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Escrivão + Inspetor
Direito Processual Penal
Prof. Leonardo Galardo
www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal
Professor Leonardo Galardo
www.acasadoconcurseiro.com.br
Edital 2017
DIREITO PROCESSUAL PENAL: Princípios gerais do Direito. Princípios processuais penais. Direi-
tos e garantias processuais penais presentes na Constituição Federal, em normas infraconstitu-
cionais e em tratados e convenções internacionais ratificados pelo Brasil. Sistemas processuais 
penais. Lei de Introdução ao Código de Processo Penal. Lei processual no tempo. Lei processual 
no espaço. Lei processual em relação às pessoas. Lei processual e sua interpretação. Fontes do 
direito processual penal. Acesso à justiça penal. Investigação criminal policial (inquérito policial 
e verificação preliminar de informação). Identificação criminal. Sujeitos da persecução penal. 
Teoria geral do processo penal. Ação penal. Ação civil ex delicto. Ação de execução ex delicto. 
Jurisdição. Competência. Questões e processos incidentes. Medidas cautelares patrimoniais. 
Comunicação dos atos processuais. Prisão cautelar (prisão em flagrante, prisão preventiva e 
prisão temporária), medidas cautelares diversas da prisão e liberdade provisória. Teoria geral 
da prova penal. Prova penal típica e atípica. Processo penal. Teoria geral dos procedimentos. 
Procedimentos em espécie. Sentença penal e demais atos judiciais. Coisa julgada. Teoria geral 
das nulidades. Nulidades em espécie. Teoria geral dos recursos. Recursos em espécie. Correição 
parcial. Reclamação. Ações de impugnação (mandado de segurança, habeas corpus e revisão 
criminal). Relações internacionais com autoridade estrangeira. Lei de Execuções Penais (Lei nº 
7.210/1984.). Da graça, do indulto e da anistia.
BANCA: Fundatec
CARGO: Escrivão e Inspetor
www.acasadoconcurseiro.com.br 7
Direito Processual Penal
INQUÉRITO POLICIAL
1. Código de Processo Penal, em seu Artigo 6º, determina que todo local de crime deve ser 
preservado até a chegada dos Peritos Criminais. Quem é responsável pelo isolamento e 
preservação do local? 
a) Familiar da vítima.
b) Agente de trânsito. 
c) Autoridade Policial. 
d) Policial Militar. 
e) Juiz.
2. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I – Se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que não se altere o estado 
e a conservação das coisas, enquanto necessário.
II – Apreender imediatamente os instrumentos e todos os objetos que tiverem relação com o fato.
III – Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos Peritos Criminais.
IV – Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e a conservação das 
coisas até a chegada dos Peritos Criminais.
Quais estão corretas? 
a) Apenas II.
b) Apenas IV.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e IV. 
e) Apenas III e IV.
3. Relativamente ao inquérito policial, assinale a alternativa correta. 
a) O inquérito pode ser instaurado pelo inspetor de polícia.
b) Nos crimes de ação penal privada, o inquérito será instaurado mesmo sem a manifestação 
expressa de concordância da vítima ou de quem puder representá-la.
c) Nos crimes de ação penal pública incondicionada, o inquérito somente será instaurado 
se houver manifestação expressa de concordância por parte da vítima ou de quem puder 
representá-la.
d) O inquérito pode ser instaurado mediante requisição do Ministério Público.
e) Não cabe recurso do despacho que indefere o requerimento de abertura de inquérito.
 
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4. A respeito do inquérito policial, analise as afirmativas a seguir:
I – Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição 
da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem 
tiver qualidade para representá-lo.
II – Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito de 
ofício ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
III – O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá 
sem ela ser iniciado.
Assinale: 
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
5. A respeito das normas previstas no CPP acerca do inquérito policial, assinale a opção correta.
a) É vedado à autoridade policial que preside o inquérito policial representar a prisão 
preventiva à autoridade judiciária.
b) A autoridade policial pode arquivar autos de inquérito policial não podendo, nesse caso, 
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
c) O MP não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para no-
vas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
d) Nos crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante 
requisição da autoridade judiciária, do MP ou da DP.
e) O inquérito deverá terminar no prazo de trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em fla-
grante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia 
em que for executada a ordem de prisão, ou no prazo de noventa dias, quando estiver sol-
to, mediante fiança ou sem ela.
6. No tocante ao inquérito policial, é correto afirmar que 
a) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito por ausência de materiali-
dade do delito.
b) O inquérito é procedimento administrativo, informativo e indispensável.
c) O Código de Processo Penal impossibilita o desarquivamento do inquérito policial.
d) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer à autoridade poli-
cial a realização de qualquer diligência.
e) É irrecorrível o despacho que indeferir a abertura de inquérito policial.
7. O prazo para conclusão do inquérito policial, de acordo como Código de Processo Penal é em 
regra de:
a) 30 dias na hipótese de indiciado solto, a contar da data da instauração, e 10 dias na hipóte-
se de indiciado preso, a contar da data da prisão, sendo possível a prorrogação judicial do 
prazo apenas na hipótese de réu solto.
