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GGGuuuiii aaa dddeee RRReeecccuuurrr sssooosss PPPaaarrr aaa aaa CCCiiidddaaadddaaannniiiaaa Guia de Recursos Para a Cidadania ENTIDADES CONCEPTORAS • DGACCP – Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (Entidade Interlocutora) • OIM – Organização Internacional para as Migrações Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal NOTA DE APRESENTAÇÃO Tem nas suas mãos um Guia de Recursos para a Cidadania Fizemo-lo e refizemo-lo por tentativa e erro, por excesso e por defeito, com os vários olhares e os vários saberes de uma parceria solidária e persistente, com a experiência acumulada de muitos anos de atendimento de públicos diversos e exigentes, com a insatisfação de quem sabe o tipo de recurso em que teria gostado de se apoiar. Concluímo-lo no Ano Europeu da Cidadania pela Educação, em boa hora lançado pelo Conselho da Europa. Gostávamos que ele fosse um instrumento de cidadania pela informação. Contribuindo para uma real partilha de poder, assumindo as novas tecnologias como uma ferramenta activa e poderosa ao serviço da construção sempre renovada do Estado de direito democrático. Pensámo-lo para quem atende público, para as mulheres e os homens que todos os dias abrem portas e janelas nos labirintos vários da organização administrativa de entidades públicas e privadas. Para as mulheres e os homens que todos os dias lidam com a insegurança, com a vulnerabilidade, com a impaciência, com a incompreensão. Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal Pensámo-lo para quem, em Portugal e no estrangeiro, presta apoio à mobilidade humana e às suas necessidades particulares. Para quem trabalha a tentar neutralizar a dupla exclusão dos/as migrantes e suas famílias – ausentes do seu País, estrangeiros em País alheio. Pensámo-lo no contexto de um Projecto EQUAL e do seu lema “de igual para igual”. Como uma troca entre pares, como uma chave para as áreas de especialidade, sabendo que ninguém melhor dos que os serviços competentes sabe informar sobre as funções que desenvolve. Procurando evitar repetições ou excessos ruidosos e obviar a desactualizações previsíveis. Mas também a responder “de igual para igual” à dimensão cidadã de cada pessoa que exerce o seu direito à informação. E que não dispõe de internet. Ou que nela se perde, se afoga ou se distrai. Integramo-lo no olhar cruzado, generoso e largo deste Projecto “Migrações e Desenvolvimento”. Um projecto só possível pelas competências desenvolvidas por um País que dá relevância constitucional às responsabilidades que tem para com nacionais no estrangeiro, que nelas investe real e simbolicamente, e que se quer coerente a acolher as pessoas estrangeiras que o escolheram como factor do seu próprio desenvolvimento humano. Um País que as quer tratar como defende que no estrangeiro sejam tratados os portugueses e as portuguesas que um dia emigraram para melhorar a vida, e os membros das suas famílias. Um País que trabalha para criar condições para a aprendizagem intercultural da sua população com vista a relações humanas pacíficas e de qualidade. Um País que trabalha para a participação activa dos seus cidadãos e das suas cidadãs na vida social e no desenvolvimento sustentável das comunidades a que se liguem pelas suas múltiplas identidades nacionais, culturais, afectivas, e qualquer que seja o lugar do planeta onde se encontrem. Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal Assumimo-lo como um produto que, sem prejuízo das questões de ordem pública, em que avulta a matriz fundamental dos direitos humanos e da organização democrática, visa reflectir o conceito novo de ‘comunidades culturais’ a trabalhar “de igual para igual” que o Projecto “Migrações e Desenvolvimento” concebeu e pôs em prática, e que propõe como substituto do pressuposto de que apenas há ‘nós, a comunidade do país de acolhimento’ como dominante e ‘os outros, as comunidades imigrantes’ como dominadas. Quisemos um guia de recursos simples, prático e amigável. Construímos a partir do que sabíamos existir. Escolhemos temas e especificidades a partir das questões mais frequentes que as pessoas dirigem aos serviços. Não desenvolvemos matéria. Disponibilizamos os endereços electrónicos em função da matéria, e assim procuramos assegurar também a actualização permanente dos conteúdos. Optamos por um formato leve, operacional e pouco caro. Como se fosse um calendário para ter sempre ao pé …ou para ter sempre à mão … Organizámo-lo em 2 blocos: apoio informativo em Portugal – incluindo os temas de carácter geral e os específicos para estrangeiros no país - e apoio informativo específico para nacionais no estrangeiro. O guia está agora nas suas mãos. Para que o use e o melhore. Para que lhe sirva. Para que dele se sirva para servir melhor. Porque todos e todas somos agentes de serviço público. … Em Portugal e …Nas Comunidades Portuguesas. Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal … Em Portugal Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal … Em Portugal • PREÂMBULO CIDADANIA 1.1 – Uma cidadania global 1.1.1 Direitos humanos 1.1.2 Democracia de cidadãos e cidadãs 1.1.3 A perspectiva do desenvolvimento humano 1.1.4 Cidadãos e cidadãs num mundo de direitos humanos para todas as pessoas com a multiplicidade das suas pertenças 1.1.5 Cidadania e mobilidade humana 1.1.6 Uma cidadania para a paz 1.2 – A cidadania da União Europeia 1.3 - Perguntas e respostas mais frequentes 1.4 – Contactos úteis NACIONALIDADE 2.1 – Legislação 2.2 – Atribuição de nacionalidade 1 2 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal 2.3 – Aquisição de Nacionalidade 2.3.1 – Por efeito de vontade 2.3.2 – Por naturalização 2.3.3 – Pelo casamento 2.3.4 – Por adopção 2.4 – Dupla Nacionalidade 2.5 – Perda de nacionalidade portuguesa 2.6 – Reaquisição da nacionalidade 2.7 – Filhos 2.8 – Bilhete de identidade 2.9 – Passaporte 2.10 – Custos 2.11 – Perguntas e respostas maisfFrequentes 2.12 – Contactos úteis RECENSEAMENTO ELEITORAL 3.1 – Legislação 3.2 – Cartão de eleitor 3.3 – Recenseamento eleitoral 3.4 – Contactos úteis 3 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES 4.1 – Legislação nacional 4.2 – A transversalização da igualdade de Homens e Mulheres nas políticas públicas em Portugal 4.3 – Direito Comunitário 4.4 – Dimensão internacional da Igualdade entre Mulheres e Homens 4.5 – Participação equilibrada de Homens e Mulheres na educação 4.6 – Participação equilibrada de Homens e Mulheres no trabalho e no emprego 4.7 – Participação equilibrada de Homens e Mulheres na vida familiar 4.8 – Participação equilibrada de Homens no tempo de trabalho não pago 4.9 – Participação equilibrada de Homens e Mulheres nos processos de decisão 4.10 – Participação equilibrada de Homens e Mulheres na segurança, na prevenção de conflitos e na paz 4.11 – Participação equilibrada de Homens e Mulheres na ciência 4.12 – Migrações internacionais e igualdade de género 4.13 – Igualdade de género na cooperação para o desenvolvimento 4.14 – Violência de género na esfera privada e na esfera pública, incluindo assédio no trabalho e tráfico de mulheres 4.15 – Estatísticas 4.16 - Contactos úteis 4 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal DEFESA DO CONSUMIDOR 5.1 – Alimentação 5.2 – Ambiente 5.3 – Automóvel 5.4 – Casa 5.5 – Dinheiro 5.6 – Direitos 5.7 – Electrodomésticos 5.8 – Electrónica e telemóveis 5.9 – Fiscalidade 5.10 – Saúde 5.11 – Contactos úteis AMBIENTE 6.1 – Legislação 6.2 – Áreas temáticas 6.3– Educação ambiental 6.4 – Higiene e segurança no trabalho 6.5 – Contactos úteis 5 6 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal EDUCAÇÃO 7.1 – Legislação 7.2 – Sistema educativo 7.3 – Matrículas 7.4 – Calendário escolar 7.5 – Orientação escolar e profissional 7.6 – Apoios complementos educativos 7.7 – Desporto escolar 7.8 – Perguntas e respostas mais frequentes 7.9 – Contactos úteis RECONHECIMENTO DE HABILITAÇÃO E DE COMPETÊNCIAS 8.1 – Legislação 8.2 – Correspondência entre os níveis de educação em Portugal e no estrangeiro 8.3 – Equivalência ou reconhecimento de habilitações, estudos ou diplomas de sistemas educativos estrangeiros e habilitações, estudos e diplomas portugueses nos níveis de ensino básico e secundário 8.4. – Reconhecimento de qualificações profissionais 8.5 – Equivalência/Reconhecimento Académico 8.6 – Equivalência/Reconhecimento Profissional de Qualificações de Nível Superior 7 8 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal 8.7 – Perguntas e respostas mais frequentes 8.8 – Anexos 8.9 – Contactos úteis EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL 9.1 – Legislação 9.2 – Vistos 9.3 – Emprego 9.4 – Formação profissional 9.5 – Apoios 9.6 – Perguntas e respostas mais frequentes 9.7 – Contactos úteis TRABALHO 10.1 – Legislação nacional 10.2 – A transversalização da igualdade de Homens e Mulheres nas políticas públicas em Portugal 10.3 – Direito comunitário 10.4 – Dimensão internacional da igualdade entre Mulheres e Homens 9 10 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal 10.5 – Saúde e igualdade de género 10.6 – Migrações internacionais e igualdade de género 10.7 – Violência de género na esfera privada e na esfera pública, incluindo: assédio no trabalho e