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Manual de Boas Práticas de Dispensação

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS E DISPENSAÇÃO 
 
 
Nome Fantasia – Razão Social 
Endereço xxxxxxx 
Cidade – Estado CEP: xxxxx-xxx 
CNPJ: xxxxxxxxxxx 
Fone (xx)xxxx-xxxx Fax (xx)xxxx-xxxx 
Farmaceuticos: 
 Nome CRF xxxx – PR – Função 
 Nome CRF xxxx – PR – Função 
 
 
 
 
O manual de Boas Práticas de Dispensação foi elaborado para atender 
os requisitos da Resolução nº 44/09 da ANVISA e Resolução nº 357/01 do 
CFF, que dispõem sobre o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para 
o controle do funcionamento, da dispensação e da comercialização de 
produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. 
Normatizar o funcionamento da Empresa estabelecendo os requisitos 
gerais de Boas Práticas a serem observadas na assistência farmacêutica 
aplicada a aquisição, armazenamento, conservação e dispensação de produtos 
industrializados comercializados em farmácias e drogarias e serviços 
prestados pelo estabelecimento. 
 Normas elaboradas de acordo com a rotina de funcionamento do 
estabelecimento e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por 
todos. 
A farmácia deve possuir os seguintes documentos no estabelecimento que 
devem estar expostos em local visível ao público e para a fiscalização dos 
órgãos: 
- Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela 
ANVISA; 
- Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal 
de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente; 
- Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de 
Farmácia da respectiva jurisdição; 
- Licença do Corpo de Bombeiros; 
- O estabelecimento deve possuir também o Manual de Boas Práticas 
Farmacêuticas, conforme suas especificidades e a legislação vigente. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
 
 
1) CONDIÇÕES PARA FUNCIONAMENTO: 
 
Edifício de alvenaria com boa ventilação e iluminação. Piso, paredes e 
balcões de material resistente, cor clara, lavável e de fácil limpeza e 
desinfecção. 
 Área física mínima de xxxm² para mostruário, área comum e 
dispensação de medicamentos. 
 Deve conter armário com chave para armazenamento de medicamentos 
sujeitos a regime de controle especial, também uma repartição para atividades 
administrativas e sala para aplicação de injetáveis com área mínima de 3m. 
 Toda área deve ser mantida em boas condições de higiene e limpeza. 
Todos os funcionários devem trajar uniforme de cor clara, limpos, abotoados 
na frente e identificados com crachá. 
 
 
2) LIMPEZA DA FARMÁCIA: 
 
 
 Este procedimento é realizado por todos os funcionários da farmácia, 
onde os funcionários possuem locais pré-determinados para a realização da 
limpeza, assim como um cronograma de limpeza diária conforme o setor de 
responsabilidade de cada funcionário; além disso, a farmácia tem uma 
funcionária contratada especialmente para limpeza pesada de ambientes, uma 
vez na semana, em que são realizados procedimentos de limpeza do chão, a 
qual primeiramente varre, com vassoura, após passa pano úmido e limpador 
de uso geral (Veja, por exemplo) ou sabão em pó, sendo que diariamente é 
passado pano com água sanitária. A limpeza dos vidros é realizada uma ou 
mais vezes por semana com limpa vidros, por fim os banheiros são limpos 
duas vezes por semana com água sanitária e no vaso sanitário é utilizado 
desinfetante perfumado (germicida e bactericida). Nos outros dias os próprios 
funcionários se responsabilizam pela limpeza, varrendo, passando pano no 
chão com Veja e nos balcões com álcool etílico 70 (saneante desinfetante para 
superfície fixa). 
Os materiais de limpeza utilizados devem estar regulamentados junto à 
ANVISA e serem armazenados em local específico para os mesmos. 
As prateleiras são limpas uma vez a cada semana, com pano úmido, 
cada funcionário é responsável pela limpeza de um determinado número de 
prateleiras. Convém ressaltar que os medicamentos são limpos apenas com 
pano seco. 
A farmácia fornece os EPI´s necessários para os funcionários, no caso 
guarda-pó, avental ou jalecos e luvas de procedimentos. 
 