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b) 60 dias na hipótese de indiciado solto, a contar da data da instauração, e 30 dias na hipóte-
se de indiciado preso, a contar da data da prisão, sendo possível a prorrogação judicial do 
prazo apenas na hipótese de réu solto.
c) 90 dias na hipótese de indiciado solto e 30 dias na hipótese de indiciado preso, sempre a 
contar da instauração, sendo impossível a prorrogação judicial do prazo.
d) 90 dias na hipótese de indiciado solto, a contar da data da instauração, e 30 dias na hipó-
tese de indiciado preso, a contar da data da prisão, sendo possível, em ambos os casos, a 
prorrogação judicial do prazo.
e) 30 dias na hipótese de indiciado solto e 10 dias na hipótese de indiciado preso, sempre a 
contar da data da prisão, sendo impossível a prorrogação judicial do prazo.
8. Nos termos do Código de Processo Penal, o arquivamento dos autos do inquérito policial, nos 
crimes de ação pública:
a) se dará por determinação do Ministério Público ou da autoridade policial.
b) depende de ordem da Autoridade Judiciária, a pedido do Ministério Público.
c) pode se dar por ordem da autoridade policial, representação do Ministério Público, ou de-
cisão da autoridade judiciária.
d) pode se dar a pedido do ofendido, ou por requisição do Ministério Público, mas depende 
de decisão da autoridade policial.
e) Só pode se dar pelo Juiz de ofício.
9. Segundo o Código de Processo Penal, do despacho que indeferir o requerimento de abertura 
de inquérito caberá recurso para o:
a) juiz criminal.
b) promotor de justiça.
c) procurador do estado.
d) chefe de polícia.
e) juiz corregedor da comarca.10. Uma autoridade policial instaurou inquérito policial de ofício para a apuração de crime de ação 
penal pública. Depois de concluído o inquérito, os autos foram remetidos ao juiz competente 
e, em seguida, ao Ministério Público. O promotor de justiça requereu a devolução do inquérito 
à autoridade policial para a realização de novas diligências imprescindíveis ao oferecimento 
da denúncia, o que foi deferido pelo juiz. De posse novamente dos autos, a autoridade policial 
entendeu que não havia mais nenhuma diligência a ser feita e determinou o arquivamento dos 
autos de inquérito. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) O Ministério Público agiu incorretamente, já que deveria ter oferecido a denúncia de ime-
diato, após a conclusão do inquérito pela autoridade policial.
b) A autoridade policial agiu incorretamente, haja vista que não pode instaurar inquérito poli-
cial de ofício para apuração de crime de ação penal pública.
c) A autoridade policial agiu corretamente ao arquivar o inquérito policial, uma vez que não 
havia mais nenhuma diligência a ser realizada.
d) O juiz agiu incorretamente, visto que não poderia ter deferido a devolução do inquérito já 
concluído à autoridade policial.
e) A autoridade policial agiu incorretamente, dado que não poderia ter determinado o arqui-
vamento do inquérito policial.
 
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11. Em relação ao exercício do direito de defesa no inquérito policial, a autoridade policial poderá 
negar ao defensor, no interesse do representado, ter acesso aos:
a) elementos de prova cobertos pelo sigilo.
b) termos de depoimentos prestados pela vítimas, se entender pertinente.
c) elementos de prova que entender impertinentes.
d) elementos de prova, caso o investigado já tenha sido formalmente indiciado.
e) elementos de provas ainda não documentados em procedimento investigatório.
12. O inquérito policial:
a) somente será instaurado por determinação do juiz competente.
b) pode ser arquivado por determinação da Autoridade Policial.
c) estando o indiciado solto, deverá ser concluído no máximo em 10 dias.
d) nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício.
e) não poderá ser iniciado por requisição do Ministério Público.
13. Em relação ao inquérito policial, é correto o que se afirma, exceto:
a) O membro do Ministério Público poderá requisitar a instauração do inquérito policial. 
b) Depois de instaurado o inquérito policial, o delegado de polícia poderá arquivá-lo de ofício 
somente na hipótese de concluir pela inexistência de crime. 
c) No crime de ação penal pública condicionada a representação, o inquérito policial só pode-
rá ser instaurado após a expressa manifestação de vontade da vítima ou de seu represen-
tante legal. 
d) O inquérito policial é prescindível ao oferecimento da denúncia e da queixa-crime.
e) Para verificar a possibilidade de haver a infração penal sido praticada de determinado 
modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que 
esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
14. Assinale a alternativa incorreta acerca do inquérito policial:
a) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão 
os autos do inquérito.
b) O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma 
ou outra.
c) Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o 
membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante auto-
rização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática 
que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informa-
ções e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso. 
d) O ofendido ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, 
que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
e) A autoridade policial somente poderá proceder com o arquivamento do inquérito em cará-
ter excepcional, caso o crime esteja prescrito.
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AÇÃO PENAL
15. No que se refere à ação penal privada, é incorreto afirmar que:
a) A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante 
legal ou por procurador com poderes especiais.
b) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se 
estende aos demais autores.
c) No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito 
de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou 
irmão.
d) A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Mi-
nistério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.
e) Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental, e não estiver represen-
tante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão 
caberá ao curador que o juiz lhe nomear.
16. No que tange à ação penal, analise as assertivas que seguem:
I – A Defensoria Pública não tem legitimidade para propor a ação penal privada, tampouco a 
ação penal privada subsidiária da pública.
II – O direito de ação é, entre outros, autônomo e abstrato.
III – São condições da ação para o Código de Processo Penal, embora haja doutrina divergente: 
a possibilidade jurídica do pedido, o interesse de agir e a legitimidade de partes.