tráfico de mulheres 10.8 – Igualdade de género na cooperação para o desenvolvimento 10.9 – Estatística 10.10 – Contactos úteis SEGURANÇA SOCIAL/PROTECÇÃO SOCIAL 11.1 – SEGURANÇA SOCIAL 11.1.1 – Legislação 11.1 2 – Cartão de utente 11.1.3 – Sistema de Solidariedade e Segurança Social 11.1.4 – Desemprego 11.1.5 – Subsídios 11.1.6 – Protecção na doença 11.1.7 – Sanções 11.1.8 – Regimes não obrigatórios 11.1.9 – Perguntas e respostas mais frequentes 11.1.10 – Contactos úteis 11.2 – PROTECÇÃO SOCIAL 11.2.1 – Legislação 11.2.2 - Trabalho por conta de outrem 11 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal 11.2.3 – Desemprego 11.2.4 – Invalidez 11.2.5 – Velhice 11.2.6 – Morte 11.2.7 – Doenças profissionais 11.2.8 – Trabalho independentes 11.2.9 – Regime não contributivo 11.2.10 – Segurança social voluntário 11.2.11 – Perguntas e respostas mais frequentes 11.2.12 – Contactos úteis SAÚDE 12.1 – Legislação 12.2 – Cartão de utente 12.3 – Prestação de cuidados de saúde 12.3.1 – Serviço nacional de saúde 12.3.2 – Centro de saúde 12.3.3 – Médico/a de família 12.3.4 – Planeamento familiar 12.3.5 – Gravidez e parto 12.3.6 – Saúde da criança e do jovem 12.3.7 – Vacinação 12 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal 12.3.8 – Autoridade de saúde 12.3.9 – Urgências 12.3.10 – Cuidados de saúde no hospital 12.3.11 – Internamentos 12.3.12 – Transporte de doentes 12.3.13 – Assistência médica no estrangeiro 12.3.14 – Pagamentos, taxas moderadoras e reembolsos 12.4 – Cidadãos/ãs Estrangeiros/as 12.4.1 – Acesso de a cuidados de saúde em Portugal 12.5 – Perguntas e respostas mais frequentes 12.6 – Contactos úteis HABITAÇÃO 13.1 – Legislação 13.2 – Arrendamento temporário 13.3 – Arrendamento 13.4 – Deveres e obrigações 13.5 – Direito a novo arrendamento 13.6 – Transmissão do arrendamento 13.7 – Acesso a propriedade privada 13.8 – Propriedade horizontal 13.9 – Perguntas e respostas mais frequentes 13 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal 13.10 – Contactos úteis FAMÍLIA E DIREITO SUCESSÓRIO 14.1 – Legislação 14.2 – Casamento 14.3 – Divórcio 14.4 – Nulidade do casamento 14.5 – Regulação do poder paternal 14.6 – Adopção 14.7 – Sucessões 14.8 – Perguntas e respostas mais frequentes 14.9 – Anexos 14.10 – Contactos úteis REAGRUPAMENTO E REUNIÃO FAMILIAR 15.1 – Legislação 15.2 – Perguntas e respostas mais frequentes 15.3 – Contactos úteis 14 15 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal MENORES, INTERDITOS E INABILITADOS 16.1 – Legislação 16.2 – Perguntas e respostas mais frequentes 16.3 – Contactos úteis FISCALIDADE 17.1 – Legislação 17.2 – Cartão de contribuinte 17.3 – Impostos, taxas e outras receitas 17.4 – Direitos e deveres 17.5 – Acordos internacionais de dupla tributação 17.6 – Circulação de bens 17.7 – Perguntas e respostas mais frequentes 13.8 – Contactos úteis 17 16 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal SERVIÇO MILITAR 18.1 – Legislação 18.2 – Recenseamento militar 18.3 – Prestação de serviço militar nos regimes de contracto e de voluntariado 18.4 – Incentivos e apoios à prestação de serviço militar nos regimes de contracto e voluntariado 18.5 – Dia da Defesa Nacional 18.6 – Edital 18.7 – Formulários 18.8 – Perguntas e respostas mais frequentes 18.9 – Anexos 18.10 – Contactos úteis SEGURANÇA PÚBLICA 19.1 – Legislação 19.2 – Perguntas e respostas mais frequentes 19.3 – Contactos úteis 18 19 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal VIAÇÃO 20.1 – Legislação 20.2 – Carta de condução 20.3 – Pedido de 2ª via de carta de condução 20.4 – Alteração de elementos de carta de condução 20.5 – Revalidação da carta de condução 20.6 – Exames de condução 20.7 – Perguntas e respostas mais frequentes 20.8 – Contactos úteis IMIGRANTES EM PORTUGAL 21.1 – Enquadramento Legal 21.2 - Legislação 21.2.1 – Vistos 21.3 – Associativismo 21.3.1 – Legislação 21.3.2 – Associações 21.3.3 – Contactos úteis 21.3.3.1 – Associações de Imigrantes em Portugal 21.3.3.2 – Organizações de Apoio a Imigrantes e Exilados/as ou requerentes de asilo 20 21 Guia de Recursos Para a Cidadania … Em Portugal 21.4 – Retorno Voluntários 21.4.1 – Legislação 21.4.2 – Perguntas e respostas mais frequentes 21.4.3 – Contactos úteis 21.5 - Contactos úteis Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal CIDADANIA Por vezes utiliza-se a palavra ‘cidadania’ para significar ‘nacionalidade’, ou seja, o vínculo jurídico político que liga uma pessoa a um Estado, a mais do que um Estado (dupla cidadania) ou à União Europeia. Neste sentido, o artigo 4º da Constituição da República Portuguesa refere (Cidadania Portuguesa – São cidadãos portugueses todos aqueles que como tal sejam considerados pela lei ou por convenção internacional) http://194.65.109.13/legiswebservice/docs/87111.doc e artigo 17º nº 1 do Tratado que institui a União Europeia (Cidadania da União – é cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado membro) http://europa.eu.int/eur-lex/lex/pt/treaties/dat/12002E/pdf/12002E_PT.pdf . No presente capítulo não se trata a nacionalidade. A esse tema se refere o capítulo XXX . Aqui e na linha do Conselho da Europa (http://www.coe.int/T/E/Cultural_Co-operation/education/E.D.C/Aspects_of_Citizenship/), pretende-se abordar a cidadania na perspectiva mais vasta, que não se limita ao estatuto legal do « indivíduo cidadão » e ao exercício do direito de voto, mas que cobre na realidade todos os aspectos da vida numa sociedade democrática. A cidadania será assim a qualidade inerente ao indivíduo sujeito de direitos e deveres integrado num espaço de relacionamento anível familiar, local, social, nacional e mundial. Ou seja, por um lado todo e qualquer ser humano é uma pessoa cidadã qualquer que seja a sua nacionalidade e qualquer que seja o país onde se encontre, dado que todos os Estados membros das Nações Unidas devem respeito aos direitos humanos. Neste sentido, importa ter em conta que, nos termos do 12º Princípio do Programa de Acção da Conferência Mundial sobre População e Desenvolvimento – ONU, Cairo, 1994 (http://www.unfpa.org/icpd/icpd_poa.htm#ch2 ) Os países deverão garantir a todos os migrantes (documentados e indocumentados) todos os direitos humanos fundamentais que integram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por outro lado, entende-se a cidadania na sua dimensão global, ou seja, abrangendo todas as esferas da vida. Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal 1.1 UMA CIDADANIA GLOBAL O conceito de cidadania global foi desenvolvido pelo Conselho da Europa, designadamente no âmbito do Centro Norte-Sul – Centro Europeu para a Interdependência e a Solidariedade Mundiais - do seguinte modo: As pessoas cidadãs da Europa são também cidadãs globais. Inquéritos à opinião pública em Países Europeus mostram um forte apoio público à solidariedade internacional, mas níveis fracos de conhecimento e apropriação pelo público. A educação global é a chave para uma progressiva apropriação crítica pelo público das políticas de solidariedade internacional. A educação global é aquela que abre os olhos das pessoas para as realidades do mundo e as acorda para a necessidade de o tornar num mundo mais justo e de direitos humanos para todas as pessoas. A educação global é entendida de modo a compatibilizar a educação para o Desenvolvimento, a Educação para os Direitos Humanos, a Educação para a Sustentabilidade, a Educação para a Paz e a Prevenção de Conflitos, e a Educação Intercultural – a dimensão global da Educação para a Cidadania http://www.coe.int/T/E/North-South_Centre/Programmes/3_Global_Education/a_Presentation/ Considera-se, no entanto, que a dimensão da esfera privada carece de explicitação para que se possa verdadeiramente falar de uma cidadania que cubra, na realidade, todos os aspectos da vida numa sociedade democrática. Daí que se entenda que o conceito de Cidadania Global deva abranger a participação igual de homens e mulheres não só na esfera pública, mas também na esfera privada. Nesta linha vai a União Europeia ao considerar tanto a participação equilibrada de homens e mulheres nos processos de decisão como a participação equilibrada de homens e mulheres na actividade profissional e na vida familiar, como pressupostos da igualdade de homens e mulheres, nos termos da Resolução do Conselho e dos Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal ministros do Emprego e da Política Social, reunidos no seio do Conselho de 29 de Junho de 2000 relativa à participação equilibrada das mulheres e dos homens na actividade profissional e na vida familiar (2000/C 218/02) nº 1 a) http://europa.eu.int/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexapi!prod!CELEXnumdoc&lg=PT&numdoc=32000Y0731( 02)&model=guichett. Também o Conselho da Europa, ao considerar a igualdade de homens e mulheres com um critério fundamental da democracia (http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/PDF_MEG-4%281997%2918_E.pdf) aponta na mesma direcção. Como já se defendeu (Revista ex-aequo nº 10 http://www.apem.web.pt/apem.htm) e a fim de tornar mais claro que ao há direitos e deveres ‘inerentes’ a homens e ou mulheres, o que corresponderia à consagração legal da discriminação em função do sexo, importaria promover, no âmbito dos direitos humanos