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APOSTILA DE ESTUDO - UFAM

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Prévia do material em texto

Universidade Federal 
do Amazonas - UFAM 
 
 
Assistente em Administração 
 
 
Língua Portuguesa 
Compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais. .............................................................................. 1 
Ideias principais e secundárias, explícitas e implícitas. ............................................................................................ 3 
Vocabulário: sentido de palavras e de expressões no texto. Denotação e conotação. ....................................... 5 
Noções de variação e das modalidades oral e escrita da língua. ............................................................................. 6 
Fonologia: encontros vocálicos e consonantais, dígrafo, divisão silábica, ortografia, acentuação tônica e 
gráfica. .................................................................................................................................................................................. 8 
Ortoépia e prosódia. ........................................................................................................................................................ 18 
Morfologia. Classes de palavras: classificação, flexões nominais e verbais, emprego. Classes gramaticais 
invariáveis: preposições, conjunções, advérbios, interjeições. Conjugação verbal. ......................................... 20 
Sintaxe. Frase, oração e período. Tipos de sujeito. Tipos de predicado. Período simples e período composto. 
As orações coordenadas e subordinadas. ................................................................................................................... 56 
Emprego das palavras “que”, “se” e “como”. .............................................................................................................. 67 
Pontuação. .......................................................................................................................................................................... 70 
Tópicos de linguagem. ..................................................................................................................................................... 72 
Emprego de certas palavras ou expressões: A ou Há, A baixo ou Abaixo, Ao encontro de ou De encontro a, 
A cerca de ou Acerca de ou Cerca de ou Há cerca de, A menos de ou Há menos de, A par ou Ao par, Ao invés 
de ou Em vez de, Bastante ou Bastantes, Mas ou Mais, Mau ou Mal, Onde ou Aonde, Por que ou Por quê ou 
Porque ou Porquê, Tampouco ou Tão pouco. ............................................................................................................ 81 
 
 
Informática Básica 
MS-Windows 7: controle de acesso e autenticação de usuários, painel de controle, central de ações, área de 
trabalho, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, ferramentas de diagnóstico, manutenção e 
restauração. .......................................................................................................................................................................... 1 
MS-Word 2007: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, rodapés, 
parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e 
numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto, mala 
direta, correspondências, envelopes e etiquetas, correção ortográfica. .............................................................. 20 
MS-Excel 2007: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, 
elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos 
predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação e 
filtragem de dados. ........................................................................................................................................................... 30 
MS-Power Point 2007: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, slide mestre, modos de 
exibição, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, 
inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, animação e transição entre slides. ................. 39 
Correio Eletrônico: uso do aplicativo de correio eletrônico Mozilla Thunderbird, protocolos, preparo e 
envio de mensagens, anexação de arquivos. Internet: Navegação Internet (Internet Explorer, Mozilla 
Firefox, Google Chrome), conceitos de URL, proxy, links/apontadores, sites/sítios Web, sites/sítios de 
pesquisa (expressões para pesquisa de conteúdos/sites (Google). ...................................................................... 49 
Noções de Segurança e Proteção: Vírus, Cavalos de Tróia, Worms, Spyware, Phishing, Pharming, Spam e 
derivados. ............................................................................................................................................................................ 74 
 
Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Legislação 
Regime jurídico dos servidores públicos civis da União. Lei 8.112 de 1990 e suas alterações. ............................ 1 
Código de Ética Profissional no Serviço Público; Decreto 1.171 de 22 de junho de 1994; ................................... 30 
Lei da Improbidade Administrativa. Lei nº 8.429/1992. ............................................................................................. 43 
Estruturação do Plano de Carreira dos cargos Técnicos Administrativos em Educação no âmbito das 
Instituições Federais vinculadas ao ministério de Educação. Lei nº 11.091/12 de janeiro de 2005 e 11.233/22 
de dezembro de 2005 ............................................................................................................................................................ 52 
 
 
Conhecimentos Específicos 
1.Lei 8.112/90 (atualizada); ................................................................................................................................................. 1 
2. Princípios básicos da organização (abordagem clássica, neoclássica e burocrática). ............................... 1 
3. Diferenças entre eficiência e eficácia. ...................................................................................................................... 11 
4. Delegação. 5. Centralização versus descentralização. ....................................................................................... 13 
6. Planejamento. 7.Tipos de planos. 8. Organização (função administrativa). 9. Direção. 
10.Controle............................................................................................................................................... 15 
11.Departamentalização. ................................................................................................................................................... 20 
 
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A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos,assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostilas Opção, a opção certa para a sua realização. 
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Compreensão e interpretação de 
textos verbais e não verbais. 
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, 
é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, 
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar 
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de 
modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um 
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de 
televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, 
das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante 
da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem 
é o seu interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem 
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo 
moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a 
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa 
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender 
aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está 
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do 
código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de 
textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas 
dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, 
apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um 
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que 
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre 
releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos 
surpreendentes que não foram observados anteriormente. 
Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também 
retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, 
isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. 
Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo 
menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar 
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando 
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam 
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente 
contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, 
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície 
do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado 
certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto 
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser 
praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós 
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas 
dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html
Questões
( Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vunesp) 
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas 
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
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2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes 
não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo 
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos 
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, 
claro, nos impostos.No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em 
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, 
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a 
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é 
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários 
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é 
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema 
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em 
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão 
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não 
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos 
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve 
dar prioridade ao pedestre.
03. (Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – 
Vunesp) Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
Televisão
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. 
Adaptado)
É correto concluir que, de acordo com o cartum, 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou 
pela TV são equivalentes.
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação 
mais ativa.
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém 
que não sabe se distrair.
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir 
a um programa de televisão.
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo 
idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
(Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp) Leia 
o texto para responder às questões: 
Propensão à ira de trânsito
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro 
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como 
clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
também se engajam num comportamento de risco – algumas até 
agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir 
que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá 
ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais.
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. 
Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa 
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. 
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas 
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no 
momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que 
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros 
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um 
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos 
em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de 
dirigir.
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o 
Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não 
são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao comportamento 
e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas 
podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa 
ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em 
alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar 
a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de 
frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira 
de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um 
incidente em uma violenta briga.