IV – Ainda no tocante às condições da ação, a justa causa não é pacificamente aceita pela dou-
trina como condição da ação, embora o Código de Processo Penal a considere como possível 
causa de rejeição da denúncia, nos termos do artigo 395.
V – O delito de ameaça, nos termos do artigo 147 do Código Penal, não exige representação 
como condição de procedibilidade, eis que não se trata de crime apurável mediante ação penal 
pública condicionada à representação.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I, IV e V.
c) Apenas III, IV e V.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III, IV e V.
17. Assinale a opção correta acerca de ação penal:
a) Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o ofendido poderá retra-
tar-se da representação formulada antes do oferecimento da denúncia.
b) Não é permitida a intervenção do Ministério Público em processo de ação penal privada.
 
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c) Entre os princípios que regem a ação penal pública incondicionada inclui-se o da disponibi-
lidade.
d) A divisibilidade consiste em um dos princípios que regem a ação penal privada.
e) Se tratando de crimes de ação penal pública incondicionada, em nenhuma hipótese será 
permitido ao ofendido intentar ação privada.
18. A ação penal pública incondicionada é a que pode ser proposta:
a) pelo ofendido, ou por quem tiver qualidade para representá-lo, quando houver inércia do 
Ministério Público. 
b) por qualquer do povo, visando a condenação do autor de uma infração penal. 
c) pelo Ministério Público de ofício, sem representação ou requisição de quem quer que seja.
d) somente pelo ofendido, em razão da gravidade e especialidade do bem jurídico lesado. 
e) pelo Ministro da Justiça nos casos em que razões de ordem política prevista em lei tornem 
obrigatória a sua iniciativa.
19. Nos casos de crimes processados mediante ação penal de iniciativa exclusivamente privada, o 
prazo máximo, em regra, para o oferecimento da queixa-crime é:
a) um mês, contado da data do fato. 
b) um mês, contado do dia em que o ofendido ou seu representante legal vier a saber quem é 
o autor do crime. 
c) seis meses, contados do dia em que o ofendido ou seu representante legal vier a saber 
quem é o autor do crime. 
d) três meses, contados do dia em que o ofendido ou seu representante legal vier a saber 
quem é o autor do crime. 
e) seis meses, contados da data do fato. 
20. Um professor na aula deProcesso Penal esclarece a um aluno que o Ministério Público, após 
ingressar com a ação penal, não poderá desistir dela, conforme expressa previsão do Art. 42 do 
CPP. O professor estava explicando ao aluno o princípio da:
a) indivisibilidade.
b) obrigatoriedade.
c) indisponibilidade.
d) intranscendência.
e) oficialidade.
21. Assinale a alternativa correta acerca da ação penal: 
a) Será admitida ação penal privada nos crimes de ação penal pública, se esta não for intenta-
da no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer de-
núncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, 
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação 
como parte principal. 
b) O Ministério Público poderá desistir da ação penal. 
c) A representação será retratável em qualquer fase do procedimento. 
d) Nas ações penais privadas, o perdão concedido a um dos querelados não se estenderá aos 
demais.
e) A renúncia só pode ser efetuada de forma expressa, não se admitindo renúncia tácita.
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22. Em relação à ação penal de iniciativa privada, é correto afirmar que: 
a) o perdão não poderá ser aceito por procurador, ainda que este tenha poderes especiais.
b) salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de 
queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado 
do dia do fato tido como criminoso.
c) o querelante não poderá desistir da ação penal.
d) não se admite a renúncia tácita.
e) as fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação 
penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designa-
rem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.
23. Assinale a alternativa correta: 
a) Em ocorrendo negligência na condução da ação penal privada subsidiária da pública, dela 
será afastado o querelante, que estará impedido de voltar a atuar nesse processo sob a 
condição de assistente do Ministério Público.
b) Em ocorrendo negligência na condução da ação penal privada subsidiária da pública, dela 
não será afastado o querelante, devendo ser advertido pelo magistrado quanto à possibili-
dade de sua substituição por acusador nomeado pelo juízo.
c) Em ocorrendo negligência na condução da ação penal privada subsidiária da pública, dela 
será afastado o querelante, que não estará impedido de voltar a atuar nesse processo sob a 
condição de assistente do Ministério Público.
d) Em ocorrendo negligência na condução da ação penal privada personalíssima, dela será 
afastado o querelante, que estará impedido de voltar a atuar nesse processo sob a condi-
ção de assistente do Ministério Público.
e) Em ocorrendo negligência na condução da ação penal privada subsidiária da pública, pelo 
juiz será declarada, de ofício, a extinção da punibilidade do agente em razão da incidência 
da perempção.
24. A respeito da ação penal, é correto afirmar:
a) Na ação penal pública condicionada à representação, o ofendido poderá retratá-la a qual-
quer tempo, desde que antes da sentença.
b) Na ação penal privada, o ofendido apresentará queixa-crime ao Ministério Público, a quem 
caberá apresentar a denúncia em Juízo.
c) O direito de representação, titularizado pelo ofendido nas ações penais públicas condicio-
nadas, é personalíssimo, portanto impassível de transmissão causa mortis.
d) A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Mi-
nistério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.
e) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, deve 
ser interpretada restritivamente, não se estendendo, portanto, aos demais.
25. O prazo para o oferecimento da representação, no caso de crime de ação penal pública 
condicionada à representação, é de 6 (seis) meses, contados:
a) do dia em que se consumou o crime ou cessou a atividade criminosa, no caso de tentativa, 
bem como no dia que cessou a permanência nos crimes permanentes.
b) do conhecimento da autoria do crime pela vítima ou por seu representante legal.
c) da inércia do Ministério Público.
