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Universidade do Estado do Rio Grande do Norte 
 
UERN 
 
Agente Técnico Administrativo 
 
 
 
Língua Portuguesa 
 
Fonologia: conceito, encontros vocálicos, dígrafos, ortoépia, divisão silábica, prosódia acentuação e 
ortografia; ................................................................................................................................................................................... 1 
Morfologia: estrutura e formação das palavras, classes de palavras; ................................................................... 10 
Sintaxe: termos da oração, período composto, conceito e classificação das orações, ....................................... 42 
Concordância verbal e nominal, .................................................................................................................................... 52 
Regência verbal e nominal, ............................................................................................................................................. 56 
Crase e pontuação; ............................................................................................................................................................ 60 
Semântica: a significação das palavras no texto; Interpretação de texto. ............................................................ 65 
 
Noções de Direito Administrativo 
 
Administração Pública. ..................................................................................................................................................... 1 
Princípios básicos do Direito Administrativo. .............................................................................................................. 3 
Atos Administrativos: conceito, requisitos, atributos, anulação, revogação e convalidação; 
discricionariedade e vinculação. .......................................................................................................................................... 6 
Poderes e deveres dos administradores públicos: uso e abuso do poder, poderes vinculado, discricionário, 
hierárquico, disciplinar e regulamentar, poder de polícia, uso e abuso do poder, deveres dos administradores 
públicos. ................................................................................................................................................................................... 11 
Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos. ......................................................................................... 17 
 
Legislação 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 122 DE 1994 e alterações: Disposições preliminares. Do provimento, vacância, 
remoção, redistribuição e substituição. Dos direitos e vantagens. Do regime disciplinar. Do processo 
administrativo disciplinar. ..................................................................................................................................................... 1 
Questões .............................................................................................................................................................................. 17 
 
Conhecimentos Gerais 
 
Domínio de tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como política, economia, 
sociedade, educação, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, 
segurança, artes e literatura e suas vinculações históricas. .................................................................................. 1 
História e aspectos geoeconômicos, históricos e culturais do Estado do Rio Grande do Norte. .. 103 
 
 
Apostila Digital Licenciada para fabio adriano da silva oliveira - fabioadriano06@yahoo.com.br (Proibida a Revenda)
 
 
Noções de Informática 
 
1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e Windows). .......................................................................... 1 
2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffice). ................................. 21 
3 Redes de computadores. 3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e 
intranet 3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer e Mozilla Firefox). 3.3 Conceito de 
programas de correio eletrônico. 3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. 3.5 Grupos de discussão. ........... 68 
4 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. ............. 111 
5 Segurança da informação 5.1 Aplicativos para segurança (antivírus, antispyware.) 5.2 Procedimentos de 
backup 5.3 Armazenamento de dados na nuvem (cloudstorage). ........................................................................... 111 
 
Conhecimentos Específicos 
 
Relações Interpessoais....................................................................................................................................................... 1 
Administração de conflitos ............................................................................................................................................... 4 
Noções de estratégias de trabalhos em equipe interdisciplinar e multidisciplinar; ações afirmativas; ......... 7 
Conhecimento de arquivo e métodos de acesso, redação administrativa, carta comercial, requerimento, 
circular, memorando, ofícios, etc.Conhecimento das rotinas de expedição de correspondência. ....................... 14 
Conhecimentos gerais das rotinas administrativas. ................................................................................................. 65 
Noções gerais de relações humanas. ............................................................................................................................ 74 
Ética Profissional. .............................................................................................................................................................. 76 
 
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A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
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porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
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inserimos em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e 
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para eventuais consultas. 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Fonologia: conceito, encontros 
vocálicos, dígrafos, ortoépia, 
divisão silábica, prosódia 
acentuação e ortografia;
Fonologia
Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema 
sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira como os fones 
(sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-os em 
unidades capazes de distinguir significados, chamadas fonemas.
Segundo Saussure, “a fonética é uma ciência histórica, que 
analisa acontecimentos, transformações e se move no tempo”. 
Já a fonologia se coloca fora do tempo, pois o mecanismo da 
articulação permanece estável de acordo com a estrutura da 
língua em questão.
Mesmo não sendo uma concepção contemporânea, foi 
Saussure quem primeiro fez a distinção entre as duas ciências, 
através do uso de suas dicotomias (Langue/Parole, Forma/
Substância). Foi com componentes do Círculo Lingüístico de 
Praga que a Fonologia passa a adquirir seu próprio objeto de 
estudo.
Cotidianamente ouvimos algumas palavras relacionadas à 
fonologia, morfologia e sintaxe. Talvez para alguns, no tocante 
ao significado, essas possam ainda ser desconhecidas, em 
decorrência de alguns fatores aqui não discutidos.
O fato é que, na verdade, todas elas integram as partes 
constituintes da gramática, cada uma atribuída a objetos de 
estudo distintos. Assim, tendo em vista a finalidade do artigo 
em questão, pautemo-nos no estudo apenas da fonologia. Para 
tanto, retomemos alguns conceitos relacionados à origem dessa 
palavra, visto que não somente ela, mas como a maioria de 
nossos vocábulos, originaram-se de outras línguas existentes 
no passado. Portanto, temos que “fono” se origina do grego, cujo 
sentido se refere a “som”, “voz”; e “logia”, originária também 
do mesmo idioma, possui significado relativo a “estudo”, 
“conhecimento”.
Dessa forma, dizemos que fonologia nada mais é do que o 
estudo dos sons. Esses sons, dos quais essa parte da gramática 
se ocupa em analisar, são representados pelos fonemas (fono + 
ema = unidade sonora distinta). No intuito de compreendermos 
melhor essa questão, analisemos os exemplos descritos adiante:
 