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está 
predisposta a apresentar um comportamento irracional quando 
dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das 
pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que 
deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado 
emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver 
tentado a agir só com a emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/
furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado)
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes.
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto 
comunitário do ato de dirigir.
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é 
o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção 
agressiva.
(D) o ato de dirigir um carroenvolve uma série de 
experiências e atividades não só individuais como também 
sociais.
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
06. A ira de trânsito
(A) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras.
(B) implica tomada de decisões sem racionalidade.
(C) conduz a um comportamento coerente.
(D) resulta do comportamento essencialmente comunitário 
dos motoristas.
(E) decorre de imperícia na condução de um veículo.
07. De acordo com o perito Dr. James,
(A) os congestionamentos representam o principal fator 
para a ira no trânsito.
(B) a cultura dos motoristas é fator determinante para o 
aumento de suas frustrações.
(C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em suas 
ações, a fim de expressar sua liberdade e garantir que outros 
motoristas não o irritem.
(D) a principal causa da direção agressiva é o 
desconhecimento das regras de trânsito.
(E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira contradiz 
o aprendizado das crianças em relação às regras de civilidade.
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) / 6. (B) / 7. (E)
Ideias principais e secundárias, 
explícitas e implícitas. 
Ideias Principais e Ideias Secundárias
Em todo argumento ou raciocínio existem ideias que são 
principais, ou seja, são os pontos destacados desse discurso 
pessoal.
Ideias que valorizam determinado ponto de vista. Entretanto, 
estas ideias principais contam com o reforço das ideias 
secundárias, estas últimas que são muito valiosas e contribuem 
com aspectos positivos do ponto de vista pessoal.
Saber distinguir a ideia principal das complementares
Um dos pontos mais importantes na oratória consiste 
precisamente em saber diferenciar claramente quais são os 
pontos de destaque numa exposição oral e quais são as ideias 
secundárias para poder contribuir com uma estrutura lógica 
nesta exposição.
Contribuir com argumentos
Do mesmo modo, esta diferenciação também é essencial 
ao aplicar uma das técnicas de estudo mais habituais na 
compreensão de um texto: o sublinhado. Ao sublinhar em 
um texto as ideias destacadas com alguma cor chamativa é 
indispensável grifar apenas as informações que são valiosas. 
As ideias secundárias de um texto são aquelas que trazem 
informação complementar, ideias derivadas de um argumento 
principal. Atuam como se tratasse de um complemento.
Existe uma relação de ligação entre a ideia principal e a 
ideia secundária de um texto, estão relacionadas entre si na 
qual o significado completo de uma ideia secundária pode ser 
compreendido melhor em relação ao ponto de vista principal. 
Estas ideias têm uma função de reforço na mensagem, como 
também trazem mais justificativas e aspectos concretos à 
mesma.
Como identificar a ideia principal do texto
O uso das ideias secundárias não significa dar rodeios. Existe 
um ponto importante para diferenciar qual é a ideia principal de 
um texto daquela que é secundária. A ideia principal é aquela 
que mesmo com a diminuição do parágrafo continua tendo 
o mesmo valor e significado por si só. Em compensação, não 
ocorre o mesmo com o resto das ideias.
Esta aprendizagem tem grande valor, uma vez que permite 
melhorar a compreensão da leitura, da comunicação oral e a ter 
melhor domínio da linguagem através da expressão escrita com 
uma estrutura mais coerente. Por outro lado, esta compreensão 
traz mais eficiência para a comunicação.
Para compreendermos um texto é necessário descobrir 
sua estrutura interna; nela encontraremos ideias principais 
e secundárias e precisamos descobrir como essas ideias se 
relacionam.
As ideias principais giram em torno do tema central, de um 
assunto-núcleo contida no texto; a ela somam-se as secundárias, 
que só são importantes enquanto corroboradas do tema central.
Se há ideias principais e secundárias, como ocorre relação 
Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
entre elas?
Muitas vezes, a técnica usada é a de explanação de ideias 
“em cadeia”; ocorre a explanação da ideia básica e, a seguir, o 
desdobramento dessa ideia nos parágrafos subsequentes, a fim 
de discutir, aprofundar o assunto.
A clareza e a objetividade devem caracterizar a estrutura do 
texto, para que as ideias nela contidas possam atingir o propósito 
de sua mensagem. Tal propósito, por sua vez, pode ser alcançado 
através dos mecanismos linguísticos que se associam às relações 
de coordenação e subordinação de ideias-conjunções.
Vejamos, pois, como uma série de enunciados simples, 
coordenados e relacionados pelo sentido, pode articular-se para 
formar um período complexo em que haverá uma ideia principal 
e outras que lhe servirão de suporte:
Júlia chegou ao Chile em 1985.
Ela não contava ainda com seis anos.
Ela teve que acompanhar a família.
Após a chegada, matriculou-se logo numa escola para 
estrangeiros.
Ideia mais importante: a chegada de Júlia.
Admitamos que o fato considerado mais importante seja 
a chegada de Júlia ao Chile. A versão do período poderia ser a 
seguinte:
‘“Júlia, que não contava ainda com seis anos, chegou em 
1985 ao Chile, para onde ela teve de acompanhar a família, 
matriculando-se numa escola para estrangeiros”.
Da oração principal “Júlia chegou em 1985 ao Chile” 
dependem as demais.
Fontes: http://professorvallim.blogspot.com.br/2010/12/
interpretacao-de-texto.html
http://queconceito.com.br/ideias-secundarias
Informações Implícitas e Explícitas
Para que seja possível compreender o que vem a ser 
informação explícita em um texto, é preciso compreender que 
a linguagem verbal é polissêmica: um mesmo enunciado pode 
assumir diferentes sentidos em diferentes contextos e diferentes 
leitores podem atribuir sentidos distintos a um texto, segundo 
Kátia Lomba Bräkling.
Vejamos a interação a seguir:
Aluno: [levantando a mão] Professora, você pode me dizer 
que horas são?
Professora: [olha no relógio e responde] Podem guardar o 
material, pessoal!