universais, o reconhecimento do direito fundamental ao cuidado e do dever fundamental de cuidar. Assim, a Educação/Formação para a Cidadania Global implica quanto às pessoas: - Desenvolvimento cognitivo – conhecimento sobre os temas relevantes, como: - direitos humanos (conteúdo e formas de exercício) - democracia - desenvolvimento humano - Desenvolvimento de atitudes - competências – chave: - coerência com os valores - participação activa - comunicação igualitária entre mulheres e homens - comunicação intercultural para saber viver em paz em sociedades plurais cultural, religiosa e Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal linguisticamente (No âmbito do Projecto Equal ‘Migrações e Desenvolvimento’, que originou o presente Guia de Recursos para a Cidadania, foi também desenvolvido um Referencial de Formação designado Cidadania e Diversidade Cultural nas Práticas Profissionais para atingir os objectivos de desenvolvimento cognitivo e de atitudes inerentes à cidadania global) 1.1.1 DIREITOS HUMANOS 1. Declaração Universal dos Direitos Humanos http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais- dh/tidhuniversais/cidh-dudh.html 2. Declaração e Programa de Acção de Viena – Conferência Mundial sobre Direitos Humanos – ONU, Junho de 1993 http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/decl-prog-accao- viena.html 3. Textos internacionais universais http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais- dh/universais.htmlvb 4. Textos internacionais regionais (Europa, África, América) http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos- internacionais-dh/regionais.html 5. Legislação portuguesa relevante em matéria de direitos humanos http://www.gddc.pt/direitos- humanos/portugal-dh/legislacao-portuguesa.html 6. Miranda, Jorge Manual de Direito Constitucional – Tomo IV – Direitos Fundamentais, 3ª edição, Coimbra, 2000, pg. 156 (Em Portugal,) os princípios e valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos são parte essencial da ideia de Direito à luz da qual todas as normas constitucionais – e, por conseguinte, toda a ordem jurídica portuguesa – têm que ser pensadas e postas em prática’ Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal • Canotilho, José Joaquim Gomes (coor) Direitos Humanos, Estrangeiros, Comunidades Migrantes e Minorias, Oeiras, Celta/Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, 2000 7. Outras publicações, brochuras e documentos (Portugal) http://www.gddc.pt/direitos-humanos/pubs- brochuras-docs-dh.html 8. União Europeia 8.1 http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhregionais/text-pt.pdf 8.2 Questões mais frequentes sobre combate à discriminação http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/fundamental_rights/faq/faq_en.htm 8.3 A proibição de discriminação no Direito Europeu dos Direitos Humanos http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/fundamental_rights/pdf/legisln/prohib_en.pdf 8.4 Outras publicações sobre combate à discriminação http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/fundamental_rights/public/pubsg_en.htm 9. Conselho da Europa http://www.coe.int/t/pt/com/About_COE/POR_dh.asp http://www.coe.int/T/E/Human_rights/ 10. OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) http://www.osce.org/odihr/13460.html 11. Organização das Nações Unidas http://www2.unog.ch/intinstr/uninstr.exe?language=en 1.1.2 UMA DEMOCRACIA DE CIDADÃOS E CIDADÃS • Constituição da República Portuguesa: Princípios fundamentais Artigo 1.º (República Portuguesa) Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Artigo 2.º (Estado de direito democrático) A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visandoa realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa. Artigo 3.º (Soberania e legalidade) 1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição. 2. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática. 3. A validade das leis e dos demais actos do Estado, das regiões autónomas, do poder local e de quaisquer outras entidades públicas depende da sua conformidade com a Constituição. … Artigo 109º (Participação política dos cidadãos) A participação directa e activa de homens e mulheres na vida política constitui condição e instrumento fundamental de consolidação do sistema democrático, devendo a lei promover a igualdade no exercício dos direitos civis e políticos e a não discriminação em função do sexo no acesso a cargos políticos. • Revista ex-aequo nº 10 http://www.apem.web.pt/apem.htm, Maria Lúcia Amaral Um povo de homens e de mulheres em país de Constituição débil – Sobre o artigo 109º da Constituição da República • Nações Unidas Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal • Aprendizagem dos Direitos Humanos http://www.unhchr.ch/french/html/menu6/2/abc_fr.htm • O papel dos homens na construção de uma democracia de cidadãos e cidadãs http://www.un.org/womenwatch/daw/csw/csw48/Thematic1.html • Conselho da Europa • Declaração sobre a igualdade entre homens e mulheres como critério fundamental da democracia http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/PDF_MEG-4%281997%2918_E.pdf • Educação para a cidadania democrática e para os direitos humanos • http://www.coe.int/T/E/Cultural_Co-operation/education/E.D.C/ • Ano Europeu da Cidadania pela Educação http://www.coe.int/T/F/Com/Dossiers/Themes/ECD/ • PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) • Aprofundar a democracia num mundo fragmentado http://www.pnud.org.br/rdh/integras/index.php?lay=inst&id=fuld#rdh2002 • A participação do Povo http://hdr.undp.org/reports/global/1993/en/ • União Europeia – O papel dos homens na construção de uma democracia de cidadãos e cidadãs http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/manrole/manrole_ en.html Ver também o Capítulo “Igualdade de Homens e mulheres” 1.1.3 A PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO • União Europeia http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/devel/developmen t_cooperation_en.html • ONU (Organização das Nações Unidas) – Os objectivos do Milénio Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal http://www.pnud.org.br/odm/index.php?lay=odmi&id=odmi • PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) • Dimensões Globais do Desenvolvimento Humano http://hdr.undp.org/reports/global/1992/en/ • Género e Desenvolvimento Humano http://hdr.undp.org/reports/global/1995/en/ • Uma globalização com rosto humano http://www.pnud.org.br/rdh/rdh99/index.php • UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) http://portal.unesco.org/shs/fr/ev.php-URL_ID=7702&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html • OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos) http://www.oecd.org/topic/0,2686,fr_2649_34541_1_1_1_1_37413,00.htmlb • INSTRAW (Instituto Internacional das Nações Unidas para a investigação e a formação no domínio do progresso das mulheres) – Desenvolvimento e formação http://www.un-instraw.org/en/index.php?option=content&task=category§ionid=4&id=65&Itemid=83 1.1.4 CIDADÃOS E CIDADÃS NUM MUNDO DE DIREITOS HUMANOS PARA TODAS AS PESSOAS, COM A MULTIPLICIDADE DAS SUAS PERTENÇAS • Emprego e Formação profissional – Igualdade e não discriminação (Portugal) http://www.dgert.msst.gov.pt/igualdade/igualdade.htm • ONU (Organização das Nações Unidas) • Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/pd-eliminacao-discrimina- racial.html • União Europeia – Combate à discriminação http://www.stop-discrimination.info/index.php?id=601 • Conselho da Europa • Combate ao racismo http://www.coe.int/T/E/human_rights/Ecri/1-ECRI/ • Comunidades ciganas http://www.coe.int/T/E/Com/Files/Themes/Roma/default.asp Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal http://www.coe.int/T/DG3/RomaTravellers/Default_fr.asp • Educação intercultural http://www.coe.int/T/E/Cultural_Co-operation/education/Intercultural_education/ • Diálogo intercultural http://www.coe.int/T/E/Cultural_Co-operation/Culture/Action/Dialogue/ • Centro Norte-Sul http://www.coe.int/T/F/Centre_Nord-Sud/ • OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) - Comunidades Ciganas http://www.osce.org/odihr/13369.html • UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) – diversidade cultural http://portal.unesco.org/culture/fr/ev.phpURL_ID=2450&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html • Centro Europeu para os Direitos das Comunidades Ciganas http://www.errc.org/ 1.1.5 CIDADANIA E MOBILIDADE HUMANA • Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas www.secomunidades.pt • Alto Comissariado para a Emigração e as Minorias Étnicas - ACIME www.acime.pt • Gabinete de Documentação e Direito Comparado – Ministério da Justiça www.gddc.pt • Canotilho, José Joaquim Gomes (coor) Direitos Humanos, Estrangeiros, Comunidades Migrantes e Minorias, Oeiras, Celta/Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, 2000 • União Europeia • Livre circulação de Trabalhadores/as • http://europa.eu.int/scadplus/leg/pt/s02305.htm • www.europa.eu.int/comm/employment_social/free_movement/index_en.htm • Livre circulação de pessoas, asilo e imigração http://europa.eu.int/scadplus/leg/pt/s17000.htm • Mulheres migrantes http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/migrant/migra