Constata-se que ambos os vocábulos apresentam 
semelhanças em alguns aspectos, como por exemplo, as 
terminações “-ata”. No entanto, quando expressos oralmente, 
divergem de forma significativa em virtude da existência de 
fonemas diferentes, representados graficamente por /m/ e /p/ 
– fator responsável por atribuir aos vocábulos cargas semânticas 
diferentes. Mediante tal constatação, podemos dizer que os 
fonemas são os sons representados pelas letras.
Entretanto, devemos observar alguns detalhes 
importantíssimos, como a diferenciação demarcada entre 
letras e fonemas. Estes, como dito anteriormente, são os 
sons representados, e aquelas são apenas sinais gráficos que 
procuram representar esses sons, embora nem sempre tal 
representação se dê de maneira perfeita. Vejamos o porquê 
dessa ocorrência:
* Há fonemas representados por letras diferentes, como é o 
caso do fonema que as letras “g” e “j” representam em “ginástica” 
e “jiló”; 
* Existem fonemas representados por duas letras, tais como 
o /r/ de “guerra” e /s/ de “pássaro”;
* Há casos nos quais a letra não corresponde a nenhum 
fonema, como é o caso do “h” manifestado em “hipopótamo”.
* Ocorrem casos em que uma mesma letra representa 
fonemas diferentes, como por exemplo, a letra “g” em “gato” e 
“ginástica”.
* Há ainda casos em que uma letra representa dois fonemas, 
tal qual ocorre com o “x” de “anexar”, o qual soa como “ks”. 
Dessa forma, conclui Vânia Duarte, para que sempre 
possamos perceber as diferenças demarcadas pelo emprego dos 
fonemas é sempre louvável pronunciarmos as palavras em voz 
alta, de modo a detectarmos tal identificação.
Fontes: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/fonologia.htm
Fonética
A fonética, de acordo com Paula Perin dos Santos, estuda 
os sons como entidades físico-articulatórias isoladas (aparelho 
fonador). Cabe a ela descrever os sons da linguagem e analisar 
suas particularidades acústicas e perceptivas. Ela fundamenta-
se em estudar os sons da voz humana, examinando suas 
propriedades físicas independentemente do seu “papel 
lingüístico de construir as formas da língua”. Sua unidade 
mínima de estudo é o som da fala, ou seja, o fone.
A Fonética se diferencia da Fonologia por considerar os sons 
independentes das oposições paradigmáticas e combinações 
sintagmáticas. Observe no esquema:
1. Oposições paradigmáticas: aquelas cuja presença ou 
ausência implica em mudança de sentido. Ex.
/p/ata /b/ata /m/ata
Oclusiva Oclusiva Oclusiva
Bilabial Bilabial Bilabial
Surda Sonora Surda
Oral Oral Nasal
2. Combinações Sintagmáticas: arranjos e disposições 
lineares no contínuo sonoro. Troca na posição dos fonemas 
entre si. Ex.
Roma, amor, mora, ramo
A Fonética e a Fonologia são duas disciplinas interdependentes, 
uma vez que, para qualquer estudo de natureza fonológica, é 
imprescindível partir do conteúdo fonético, articulatório e/ou 
acústico, para determinar as unidades distintivas de cada língua. 
Desta forma, a Fonética e a Fonologia não são dicotômicas, pois a 
Fonética trata da substância da expressão, enquanto a Fonologia 
trata da forma da expressão, constituindo, as duas ciências, 
dentro de um mesmo plano de expressão.
O termo ‘Fonética’ pode significar tanto o estudo de qualquer 
som produzido pelos seres humanos, quando o estudo da 
articulação, da acústica e da percepção dos sons utilizados em 
línguas específicas. No primeiro tipo de investigação, torna-se 
evidente a autonomia da Fonética em relação à Fonologia. No 
Apostila Digital Licenciada para fabio adriano da silva oliveira - fabioadriano06@yahoo.com.br (Proibida a Revenda)
2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
segundo tipo de investigação, porém, as relações entre as duas 
ciências se tornam patentes.
VOGAIS
Transcrição Fonética:
As transcrições fonéticas são feitas entre colchetes [...] e para 
fazê-las, os linguistas recorrem ao Quadro Fonético Internacional. 
Nesse quadro há para cada fone um símbolo fonético específico.
Segue abaixo uma versão adaptada do quadro:
Fonte: http://www.fonologia.org/fonetica_articulatoria.php
Exemplos de transcrições fonéticas de palavras:
 