 
 3) CONDIÇÕES DE LIMPEZA DA SALA DE APLICAÇÃO DE 
INJETÁVEIS: 
 
 
O local deve ser bem iluminado e ventilado, dotado de pia com água 
corrente, sabonete líquido, papel toalha descartável branco, lixeira com tampa 
e pedal. Deve conter coletor rígido para perfuro-cortantes em altura 
apropriada. Os móveis, pisos e paredes devem ser revestidos com material 
liso, resistente, impermeável e de fácil limpeza. 
A limpeza da sala de aplicação é feita todos os dias, bem como a 
assepsia da pia e a conferência da validade do álcool etílico 70 GL anti-séptico 
(medicamento isento de registro- notificação simplificada RDC N 199/2006-
ANVISA. AFE N100210-4), o qual possui prazo de validade de uma semana, 
findo o qual deverá ser descartado ou poderá ser utilizado para limpeza de 
bancadas e balcões, como nos procedimentos de limpeza descritos no item 2. 
 
 
4) TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS 
 
 
● Retirar anéis, pulseiras e relógio. 
● Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia. 
● Colocar nas mãos aproximadamente dois jatos de sabão degermante 
liquido. O sabão deve ser de preferência, líquido, hipoalergênico e 
bactericida. 
● Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 
● Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, 
espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o 
uso de escovas deverá ser feito com atenção). 
● Enxaguar as mãos em água corrente abundante, retirando totalmente o 
resíduo do sabão. 
● Enxugar as mãos com papel toalha. 
● Fechar a torneira com o papel toalha. Nunca use as mãos. 
 
 
5) APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS: 
Esse procedimento deve ser executado por farmacêutico ou outro 
profissional sob sua supervisão direta, mediante prescrição médica, devendo 
ser registradas na Declaração de serviços Farmacêuticos. (Vide anexo I) 
Nesta declaração deve constar: data, nome, endereço do paciente, nome 
do medicamento, concentração, número do lote, data de fabricação e validade, 
via de administração, nome e CRM do médico que prescreveu, bem como 
nome do responsável pela aplicação. 
A eficácia de todo e qualquer procedimento realizado na área de saúde, 
está principalmente na garantia de ser realizado com técnica asséptica, 
portanto deve ser dada especial atenção a lavagem das mãos. (Vide item 
anterior) 
 
 
ROTINA DE APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR: 
 
● Confira a medicação com a receita médica; 
● Preencha a declaração de Serviços Farmacêuticos e fornecer uma via 
com as informações do procedimento realizado assim como o nome do 
medicamento injetável. 
● Escolha a região apropriada: 
● Região deltóide: utilizada para volumes de até 2 ml, não utilizar para 
injeções consecutivas, a angulação da agulha deve ser 90. 
● Região glútea: usada para substâncias irritantes, para volumes maiores 
que 2 ml, mas igual ou menor que 5 ml, para suspensões aquosas ou 
oleosas, puncionar o quadrante externo superior desta região. 
● Lave bem as mãos com sabonete, enxágüe e seque; 
● Feche a torneira com auxílio do papel toalha, para que não haja 
contaminação; 
● Abra a embalagem da seringa e verifique se a agulha está bem 
conectada. Não toque na agulha e no bico da seringa. Deixe a seringa 
sobre a parte transparente da embalagem; convém ressaltar que as novas 
normas de fabricação de seringas preconizam que as mesmas venham 
com a agulha, e êmbolo quebrável, para garantir que as mesmas não 
sejam reutilizadas. 
● Limpe bem o local da aplicação, de cima para baixo e deixe o álcool 
etílico 70 GL anti-séptico secar (medicamento isento de registro- 
notificação simplificada RDC N 199/2006-ANVISA. AFE N100210-4), 
● Desinfete o gargalo da ampola ou tampa de borracha no caso de ser um 
frasco; 
● Aspire o conteúdo para a seringa; 
● Expulse o ar, deixando a seringa somente com o líquido; 
● Aplique conforme as instruções, não esquecendo de puxar o êmbolo 
para trás, verificando se não há refluxo de sangue; 
● Terminada aaplicação, retire a agulha comprimindo levemente o local 
com algodão seco, sem massagear, cobrindo com esparadrapo; 
● Descarte a seringa no descartex sem reencapar a agulha ou no caso das 
seringas já com agulha quebrar o êmbolo. 
 