Aluno: Êba! [rapidamente, guarda o material, seguido por 
outros colegas]
Podemos observar que o aluno não perguntou se poderia 
guardar o material. No entanto, pela reação dele era o que queria 
saber. A professora, interpretando a sua intenção, autorizou a 
guarda do material, encerrando a aula. Nesse caso, o sentido 
dos enunciados foi definido por fatores externos ao texto, 
autorizados pelas características da situação comunicativa e 
pelo conhecimento mútuo dos interlocutores sobre si mesmos e 
sobre as regras de convivência colocadas.
Se o texto tivesse sido compreendido no sentido literal – 
ou seja, se tivessem sido consideradas as suas informações 
explícitas– a resposta da professora teria que ser outra- como, 
por exemplo, “São cinco para as 11”. Nesse caso, as autorizações 
não teriam sido dadas e os alunos continuariam executando as 
tarefas.
Podemos dizer, então, que o sentido de um texto é 
constituído tanto por informações que são apresentadas 
explicitamente na superfície ou linearidade do texto, quanto por 
outras, que se encontram implícitas. As primeiras são facilmente 
localizáveis no texto, pois se encontram escritas com todas as 
letras. Já as segundas são dependentes do repertório prévio dos 
interlocutores e das características da situação comunicativa.
A capacidade de localizar informações explícitas no texto é 
fundamental para a constituição da proficiência leitora e deve 
ser objeto de ensino, desde os primeiros anos de escolarização, 
já no processo de alfabetização. Muitos consideram essa 
capacidade a mais simples de todas. No entanto, é preciso 
considerar que nenhuma capacidade de leitura é mobilizada no 
vazio, mas sempre em função da materialidade textual. Assim, se 
o texto for mais complexo ou extenso, o processo de localização 
da informação solicitada – e a decorrente atribuição de sentido - 
poderá ser igualmente mais complexo.
Informações Implícitas
Muitos candidatos ao ENEM se perguntamcomo melhorar 
sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente, é 
preciso ter em mente que um texto é formado por informações 
explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas 
manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações 
implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem 
ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura 
eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas 
entrelinhas. 
Por exemplo, observe este enunciado:
- Patrícia parou de tomar refrigerante.
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar 
refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava 
refrigerante antes”.
Agora, veja este outro exemplo:
-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante. 
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar 
refrigerante”. A palavra “felizmente” indica que o falante tem 
uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação implícita. 
Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir 
informações a partir de um texto. Fazer uma inferência significa 
concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos 
vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental 
para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados. 
A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser 
inferidas: as pressupostas e as subentendidas.
Pressupostos
Uma informação é considerada pressuposta quando um 
enunciado depende dela para fazer sentido. 
Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando 
Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido 
se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos 
temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso 
Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que 
torna o enunciado sem sentido. 
Repare que as informações pressupostas estão marcadas 
através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado 
e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado 
“Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica 
que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante.
Subentendidos
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Ao contrário das informações pressupostas, as informações 
subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, 
são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como 
insinuações. 
O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda 
atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer com ela. 
Por isso, dizemos que os subentendidos são de responsabilidade 
do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por 
enunciadores e receptores. 
Em nosso cotidiano, somos cercados por informações 
subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos 
e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a 
anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a 
quebra de subentendidos.
Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/
estudo-do-texto/implicitos-e-pressupostos.html (Adaptado)
Questão
01. (ENEM)
Texto I
 Época. 12 out. 2009 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem)
Texto II
CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL
Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar 
publicações para o Kindle
 Época. 12 out. 2009. (Foto: Reprodução/Enem)
A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um 
anúncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil. Já o texto 
II traz informações referentes à abrangência de acessibilidade 
das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes 
regiões do país. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que 
o advento do livro digital no Brasil
a) possibilitará o acesso das diferentes regiões do país às 
informações antes restritas, uma vez que eliminará as distâncias, 
por meio da distribuição virtual.
b) criará a expectativa de viabilizar a democratização da 
leitura, porém esbarra na insuficiência do acesso à internet por 
telefonia celular, ainda deficiente no país.
c) fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos, 
em razão da diminuição dos gastos com os produtos digitais 
gratuitamente distribuídos pela internet.
d) garantirá a democratização dos usos da tecnologia no 
país, levando em consideração as características de cada região 
no que se refere aos hábitos de leitura e acesso à informação.
e) impulsionará o crescimento da qualidade da leitura dos 
brasileiros, uma vez que as características do produto permitem 
que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolíticas. 
Resposta
01. (B) Observe que o enunciado da questão usa o verbo 
“inferir”, ou seja, espera-se que o candidato seja capaz de chegar 
a uma conclusão a partir da leitura dos dois textos. Nesse caso, 
a leitura dos textos separadamente pode levar o candidato ao 
erro. A partir da leitura do gráfico, o candidato deve inferir 
que a telefonia celular abrange apenas uma parte do território 
brasileiro, o que atrapalha a democratização do livro digital. 
Vocabulário: sentido de palavras 
e de expressões no texto. 
Denotação e conotação. 
Sentido Próprio e Figurado das Palavras
Pela própria definição acima destacada podemos perceber 
que a palavra é composta por duas partes, uma delas relacionada 
a sua forma escrita e os seus sons (denominada significante) e a 
outra relacionada ao que ela (palavra) expressa, ao conceito que 
ela traz (denominada significado).
Em relação ao seu SIGNIFICADO as palavras subdividem-se 
assim:
- Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum 
que costumamos dar a uma palavra.
- Sentido Figurado - é o sentido “simbólico”, “figurado”, que 
podemos dar a uma palavra.
Vamos analisar a palavra cobra utilizada em diferentes 
contextos:
1. A cobra picou o menino. (cobra = tipo de réptil peçonhento)
2. A sogra dele é uma cobra. (cobra = pessoa desagradável, que 
adota condutas pouco apreciáveis)
3. O cara é cobra em Física! (cobra = pessoa que conhece muito 
sobre alguma coisa, “expert”)
No item 1 aplica-se o termo cobra em seu sentido comum 
(ou literal); nos itens 2 e 3 o termo cobra é aplicado em sentido 
figurado.
Podemos então concluir que um mesmo significante (parte 
concreta) pode ter vários significados (conceitos).
Denotação e Conotação
- Denotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o 
seu significado primitivo e original, com o sentido do dicionário; 
usada de modo automatizado; linguagem comum. Veja este 
exemplo: 
Cortaram as asas da ave para que não voasse mais.
