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APS 
 
Considere o caso seguinte: com o objetivo de garantir o livre acesso aos 
diversos hospitais situados na região, edita-se uma lei que proíbe 
manifestações na avenida principal da cidade, lugar tradicional de reuniões 
e composta por seis faixas de rolamento. 
Como juiz, decida se a lei é constitucional, UTILIZANDO NA 
FUNDAMENTAÇÃO AS REGRAS QUE INTEGRAM O PRINCÍPIO DA 
PROPORCIONALIDADE. 
Texto sugerido: ADI 1.969, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 28-6-2007, P, 
DJ de 31-8-2007 (Disponível em: 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp). 
 
MODELO DE RESPOSTA (PODEM SE INSPIRAR NO MODELO, MAS NÃO 
COPIÁ-LO, NÉ? A JURISPRUDÊNCIA TÁ LIBERADA, CLARO) 
 
RELATÓRIO 
Em representação de inconstitucionalidade, o Conselho Seccional da Ordem dos 
Advogados do Brasil do Rio de Janeiro pretende o reconhecimento da 
inconstitucionalidade da Lei municipal n° XXX, de XXXXXXX, que, por iniciativa 
do Legislativo, proíbe manifestações na Avenida XXXXXX, principal da cidade, 
lugar tradicional de reuniões e composta por seis faixas de rolamento. 
O Município alega que XXXXXXX 
O Ministério Público manifestou-se no sentido de que XXXXXX 
 
FUNDAMENTAÇÃO 
Cabe à Constituição a tarefa de distribuir as competências dos entes da 
federação, sendo certo que estes devem respeito uns aos outros, não podendo 
ser admitida a usurpação de poder entre eles, pois disso resultaria afronta à 
separação dos poderes, que é cláusula pétrea (art. 2º da CF). Nesse sentido, o 
seguinte julgado: 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI Nº 
11030/2012, DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA. LEI QUE 
"DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DO SERVIÇO DE 
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS POR MOTOCICLETAS, 
DENOMINADO"MOTO- TAXI", NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO 
DE PONTA GROSSA". ALEGAÇÕES DE 
INCOMPATIBILIDADE VERTICAL COM OS ARTS. 7º, 
CAPUT E 17, I, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, PORQUE 
NÃO FOI RESPEITADA A INICIATIVA LEGISLATIVA 
EXCLUSIVA 2 DO CHEFE DO EXECUTIVO MUNICIPAL E 
PORQUE SE TRATA DE MATÉRIA DE COMPETÊNCIA 
PRIVATIVA DA UNIÃO. PRELIMINAR DE 
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. NÃO 
ACOLHIMNTO. RECONHECIMENTO DO VÍCIO FORMAL 
POR USURPAÇÃO DE INICIATIVA DO PREFEITO 
MUNICIPAL, DE ESTREITA LIGAÇÃO COM O PRINCÍPIO 
DA SEPARAÇÃO HARMÔNICA DOS PODERES. ARTS. 7º 
E 66, IV, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. AÇÃO 
JULGADA PROCEDENTE, PARA DECLARAR A 
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL, POR VICIO DE 
INICIATIVA, DO DIPLOMA LEGAL IMPUGNADO. - De 
acordo com o disposto no artigo 66, IV da Constituição do 
Estado do Paraná, são de iniciativa privativa do Governador 
do Estado as leis que dispunham sobre "criação, estruturação 
e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos da 
administração pública". - O Poder Legislativo de Ponta 
Grossa, ao regulamentar o Serviço de Transporte de 3 
Passageiros por motocicletas, denominado moto- taxi através 
da Lei nº 11030/2012, acabou criando obrigações capazes de 
repercutir na estrutura e nas funções reservadas aos órgãos 
da Administração Pública daquele Município, sendo a 
competência para a deflagração do correspondente processo 
legislativo privativa do Sr. Prefeito Municipal, na forma do art. 
66, IV da Constituição Estadual, aplicável por força do 
princípio da simetria. - Verificada a imposição de obrigações, 
criadas por iniciativa legislativa, que recairão sobre o 
executivo municipal, configurado está o vício de iniciativa da 
lei municipal impugnada, e, de consequência, sua 
inconstitucionalidade, até mesmo em decorrência do princípio 
da separação dos poderes (art. 7º, caput da CE) (TJ-PR - 
Assistência Judiciária: 9580214 PR 958021-4). Grifos não 
constam do original. 
Nesse sentido, entendo que a aludida lei é formalmente (CONSTITUCIONAL) 
OU (INCONSTITUCIONAL), pois XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
Da mesma forma, cumpre que seja também reconhecido o vício de 
inconstitucionalidade material, pois não se pode deixar de homenagear o 
princípio da XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, justamente porque 
XXXXXXXXXXXXXXXXXX. 
 
AQUI SERIA BOM JUNTAR UMA JURISPRUDÊNCIA SOBRE 
PROPORCIONALIDADE. 
 
Decerto, o princípio XXXXXXXXXXXXXXXX incide sobre a situação, porém, 
deve prevalecer o princípio XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, justamente, em 
razão de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. 
 
DECISÃO 
Diante do exposto, decido julgar (PROCEDENTE) OU (IMPROCEDENTE) a 
representação de inconstitucionalidade, para, (RECONHECIDOS) OU (NÃO 
RECONHECIDOS) os vícios de inconstitucionalidade formal e material, declarar 
(CONSTITUCIONAL) OU (INCONSTITUCIONAL) a Lei municipal nº. 
XXXXXXXXXXXXXXX. 
 
REFERÊNCIAS: 
GUIMARÃES, Edgar. Controle das licitações públicas. São Paulo: 
Dialética, 2002. 
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos 
administrativos. 8. ed. São Paulo: Dialética, 2001.

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