Letra e fonema
Fonema é som da fala. Letra é o sinal gráfico que representa 
o som da fala.
O sistema fonético do português falado no Brasil registra um 
número aproximado de 33 fonemas. Já o alfabeto português é 
constituído de 26 letras.
O número de fonemas nem sempre é igual ao número de 
letra em uma palavra:
Duas letras podem representar um só fonema - carroça; 
assalto; chave...
A letra x pode representar dois fonemas ao mesmo tempo - 
fixo (/k//s/); táxi (/k//s/)
Há letras que não representam fonemas, mas são apenas 
símbolo de nasalidade - canto [cãto], santo [sãto]; falam [falã]
Observação:
A letra H não corresponde a nenhum som. É apenas um 
símbolo de aspiração, que permanece em nosso alfabeto por 
força da etimologia e da tradição.
DÍGRAFO
Dígrafo - é o conjunto de duas letras que representam um só 
fonema. São dígrafos:
ch - chave, achar
lh - lhama, telha
nh - ninho, menininho
rr - terra, carro
ss - isso, pássaro
gu - guincho, joguinho
qu - quiabo, aquilo
sc - nascer, descer
sç - cresça, desça
xc - excelente, excêntrico
Também são dígrafos os grupos que servempara representar 
as vogais nasais. São eles:
am - campo
an - anta
em - embora
en - tentar
im - importar
in - findo
om - bomba
on - desponta
um - atum
un - profundo
Não confunda os fonemas com as letras. Fonema é um 
elemento acústico e a letra é um sinal gráfico que representa 
o fonema. Nem sempre o número de fonemas de uma palavra 
corresponde ao número de letras que usamos para escrevê-la. 
Na palavra chuva, por exemplo, temos quatro fonemas, isto é, 
quatro unidades sonoras [xuva] e cinco letras.
Certos fonemas podem ser representados por diferentes 
letras. É o caso do fonema /s/, que pode ser representado por: s 
(pensar) – ss (passado) – x (trouxe) – ç (caçar) – sc (nascer) – xc 
(excelente) – c (cinto) – sç (desço)
Às vezes, a letra “x” pode representar mais de um fonema, 
como na palavra táxi. Nesse caso, o “x” representa dois sons, 
pois lemos “táksi”. Portanto, a palavra táxi tem quatro letras e 
cinco fonemas.
Em certas palavras, algumas letras não representam nenhum 
fonema, como a letra h, por exemplo, em palavras como hora, 
hoje, etc., ou como as letras m e n quando são usadas apenas 
para indicar a nasalização de uma vogal, como em canto, tinta, 
etc.
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3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Classificação dos Fonemas
Vogais: são fonemas que saem livremente pelo canal bucal. 
(a, e, i, o, u)
Consoantes: são fonemas produzidos com obstáculos à 
passagem da corrente expiratória (b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, o, p, 
q, r, s, t, v, x, w, y, z).
Semivogais: são as vogais I ou U, quando acompanhadas de 
outra vogal na mesma sílaba, formando, assim, um ditongo ou 
tritongo.
Exemplo: CASEIRO
Sílaba: fonema ou grupo de fonemas emitidos de uma só vez.
Exemplo: Acaso (a - ca - so).
ENCONTROS VOCÁLICOS
Ditongo: é o encontro de uma vogal e de uma semivogal ou 
vice-versa na mesma sílaba.
Os ditongos podem ser: orais ou nasais, crescentes ou 
decrescentes.
Ditongos orais: quando a vogal e a semivogal são orais. 
Exemplo: pai - fui - partiu
Ditongos nasais: quando a vogal e a semivogal são nasais. 
Exemplo: mãe - muito - quando
Ditongos crescentes: quando constituído por uma 
semivogal e uma vogal na mesma sílaba, isto é, quando a 
semivogal antecede a vogal. Exemplo: lírio - história
Ditongos decrescentes: quando formados por uma vogal e 
uma semivogal, isto é, a vogal antecede a semivogal. Exemplo: 
pai - mau
Tritongos: é o encontro de uma vogal entre duas semivogais 
na mesma sílaba.
Tritongos orais: quais - averigüei - enxagüei 
Tritongos nasais: enxáguam - saguão - deságüem
Hiatos: é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: 
Exemplo: vôo (vô - o) - saúde (sa - ú - de)
CLASSIFICAÇÃO DAS VOGAIS
1.Quanto a zona de articulação 
* anteriores ou palatais: quando à língua se eleva 
gradualmente para a frente. (/ É / - / Ê / - / I /) 
*média: quando o fonema vocálico é emitido coma língua 
baixa, quase em repouso. (/ A /) 
*posteriores ou velares: quando a língua se eleva para trás. 
(/ Õ / - / Ô / - / U /)
2. Quanto à intensidade
* átonas - são aquelas que se pronunciam com menor 
intensidade ( casa, rosa, Pelé). 
 * tônicas - são as que se pronunciam com maior intensidade, 
isto é, onde cai o acento tônico (casa, rosa , Pelé). 
3. Quanto ao Timbre
*abertas: maior abertura do tubo vocal. (pá, pé, pó)
*fechadas: menor abertura do tubo vocal. (vê, vinda, avô, 
mundo)
4. Quanto ao papel das cavidades bucal e nasal: as vogais 
podem ser orais e nasais
* orais: são aquelas cuja ressonância se dá na boca: ( par, fé, 
negro, vida, voto, povo, tudo)
* nasais: são aquelas cuja ressonância se dá no nariz (lã, 
pente - cinco - conto - mundo) 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSOANTES
1.Quanto ao modo de articulação:
* oclusivas: quando a corrente expiratória encontra um 
obstáculo total (oclusão), que impede a saída do ar, explodindo 
subitamente. / P / - / T / - / K / - / B / - / D / - / G / 
* constritivas: quando há um estreitamento do canal bucal, 
saindo a corrente de ar apertada ou constrita, ou melhor, quando 
o obstáculo é parcial. 
* fricativas: quando a corrente expiratória passa por uma 
estreita fenda, o que produz um ruído comparável a um fricção. 
/ F / - / S / - / X / - / N / - / Z / - / J / 
* laterais: quando a ponta ou dorso da língua se apóia 
no palato (céu da boca), saindo a corrente de ar pelas fendas 
laterais da boca. / L / - / LH / 
* vibrantes: quando a ponta mantém com os alvéolos contato 
intermitente, o que acarreta um movimento vibratório rápido, 
abrindo e fechando a passagem à corrente expiratória. / R / - / 
RR /
2.Quanto ao ponto de articulação:
* bilabiais: quando há contato dos lábios. 
* labiodentais: quando há contato da ponta da língua com a 
arcada dentária superior. 
* alveolares: quando há contato da ponta da língua com os 
alvéolos dos dentes superiores. 
* palatais: quando há contato do dorso da língua com o 
palato duro, ou céu da boca. 
* velares: quando há contato da parte posterior da língua 
com o palato mole, o véu palatino. 
3.Quanto ao papel das cordas vocais:
* surdas:quando são produzidas sem vibração as cordas 
vocais. / P / - / T / - / K / - / F / - / S / - / X /
* sonoras: quando são produzidas por vibração das cordas 
vocais. (/ B / - / D / - / G / - / V / - / Z / - / J / - / L /- / LH / - / 
R / - / RR / - / M / - / N / - / NH /)
4.Quanto ao papel das cavidades bucal e nasal:
* nasais: quando a corrente expiratória se desenvolve pela 
boca e pelo nariz, em virtude do abaixamento do véu palatino. / 
M / - / N / - / NH / 
*orais: quando a corrente expiratória sai exclusivamente 
pela boca.
ENCONTRO CONSONANTAL
É o encontro de duas ou mais consoantes na mesma sílaba 
ou em sílabas diferentes Exemplo: su-bli-me 
DÍGRAFO OU DIGRAMA
É o grupo de duas letras que representam um só fonema. Os 
dígrafos podem ser consonantais ou vocálicos.
Dígrafos consonantais: CH, LH, NH, RR, SS, SC, SÇ. XC, XS, 
QU, GU.
Dígrafos vocálicos: AM ou AN, EM ou EN, IM ou IN, OM ou 
ON, UM ou UN.
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4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
LETRAS (DIACRÍTICA E ETIMOLÓGICA)
Diacrítica: é a segunda letra de dígrafo. Exemplo: chave - 
campo
Etimológica: é o h sem valor fonético . Exemplo: hoje - haver.
CONTAGEM DE FONEMAS
1.dígrafo: vale 1 fonema
2.x - ks: vale 2 fonemas
3.letra etimológica: não valem fonema algum
4.Exemplos: (chave -> 5 letras e 4 fonemas) (fixo -> 4 letras e 
5 fonemas) (hoje -> 4 letras e 3 fonemas).
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/2445/1/
CLASSIFICACAO-DOS-FONEMAS/Paacutegina1.html
Questões
01. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as 
letras que a compõem é: 
(A) importância
(B) milhares
(C) sequer
(D) técnica
(E) adolescente
02. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não um, 
mas dois fonemas? 
(A) exemplo 
(B) complexo
(C) próximos
(D) executivo
(E) luxo
03. (SEDUC/AM - MERENDEIRO – FGV). Marque a opção 
que apresenta uma palavra classificada como trissílaba.
(A) Alimentação 
(B) Carentes 
(C) Instrumento
(D) Fome 
(E) Repetência
04. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos 
apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hiato, hiato, 
ditongo. 
(A) jamais / Deus / luar / daí 
(B) joias / fluir / jesuíta / fogaréu
(C) ódio / saguão / leal / poeira
(D) quais / fugiu / caiu / história
05. Os vocabulários passarinho e querida possuem:
(A) 6 e 8 fonemas respectivamente;
(B)10 e 7 fonemas respectivamente;
(C) 9 e 6 fonemas respectivamente;
(D) 8 e 6 fonemas respectivamente;
(E) 7 e 6 fonemas respectivamente.
Respostas
01. (D) (Em d, a palavra possui 7 fonemas e 7 letras. Nas 
demais alternativas, tem-se: a) 10 fonemas / 11 letras; b) 7 
fonemas / 8 letras; c) 5 fonemas / 6 letras; e) 9 fonemas / 11 
letras).
02. (B) (a palavra complexo, o x equivale ao fonema /ks/).
03. (B)
(A) Alimentação = a-li-men-ta-ção- polissílaba
(B) Carentes = ca-ren-tes - trissílaba
(C) Instrumento = ins-tru-men-to - polissílaba
(D) Fome = fo-me - dissílaba
(E) Repetência = re-pe-tên-cia – polissílaba
04. (B) (Observe os encontros: oi, u - i, u - í e eu).
05. (D) 
Acentuação
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras 
estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de 
algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, 
procurando estabelecer uma relação de familiaridade e, 
consequentemente, colocando-as em prática na linguagem 
escrita.
À medida que desenvolvemos o hábito da leitura e a 
prática de redigir, automaticamente aprimoramos essas 
competências, e tão logo nos adequamos à forma padrão.
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica implica na intensidade com que são 
pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de 
forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As 
demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são 
denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba.
Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: 
são os chamados monossílabos, que, quando pronunciados, 
apresentam certa diferenciação quanto à intensidade.
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir:
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor”.
Os monossílabos em destaque classificam-se como tônicos; 
os demais, como átonos (que, em, de).
Os Acentos Gráficos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e 
sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam 
as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, parabéns. 
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto. 
Ex.: herói – médico – céu(ditongos abertos)
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e 
“o” indica, além da tonicidade, timbre fechado:
Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes.
Ex.: à – às – àquelas – àqueles
trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Ex.: mülleriano (de Müller)
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais.
Ex.: coração – melão – órgão – ímã
 