 
 ROTINA DE APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA: 
 
● Locais de aplicação: face anterior da coxa, parede abdominal, glúteo, 
deltóide. 
● Indicações: vacinas, hormônios, anticoagulantes, adrenalina. 
● Volume a ser administrado: até 1,5 ml. 
● Material: seringa e agulha de calibre adequado (13 X 3,3) 
● Técnica: 
Lavar as mãos e fazer anti-sepsia do local escolhido; 
● Com a mão esquerda segurar a pele onde foi feita a anti-sepsia, 
introduzir a agulha com o bisel voltado para cima, num ângulo de 90; 
● Aspirar e verificar se nenhum vaso foi atingido, injetar o liquido 
vagarosamente; 
● Retirar a agulha rapidamente; 
● Fazer ligeira pressão no local com algodão, desprezando-o no lixo 
contaminante; 
● Observar o paciente por alguns minutos. 
 
 
ASSEPSIA DO LOCAL E PREPARO DO MATERIAL 
 
 Os materiais utilizados serão todos descartáveis. 
 Passar papel com álcool no local onde será preparado o material. 
 Ao preparar o material, observar os seguintes itens: 
- Se for um medicamento que necessite de diluição, utilizar uma seringa 
para preparar a solução e outra para aplicar o medicamento. Essas 
agulhas são lubrificadas e, na preparação de medicamento, elas perdem 
a lubrificação. Ao utilizar uma mesma agulha para aplicar o 
medicamento, a injeção será mais dolorida. 
- Fazer a assepsia no local da aplicação, com álcool 70O. 
- Não esquecer de puxar o êmbolo, antes de injetar o medicamento. Se 
ocorrer de “pegar” um vaso, retirar a agulha e reaplicar em outro local. 
Ou trocar a seringa. 
- Após a aplicação, descartar a seringa no descartex (não recolocar o 
protetor na agulha), bem como ampolas e agulhas utilizadas. Outros 
materiais não perfuro-cortantes, como caixa de medicamento utilizado, 
descartar no lixo comum. 
 
 
 
AGULHAS 
 
 As agulhas utilizadas para aplicação de injetáveis são: 
- Intramuscular: 30X7 ou 30X8 para adultos, 25x7 para adultos muito 
magros ou crianças a partir de seis anos. Para crianças menores, utiliza-
se a 20X5, 5 e para bebês muito novos, a agulha13X4, 5. Em crianças 
pequenas e bebês, o ideal é fazer a aplicação na coxa. 
- Endovenosa: depende muito da calibração da veia do paciente: pode-se 
usar agulha 20X5, 5 ou 25X7 ou 13X4, 5. Pode-se utilizar também um 
escalpe. 
- Intradérmica ou subcutânea: 13X4, 5 ou 13X3. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 Aplicações subcutâneas e intramusculares: devem ser feitas com a 
agulha na posição de 90 graus. Subcutânea: fazer a prega cutânea em 
pessoas magras, para que a agulha penetre no tecido conjuntivo e não no 
músculo. Aplicação intradérmica e endovenosa: fazer no antebraço, com a 
agulha na posição de 15 graus. 
 
 
 
 
 PRIMEIROS SOCORROS DECORRENTES DA APLICAÇÃO DE 
INJETÁVEIS 
 
● Em caso de queda de pressão, medo ou algum outro mal estar pedir 
auxilio ao farmacêutico; 
● Encaminhar o paciente ao pronto socorro, acompanhando-o e 
esclarecendo ao medico sobre a medicação administrada, reação do 
paciente e medidas tomadas. 
 
 
6) VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL: 
 
A verificação da pressão arterial deve seguir os seguintes critérios: 
● Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico; 
● Fica vedada a indicação ou prescrição de medicamentos; 
● Os aparelhos devem ser aferidos no mínimo duas vezes ao ano por 
instituição oficial (IPEM, INMETRO). 
● Deverá haver próximo ao local onde é verificada a pressão, cartaz com 
os seguintes dizeres: 
 
“ISTO NÃO É UMA CONSULTA MÉDICA, NÃO SE AUTOMEDIQUE 
E NÃO ACEITE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA 
REGULAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL. CONSULTE SEU 
MEDICO”. 
 
