiados por terceiros. Pode-se analisar que em comparação ao seu ativo total sua dívida é baixa. Indicador de endividamento com Terceiros ET = (PC+PNC) / PL ET 2017 = 42.314 / 201.037 = 0,2104 ET 2018 = 42.006 / 187.432 = 0,2241 ET 2019 = 56.018 / 176.409 = 0,3175 Nesse indicador foi analisado a dependência da empresa em relação ao capital de terceiros desta forma quanto menor, melhor. Analisando 2017, 2018 e 2019 foi observado que esse índice é baixo. Indicador de composição do endividamento CE = PC / (PC+PCN) CE 2017 = 19.445 / 42.314 = 0,4595 CE 2018 = 15.532 / 42.006 = 0,3697 CE 2019 = 20.842 / 56.018 = 0,3720 O indicador de composição do endividamento demonstra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total, desta forma demonstra qual a porcentagem do passivo de curto prazo é utilizada no financiamento de terceiros. Imobilização de Recursos não Recorrentes ARNC = AP / (PNC+PL) 31 ARNC 2017 = 136.686 / 223.906 = 0,6104 ARNC 2018 = 122.139 / 213.906 = 0,5710 ARNC 2019 = 141.557 / 211.585 = 0,6690 O indicador de imobilizado de Recursos não Recorrentes mede quanto de capital próprio e capital de terceiros será investido em ativos permanentes. CÁLCULO E ANÁLISE DE ÍNDICE DE RENTABILIDADE Giro do ativo = Receita liquida anual / ativo total Giro do ativo 2017 =21.382 / 243.351 = 0,0878 Giro do ativo 2018 =15.467 / 229.438 = 0,0674 Giro do ativo 2019 =2.014 / 232.427 = 0,0087 O giro do ativo indica o numero de vezes que o ativo da empresa girou e transformou-se em determinado período em relação as vendas realizadas. Ele pode ser considerado como um indicador de eficiência que mede como uma determinada empresa utiliza seus ativos, quanto mais for gerador de vendas, mais eficiente os ativos da empresa serão utilizados. Em 2017, 2018 e 2019 foi possível observar que esse índice esta bem baixo ou seja a receita esta muito baixa em comparação com o valor do ativo da empresa. Margem líquida Margem líquida = lucro liquido / receita liquida *100 Margem líquida 2017 =39.219 / 21.382 * 100 = 183,4206 Margem líquida 2018 = 13.176 / 15.467 * 100 = 85,1878 Margem líquida 2019 = - 2.385 / 2.014 * 100 = - 118,4210 A margem líquida tem como função comparar o lucro liquido de uma determinada empresa, em relação as vendas liquidas de um determinado período, gerando o percentual de lucro que a organizaçãoobteve ao seu faturamento. Analisando esse índice, pode-se concluir que ele teve uma queda entre 2017, 2018 e 2019. 32 ROE ROE = lucro líquido / patrimônio líquido * 100 ROE 2017 = 39.219 / 201.037 * 100 = 19,5083 ROE 2018 = 13.176 / 187.432 * 100 = 7,0297 ROE 2019 = -2.385 / 176.409 * 100 = -1,3520 O retorno sobre o patrimônio líquido demonstra a rentabilidade dos recursos próprios, na empresa, este é um dos indicadores mais procurados pelos investidores, pois reflete o rendimento do capital aplicado na empresa. Pode-se observar que decaiu ao longo de 2017, 2018 e 2019. ROA ROA = lucro operacional / ativo total * 100 ROA 2017 = 44.525 / 243.351 * 100 = 18,30 ROA 2018 = 9.043 / 229.438 * 100 = 3,94136 ROA 2019 = - 5.764 / 232.427 * 100 = - 2,48 O indicador retorno sobre ativo mede o retorno gerado pelos ativos da empresa, demonstrando qual foi o retorno do lucro liquido em relação ao ativo da empresa. CÁLCULO E ANÁLISE DE FLUXO DE CAIXA DFC Demonstração Dos Fluxos de Caixa 2017 2018 2019 Milhares R$ Milhares R$ Milhares R$ ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO(PREJUIZO) DO EXERCICIO 39.219 13.176 -2.385 Ajuste para reconciliar o lucro líquido com o caixa gerado pelas operações: depreciação e amortização 25 29 15 equivalência patrimonial -21.382 -15.467 -2.014 recuperação de imobilizado -21 provisão