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Aqui a palavra em destaque é utilizada em seu sentido 
próprio, comum, usual, literal.
- DICA - Procure associar Denotação com Dicionário: trata-se 
de definição literal, quando o termo é utilizado em seu sentido 
dicionarístico.
- Conotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o 
seu significado secundário, com o sentido amplo (ou simbólico); 
usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e 
expressiva. Veja este exemplo:
Seria aconselhável cortar as asas deste menino, antes que seja 
tarde mais.
Já neste caso o termo (asas) é empregado de forma figurada, 
fazendo alusão à ideia de restrição e/ou controle de ações; 
disciplina, limitação de conduta e comportamento.
Fonte:
http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/oficial-de-justica-tjm-sp/
lingua-portuguesa-sentido-proprio-e-figurado-das-palavras.html
Questões
01. Estava ....... a ....... da guerra, pois os homens ....... nos erros 
do passado.
a) eminente, deflagração, incidiram
b) iminente, deflagração, reincidiram
c) eminente, conflagração, reincidiram
d) preste, conflaglação, incidiram
e) prestes, flagração, recindiram
02. “Durante a ........ solene era ........ o desinteresse do mestre 
diante da ....... demonstrada pelo político”.
a) seção - fragrante - incipiência
b) sessão - flagrante - insipiência
c)sessão - fragrante - incipiência
d) cessão - flagrante - incipiência
e) seção - flagrante - insipiência
03. Na .... plenária estudou-se a .... de direitos territoriais a ... .
a) sessão - cessão - estrangeiros
b) seção - cessão - estrangeiros
c) secção - sessão - extrangeiros
d) sessão - seção - estrangeiros
e) seção - sessão - estrangeiros
04. Há uma alternativa errada. Assinale-a:
a) A eminente autoridade acaba de concluir uma viagem política.
b) A catástrofe torna-se iminente.
c) Sua ascensão foi rápida.
d) Ascenderam o fogo rapidamente.
e) Reacendeu o fogo do entusiasmo.
05. Há uma alternativa errada. Assinale-a:
a) cozer = cozinhar; coser = costurar
b) imigrar = sair do país; emigrar = entrar no país
c) comprimento = medida; cumprimento = saudação
d) consertar = arrumar; concertar = harmonizar
e) chácara = sítio; xácara = verso
06. Assinale o item em que a palavra destacada está 
incorretamente aplicada:
a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.
b) A justiça infligiu a pena merecida aos desordeiros.
c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.
d) Devemos ser fiéis ao cumprimento do dever.
e) A cessão de terras compete ao Estado.
07. O ...... do prefeito foi ..... ontem.
a) mandado - caçado
b) mandato - cassado
c) mandato - caçado
d) mandado - casçado
e) mandado - cassado
08. Marque a alternativa cujas palavras preenchem 
corretamente as respectivas lacunas, na frase seguinte: 
“Necessitando ...... o número do cartão do PIS, ...... a data de meu 
nascimento.”
a) ratificar, proscrevi
b) prescrever, discriminei 
c) descriminar, retifiquei
d) proscrever, prescrevi
e) retificar, ratifiquei
09. “A ......... científica do povo levou-o a .... de feiticeiros os ..... 
em astronomia.”
a) insipiência tachar expertos
b) insipiência taxar expertos
c) incipiência taxar espertos
d) incipiência tachar espertos
e) insipiência taxar espertos
10. Na oração: Em sua vida, nunca teve muito ......, 
apresentava-se sempre ...... no ..... de tarefas ...... . As palavras 
adequadas para preenchimento das lacunas são:
a) censo - lasso - cumprimento - eminentes
b) senso - lasso - cumprimento - iminentes
c) senso - laço - comprimento - iminentes
d) senso - laço - cumprimento - eminentes
e) censo - lasso - comprimento - iminentes
Respostas
01.(B) / 02.(B) / 03.(A) / 04.(D) / 05.(B) / 06.(C) / 
07.(B) / 08.(E) / 09.(A) / 10.(B)
Noções de variação e das 
modalidades oral e escrita da 
língua.
Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois 
meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio 
posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, 
abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. 
Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes 
por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é 
apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema 
mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo 
fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, 
mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. 
Dentre eles, destacam-se:
Fatores regionais: é possível notar a diferença do português 
falado por um habitante da região nordeste e outro da região 
sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há 
variações no uso da língua. No estado do Rio Grande do Sul, por 
exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão 
que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior 
do estado.
Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação 
cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram 
para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada 
utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve 
acesso à escola.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo 
com a situação em que nos encontramos: quando conversamos 
com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se 
estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.
Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades 
requer o domínio de certas formas de língua chamadas 
línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas 
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APOSTILAS OPÇÃO
formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico 
de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da 
informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre 
influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança 
não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-
se em linguagem infantil e linguagem adulta.
Fala
É a utilização oral da língua pelo indivíduo. É um ato 
individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala, pode 
escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu 
gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o contexto, 
sua personalidade, o ambiente sociocultural em que vive, 
etc. Desse modo, dentro da unidade da língua, há uma grande 
diversificação nos mais variados níveis da fala. Cada indivíduo, 
além de conhecer o que fala, conhece também o que os outros 
falam; é por isso que somos capazes de dialogar com pessoas 
dos mais variados graus de cultura, embora nem sempre a 
linguagem delas seja exatamente como a nossa. 
Níveis da fala
Devido ao caráter individual da fala, é possível observar 
alguns níveis:
Nível coloquial-popular: é a fala que a maioria das pessoas 
utiliza no seu dia a dia, principalmente em situações informais. 
Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utiizá-lo, não nos 
preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as 
regras formais estabelecidas pela língua.
Nível formal-culto: é o nível da fala normalmente utilizado 
pelas pessoas em situações formais. Caracteriza-se por um 
cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às regras 
gramaticais estabelecidas pela língua.
Diferenças existentes entre a língua falada e a escrita
Língua Falada:
Palavra sonora;
Requer a presença dos interlocutores;
Ganha em vivacidade;
É espontânea e imediata;
Uso de palavras-curinga, de frases feitas;
É repetitiva e redundante;
O contexto extralinguístico é importante;
A expressividade permite prescindir de certas regras;
A informação é permeada de subjetividade e influenciada 
pela presença do interlocutor.