Formatted: Indent: Hanging: 1,27 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0,63 cm + Tab after: 1,27 cm + Indent at: 1,27 cm, Tabs: 0,66 cm, List tab + Not at 1,27 cm Formatted: Indent: Hanging: 1,27 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0,63 cm + Tab after: 1,27 cm + Indent at: 1,27 cm, Tabs: 0,66 cm, List tab + Not at 1,27 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal nt_en.html • Conselho da Europa • Informação geral http://www.coe.int/T/E/Social_Cohesion/Migration/ • Convenção Europeia relativa ao Estatuto jurídico do Trabalhador Migrante http://www.gddc.pt/direitos- humanos/textos-internacionais-dh/tidhregionais/conv-tratados-24-11-977-ets-93.html • OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimentos Económicos) http://www.oecd.org/topic/0,2686,fr_2649_37415_1_1_1_1_37415,00.html • ONU (Organização das Nações Unidas) www.unhchr.ch/html/menu2/i2othmig.htm • OIT (Organização Internacional do Trabalho) http://www.oit.org/public/english/protection/migrant/new/index.htm • OIM (Organização Internacional das Migrações) http://www.iom.int/ • INSTRAW (Instituto Internacional das Nações Unidas para a investigação e a formação no domínio do progresso das mulheres) – Género e remessas de migrantes http://www.un-instraw.org/en/index.php?option=content&task=view&id=595&Itemid=108 Ver também o capítulo “Igualdade de homens e mulheres” Ver também o capítulo “Imigrantes em Portugal” 1.1.6 UMA CIDADANIA PARA A PAZ • UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) http://www3.unesco.org/iycp/ • Conselho da Europa http://www.coe.int/T/E/Com/Files/Themes/Women-Peace/default.asp Formatted: Indent: Hanging: 1,27 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0,63 cm + Tab after: 1,27 cm + Indent at: 1,27 cm, Tabs: 0,66 cm, List tab+ Not at 1,27 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 1. CIDADANIA … Em Portugal 1.2 A CIDADANIA DA UNIÃO EUROPEIA • Corresponde à qualidade de nacional de um Estado membro da União Europeia (art. 17º do Tratado que institui a Comunidade Europeia http://europa.eu.int/eur-lex/lex/pt/treaties/dat/12002E/pdf/12002E_PT.pdf) • Confere um estatuto jurídico previsto nos artigos 17º a 22º do Tratado que institui a Comunidade Europeia http://europa.eu.int/eur-lex/lex/pt/treaties/dat/12002E/pdf/12002E_PT.pdf e • Nos artigos 39º a 46º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhregionais/text-pt.pdf 1.3 PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES Portal do cidadão http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/participacao+e+cidadania/ Dupla cidadania – Ver Dupla nacionalidade 1.4 CONTACTOS ÚTEIS Assembleia da República: • http://www.parlamento.pt/conhecer/assembleia_cidadaos/index.html • http://www.parlamento.pt/webjovem2005/index.html Portal do Cidadão: http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/listagens/?source=servicos&area=cidadao&letter_group=ABC&results _per_page=5 Formatted: Indent: Left: 0 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 1,88 cm + Tab after: 2,51 cm + Indent at: 2,51 cm, Tabs: 0,63 cm, List tab + Not at 1,27 cm + 2,51 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Este capítulo pretende explicar por um lado, e face à Lei da Nacionalidade vigente, quais as formas possíveis de atribuição, aquisição, perda e reaquisição da nacionalidade portuguesa, e por outro, proporcionar os contactos para, em caso de dúvida, a eles poder recorrer consoante os casos concretos. 2.1 LEGISLAÇÃO • Lei nº 37/81, de 3 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 25/94, de 19 de Agosto • Regulamento da Nacionalidade Portuguesa Decreto-Lei nº322/82, de 12 de Agosto, alterado pelos: • Decreto-Lei nº117/93, de 13 de Abril; • Decreto-Lei nº253/94, de 20 de Outubro; • Decreto-Lei nº37/97, de 31 de Janeiro • http://www.sef.pt/legislacao.htm 2.2 ATRIBUIÇÃO DA NACIONALIDADE • http://secomunidades.pt/gabinete.php?top=124&c onteudo=conteudo&se=19 Atribuição da nacionalidade • http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=FAQ&myfaq=yes&id_cat=4&categories=Nacionalidade+Por t • http://portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/comunidades+portuguesas/Participacao+e+C idadania/SER_atribuicao+da+nacionalidade+portuguesa.htm Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Recusa da atribuição da nacionalidade 2.3 AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE • http://secomunidades.pt/gabinete.php?top=125&c onteudo=conteudo&se=19 • http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=FAQ&myfaq=yes&id_cat=4&categories=Nacionalidade+ Port 2.3.1 POR EFEITO DE VONTADE 2.3.2 POR NATURALIZAÇÃO • http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidada o/areas+interesse/comunidades+portuguesas/Partic ipacao+e+Cidadania/SER_aquisicao+de+nacionali dade+portuguesa.htm Documentos necessários Casos em que o pedido de nacionalidade por naturalização pode ser recusado Onde entregar o pedido Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Desenrolar do processo Elementos que devem constar do requerimento de aquisição da nacionalidade portuguesa por naturalização Documentos que devem acompanhar o requerimento de pedido de nacionalidade por naturalização 2.3.3 PELO CASAMENTO Documentos necessários a apresentar com o pedido de aquisição de nacionalidade pelo casamento Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Momento a partir do qual entra em efeito a nacionalidade pelo casamento 2.3.4 POR ADOPÇÃO 2.4 DUPLA NACIONALIDADE • http://secomunidades.pt/gabinete.php?top=129 &conteudo=conteudo&se=19 Dupla Nacionalidade 2.5 PERDA DA NACIONALIDADE PORTUGUESA • http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=FAQ&myfaq=yes&id_cat=4&categories=Nacionalidade+ Port. Oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Fundamentos com que o Estado se pode opor à aquisição da nacionalidade portuguesa Plurinacionalidade Renúncia à nacionalidade portuguesa 2.6 REAQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE • http://secomunidades.pt/gabinete.php?top=150& conteudo=conteudo&se=19 No caso de perda da nacionalidade por efeito da aquisição voluntária de nacionalidade estrangeira No caso de perda da nacionalidade por efeito de casamento Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal 2.7 FILHOS • http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=FAQ&myfaq=yes&id_cat=4&categories=Nacionalidade+ Port. ATRIBUIÇÃO DA NACIONALIDADE PELA VIA ORIGINÁRIA (NASCIDO EM PORTUGAL) Requisitos Desenrolar do processo Documentos necessários Momento a partir do qual entra em efeito a nacionalidade Caso de imigração irregular Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE POR EFEITO DA VONTADE Filho/a de imigrante que não nasceu em Portugal Desenrolar do processo 2.8 BILHETE DE IDENTIDADE PEDIDO PELA 1ª VEZ • http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/comunidades+portuguesas/Documento s+Pessoais/SER_pedido+de+bilhete+de+identidade+pela+primeira+vez.htm • http://www.secomunidades.pt/como_fazer.php?como=2 Requerente Onde requerer Quando requerer Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Documentos necessários Custos Validade RENOVAÇÃO DO BILHETE DE IDENTIDADE • http://www.secomunidades.pt/como_fazer.php?como=2 • http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/comunidades+portuguesas/Documento s+Pessoais/SER_renovacao+do+bilhete+de+identidade.htm Quando deve ser feita Custos Prazo de entrega e levantamento Incorrecções verificadas 2.9 PASSAPORTE PASSAPORTE COMUM • http://www.secomunidades.pt/como_fazer.php?como=3 Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Passaporte Comum Remessa do Passaporte Titularidade Apresentação do Pedido de Concessão Prova de Identidade Elementos que acompanham o pedido Passaporte para Menores Validade e Emissão de Novo Passaporte Substituição do Passaporte Válido Cancelamento e Apreensão Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Concessão de Segundo Passaporte Caducidade do Passaporte Concessão do Passaporte Validade PASSAPORTE TEMPORÁRIO • http://www.secomunidades.pt/como_fazer.php?como=3 Passaporte Temporário Validade Elementos que acompanham o pedido de Passaporte Temporário Competência para a concessão e emissão do Passaporte Temporário Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Emissão de passaporte comum a titular de Passaporte Temporário 2.10 CUSTOS Custo de cada documento • http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=FAQ&myfaq=yes&id_cat=4&categories=Nacionalidade+ Port. 2.11 PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES ATRIBUIÇÃO DA NACIONALIDADE A quem é atribuída a nacionalidade? • Filho/a de portugueses, nascido em território português ou sob administraçãoportuguesa, ou no estrangeiro se o/a progenitor/a português/a aí se encontrar ao serviço do Estado Português; • Nascidos/as em Portugal, filhos/as de estrangeiros/as que residam em Portugal com título válido de autorização de residência há, pelo menos, 6 ou 10 anos, conforme se trate, respectivamente, de Nacionais da C.P.L.P (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe) ou de Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal outros países; • Filhos/as de portugueses/as nascidos/as no estrangeiro, se declararem