para risco credito eletronet 7.858 2.595 2.272 sub total 25.720 312 -2.112 (AUMENTO) REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS remuneração dos investimentos 535 -3.039 142 33 ativos fiscais a compensar 6.734 -959 -1.190 créditos diversos -3 -79 contas a receber com partes relacionadas -13186 5.698 -2272 títulos de valores mobiliários -41461 -7.010 17542 sub total -47.378 -5.313 14.143 (AUMENTO) REDUÇÃO NOS PASSIVOS OPERACIONAIS tributos e contribuições sociais -131 959 -525 contas a pagar em partes relacionadas 23.637 4.254 11.161 obrigações estimadas 59 -45 75 provisão/ (reversão) para contingencia -300 sub total 23.565 4.868 10.711 dividendos declarados - coligadas 4.573 16.136 5.844 dividendos declarados e não recebidos - c 911 Fluxo de caixa das atividades operacionais 6.480 16.003 29.497 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO pagamento de dividendos -8.465 -87.381 -24.860 outros 82 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos -8.465 -87.381 -24.778 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquis. De investimentos 3.354 71.378 -4.733 fluxo de caixa das atividades de investimento 3.354 71.378 -4.733 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1.369 -14 Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 499 37 37 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 1868 37 23 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1369 -14 Analisando a Demonstração dos fluxos de caixa, consegue-se visualizar uma queda no lucro do exercício em 2018 referente a 2017, em 2019 tornando-se um prejuízo. Isso está atrelado as receitas da empresa que caíram de 2017 a 2019. O fluxo de caixa das atividades operacionais teve um aumento expressivo no ano de 2019, esse resultado está atrelado ao fator principal onde a conta títulos de valores imobiliários teve um resultado positivo referente aos anos anteriores. Com isso, teve apenas um aumento no equivalente de caixa em 2017, 2018 ele se manteve e 2019 ele teve uma redução. 34 5. CONCLUSÃO Ao final deste trabalho, foi possível compreender a suma importância de realizar a análise das demonstrações contábeis. Foi feita principalmente a análise Horizontal e Vertical das demonstrações contábeis de 2017, 2018 e 2019. Foi realizada também a análise por índices e respectivamente todos os cálculos envolvidos. Tais assuntos permitiram a compreensão sobre os métodos de análise horizontal e vertical das demonstrações contábeis e as análise por índices (índice de liquidez, índice de endividamento e estrutura de capitais, índices de atividade, índice de rentabilidade e índices de fluxo de caixa). Assim, a conclusão foi a melhor possível trazendo aos alunos uma ótima habilidade de análise das demonstrações contábeis e toda a consequência que uma operação pode trazer para uma empresa como um todo em todas suas demonstrações. Conclui-se ao término do trabalho que a empresa precisa tomar ciência da importância das análises vertical e horizontal das demonstrações contábeis, e por índices, uma vez que as mesmas auxiliam a tomada de decisão e preveem futuros que poderão ocorrer no cenário da empresa. E possa planejar todo o seu trajeto até a realização dos fatos contabilizados, sendo positivos ou negativos para a empresa. 35 REFERÊNCIAS ADMINISTRADORES: Organizações: Conceito e classificação. http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/organizacoes-conceitoe- classificacao/25629/ Blog E Gestor: Indicadores Financeiros. https://blog.egestor.com.br/indicadores-financeiros/ Blog Fortes Tecnologias: Análise Vertical e Horizontal de uma empresa. https://blog.fortestecnologia.com.br/gestao-financeira/como-fazer-as-analise- vertical-e-horizontal-do-balanco-patrimonial/ BRAGA,Hugo Rocha. Demonstrações Contábeis: Estrutura Análise e Interpretação. 