 
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d) do dia em que a autoridade policial tomou conhecimento do crime.
e) do dia em que o Ministério Público recebeu os autos do inquérito policial ou as peças de 
informação.
26. Sobre a ação penal, é correto afirmar:
a) A ação penal pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei exige, 
de representação do ofendido.
b) A ação de iniciativa privada não poderá ser intentada nos crimes de ação pública, mesmo 
que o Ministério Público deixe de oferecer denúncia no prazo legal.
c) A morte do ofendido não transfere aos herdeiros o direito de oferecer queixa.
d) É possível a retratação da representação após oferecida a denúncia.
e) O perdão do ofendido é admissível, mesmo após o trânsito em julgado da sentença conde-
natória.
27. Nas ações penais privadas, a perda do direito de ação, pelo decurso de um determinado lapso 
temporal estabelecido em lei, provocando a extinção da punibilidade do agente, denomina-se:
a) prescrição.
b) decadência.
c) perempção.
d) desaforamento.
e) libelo.
28. É princípio aplicável à ação penal de iniciativa privada:
a) divisibilidade
b) indisponibilidade
c) oportunidade
d) transcendência
e) legalidade.
29. Nos crimes de ação penal de iniciativa privada:
a) o perdão do ofendido somente é cabível antes do exercício do direito de ação.
b) o perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, 
efeito em relação ao que o recusar.
c) a renúncia ao exercício do direito de queixa se estenderá a todos os querelantes.
d) a renúncia é ato unilateral, voluntário e necessariamente expresso.
e) a perempção pode ocorrer no curso do inquérito policial.
30. O senhor Rui dos Santos, após ser vítima do delito de roubo perpetrado por Nei da Silva, preso 
em flagrante delito, ao tomar conhecimento de que o Promotor de Justiça havia perdido o pra-
zo de cinco dias (art. 46, do CPP) para oferecer denúncia, resolve intentar ação privada subsidi-
ária da pública, por meio de queixa-crime. Decorridos alguns dias, incomodado pelo trabalho e 
pelo desgaste emocional, o querelante resolve desistir da ação. Esta medida acarretará:
a) a decadência do direito de ação.
b) a perempção da ação.
c) a extinção da punibilidade.
d) a renúncia tácita do querelante.
e) a retomada da titularidade da ação pelo Ministério Público, que já atuava como assistente 
litisconsorcial.
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31. Em relação à ação penal, o Código de Processo Penal estabelece:
a) o Ministério Público não pode retomar, como parte principal, a ação penal de iniciativa pri-
vada subsidiária da pública em caso de negligência do querelante.
b) a representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.
c) a ação penal de iniciativa privada subsidiária da pública não se submete a prazo decaden-
cial.
d) o Ministério Público não pode oferecer elementos de prova na ação penal de iniciativa pri-
vada subsidiária da pública.
e) O Ministério Público, depois de oferecer a denúncia, poderá desistir do processo, se perce-
ber que o acusado é inocente.
32. Ante o pedido de arquivamento de inquérito policial formulado tempestivamente pelo Procu-
rador da República, Paulo, vítima do delito previsto no artigo 171, §3º, do Código Penal, ingres-
sa com queixa subsidiária, a qual deverá ser:
a) processada, dando-se oportunidade de o Ministério Público aditá-la. 
b) processada como ação penal de iniciativa privada.
c) rejeitada. 
d) rejeitada e o magistrado deve aplicar a regra do artigo 28 do Código de Processo Penal. 
e) processada e o Ministério Público deve reassumi-la como açãopenal de iniciativa pública.
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
33. Tício está residindo na França, mas em endereço desconhecido. Nesse caso, a sua citação far-
se-á por:
a) edital.
b) carta rogatória.
c) carta precatória.
d) carta com aviso de recebimento.
e) hora certa no respectivo consulado.
34. Aristides foi denunciado pela prática do delito de apropriação indébita previdenciária. Procu-
rado para ser citado em sua residência, não foi localizado. Aristides foi então citado por edital. 
Não respondeu à citação, nem constituiu advogado. Diante disso, o juiz deverá:
a) determinar a suspensão do processo e do curso prescricional. 
b) determinar tão somente a suspensão do processo.
c) determinar a suspensão do processo e, por isso, decretar a prisão preventiva de Aristides.
d) nomear defensor dativo para apresentação de resposta. 
e) determinar a citação de Aristides com hora certa.
 
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35. Em relação à citação no processo penal, é correto afirmar que: 
a) o processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.
b) é nula a citação por edital que apenas indique o dispositivo de lei penal e não transcreva a 
denúncia ou queixa ou não resuma os fatos em que se baseia.
c) se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficará suspenso 
o processo, mas não o curso do prazo prescricional.
d) verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrên-
cia e o juiz determinará a citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias.
e) se o réu estiver preso, não precisa ser pessoalmente citado.
36. Em relação às citações e intimações, é correto afirmar que: 
a) a intimação do defensor nomeado far-se-á por publicação no órgão incumbido da publici-
dade dos atos judiciais da comarca, omitindo-se o nome do acusado.
b) a intimação do defensor constituído será pessoal.
c) nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a 
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a intimação do acusado para responder à 
acusação, por escrito, no prazo de dez dias.
d) se o acusado é citado por hora certa e não com- parece ao processo, será, então, citado por 
edital.
e) no caso de o acusado estar no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta 
rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.
