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Sara Fernandes - XXIX Síndromes Pulmonares Sara Fernandes - XXIX Sara Fernandes - XXIX Sara Fernandes - XXIX 1) Brônquicas ASMA BRÔNQUICA · é a inflamação crônica das vias respiratórias, com hipereponsividade das vias aéreas inferiores e limitação do fluxo respiratório (variável e reversível) · Sinais e sintomas: 4 - sibilância, dispneia, opressão torácica e tosse - seca ou produtiva (mucopurulenta em casos mais graves), piora de noite e de manhã se nas últimas semanas o paciente teve algum dos 4 sintomas principais, dificuldade em fazer exercício físico, se tiver 1 sintoma a asma é controlada e tiver mais de 2, é não controlada. · Tríade: broncoconstricção, espessamento da parede das vias respiratórias e aumento a produção de muco · manifestação alérgica, não alérgica ou neutrofílica. · Alteração do exame físico: - inspeção: expansibilidade diminuída - ausculta: chiado ou sibilo difuso, mas a sua ausência não exclui asma, podendo ser característica de uma crise muito forte onde as vias respiratórias estão quase totalmente impedidas pelo broncoespasmo. · Asma eosinofílica alérgica: célula dendrítica apresenta o alérgeno, que ativa o linfócito T e ele se especializa no programa TH2 e produz IL-3, IL-4 e IL-5, estimulando liberação de IgE pelos linfócitos B. Esses mediadores fazem a constrição do mm. liso, aumento da permeabilidade vascular e no recrutamento de células inflamatórias. · Asma eosinofílica não alérgica: fatores extrínsecos induzem liberação de citocinas derivadas do epitélio IL-33, IL-25 e TSLP, que ativam as células linfoides inatas 2 de maneira independente do antígeno, por meio de seus receptores específicos. As ILC2 produzem IL-5 e IL-13, que causa eosinofilia, hipersecreção de muco e hiperresponsividade das vias respiratórias · Asma neutrofílica: remodelamento brônquico, não reversível com medicação broncodilatadora. · Remodelamento brônquico: hiperplasia e hipertrofia da musculatura e glândulas mucosas + deposição de colágeno + elastólise = diminuição do calibre, da abertura da via aérea e aumento da resistência das vias aéreas obstrução permanente irreversível · Diagnóstico: pelos 4 sintomas; por fator desencadeante e pelo clínico (sintomas compatíveis e episódicos medida do pico de fluxo inspiratório (PFE), teste de broncoaprovação e avaliação do nível de controle da asma (GINA, ACQ-7 ou ACT) BRONQUITE CRÔNICA · Aguda: tosse com duração até 3 semanas (infecção viral), pode ter estertores grossos bilaterais ou roncos ou sibilos. · Crônica: tosse produtiva > 3 meses por ano durante pelo menos dois anos · Sinais e sintomas: excessiva produção de muco na árvore brônquica, tosse com expectoração mucopurulenta, taquipneia, diminuição do MUV, sibilos e roncos, hipersonoridade, crepitação insp e exp. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) · doença inflamatória crônica das vias respiratórias inferiores e do parênquima pulmonar; sistêmica, persistente, causada por inalação de fumaças tóxicas tabagismo · obstrução do fluxo expiratório pelo remodelamento das vias inferiores e hiperplasia do parênquima respiratório e hipersecreção brônquica (bronquite crônica). · Hiperinsuflação dinâmica: a obstrução do fluxo reduz o volume expiratório forçado em 1 segundo, o ar fica preso e a capacidade vital forçada diminui (CFV) quanto menor o tempo expiratório, pior é a hiperinsuflação e a FR aumentada nos esforços causa isso, piorando o quadro. · Patogênese: fumaça de cigarro, fatores individuais geram a amplificação de mecanismos, causando a inflamação dos pulmões, os anti-oxidantes se abaixam causando o stress oxidativo e as anti-proteinases causam a produção dessas, por mecanismos de reparação ocorre a DPOC. · Sinais e sintomas: tosse crônica matinal (seca ou produtiva) que precede a dispneia (se agrava lentamente); síndrome pulmonar de hiperaeração e síndrome brônquica obstrutiva. · Alteração do exame físico: - inspeção: tórax em tonel - palpação: FTV diminuído, redução da expansibilidade - ausculta: roncos, sibilos e estertores (crepitações) mais visíveis em pacientes que produzem mais escarro ou com exacerbação da DPOC - taquipneia, lábios semicerrados, uso de musculatura acessória, cianose. · Pacientes graves: cor pumonale com turgência jugular, edema de MMII, hepatomegalia, hiperfonese da 2ª bulha no foco pulmonar. · Diagnóstico: - ESPIROMETRIA mostra a limitação permanente ao fluxo aéreo BRONQUIECTASIA · é a dilatação brônquica irreversível de variados tipos, maior que 2 mm e com reação mucopurulenta que decore de um processo infeccioso com infiltração neutrofílica. · tem mais sinais nas vias respiratórias superiores (rinorreia e sinusite crônica) · infecção com infiltrado neutrofílico expectoração mucopurulenta. · Fisiopatologia: agressão inicial inflamação brônquica lesão do epitélio ciliar redução da depuração mucociliar = bronquiectasia. · Sinais e sintomas: - tosse produtiva, dispneia, hemoptise (principalmente na manifestação difusa) broncoespasmo e dor torácica - o volume da secreção varia de 10 ml a 150 ml, de acordo com os níveis leve, moderada e grave. - fibrocística ou não fibrocística (diagnóstico não diferencial de DPOC) · Alterações do exame físico: - desnutrição, halitose e cianose em caso de bronquiectasia difusa e doença sistêmica; - ausculta: estertores finos ou grossas bulhas (crepitação insp e exp) no início e meio da inspiração, sibilos. · Discinesia ciliar primária: sintomas respiratórios na infância, infecção repetição seios da face, ouvido e pulmão, dextrocardia. · Causas: pós infecciosa, congênitas, aspiração, imunodeficiência, doença reumatológica · localização localizada ou difusa, etiologia congênita ou adquirida, morfologia cilíndrica, varicosa ou cística · Diagnóstico: por radiografia simples do tórax, porque ocorre a perda do volume e o empilhamento de vasos pulmonares, formando imagens de linhas de trem nas bases pulmonares; tomografia computadorizada · maior colonização por agentes gram-negativos INFECÇÕES BRÔNQUICAS · predominância viral, sintomas gerais, desconforto retroesternal, rouquidão, tosse seca · estertor grosso (crepitação insp e exp), roncos e sibilos esparsos 2) Parenquimatosas - CONSOLIDAÇÃO: pneumonia, infarto pulmonar, tuberculose - atelectasia - hiperaeração: enfisema pulmonar DE CONSOLIDAÇÃO PNEUMONIA · processo inflamatório agudo que acomete espaços aéreos, de qualquer natureza, causa por agentes infecciosos, fungos e parasitas, os são preenchidos por microorganismos, fluidos e células inflamatórias - OBSTRUÇÃO DE VAS TRANSPORTE MUCOCILIAR - EDEMA PULMONAR FAGOCITOSE ASPIRAÇÃO - IMUNODEFICIÊNCIA FAGOCITOSE - ETILISMO ASPIRAÇÃO FAGOCITOSE - INFECÇÕES VIAIS ADERÊNCIA A MUCOSA TRANSPORTE FAGOCITOSE · CLASSIFICAÇÕES: por agentes etiológicos; por tipo de comprometimento, por tempo de evolução e por local de aquisição · Pneumonia lobar: se restringe a um lobo pulmonar · Broncopneumonia: formas de comprometimento predominantemente das vias respiratórias e do lúmen alveolar, de limites mal definidos, irregulares, entremeados de áreas de parênquima sem lesões aparentes · Pneumonia adquirida na comunidade (PAC): fora do ambiente hospitalar ou unidades de atenção à saúde que se manifestam em até 48 horas da admissão na unidade assistencial maior risco de morte, predominante em tabagistas e homens, crianças menores de 5 anos e adultos maiores de 65, cardiopatas, diabéticos e pacientes com DPOC. · Pneumonia nosocomial: se instala após 48 horas de internação ou alta hospitalar, os ag. etiológicos vieram da admissão fator de risco principal é a ventilação mecânica (PAVM), com aspiração de secreção da bucofaringe, condensado formado no circuito respirador ou do conteúdo gástrico colonizado por bactérias patogênicas · Sinais e sintomas: - tosse seca ou produtiva com 1 ou mais sintomas: expectoração, dor torácica ventilatório dependente, dispneia - sinais de consolidação pulmonar - febre, calafrio, sudorese, astenia, artralgia, mialgia, cefaleia, alteraçãoTGI · Fisiopatologia: microorganismos, lesão da mucosa, descamação celular, exsudação alveolar e brônquica, neutrófilos, aumento da atividade intralveolar (inflamação), edema intersticial, diminuição da troca gasosa · Vias de contaminação: inalatória: microgotículas nas VAS e aspirativa; ou hematogênica, com focos