7ª. ed. São Paulo: Atlas, 2012 Contabilizei. O que é DRE na contabilidade? https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-dre-para-que-serve/ Portal de contabilidade: DFC: Demonstração do Fluxo de Caixa. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm Portal de contabilidade: Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras. http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/notasexplicativas.htm Só contabilidade: Balanço Patrimonial. https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/organizacoes-conceitoe- https://blog.egestor.com.br/indicadores-financeiros/ https://blog.fortestecnologia.com.br/gestao-financeira/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal-do-balanco-patrimonial/ https://blog.fortestecnologia.com.br/gestao-financeira/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal-do-balanco-patrimonial/ https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-dre-para-que-serve/ http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/notasexplicativas.htm https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php 36 ANEXOS APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DATA: 03/11/2020 Nome da empresa/organização: Eletrobrás Participações S.A. Área de atuação: Serviços de eletricidade Endereço: Rua da Quitanda, 196, Centro Cidade: Rio de Janeiro CEP: 200091-005 Telefone: (21) 2514-6015 Nome do contato na empresa/organização: Karina Fernanda Torres Cargo: Gerente Turma: CT8P28 Representante grupo: Karina Fernanda Torres Telefone: 17 99218-3223 E-mail: karinatorr esic@gma il.com Identificação dos Integrantes Do Grupo Nome: Eduardo Capela Cuelhar Endereço: Rua 28 de Outubro, nº 850, Centro, 14.960-000, Novo Horizonte/SP RA: D28960-8 Telefone: 17 99183-0482 E-mail: cuelharnh27@hotmail.com Nome: Guilherme Roberto Guimarães Pio Endereço: Rua Soraia, nº 665, Jardim Soraia, 15.075-100, São José do Rio Preto/SP RA: D2854F-6 Telefone: 16 99192-4111 mailto:karinatorresic@gmail.com mailto:karinatorresic@gmail.com 37 E-mail: guilherme10111998@gmail.com Nome: Mariana de Cássia Bogás Endereço: Rua Luiz Pereira Barreto, nº 653, Centro, 15.440- 000, Nova Granada/SP RA: N161AJ-5 Telefone: 17 99177-7269 E-mail: marianabogas99@gmail.com Nome: Vitor Ramos Endereço: Rua Dom Pedro II, nº 22, Centro, 15.200-000, José Bonifácio/SPRA: D2158C-2 Telefone: 17 99626-1762 E-mail: vitormariaramos@gmail.com Nome: Endereço: RA: Telefone: E-mail: A equipe necessita de Carta de Apresentação? ( ) Sim (X) Não Tema da APS: Análise das Demonstrações Contábeis 38 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS APS – Atividade Prática Supervisionada TEMA: Análise das Demonstrações Contábeis REPRESENTANTE DA EQUIPE: Karina Fernanda Torres R.A: D3956B-8 Mês Semana ATIVIDADES PREVISTAS Outubro 2 Estudo da empresa Outubro 2 Análise das informações Outubro 2 Pesquisa dos dados Outubro 2 Montagem de Planilha Análise Vertical Outubro 2 Importação de dados Planilha Vertical Outubro 2 Finalização Planilha Vertical Outubro 2 Montagem da Planilha Análise Horizontal 39 Outubro 3 Importação de dados Planilha Horizontal Outubro 3 Finalização Planilha Horizontal Outubro 3 Montagem Análise de Índices Outubro 4 Conferência das Análises Outubro 4 Montagem parte escrita Outubro 5 Implantação Normas ABNT Novembro 1 Conferência e finalização do trabalho 40 41 42 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS APS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Sumário 1. INTRODUÇÃO REFERÊNCIAS
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