Regras fundamentais:
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos 
ou não de “s”.
Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas 
de lo, la, los, las.
respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Paroxítonas:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is
táxi – lápis – júri
- us, um, uns
vírus – álbuns – fórum
- l, n, r, x, ps
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
- ã, ãs, ão, ãos
ímã – ímãs – órfão – órgãos
- Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que 
essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim 
ficará mais fácil a memorização!
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”.
água – pônei – mágoa – jóquei
Regras especiais:
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” ( ditongos abertos), 
que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com 
a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. 
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma 
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são 
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. 
Ex.:
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
geléia geleia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
paranóico paranoico
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados 
ou não de “s”, haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato 
quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
Sauípe Sauipe
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.:
Antes Agora
crêem creem
lêem leem
vôo voo
enjôo enjoo
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, 
no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento 
como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você
 Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem!
 Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
 Esperamos que os dados deem efeito!
4-) Rubens vê tudo!
 Eles veem tudo!
- Cuidado! Há o verbo vir:
 Ele vem à tarde!
Eles vêm à tarde!
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z:
Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh:
ra-i-nha, ven-to-i-nha.
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com 
“u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não 
serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
averigúe (averiguar) averigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de:
ele tem – eles têm
ele vem – eles vêm (verbo vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, 
deter, abster. 
ele contém – eles contêm
ele obtém – eles obtêm
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do 
pretérito perfeito do modo indicativo) ainda continua 
sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira 
pessoa do singular do presente do indicativo). Ex: 
Ela pode fazer isso agora.
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou...
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por.
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, 
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
então estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; 
nos outros casos, “por” preposição. Ex:
Faço isso por você.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Questões
01. “Cadáver” é paroxítona, pois:
A) Tem a última sílaba como tônica.
B) Tem a penúltima sílaba como tônica.
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica.
D) Não tem sílaba tônica.
02. Assinale a alternativa correta.
A palavra faliu contém um:
A) hiato
B) dígrafo
C) ditongo decrescente
D) ditongo crescente
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que:
A) túnel
B) voluntário
C) até
D) insólito
E) rótulos
04. Assinale a alternativa correta.
A) “Contrário” e “prévias” são acentuadas por serem 
paroxítonas terminadas em ditongo.B) Em “interruptor” e “testaria” temos, respectivamente, 
encontro consonantal e hiato.
C) Em “erros derivam do mesmo recurso mental” as palavras 
grifadas são paroxítonas.
D) Nas palavras “seguida”, “aquele” e “quando” as partes 
destacadas são dígrafos.
E) A divisão silábica está correta em “co-gni-ti-va”, “p-si-có-
lo-ga” e “a-ci-o-na”.
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO:
A) saúde
B) cooperar
C) ruim
D) creem
E) pouco
Respostas
1-B / 2-C / 3-B / 4-A / 5-E 
Comentários
1-) Separando as sílabas: Ca – dá – ver: a penúltima sílaba 
é a tônica (mais forte; nesse caso, acentuada). Penúltima sílaba 
tônica = paroxítona
2-) fa - liu - temos aqui duas vogais na mesma sílaba, portanto: 
ditongo. É decrescente porque apresenta uma semivogal e uma 
vogal. Na classificação, ambas são semivogais, mas quando 
juntas, a que “aparecer” mais na pronúncia será considerada 
“vogal”.
3-) ex – pe - ri – ên - cia: paroxítona terminada em ditongo 
crescente (semivogal + vogal) 
a-) Tú –nel: paroxítona terminada em L
b-) vo – lun - tá – rio: paroxítona terminada em ditongo 
crescente 
c-) A - té: oxítona 
d-) in – só – li – to: proparoxítona
e-) ró – tu - los: proparoxítona
4-) 
a-) correta
b-) inteRRuptor: não é encontro consonantal, mas sim 
DÍGRAFO
c-) todas são, exceto MENTAL, que é oxítona
d-) são dígrafos, exceto QUANDO, que “ouço” o som do U, 
portanto não é caso de dígrafo
e-) cog – ni - ti – va / psi – có- lo- ga
5-) sa - ú - de / co - o - pe – rar / ru – im / crê - em / pou - co 
(ditongo)
Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a 
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto 
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante 
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos 
que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é 
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e 
consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada 
letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
k K (cá) l L (ele)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, 
taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km 
(quilômetro), Watt.
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7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial “me-”.
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras 
inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, 
xingar, etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, 
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, 
mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
 Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem 
da palavra. Veja os exemplos:
gesso: Origina-se do grego gypsos
jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos:
algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, 
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
despejar: despejo, despeje, despejem 
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
enferrujar: enferruje, enferrujem 
viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
Exemplos:
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - 
lisonjeador nojo- nojeira
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer 
jeito- ajeitar
4) Nos seguintes vocábulos:
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, 
traje, pegajento
Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no 
radical
Exemplos:
análise- analisar catálise- catalisador
casa- casinha, casebre liso- alisar
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem
Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa
chinês- chinesa milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
Exemplos:
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, 
metamorfose, virose 
5) Após ditongos
Exemplos:
coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados
Exemplos:
pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos
repus, repusera, repusesse, repuséssemos
7) Nos seguintes nomes próprios personativos:
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, 
Teresa, Teresinha, Tomás
8) Nos seguintes vocábulos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, 
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, 
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, 
raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no 
radical
Exemplos:
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar
raiz- enraizar cruz-cruzeiro 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a 
partir de adjetivos
Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez 
rígido- rigidez
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- 
surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos
Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
colonizar- colonização realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
Exemplos:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos:
azar, azeite,azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, 
cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z
Exemplos:
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os 
exemplos:
exame exato exausto exemplo existir exótico 
inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. 
Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
“andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
expandir- expansão pretender- pretensão verter- 
versão expelir- expulsão
estender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o 
converter - conversão repelir- repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”
Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