Recursos: signos acústicos e extralinguísticos, gestos, 
entorno físico e psíquico
Língua Escrita:
Palavra gráfica
É mais objetiva. 
É possível esquecer o interlocutor
É mais sintética. 
A redundância é um recurso estilístico
Comunicação unilateral. 
Ganha em permanência
Mais correção na elaboração das frases. 
Evita a improvisação
Pobreza de recursos não-linguísticos; uso de letras, sinais de 
pontuação
É mais precisa e elaborada. 
Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos
O contexto extralinguístico tem menos influência
 Registros da língua falada
Há pelo menos dois níveis de língua falada: a culta ou padrão 
e a coloquial ou popular. A linguagem coloquial também aparece 
nas gírias, na linguagem familiar, na linguagem vulgar e nos 
regionalismos e dialetos.
Essas variações são explicadas por vários fatores:
Diversidade de situações em que se encontra o falante: uma 
solenidade ou uma festa entre amigos.
Grau de instrução do falante e também do ouvinte.
Grupo a que pertence o falante. Este é um fator determinante 
na formação da gíria.
Localização geográfica: há muitas diferenças entre o falar de 
um nordestino e o de um gaúcho, por exemplo. Essas diferenças 
constituem os regionalismos e os dialetos.
Atenção: o dialeto é a variedade regional de uma língua. 
Quando as diferenças regionais não são suficientes para 
constituir um dialeto, utiliza-se os termos regionalismos ou 
falares para designá-las. E as pichações têm características da 
linguagem falada.
A língua falada como recurso literário
A transcriçãoda língua falada é um recurso cada vez mais 
explorado pela literatura graças à vivacidade que confere ao 
texto.
Observe, no trecho seguinte, algumas das características da 
língua falada, tais como o uso de gírias e de expressões populares 
e regionais; incorreções gramaticais (erros na conjugação verbal 
e colocação de pronomes) e repetições:
Exemplo:
“– Menino, eu nada disto sei dizer. A outro eu não falava, mas 
a ti eu digo. Eu não sei que gosto tem esse bicho de mulher. Eu 
vi Aparício se pegando nas danças, andar por aí atrás das outras, 
contar histórias de namoro. E eu nada. Pensei que fosse doença, 
e quem sabe não é? Cantador assim como eu, Bentinho, é mesmo 
que novilho capado. Tenho desgosto. A voz de Domício era de 
quem falava para se confessar:
– Desgosto eu tenho, pra que negar?... “ 
(Pedra Bonita, de José Lins do Rego)
Registros da língua escrita
Além dos dois grandes níveis – língua culta e língua 
coloquial –, os registros escritos são tão distintos quanto as 
necessidades humanas de comunicação. Destacam-se, entre 
outros, os registros jornalísticos, jurídicos, científicos, literários 
e epistolares.
Fontes: http://www.soportugues.com.br/secoes/seman/seman4.
php
http://www.vestibular1.com.br/redacao/red020.htm
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Fonologia: encontros vocálicos 
e consonantais, dígrafo, divisão 
silábica, ortografia, acentuação 
tônica e gráfica. 
Letra e fonema
Fonema é som da fala. Letra é o sinal gráfico que representa 
o som da fala.
O sistema fonético do português falado no Brasil registra um 
número aproximado de 33 fonemas. Já o alfabeto português é 
constituído de 26 letras.
O número de fonemas nem sempre é igual ao número de 
letra em uma palavra:
Duas letras podem representar um só fonema - carroça; 
assalto; chave...
A letra x pode representar dois fonemas ao mesmo tempo - 
fixo (/k//s/); táxi (/k//s/)
Há letras que não representam fonemas, mas são apenas 
símbolo de nasalidade - canto [cãto], santo [sãto]; falam [falã]
Observação:
A letra H não corresponde a nenhum som. É apenas um 
símbolo de aspiração, que permanece em nosso alfabeto por 
força da etimologia e da tradição.
DÍGRAFO
Dígrafo - é o conjunto de duas letras que representam um só 
fonema. São dígrafos:
ch - chave, achar
lh - lhama, telha
nh - ninho, menininho
rr - terra, carro
ss - isso, pássaro
gu - guincho, joguinho
qu - quiabo, aquilo
sc - nascer, descer
sç - cresça, desça
xc - excelente, excêntrico
Também são dígrafos os grupos que servem para representar 
as vogais nasais. São eles:
am - campo
an - anta
em - embora
en - tentar
im - importar
in - findo
om - bomba
on - desponta
um - atum
un - profundo
Não confunda os fonemas com as letras. Fonema é um 
elemento acústico e a letra é um sinal gráfico que representa 
o fonema. Nem sempre o número de fonemas de uma palavra 
corresponde ao número de letras que usamos para escrevê-la. 
Na palavra chuva, por exemplo, temos quatro fonemas, isto é, 
quatro unidades sonoras [xuva] e cinco letras.
Certos fonemas podem ser representados por diferentes 
letras. É o caso do fonema /s/, que pode ser representado por: s 
(pensar) – ss (passado) – x (trouxe) – ç (caçar) – sc (nascer) – xc 
(excelente) – c (cinto) – sç (desço)
Às vezes, a letra “x” pode representar mais de um fonema, 
como na palavra táxi. Nesse caso, o “x” representa dois sons, 
pois lemos “táksi”. Portanto, a palavra táxi tem quatro letras e 
cinco fonemas.
Em certas palavras, algumas letras não representam nenhum 
fonema, como a letra h, por exemplo, em palavras como hora, 
hoje, etc., ou como as letras m e n quando são usadas apenas 
para indicar a nasalização de uma vogal, como em canto, tinta, 
etc.
Classificação dos Fonemas
Vogais: são fonemas que saem livremente pelo canal bucal. 
(a, e, i, o, u)
Consoantes: são fonemas produzidos com obstáculos à 
passagem da corrente expiratória (b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, o, p, 
q, r, s, t, v, x, w, y, z).
Semivogais: são as vogais I ou U, quando acompanhadas de 
outra vogal na mesma sílaba, formando, assim, um ditongo ou 
tritongo.
