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Ana Beatriz Alves de Oliveira Roque Professor Bruno Freire Apostila de Fisioterapia Neurológica no Adulto e no Idoso Pelo que esperamos e comoPelo que esperamos e como passamos pela vida?passamos pela vida? De acordo com o significado daDe acordo com o significado da palavra, “paciente" é aquele “quepalavra, “paciente" é aquele “que sabe esperar; calmo”, além desabe esperar; calmo”, além de alguém que espera em uma salaalguém que espera em uma sala para ser chamado para opara ser chamado para o atendimento. Portanto este prefácioatendimento. Portanto este prefácio conversa com pacientes econversa com pacientes e terapeutas, pois todos os terapeutasterapeutas, pois todos os terapeutas também são pacientes. Esperamostambém são pacientes. Esperamos por dias melhores, esperamos pelospor dias melhores, esperamos pelos sucessos, esperamos que os diassucessos, esperamos que os dias difíceis acabem. Somos pacientesdifíceis acabem. Somos pacientes profissionais.profissionais. Ao contrário do que muitos pensamAo contrário do que muitos pensam a espera não é um momento inerte,a espera não é um momento inerte, cada minuto em espera também écada minuto em espera também é um momento de vida.um momento de vida. Se somos todos pacientes, além deSe somos todos pacientes, além de esperar pelo objeto de desejo, queesperar pelo objeto de desejo, que sejamos resilientes e sábios durantesejamos resilientes e sábios durante nossa espera.nossa espera. Somente com clarezaSomente com clareza do nosso propósito poderemos maisdo nosso propósito poderemos mais do que aguardar ado que aguardar a linha dalinha da chegada, saborear cada momentochegada, saborear cada momento de luta e cada pequena conquista.de luta e cada pequena conquista. Contudo, ter clareza do propósitoContudo, ter clareza do propósito não é uma tarefa simples.não é uma tarefa simples. A jornada da vida é a jornada do autoconhecimento. Sem dúvidas este contato íntimo com nossas vontades e necessidades, que muitas vezes mudam, faz parte da espera. Uma boa pergunta é: o que me satisfaz? Longe do mundo de expectativas, além dos valores culturais de sucesso, além do salário alto, além dos momentos de euforia, além do que minha família sempre sonhou que eu alcançasse: o que me faz sentir grato por ter um corpo? A Organização Mundial da Saúde define como saúde o “bem estar físico, mental e social, que não consiste apenas na ausência de doença ou enfermidade”. A partir desta definição é possível que uma pessoa estruturalmente íntegra, com os braços, pernas, sem cirurgias, sem inflamações e sem diagnósticos médicos não tenha alcançado bem- estar. Prefácio Da mesma forma que é possível que você, que pode ter passado por um acidente de trânsito, ou tenha sofrido um AVE, ou esteja com uma doença degenerativa seja capaz de saborear o bem-estar da existência. Não só independente das limitações mas com as limitações do corpo físico é possível viver as experiências que você considera importante, é para isso que nós fisioterapeutas estudamos e nos dedicamos. Não são as experiências pelas quais passamos que nos fazem melhor, mas como nos permitimos mudar e o quanto nos dedicamos para nos modificar a partir delas. A relação fisioterapeuta eA relação fisioterapeuta eA relação fisioterapeuta e pacientepacientepaciente Na formação do fisioterapeuta sãoNa formação do fisioterapeuta sãoNa formação do fisioterapeuta são frequentes as discussões sobrefrequentes as discussões sobrefrequentes as discussões sobre como atender da melhor forma,como atender da melhor forma,como atender da melhor forma, buscamos oferecer o que enriquecebuscamos oferecer o que enriquecebuscamos oferecer o que enriquece a vida dos nossos pacientes.a vida dos nossos pacientes.a vida dos nossos pacientes. Pesquisamos as técnicas maisPesquisamos as técnicas maisPesquisamos as técnicas mais eficazes e seguras para lidar comeficazes e seguras para lidar comeficazes e seguras para lidar com cada disfunção e consideramos ascada disfunção e consideramos ascada disfunção e consideramos as vontades, necessidades individuais evontades, necessidades individuais evontades, necessidades individuais e preferências pessoais de cadapreferências pessoais de cadapreferências pessoais de cada pessoa que vem de encontro a nós.pessoa que vem de encontro a nós.pessoa que