Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Amazonas - UFAM Assistente em Administração Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais. .............................................................................. 1 Ideias principais e secundárias, explícitas e implícitas. ............................................................................................ 3 Vocabulário: sentido de palavras e de expressões no texto. Denotação e conotação. ....................................... 5 Noções de variação e das modalidades oral e escrita da língua. ............................................................................. 6 Fonologia: encontros vocálicos e consonantais, dígrafo, divisão silábica, ortografia, acentuação tônica e gráfica. .................................................................................................................................................................................. 8 Ortoépia e prosódia. ........................................................................................................................................................ 18 Morfologia. Classes de palavras: classificação, flexões nominais e verbais, emprego. Classes gramaticais invariáveis: preposições, conjunções, advérbios, interjeições. Conjugação verbal. ......................................... 20 Sintaxe. Frase, oração e período. Tipos de sujeito. Tipos de predicado. Período simples e período composto. As orações coordenadas e subordinadas. ................................................................................................................... 56 Emprego das palavras “que”, “se” e “como”. .............................................................................................................. 67 Pontuação. .......................................................................................................................................................................... 70 Tópicos de linguagem. ..................................................................................................................................................... 72 Emprego de certas palavras ou expressões: A ou Há, A baixo ou Abaixo, Ao encontro de ou De encontro a, A cerca de ou Acerca de ou Cerca de ou Há cerca de, A menos de ou Há menos de, A par ou Ao par, Ao invés de ou Em vez de, Bastante ou Bastantes, Mas ou Mais, Mau ou Mal, Onde ou Aonde, Por que ou Por quê ou Porque ou Porquê, Tampouco ou Tão pouco. ............................................................................................................ 81 Informática Básica MS-Windows 7: controle de acesso e autenticação de usuários, painel de controle, central de ações, área de trabalho, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, ferramentas de diagnóstico, manutenção e restauração. .......................................................................................................................................................................... 1 MS-Word 2007: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, rodapés, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto, mala direta, correspondências, envelopes e etiquetas, correção ortográfica. .............................................................. 20 MS-Excel 2007: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação e filtragem de dados. ........................................................................................................................................................... 30 MS-Power Point 2007: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, slide mestre, modos de exibição, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, animação e transição entre slides. ................. 39 Correio Eletrônico: uso do aplicativo de correio eletrônico Mozilla Thunderbird, protocolos, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos. Internet: Navegação Internet (Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome), conceitos de URL, proxy, links/apontadores, sites/sítios Web, sites/sítios de pesquisa (expressões para pesquisa de conteúdos/sites (Google). ...................................................................... 49 Noções de Segurança e Proteção: Vírus, Cavalos de Tróia, Worms, Spyware, Phishing, Pharming, Spam e derivados. ............................................................................................................................................................................ 74 Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Legislação Regime jurídico dos servidores públicos civis da União. Lei 8.112 de 1990 e suas alterações. ............................ 1 Código de Ética Profissional no Serviço Público; Decreto 1.171 de 22 de junho de 1994; ................................... 30 Lei da Improbidade Administrativa. Lei nº 8.429/1992. ............................................................................................. 43 Estruturação do Plano de Carreira dos cargos Técnicos Administrativos em Educação no âmbito das Instituições Federais vinculadas ao ministério de Educação. Lei nº 11.091/12 de janeiro de 2005 e 11.233/22 de dezembro de 2005 ............................................................................................................................................................ 52 Conhecimentos Específicos 1.Lei 8.112/90 (atualizada); ................................................................................................................................................. 1 2. Princípios básicos da organização (abordagem clássica, neoclássica e burocrática). ............................... 1 3. Diferenças entre eficiência e eficácia. ...................................................................................................................... 11 4. Delegação. 5. Centralização versus descentralização. ....................................................................................... 13 6. Planejamento. 7.Tipos de planos. 8. Organização (função administrativa). 9. Direção. 10.Controle............................................................................................................................................... 15 11.Departamentalização. ................................................................................................................................................... 20 Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira pública. O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites governamentais. Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos concursos,assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, para eventuais consultas. Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no Código de Defesa do Consumidor. É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal. Apostilas Opção, a opção certa para a sua realização. Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 1Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO Compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais. A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, primeiro, algumas definições importantes: Texto O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de televisão também são formas textuais. Interlocutor É a pessoa a quem o texto se dirige. Texto-modelo “Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…) É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida.” (Revista Capricho) Modelo de Perguntas 1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu interlocutor preferencial? Um leitor jovem. 