deter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos:
auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, 
trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos:
acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, 
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, 
plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
nascer- nasço, nasça
crescer- cresço, cresça
descer- desço, desça
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”, 
“mitir”, “ceder” e “cutir”
Exemplos:
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão 
discutir- discussão
progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o 
exceder- excesso repercutir- repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
Exemplos: excelente, excitar
Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / 
pode não ser nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, 
orquídea, etc.
Emprega-se o I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, 
etc.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de 
algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, 
realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, 
moleque.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. 
Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e 
da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta 
forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que 
nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha 
ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a 
letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança…”
(Castro Alves)
Observações:
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o 
uso da letra maiúscula.
Por Exemplo:
“Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro.”
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Por Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: 
Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: 
Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos:
Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: 
ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas.
Exemplos:
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, 
União, etc.
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula 
quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: 
Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade 
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos: 
carro, flor, boneca, menino, porta, etc.
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
Exemplos:
janeiro, julho, dezembro, etc.
segunda, sexta, domingo, etc. 
primavera, verão, outono, inverno
c) Nos pontos cardeais.
Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. 
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os 
pontos cardeais são grafados com letra maiúscula.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil)
Ocidente (europeu)
Oriente (asiático)
Lembre-se:
Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
Santa Maria ou santa Maria.
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas.
Exemplos:
Português ou português
Línguas e LiteraturasModernas ou línguas e literaturas 
modernas
História do Brasil ou história do Brasil
Arquitetura ou arquitetura
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/
fono24.php
Questões
01. (Escrevente TJ SP – Vunesp) Assinale a alternativa que 
preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho a 
seguir, de acordo com a norma-padrão.
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da 
corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
02. (Escrevente TJ SP – Vunesp). Assinale a alternativa 
cujas palavras se apresentam flexionadas de acordo com a 
norma-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
03. (Agente de Vigilância e Recepção – VUNESP). 
Suponha-se que o cartaz a seguir seja utilizado para informar os 
usuários sobre o festival Sounderground.
Prezado Usuário
________ de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô, 
________ desta segunda-feira (25/02), ________ 17h30, começa o 
Sounderground, festival internacional que prestigia os músicos 
que tocam em estações do metrô.
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão 
e divirta-se!
Para que o texto atenda à norma-padrão, devem-se preencher 
as lacunas, correta e respectivamente, com as expressões
A) A fim ...a partir ... as
B) A fim ...à partir ... às
C) A fim ...a partir ... às
D) Afim ...a partir ... às
E) Afim ...à partir ... as
04. Assinale a alternativa que não apresenta erro de 
ortografia:
A) Ela interrompeu a reunião derrepente.
B) O governador poderá ter seu mandato caçado.
C) Os espectadores aplaudiram o ministro.
D) Saiu com descrição da sala.
05.Em qual das alternativas a frase está corretamente 
escrita?
A) O mindingo não depositou na cardeneta de poupansa.
B) O mendigo não depositou na caderneta de poupança.
C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupanssa.
D) O mendingo não depozitou na carderneta de poupansa.
Respostas
1-B / 2-D / 3-C / 4-C / 5-B 
Comentários
1-) Além disso, há (existe) certamente consenso entre nós 
acerca (de + o) (sobre o ) do fenômeno da corrupção e das 
fraudes.
2-) 
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. = tabeliães
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. = 
cidadãos
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. = 
certidões
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos = degraus
3-) Prezado Usuário: A fim de oferecer lazer e cultura aos 
passageiros do metrô, a partir desta segunda-feira (25/02), 
às 17h30, começa o Sounderground, festival internacional que 
prestigia os músicos que tocam em estações do metrô.
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão 
e divirta-se!
Afim = afinidade; a partir: sempre separado; antes de horas: 
há crase
4-) 
A) Ela interrompeu a reunião derrepente. =de repente
B) O governador poderá ter seu mandato caçado. = cassado
D) Saiu com descrição da sala. = discrição
5-) 
A) O mindingo não depositou na cardeneta de poupansa. 
= mendigo/caderneta/poupança
C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupanssa. 
= mendigo/caderneta/poupança
D) O mendingo não depozitou na carderneta de poupansa. 
=mendigo/depositou/caderneta/poupança
Morfologia: estrutura e formação 
das palavras, classes de 
palavras;
Estrutura e formação das palavras
Observe as seguintes palavras:
escol-a
escol-ar
escol-arização
escol-arizar
sub-escol-arização
Percebemos que há um elemento comum a todas elas: a 
forma escol-. Além disso, em todas há elementos destacáveis, 
responsáveis por algum detalhe de significação. Compare, por 
exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se escolar 
pelo acréscimo do elemento destacável: ar.
Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas 
palavras que selecionamos, podemos depreender a existência 
de diferentes elementos formadores. Cada um desses elementos 
formadores é uma unidade mínima de significação, um elemento 
significativo indecomponível, a que damos o nome de morfema.
Classificação dos morfemas:
Radical
Há um morfema comum a todas as palavras que estamos 
analisando: escol-. 
É esse morfema comum – o radical – que faz com que as 
consideremos palavras de uma mesma família de significação – 
os cognatos. O radical é a parte da palavra responsável por sua 
significação principal.
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Afixos
Como vimos, o acréscimo do morfema – ar - cria uma 
nova palavra a partir de escola. De maneira semelhante, 
o acréscimo dos morfemas sub e arização à forma escol 
criou subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de 
afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece 
com sub, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como 
arização, surgem depois do radical os afixos são chamados 
de sufixos. 
Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe 
gramatical, são capazes de introduzir modificações de 
significado no radical a que são acrescentados.
Desinências
Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como 
amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, amavam. Essas 
modificações ocorrem à medida que o verbo vai sendo flexionado 
em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou 
terceira). Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo 
do verbo (amava, amara, amasse, por exemplo).
Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam 
as flexões das palavras. Esses morfemas sempre surgem no fim 
das palavras variáveis e recebem o nome de desinências. Há 
desinências nominais e desinências verbais.
Desinências nominais: indicam o gênero e o número dos 
nomes. Para a indicação de gênero, o português costuma opor as 
desinências -o/-a: garoto/garota; menino/menina.
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o 
morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência de 
morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas; 
menino/meninos; menina/meninas.
No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de 
plural assume a forma -es: 
mar/mares; 
revólver/revólveres; 
cruz/cruzes.
Desinências verbais: em nossa língua, as desinências 
verbais pertencem a dois tipos distintos. Há aqueles que indicam 
o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e aquelas que 
indicam o número e a pessoa dos verbos (desinência número-
pessoais):
 