vem de encontro a nós. Além da técnica, diálogo éAlém da técnica, diálogo éAlém da técnica, diálogo é fundamental. Alinhar o plano dofundamental. Alinhar o plano dofundamental. Alinhar o plano do tratamento em conjunto com otratamento em conjunto com otratamento em conjunto com o paciente exige comprometimento depaciente exige comprometimento depaciente exige comprometimento de ambos. Nosso corpo precisa deambos. Nosso corpo precisa deambos. Nosso corpo precisa de estímulos constantes para aprender,estímulos constantes para aprender,estímulos constantes para aprender, formar novos neurônios ou modificarformar novos neurônios ou modificarformar novos neurônios ou modificar os existentes, por isso oos existentes, por isso oos existentes, por isso o atendimento deverá ser orientado àatendimento deverá ser orientado àatendimento deverá ser orientado à tarefa e ao objetivo.tarefa e ao objetivo.tarefa e ao objetivo. Prefácio Se você está passando por terapia é importante que tenha claro os seus objetivos e o porquê está se dispondo à intervenções. Por vezes você pode acordar cansado e sem muita vontade de realizar os exercícios propostos, é nesses dias que o seu objetivo principal te dará a motivação necessária. Abaixo estão algumas perguntas importantes, gostaria que você se dedicasse em respondê-las, se possível, por escrito. É fundamental que estas respostas estejam claras, mesmo que demore mais de um dia para achar uma resposta que te satisfaça. Quais tarefas da minha rotina foram modificadas? Como as tarefas da minha rotina foram modificadas? Quais atividades eu gostaria de desempenhar e me vejo limitad(o/a)? Estou dispost(o/a) à mudar a minha rotina para buscar o meu objetivo? Se esse desafio veio até você é porque este é o momento certo de buscar lidar com ele. Tenha calma, diante de um momento tempestuoso a perseverança, pode ser uma forma satisfatória de felicidade.. Prefácio Porque buscar o tratamento neurofuncional? O profissional da saúde pode trabalhar baseado na CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) que consiste em um olhar integrado do indivíduo que busca atendimento. É um guia que discute não só as questões da estrutura do corpo, mas sobre as atividades que são e não são realizadas, a interação entre o indivíduo e a sociedade e como o meio pode estar atrapalhando e como pode vir a ser um facilitador na rotina. Nesta forma de ver o mundo, deficiência nenhuma é motivo para deixar de realizar o que enriquece sua vida. Nosso cérebro tem uma incrível capacidade de remodelar-se, isso se chama neuroplasticidade. É claro que cada disfunção apresenta uma peculiaridade, ou seja, os objetivos desejados serão atingidos de acordo com a sua idade, tipo de acometimento, tempo de treinamento e o tempo para evolução pode ser mais rápido ou exigir mais treinamento Prefácio Somente com dedicação, esforço, constância, engajamento e um bom vínculo paciente e terapeuta bons resultados serão alcançados. Você sabe o que é neuroplasticidade? Este conceito é muito importante para entender como o treinamento neuromuscular, ou seja, como o tratamento com exercício permite a conquista de movimentos antes limitados. A chave deste conceito é o ambiente. Quando somos bebês a neuroplasticidade está no seu auge, tudo é novidade e todos os movimentos passam a ser adquiridos. Caso você tenha filhos, deve se lembrar dos móbiles que incentivavam que ele esticasse os bracinhos para alcançar o objeto. Cada movimento adquirido erauma grande alegria, isso significava que um neurônio ou vários fizeram novas conexões!!! Com o tempo nossa habilidade de fazer novas conexões vai diminuindo, contudo ainda existe. Aprender depois de adulto é mais difícil porque a neuroplasticidade é idade dependente, por isso o treinamento precisa ser mais assertivo, com proposta bem orientados ao objetivo do treinamento. Neuroplasticidade é referente à capacidade de remodelamento, reorganização do tecido neural e aprendizagem. Nosso cérebro se desenvolve a partir de experiências, com neurônios construindo novos caminhos caso os antigos não sejam eficientes. Existe muita ciência por trás de cada atividade proposta. Confie no seu fisioterapeuta! Neuroplasticidade O neurônio é como um trem carregando cartas, leva informações de um lugar ao outro. Essas informações podem vir de diferentes estruturas, como outro neurônio, de