2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem a você identificar o interlocutor preferencial do texto? Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes. A linguagem informal típica dos adolescentes. 09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; 03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes; 04) Inferir; 05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 09) O autor defende ideias e você deve percebê-las; Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a- interpretacao-de-textos-em-provas/ Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas dúvidas. Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos. Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos! Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa- interpretacao-texto.html Questões ( Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vunesp) O uso da bicicleta no Brasil A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens. A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 2Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO prioridade sobre os automotores. Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos.No Brasil, está sendo implantado o sistema de compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos estratégicos. A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. (Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoção nas metrópoles brasileiras (A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra devido à falta de regulamentação. (B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em várias cidades. (C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos moradores. (D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais meios de transporte. (E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar. 02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos centrais do texto é (A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista. (B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro do que dirigir um carro. (C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta no Brasil. (D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de locomoção se consolidou no Brasil. (E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre. 03. (Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vunesp) Considere o cartum de Evandro Alves. Afogado no Trânsito (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é (A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. (B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. (C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. (D) o número excessivo de automóveis nas ruas. (E) o uso de novas tecnologias no transporte público. 04. Considere o cartum de Douglas Vieira. Televisão (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado) É correto concluir que, de acordo com o cartum, (A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou pela TV são equivalentes. (B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação mais ativa. (C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém que não sabe se distrair. (D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir a um programa de televisão. (E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo idêntico, embora ler seja mais prazeroso. (Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp) Leia o texto para responder às questões: Propensão à ira de trânsito Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas também se engajam num comportamento de risco – algumas até agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa. Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um motorista a tomar decisões irracionais. Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 3Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no momento. Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de dirigir. Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças aprendem que as regras normais em relação ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino. Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um incidente em uma violenta briga. Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está predisposta a apresentar um comportamento irracional quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver tentado a agir só com a emoção. (Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/ furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 05. Tomando por base as informações contidas no texto, é correto afirmar que (A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes. (B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto comunitário do ato de dirigir. (C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção agressiva. (D) o ato de dirigir um carroenvolve uma série de experiências e atividades não só individuais como também sociais. (E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das emoções positivas por parte dos motoristas. 06. A ira de trânsito (A) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras. (B) implica tomada de decisões sem racionalidade. (C) conduz a um comportamento coerente. (D) resulta do comportamento essencialmente comunitário dos motoristas. (E) decorre de imperícia na condução de um veículo. 07. De acordo com o perito Dr. James, (A) os congestionamentos representam o principal fator para a ira no trânsito. (B) a cultura dos motoristas é fator determinante para o aumento de suas frustrações. (C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em suas ações, a fim de expressar sua liberdade e garantir que outros motoristas não o irritem. (D) a principal causa da direção agressiva é o desconhecimento das regras de trânsito. (E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira contradiz o aprendizado das crianças em relação às regras de civilidade. Respostas 1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) / 6. (B) / 7. (E) Ideias principais e secundárias, explícitas e implícitas. Ideias Principais e Ideias Secundárias Em todo argumento ou raciocínio existem ideias que são principais, ou seja, são os pontos destacados desse discurso pessoal. Ideias que valorizam determinado ponto de vista. Entretanto, estas ideias principais contam com o reforço das ideias secundárias, estas últimas que são muito valiosas e contribuem com aspectos positivos do ponto de vista pessoal. Saber distinguir a ideia principal das complementares Um dos pontos mais importantes na oratória consiste precisamente em saber diferenciar claramente quais são os pontos de destaque numa exposição oral e quais são as ideias secundárias para poder contribuir com uma estrutura lógica nesta exposição. Contribuir com argumentos Do mesmo modo, esta diferenciação também é essencial ao aplicar uma das técnicas de estudo mais habituais na compreensão de um texto: o sublinhado. Ao sublinhar em um texto as ideias destacadas com alguma cor chamativa é indispensável grifar apenas as informações que são valiosas. As ideias secundárias de um texto são aquelas que trazem informação complementar, ideias derivadas de um argumento principal. Atuam como se tratasse de um complemento. Existe uma relação de ligação entre a ideia principal e a ideia secundária de um texto, estão relacionadas entre si na qual o significado completo de uma ideia secundária pode ser compreendido melhor em relação ao ponto de vista principal. Estas ideias têm uma função de reforço na mensagem, como também trazem mais justificativas e aspectos concretos à mesma. Como identificar a ideia