que querem ser portugueses/as devem manifestar a vontade de obterem a nacionalidade portuguesa por uma das seguintes formas: • Declararem que querem ser portugueses/as; • Inscreverem o nascimento no registo civil português mediante declaração prestada pelo/as próprios/as, sendo capazes, ou por seus legais representantes, sendo menores ou incapazes. Quando as pessoas nesta situação residam no estrangeiro, deverão dar início ao processo por intermédio dos serviços consulares portugueses. Neste caso, devem estar presentes ambos os progenitores, embora qualquer um deles se possa fazer representar pelo outro, por procuração em documento particular. Se o interessado tiver mais de 14 anos e não possua documento identificativo nem certidão do assento estrangeiro do seu nascimento, a inscrição de nascimento é lavrada mediante o processo de autorização para a inscrição tardia de nascimento. ATENÇÃO: A declaração ou o pedido de inscrição devem ser instruídos com prova da nacionalidade portuguesa de um dos progenitores A atribuição da nacionalidade pode ser recusada? A atribuição da nacionalidade não pode ser recusada, no caso de preenchimento de todos os requisitos previstos na lei, uma vez que se trata de um direito. Formatted: Indent: Left: 2,14 cm, First line: 0 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0,63 cm + Tab after: 1,27 cm + Indent at: 1,27 cm, Tabs: 2,14 cm, List tab + Not at 1,27 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE Como adquirir a nacionalidade? Por efeito de vontade: • Mediante declaração, no caso de filhos menores ou incapazes, de pai ou mãe que adquira a nacionalidade portuguesa; • Através do casamento, no caso de estrangeiro casado há mais de três anos com cidadão português se, durante o matrimónio declarar que quer adquirir a nacionalidade portuguesa; • Mediante declaração, para os que tiverem perdido a nacionalidade por efeito de declaração prestada durante a sua incapacidade e quiserem adquiri-la de novo, quando capazes; • Por adopção, no caso de adopção plena de um estrangeiro por um português. Por naturalização: A nacionalidade portuguesa por naturalização é concedida pelo Ministro da Administração Interna, a requerimento do/a interessado/a desde que: • Sejam maiores ou emancipados à face da lei portuguesa; • Residam em território português ou sob administração portuguesa, com título válido de autorização de residência, há pelo menos, 6 ou 10 anos, conforme se trate, respectivamente, de cidadãos nacionais de países de língua oficial portuguesa ou de outros países; • Conheçam suficientemente a língua portuguesa; • Comprovem a existência de uma ligação efectiva à comunidade nacional; • Tenham idoneidade cívica; Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal • Possuam capacidade para reger a sua pessoa e assegurar a sua subsistência. Se o requerente tiver tido a nacionalidade portuguesa, for havido como descendente de português, for membro de comunidade de ascendência portuguesa ou estrangeiro que tenha prestado ou seja chamado a prestar serviços relevantes ao Estado Português, pode solicitar a dispensa dos seguintes requisitos: • Da residência em território português com título válido de autorização de residência há 6 ou 10 anos; • Do conhecimento suficiente da língua portuguesa; • Da existência de uma ligação efectiva à comunidade nacional Pelo casamento: o/a estrangeiro/a casado/a com um/a português/a pode adquirir a nacionalidade portuguesa desde que reúna os seguintes requisitos: • Estar casado/a há mais de 3 anos • Declaração de vontade de adquirir a nacionalidade feita durante o casamento (declaração feita em qualquer conservatória do registo civil) • Comprovar que possui ligação efectiva à comunidade nacional • Não ter praticado crime punível com pena de prisão de máximo superiora 3 anos • Não ser funcionário/a publico/a de Estado Estrangeiro • Não ter prestado serviço militar, não obrigatório, a Estado Estrangeiro Por adopção: O/A adoptado/a plenamente por um/a nacional português/a adquire a nacionalidade portuguesa (trata-se de uma presunção legal, que pode ser contrariada). O processo deve ser instruído com prova da nacionalidade portuguesa Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal do/a adoptante. Nota: a adopção plena é uma espécie de adopção que se caracteriza por ter efeitos mais extensos que a outra espécie de adopção, adopção restrita. Na adopção plena o/a adoptado/a adquire a situação de filho/a do/a adoptante e integra-se com os/as seus/suas descendentes na família deste/a, extinguindo-se as relações familiares entre o/a adoptado/a e a sua família natural. DUPLA NACIONALIDADE A lei portuguesa admite a dupla nacionalidade? A lei portuguesa admite a dupla nacionalidade, mas os/as interessados/as deverão assegurar-se perante as autoridades do Estado Estrangeiro, de que não irão ter problemas nesse país, pelo facto de passarem a possuir duas nacionalidades. Os/As portugueses/as que tenham adquirido uma nacionalidade estrangeira depois de Outubro de 1981 não perdem por esse facto a nacionalidade portuguesa, salvo se declararem perante a autoridade portuguesa competente que querem perder a nacionalidade portuguesa e provarem que têm outra. PERDA DA NACIONALIDADE PORTUGUESA Em que casos ocorre a oposição à aquisição da A oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa ocorre nos casos de aquisição por efeito da vontade ou pela via da adopção. O Estado por intermédio do Ministério Público, pode deduzir, no prazo de um ano a contar da data do Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal nacionalidade portuguesa e quais os fundamentos com que o Estado se pode opor à aquisição da mesma? facto de que dependa a aquisição da nacionalidade, oposição à aquisição da nacionalidade, em acção a instaurar junto do Tribunal da Relação de Lisboa. Fundamentos com que o Estado se pode opor à aquisição da nacionalidade: • Não comprovação, pelo/a interessado/a, de ligação efectiva à comunidade nacional; • Prática de crime punível com pena de prisão de máximo superior a 3 anos, segundo a lei portuguesa; • Exercício de funções públicas ou a prestação de serviço militar não obrigatório a Estado Estrangeiro. A lei portuguesa admite a plurinacionalidade? A legislação portuguesa permite a plurinacionalidade. No entanto, a aquisição da nacionalidade portuguesa pode ou não implicar a perda da naturalidade de origem, consoante as leis do país de onde é natural permitam ou não a plurinacionalidade, pois há leis que exigem que o indivíduo renuncie à sua anterior nacionalidade para obter a nacionalidade do país de imigração. FILHOS Quais os requisitos para a atribuição da nacionalidade pela via originária (nascido em Portugal) • Ter nascido em território português; • Ser filho/a de cidadãos estrangeiros, residentes em Portugal com título válido de autorização de residência há 6 ou 10 anos, se forem, respectivamente, cidadãos/ãs nacionais de países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) ou nacionais de outro país (e não se encontrar ao serviço do respectivo Estado); •Declaração de vontade de possuir nacionalidade portuguesa (não basta o registo de nascimento em território português). Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Como obter a nacionalidade no caso de um imigrante irregular? Torna-se necessário distinguir entre: • Se o/a seu/sua filho/a nasceu antes da entrada em vigor da Lei nº 25/94 – pode adquirir a nacionalidade portuguesa desde que um dos pais residisse em Portugal há mais de 6 anos quando a criança nasceu – a lei portuguesa não exigia uma residência legal como condição da atribuição da nacionalidade, bastava com uma residência de facto, isto é, bastava provar que se encontrava em Portugal há mais de 6 anos; • Se o/a seu/sua filho/a nasceu depois da entrada em vigor da Lei nº 25/94 e o/a progenitor/a se encontra numa situação de clandestinidade, o/a filho/a não adquire a nacionalidade portuguesa uma vez que a actual lei exige que o/a imigrante seja titular de uma autorização de residência há, pelo menos, 6 ou 10 anos, conforme se trate, respectivamente, de nacionais da C.P.L.P. ou de nacionais de outros países. AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE POR EFEITO DE VONTADE De que forma o/a filho/a de imigrante que não nasceu em Portugal pode adquirir a nacionalidade portuguesa? Os/As filhos/as menores ou incapazes de pai ou mãe que adquira a nacionalidade portuguesa podem também adquiri-la, mediante uma declaração de que querem adquirir a nacionalidade portuguesa, que pode ser feita em qualquer conservatória do registo civil. 2.12 CONTACTOS ÚTEIS Linha de Apoio: 800 24 11 07 Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal www.portaldocidadao.pt www.acime.gov.pt www.sef.pt SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Sede Rua Conselheiro José Silvestre de Ribeiro, n.