alguma glândula, de um músculo e pode ir, também, para diferentes estruturas. Para este exemplo, o neurônio envia uma mensagem para o músculo para que ele faça uma contração. Neuroplasticidade - um esquema didático neurônio músculo neurotransmissor Quando ocorre uma lesão um dos mecanismos de comunicação é danificado. Pode ser que as estruturas encefálicas tenham sido lesadas (AVE, por exemplo), ou seja, como se a central não dissesse para o trem para onde ele deve ir. Pode ser que o neurônio tenha sido lesado, como em caso de lesões medulares, ou seja, o trem quebrou. Pode ser que as cartas tenham mensagens sem sentido, quando os neurotransmissores não se comunicam muito bem mais. A boa notícia é a neuroplasticidade. Diante de uma estrutura danificada novas conexões podem ser feitas. Por exemplo, um novo trem pode ser produzido. Ou então, pode ser que novos caminhos sejam criados, ou seja, um mesmo trem pode levar a carta a mais de um lugar. sem contração com contração 1 5 PREFÁC IO 1 NEUROPLAST IC IDADE 5 NIHSS 8 ESCALA DE GLASGOW 9 ESCALA DE HOEHN E YAHR 10 MINI EXAME DO ESTADO MENTAL 1 1 1 2MONTREAL COGNIT IVE ASSESSMENT 10 METER WALK TEST 1 3 ESCALA DE BARTHEL 14 MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL SCALE FOR THE ASSESSMENT AND RAT ING OF ATAX IA BOX AND BLOCK TEST 1 7 N INE -HOLE PEG TEST 1 8 1 6 Sumário SC IM-MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA DE MEDULA ESP INHAL 28 ESCALA MODIF ICADA DE ASWORD 20 AS IA IMPA IRMENT SCALE (A IS ) 2 1 TESTE DE CAMINHADA 6 M IN 23 T IMED UP AND GO (TUG) 24 ESCALA DE EQUIL ÍBR IO DE BERG 25 26ABC SCALE 27 AVAL IAÇÃO DA R IG IDEZ ART ICULAR MODIF IED FUNCT IONAL REACH TEST ESCALA MODIF ICADA DO IMPACTO DA FADIGA (MF IS ) 30 QUEST IONÁRIO DE HAB IL IDADE COM CADEIRA DE RODAS 3 1 29 Sumário ANÁL ISE DA MARCHA MARCHA 32 35 Sumário DESCRIÇÃO DO TESTE Avalia dificuldades na locomoção, habilidade para responder questões e comandos simples, resposta visual, extensão da hemianopsia, paralisia facial, resistência contra a gravidade em MMII acometido, reflexos plantares, ataxia de membros, perda sensorial, disartria e severidade de afasia. A escala NHISS é principalmente útil para avaliação de prognóstico. SCORE Cada um dos 11 itens a pontuação é graduada em uma escala ordinal, que varia entre 0 a 4 ou 0 a 3, de forma que 0 significa nenhum acometimento no tópico abordado. A pontuação total do teste varia entre 0 e 42, de forma que quanto maior a pontuação maior o acometimento. A classificação do grau de severidade do AVE pode ser obtido a partir deste teste: Muito severo, > 25 Severo, 15 - 24 Leve para moderadamente severo, 5 - 14 Leve, 1 - 5 NIHSS F I C H A D E A V A L I A Ç Ã O M A T E R I A L T R A D U Z I D O DEFINIÇÃO Trata-se de 15 tópicos aplicados pelo terapeuta que avalia o grau de acometimento em pacientes pós AVE. Adultos entre 18 e 64 anos POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Ao lado ou a frente do avaliando, aplicando o questionário em modelo entrevista. 88 Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://tinyurl.com/y4q3m6rw https://tinyurl.com/yxaqs6lt DESCRIÇÃO DO TESTE composto por 15 itens dispostos em três domínios: abertura dos olhos, resposta motora e resposta verbal. O teste é aplicado pelo terapeuta SCORE o score obtido entre 3-15, de forma que quanto menor o Score mais acometido o paciente está. Pontos de corte disponíveis no site de acesso de acordo com as características do avaliado. ESCALA DE COMA DE GLASGOW S I T E D E A C E S S O F I C H A D E A V A L I A Ç Ã O DEFINIÇÃO trata-se de uma escala de nível de consciência após trauma. pacientes pós trauma craniano a partir de 13 anos. POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Ao lado do leito. 