● Toda aferição de pressão arterial deverá ser registrada na declaração de 
Serviços Farmacêuticos. 
● 
 
ROTINA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL: 
 
 
Tabela 1 - Procedimento de medida da pressão arterial (D) 
Preparo do paciente para a medida da pressão arterial 
1. Explicar o procedimento ao paciente 
2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo 
3. Evitar bexiga cheia 
4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes 
5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos 
antes 
6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na 
cadeira e relaxado 
7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito 
8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno 
ou 4° espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e 
o cotovelo ligeiramente fletido 
9. Solicitar para que não fale durante a medida 
Procedimento de medida da pressão arterial 
1. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 
a 3 cm 
2. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria 
braquial 
3. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o 
manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 
minuto antes da medida) 
4. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do 
estetoscópio sem compressão excessiva 
5. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmhg o nível estimado da 
pressão sistólica 
6. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmhg por segundo) 
7. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de 
Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e, após, 
aumentar ligeiramente a velocidade de deflação 
8. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de 
Korotkoff) 
9. Auscultar cerca de 20 a 30 mmhg abaixo do último som para confirmar 
seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa 
10. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas 
11. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente 
Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 
 
 
Classificação de acordo com V Diretrizes de Hipertensão Arterial 
 
Classificação Pressão Sistólica (mmhg) / Pressão Diastólica (mmhg) 
Ótima < 120 < 80 
Normal < 130 < 85 
Limítrofe 130 – 139 85 – 89 
Hipertensão Estágio 1 140 – 159 90 - 99 
Hipertensão Estágio 2 160 – 179 100 – 109 
Hipertensão Estágio 3 >= 180 >= 110 
Hipertensão Sistólica >= < 90 isolada 
 
 
 
 
 
 
 
7) DOSAGEM DA GLICEMIA CAPILAR 
 
 
A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos oferecida na 
farmácia e drogaria deve ter como finalidade fornecer subsídios para a atenção 
farmacêutica e o monitoramento da terapia medicamentosa, visando à 
melhoria da sua qualidade de vida, não possuindo, em nenhuma hipótese, o 
objetivo de diagnóstico. 
Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos desta 
Resolução são pressão arterial e temperatura corporal. O parâmetro 
bioquímico cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução é a glicemia 
capilar. 
Verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de 
referência constantes em literatura técnico-científica idônea, o usuário deverá 
ser orientado a procurar assistência médica. Ainda que seja verificada 
discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência, não 
poderão ser indicados medicamentos ou alterados os medicamentos em uso 
pelo paciente quando estes possuam restrição de “venda sob prescrição 
médica”. 
E deverá ser anexado no local onde for feita a dosagem de glicemia 
capilar a frase: 
 
 “ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE 
DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A 
REALIZAÇÃO DE EXAMESLABORATORIAIS”. 
 
As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser 
realizadas por meio de equipamentos de autoteste, sendo assim não é 
considerada um Teste Laboratorial Remoto. 
Para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos permitidos 
deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, 
notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos 
junto à ANVISA. 
 
 
A dosagem da glicemia capilar deve seguir os seguintes critérios: 
 
● Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico; 
● Nesta farmácia e utilizado o aparelho xxxxxx do laboratório xxxxxx; 
● O profissional responsável deve usar equipamentos de proteção 
individual, como luvas e jaleco; 
● O paciente deve ser acomodado em assento confortável; 
● O responsável pelo procedimento deve fazer a lavagem das mãos 
conforme o POP 4 e calçar as luvas: 
● Fazer assepsia do dedo do paciente com álcool 70% e algodão; 
● Preparar o aparelho xxxxxx conforme a instrução do produto e a 
lanceta, sendo esta descartável; 
● Realizar o procedimento de dosagem, anotando o valor na declaração de 
serviços farmacêuticos; 
● Descartar a lanceta, a tira teste e o algodão no descartex perfuro-
cortantes; 
● Informar ao paciente os valores obtidos, e explicar a ele estes valores, 
orientando a procurar seu medico se necessário; 
● Toda dosagem de glicemia capilar deverá ser registrada na declaração 
de Serviços Farmacêuticos. 
 
Valores de referência para exame de glicemia, em jejum e 12 horas: 
 
 Hipoglicemia: ≤ 60 mg/dl; 
 Normal: 60 – 100 mg/dl 
 Tolerância diminuída à glicose: 110 – 126 mg/dl 
 Possível diabete melittus: ≥ 126 mg/ dl 
 
 
 Valores de referência para exame de glicemia, após 2 horas de ingestão de 
alimentos: 
 
 Normal: < 140 mg/dl 
 Intolerância à glicose: ≥ 140 mg/dl e < 126 mg/dl ≤ 
 Diabetes melito: ≥ 200 mg / dl 
 
 
 
 
 
 
 
8) VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL: 
 
 
● Colocar o paciente sentado em posição confortável; 
● Colocar o termômetro (de mercúrio ou digital), aproximadamente 
durante 3 a 5 minutos, com a extremidade que contém o bulbo (no 
primeiro caso) nas axilas do paciente. No caso de termômetro digital, 
obedecer o critério de tempo informado pelo fabricante, no caso, 
aguardar o aviso sonoro de conclusão automática da aferição de 
temperatura do equipamento digital; 
● A temperatura corporal normal é 36,8°C. A partir de 37,5°C já se 
configura a febre. 
● Manter registros na declaração de Serviços Farmacêuticos. 
 