37. Sobre a citação no processo penal é correto afirmar:
a) Não existe previsão legal de citação com hora certa na forma estabelecida pelo Código de 
Processo Civil. 
b) A apresentação do réu preso será requisitada à autoridade que o custodia, servindo esse 
chamamento como citação. 
c) A citação do militar será sempre pessoal nos crimes comuns e independente de comunica-
ção ao superior hierárquico. 
d) A citação por edital será feita sempre que o réu estiver fora do território da jurisdição do 
juiz processante. 
e) A citação do funcionário público far-se-á pessoalmente e a notificação para comparecimen-
to a juízo a ele e ao chefe de sua repartição. 
38. Plínio é denunciado pelo Ministério Público como incurso no artigo 121, do Código Penal 
(homicídio). Expedido mandado para citação pessoal, o Oficial de Justiça verifica que o réu 
Plínio se oculta para não ser citado, certificando nos autos. Neste caso: 
a) o réu deverá ser citado por hora certa, de acordo com as normas preconizadas pelo Código 
de Processo Civil. 
b) a citação do réu deverá ser feita via correio com aviso de recebimento. 
c) o réu deverá ser citado por edital.
d) a citação do réu deverá ser feita na pessoa de um vizinho, familiar ou funcionário da 
empresa ou edifício onde reside. 
e) o Oficial de Justiça deverá solicitar ao juiz a Força Policial para que o mandado citatório seja 
cumprido, com o uso da força necessária e moderada. 
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39. A respeito da citação, considere:
I – Não cabe citação com hora certa no processo penal.
II – A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.
III – Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.
Está correto o que consta SOMENTE em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
40. Em relação à citação, segundo a legislação processual penal em vigor analise as seguintes 
assertivas:
I – Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, 
suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.
II – Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 30 (trinta) dias.
III – Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência 
e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida pelo Código de Processo Civil.
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
41. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado:
a) o processo será arquivado e será extinto quando se expirar o prazo prescricional.
b) será decretada a revelia e o processo prosseguirá com a nomeação de defensor dativo.
c) o processo será julgado extinto sem julgamento do mérito.
d) será obrigatoriamente decretada a sua prisão preventiva.
e) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.
42. Deve ser pessoal a intimação do:
a) advogado do querelante e do defensor nomeado.
b) assistente de acusação e do defensor constituído.
c) defensor nomeado e do Ministério Público.
d) advogado ad hoc e do defensor do querelante.
e) defensor nomeado e assistente de acusação.
 
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43. Expedida carta precatória para citação do réu, se ele estiver em território sujeito a outro juiz 
que não o deprecado, este:
a) devolverá os autos da precatória ao juízo deprecante com a informação sobre o paradeiro 
do réu, mesmo que haja tempo para fazer a citação.
b) remeterá os autos para o juiz da comarca onde se encontra o réu, para que seja efetivada a 
diligência, desde que haja tempo para fazer a citação.
c) mandará o oficial de justiça cumprir a precatória na comarca onde o réu se encontra.
d) expedirá ofício ao juízo deprecante solicitando aditamento da precatória com o novo 
endereço do réu.
e) expedirá ofício ao juízo deprecante comunicando a circunstância e aguardará resposta.
44. De acordo com entendimento sumulado pelo STJ, a suspensão do prazo prescricional na 
hipótese do acusado citado por edital que não comparece ao processo e nem constitui 
defensor:
a) é de 20 (vinte) anos.
b) é indeterminada.
c) regula-se pelo máximo da pena cominada.
d) deve ser definida caso a caso, ao prudente arbítrio do magistrado.
e) é limitada a 30 anos.
45. Se o acusado, citado por hora certa, em procedimento comum ordinário ou sumário, não com-
parecer ao processo nem constituir advogado para defendê-lo, o juiz:
a) ordenará citação por edital, para que a citação por hora certa possa completar-se e ser en-
tão considerada ato processual juridicamente perfeito.
b) considerará o acusado regular e legalmente citado, mas suspenderá o curso do processo e 
da prescrição, pelo prazo correspondente ao da prescrição do delito narrado na inicial acu-
satória. 
c) por estar o acusado citado, nomeará defensor (público ou não) para que este ofereça res-
posta à acusação (defesa preliminar), por ser esta obrigatória.
d) declarará a revelia, nomeará defensor (público ou não) ao acusado, e, na mesma decisão, 
marcará dia e hora para a audiência de instrução e julgamento
e) nomeará defensor (público ou não) para que este exerça a faculdade de oferecer a resposta 
prévia e, ato contínuo, ordenará o prosseguimento da ação e do processo.
46. No tocante à citação, assinale a alternativa correta:
a) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para 
qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado.
b) Se o réu estiver preso, sua citação far-se-á por precatória.
c)Se o réu não for encontrado, será citado, por edital, com o prazo de 5 (cinco) dias.
d) Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado 
mediante mandado de citação expedido pelo juiz processante.
e) A citação inicial far-se-á por precatória, quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição 
do juiz que a houver ordenado.