º4 1649-007 Lisboa Tel.: 21 711 50 00 Direcção Regional do Norte Rua D. João IV, 536 4000-299 Porto Tel.: 22 510 43 08 Fax: 22 510 43 85 E-mail: dir.norte@sef.pt Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Direcção Regional do Centro Rua Venâncio Rodrigues, 25-31 3000-409 Coimbra Tel.: 239 82 40 45, 239 82 37 67 Fax: 239 82 37 86 E-mail: dir.centro@sef.pt Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo Av. António Augusto Aguiar, 20 1069-118 Lisboa Tel.: 21 358 55 00 Fax: 21 314 40 53 E-mail: dir.lisboa@sef.pt Direcção Regional do Algarve Rua Luís de Camões, nº5 8000-388 Faro Tel.: 289 80 58 22/289 88 83 00 Fax: 289 80 15 66 Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal E-mail: dir.algarve@sef.pt Direcção Regional da Madeira Rua Nova da Rochinha, 1-B 9054-519 Funchal Tel.: 291 23 21 77/291 22 95 89/291 23 14 14 Fax: 291 23 19 18 E-mail: dir.madeira@sef.pt Direcção Regional dos Açores Rua Marquês da Praia e Monforte, 10, Apartado 259 9500-089 Ponta Delgada Tel.: 296 30 22 30 Fax: 296 28 44 22 E-mail: dir.acores@sef.pt Internet http://www.sef.pt E-mail: sef@sef.pt Guia de Recursos Para a Cidadania 2. NACIONALIDADE … Em Portugal Conservatória dos Registos Centrais de Lisboa Rua Rodrigo da Fonseca, 198 1099-003 Lisboa Tel.: 21 381 76 00 Guia de Recursos Para a Cidadania 3. RECENSEAMENTO ELEITORAL … Em Portugal Este serviço disponibiliza, informações necessárias que possibilitarão a inscrição no recenseamento eleitoral junto da Comissão Recenseadora da área da sua residência (Juntas de Freguesia ou Consulados). 3.1 LEGISLAÇÃO • Artigos 46º e 47º nº 2 da Lei nº 13/99, de 22 de Março • http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/comunidades+portuguesas/Participaca o+e+Cidadania/SER_inscricao+no+recenseamento+eleitoral.htm 3.2 CARTÃO DE ELEITOR INCRIÇÃO NO RECENSEAMENTO ELEITORAL • http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/documentos+pessoais/cartao+de+eleito r/SER_inscricao+no+recenseamento+eleitoral.htm • http://www.stape.pt Requerimento Onde requerer Quando requerer Documentos necessários Guia de Recursos Para a Cidadania 3. RECENSEAMENTO ELEITORAL … Em Portugal 3.3 RECENSEAMENTO ELEITORAL • http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/comunidades+portuguesas/Participaca o+e+Cidadania/SER_inscricao+no+recenseamento+eleitoral.htm Em que consiste o Recenseamento Obrigatório? Em que consiste o Recenseamento Voluntário? Onde requerer? Quando requerer? Quais os documentos necessários para requerer? 3.4 CONTACTOS ÚTEIS • www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt • www.secomunidades.pt • www.stape.pt Guia de Recursos Para a Cidadania 3. RECENSEAMENTO ELEITORAL … Em Portugal • correio@dgaccp.pt Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral: • stape@mail.telepac.pt • http://www.stape.pt Assembleia da República: • team@centro.parlamento.pt • http://www.assembleiadarepublica.pt Presidência da República: • belem@presidenciarepublica.pt • http://www.presidenciarepublica.pt Conselho das Comunidades Portuguesas: • ccp@ccp-mundial.org • http://www.ccp-mundial.org/ Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal A igualdade de homens e mulheres, também designada igualdade de género, significa a igual visibilidade, poder e participação de homens e mulheres em todas as esferas da vida pública e privada. A igualdade de género é o oposto da desigualdade de género, não da diferença de género (Conselho da Europa). Com efeito, o género é o modo como as sociedades olham / pensam as pessoas do sexo masculino e as pessoas do sexo feminino. Trata-se de uma construção social que atribui papéis desiguais a mulheres e a homens em função do respectivo sexo, o qual é dado pelas características biológicas: nasce-se macho ou fêmea da espécie humana. A desigualdade de género ou assimetria de género é revelada pela literatura e pelos indicadores da situação social das mulheres e dos homens, que podem ser apreciados, a nível nacional no Perfil Género do INE, a nível da União Europeia nos Indicadores Estruturais do EUROSTAT e a nível mundial nos relatórios de Desenvolvimento Humano do PNUD. Mas como aí se constata, tal assimetria, apesar de prejudicial a homens e mulheres, não tem tido efeitos equivalentes para uns e outras: ela organizou o poder, hierarquizando homens e mulheres pela valorização efectiva do papel social masculino. O que ainda se mantém, em violação de facto do direito aplicável. Contrariar a manutenção e a reprodução de um modelo de organização social que viola o direito e impede a concretização da democracia é o objectivo das normas e políticas públicas a nível nacional, comunitário e internacional. Por vezes usa-se a expressão ‘igualdade de oportunidades’ para significar ‘igualdade entre homens e mulheres’ ou ‘igualdade de homens e mulheres’. Mas não se referindo nem a Constitução (artigo 9º h) nem o Tratado que institui a Comunidade Europeia (artigo 2º) a ‘oportunidades’, mas a ‘igualdade entre homens e mulheres’, onde a lei não distingue, não cabe ao intérprete distinguir, até para evitar que se interpretem as normas com um sentido restritivo. Com efeito, não é de oportunidades apenas que se trata. Há que ter em conta não só o início dos percursos, mas as vicissitudes dos percursos. E o modo como a organização social e o determinismo dos papéis de género vão produzindo efeitos de desigualdade na vida social, profissional e privada dos homens e das mulheres. Ora como não distingue, é a igualdade de resultados o que a lei também visa. Ou seja, o fim da hierarquia em razão do sexo Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES… Em Portugal das 2 metades da humanidade, das 2 formas de se ser pessoa. Para isso, há que apreciar em cada contexto a situação das mulheres e dos homens, compará-la e introduzir as medidas correctoras necessárias para o equilíbrio dos indicadores do desenvolvimento humano de umas e de outros em todas as esferas da vida. Não estamos no domínio das circunstâncias, não estamos a tratar da não discriminação de minorias, em função da origem, da religião, da pertença cultural, da orientação sexual, da idade, da deficiência, face a um padrão dominante. Há homens e mulheres em todos os grupos minoritários ou maioritários. E em todos os grupos minoritários ou maioritários, o sexo determina papéis sociais de género geradores de desigualdade. Uma desigualdade a que pode acrescer discriminação por qualquer factor – origem, religião, pertença cultural, orientação sexual, idade, deficiência - mas que já não se confunde com esse qualquer factor, porque atravessa toda a sociedade e todos os factores. Daí que, ao assumirem o objectivo da igualdade de homens e mulheres, quer a Comunidade Europeia quer o Estado Português ultrapassaram a fase da evolução do direito que considera o homem como padrão dominante do que é humano. O que implica: • intervenções pró-activas em benefício das mulheres, para que participem mais e com melhores resultados na esfera pública, incluindo o reforço de competências para a autonomia económica e para a participação nos processos de decisão; • intervenções pró-activas em benefício dos homens para que participem mais e com melhores resultados na esfera privada, incluindo o reforço de competências para a autonomia individual e para o cuidado, e • intervenções pró-activas que visem tornar igualmente amigável, para homens e para mulheres qualquer actividade humana socialmente útil e que permitam repartir igualmente entre uns e outras o tempo de trabalho pago e não pago. Afinal intervenções de reforço de competências básicas para a vida de todas as pessoas, intervenções para o exercício efectivo e permanente da cidadania democrática em qualquer situação do quotidiano. Ou seja, a ordem jurídica em que nos movemos exige que todas as políticas públicas sejam desenhadas de modo: Formatted: Indent: Left: 0,11 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0 cm + Tab after: 0,63 cm + Indent at: 0,63 cm, Tabs: 0,74 cm, List tab + Not at 0,63 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 1º - a ter em conta a desigualdade estrutural da situação das mulheres e dos homens gerada pela atribuição de papéis sociais de género; 2º - a corrigir essa desigualdade. Esta é a estratégia dupla, a que corresponde um eixo designado por transversalização da igualdade de homens e mulheres nas políticas públicas (mainstreaming) e outro eixo integrado pelas acções positivas. Ver também o Capítulo “Cidadania” 4.1 LEGISLAÇÂO NACIONAL Constituição da República Portuguesa: A promoção da igualdade entre homens e mulheres é uma tarefa fundamental do Estado – artigo 9º h) http://194.65.109.13/legiswebservice/docs/87111.doc Trabalho e emprego em geral http://www.cite.gov.pt/cite/Legisnac.htm Protecção da maternidade e da paternidade http://www.cite.gov.pt/cite/Protcmat.htm Outra legislação http://www.cidm.pt/ 4.2 A TRANSVERSALIZAÇÃO DA IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES NAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM PORTUGAL • II Plano Nacional para a Igualdade - http://www.cite.gov.pt/cite/destaques/IIPNIguald.pdf • Plano Nacional de Emprego - http://www.cite.gov.pt/cite/destaques/PlNacEmpr2003_6.pdf • Plano Nacional de Acção para a Inclusão - http://www.cite.gov.pt/cite/destaques/pnai2003_pt.pdf • Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - Biblioteca on line http://81.84.242.167/bibliopac.htm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 4.3 DIREITO COMUNITÁRIO • Legislação o http://www.cite.gov.pt/cite/Legiscom.htm o http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/legislation/index_fr.html • Jurisprudência