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Resumo sobre glicoproteínas, glicosaminoglicanos e proteoglicanos

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sexta-feira, 21 de junho de 2019
Glicoproteínas, Glicosaminoglicanos e 
Proteoglicanos 
Por Rodrigo Ibañez Tiago 
Glicoproteínas 
	 São proteínas (aminoácidos) que contém cadeias de oligossacarídeos 
(glicanos). Em geral são formados através de glicosilações pós-traducionais ou 
translacionais. Proteínas extracelulares segregadas são geralmente glicosiladas, as 
que possuem segmentos que se estendem no meio extracelular também sofreram 
glicosilação.
	 Podem ser facilmente marcadas com o corante PAS (ácido periódico-Schiff; 
o ácido periódico oxida resíduos de glicose, produzindo aldeídos que reagem com 
o reagente de Schiff, produzindo a cor púrpura-magenta, corantes básicos são 
usados para dar contraste), utilizado na histologia para identificar células com alto 
conteúdo de carboidratos, nesse caso, glicoproteínas.
	 Alguns exemplos de glicoproteínas importantes são: colágenos, mucinas, 
transferrina, imunoglobulinas, HCG, TSH, lectinas, enzimas, et al.
Glicosaminoglicanos 
	 São polímeros lineares, não flexíveis e com cadeias não ramificadas, tendo 
dissacarídeos como monômeros, um dos monossacarídeos que compõem os 
dissacarídeos é sempre a N-acetilglicosamina ou a N-acetilgalactosamina, ou o 
ácido urônico (também chamado de ácido galático). Em geral esse dissacarídeo é 
formado por um monossacarídeo hexosamina ligada a um monossacarídeo não 
nitrogenado.
	 São componentes fundamentais da Matriz Extracelular. Em alguns GAG’s, 
uma ou mais hidrófilas do açúcar amianto estão sulfatados, dando alta densidade 
negativa, atraindo cátions, tornando-a um excelente lubrificante. Os não sulfatados, 
como o ácido hialurônico, formam soluções muito viscosas que quando em 
Matrizes Extracelulares conferem elasticidade e resistência a tensão.
	 Alguns exemplos de glicosaminoglicanos importantes são:
	 	 Ácido hialurônico: não sulfatado, encontrado no tecido conjuntivo, no 	
	 	 líquido sinovial, cartilagem e na derme. É o único que não ocorre 	 	
	 	 ligado a uma proteína.
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sexta-feira, 21 de junho de 2019
	 	 Queratan sulfato: encontrado na cartilagem, córnea e disco 		 	
	 	 intervertebral.
	 	 Heparan sulfato: encontrado em vasos sanguíneos, pulmão e lâmina 	
	 	 basal.
	 	 Heparina: sulfatada, encontrada nos grânulos dos mastócitos, fígado, 	
	 	 pulmão e pele.
	 	 Condroitin 4 sulfato: encontrado na cartilagem, ossos, córnea e vasos 	
	 	 sanguíneos.
	 	 Condroitin 6 sulfato: encontrado na cartilagem, geléia de Wharton 		
	 	 (cordão umbilical, humor vítreo) e vasos sanguíneos.
	 	 Dermatan sulfato: encontrado nas válvulas cardíacas, pele e vasos 	
	 	 sanguíneos.
Proteoglicanos 
	 São proteínas altamente glicosiladas. Consiste, na realidade, em uma 
proteína associada a uma ou mais cadeias de glicosaminoglicanos. Possuem alta 
quantidade de carga negativa, atraindo uma nuvem de cátions, onde o mais atraído 
é o sódio que traz com ele moléculas de água, conferindo ao proteoglicano a 
característica de hidratar a Matriz Extracelular. 
	 O perlecam é um proteoglicano de heparan sulfato e o proteoglicano mais 
conhecido. Apresenta 5 domínios capazes de se ligar a outras proteínas a fatores 
de crescimento e ainda a moléculas de adesão. Um órgão muito rico em perlecam 
é o rim, especialmente o glomérulo renal, por ser rico em membrana basal. Estudos 
mostram que os proteoglicanos (especialmente o perlecam) presentes na 
membrana basal parecem ter um papel fundamental neste processo de filtração 
glomerular.
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	Glicoproteínas, Glicosaminoglicanos e Proteoglicanos

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