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PRISÃO TEMPORÁRIA
47. A prisão temporária:
a) não possibilita a liberação do agente pela autoridade policial sem alvará de soltura expedido 
pelo juiz que a decretou, ainda que tenha terminado o prazo de sua duração.
b) pode ser decretada pelo juiz de ofício, independentemente de representação da autoridade 
policial.
c) só pode ser decretada no curso da ação penal, se houver prova da materialidade do delito 
e indícios veementes da autoria.
d) é uma modalidade de prisão cautelar, cuja finalidade é assegurar uma eficaz investigação 
policial, quando se tratar da apuração de infração penal de natureza grave.
e) pode ser prorrogada tantas vezes quantas forem necessárias, desde que seja imprescindível 
para a investigação do delito.
48. De acordo com a Lei nº 7.960/1989, é INCORRETO afirmar que cabe prisão temporária:
a) Roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3° do CP). 
b) Sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2° do CP). 
c) Epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1° do CP). 
d) Crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 
e) Estelionato (artigo 171, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º do CP). 
49. Incabível a prisão temporária em caso de:
a) Roubo simples.
b) Associação Criminosa.
c) Homicídio simples.
d) Cárcere privado.
e) Furto qualificado.
50. A prisão temporária requerida em inquérito policial que apura crime de tortura pode ser 
decretada por até:
a) Cinco dias, prorrogáveis por igual período.
b) Dez dias, prorrogáveis por igual período.
c) Trinta dias, prorrogáveis por igual período.
d) Quinze dias, vedada a prorrogação.
e) Trinta dias, vedada a prorrogação.
51. Sobre prisões, é incorreto o que se afirma em:
a) A prisão temporária só pode ser decretada por autoridade judiciária, em face da represen-
tação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público.
b) A prisão temporária pode ser decretada por ser imprescindível para as investigações duran-
te a fase inquisitorial.
c) A soltura do investigado, findo o prazo da prisão temporária, será imediata, independente-
mente de ordem judicial.
 
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d) O prazo da prisão temporária é de cinco dias não prorrogáveis.
e) O despacho que decretar ou denegar a prisão preventiva será sempre fundamentado.
52. Após decretada a prisão temporária:
a) O indiciado deverá provar que tem residência fixa, caso contrário poderá ser prorrogada a 
prisão por tempo indeterminado, até a conclusão do inquérito policial.
b) O indiciado poderá permanecer preso pelo prazo de 30 dias, prorrogável por 5 dias se tra-
tar-se de crime hediondo.
c) Serão intimados o Ministério Público, a autoridade policial e a defesa.
d) O juiz terá o prazo de 24 horas para se manifestar, fundamentadamente, sobre a necessida-
de de prorrogação.
e) Será expedido mandado de prisão em duas vias, uma das quais deve ser entregue ao indi-
ciado, servindo como nota de culpa.
PRISÃO PREVENTIVA
53. A prisão preventiva:
a) Só pode ser decretada se houver prova cabal, não podendo fundar-se em indícios suficientes 
da autoria.
b) No caso de concurso de pessoas deve, para igualdade de tratamento, ser decretada em 
relação a todos os indiciados.
c) Não pode ser decretada para garantia da ordem econômica, mas somente para garantia da 
ordem pública.
d) Não pode ser decretada para assegurar a incolumidade física do acusado da prática de um 
crime.
e) Pode ser revogada, se no correr do processo, desaparecerem os motivos que a façam 
subsistir, sendo certo que neste caso, não poderá se de novo decretada, ainda que surjam 
novas razões que a justifiquem.
54. A prisão preventiva:
a) Não pode ser decretada na fase do inquérito policial.
b) Pode ser decretada pelo Ministério Público.
c) Não pode ser decretada por conveniência da instrução criminal.
d) Pode ser decretada como garantia da ordem econômica.
e) Revogada pelo juiz não pode, em nenhuma hipótese, ser de novo decretada.
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PRISÃO DOMICILIAR
55. Segundo o Código de Processo Penal, é cabível a prisão domiciliar quando o agente for:
a) mulher com netos até 12 anos. 
b) maior de 70 anos. 
c) mulher com mais de 60 anos. 
d) homem com filho adolescente. 
e) mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos.
56. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
a) imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de cinco anos de idade ou com de-
ficiência. 
b) gestante a partir do sétimo mês de gestação ou se sua gravidez for de alto risco. 
c) homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até doze anos de idade 
incompletos. 
d) maior de setenta anos. 
e) portador de doença grave.
PRISÃO EM FLAGRANTE
57. Motorista, cujo carro fora roubado em rodovia federal, dirige-se imediatamente ao Posto da 
Polícia Rodoviária Federal mais próximo e relata o fato. O agente policial registra a ocorrência 
e alerta, pelo rádio, todos os policiais rodoviários federais que patrulham aquela rodovia. Vinte 
minutos depois, dois policiais interceptam o veículo roubado, que estava sendo conduzido 
por um homem cuja descrição coincide com a que fora feita pela vítima. Considerando essa 
narrativa, assinale a resposta correta:
a) Os policiais devem apreender o carro roubado e efetuar a prisão em flagrante do suspeito, 
pois a hipótese é de flagrante próprio. 
b) Os policiais devem apreender o carro roubado, mas não podem conduzir o suspeito ao 
posto, pois só haveria flagrante se ele tivesse sido surpreendido no momento em que 
estava cometendo o crime. 
c) Os policiais devem apreender o carro roubado e efetuar a prisão do suspeito para 
averiguação, a qual terá o prazo máximo de quarenta e oito horas. 
d) Os policiais devem apreender o carro roubado e apresentar imediatamente o suspeito ao 
juiz de plantão, para ser interrogado. 
e) Os policiais devem apreender o carro roubado e efetuar a prisão em flagrante do suspeito, 
pois a hipótese é de flagrante presumido
 
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58. Está correto o que se afirma APENAS em:
I – Qualquer do povo, mesmo não sendo policial, pode prender quem quer que seja encontrado 
em flagrante delito.