 cant-á-va-mos 
 cant-á-sse-is
cant: radical 
 cant: radical
-á-: vogal temática 
 -á-: vogal temática
-va-: desinência modo-temporal(caracteriza o pretérito 
imperfeito do indicativo) 
-sse-: desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito 
imperfeito do subjuntivo)
-mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primeira 
pessoa do plural) 
-is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda 
pessoa do plural)
Vogal temática
Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais, 
surge sempre o morfema –a.
Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado 
de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical, constituindo 
o chamado tema. É ao tema (radical + vogal temática) que se 
acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes 
apresentam vogais temáticas.
Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas 
finais, como em mesa, artista, busca, perda, escola, triste, base, 
combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que essas 
terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa, 
escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas 
vogais temáticas que se liga a desinência indicadora de plural: 
mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais 
tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam 
vogaltemática.
Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam 
três grupos de verbos a que se dá o nome de conjugações. 
Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à primeira 
conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à 
segunda conjugação e os que têm vogal temática -i pertencem à 
terceira conjugação.
 
primeira conjug. segunda conjug. terceira conjug.
govern-a-va estabelec-e-sse defin-i-ra
atac-a-va cr-e-ra imped-i-sse
realiz-a-sse mex-e-rá g-i-mos
Vogal ou consoante de ligação 
As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que 
surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo 
possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um 
exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o - i - entre 
os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da palavra. Outros 
exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, 
chaleira, tricota.
Processos de formação de palavras:
1-) Composição
Haverá composição quando se juntarem dois ou mais 
radicais para formar nova palavra. Há dois tipos de composição; 
justaposição e aglutinação.
1.1-) Justaposição: ocorre quando os elementos que 
formam o composto são postos lado a lado, ou seja, justapostos: 
Corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, girassol.
1.2-) Aglutinação: ocorre quando os elementos que 
formam o composto se aglutinam e pelo menos um deles perde 
sua integridade sonora: Aguardente (água + ardente), planalto 
(plano + alto), pernalta (perna + alta), vinagre (vinho + acre)
Derivação por acréscimo de afixos 
É o processo pelo qual se obtêm palavras novas (derivadas) 
pela anexação de afixos à palavra primitiva. A derivação pode 
ser: prefixal, sufixal e parassintética.
1-) Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por 
acréscimo de prefixo.
In------ --feliz des----------leal 
Prefixo radical prefixo radical 
2-) Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por 
acréscimo de sufixo.
 Feliz---- mente leal------dade
Radical sufixo radical sufixo
3-) Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acréscimo 
simultâneo de prefixo e sufixo (não posso retirar o prefixo nem o 
sufixo que estão ligados ao radical, pois a palavra não “existiria”). 
Por parassíntese formam-se principalmente verbos.
En-- -----trist- ----ecer 
Prefixo radical sufixo
en----- ---tard--- --ecer 
prefixo radical sufixo
Outros tipos de derivação
Há dois casos em que a palavra derivada é formada sem que 
haja a presença de afixos. São eles: a derivação regressiva e a 
derivação imprópria.
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12Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
1-) Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por 
redução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na formação 
de substantivos derivados de verbos. Exemplo: A pesca está 
proibida. (pescar). Proibida a caça. (caçar)
2-) Derivação imprópria: a palavra nova (derivada) 
é obtida pela mudança de categoria gramatical da palavra 
primitiva. Não ocorre, pois, alteração na forma, mas tão somente 
na classe gramatical.
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo porquê deriva 
da conjunção porque)
Seu olhar me fascina! (o verbo olhar tornou-se, aqui, 
substantivo)
Outros processos de formação de palavras:
- Hibridismo: é a palavra formada com elementos oriundos 
de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-
formacao-de-palavras-i.htm
- Abreviação vocabular, cujo traço peculiar manifesta-
se por meio da eliminação de um segmento de uma palavra 
no intuito de se obter uma forma mais reduzida, geralmente 
aquelas mais longas. Vejamos alguns exemplos: 
metropolitano – metrô
extraordinário – extra
otorrinolaringologista – otorrino
telefone – fone
pneumático – pneu
- Onomatopeia: Consiste em criar palavras, tentando 
imitar sons da natureza ou sons repetidos. Por exemplo: zum-
zum, cri-cri, tique-taque, pingue-pongue, blá-blá-blá.
 
- Siglas: As siglas são formadas pela combinação das 
letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui um 
nome. Por exemplo:IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano).
As siglas escrevem-se com todas as letras maiúsculas, a não 
ser que haja mais de três letras e a sigla seja pronunciável sílaba 
por sílaba. Por exemplo: Unicamp, Petrobras. 
 
