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Questões sobre Normas Constitucionais na Administração Pública

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2019 - AFAP - Agente de Fomento Externo
À luz das normas constitucionais que regem a Administração pública,
A a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dela podendo constar símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades, desde que distintos dos
utilizados durante a campanha eleitoral.
B as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes
causarem a terceiros, desde que comprovado dolo ou culpa.
C o servidor público investido no mandato de Deputado Estadual, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo,
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
D é permitida a acumulação remunerada de um cargo público de professor com outro cargo público técnico, quando houver compatibilidade de
horários.
E o prazo de validade do concurso público será de até 3 anos, prorrogável uma vez, por igual período
SANASA - Analista Administrativo - Área: Serviços Jurídicos [Q1145059] 
As normas constitucionais que estabelecem o regramento geral aplicável aos servidores públicos,
a) admitem a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nas hipóteses
estabelecidas em lei.
b) condicionam a contratação de ocupantes de empregos de confiança a processo seletivo simplificado.
c) restringem as hipóteses de livre provimento aos cargos de assessoramento direto da alta direção do órgão ou entidade.
d) impedem adesão de ocupantes de cargo de livre provimento e empregados temporários ao regime geral de previdência.
e) facultam aos ocupantes de emprego público, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a opção de adesão ao regime próprio de
previdência instituído pelo ente.
SANASA - Analista Administrativo - Área: Serviços Jurídicos [Q1145087] 
No que concerne aos princípios constitucionais, explícitos e implícitos na Constituição Federal de 1988, aplicáveis à Administração pública, tem-
se
a) a prevalência do princípio da moralidade sobre todos os demais princípios, podendo ser invocado para afastar, em situações de restrição de
direitos individuais, os princípios da razoabilidade e da legalidade estrita.
b) que o princípio da legalidade impede a edição de atos normativos pelo Poder Executivo, salvo no estrito âmbito do poder regulamentar,
apenas nos limites para fiel execução de lei.
c) que o princípio da eficiência aplica-se, de forma autônoma, exclusivamente às entidades sujeitas ao regime jurídico de direito privado,
aplicando-se às entidades de direito público apenas em caráter subsidiário.
d) como decorrência do princípio da razoabilidade, a possibilidade de afastamento do princípio da legalidade quando presentes razões de
interesse público, devidamente comprovadas.
e) que a aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade na prática de atos discricionários pela Administração demanda a
adequação entre meios e fins de forma a evitar restrições desnecessárias a direitos individuais.
SANASA - Procurador Jurídico [Q1143351]
Considere que a Câmara Municipal tenha editado uma lei, de iniciativa de um de seus vereadores, fixando determinadas prioridades
governamentais no âmbito do Município de Campinas e determinando a prática de várias ações por parte de órgãos municipais, as quais, para
sua execução, dependerão da contratação de novos servidores e realocação de recursos orçamentários. Do ponto de vista da disciplina
constitucional aplicável ao processo legislativo e à atuação do Poder Executivo e Poder Legislativo, a situação narrada
a) indica violação ao princípio da separação de poderes, eis que, não se tratando de matéria de reserva de lei e sim própria da atividade de
administrar cometida ao Executivo, a iniciativa parlamentar exorbitou sua regular competência.
b) não contempla qualquer inconstitucionalidade, mas apenas vício de forma, eis que a matéria seria passível de disciplina mediante decreto,
editado pelo Poder Legislativo ou pelo Chefe do Executivo.
c) seria legítima se não importasse aumento de despesa para o Executivo, pois apenas as proposições que importem dispêndio de recursos
orçamentários são de iniciativa privativa do Chefe do Executivo.
d) encontra respaldo na moderna teoria de separação de poderes, que predica a inexistência de uma “reserva da administração” e de
“reserva de lei formal”, admitindo a competência intercambiável entre os Poderes Executivo e Legislativo.
e) configura violação ao princípio federativo, pois a atuação exorbitante do Poder Legislativo compromete a autonomia do ente municipal
para executar as competências a este constitucionalmente conferidas, salvo se o Chefe do Executivo convalidar a iniciativa parlamentar.
2019 - Câmara Municipal de Fortaleza CM - Fortaleza - Consultor Técnico Jurídico [Q1131918]
Na garagem da Câmara Municipal de Fortaleza, um manobrista, recrutado por empresa contratada para prestação de serviços à Edilidade,
atropelou um servidor da Casa, causando-lhe danos físicos que lhe deixaram sequelas permanentes. Esse servidor ajuizou ação indenizatória
em face do Município de Fortaleza, com base no art. 37, § 6o da Constituição Federal, incluindo também no polo passivo da demanda o
indigitado manobrista. Em vista da situação, e à luz da legislação e da jurisprudência dominante, é correto concluir que
a) a ação deveria ter sido proposta em face da empresa contratada, pois a Câmara somente responde de forma subsidiária, em vista da
concessão desse serviço público.
b) o manobrista é parte ilegítima para figurar na demanda, visto que a responsabilidade prevista no art. 37, § 6o não abrange a
responsabilidade pessoal do agente causador do dano, que responde apenas em caráter regressivo e pelo regime de responsabilidade
subjetiva.
c) a ação deveria ter sido proposta em face da Câmara Municipal, pois esta possui personalidade judiciária.
d) a pretensão é improcedente, pois a responsabilidade prevista no art. 37, § 6o somente se aplica em favor de terceiros e não de servidores
públicos.
e) não se aplica o art. 37, §6o em ilícitos civis de trânsito, mas apenas o regime de responsabilidade constante do Código Civil.
2019 - Câmara Municipal de Fortaleza CM - Fortaleza - Consultor Técnico Jurídico [Q1131927]
Compete privativamente ao Presidente da República
a) autorizar referendo e convocar plebiscito.
b) conferir condecorações e distinções honoríficas.
c) a fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas.
d) a transferência temporária da sede do Governo Federal.
e) resolver definitivamente sobre tratados que acarretem encargos ao patrimônio nacional.
Gabarito
1. E
2. B
3. E
4. C
5. E
6. C
7. D
8. E
9. D
10. B
11. C
12. B
13. B
14. E
15. E
16. E
17. E
18. B
19. A
20. D
21.A
22. E 
23.A
24. B
25. B

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