Exemplo: CASEIRO
Sílaba: fonema ou grupo de fonemas emitidos de uma só vez.
Exemplo: Acaso (a - ca - so).
ENCONTROS VOCÁLICOS
Ditongo: é o encontro de uma vogal e de uma semivogal ou 
vice-versa na mesma sílaba.
Os ditongos podem ser: orais ou nasais, crescentes ou 
decrescentes.
Ditongos orais: quando a vogal e a semivogal são orais. 
Exemplo: pai - fui - partiu
Ditongos nasais: quando a vogal e a semivogal são nasais. 
Exemplo: mãe - muito - quando
Ditongos crescentes: quando constituído por uma 
semivogal e uma vogal na mesma sílaba, isto é, quando a 
semivogal antecede a vogal. Exemplo: lírio - história
Ditongos decrescentes: quando formados por uma vogal e 
uma semivogal, isto é, a vogal antecede a semivogal. Exemplo: 
pai - mau
Tritongos: é o encontro de uma vogal entre duas semivogais 
na mesma sílaba.
Tritongos orais: quais - averigüei - enxagüei 
Tritongos nasais: enxáguam - saguão - deságüem
Hiatos: é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: 
Exemplo: vôo (vô - o) - saúde (sa - ú - de)
CLASSIFICAÇÃO DAS VOGAIS
1.Quanto a zona de articulação 
* anteriores ou palatais: quando à língua se eleva 
gradualmente para a frente. (/ É / - / Ê / - / I /) 
*média: quando o fonema vocálico é emitido coma língua 
baixa, quase em repouso. (/ A /) 
*posteriores ou velares: quando a língua se eleva para trás. 
(/ Õ / - / Ô / - / U /)
2. Quanto à intensidade
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
* átonas - são aquelas que se pronunciam com menor 
intensidade ( casa, rosa, Pelé). 
 * tônicas - são as que se pronunciam com maior intensidade, 
isto é, onde cai o acento tônico (casa, rosa , Pelé). 
3. Quanto ao Timbre
*abertas: maior abertura do tubo vocal. (pá, pé, pó)
*fechadas: menor abertura do tubo vocal. (vê, vinda, avô, 
mundo)
4. Quanto ao papel das cavidades bucal e nasal: as vogais 
podem ser orais e nasais
* orais: são aquelas cuja ressonância se dá na boca: ( par, fé, 
negro, vida, voto, povo, tudo)
* nasais: são aquelas cuja ressonância se dá no nariz (lã, 
pente - cinco - conto - mundo) 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSOANTES
1.Quanto ao modo de articulação:
* oclusivas: quando a corrente expiratória encontra um 
obstáculo total (oclusão), que impede a saída do ar, explodindo 
subitamente. / P / - / T / - / K / - / B / - / D / - / G / 
* constritivas: quando há um estreitamento do canal bucal, 
saindo a corrente de ar apertada ou constrita, ou melhor, quando 
o obstáculo é parcial. 
* fricativas: quando a corrente expiratória passa por uma 
estreita fenda, o que produz um ruído comparável a um fricção. 
/ F / - / S / - / X / - / N / - / Z / - / J / 
* laterais: quando a ponta ou dorso da língua se apóia 
no palato (céu da boca), saindo a corrente de ar pelas fendas 
laterais da boca. / L / - / LH / 
* vibrantes: quando a ponta mantém com os alvéolos contato 
intermitente, o que acarreta um movimento vibratório rápido, 
abrindo e fechando a passagem à corrente expiratória. / R / - / 
RR /
2.Quanto ao ponto de articulação:
* bilabiais: quando há contato dos lábios. 
* labiodentais: quando há contato da ponta da língua com a 
arcada dentária superior. 
* alveolares: quando há contato da ponta da língua com os 
alvéolos dos dentes superiores. 
* palatais: quando há contato do dorso da língua com o 
palato duro, ou céu da boca. 
* velares: quando há contato da parte posterior da língua 
com o palato mole, o véu palatino. 
3.Quanto ao papel das cordas vocais:
* surdas:quando são produzidas sem vibração as cordas 
vocais. / P / - / T / - / K / - / F / - / S / - / X /
* sonoras: quando são produzidas por vibração das cordas 
vocais. (/ B / - / D / - / G / - / V / -/ Z / - / J / - / L /- / LH / - / 
R / - / RR / - / M / - / N / - / NH /)
4.Quanto ao papel das cavidades bucal e nasal:
* nasais: quando a corrente expiratória se desenvolve pela 
boca e pelo nariz, em virtude do abaixamento do véu palatino. / 
M / - / N / - / NH / 
*orais: quando a corrente expiratória sai exclusivamente 
pela boca.
ENCONTRO CONSONANTAL
É o encontro de duas ou mais consoantes na mesma sílaba 
ou em sílabas diferentes Exemplo: su-bli-me 
DÍGRAFO OU DIGRAMA
É o grupo de duas letras que representam um só fonema. Os 
dígrafos podem ser consonantais ou vocálicos.
Dígrafos consonantais: CH, LH, NH, RR, SS, SC, SÇ. XC, XS, 
QU, GU.
Dígrafos vocálicos: AM ou AN, EM ou EN, IM ou IN, OM ou 
ON, UM ou UN.
LETRAS (DIACRÍTICA E ETIMOLÓGICA)
Diacrítica: é a segunda letra de dígrafo. Exemplo: chave - 
campo
Etimológica: é o h sem valor fonético . Exemplo: hoje - haver.
CONTAGEM DE FONEMAS
1.dígrafo: vale 1 fonema
2.x - ks: vale 2 fonemas
3.letra etimológica: não valem fonema algum
4.Exemplos: (chave -> 5 letras e 4 fonemas) (fixo -> 4 letras e 
5 fonemas) (hoje -> 4 letras e 3 fonemas).
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/2445/1/
CLASSIFICACAO-DOS-FONEMAS/Paacutegina1.html
Questões
01. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as 
letras que a compõem é: 
(A) importância
(B) milhares
(C) sequer
(D) técnica
(E) adolescente
02. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não um, 
mas dois fonemas? 
(A) exemplo 
(B) complexo
(C) próximos
(D) executivo
(E) luxo
03. (SEDUC/AM - MERENDEIRO – FGV). Marque a opção 
que apresenta uma palavra classificada como trissílaba.