 
9) RETIRADA DE MEDICAMENTOS VENCIDOS: 
 
 
Na última semana de cada mês o farmacêutico deverá conduzir à 
retirada dos medicamentos que vão vencer no próximo mês. 
O funcionário à medida que realiza o procedimento de limpeza das 
prateleiras, deverá promover a identificação da validade dos medicamentos, os 
quais apresentam validade que expirarão no período de 6 meses. Neste caso, 
os medicamentos com prazo de validade a expirar em seis meses, serão 
colocados em uma prateleira em separado, para facilitar a identificação dos 
mesmos e um mês antes do vencimento, os mesmos serão retirados para ser 
dado baixo do sistema gerencial da farmácia para posterior destinação final 
como medicamento vencido. Em caso de troca desses medicamentos como e 
praxe de alguns laboratórios, os mesmos serão separados, identificados e 
encaminhados para a troca juntamente ao laboratório responsável. 
 
 
10) DESTINO DOS MEDICAMENTOS VENCIDOS: 
 
 
Deve-se primeiramente dar baixa dos medicamentos vencidos no 
sistema gerencial BIG para que não haja diferenças de estoque e desta forma 
manter o controle eficaz dos estoques da farmácia. 
Os medicamentos vencidos são acondicionados em caixas identificadas 
com os dizeres MEDICAMENTOS VENCIDOS/ IMPRÓPRIOS PARA A 
VENDA. Que serão recolhidos pela empresa xxxxxx a cada xxxx meses ou 
em casos excepcionais, mensalmente. 
 
Os medicamentos psicotrópicos vencidos: 
 
Colocar os medicamentos em um saco plástico na parte inferior do 
armário de psicotrópicos, dentro do mesmo. Fechá-lo e identificá-lo: 
MEDICAMENTOS IMPRÓPRIOS À COMERCIALIZAÇÃO – 
PSICOTRÓPICOS VENCIDOS. 
A baixa no sistema gerencial BIG é realizada através dos dados do lote 
do medicamento e validade do mesmo, sendo inserido no relatório que 
posteriormente será enviado à ANVISA via sistema SNGPC. 
 
 
11) DESTINO CORRETO DO LIXO: 
 
 
O lixo comum (reciclável) deve ser acondicionado em saco plástico 
padrão de cor diferente de preto, em lixeira. Os lixos orgânicos devem ser 
acondicionados em saco plástico de cor preta, justamente para auxiliar a 
posterior segregação. A coleta é realizada pela Prefeitura Municipal de 
Pinhais, nas segundas, quartas e sextas-feiras pela manhã. 
Já o lixo contaminante como seringas, agulhas e perfuro-cortantes 
(resíduos de serviço de saúde) usados devem ser acondicionados em caixa 
especifica de material perfuro-cortantes e recolhido conforme contrato pela 
empresa de Transportes para incineração. 
Empresa contratada atualmente: TEC PLAN, com freqüência de uma 
coleta a cada dois meses ou em casos excepcionais, mensalmente. 
 
 Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (GRSS): 
 
Tem como objetivo proteger a saúde humana e qualidade ambiental. Engloba 
aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, 
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como proteção 
da saúde pública. 
Na farmácia são gerados resíduos do grupo D (resíduos que não 
apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares) e resíduos do 
grupo E (materiais perfuro cortantes escarificante, tais como: lâminas de 
barbear, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas 
diamantadas, lâmina de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, 
lâminas e lamínulas etc.) 
Ver ANEXO II - PGRSS 
 
 
12) RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM DE MEDICAMENTOS: 
 