infecciosos na pele, vias urinárias, intestinal, abdominal e óssea. · Alterações no exame físico: síndrome de consolidação pulmonar (expansibilidade diminuída, FTV aumentado, macicez ou submacicez, MUV diminuído, estertores finos, pterilóquia). - pode ocorrer derrame pleural com expansibilidade diminuída, FTV diminuído, macicez e abolição do MUV. · Diagnóstico: - hemograma: leucocitose com desvio à esquerda - raio x do tórax - ureia > 65 mg/dL = gravidade - eletrólitos, glicemia e enzimas hepáticas auxiliam na identificação de doenças associadas - marcadores inflamatórios e de gravidade com PCR e procalcitonina. ABCESSO PULMONAR · é um processo infeccioso em uma área de parênquima pulmonar na qual ocorre supuração, necrose e formação de cavidade. · é mais comum em homens de 30 a 50 anos · primário: decorrente de aspiração ou embolia séptica · secundário: consequente a neoplasia maligna, complicação de cirurgia ou imunossupressão · ocorre mais por aspiração, ag. etiológico anaeróbio presente na gengiva com dentes em mau estado. · 7 a 14 dias depois da aspiração o pcte tem um quadro de pneumonite anaeróbica que pode evoluir para necrosante, induzindo a fibrose. · a formação da cavidade característica do abcesso pulmonar pode ser subaguda (até 30 das) ou crônica (mais de 30 dias). · pode ocorrer por embolo séptico, por uma endocardite infecciosa no lado direito do coração ou disseminação hematogênica de uma tromboflebite infecciosa com o agente sthapylococcus aureus · Sinais e sintomas: depende do tipo de agente etiológico, no anaeróbio tem curso clínico insidioso e tosse com escarro e prurido; higiene bucal precária, hemoptise, febre, sudorese noturna, anorexia, dor pleurítica e perda de peso · Alterações do exame físico: deve se investigar a presença de comorbidades e de fatores de risco para aspiração, câncer de pulmão e infecção pelo HIV; baqueteamento digital. TUBERCULOSE · Mycobacterium tuberculosis: não formador de esporos, sem flagelos, aeróbio restrito e intracelular facultativo, é protegido por agentes físicos incubação de 4 a 12 semanas para a detecção das lesões primárias · Fisiopatologia: carga infecciosa de bacilos (primo infecção) - bacilos alcançam pulmão (alvéolos da periferia pulmonar) - reação inflamatória e exsudativa tipo inespecífica - multiplicação bacilar via linfo hematogênica - compromete linfonodos e órgãos dos diversos sistemas e aparelhos - disseminação benigna (bacilos latentes destruídos pela ação da imunidade) - 3ª semana: mobilização sistema de defesa imunológico específico que leva à destruição ou inativação - formação de granuloma caseoso de foco pequeno, arredondado de 1 a 2 mm, consistência amolecida · Tuberculose primária: acomete os linfonodos torácicos e pulmões, cursa com febre baixa e inapetência (indígenas mais suscetíveis). Cursa com infiltrado nas regiões média e inferior dos pulmões, associado a linfadenomegalia hilar ipsilateral. · Tuberculose secundária: depende de doenças e condições clínicas como imunossupressão, desnutrição, alcoolismo, idade, HIV, neoplasias malignas, a virulência do bacilo, suscetibilidade genética, etc. eliminação de escarro, tosse produtiva CRÔNICA > 8 semanas , hemoptise como sintoma inicial, dor pleurítica decorrente da inflamação do parênquima pulmonar adjacente à pleura, dispneia\ relacionada ao acometimento extenso do pulmão, que pode evoluir para insuficiência respiratória febre, perda de peso, sudorese noturna, perda de apetite, astenia. · Alterações do exame físico: - palpação: redução do FTV - ausculta: redução de MUV, se houver derrame pleural e pecterilóquia quando ocorre consolidação parenquimatosa pulmonar. · exame bacteriológico do escarro ATELECTASIA · é o desaparecimento de ar dos alvéolos sem que o espaço seja ocupado por células ou exsudato · ocorre por oclusão do lúmen dos brônquios (fibroses, obstrução de brônquios, tumor, aspiração, absorção). · Sinais e sintomas: dispneia e tosse seca · Alterações de exame: - inspeção: se vê a retração do hemitórax e tiragem - palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido - percussão: submacicez ou macicez - ausculta: redução do murmúrio