principal do texto O uso das ideias secundárias não significa dar rodeios. Existe um ponto importante para diferenciar qual é a ideia principal de um texto daquela que é secundária. A ideia principal é aquela que mesmo com a diminuição do parágrafo continua tendo o mesmo valor e significado por si só. Em compensação, não ocorre o mesmo com o resto das ideias. Esta aprendizagem tem grande valor, uma vez que permite melhorar a compreensão da leitura, da comunicação oral e a ter melhor domínio da linguagem através da expressão escrita com uma estrutura mais coerente. Por outro lado, esta compreensão traz mais eficiência para a comunicação. Para compreendermos um texto é necessário descobrir sua estrutura interna; nela encontraremos ideias principais e secundárias e precisamos descobrir como essas ideias se relacionam. As ideias principais giram em torno do tema central, de um assunto-núcleo contida no texto; a ela somam-se as secundárias, que só são importantes enquanto corroboradas do tema central. Se há ideias principais e secundárias, como ocorre relação Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 4Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO entre elas? Muitas vezes, a técnica usada é a de explanação de ideias “em cadeia”; ocorre a explanação da ideia básica e, a seguir, o desdobramento dessa ideia nos parágrafos subsequentes, a fim de discutir, aprofundar o assunto. A clareza e a objetividade devem caracterizar a estrutura do texto, para que as ideias nela contidas possam atingir o propósito de sua mensagem. Tal propósito, por sua vez, pode ser alcançado através dos mecanismos linguísticos que se associam às relações de coordenação e subordinação de ideias-conjunções. Vejamos, pois, como uma série de enunciados simples, coordenados e relacionados pelo sentido, pode articular-se para formar um período complexo em que haverá uma ideia principal e outras que lhe servirão de suporte: Júlia chegou ao Chile em 1985. Ela não contava ainda com seis anos. Ela teve que acompanhar a família. Após a chegada, matriculou-se logo numa escola para estrangeiros. Ideia mais importante: a chegada de Júlia. Admitamos que o fato considerado mais importante seja a chegada de Júlia ao Chile. A versão do período poderia ser a seguinte: ‘“Júlia, que não contava ainda com seis anos, chegou em 1985 ao Chile, para onde ela teve de acompanhar a família, matriculando-se numa escola para estrangeiros”. Da oração principal “Júlia chegou em 1985 ao Chile” dependem as demais. Fontes: http://professorvallim.blogspot.com.br/2010/12/ interpretacao-de-texto.html http://queconceito.com.br/ideias-secundarias Informações Implícitas e Explícitas Para que seja possível compreender o que vem a ser informação explícita em um texto, é preciso compreender que a linguagem verbal é polissêmica: um mesmo enunciado pode assumir diferentes sentidos em diferentes contextos e diferentes leitores podem atribuir sentidos distintos a um texto, segundo Kátia Lomba Bräkling. Vejamos a interação a seguir: Aluno: [levantando a mão] Professora, você pode me dizer que horas são? Professora: [olha no relógio e responde] Podem guardar o material, pessoal! Aluno: Êba! [rapidamente, guarda o material, seguido por outros colegas] Podemos observar que o aluno não perguntou se poderia guardar o material. No entanto, pela reação dele era o que queria saber. A professora, interpretando a sua intenção, autorizou a guarda do material, encerrando a aula. Nesse caso, o sentido dos enunciados foi definido por fatores externos ao texto, autorizados pelas características da situação comunicativa e pelo conhecimento mútuo dos interlocutores sobre si mesmos e sobre as regras de convivência colocadas. Se o texto tivesse sido compreendido no sentido literal – ou seja, se tivessem sido consideradas as suas informações explícitas– a resposta da professora teria que ser outra- como, por exemplo, “São cinco para as 11”. Nesse caso, as autorizações não teriam sido dadas e os alunos continuariam executando as tarefas. Podemos dizer, então, que o sentido de um texto é constituído tanto por informações que são apresentadas explicitamente na superfície ou linearidade do texto, quanto por outras, que se encontram implícitas. As primeiras são facilmente localizáveis no texto, pois se encontram escritas com todas as letras. Já as segundas são dependentes do repertório prévio dos interlocutores e das características da situação comunicativa. A capacidade de localizar informações explícitas no texto é fundamental para a constituição da proficiência leitora e deve ser objeto de ensino, desde os primeiros anos de escolarização, já no processo de alfabetização. Muitos consideram essa capacidade a mais simples de todas. No entanto, é preciso considerar que nenhuma capacidade de leitura é mobilizada no vazio, mas sempre em função da materialidade textual. Assim, se o texto for mais complexo ou extenso, o processo de localização da informação solicitada – e a decorrente atribuição de sentido - poderá ser igualmente mais complexo. Informações Implícitas Muitos candidatos ao ENEM se perguntamcomo melhorar sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente, é preciso ter em mente que um texto é formado por informações explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas entrelinhas. Por exemplo, observe este enunciado: - Patrícia parou de tomar refrigerante. A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava refrigerante antes”. Agora, veja este outro exemplo: -Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante. A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A palavra “felizmente” indica que o falante tem uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação implícita. Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir informações a partir de um texto. Fazer uma inferência significa concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados. A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser inferidas: as pressupostas e as subentendidas. Pressupostos Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para fazer sentido. Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que torna o enunciado sem sentido. Repare que as informações pressupostas estão marcadas através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado “Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante. Subentendidos Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 5Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO Ao contrário das informações pressupostas, as informações subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como insinuações. O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por enunciadores e receptores. Em nosso cotidiano, somos cercados por informações subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a quebra de subentendidos. Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/ estudo-do-texto/implicitos-e-pressupostos.html (Adaptado) Questão 01. (ENEM) Texto I Época. 12 out. 2009 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem) Texto II CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar publicações para o Kindle Época. 12 out. 2009. (Foto: Reprodução/Enem) A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um anúncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil. Já o texto II traz informações referentes à abrangência de acessibilidade das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes regiões do país. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que o advento do livro digital no Brasil a) possibilitará o acesso das diferentes regiões do país às informações antes restritas, uma vez que eliminará as distâncias, por meio da distribuição virtual. b) criará a expectativa de viabilizar a democratização da leitura, porém esbarra na insuficiência do acesso à internet por telefonia celular, ainda deficiente no país. c) fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos, em razão da diminuição dos gastos com os produtos digitais gratuitamente distribuídos pela internet. d) garantirá a democratização dos usos da tecnologia no país, levando em consideração as características de cada região no que se refere aos hábitos de leitura e acesso à informação. e) impulsionará o crescimento da qualidade da leitura dos brasileiros, uma vez que as características do produto permitem que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolíticas. Resposta 01. (B) Observe que o enunciado da questão usa o verbo “inferir”, ou seja, espera-se que o candidato seja capaz de chegar a uma conclusão a partir da leitura dos dois textos. Nesse caso, a leitura dos textos separadamente pode levar o candidato ao erro. A partir da leitura do gráfico, o candidato deve inferir que a telefonia celular abrange apenas uma parte do território brasileiro, o que atrapalha a democratização do livro digital. Vocabulário: sentido de palavras e de expressões no texto. Denotação e conotação. Sentido Próprio e Figurado das Palavras Pela própria definição acima destacada podemos perceber que a palavra é composta por duas partes, uma delas relacionada a sua forma escrita e os seus sons (denominada significante) e a outra relacionada ao que ela (palavra) expressa, ao conceito que ela traz (denominada significado). Em relação ao seu SIGNIFICADO as palavras subdividem-se assim: - Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum que costumamos dar a uma palavra. - Sentido Figurado - é o sentido “simbólico”, “figurado”, que podemos dar a uma palavra. Vamos analisar a palavra cobra utilizada em diferentes contextos: 1. A cobra picou o menino. (cobra = tipo de réptil peçonhento) 2. A sogra dele é uma cobra. (cobra = pessoa desagradável, que adota condutas pouco apreciáveis) 3. O cara é cobra em Física! (cobra = pessoa que conhece muito sobre alguma coisa, “expert”) No item 1 aplica-se o termo cobra em seu sentido comum (ou literal); nos itens 2 e 3 o termo cobra é aplicado em sentido figurado. Podemos então concluir que um mesmo significante (parte concreta) pode ter vários significados (conceitos). Denotação e Conotação - Denotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado primitivo e original, com o sentido do dicionário; usada de modo automatizado; linguagem comum. Veja este exemplo: Cortaram as asas da ave para que não voasse mais. Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 6Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO Aqui a palavra em destaque é utilizada em seu sentido próprio, comum, usual, literal. - DICA - Procure associar Denotação com Dicionário: trata-se de definição literal, quando o termo é utilizado em seu sentido dicionarístico. - Conotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado secundário, com o sentido amplo (ou simbólico); usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e expressiva. Veja este exemplo: Seria aconselhável cortar as asas deste menino, antes que seja tarde mais. Já neste caso o termo (asas) é empregado de forma figurada, fazendo alusão à ideia de restrição e/ou controle de ações; disciplina, limitação de conduta e comportamento. Fonte: http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/oficial-de-justica-tjm-sp/ lingua-portuguesa-sentido-proprio-e-figurado-das-palavras.html Questões 01. Estava ....... a ....... da guerra, pois os homens ....... nos erros do passado. a) eminente, deflagração, incidiram b) iminente, deflagração, reincidiram c) eminente, conflagração, reincidiram d) preste, conflaglação, incidiram e) prestes, flagração, recindiram 02. “Durante a ........ solene era ........ o desinteresse do mestre diante da ....... demonstrada pelo político”. a) seção - fragrante - incipiência b) sessão - flagrante - insipiência c)sessão - fragrante - incipiência d) cessão - flagrante - incipiência e) seção - flagrante - insipiência 03. Na .... plenária estudou-se a .... de direitos territoriais a ... . a) sessão - cessão - estrangeiros b) seção - cessão - estrangeiros c) secção - sessão - extrangeiros d) sessão - seção - estrangeiros e) seção - sessão - estrangeiros 04. Há uma alternativa errada. Assinale-a: a) A eminente autoridade acaba de concluir uma viagem política. b) A catástrofe torna-se iminente. c) Sua ascensão foi rápida. d) Ascenderam o fogo rapidamente. e) Reacendeu o fogo do entusiasmo. 05. Há uma alternativa errada. Assinale-a: a) cozer = cozinhar; coser = costurar b) imigrar = sair do país; emigrar = entrar no país c) comprimento = medida; cumprimento = saudação d) consertar = arrumar; concertar = harmonizar e) chácara = sítio; xácara = verso 06. Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente aplicada: a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes. b) A justiça infligiu a pena merecida aos desordeiros. c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche. d) Devemos ser fiéis ao cumprimento do dever. e) A cessão de terras compete ao Estado. 07. O ...... do prefeito foi ..... ontem. a) mandado - caçado b) mandato - cassado c) mandato - caçado d) mandado - casçado e) mandado - cassado 08. Marque a alternativa cujas palavras preenchem corretamente as respectivas lacunas, na frase seguinte: “Necessitando ...... o número do cartão do PIS, ...... a data de meu nascimento.” a) ratificar, proscrevi b) prescrever, discriminei c) descriminar, retifiquei d) proscrever, prescrevi e) retificar, ratifiquei 09. “A ......... científica do povo levou-o a .... de feiticeiros os ..... em astronomia.” a) insipiência tachar expertos b) insipiência taxar expertos c) incipiência taxar espertos d) incipiência tachar espertos e) insipiência taxar espertos 10. Na oração: Em sua vida, nunca teve muito ......, apresentava-se sempre ...... no ..... de tarefas ...... . As palavras adequadas para preenchimento das lacunas são: a) censo - lasso - cumprimento - eminentes b) senso - lasso - cumprimento - iminentes c) senso - laço - comprimento - iminentes d) senso - laço - cumprimento - eminentes e) censo - lasso - comprimento - iminentes Respostas 01.(B) / 02.(B) / 03.(A) / 04.(D) / 05.(B) / 06.(C) / 07.(B) / 08.(E) / 09.(A) / 10.(B) Noções de variação e das modalidades oral e escrita da língua. Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se: Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado. Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola. Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura. Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 7Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas. Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar- se em linguagem infantil e linguagem adulta. Fala É a utilização oral da língua pelo indivíduo. É um ato individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala, pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural em que vive, etc. Desse modo, dentro da unidade da língua, há uma grande diversificação nos mais variados níveis da fala. Cada indivíduo, além de conhecer o que fala, conhece também o que os outros falam; é por isso que somos capazes de dialogar com pessoas dos mais variados graus de cultura, embora nem sempre a linguagem delas seja exatamente como a nossa. Níveis da fala Devido ao caráter individual da fala, é possível observar alguns níveis: Nível coloquial-popular: é a fala que a maioria das pessoas utiliza no seu dia a dia, principalmente em situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utiizá-lo, não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as regras formais estabelecidas pela língua. Nível formal-culto: é o nível da fala normalmente utilizado pelas pessoas em situações formais. Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às regras gramaticais estabelecidas pela língua. Diferenças existentes entre a língua falada e a escrita Língua Falada: Palavra sonora; Requer a presença dos interlocutores; Ganha em vivacidade; É espontânea e imediata; Uso de palavras-curinga, de frases feitas; É repetitiva e redundante; O contexto extralinguístico é importante; A expressividade permite prescindir de certas regras; A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela presença do interlocutor. Recursos: signos acústicos e extralinguísticos, gestos, entorno físico e psíquico Língua Escrita: Palavra gráfica É mais objetiva. É possível esquecer o interlocutor É mais sintética. A redundância é um recurso estilístico Comunicação unilateral. Ganha em permanência Mais correção na elaboração das frases. Evita a improvisação Pobreza de recursos não-linguísticos; uso de letras, sinais de pontuação É mais precisa e elaborada. Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos O contexto extralinguístico tem menos influência Registros da língua falada Há pelo menos dois níveis de língua falada: a culta ou padrão e a coloquial ou popular. A linguagem coloquial também aparece nas gírias, na linguagem familiar, na linguagem vulgar e nos regionalismos e dialetos. Essas variações são explicadas por vários fatores: Diversidade de situações em que se encontra o falante: uma solenidade ou uma festa entre amigos. Grau de instrução do falante e também do ouvinte. Grupo a que pertence o falante. Este é um fator determinante na formação da gíria. Localização geográfica: há muitas diferenças entre o falar de um nordestino e o de um gaúcho, por exemplo. Essas diferenças constituem os regionalismos e os dialetos. Atenção: o dialeto é a variedade regional de uma língua. Quando as diferenças regionais não são suficientes para constituir um dialeto, utiliza-se os termos regionalismos ou falares para designá-las. E as pichações têm características da linguagem falada. A língua falada como recurso literário A transcriçãoda língua falada é um recurso cada vez mais explorado pela literatura graças à vivacidade que confere ao texto. Observe, no trecho seguinte, algumas das características da língua falada, tais como o uso de gírias e de expressões populares e regionais; incorreções gramaticais (erros na conjugação verbal e colocação de pronomes) e repetições: Exemplo: “– Menino, eu nada disto sei dizer. A outro eu não falava, mas a ti eu digo. Eu não sei que gosto tem esse bicho de mulher. Eu vi Aparício se pegando nas danças, andar por aí atrás das outras, contar histórias de namoro. E eu nada. Pensei que fosse doença, e quem sabe não é? Cantador assim como eu, Bentinho, é mesmo que novilho capado. Tenho desgosto. A voz de Domício era de quem falava para se confessar: – Desgosto eu tenho, pra que negar?... “ (Pedra Bonita, de José Lins do Rego) Registros da língua escrita Além dos dois grandes níveis – língua culta e língua coloquial –, os registros escritos são tão distintos quanto as necessidades humanas de comunicação. Destacam-se, entre outros, os registros jornalísticos, jurídicos, científicos, literários e epistolares. Fontes: http://www.soportugues.com.br/secoes/seman/seman4. php http://www.vestibular1.com.br/redacao/red020.htm Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 8Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO Fonologia: encontros vocálicos e consonantais, dígrafo, divisão silábica, ortografia, acentuação tônica e gráfica. Letra e fonema Fonema é som da fala. Letra é o sinal gráfico que representa o som da fala. O sistema fonético do português falado no Brasil registra um número aproximado de 33 fonemas. Já o alfabeto português é constituído de 26 letras. O número de fonemas nem sempre é igual ao número de letra em uma palavra: Duas letras podem representar um só fonema - carroça; assalto; chave... A letra x pode representar dois fonemas ao mesmo tempo - fixo (/k//s/); táxi (/k//s/) Há letras que não representam fonemas, mas são apenas símbolo de nasalidade - canto [cãto], santo [sãto]; falam [falã] Observação: A letra H não corresponde a nenhum som. É apenas um símbolo de aspiração, que permanece em nosso alfabeto por força da etimologia e da tradição. DÍGRAFO Dígrafo - é o conjunto de duas letras que representam um só fonema. São dígrafos: ch - chave, achar lh - lhama, telha nh - ninho, menininho rr - terra, carro ss - isso, pássaro gu - guincho, joguinho qu - quiabo, aquilo sc - nascer, descer sç - cresça, desça xc - excelente, excêntrico Também são dígrafos os grupos que servem para representar as vogais nasais. São eles: am - campo an - anta em - embora en - tentar im - importar in - findo om - bomba on - desponta um - atum un - profundo Não confunda os fonemas com as letras. Fonema é um elemento acústico e a letra é um sinal gráfico que representa o fonema. Nem sempre o número de fonemas de uma palavra corresponde ao número de letras que usamos para escrevê-la. Na palavra chuva, por exemplo, temos quatro fonemas, isto é, quatro unidades sonoras [xuva] e cinco letras. Certos fonemas podem ser representados por diferentes letras. É o caso do fonema /s/, que pode ser representado por: s (pensar) – ss (passado) – x (trouxe) – ç (caçar) – sc (nascer) – xc (excelente) – c (cinto) – sç (desço) Às vezes, a letra “x” pode representar mais de um fonema, como na palavra táxi. Nesse caso, o “x” representa dois sons, pois lemos “táksi”. Portanto, a palavra táxi tem quatro letras e cinco fonemas. Em certas palavras, algumas letras não representam nenhum fonema, como a letra h, por exemplo, em palavras como hora, hoje, etc., ou como as letras m e n quando são usadas apenas para indicar a nasalização de uma vogal, como em canto, tinta, etc. Classificação dos Fonemas Vogais: são fonemas que saem livremente pelo canal bucal. (a, e, i, o, u) Consoantes: são fonemas produzidos com obstáculos à passagem da corrente expiratória (b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, v, x, w, y, z). Semivogais: são as vogais I ou U, quando acompanhadas de outra vogal na mesma sílaba, formando, assim, um ditongo ou tritongo. Exemplo: CASEIRO Sílaba: fonema ou grupo de fonemas emitidos de uma só vez. Exemplo: Acaso (a - ca - so). ENCONTROS VOCÁLICOS Ditongo: é o encontro de uma vogal e de uma semivogal ou vice-versa na mesma sílaba. Os ditongos podem ser: orais ou nasais, crescentes ou decrescentes. Ditongos orais: quando a vogal e a semivogal são orais. Exemplo: pai - fui - partiu Ditongos nasais: quando a vogal e a semivogal são nasais. Exemplo: mãe - muito - quando Ditongos crescentes: quando constituído por uma semivogal e uma vogal na mesma sílaba, isto é, quando a semivogal antecede a vogal. Exemplo: lírio - história Ditongos decrescentes: quando formados por uma vogal e uma semivogal, isto é, a vogal antecede a semivogal. Exemplo: pai - mau Tritongos: é o encontro de uma vogal entre duas semivogais na mesma sílaba. Tritongos orais: quais - averigüei - enxagüei Tritongos nasais: enxáguam - saguão - deságüem Hiatos: é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: Exemplo: vôo (vô - o) - saúde (sa - ú - de) CLASSIFICAÇÃO DAS VOGAIS 1.Quanto a zona de articulação * anteriores ou palatais: quando à língua se eleva gradualmente para a frente. (/ É / - / Ê / - / I /) *média: quando o fonema vocálico é emitido coma língua baixa, quase em repouso. (/ A /) *posteriores ou velares: quando a língua se eleva para trás. (/ Õ / - / Ô / - / U /) 2. Quanto à intensidade Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 9Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO * átonas - são aquelas que se pronunciam com menor intensidade ( casa, rosa, Pelé). * tônicas - são as que se pronunciam com maior intensidade, isto é, onde cai o acento tônico (casa, rosa , Pelé). 