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3ª Experiência: Mesa de Força Objetivo Determinar experimental e teoricamente o equilíbrio de um ponto material. Introdução Da 2a Lei de Newton: “A aceleração de um corpo de massa m é proporcional a força resultante que sobre ele atua”, ou seja: A força resultante é a soma vetorial de todas as forças que atuam sobre o corpo: O equilíbrio estático da partícula ou do ponto material ocorre se num sistema de forças concorrentes. Neste caso, o equilíbrio é feito nas direções principais do sistema de referência: e Cada força tem as componentes: e y F1 F2 F3 Eexp Sistema de n forças concorrentes. Todas as linhas de ação têm um único ponto de intersecção. x Figura 1: As quatro forças: F1, F2, F3 e a equilibrante E Para três forças concorrentes que se equilibram pode-se aplicar a Lei dos Senos e o Teorema dos Cossenos. Neste caso, qE é o ângulo oposto a Equilibrante, ou seja, qE é o ângulo entre as forças G1 e G2 = Procedimento Experimental 1ª parte: Determinação da equilibrante e da resultante de um sistema de forças. · Monte a mesa (Figura 2) com as forças , e . Use a balança para determinar as forças. Figura 2: Arranjo experimental usado para estudar o equilíbrio de um ponto. · Posicione o dinamômetro de modo que o sistema fique equilibrado. Neste momento o centro do anel e do pino coincidirão. · Veja no diagrama acima as forças , e , colocadas na mesa e a equilibrante experimental do sistema. · Anote o valor indicado pelo dinamômetro. ( 320) gf qE = -131,3° Usando o método da decomposição vetorial, calcule a força equilibrante teórica e o respectivo ângulo qE Preencha a tabela à seguir. Tabela 1: Dados para o cálculo da força resultante teórica e de sua equilibrante. FORÇA ( gf ) q ( o ) 220,50 121 221,10 210 424,80 285 367,9 gf qE teo = 47,93° · Compare os valores dos módulos da força equilibrante teórica e experimental através do erro percentual. · EQUILIBRANTE (exp.) POLAR Ēexp= 320 gf / -131,3° EQUILIBRANTE (teórica) θ (+ 180°) Ēteo= 367,9 gf / 47,93° · · ERRO PERCENTUAL E%= 13,01 2ª parte: Estudo da variação da resultante em função do ângulo α formado entre as forças e que compõem o sistema. · Monte o sistema usando as forças abaixo indicadas e os ângulos qE apresentados na Tabela 2. = 200 gf e = 200 gf Figura 3: Arranjo Experimental usado para estudar a variação da força resultante em função do ângulo α. · Para cada ângulo, posicione o dinamômetro de tal maneira que o sistema fique em equilíbrio e anote o valor da equilibrante experimentalindicada no dinamômetro. · Para cada valor de qE calcule a força resultante teórica através do Teorema dos cossenos e preencha a Tabela 2. · Calcule o erro percentual entre as resultantes teórica e experimental. Tabela 2: Cálculos das Forças Teórica e Experimental para diferentes ângulos α Ēexp (gf) Ēteo (gf) E% 30° 420 414,58 1,307 45° 400 411,59 -2,816 60° 360 385,81 -6,690 90° 300 315,02 -4,768 120° 220 222,76 -1,239 180° 0 3,3 -100,00 Conclusão O equilíbrio de um ponto depende de uma somatória das forças do sistema (força resultante e a sua equilibrante) nula. No caso do experimento, o que pode indicar essa condição foi a posição do anel metálico e do eixo da mesa de forças, onde ambos eram concêntricos. Isso permitiu avaliar a aplicabilidade da Lei de Newton sobre a somatória das forças, e que mesmo estando em repouso, o objeto está sofrendo inúmeras forças. Ainda pode-se observar a variância da equilibrante conforme o ângulo que as forças formam entre si, e que ao chegar a 180° o erro percentual se torna absoluto, uma vez que ambas as forças se anulam. 3 a m F R r r × = R F r å = = + + + + + = n 1 i i n 4 3 2 1 R F F ... F F F F F r r r r r r r 0 F R r r =
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