vesicular, ressonância vocal diminuída, ou som brônquico ou brônquico-vesicular TRAQUEIA DESVIA PARA O LADO ACOMETIDO SÍNDROME DE HIPEAREAÇÃO (ENFISEMA) · Hipeareação: aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal; modificações das paredes alveolares · Sinais e sintomas: dispneia · Alterações no exame físico: - inspeção: tórax em tonel, diminuição da expansibilidade - palpação: diminuição do FVT - percussão: hipersonoridade pulmonar - ausculta: MUV diminuído, fase expiratória prolongada, ressonância vocal diminuída 3) Pleurais SÍNDROME PLEURÍTICA (PLEURITE) · inflamação dos folhetos pleurais · decorrência de tuberculose, pneumonia, doença reumática, colagenoses, viroses e neoplasias da pleura e pulmão · Pleurite aguda: dor localizada em um hemitórax com características de dor pleurítca · Dor pleurítica: localizada, ventilatório dependente, qualquer fato pode causar · a evolução da doença causa produção de liquido que acumula no espaço pleural e afasta o folheto parietal do visceral causa desaparecimento da dor pleurítica e do atrito pleural = possível evolução para derrame pleural · Sinais e sintomas: dor torácica ventilatória dependente · Alterações no exame físico: - inspeção: expansibilidade diminuída - palpação: expansibilidade e FTV diminuídos - percussão: sonoridade normal ou submacicez - ausculta: atrito pleural (principal achado) DERRAME PLEURAL · ocorrem nas pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e na insuficiência cardíaca · pode haver dor sem as características de dor pleurítica, tosse seca e dispneia a intensidade depende do volume do líquido acumulado · Sinais e sintomas: dispneia, tosse, dor torácica - líquido pleural passa pela membrana pleural cavidae pleural espaço pleural (pelos vasos linfáticos pleura parietal) · Alterações no exame físico: - inspeção: expansibilidade diminuída - palpação: expansibilidade diminuída e FTV abolido na área do derrame e aumentado na área do pulmão em contato com o líquido pleural - percussão: macicez - ausculta: MUV abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em contato com o líquido pleural na parte mais alta do derrame FTV E MUV ABOLIUDOS NA ÁREA DO DERRAME PNEUMOTÓRAX · Transudatos: - altera fator geral (sistêmico) - alteração do equilíbrio pressórico - principal causa é a IC síndrome nefrótica, hipoalbunemia, diálise peritoneal, desnutrição · Exsudato: - alteral fator local - alteração da permeabilidade vascular - principal causa é pneumonia bacteriana, neoplasia ou secundária a TEP PNEUMOTÓRAX · acúmulo de ar no espaço pleural que penetra por: -doenças pulmonares obstrutivas (asma, enfisema pulmonar e bronquite crônica) - traumas torácicos - iatrogenia - tumor - espontâneo · TIPOS: espontâneo, traumático, iatrogênico, hipertensivo · Sinais e sintomas: dor no hemitórax comprometido, tosse seca, dispneia e opressão torácica · Alterações no exame físico: - inspeção: normal ou abaulamento dos espaços intercostais quando a quantidade de ar é grande - palpação: expansibilidade e FTV diminuídos - percussão: hipersonoridade ou som timpânico (principal achado) - ausculta: MUV diminuído e ressonância vocal diminuída 4) Intersticiais FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA (FPI) · é crônica, progressiva e tem vários graus de inflamação, destruição alveolar, fibrose e hipoxemia crônica · tem a agressão do epitélio alveolar ou apoptose e reparo tecidual anormal, exsudação de fibrina, deposição de MEC e etc. · Principaisachados: fibrose; áreas de faveolamento (regiões císticas semelhantes a favos de mel); reação fibroblástica de distribuição irregular; comprometimento da periferia dos ácinos ou lobos pulmonares pneumonia intersticial · Sinais e sintomas: predominantes em homens de 60 a 70 anos; tosse seca e dispneia, que progride sem ortopneia ou dispneia paroxística; baquetemaneto digital. · Alterações no exame físico: inspeção, palpação e percussão sem achados relevantes e ausculta de estertores finos no final da inspiração, nas bases pulmonares em fase tardia pode haver Síndrome da insuficiência cardíaca direita e cor pulmonale crônico PNEUMOCONIOSES · são afecções pulmonares causadas pela inalação de poeiras em ambiente de trabalho, que provocam reação tecidual, podendo levar à fibrose do parênquima pulmonar · o grau de lesão depende da química da poeira, tamanho, formato etc. · história ocupacional e ambiental do paciente · Sinais e sintomas: assintomáticas por longo período ou evoluir com dispneia progressiva, tosse, estertores pulmonares e sibilos. Pode ocorrer insuficiência respiratória crônica, cor pumonale e aumento na probabilidade de tuberculose. 