II – A prisão preventiva para garantia da ordem pública pode ser determinada pelo representante 
do Ministério Público.
III – Pode ser preso em flagrante o autor do fato encontrado, logo depois, com instrumentos, 
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração.
a) III.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) I.
59. Denomina-se flagrante impróprio ou quase-flagrante a prisão de quem:
a) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por outra pessoa, em situação 
que faça presumir ser autor da infração.
b) está cometendo a infração penal.
c) acaba de cometer a infração penal.
d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presu-
mir ser ele autor da infração.
e) é encontrado, dias depois, de posse da arma com a qual o delito foi praticado. 
60. Mévio anuncia um roubo dentro de um ônibus em que há dez passageiros, dentre eles um de-
legado de polícia, um policial militar, um juiz de direito, um bacharel em direito e seis pessoas 
do povo, sem atividades relacionadas à área jurídica. Dessas dez pessoas, as que têm o dever 
de prender Mévio em flagrante são:
a) o policial militar e o bacharel em direito. 
b) as pessoas sem vinculação com a área jurídica. 
c) o policial militar, o juiz dedireito, o bacharel em direito e o delegado de polícia. 
d) o policial militar, o juiz de direito e o delegado de polícia. 
e) o policial militar e o delegado de polícia. 
61. Sobre prisão em flagrante é INCORRETO afirmar:
a) dá-se o quase-flagrante quando alguém é perseguido, logo após, por qualquer pessoa, em 
situação que faça presumir ser ele o autor da infração; 
b) nos crimes permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a 
permanência; 
c) o flagrante diferido constitui exceção ao dever de prender; 
d) não é possível a prisão em flagrante do eventual infrator em crime de ação penal privada; 
e) a natureza jurídica do flagrante coercitivo é o estrito cumprimento do dever legal. 
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62. José, mediante grave ameaça, subtraiu de João uma carteira, contendo dinheiro, cartões de 
crédito e diversos papéis, tendo, em seguida, fugido do local. João avisou a polícia, que, logo 
depois, encontrou José de posse de um recibo de depósito bancário realizado na conta de João, 
que estava dentro da carteira subtraída. Ao ser abordado, José não resistiu e se entregou, con-
fessando a autoria do crime de roubo. Nesse caso, José: 
a) Não pode ser preso em flagrante, porque não foi perseguido pela autoridade, pelo ofendi-
do ou por qualquer outra pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração.
b) Não pode ser preso em flagrante, porque não foi surpreendido pelos policiais cometendo a 
infração penal.
c) Pode ser preso em flagrante, porque foi encontrado, logo depois do crime, de posse de pa-
pel que faz presumir ter sido ele o autor da infração.
d) Não pode ser preso em flagrante, porque confessou espontaneamente a autoria da infra-
ção penal.
e) Não pode ser preso em flagrante, porque se entregou espontaneamente à polícia, sem 
opor qualquer resistência. 
63. Considere a situação de quem:
I – É perseguido, logo após, pelo ofendido, em situação que faça presumir ser autor da infração 
penal.
II – É encontrado, logo depois, com objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da in-
fração penal.
III – É surpreendido num bloqueio policial, de posse de objetos e instrumentos que façam pre-
sumir ser ele autor de infração penal praticada há dois dias.
Podem(m) ser preso(os) em flagrante quem se encontrar na(s) situação(ções) indicada(s) APE-
NAS em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I.
e) III.
64. Em uma ronda de rotina, policiais militares avistaram Euclides, primário, mas com maus ante-
cedentes, portando várias joias e relógios. Consultando o sistema de comunicação da viatura 
policial, via rádio, os policiais foram informados de que havia uma ocorrência policial de furto 
no interior de uma residência na semana anterior, no qual foram subtraídos vários relógios e 
joias, que, pelas características, indicavam serem os mesmos encontrados em poder de Eucli-
des. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta:
a) Euclides deverá ser preso em flagrante delito, na modalidade flagrante presumido.
b) Euclides deverá ser preso em flagrante delito, na modalidade flagrante próprio.
c) Euclides deverá ser preso em flagrante delito, na modalidade flagrante retardado.
d) Euclides deverá ser preso em flagrante delito, na modalidade flagrante impróprio.
e) Euclides não deverá ser preso, pois não há que se falar em flagrante no caso mencionado.
 
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MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO
65. É medida cautelar diversa da prisão, expressamente prevista no artigo 319 do CPP:
a) imediata reparação dos prejuízos sofridos pela vítima. 
b) multa. 
c) monitoração eletrônica. 
d) prestação de serviços à comunidade. 
e) imediata reparação dos prejuízos sofridos pelo erário. 
PROVAS
66. No que se refere ao estudo das provas no processo penal, sabe-se que a autoridade judiciária 
se sujeita ao Princípio da Persuasão Racional (ou do Livre Convencimento Motivado), que tem 
por característica:
a) a impossibilidade de vincular o convencimento judicial à atuação das partes, por existir au-
tonomia da autoridade judiciária para buscar as provas.
b) a possibilidade de a autoridade judiciária se valer de provas ilícitas para a formação do con-
vencimento judicial.
c) a necessidade de a autoridade judiciária explicitar os motivos de fato e de direito que fo-
ram relevantes para a formação do seu convencimento.
d) a preponderância da prova pericial sobre a prova testemunhai.
e) a maior valoração que a lei confere à confissão.