http://europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/legislation/case_law_en.html A transversalização da igualdade de género (mainstreaming) na União Europeia http://europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/general_overview_en.html Guia da Iniciativa Comunitária EQUAL sobre a transversalização da perspectiva de género http://www.equal.pt/non_acessible/actualidades/mostra_noticia.asp?id=91 A transversalização da igualdade de género (Gender budgeting) http://europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/budgeting/budgeting_en.ht ml 4.4 DIMENSÃO INTERNACIONAL DA IGUALDADE ENTRE MULHERES E HOMENS • Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - Biblioteca on line http://81.84.242.167/bibliopac.htm • Gabinete de Documentação e Direito Comparado – Ministério da Justiça www.gddc.pt • União Europeia o Comissão http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/index_en.html o Parlamento Europeu http://www.europarl.eu.int/committees/femm_home.htm • Conselho da Europa http://www.coe.int/T/e/human_rights/equality/ Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal • OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) http://www.osce.org/odihr/13374.html • OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos) • http://www.oecd.org/topic/0,2686,fr_2649_34541_1_1_1_1_37419,00.html • ONU (Organização das Nações Unidas) o Convenção sobre todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres http://www.gddc.pt/direitos- humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dm-conv-edcmulheres.html o Protocolo Opcional à Convenção sobre todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dm- protocoloCEDAW.html o Informação geral http://www.un.org/womenwatch/daw/index.html o Plataforma de Acção de Pequim e matérias conexas − A Declaração de Pequim e a Plataforma de Acção – 1995 http://www.un.org/womenwatch/daw/beijing/platform/ − Pequim + 5 – 2000 http://www.un.org/womenwatch/asp/user/list.asp?ParentID=4002 − Pequim + 10 – 2005 http://www.un.org/womenwatch/daw/Review/ o Os objectivos de Desenvolvimento Milénio http://www.pnud.org.br/odm/objetivo_3/ • UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) o http://portal.unesco.org/fr/ev.php-URL_ID=3160&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html o Passaporte para a Igualdade http://portal.unesco.org/en/ev.php- URL_ID=11550&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html • OIT (Organização Internacional do Trabalho): http://www.ilo.org/public/english/gender.htm • PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal Género e Desenvolvimento Humano http://hdr.undp.org/reports/global/1995/en/ • FNUAP (Fundo das Nações Unidas para a População) http://www.unfpa.org/gender/index.htm • UNICEF (Fundo das Nações Unidas para as Crianças) http://www.unicef.org/progressforchildren/2005n2/gender.php • FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) http://www.fao.org/WAICENT/FAOINFO/SUSTDEV/PEdef_en.htm • Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados http://www.unhcr.ch/cgi-bin/texis/vtx/home?page=PROTECT&id=3b83a48d4 • Banco Mundial http://www.worldbank.org/gender/mdgworkshop/ • INSTRAW (Instituto Internacional de Investigação e Formação para o Progresso das Mulheres): www.un- instraw.org/fr/m • UNIFEM (Fundo das Nações Unidas para as Mulheres) http://unifem.org A transversalização da igualdade de género (mainstreaming) nas organizações internacionais • Nações Unidas http://www.un.org/womenwatch/asp/user/list.asp?ParentID=10314• Conselho da Europa http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/02._Gender_mainstreaming/ • OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos) http://www.oecd.org/about/0,2337,fr_2649_34541_1_1_1_1_37419,00.html http://www.oecd.org/document/34/0,2340,fr_2649_34541_1896290_1_1_1_1,00.html • UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001318/131854e.pdf http://portal.unesco.org/fr/ev.php-URL_ID=17865&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal • OMS (Organização Mundial de Saúde) http://www.who.int/gender/mainstreaming/en/ • OIT (Organização Internacional do Trabalho): http://www.ilo.org/dyn/gender/gender.home Outras ligações sobre transversalização da igualdade de género (mainstreaming) • Instituto de Estudos para o Desenvolvimento - Género – Reino Unido http://www.bridge.ids.ac.uk/reports_gend_CEP.html 4.5 PARTICIPAÇÃO EQUILIBRADA DE HOMENS E MULHERES NA EDUCAÇÃO • Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres biblioteca on line http://81.84.242.167/bibliopac.htm • Prevenção da discriminação no campo do ensino http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/universais.html • Conselho da Europa http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/09._Conference-Seminars/2._Conferences- Meetings/096_EG-ED%282000%2913.asp#TopOfPage • UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) http://portal.unesco.org/education/fr/ev.phpURL_ID=23023&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html • UNICEF (Fundo das Nações Unidas para as Crianças) • http://www.unicef.org/french/girlseducation/index.php • http://www.unicef.org/girlseducation/index_focus_gender.html • http://www.ungei.org/ Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 4.6 PARTICIPAÇÃO EQUILIBRADA DE HOMENS E MULHERES NO TRABALHO E NO EMPREGO • Constituição da República Portuguesa: artigos 13º, 26º nº 1, 58º e 59º http://194.65.109.13/legiswebservice/docs/87111.doc • Código do Trabalho: artigos 27º e seguintes http://www.mtss.gov.pt/doc/Cod_Trabalho.pdf • Regulamentação do Código do Trabalho: artigos 36º e seguintes http://www.mtss.gov.pt/doc/Lei_reg_CT.pdf • Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - CITE www.cite.gov.pt • Portal do Cidadão http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/MTSS/CITE/pt/SER_conciliacao+da+actividade+profissio nal+com+a+vida+familiar.htm?tab=2 • União Europeia http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/employment/emp loyment_labour_market_en.html • Agência Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho http://europe.osha.eu.int/good_practice/person/gender/ • OCDE – Responsabilidade social das Empresas www.oecd.org/findDocument/0,2350,en_2649_33765_1_119684_1_1_37467,00.html • OIT (Organização Internacional do Trabalho): • Convenções mais relevantes neste domínio – nºs 100, 103, 111, 156 http://www.dgert.msst.gov.pt/oit_convencoes_ratificadas.htm • http://www.oit.org/public/english/employment/gems/eeo/index.htm • Publicações OIT http://www.ilo.org/public/english/support/publ/books.htm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 4.7 PARTICIPAÇÃO EQUILIBRADA DE HOMENS E MULHERES NA VIDA FAMILIAR • Constituição da República Portuguesa: artigos 33º nºs 3 e 5, 59º nº 1 b), 67º nº 1, 68º nº 1 http://194.65.109.13/legiswebservice/docs/87111.doc • Código Civil: artigos 1671º e seguintes • Código do Trabalho: artigos 33º e seguintes http://www.mtss.gov.pt/doc/Cod_Trabalho.pdf • Regulamentação do Código do Trabalho: artigos 66º e seguintes http://www.mtss.gov.pt/doc/Lei_reg_CT.pdf • Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - CITE www.cite.gov.pt • Portal do Cidadão http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/MTSS/CITE/pt/SER_conciliacao+da+actividade+profission al+com+a+vida+familiar.htm?tab=2 • União Europeia o Resolução do Conselho e dos ministros do Emprego e da Política Social, reunidos no seio do Conselho de 29 de Junho de 2000 relativa à participação equilibrada das mulheres e dos homens na actividade profissional e na vida familiar (2000/C 218/02) - http://europa.eu.int/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexapi!prod!CELEXnumdoc&lg=PT&numdoc =32000Y0731(02)&model=guichett o http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/familyl ife/family_life_reconciliation_en.html • OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos) http://www.oecd.org/document/10/0,2340,fr_2649_37419_34930826_1_1_1_37419,00.html OIT (Organização Internacional do Trabalho): http://www.oit.org/public/english/protection/condtrav/family/reconcilwf/reconciling.htm Formatted: Indent: Left: 0 cm, Hanging: 0,63 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0,11 cm + Tab after: 0,74 cm + Indent at: 0,74 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 4.8 PARTICIPAÇÃO EQUILIBRADA DE HOMENS E MULHERES NO TEMPO DE TRABALHO NÃO PAGO • Inquérito à Ocupação do Tempo – INE (Instituto Nacional de Estatística) www.ine.pt • Revista Análise Social, Número 163, Volume XXXVII, Verão de 2002, Heloísa Perista, Género e trabalho não pago: os tempos das mulheres e os tempos dos homens http://www.ics.ul.pt/publicacoes/analisesocial/as_artpub97-01.htm Associação Internacional para a Investigação sobre os Usos do Tempo http://www.iatur.org 4.9 PARTICIPAÇÃO EQUILIBRADA DE HOMENS E MULHERES NOS PROCESSOS DE DECISÃO • Constituição da República Portuguesa: artigo 109º http://194.65.109.13/legiswebservice/docs/87111.doc • Revista ex-aequo nº 10 http://www.apem.web.pt/apem.htm, Maria Lúcia Amaral Um povo de homens e mulheres em país de Constituição débil • Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - Biblioteca on line http://81.84.242.167/bibliopac.htm • Conselho