4) Circulação pulmonar TROMBOEMBOLISMO PULMONAR · embolia pulmonar aguda é a oclusão brusca, total ou parcial da artéria pulmonar e ou de seus ramos, recebe o nome de TEP quando a oclusão é causada por um coágulo sanguíneo. · pode ser causada por êmbolos sépticos, corpos estranhos, gordura, líquido amniótico, bolhas gasosas e tumores. · a forma aguda interfere na hemodinâmica e nas trocas gasosas e a causa principal de óbito é a ICC · a embolia pulmonar induz vasoconstrição por meio da liberação de mediadores, que, associada a obstrução anatômica, pode levar ao aumento da resistência vascular pulmonar e da pressão na artéria pulmonar, dependendo na extensão da oclusão · pequenos trombos distais podem se manifestar como hemoptise, pequeno derrame pleural e dor torácica ventilatório-dependente, além de alterações de troca gasosa por desequilíbrio da ventilação-perfusão, levando a hipoxemia em graus variados sem repercussão hemodinâmica. · Sinais e sintomas: amplo, com sensações de ansiedade com dispneia discreta até quadro de insuficiência respiratória aguda. · Sara Fernandes - XXIX Síndromes P ulmonares 1) Brônquicas ASMA BRÔNQUICA § é a inflamação c rônica das vias respiratórias, com hipereponsividade das vias aéreas inferiores e limitação do fluxo respiratório (variável e reversível) § Sinais e s intomas : 4 - sibilância, dispnei a, opressão torácica e tosse - seca ou produtiva (mucopurulenta em casos mais graves), piora de noite e de manhã ® se nas últimas semanas o paciente teve algum dos 4 sintomas principais, dificuldade em fazer exercício físico, se tiver 1 sintoma a asma é co ntrolada e tiver mais de 2, é não controlada. § T ríade : broncoconstricção, espessamento da parede das vias respiratórias e aumento a produção de muco § manifestação alérgica, não alérgica ou neutrofílica. § A lteração do exame físico : - inspeção : expansibilidade diminuída - ausculta : chiado ou sibilo difuso, mas a sua ausência não exclui asma, podendo ser característica de uma crise muito forte onde as vias respiratórias estão quase totalmente impedidas pelo broncoespasmo. § Asma eosinofílica alérgica: célula dendrítica apresenta o alérgeno, q ue ativa o linfócito T e ele se especializa no programa TH2 e produz IL - 3, IL - 4 e IL - 5, estimulando liberação de IgE pelos linfócitos B. Esses mediadores fazem a constrição do mm. liso, aumento da permeabilidade vascular e no recrutamento de células inflam atórias. § Asma eosinofílica não alérgica: fatores extrínsecos induzem liberação de citocinas derivadas do epitélio IL - 33, IL - 25 e TSLP, que ativam as células linfoides inatas 2 de maneira independente do antígeno, por meio de seus receptores específicos. As ILC2 produzem IL - 5 e IL - 13, que causa eosinofilia, hipersecreção de muco e hiperresponsividade das vias respiratórias § Asma neutrofílica : remodelamento brônquico, não reversível com medicação broncodilatadora. § Remodelamento brônquico : hiperplasia e hipertr ofia da musculatura e glândulas mucosas + deposição de colágeno + elastólise = diminuição do calibre, da abertura da via aérea e aumento da resistência das vias aéreas ® obstrução permanente irreversível § Diagnóstico : pelos 4 sintomas; por fator desencadean te e pelo clínico (sintomas compatíveis e episódicos ® medida do pico de fluxo inspiratório (PFE), teste de b r oncoaprovação e avaliaç ão do nível de controle da asma (GINA, ACQ - 7 ou ACT) BRONQUITE CRÔNICA § Aguda: tosse com duração até 3 semanas (infecção v iral) , pode ter estertores grossos bilaterais ou roncos ou sibilos. § Crônica : tosse produtiva > 3 meses por ano durante pelo menos dois anos § Sinais e sintomas : excessiva produção de muco na árvore brônquica, tosse