Questões
01. Assinale a opção em que todas as palavras se formam 
pelo mesmo processo: 
A) ajoelhar / antebraço / assinatura 
B) atraso / embarque / pesca 
C) o jota / o sim / o tropeço 
D) entrega / estupidez / sobreviver 
E) antepor / exportação / sanguessuga 
02. A palavra “aguardente” formou-se por: 
A) hibridismo 
B) aglutinação 
C) justaposição 
D) parassíntese
E) derivação regressiva 
03. Que item contém somente palavras formadas por 
justaposição? 
A) desagradável - complemente 
B) vaga-lume - pé-de-cabra 
C) encruzilhada - estremeceu 
D) supersticiosa - valiosas
E) desatarraxou - estremeceu 
04. “Sarampo” é: 
A) forma primitiva 
B) formado por derivação parassintética 
C) formado por derivação regressiva 
D) formado por derivação imprópria 
E) formado por onomatopeia
05.As palavras são formadas através de derivação 
parassintética em
A)infelizmente, desleal, boteco, barraco.
B)ajoelhar, anoitecer, entristecer, entardecer.
C)caça, pesca, choro, combate.
D)ajoelhar, pesca, choro, entristecer.
Respostas
1. (B) / 2. (B) / 3. (B) / 4. (C) / 5. (B) 
Comentários
1-) atraso / embarque / pesca = formadas pelo processo de 
derivação regressiva
2-) água + ardente = aguardente ( aglutinação)
3-) vaga-lume - pé-de-cabra = não houve alteração em 
nenhuma delas (nem acréscimo, nem redução, estão apenas 
“postas” uma ao lado da outra, justaposição).
4-) formado por derivação regressiva = a palavra primitiva 
é sarampão!
5-) ajoelhar, anoitecer, entristecer, entardecer = 
nenhuma delas pode ter o prefixo ou o sufixo retirados, pois elas 
só têm significado com ambos, juntos, ligados a elas.
(Tardecer? Noitecer? Tristecer? Entarde?)
Classes de Palavras
Artigo
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica 
se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. 
Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o 
número dos substantivos.
Classificação dos Artigos
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira 
precisa: o, a, os, as. Por exemplo: Eu matei o animal.
Artigos Indefinidos: determinam os substantivos 
de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Por exemplo: Eu 
matei um animal.
Combinação dos Artigos
É muito presente a combinação dos artigos definidos e 
indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma 
assumida por essas combinações:
Preposições Artigos
- o, os
a ao, aos
de do, dos
em no, nos
por (per) pelo, pelos
a, as um, uns uma, umas
à, às - -
da, das dum, duns duma, dumas
na, nas num, nuns numa, numas
pela, pelas - -
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13Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o 
artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida 
por crase.
Constatemos as circunstâncias em que os artigos se 
manifestam:
- Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral 
“ambos”:
Ambos os garotos decidiram participar das olimpíadas.
- Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso do 
artigo, outros não:
São Paulo, O Rio de Janeiro,Veneza, A Bahia...
- Quando indicado no singular, o artigo definido pode indicar 
toda uma espécie:
O trabalho dignifica o homem.
- No caso de nomes próprios personativos, denotando a ideia 
de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso do artigo:
O Pedro é o xodó da família.
- No caso de os nomes próprios personativos estarem no 
plural, são determinados pelo uso do artigo:
Os Maias, os Incas, Os Astecas...
- Usa-se o artigo depois do pronome indefinido todo(a) para 
conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele (o artigo), o 
pronome assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda)
Toda classe possui alunos interessados e desinteressados. 
(qualquer classe)
- Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo:
Adoro o meu vestido longo. Adoro meu vestido longo.
- A utilização do artigo indefinido pode indicar uma ideia de 
aproximação numérica:
O máximo que ele deve ter é uns vinte anos.
- O artigo também é usado para substantivar palavras 
oriundas de outras classes gramaticais:
Não sei o porquê de tudo isso.
- Nunca deve ser usado artigo depois do pronome relativo 
cujo (e flexões).
Este é o homem cujo amigo desapareceu.
Este é o autor cuja obra conheço.
- Não se deve usar artigo antes das palavras casa (no sentido 
de lar, moradia) e terra (no sentido de chão firme), a menos que 
venham especificadas.
Eles estavam em casa.
Eles estavam na casa dos amigos.
Os marinheiros permaneceram em terra.
Os marinheiros permanecem na terra dos anões.
- Não se emprega artigo antes dos pronomes de tratamento, 
com exceção de senhor(a), senhorita e dona.
Vossa excelência resolverá os problemas de Sua Senhoria.
- Não se une com preposição o artigo que faz parte do nome 
de revistas, jornais, obras literárias.
Li a notícia em O Estado de S. Paulo.
Morfossintaxe
Para definir o que é artigo é preciso mencionar suas relações 
com o substantivo. Assim, nas orações da língua portuguesa, 
o artigo exerce a função de adjunto adnominal do substantivo 
a que se refere. Tal função independe da função exercida pelo 
substantivo:
A existência é uma poesia.
Uma existência é a poesia.
Questões
01. Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo:
A) Estes são os candidatos que lhe falei.
B) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.
C) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
D) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
E) Muito é a procura; pouca é a oferta.
02. (ESAN-SP) Em qual dos casos o artigo denota 
familiaridade?
A) O Amazonas é um rio imenso.
B) D. Manuel, o Venturoso, era bastante esperto.
C) O Antônio comunicou-se com o João.
D) O professor João Ribeiro está doente.
E) Os Lusíadas são um poema épico
03.Assinale a alternativa em que o uso do artigo está 
substantivando uma palavra.
A) A liberdade vai marcar a poesia social de Castro Alves.
B) Leitor perspicaz é aquele que consegue ler as entrelinhas.
C) A navalha ia e vinha no couro esticado.
D) Haroldo ficou encantado com o andar de bailado de Joana.
E) Bárbara dirigia os olhos para a lua encantada.
04.Assinale a alternativa em que há erro:
A) O anúncio foi publicado em O Estado São Paulo. 
B) Está na hora de os trabalhadores saírem.
C) Todas as pessoas receberam a notícia. 
D) Não conhecia nenhum episódio dos Lusíadas.
E) Avisei a Simone de que não haveria a reunião.
05. Em que alternativa o termo grifado indica aproximação?
A) Ao visitar uma cidade desconhecida, vibrava.
B) Tinha, na época, uns dezoito anos.
C) Ao aproximar de uma garota bonita, seus olhos brilhavam.
D) Não havia um só homem corajoso naquela guerra.
E) Uns diziam que ela sabia tudo, outros que não.
Respostas
1-B / 2-C / 3-D / 4-D / 5-B 
Comentários
1-) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera! 
Entende-se que ele não qualquer médico, mas O médico!
2-) O Antônio comunicou-se com o João.
Segundo a regra: Emprega-se o artigo definido antes de 
nomes de pessoas quando são usados no trato familiar para 
indicar afetividade.
3-) Haroldo ficou encantado com o andar de bailado de 
Joana.
Andar é verbo, mas nesse caso, por estar antecedida do 
artigo “o”, pertence à classe gramatical: substantivo.
4-) Não conhecia nenhum episódio de Os Lusíadas.
5-) Tinha, na época, uns dezoito anos. = aproximadamente
Conjunção
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou 
dois termos semelhantes de uma mesma oração. Por exemplo:
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as 
amiguinhas.
Deste exemplo podem ser retiradas três informações:
1-) segurou a boneca 2-) a menina mostrou 3-) viu as 
amiguinhas
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14Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Cada informação está estruturada em torno de um verbo: 
segurou, mostrou, viu. Assim, há nessa frase três orações:
1ª oração: A menina segurou a boneca 2ª oração: e mostrou 
3ª oração: quando viu as amiguinhas.
A segunda oração liga-se à primeira por meio do “e”, e a 
terceira oração liga-se à segunda por meio do “quando”. As 
palavras “e” e “quando” ligam, portanto, orações.
Observe: Gosto de natação e de futebol.
Nessa frase as expressões de natação, de futebol são partes 
ou termos de uma mesma oração. Logo, a palavra “e” está 
ligando termos de uma mesma oração.
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações 
ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
Morfossintaxe da Conjunção
As conjunções, a exemplo das preposições, não exercem 
propriamente uma função sintática: são conectivos.
Classificação - Conjunções Coordenativas- Conjunções 
Subordinativas
Conjunções coordenativas
Dividem-se em:
- ADITIVAS: expressam a ideia de adição, soma. 
Ex. Gosto de cantar e de dançar.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só...mas também, 
não só...como também.
- ADVERSATIVAS: Expressam ideias contrárias, de oposição, 
de compensação. 
Ex. Estudei, mas não entendi nada.
Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, 
todavia, no entanto, entretanto.
- ALTERNATIVAS: Expressam ideia de alternância.
Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
Principais conjunções alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer...
quer, já...já.
- CONCLUSIVAS: Servem para dar conclusões às orações. Ex. 
Estudei muito, por isso mereço passar.
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois 
(depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
- EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão. Ex. É 
melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes 
do verbo), porquanto.
Conjunções subordinativas
- CAUSAIS
Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma 
vez que, como (= porque). 
Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
- COMPARATIVAS
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...como, 
mais...do que, menos...do que.
Ela fala mais que um papagaio.
- CONCESSIVAS
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, 
mesmo que, apesar de, se bem que.
Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato 
inesperado. Traz em si uma ideia de “apesar de”.
Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar 
cansada)
Apesar de ter chovido fui ao cinema.
- CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo, 
conforme, consoante
Cada um colhe conforme semeia.
Expressam uma ideia de acordo, concordância, conformidade.
- CONSECUTIVAS
Expressam uma ideia de consequência.
Principais conjunções consecutivas: que (após “tal”, “tanto”, 
“tão”, “tamanho”).
Falou tanto que ficou rouco.
- FINAIS
Expressam ideia de finalidade, objetivo.
Todos trabalham para que possam sobreviver.
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque 
(=para que),
- PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto 
mais, ao passo que, à proporção que.
À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.
- TEMPORAISPrincipais conjunções temporais: quando, enquanto, logo 
que.
Quando eu sair, vou passar na locadora.
Importante:
Diferença entre orações causais e explicativas
Quando estudamos Orações Subordinadas Adverbiais (OSA) 
e Coordenadas Sindéticas (CS), geralmente nos deparamos 
com a dúvida de como distinguir uma oração causal de uma 
explicativa. Veja os exemplos:
1º) Na frase “Não atravesse a rua, porque você pode ser 
atropelado”:
a) Temos uma CS Explicativa, que indica uma justificativa ou 
uma explicação do fato expresso na oração anterior.
b) As orações são coordenadas e, por isso, independentes 
uma da outra. Neste caso, há uma pausa entre as orações que 
vêm marcadas por vírgula.
Não atravesse a rua. Você pode ser atropelado.
b) Outra dica é, quando a oração que antecede a OC (Oração 
Coordenada) vier com verbo no modo imperativo, ela será 
explicativa.
Façam silêncio, que estou falando. (façam= verbo imperativo)
2º) Na frase “Precisavam enterrar os mortos em outra cidade 
porque não havia cemitério no local.”
a) Temos uma OSA Causal, já que a oração subordinada 
(parte destacada) mostra a causa da ação expressa pelo 
verbo da oração principal. Outra forma de reconhecê-
la é colocá-la no início do período, introduzida pela 
conjunção como - o que não ocorre com a CS Explicativa. 
Como não havia cemitério no local, precisavam enterrar os mortos 
em outra cidade.
b) As orações são subordinadas e, por isso, totalmente 
dependentes uma da outra.
Questões
01. (Administrador – FCC). Leia o texto a seguir.
A música alcançou uma onipresença avassaladora em nosso 
mundo: milhões de horas de sua história estão disponíveis em 
disco; rios de melodia digital correm na internet; aparelhos 
de mp3 com 40 mil canções podem ser colocados no bolso. No 
entanto, a música não é mais algo que fazemos nós mesmos, ou 
até que observamos outras pessoas fazerem diante de nós. 
Ela se tornou um meio radicalmente virtual, uma arte sem 
rosto. Quando caminhamos pela cidade num dia comum, nossos 
Apostila Digital Licenciada para fabio adriano da silva oliveira - fabioadriano06@yahoo.com.br (Proibida a Revenda)
15Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
ouvidos registram música em quase todos os momentos − pedaços 
de hip-hop vazando dos fones de ouvido de adolescentes no metrô, 
o sinal do celular de um advogado tocando a “Ode à alegria”, de 
Beethoven −, mas quase nada disso será resultado imediato de 
um trabalho físico de mãos ou vozes humanas, como se dava no 
passado.
Desde que Edison inventou o cilindro fonográfico, em1877, 
existe gente que avalia o que a gravação fez em favor e desfavor 
da arte da música. Inevitavelmente, a conversa descambou para 
os extremos retóricos. No campo oposto ao dos que diziam que a 
tecnologia acabaria com a música estão os utópicos, que alegam 
que a tecnologia não aprisionou a música, mas libertou-a, levando 
a arte da elite às massas. Antes de Edison, diziam os utópicos, 
as sinfonias de Beethoven só podiam ser ouvidas em salas de 
concerto selecionadas. Agora, as gravações levam a mensagem 
de Beethoven aos confins do planeta, convocando a multidão 
saudada na “Ode à alegria”: “Abracem-se, milhões!”. Glenn Gould, 
depois de afastar-se das apresentações ao vivo em 1964, previu 
que dentro de um século o concerto público desapareceria no éter 
eletrônico, com grande efeito benéfico sobre a cultura musical.
(Adaptado de Alex Ross. Escuta só. Tradução Pedro Maia 
Soares. São Paulo, Cia. das Letras, 2010, p. 76-77)
No entanto, a música não é mais algo que fazemos nós mesmos, 
ou até que observamos outras pessoas fazerem diante de nós.
Considerando-se o contexto, é INCORRETO afirmar que o 
elemento grifado pode ser substituído por:
A) Porém. 
B) Contudo. 
C) Todavia. 
D) Entretanto. 
E) Conquanto.
02. (Escrevente TJ SP – Vunesp) Observando as ocorrências 
da palavra “como” em – Como fomos programados para ver o 
mundo como um lugar ameaçador… – é correto afirmar que se 
trata de conjunção
(A) comparativa nas duas ocorrências.
(B) conformativa nas duas ocorrências.
(C) comparativa na primeira ocorrência.
(D) causal na segunda ocorrência.
(E) causal na primeira ocorrência.
03. (Analista de Procuradoria – FCC). Leia o texto a seguir.
Participação
Num belo poema, intitulado “Traduzir-se”, Ferreira Gullar 
aborda o tema de uma divisão muito presente em cada um de 
nós: a que ocorre entre o nosso mundo interior e a nossa atuação 
junto aos outros, nosso papel na ordem coletiva. A divisão não é 
simples: costuma-se ver como antagônicas essas duas “partes” 
de nós, nas quais nos dividimos. De fato, em quantos momentos 
da nossa vida precisamos escolher entre o atendimento de um 
interesse pessoal e o cumprimento de um dever ético? Como poeta 
e militante político, Ferreira Gullar deixou-se atrair tanto pela 
expressão das paixões mais íntimas quanto pela atuação de um 
convicto socialista. Em seu poema, o diálogo entre as duas partes 
é desenvolvido de modo a nos fazer pensar que são incompatíveis.
Mas no último momento do poema deparamo-nos com esta 
estrofe:
“Traduzir uma parte na outra parte − que é uma questão de 
vida ou morte − será arte?”
O poeta levanta a possibilidade da “tradução” de uma parte 
na outra, ou seja, da interação de ambas, numa espécie de 
espelhamento. Isso ocorreria quando o indivíduo conciliasse 
verdadeiramente a instância pessoal e os interesses de uma 
comunidade; quando deixasse de haver contradição entre a razão 
particular e a coletiva. Pergunta-se o poeta se não seria arte esse 
tipo de integração. Realmente, com muita frequência a arte se 
mostra capaz de expressar tanto nossa subjetividade como nossa 
identidade social. 
Nesse sentido, traduzir uma parte na outra parte significaria 
vencer a parcialidade e chegar a uma autêntica participação, 
de sentido altamente político. O poema de Gullar deixa-nos essa 
hipótese provocadora, formulada com um ar de convicção.
(Belarmino Tavares, inédito)
Os seguintes fatos, referidos no texto, travam entre si uma 
relação de causa e efeito:
A) ser poeta e militante político / confronto entre 
subjetividade e atuação social
B) ser poeta e militante político / divisão permanente em 
cada um de nós
C) ser movido pelas paixões / esposar teses socialistas
D) fazer arte / obliterar uma questão de vida ou morte
E) participar ativamente da política / formular hipóteses 
com ar de convicção
04. (Agente de Apoio Operacional – VUNESP). Leia o texto 
a seguir.
Temos o poder da escolha
Os consumidores são assediados pelo marketing a todo 
momento para comprarem além do que necessitam, mas 
somente eles podem decidir o que vão ou não comprar. É como 
se abrissem em nós uma “caixa de necessidades”, mas só nós 
temos o poder da escolha.
Cada vez mais precisamos do consumo consciente. Será 
que paramos para pensar de onde vem o produto que estamos 
consumindo e se os valores da empresa são os mesmos em que 
acreditamos? A competitividade entre as empresas exige que 
elas evoluam para serem opções para o consumidor. Nos anos 
60, saber fabricar qualquer coisa era o suficiente para ter uma 
empresa. Nos anos 70, era preciso saber fazer com qualidade 
e altos índices de produção. Já no ano 2000, a preocupação 
era fazer melhor ou diferente da concorrência e as empresas 
passaram a atuar com responsabilidade socioambiental.
O consumidor tem de aprender a dizer não quando a sua 
relação com a empresa não for boa. Se não for boa, deve comprar 
o produto em outro lugar. Os cidadãos não têm ideia do poder 
que possuem.
É importante, ainda, entender nossa relação com a empresa 
ou produto que vamos eleger. Temos uma expectativa, um 
envolvimento e aceitação e a preferência dependerá das ações 
que aprovamos ou não nas empresas, pois podemos mudar de 
ideia.
Há muito a ser feito. Uma pesquisa mostrou que 55,4% das 
pessoas acreditam no consumo consciente, mas essas mesmas 
pessoas admitem que já compraram produto pirata. Temos de 
refletir sobre isso para mudar nossas atitudes.

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