(A) Alimentação 
(B) Carentes 
(C) Instrumento
(D) Fome 
(E) Repetência
04. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos 
apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hiato, hiato, 
ditongo. 
(A) jamais / Deus / luar / daí 
(B) joias / fluir / jesuíta / fogaréu
(C) ódio / saguão / leal / poeira
(D) quais / fugiu / caiu / história
05. Os vocabulários passarinho e querida possuem:
(A) 6 e 8 fonemas respectivamente;
(B)10 e 7 fonemas respectivamente;
(C) 9 e 6 fonemas respectivamente;
(D) 8 e 6 fonemas respectivamente;
(E) 7 e 6 fonemas respectivamente.
06. (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE 
LIBRAS – FAFIPA). Assinale a alternativa em que os itens 
destacados possuem o mesmo fonema consonantal em todas as 
palavras da sequência. 
(A) Externo – precisa – som – usuário. 
(B) Gente – segurança – adjunto – Japão. 
(C) Chefe – caixas – deixo – exatamente. 
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
(D) cozinha – pesada – lesão – exemplo.
07. (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE 
LIBRAS – FAFIPA). Em todas as palavras a seguir há um dígrafo, 
EXCETO em: 
(A) prazo. 
(B) cantor. 
(C) trabalho. 
(D) professor.
08. O “I” não é semivogal em:
(A) Papai
(B) Azuis
(C) Médio
(D) Rainha
(E) Herói
09. Assinale a alternativa que apresenta apenas hiatos:
(A) muito, faísca, balaústre.
(B) guerreiro, gratuito, intuito.
(C) fluido, fortuito, Piauí.
(D) tua, lua, nua.
(E) n.d.a.
10. Em qual dos itens abaixo todas as palavras apresentam 
ditongo crescente:
(A) Lei, Foice, Roubo
(B) Muito, Alemão, Viu
(C) Linguiça, História, Área
(D) Herói, Jeito, Quilo
(E) Equestre, Tênue, Ribeirão
Respostas
01. (D) (Em d, a palavra possui 7 fonemas e 7 letras. Nas 
demais alternativas, tem-se: a) 10 fonemas / 11 letras; b) 7 
fonemas / 8 letras; c) 5 fonemas / 6 letras; e) 9 fonemas / 11 
letras).
02. (B) (a palavra complexo, o x equivale ao fonema /ks/).
03. (B)
(A) Alimentação = a-li-men-ta-ção - polissílaba
(B) Carentes = ca-ren-tes - trissílaba
(C) Instrumento = ins-tru-men-to - polissílaba
(D) Fome = fo-me - dissílaba
(E) Repetência = re-pe-tên-cia – polissílaba
04. (B) (Observe os encontros: oi, u - i, u - í e eu).
05. (D) 
06. (D)
Coloquei entre barras( / / ) o fonema representado pela 
letra destacada:
(A) Externo /s/ – precisa /s/ – som /s/ – usuário /z/ 
(B) Gente /j/ – segurança /g/ – adjunto /j/ – Japão /j/ 
(C) Chefe /x/ – caixas /x/ – deixo /x/ – exatamente /z/ 
(D) cozinha /z/ – pesada /z/ – lesão /z/– exemplo /z/
07. (A)
(A) prazo – “pr” é encontro consonantal
(B) cantor – “an” é dígrafo 
(C) trabalho – “tr” encontro consonantal / “lh” é dígrafo 
(D) professor – “pr” encontro consonantal q “ss” é dígrafo
08. (D) 
09. (D) 
10. (C)
Sílaba
A palavra amor está dividida em grupos de fonemas 
pronunciados separadamente: a - mor. A cada um desses grupos 
pronunciados numa só emissão de voz dá-se o nome de sílaba. 
Em nossa língua, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não 
existe sílaba sem vogal e nunca há mais do que uma vogal em 
cada sílaba. Dessa forma, para sabermos o número de sílabas 
de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem essa 
palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente com as letras e 
e o) podem representar semivogais.
 
Classificação das palavras quanto ao número de sílabas
- Monossílabas: possuem apenas uma sílaba. Exemplos: mãe, 
flor, lá, meu;
- Dissílabas: possuem duas sílabas. Exemplos: ca-fé, i-ra, a-í, 
trans-por;
- Trissílabas: possuem três sílabas. Exemplos: ci-ne-ma, pró-
xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir;
- Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas. Exemplos: 
a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-
go-lo-gis-ta. 
 
Divisão Silábica
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as 
seguintes normas:
- Não se separam os ditongos e tritongos. Exemplos: foi-ce, 
a-ve-ri-guou;
- Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. Exemplos: cha-
ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa;
- Não se separam os encontros consonantais que iniciam 
sílaba. Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co;
- Separam-se as vogais dos hiatos. Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-
el, sa-ú-de;
- Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc. Exemplos: 
car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te;
- Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, 
excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r. 
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car.
Acento Tônico
Na emissão de uma palavra de duas ou mais sílabas, percebe-
se que há uma sílaba de maior intensidade sonora do que as 
demais.
calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.
faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.
Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas palavras, 
em meio à sílabas de menor intensidade, é um dos elementos 
que dão melodia à frase.
 
Classificação da sílaba quanto à intensidade
-Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
- Átona: é a sílaba pronunciada com menor intensidade.
- Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, 
principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à 
tônica da palavra primitiva. 
Classificação das palavras quanto à posição da sílaba 
tônica
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos 
da língua portuguesa que contêm duas ou mais sílabas são 
classificados em:
- Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última. Exemplos: 
avó, urubu, parabéns
- Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima. 
Exemplos: dócil, suavemente, banana
- Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a 
antepenúltima. Exemplos: máximo, parábola, íntimo
Saiba que: 
- São palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister, Nobel, 
novel, ruim, sutil, transistor, ureter. 
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- São palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago, 
boêmia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, 
filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico, 
inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia 
(alguns dicionários admitem também necrópsia),Normandia, 
pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubrica, subido (a). 
- São palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito, bávaro, 
bímano, crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ômega, pântano, 
trânsfuga. 
- As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla 
tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceânia/
Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil, réptil/reptil, 
zângão/zangão.