com expectoração mucopurulenta, taquipneia , diminuição do MUV, sibilos e roncos, hipersonoridade, crepitação insp e exp . DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) § doença inflamatória crônica das vias respiratórias inferiores e do parênquima pulmonar ; sistêmica, persistente, causada por inalação d e fumaças tóxicas ® tabagismo § obstrução do fluxo expiratório pelo remo delamento das vias inferiores e hiperplasia do parênquima respiratório e hipersecreção brônquica (bronquite crônica) . § H iperinsuflação dinâmica : a obstrução do fluxo reduz o volume expirat ório forçado em 1 segundo, o ar fica preso e a capacidade vital forçada diminui (CFV) ® quanto menor o tempo expiratório, pior é a hiperinsuflação e a FR aumentada nos esforços causa isso, piorando o quadro. Sara Fernandes - XXIX Síndromes Pulmonares 1) Brônquicas ASMA BRÔNQUICA é a inflamação crônica das vias respiratórias, com hipereponsividade das vias aéreas inferiores e limitação do fluxo respiratório (variável e reversível) Sinais e sintomas: 4 - sibilância, dispneia, opressão torácica e tosse - seca ou produtiva (mucopurulenta em casos mais graves), piora de noite e de manhã se nas últimas semanas o paciente teve algum dos 4 sintomas principais, dificuldade em fazer exercício físico, se tiver 1 sintoma a asma é controlada e tiver mais de 2, é não controlada. Tríade: broncoconstricção, espessamento da parede das vias respiratórias e aumento a produção de muco manifestação alérgica, não alérgica ou neutrofílica. Alteração do exame físico: - inspeção: expansibilidade diminuída - ausculta: chiado ou sibilo difuso, mas a sua ausência não exclui asma, podendo ser característica de uma crise muito forte onde as vias respiratórias estão quase totalmente impedidas pelo broncoespasmo. Asma eosinofílica alérgica: célula dendrítica apresenta o alérgeno, que ativa o linfócito T e ele se especializa no programa TH2 e produz IL-3, IL-4 e IL-5, estimulando liberação de IgE pelos linfócitos B. Esses mediadores fazem a constrição do mm. liso, aumento da permeabilidade vascular e no recrutamento de células inflamatórias. Asma eosinofílica não alérgica: fatores extrínsecos induzem liberação de citocinas derivadas do epitélio IL-33, IL-25 e TSLP, que ativam as células linfoides inatas 2 de maneira independente do antígeno, por meio de seus receptores específicos. As ILC2 produzem IL-5 e IL-13, que causa eosinofilia, hipersecreção de muco e hiperresponsividade das vias respiratórias Asma neutrofílica: remodelamento brônquico, não reversível com medicação broncodilatadora. Remodelamento brônquico: hiperplasiae hipertrofia da musculatura e glândulas mucosas + deposição de colágeno + elastólise = diminuição do calibre, da abertura da via aérea e aumento da resistência das vias aéreas obstrução permanente irreversível Diagnóstico: pelos 4 sintomas; por fator desencadeante e pelo clínico (sintomas compatíveis e episódicos medida do pico de fluxo inspiratório (PFE), teste de broncoaprovação e avaliação do nível de controle da asma (GINA, ACQ-7 ou ACT) BRONQUITE CRÔNICA Aguda: tosse com duração até 3 semanas (infecção viral), pode ter estertores grossos bilaterais ou roncos ou sibilos. Crônica: tosse produtiva > 3 meses por ano durante pelo menos dois anos Sinais e sintomas: excessiva produção de muco na árvore brônquica, tosse com expectoração mucopurulenta, taquipneia, diminuição do MUV, sibilos e roncos, hipersonoridade, crepitação insp e exp. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) doença inflamatória crônica das vias respiratórias inferiores e do parênquima pulmonar; sistêmica, persistente, causada por inalação de fumaças tóxicas tabagismo obstrução do fluxo expiratório pelo remodelamento das vias inferiores e hiperplasia do parênquima respiratório e hipersecreção brônquica (bronquite crônica). Hiperinsuflação dinâmica: a obstrução do fluxo reduz o volume expiratório forçado em 1 segundo, o ar fica preso e a capacidade vital forçada diminui (CFV) quanto menor o tempo expiratório, pior é a hiperinsuflação e a FR aumentada nos esforços causa isso, piorando o quadro.
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