A recepção dos produtos é efetuada por um funcionário da farmácia 
devidamente treinado. Primeiramente toda e qualquer mercadoria recebida em 
recipientes apropriados para o transporte e caso não contenha embalagem 
apropriada, a mercadoria será armazenada sobre estrados. 
No programa BIG, no módulo operacional. É informado o nome do 
fornecedor, número da nota fiscal e o valor da nota fiscal. O procedimento de 
entrada de produtos é realizado através dos códigos de barra. Após, verifica-se 
o valor da mercadoria, se houver diferença seu acerto será feito no módulo 
cadastro. 
No recebimento de mercadorias provenientes dos fornecedores deve ser 
observado o prazo de validade, número do lote, número de registro no 
Ministério da Saúde, bem como se apresentam embalagens íntegras. 
Devem ser armazenados ao abrigo da luz direta, em temperatura e 
umidade adequada, em prateleiras. Não trabalhamos com medicamentos 
termólabeis (ex: insulina), pois não temos refrigerador apropriado. 
Todos os produtos e medicamentos que apresentem problemas e/ou 
irregularidades devem ser retirados da área de venda, onde uma vez 
identificados, serão encaminhados para troca junto ao fornecedor/industria ou 
encaminhadas para descarte como resíduo, segundo o descarte correto do 
produto danificado. 
 
 
13) DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS: 
 
Promover a dispensação conforme receituário médico ou solicitação do 
cliente. 
Observar sempre nome do medicamento, concentração e quantidade 
apropriada para o tratamento. 
 Não poderão ser dispensadas receitas ilegíveis ou que possa induzir a 
erro ou troca na dispensação. 
 O profissional farmacêutico devera esclarecer todas as dúvidas do 
paciente quanto ao modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, 
interações e demais informações pertinentes à utilização dos medicamentos. 
A dispensação deverá obedecer à seguinte ordem: “O primeiro que entra 
é o primeiro que sai.” 
 
Dispensação de medicamentos controlados: 
 Definições de conhecimento necessário: 
● Droga: substânciaou matéria-prima que contenha finalidade 
medicamentosa ou sanitária. 
● Entorpecente: substância que pode determinar dependência física ou 
psíquica, relacionada como tal nas listas aprovadas pela Convenção 
Única sobre Entorpecentes. 
● Psicotrópico: substância que pode determinar dependência física ou 
psíquica e relacionada como tal, nas listas aprovadas pela Convenção 
sobre Substâncias Psicotrópicas. 
● CID: classificação internacional de doenças. 
● DCB: denominação comum brasileira, denominação do fármaco ou 
principio ativo farmacologicamente ativo aprovado pela vigilância 
sanitária nacional. 
● DCI: denominação comum internacional. 
● SNGPC: Sistema Nacional de Gerenciamento de Medicamentos 
controlados: 
Ao realizar a venda e dar entrada nos medicamentos controlados o 
sistema BIG armazena as informações, de modo que o farmacêutico gera o 
arquivo XML e envia diretamente à ANVISA semanalmente. Os dados 
iniciais foram inseridos na pagina da ANVISA por meio de um inventário. 
Os arquivos XML devem ser enviados à ANVISA pelo menos uma vez por 
semana. 
● Notificação de receita: documento padronizado destinado à notificação 
da prescrição de medicamentos. Para entorpecentes é de cor amarela, 
para psicotrópico de cor azul e para retinóicos de uso sistêmico e 
imunossupressores de cor branca. 
● Receituário de controle especial: prescrição escrita de medicamentos 
constantes das listas C1, C2 e C5, contendo orientação de uso para o 
paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado em duas vias. 
 