da Europa http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/03._Women_and_decision-making/ • União Europeia • Recomendação do Conselho de 2 de Dezembro de 1996 relativa à participação equilibrada das mulheres e dos homens nos processos de tomada de decisão (96/694/CE) http://europa.eu.int/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexapi!prod!CELEXnumdoc&lg=PT&numdoc=3199 6H0694&model=guichett • http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/balancedparti cipation/balanced_participation_en.html • Nações Unidas - Guia para promover a participação das mulheres em eleições Formatted: Indent: Hanging: 1,25 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0,74 cm + Tab after: 1,38 cm + Indent at: 1,38 cm, Tabs: Not at 1,38 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal http://www.un.org/womenwatch/osagi/wps/publication/WomenAndElections.pdf Ver também o Capítulo “Cidadania” 4.10 PARTICIPAÇÃO EQUILIBRADA DE HOMENS E MULHERES NA SEGURANÇA, NA PREVENÇÃO DE CONFLITOS E NA PAZ • ONU (Organização das Nações Unidas) - http://www.un.org/womenwatch/asp/user/list.asp?ParentID=3005 - http://www.un.org/womenwatch/daw/csw/csw48/Thematic2.html • UNIFEM (Fundo das Nações Unidas para as Mulheres) - www.womenwarpeace.org/toolbox.htm - http://www.unifem.org/gender_issues/governance_peace_security/ • Conselho da Europa: http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/07._Conflict_prevention-peacebuilding/ 4.11 PARTICIPAÇÃO EQUILIBRADA DE HOMENS E MULHERES NA CIÊNCIA • Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres biblioteca on line http://81.84.242.167/bibliopac.htm • União Europeia http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/science/women_and_science_en.html Formatted: Indent: Left: 0 cm, Hanging: 0,63 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0 cm + Tab after: 0,63 cm + Indent at: 0,63 cm Formatted: Indent: Left: 0 cm, Hanging: 0,63 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0 cm + Tab after: 0,63 cm + Indent at: 0,63 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 4.12 MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E IGUALDADE DE GÉNERO • Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas www.secomunidades.pt • Alto Comissariado para a Emigração e as Minorias Étnicas - ACIME www.acime.pt • Gabinete de Documentação e Direito Comparado – Ministério da Justiça www.gddc.pt • União Europeia • Livre circulação de pessoas www.europa.eu.int/scadplus/leg/pt/s17000.htm • Livre circulação de trabalhadores/as www.europa.eu.int/comm/employment_social/free_movement/index_en.htm • Mulheres migrantes http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/migrant/migra nt_en.html • Conselho da Europa: www.coe.int/T/E/Social_Cohesion/Migration/ • ONU (Organização das Nações Unidas): www.unhchr.ch/html/menu2/i2othmig.htm • OIT (Organização Internacional do Trabalho): www.oit.org/public/english/employment/gems/advocacy/protect.htm • OIM (Organização Internacional das Migrações): www.iom.int/search/query.idq?CiRestriction=Gender&SUBMIT.x=8&SUBMIT.y=11 • INSTRAW (Instituto Internacional das Nações Unidas para a investigação e a formação no domínio do progresso das mulheres) – Género e remessas de migrantes http://www.un-instraw.org/en/index.php?option=content&task=view&id=595&Itemid=108 Ver também o Capítulo “Cidadania” Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 4.13 IGUALDADE DE GÉNERO NA COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO • União Europeia http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/devel/developme nt_cooperation_en.html • OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos) http://www.oecd.org/topic/0,2686,fr_2649_34541_1_1_1_1_37413,00.html Ver também o capítulo “Cidadania” 4.14 VIOLÊNCIA DE GÉNERO NA ESFERA PRIVADA E NA ESFERA PÚBLICA, INCLUINDO: ASSÉDIO NO TRABALHO E TRÁFICO DE MULHERES • Serviço informação Violência - Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - CIDM www.cidm.pt • II Plano Nacional contra a Violência Doméstica - Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - CIDM www.cidm.pt • Saúde e Violência de Género http://www.dgsaude.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007170.pdf • Estratégias de combate à violência doméstica http://www.dgsaude.pt/upload/membro.id/ficheiros/i006141.pdf • União Europeia – Violência e Assédio no Trabalho • http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/gender_equality/gender_mainstreaming/violence/dom estic_violence_en.html • http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/publications/2002/keaf02002_en.pdf pág. 8 • http://www.europa.eu.int/comm/employment_social/fundamental_rights/faq/faq7_en.htm • Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de vida e Trabalho – Violência e Assédio no Trabalho • http://www.eurofound.eu.int/ewco/reports/FI0406TR01/FI0406TR01.htm • http://www.eurofound.eu.int/working/health/harassment/harassment.htm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal • Agência Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho • http://europe.osha.eu.int/good_practice/person/gender/index_topic?topicpath=/good_practice/person/gende r/stress • http://agency.osha.eu.int/publications/reports/209/en/ReportgenderEN.pdf - • http://agency.osha.eu.int/publications/factsheets/42/pt/FACTS-42_PT.pdf • http://agency.osha.eu.int/publications/factsheets/43/pt/FACTS-43_PT.pdf • http://osha.eu.int/ew2002/ew2002.php?lang=pt&id=4&sub=1 • Conselho da Europa – Violência de Género http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/05._Violence_against_women/ • ONU (Organização das Nações Unidas) – Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres http://hei.unige.ch/humanrts/instree/e4devw.htm • Alto Comissariado para os Refugiados – Violência de Género http://www.unhcr.ch/cgi-bin/texis/vtx/protect/opendoc.pdf?tbl=PROTECTION&id=3f696bcc4 • OMS (Organização Mundial de Saúde) – Violência de Género • http://www.who.int/gender/violence/en/ • http://www.who.int/violence_injury_prevention/violence/world_report/en/full_en.pdf • OIT (Organização Internacional do Trabalho) – Violência e Assédio no Trabalho • http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/violence/index.htm • http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/papers/malaysia/guide.pdf • http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/violence/eusurvey/eusurvey.htm • http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/stress/index.htm • Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal • http://www.eurofound.eu.int/ewco/reports/FI0406TR01/FI0406TR01.htm • http://www.eurofound.eu.int/working/health/harassment/harassment.htm • Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho - Assédio • http://europe.osha.eu.int/good_practice/person/gender/ • http://europe.osha.eu.int/good_practice/risks/stress/bullying.stm • Organização das Nações Unidas – Tráfico http://www.un.org/womenwatch/daw/news/news2005/nat-traf.htm#pol-traf • Conselho da Europa – Tráfico http://www.coe.int/T/E/Human_Rights/Equality/06._Trafficking_in_human_beings/ 4.15 ESTATÍSTICAS • INE (Instituto Nacional de Estatística) Perfil Género www.ine.pt • EUROSTAT (Estatísticas da União Europeia) http://epp.eurostat.cec.eu.int/portal/page?_pageid=2173,45972494&_dad=portal&_schema=PORTAL&mo=co ntainsall&ms=gender&saa=&p_action=SUBMIT&l=us&co=equal&ci=,&po=equal&pi • PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) Estatísticas Índice de Desenvolvimento em função do género http://hdr.undp.org/docs/statistics/indices/index_tables.pdf#page=14 Medida de empoderamento em função do género http://hdr.undp.org/docs/statistics/indices/index_tables.pdf#page=18 • Organização das Nações Unidas - Estatísticas de género http://www.un.org/womenwatch/asp/user/list.asp?ParentID=60 Formatted: Indent: Left: 0,11 cm, Hanging: 0,63 cm, Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 0,11 cm + Tab after: 0,74 cm + Indent at: 0,74 cm Guia de Recursos Para a Cidadania 4. IGUALDADE DE HOMENS E MULHERES … Em Portugal 4.16 CONTACTOS ÚTEIS • Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - CIDM www.cidm.pt • Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - CITE www.cite.gov.pt • Assembleia da República – Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias – Sub- Comissão para a Igualdade de Oportunidades http://www.parlamento.pt/comissoes/Comissao.aspx?Tipo=0&Categoria=1&ID_Comissao=1&ID_SubComiss ao=103 • Parlamento Europeu – Comissão dos Direitos das Mulheres e Igualdade de Género http://www.europarl.eu.int/committees/femm_home.htm • Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa http://assembly.coe.int/Main.asp?link=http://assembly.coe.int/committee/EGA/Role_E.htm Guia de Recursos Para a Cidadania 5. DEFESA DO CONSUMIDOR … Em Portugal 5.1 ALIMENTAÇÃO • http://www.deco.proteste.pt/map/src/316011.htm 5.2 AMBIENTE • http://www.deco.proteste.pt/map/src/316011.htm 5.3 AUTOMÓVEL • http://www.deco.proteste.pt/map/src/316151.htm 5.4 CASA • http://www.deco.proteste.pt/map/src/316221.htm 5.5 DINHEIRO • http://www.deco.proteste.pt/map/src/316271.htm 5.6 DIREITOS • http://www.deco.proteste.pt/map/src/316331.htm 5.7 ELECTRODOMÉSTICOS
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