99 Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/glasgow-coma-scale https://www.icloud.com/iclouddrive/0_MnO1X_p509u9EcKZonfm7_w#glasgow_coma DESCRIÇÃO DO TESTE Depende da observação e realização de testes pelo terapeuta, podem ser realizados testes de coordenação como supinação e pronação de antebraço, index-nariz, finger test, teste de destreza "bata o pé", teste de mobilidade sentar e levantar, caminhar mudando de direção e pull test. SCORE Estágio 1: características unilateral do acometimento, com mínima ou nenhuma deficiência funcional. Estágio 2: envolvimento bilateral com acometimento da linha média, sem comprometimento de equilíbrio. Estágio 3: envolvimento bilateral leve ou moderado, controle do reflexo postural comprometido. Fisicamente independente. Estágio 4: Doença completamente desenvolvida, capaz de manter ortostatismo independente, contudo com acometimento severo. Estágio 5: confinado ao leito ou à cadeira de rodas, depende de assistência. HOEHN E YAHR S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO Trata-se de uma escala criada para classificar e acompanhar a progressão da doença de Parkinson. Parkingson POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Observando paciente 1010 Ficha de teste http://www2.fct.unesp.br/docentes/fisio/augustocesinando/AVALIACAO%20FISIOTERAPEUTICA%20NEUROLOGICA/Escala%20de%20Hoehn%20e%20Yahr%20Modificada.pdf DESCRIÇÃO DO TESTE trata-se de um teste para avaliação cognitiva, são 10 tópicos que avaliam as seguintes competências: orientação temporal espacial, atenção e cálculo, memória de evocação e linguagem. SCORE Score máximo de 30 pontos, quanto menor o score maior o acometimento. A pontuação é obtida a partir da pontuação em cada um dos tópicos. Pontos de corte disponíveis de acordo com as características do avaliado no link de acesso. MINI EXAME DO ESTADO MENTAL S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO trata-se de um questionário aplicado pelo terapeuta, durante o teste não pode haver correções. AVE Doença de Parkinson Tratamento geriátrico Progressão de demência Alzheimer Doenças neurológicas. POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Ao lado ou a frente do avaliando, aplicando o questionário em modelo entrevista. 1111 Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/mini-mental-state-examination DESCRIÇÃO DO TESTE Trata-se de um teste comporto por 16 itens, dispostos em 11 categorias. Avalia os seguintes domínios cognitivos: visual/espacial, funções de execução, nomeação, memória, atenção, linguagem, abstração e orientação. SCORE A pontuação é obtida em cada categoria, de forma que a pontuação máxima é 30. Cada condição de saúde possui um ponto de corte esperado, quanto maior a pontuação no teste menos acometido o indivíduo é. Montreal Cognitive Assessment S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO teste rápido de habilidades cognitivas, desenvolvido para detectar disfunções cognitivas moderadas. AVE Doença de Parkinson cuidado geriátrico condições neuromusculares Alzheimer Demência POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Aplicando o teste em modelo entrevista 1212 Ficha de avaliação Caneta PranchetaCronômetro https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/montreal-cognitive-assessment O protocolo consiste na realização de 5 repetições de sentar e levantar de uma cadeira, com altura adequada (de forma que o paciente consiga encostar as costas no encosto e a articulação do joelho esteja em um ângulo de 90º). A cadeira não deve estar encostada na parede e o paciente é orientado no primeiro momento a sentar- se com as costas no encosto da cadeira e cruzar os braços. A instrução é: você deverá levantar e sentar da cadeira por 5 vezes o mais rápido possível, durante as repetições não encoste a coluna no encosto da cadeira. Caso necessário, conte em voz alta a repetição. o teste deve ser cronometrado até o momento que as nádegas encostem na cadeira na 5º repetiçãoFicha de avaliação Caneta Prancheta Cadeira Cronômetro DESCRIÇÃO DO TESTE SCORE O score obtido é o tempo total de execução do teste e a pontuação é 0 quando o paciente não for capaz de realizar. 5 Times Sit to Stand S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO consiste em sentar e levantar sucessivamente 5 vezes da cadeira, na maior velocidade possível. AVE na fase crônica, Doença de Parkinson Desordens vestibulares Risco de queda Cuidado geriátrico POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA o lado do paciente. 