3. Quanto ao Timbre *abertas: maior abertura do tubo vocal. (pá, pé, pó) *fechadas: menor abertura do tubo vocal. (vê, vinda, avô, mundo) 4. Quanto ao papel das cavidades bucal e nasal: as vogais podem ser orais e nasais * orais: são aquelas cuja ressonância se dá na boca: ( par, fé, negro, vida, voto, povo, tudo) * nasais: são aquelas cuja ressonância se dá no nariz (lã, pente - cinco - conto - mundo) CLASSIFICAÇÃO DAS CONSOANTES 1.Quanto ao modo de articulação: * oclusivas: quando a corrente expiratória encontra um obstáculo total (oclusão), que impede a saída do ar, explodindo subitamente. / P / - / T / - / K / - / B / - / D / - / G / * constritivas: quando há um estreitamento do canal bucal, saindo a corrente de ar apertada ou constrita, ou melhor, quando o obstáculo é parcial. * fricativas: quando a corrente expiratória passa por uma estreita fenda, o que produz um ruído comparável a um fricção. / F / - / S / - / X / - / N / - / Z / - / J / * laterais: quando a ponta ou dorso da língua se apóia no palato (céu da boca), saindo a corrente de ar pelas fendas laterais da boca. / L / - / LH / * vibrantes: quando a ponta mantém com os alvéolos contato intermitente, o que acarreta um movimento vibratório rápido, abrindo e fechando a passagem à corrente expiratória. / R / - / RR / 2.Quanto ao ponto de articulação: * bilabiais: quando há contato dos lábios. * labiodentais: quando há contato da ponta da língua com a arcada dentária superior. * alveolares: quando há contato da ponta da língua com os alvéolos dos dentes superiores. * palatais: quando há contato do dorso da língua com o palato duro, ou céu da boca. * velares: quando há contato da parte posterior da língua com o palato mole, o véu palatino. 3.Quanto ao papel das cordas vocais: * surdas:quando são produzidas sem vibração as cordas vocais. / P / - / T / - / K / - / F / - / S / - / X / * sonoras: quando são produzidas por vibração das cordas vocais. (/ B / - / D / - / G / - / V / -/ Z / - / J / - / L /- / LH / - / R / - / RR / - / M / - / N / - / NH /) 4.Quanto ao papel das cavidades bucal e nasal: * nasais: quando a corrente expiratória se desenvolve pela boca e pelo nariz, em virtude do abaixamento do véu palatino. / M / - / N / - / NH / *orais: quando a corrente expiratória sai exclusivamente pela boca. ENCONTRO CONSONANTAL É o encontro de duas ou mais consoantes na mesma sílaba ou em sílabas diferentes Exemplo: su-bli-me DÍGRAFO OU DIGRAMA É o grupo de duas letras que representam um só fonema. Os dígrafos podem ser consonantais ou vocálicos. Dígrafos consonantais: CH, LH, NH, RR, SS, SC, SÇ. XC, XS, QU, GU. Dígrafos vocálicos: AM ou AN, EM ou EN, IM ou IN, OM ou ON, UM ou UN. LETRAS (DIACRÍTICA E ETIMOLÓGICA) Diacrítica: é a segunda letra de dígrafo. Exemplo: chave - campo Etimológica: é o h sem valor fonético . Exemplo: hoje - haver. CONTAGEM DE FONEMAS 1.dígrafo: vale 1 fonema 2.x - ks: vale 2 fonemas 3.letra etimológica: não valem fonema algum 4.Exemplos: (chave -> 5 letras e 4 fonemas) (fixo -> 4 letras e 5 fonemas) (hoje -> 4 letras e 3 fonemas). Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/2445/1/ CLASSIFICACAO-DOS-FONEMAS/Paacutegina1.html Questões 01. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as letras que a compõem é: (A) importância (B) milhares (C) sequer (D) técnica (E) adolescente 02. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não um, mas dois fonemas? (A) exemplo (B) complexo (C) próximos (D) executivo (E) luxo 03. (SEDUC/AM - MERENDEIRO – FGV). Marque a opção que apresenta uma palavra classificada como trissílaba. (A) Alimentação (B) Carentes (C) Instrumento (D) Fome (E) Repetência 04. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hiato, hiato, ditongo. (A) jamais / Deus / luar / daí (B) joias / fluir / jesuíta / fogaréu (C) ódio / saguão / leal / poeira (D) quais / fugiu / caiu / história 05. Os vocabulários passarinho e querida possuem: (A) 6 e 8 fonemas respectivamente; (B)10 e 7 fonemas respectivamente; (C) 9 e 6 fonemas respectivamente; (D) 8 e 6 fonemas respectivamente; (E) 7 e 6 fonemas respectivamente. 06. (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LIBRAS – FAFIPA). Assinale a alternativa em que os itens destacados possuem o mesmo fonema consonantal em todas as palavras da sequência. (A) Externo – precisa – som – usuário. (B) Gente – segurança – adjunto – Japão. (C) Chefe – caixas – deixo – exatamente. Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 10Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO (D) cozinha – pesada – lesão – exemplo. 07. (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LIBRAS – FAFIPA). Em todas as palavras a seguir há um dígrafo, EXCETO em: (A) prazo. (B) cantor. (C) trabalho. (D) professor. 08. O “I” não é semivogal em: (A) Papai (B) Azuis (C) Médio (D) Rainha (E) Herói 09. Assinale a alternativa que apresenta apenas hiatos: (A) muito, faísca, balaústre. (B) guerreiro, gratuito, intuito. (C) fluido, fortuito, Piauí. (D) tua, lua, nua. (E) n.d.a. 10. Em qual dos itens abaixo todas as palavras apresentam ditongo crescente: (A) Lei, Foice, Roubo (B) Muito, Alemão, Viu (C) Linguiça, História, Área (D) Herói, Jeito, Quilo (E) Equestre, Tênue, Ribeirão Respostas 01. (D) (Em d, a palavra possui 7 fonemas e 7 letras. Nas demais alternativas, tem-se: a) 10 fonemas / 11 letras; b) 7 fonemas / 8 letras; c) 5 fonemas / 6 letras; e) 9 fonemas / 11 letras). 02. (B) (a palavra complexo, o x equivale ao fonema /ks/). 03. (B) (A) Alimentação = a-li-men-ta-ção - polissílaba (B) Carentes = ca-ren-tes - trissílaba (C) Instrumento = ins-tru-men-to - polissílaba (D) Fome = fo-me - dissílaba (E) Repetência = re-pe-tên-cia – polissílaba 04. (B) (Observe os encontros: oi, u - i, u - í e eu). 05. (D) 06. (D) Coloquei entre barras( / / ) o fonema representado pela letra destacada: (A) Externo /s/ – precisa /s/ – som /s/ – usuário /z/ (B) Gente /j/ – segurança /g/ – adjunto /j/ – Japão /j/ (C) Chefe /x/ – caixas /x/ – deixo /x/ – exatamente /z/ (D) cozinha /z/ – pesada /z/ – lesão /z/– exemplo /z/ 07. (A) (A) prazo – “pr” é encontro consonantal (B) cantor – “an” é dígrafo (C) trabalho – “tr” encontro consonantal / “lh” é dígrafo (D) professor – “pr” encontro consonantal q “ss” é dígrafo 08. (D) 09. (D) 10. (C) Sílaba A palavra amor está dividida em grupos de fonemas pronunciados separadamente: a - mor. A cada um desses grupos pronunciados numa só emissão de voz dá-se o nome de sílaba. Em nossa língua, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não existe sílaba sem vogal e nunca há mais do que uma vogal em cada sílaba. Dessa forma, para sabermos o número de sílabas de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem essa palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente com as letras e e o) podem representar semivogais. Classificação das palavras quanto ao número de sílabas - Monossílabas: possuem apenas uma sílaba. Exemplos: mãe, flor, lá, meu; - Dissílabas: possuem duas sílabas. Exemplos: ca-fé, i-ra, a-í, trans-por; - Trissílabas: possuem três sílabas. Exemplos: ci-ne-ma, pró- xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir; - Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas. Exemplos: a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin- go-lo-gis-ta. Divisão Silábica Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as seguintes normas: - Não se separam os ditongos e tritongos. Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou; - Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. Exemplos: cha- ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa; - Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba. Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co; - Separam-se as vogais dos hiatos. Exemplos: ca-a-tin-ga, fi- el, sa-ú-de; - Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc. Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te; - Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r. Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car. Acento Tônico Na emissão de uma palavra de duas ou mais sílabas, percebe- se que há uma sílaba de maior intensidade sonora do que as demais. calor - a sílaba lor é a de maior intensidade. faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade. sólido - a sílaba só é a de maior intensidade. Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas palavras, em meio à sílabas de menor intensidade, é um dos elementos que dão melodia à frase. Classificação da sílaba quanto à intensidade -Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade. - Átona: é a sílaba pronunciada com menor intensidade. - Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva. Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos da língua portuguesa que contêm duas ou mais sílabas são classificados em: - Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última. Exemplos: avó, urubu, parabéns - Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima. Exemplos: dócil, suavemente, banana - Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a antepenúltima. Exemplos: máximo, parábola, íntimo Saiba que: - São palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister, Nobel, novel, ruim, sutil, transistor, ureter. Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 11Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO - São palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago, boêmia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico, inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia (alguns dicionários admitem também necrópsia),Normandia, pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubrica, subido (a). - São palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito, bávaro, bímano, crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ômega, pântano, trânsfuga. - As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceânia/ Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil, réptil/reptil, zângão/zangão. Questões: 01-Assinale o item em que a divisão silábica é incorreta: A) gra-tui-to; B) ad-vo-ga-do; C) tran-si-tó-ri-o; D) psi-co-lo-gi-a; E) in-ter-stí-cio. 02-Assinale o item em que a separação silábica é incorreta: A) psi-có-ti-co; B) per-mis-si-vi-da-de; C) as-sem-ble-ia; D) ob-ten-ção; E) fa-mí-li-a. 03-Assinale o item em que todos os vocábulos têm as sílabas corretamente separadas: A) al-dei-a, caa-tin-ga , tran-si-ção; B) pro-sse-gui-a, cus-tó-dia, trans-ver-sal; C) a-bsur-do, pra-ia, in-cons-ci-ên-cia; D) o-ccip-tal, gra-tui-to, ab-di-car; E) mis-té-ri-o, ap-ti-dão, sus-ce-tí-vel. 04-Assinale o item em que todas as sílabas estão corretamente separadas: A) a-p-ti-dão; B) so-li-tá-rio; C) col-me-i-a; D) ar-mis-tí-ci-o; E) trans-a-tlân-ti-co. 05- Assinale o item em que a divisão silábica está errada: A) tran-sa-tlân-ti-co / de-sin-fe-tar; B) subs-ta-be-le-cer / de-su-ma-no; C) cis-an-di-no / sub-es-ti-mar; D) ab-di-ca-ção / a-bla-ti-vo; E) fri-is-si-mo / ma-ci-is-si-mo. 06- Existe erro de divisão silábica no item: A) mei-a / pa-ra-noi-a / ba-lai-o; B) oc-ci-pi-tal / ex-ces-so / pneu-má-ti-co; C) subs-tân-cia / pers-pec-ti-va / felds-pa-to; D) su-bli-nhar / su-blin-gual / a-brup-to; E) tran-sa-tlân-ti-co / trans-cen-der / tran-so-ce-â-ni-co. 07- A única alternativa correta quanto à divisão silábica é: A) ma-qui-na-ri-a / for-tui-to; B) tun-gs-tê-nio / ri-tmo; ; C) an-do-rin-ha / sub-o-fi-ci-al; D) bo-ê-mi-a / ab-scis-sa; E) coe-são / si-len-cio-so. 08- Indique a alternativa em que as palavras “sussurro”, ”iguaizinhos” e “gnomo”, estão corretamente divididas em sílabas: A) sus - su - rro, igu - ai - zi - nhos, g - no - mo; B) su - ssu - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo; C) sus - su - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo; D) su - ssur - ro, i - gu - ai - zi - nhos, gn - omo; E) sus - sur - ro, i - guai - zi - nhos, gno - mo. 09- Na expressão “A icterícia nada tem a ver com hemodiálise ou disenteria”, as palavras grifadas apresentam-se corretamente divididas em sílabas na alternativa: A) i-cte-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria; B) ic-te-rí-ci-a, he-mo-diá-li-se, dis-en-te-ria; C) i-c-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria; D) ic-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ri-a; E) ic-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria. 10- Assinale a única opção em que há, um vocábulo cuja separação silábica não esta feita de acordo com a norma ortográfica vigente: A) es-cor-re-gou / in-crí-veis; B) in-fân-cia / cres-ci-a; C) i-dei-a / lé-guas; D) des-o-be-de-ceu / cons-tru-í-da; E) vo-ou / sor-ri-em. Respostas 01-E / 02-C / 03-E / 04-D / 05-C / 06-D / 07-A / 08-E / 09-D / 10-D Ortografia A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida. O Alfabeto O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja: a A (á) b B (bê) c C (cê) d D (dê) e E (é) f F (efe) g G (gê ou guê) h H (agá) i I (i) j J (jota) k K (cá) l L (ele) m M (eme) n N (ene) o O (ó) p P (pê) q Q (quê) r R (erre) s S (esse) t T (tê) u U (u) v V (vê) w W (dáblio) x X (xis) y Y (ípsilon) z Z (zê) Observação: emprega-se também o ç, que representa o fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras. Emprego das letras K, W e Y Utilizam-se nos seguintes casos: a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados. Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 12Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista. b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. Emprego de X e Ch Emprega-se o X: 1) Após um ditongo. Exemplos: caixa, frouxo, peixe Exceção: recauchutar e seus derivados 2) Após a sílaba inicial “en”. Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo “en-” Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 3) Após a sílaba inicial “me-”. Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão Exceção: mecha 4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas. Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu 5) Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc. Emprega-se o dígrafo Ch: 1) Nos seguintes vocábulos: bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc. Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem da palavra. Veja os exemplos: gesso: Origina-se do grego gypsos jipe: Origina-se do inglês jeep. Emprega-se o G: 1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem Exceção: pajem 2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio 3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem) 4) Nos seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem. Emprega-se o J: 1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear Exemplos: arranjar: arranjo, arranje, arranjem despejar: despejo, despeje, despejem gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando enferrujar: enferruje, enferrujem viajar: viajo, viaje, viajem 2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji 3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j Exemplos: laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - lisonjeador nojo- nojeira cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer jeito- ajeitar 4) Nos seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento Emprego das Letras S e Z Emprega-se o S: 1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radical Exemplos: análise- analisar catálise- catalisador casa- casinha, casebre liso- alisar 2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem Exemplos: burguês- burguesa inglês- inglesa chinês- chinesa milanês- milanesa 3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa Exemplos: catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa 4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose 5) Após ditongos Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea 6) Nasformas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos repus, repusera, repusesse, repuséssemos 7) Nos seguintes nomes próprios personativos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás 8) Nos seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc. Emprega-se o Z: 1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no radical Exemplos: deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar raiz- enraizar cruz-cruzeiro Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 13Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO 2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos Exemplos: inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez rígido- rigidez frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- surdez 3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos Exemplos: civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização colonizar- colonização realizar- realização 4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita 5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o S e o Z Exemplos: cozer (cozinhar) e coser (costurar) prezar( ter em consideração) e presar (prender) traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior) Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos: exame exato exausto exemplo existir exótico inexorável Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe: Emprega-se o S: Nos substantivos derivados de verbos terminados em “andir”,”ender”, “verter” e “pelir” Exemplos: expandir- expansão pretender- pretensão verter- versão expelir- expulsão estender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o converter - conversão repelir- repulsão Emprega-se Ç: Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer” Exemplos: ater- atenção torcer- torção deter- detenção distorcer-distorção manter- manutenção contorcer- contorção Emprega-se o X: Em alguns casos, a letra X soa como Ss Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, trouxe Emprega-se Sc: Nos termos eruditos Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. Emprega-se Sç: Na conjugação de alguns verbos Exemplos: nascer- nasço, nasça crescer- cresço, cresça descer- desço, desça Emprega-se Ss: Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”, “mitir”, “ceder” e “cutir” Exemplos: agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão discutir- discussão progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o exceder- excesso repercutir- repercussão Emprega-se o Xc e o Xs: Em dígrafos que soam como Ss Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar Observações sobre o uso da letra X 1) O X pode representar os seguintes fonemas: /ch/ - xarope, vexame /cs/ - axila, nexo /z/ - exame, exílio /ss/ - máximo, próximo /s/ - texto, extenso 2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- Exemplos: excelente, excitar Emprego das letras E e I Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe: Emprega-se o E: 1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar Exemplos: magoar - magoe, magoes continuar- continue, continues 2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior) Exemplos: antebraço, antecipar 3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc. Emprega-se o I : 1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir Exemplos: cair- cai doer- dói influir- influi 2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra) Exemplos: Anticristo, antitetânico 3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc. Emprego das letras O e U Emprega-se o O/U: Apostila Digital Licenciada para Midian Salgado Monteiro - samelamn@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 14Língua Portuguesa APOSTILAS OPÇÃO A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir som) e suar (transpirar) Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque. Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua Emprego da letra H Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie. Emprega-se o H: 1) Inicial, quando etimológico Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio 2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh Exemplos: flecha, telha, companhia 3) Final e inicial, em certas interjeições Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc. 4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. Observações: 1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha ele não é utilizado. 2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos sempre são grafados com h. Veja: herbívoro, hispânico, hibernal. Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas 1) Utiliza-se inicial maiúscula: a) No começo de um período, verso ou citação direta. Exemplos: Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.” “Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que à luz do sol encerra As promessas divinas da Esperança…” (Castro Alves) Observações: - No início dos versos que não abrem período, é facultativo o uso da letra maiúscula. Por Exemplo: “Aqui, sim, no meu cantinho, vendo rir-me o candeeiro, gozo o bem de estar sozinho e esquecer o mundo inteiro.” - Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa- se letra minúscula. Por Exemplo: “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra.” (Manuel Bandeira) b) Nos antropônimos, reais ou fictícios. Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. c) Nos topônimos, reais ou fictícios. Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. d) Nos nomes mitológicos. Exemplos: Dionísio, Netuno. e) Nos nomes de festas e festividades. Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas. Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, União, etc. Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula quando são empregados em sentido geral ou indeterminado. Exemplo: Todos amam sua pátria. Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula: a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade Igreja do Rosário ou igreja do Rosário Edifício Azevedo ou edifício Azevedo 2) Utiliza-se inicial minúscula: a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes. Exemplos:
Compartilhar