Questões:
01-Assinale o item em que a divisão silábica é incorreta:
A) gra-tui-to;
B) ad-vo-ga-do;
C) tran-si-tó-ri-o;
D) psi-co-lo-gi-a;
E) in-ter-stí-cio.
02-Assinale o item em que a separação silábica é incorreta:
A) psi-có-ti-co; 
B) per-mis-si-vi-da-de; 
C) as-sem-ble-ia;
D) ob-ten-ção;
E) fa-mí-li-a.
03-Assinale o item em que todos os vocábulos têm as sílabas 
corretamente separadas:
A) al-dei-a, caa-tin-ga , tran-si-ção;
B) pro-sse-gui-a, cus-tó-dia, trans-ver-sal;
C) a-bsur-do, pra-ia, in-cons-ci-ên-cia;
D) o-ccip-tal, gra-tui-to, ab-di-car;
E) mis-té-ri-o, ap-ti-dão, sus-ce-tí-vel.
04-Assinale o item em que todas as sílabas estão 
corretamente separadas:
A) a-p-ti-dão;
B) so-li-tá-rio; 
C) col-me-i-a;
D) ar-mis-tí-ci-o;
E) trans-a-tlân-ti-co.
05- Assinale o item em que a divisão silábica está errada:
A) tran-sa-tlân-ti-co / de-sin-fe-tar; 
B) subs-ta-be-le-cer / de-su-ma-no; 
C) cis-an-di-no / sub-es-ti-mar;
D) ab-di-ca-ção / a-bla-ti-vo;
E) fri-is-si-mo / ma-ci-is-si-mo.
06- Existe erro de divisão silábica no item:
A) mei-a / pa-ra-noi-a / ba-lai-o;
B) oc-ci-pi-tal / ex-ces-so / pneu-má-ti-co;
C) subs-tân-cia / pers-pec-ti-va / felds-pa-to;
D) su-bli-nhar / su-blin-gual / a-brup-to;
E) tran-sa-tlân-ti-co / trans-cen-der / tran-so-ce-â-ni-co.
07- A única alternativa correta quanto à divisão silábica é:
A) ma-qui-na-ri-a / for-tui-to;
B) tun-gs-tê-nio / ri-tmo; ;
C) an-do-rin-ha / sub-o-fi-ci-al;
D) bo-ê-mi-a / ab-scis-sa;
E) coe-são / si-len-cio-so.
08- Indique a alternativa em que as palavras “sussurro”, 
”iguaizinhos” e “gnomo”, estão corretamente divididas em 
sílabas:
A) sus - su - rro, igu - ai - zi - nhos, g - no - mo;
B) su - ssu - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo;
C) sus - su - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo;
D) su - ssur - ro, i - gu - ai - zi - nhos, gn - omo;
E) sus - sur - ro, i - guai - zi - nhos, gno - mo.
09- Na expressão “A icterícia nada tem a ver com 
hemodiálise ou disenteria”, as palavras grifadas apresentam-se 
corretamente divididas em sílabas na alternativa:
A) i-cte-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria;
B) ic-te-rí-ci-a, he-mo-diá-li-se, dis-en-te-ria;
C) i-c-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria;
D) ic-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ri-a;
E) ic-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria.
10- Assinale a única opção em que há, um vocábulo cuja 
separação silábica não esta feita de acordo com a norma 
ortográfica vigente:
A) es-cor-re-gou / in-crí-veis;
B) in-fân-cia / cres-ci-a;
C) i-dei-a / lé-guas;
D) des-o-be-de-ceu / cons-tru-í-da;
E) vo-ou / sor-ri-em.
Respostas
01-E / 02-C / 03-E / 04-D / 05-C / 06-D / 07-A / 08-E / 
09-D / 10-D
Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a 
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto 
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante 
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos 
que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é 
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e 
consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada 
letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
k K (cá) l L (ele)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
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12Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, 
taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km 
(quilômetro), Watt.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial “me-”.
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras 
inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, 
xingar, etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, 
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, 
mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
 Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem 
da palavra. Veja os exemplos:
gesso: Origina-se do grego gypsos
jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos:
algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, 
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
despejar: despejo, despeje, despejem 
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
enferrujar: enferruje, enferrujem 
viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
Exemplos:
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - 
lisonjeador nojo- nojeira
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer 
jeito- ajeitar
4) Nos seguintes vocábulos:
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, 
traje, pegajento
Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no 
radical
Exemplos:
análise- analisar catálise- catalisador
casa- casinha, casebre liso- alisar
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem
Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa
chinês- chinesa milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
Exemplos:
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, 
metamorfose, virose 
5) Após ditongos
Exemplos:
coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nasformas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados
Exemplos:
pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos
repus, repusera, repusesse, repuséssemos
7) Nos seguintes nomes próprios personativos:
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, 
Teresa, Teresinha, Tomás
8) Nos seguintes vocábulos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, 
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, 
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, 
raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no 
radical
Exemplos:
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar
raiz- enraizar cruz-cruzeiro 
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13Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a 
partir de adjetivos
Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez 
rígido- rigidez
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- 
surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos
Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
colonizar- colonização realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
Exemplos:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos:
azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, 
cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z
Exemplos:
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os 
exemplos:
exame exato exausto exemplo existir exótico 
inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. 
Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
“andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
expandir- expansão pretender- pretensão verter- 
versão expelir- expulsão
estender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o 
converter - conversão repelir- repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”
Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
deter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos:
auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, 
trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos:
acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, 
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, 
plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
nascer- nasço, nasça
crescer- cresço, cresça
descer- desço, desça
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”, 
“mitir”, “ceder” e “cutir”
Exemplos:
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão 
discutir- discussão
progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o 
exceder- excesso repercutir- repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
Exemplos: excelente, excitar
Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / 
pode não ser nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, 
orquídea, etc.
Emprega-se o I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, 
etc.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
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14Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de 
algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, 
realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, 
moleque.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. 
Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e 
da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta 
forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que 
nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha 
ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a 
letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança…”
(Castro Alves)
Observações:
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o 
uso da letra maiúscula.
Por Exemplo:
“Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro.”
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Por Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: 
Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: 
Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos:
Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: 
ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas.
Exemplos:
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, 
União, etc.
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula 
quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: 
Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade 
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos:

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