Lista de substâncias: 
A1: substâncias entorpecentes; 
A2: substâncias entorpecentes de uso permitido somente em concentrações 
especiais; 
A3: substâncias psicotrópicas com Notificação de receita Aí 
B1: substâncias psicotrópicas com notificação de receita B; 
B2: substâncias psicotrópicas anorexígenas; 
C1: outras substâncias sujeitas a controle especial; 
C2: substâncias retinóicas; 
C3: substâncias imunossupressoras: 
C4: substâncias anti- retrovirais; 
C5: substâncias anabolizantes. 
 A dispensação de medicamentos controlados é realizada somente com 
retenção da receita. Deve ser observado: nome do paciente, nome do médico, 
carimbo do médico e seu respectivo registro na classe (CRM), nome do 
medicamento, concentração, quantidade de comprimidos e validade da receita 
(um mês a partir da prescrição médica). Convém ressaltar que a notificação de 
receita B (azul) pode ser dispensada somente dentro do Estado que concedeu a 
numeração obrigatória. Já os medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5 
devem ser prescritos em receita de controle especial em duas vias, a primeira 
será retida pela farmácia e a segunda devolvida ao paciente, esses 
medicamentos possui validade em todo território nacional. Convém ressaltar 
que as substancias pertencentes à lista B2, na notificação de receita deve 
constar o B2, deve-se respeitar as doses máximas diárias permitidas, de acordo 
com a RDC 58 e o tratamento limita-se a um mês, exceto a substância 
cloridrato de sibutramina, cujo tratamento pode ser para 60 dias, segundo a 
resolução RDC n 25/2010 que dispõe da dose diária e tratamento. 
Antes da liberação do medicamento controlado deverá ocorrer a 
conferencia do mesmo pelo farmacêutico presente ou por outro funcionário. 
É facultado ao farmacêutico não dispensar os medicamentos quando a 
dosagem ou posologia prescrita ultrapassar os limites farmacológicos ou 
quando apresentar interação perigosa. O farmacêutico poderá exigir 
confirmação médica expressa. 
A venda de todos os medicamentos controlados é realizada através do 
programa BIG e atrelada a ela identificação do prescritor, do comprador e 
dados referentes ao medicamento como quantidade dispensada, forma 
farmacêutica e lote. Após a conferência é gerado um arquivo XML e enviado 
diretamente à ANVISA no prazo máximo de uma semana. 
 
As farmácias ficam obrigadas a apresentar Balanço de Medicamentos 
Psicoativos e Outros Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (BMPO). 
A entrega dos balanços trimestrais deverá ocorrer ate os dias 15 dos 
meses de abril, julho, outubro e janeiro. A entrega do balanço anual deverá 
ocorrer até o dia 31 de janeiro do ano subseqüente. 
Para os medicamentos que constam na lista B2 deve ser entregue a 
VISA correspondente a relação mensal de notificações de receita “B2” 
(RMNRB2), juntamente com as notificações, que serão conferidas e 
devolvidas à farmácia. 
Tanto o BMPO quanto a RMNRB2 devem ser apresentado em duas vias 
à autoridade sanitária local nas datas previstas. A primeira ficará retida e a 
segunda via devolvida devidamente carimbada. 
Quando da entrega dos BMPO, o estabelecimento farmacêutico deve 
estar de posse do certificado de regularidade para substancias e medicamentos 
psicotrópicos, entorpecentes e outros sujeitos a controle especial. Que recebe o 
carimbo e visto no campo do trimestre ou do ano correspondente. 
Os arquivos XML devem ser arquivados pelo prazo de dois anos, bem 
como todas as receitas B1(substâncias psicotrópicas), B2 (substâncias 
psicotrópicas anorexígenas), C1(substâncias sujeitas a controle especial) e C5 
(substâncias anabolizantes). 
 
EMBALAGEM 
 
Os medicamentos devem ser comercializados em embalagens invioláveis 
(devem possuir lacre de segurança) e de fácil identificação. A distribuidora 
que não utiliza número de lote na nota fiscal e sendo o produto medicamento, 
deve haver etiqueta autodestrutível ou impressão com jato de tinta do logotipo 
do fornecedor. Perfumaria e correlatos não necessitam de etiqueta ou número 
de lote na nota fiscal. 
O fracionamento somente será permitido em farmácias, inclusive as 
hospitalares ou de dispensação publica, quando realizadas pelos farmacêuticos 
obedecidas às disposições da legislação especifica, E vedado a drogarias o 
fracionamento da embalagem original do medicamento. 
 
 
ERVAS MEDICINAIS 
 
 Deverão ser vendidas em suas embalagens originais com rotulagem de 
acordo com o disposto na legislação sanitária, a saber: nome da empresa, 
endereço, identificação botânica, lote e prazo de validade. 
 
 
PRODUTOS INTERDITADOS PARA USO 
 
 A comprovação pelo Ministério da Saúde de que determinado produto 
até então considerado útil, é nocivo para a saúde ou não preenche os requisitos 
estabelecidos em lei, implica a sua retirada imediata do comércio, atendendo 
ao disposto do artigo 6 e 7 da Lei 6360/76. Estes produtos deverão ser 
separados dos demais e colocar uma advertência de proibida a venda, até que 
este seja devolvido para a respectiva indústria ou distribuidora. 
 Se houver suspeita de fraude ou falsificação de produto, este é 
identificado, colocado na área de segregados e avisado a autoridade sanitária. 
 