67. Assinale a alternativa que indica o princípio que fundamenta a lição da doutrina de que a prova 
não pertence à parte que a produziu, mas ao processo:
a) Princípio do livre convencimento motivado.
b) Princípio do contraditório.
c) Princípio da oralidade da prova.
d) Princípio da publicidade da prova.
e) Princípio da aquisição ou comunhão da prova.
68. Em matéria de prova processual penal, assinale a alternativa correta acerca dos documentos:
a) Terá o mesmo valor que o original, a fotografia devidamente autenticada. 
b) Por documento se entende apenas o escrito, em papel, produzido ou subscrito por particu-
lar.
c) Para ter validade, os documentos em língua estrangeira devem estar traduzidos por tradu-
tor público.
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d) As cartas particulares, mesmo que obtidas de forma ilícita, serão consideradas como docu-
mentos hábeis para prova em juízo. 
e) Os documentos, para servirem como provas hábeis, deverão ser submetidos a exame pericial.
69. De acordo com a norma processual penal, a busca e apreensão:
a) será apenas domiciliar, não podendo ter como objeto pessoa.
b) deverá sempre ser precedida de mandado judicial. 
c) quando feita em mulher, somente poderá ser realizada por outra mulher.
d) poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.
e) deverá ocorrer na presença, indispensável, do Ministério Público.
70. Em relação à prova no processo penal, assinale a alternativa correta:
a) Todos os meios de prova possíveis em sede de processo penal encontram previsão no Códi-
go de Processo Penal.
b) O Código de Processo Penal prevê a teoria dos frutos da árvore envenenada, a qual não é 
absoluta. 
c) A serendipidade significa o mesmo que descoberta inevitável ou exceção de fonte hipotéti-
ca independente.
d) O interrogatório por videoconferência é a regra para o nosso Código de Processo Penal.
e) No caso de cumprimento de mandado de busca e apreensão, devidamente autorizado judi-
cialmente, é possível, de acordo com o Código de Processo Penal, proceder-se à apreensão 
de documento em poder do defensor do acusado, mesmo quando não constitua elemento 
do corpo de delito.
71. Assinale a alternativa INCORRETA no tocante às provas que encontram previsão legal no Código 
de Processo Penal:
a) Exame de Corpo de Delito.
b) Prova Testemunhal.
c) Interrogatório do Acusado
d) Interceptação Telefônica. 
e) Confissão.
72. O Código de Processo Penal (Decreto-Lei nº 3.689/1941) apresenta algumas normas em relação 
ao peritos e intérpretes. Com base nesse Código, assinale a alternativa correta:
a) Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
b) As partes poderão intervir na nomeação do perito.
c) Somente o perito oficial estará sujeito à disciplina judiciária.
d) Não é extensivo aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.
e) Podem ser peritos os menores de 21 anos, desde que conhecedores da matéria a ser peri-
ciada.
73. O Laudo Pericial deverá ser entregue em um prazo de: 
a) 30 dias, impreterivelmente.
b) 10 dias, prorrogável por mais 10 por requerimento do Delegado. 
c) 10 dias, prorrogável por requerimento do Juiz.
 
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d) 30 dias, prorrogável por requerimento do Perito. 
e) 10 dias, prorrogável por requerimento do Perito.
PRINCÍPIOS
74. Constituição Federal de 1988, em seuArtigo 5º, inciso LVII, assim dispõe: “ninguém será con-
siderado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Em relação ao 
referido princípio e direito constitucional, analise as seguintes assertivas:
I – Tal princípio pode ser chamado de princípio da inocência, de não culpabilidade e do estado 
de inocência, sendo tais expressões sinônimas.
II – A Constituição Federal, transcreve da mesma forma o referido princípio, tal como estabele-
cido na Convenção Americana sobre Direitos Humanos ou Pacto de San Jose da Costa Rica.
III – Do referido princípio derivam duas regras: uma de natureza probatória e outra de trata-
mento.
IV – Considerando a jurisprudência atualizada do Supremo Tribunal Federal, pode-se dizer que 
em nome do referido princípio não se pode permitir a execução provisória da pena.
V – De acordo com a presunção da inocência, é possível afirmar que ao réu não incumbe o ônus 
de provar a sua inocência.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e IV.
b) Apenas I, II e III.
c) Apenas I, III e V.
d) Apenas II, III e V.
e) I, II, III, IV e V.
Gabarito: 1. C 2. E 3. D 4. C 5. C 6. D 7. A 8. B 9. D 10. E 11. E 12. D 13. B 14. E 15. B 16. D 17. A  
18. C 19. C 20. C 21. A 22. E 23. C 24. D 25. B 26. A 27. B 28. C 29. B 30. E 31. B 32. C 33. A 34. A  
35. A 36. E 37. E 38. A 39. D 40. D 41. E 42. C 43. B 44. C 45. C 46. A 47. D 48. E 49. E 50. C 51. D  
52. E 53. D 54. D 55. E 56. C 57. E 58. C 59. A 60. E 61. D 62. C 63. A 64. E 65. C 66. C 67. E 68. A  
69. D 70. B 71. D 72. A 73. E 74. D

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