 
Intercambialidade de medicamentos: 
 
Intercambialidade significa a possibilidade de troca de um medicamento 
por outro, obtendo exatamente o mesmo resultado terapêutico. Os 
medicamentos de referência são intercambiáveis com os genéricos. Mesmo 
que o médico só tenha escrito na receita o nome de referência ou de marca, 
somente o farmacêutico pode indicar esta opção no momento da venda. 
Convém ressaltar que a troca pelo genérico correspondente somente não 
poderá ser realizada quando o médico escrever na própria receita e de punho 
próprio que não autoriza o intercâmbio. 
 
- Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos 
princípios ativos apresentam a mesma concentração, forma farmacêutica, via 
de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou 
diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal 
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em 
características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, 
embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser 
identificado por nome comercial ou marca. 
- Medicamento Genérico - medicamento similar a um produto de referência ou 
inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido 
após a expiraçãoou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de 
exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado 
pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI; 
- Medicamento de Referência - produto inovador registrado no órgão federal 
responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, 
segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão 
federal competente, por ocasião do registro; 
 - Produto Farmacêutico Intercambiável - equivalente terapêutico de um 
medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos 
de eficácia e segurança; 
- Bioequivalência - consiste na demonstração de equivalência farmacêutica 
entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo 
idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s), e que 
tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo 
desenho experimental; 
- Biodisponibilidade - indica a velocidade e a extensão de absorção de um 
princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva 
concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina." 
 
 
14) Termo-higrômetro 
 
● OBJETIVO: Verificar a temperatura e a umidade interna do ambiente. 
● ÁREA: Ambiente interno da farmácia. 
● RESPONSÁVEL: Farmacêuticos e profissionais habilitados. 
● MATERIAIS: Ficha controle, caneta, termo-higrômetro, aquecedor, 
ventilador e relógio. 
● PROCEDIMENTO: 
Verificar duas vezes a temperatura e a umidade interna da farmácia, de 
manhã e a tarde; 
Realizar a leitura no termo-higrômetro, onde na parte superior do visor 
mostrará a temperatura ambiente e na parte inferior a umidade; 
Para lhe mostrar a temperatura e umidade máxima, aperte o botão 
Max/min uma vez e o aparelho fornecerá a temperatura máxima e a 
umidade máxima; 
Para lhe mostrar a temperatura e umidade mínima, aperte o botão 
Max/min duas vezes e o aparelho fornecerá a temperatura mínima e a 
umidade mínima; 
Como parâmetro de controle, vamos anotar a temperatura e umidade 
ambiente; 
Transfira esses dados para a ficha controle, onde se anota a data, hora, 
temperatura, umidade e a assinatura do responsável pela leitura; 
Em seguida pressione o botão Max/min uma vez e observe os valores e 
em seguida reset os valores, novamente pressione o botão Max/min duas 
vezes e observe os valores e reset os valores. Desta forma o aparelho estará 
apto a realizar nova leitura; 
O valor máximo para umidade tolerável é até 80%, se ultrapassar, ligar 
um aquecedor, já a temperatura tem que estar na faixa de 15 a 30 graus, se 
tiver menor de 15graus ligar o aquecedor, se tiver maior de 30graus ligar o 
ventilador. 
 
 
15) Perfuração de brincos 
 
A farmácia realiza a perfuração de brincos da marca xxxxxx, utilizando para o 
procedimento, pistola da marca xxxxxx. O procedimento de perfuração e 
realizado pelos farmacêuticos responsáveis, utilizando dos mesmos critérios 
de limpeza e lavagem de mãos e assepsia da aplicação de injetáveis, com a 
ressalva que no final da perfuração se utiliza um anti-séptico em spray como 
finalização do procedimento. 
São informados sobre todos os cuidados necessários para que o local 
perfurado (lóbulo auricular somente) não sofra infecção nem inflamação local. 
E proibido a perfuração em menores de 18 anos, salvo com autorização dos 
pais ou responsáveis. 
Será fornecido ao cliente um documento da farmácia citando os cuidados a 
serem adotados após a perfuração, assim como do lote e marca do brinco. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
● Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da Resolução 
nº 44/09 da ANVISA que regulamenta e implementa as Boas Práticas 
farmacêuticas em Farmácias e Drogarias. 
● E a portaria nº344/98 da ANVISA. 
● Materiais bibliográficos da indústria farmacêutica como xxxxxx, 
xxxxxx, etc.

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