1313 https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/five-times-sit-stand-test Estabelecer entre cones uma distância de 10m, adicionar três marcações com fita no 2º, 6º e no 8º metro do percurso. O início do percurso se dá no primeiro cone e deve ser feito de duas formas: velocidade confortável e velocidade rápida. Na primeira o paciente deve ser orientado da seguinte forma: “Ande na sua velocidade habitual e pare quando alcançar o cone”. Na velocidade rápida deve ser orientado a: “Ande o mais rápido que puder, de forma segura, e pare quando alcançar o cone” Duas tentativas são administradas na velocidade de caminhada confortável do paciente, seguidas por 2 tentativas em sua velocidade de caminhada rápida, de acordo com as instruções abaixo. É obtida a média entre 2 tentativas, para cada velocidade, documentando a velocidade em metros/segundo.. O paciente pode usar dispositivo de marcha caso esteja habituado, isto deve ser documentado na ficha. Se paciente precisar de assistência, apenas a quantidade mínima de assistência necessária para que um paciente conclua a tarefa deve ser fornecida. O nível de assistência documentado, no entanto, deve refletir a maior quantidade de assistência fornecida durante o teste, caso seja necessária assistência para efetuar o balanço na marcha o teste terá pontuação 0. Ficha de avaliação Caneta Prancheta Fita métrica 2 cones Fita crepe Cronômetro a marcação do tempo inicia no 2º metro do percurso e é interrompido no 8º, de forma que a aceleração e desaceleração não interfiram na pontuação do teste. Se um paciente requer assistência total ou não consegue deambular ou requer assistência que afete a velocidade de propulsão para a frente, uma pontuação de 0 metros deve ser documentada. deficiências neurológicas Dor articular e fraturas ósseas Esclerose múltipla Acometimento neuromuscular Cuidado geriátrico Doença de Parkinson Acometimentos espinais AVE. DESCRIÇÃO DO TESTE SCORE 10 Meter Walk Test S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO trata-se de um teste para avaliação da velocidade de deslocamento em metros/segundo em uma curta distância. POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA ao lado do paciente, buscando não atrapalhar a execução do teste 1414 https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/10-meter-walk-test DESCRIÇÃO DO TESTE trata-se de um questionário que pode ser auto aplicado ou, caso o avaliado tenha dificuldades na leitura e interpretação, pode ser realizado em forma de entrevista. As perguntas devem ser respondidas, preferencialmente, com relação às ultimas 48h. SCORE a pontuação vai de 0 a 100, de forma que quanto menor a pontuação mais incapacitado o indivíduo é. Barthel Index S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO rata-se de um questionário de 10 tópicos, que avaliam o nível de independência do avaliado. Seu objetivo principal é saber sobre o grau de independência em relação a qualquer tipo de ajuda física ou verbal. AVE Parkinson Cuidado Geriátrico Acometimento neurológico POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA entrevistando ou disposto à orientar. 1515 Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/barthel-index DESCRIÇÃO DO TESTE Composto por 18 tarefas, subdividas em 13 tarefas motoras e 5 tarefas cognitivas. A escala é pontuada em uma escala ordinal de 7 pontos que varia de total assistência (ou dependência completa) a independência completa. Os escores variam de 18 a 126 pontos, sendo que quanto maior o escore, maior é a capacidade funcional do indivíduo. As dimensões acessadas são: transferências, alimentação, higiene pessoal, locomoção, controle esfincteriano, comunicação e cognição social (inclui memória, interação social e resolução de problemas). O teste é realizado no primeiro dia de avaliação e na alta. Caso o paciente não esteja apto a fornecer as informações necessárias de forma independente, o seu cuidador/familiar deve participar. Quando as informações coletadas não são claras, é necessário que a tarefa seja demonstrada (se possível) pelo paciente. SCORE Cada tarefa avaliada recebe pontuação que varia de 1 (total assistência ou dependência completa) a 7 (independência completa). Pontuação mínima = 18 e a máxima = 126. Medida da Independência Funcional S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO Consiste de um sistema uniforme que fornece uma medição da incapacidade com base na Classificação Internacional de Incapacidade e Saúde (CIF). Mensura o nível de incapacidade de um indivíduo e indica a quantidade de assistência necessária para realização das atividades de vida diária. Esclerose múltipla Acidente Vascular Encefálico (AVE) Lesão medular TCE POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Entrevista. 1616 Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/967048/mod_resource/content/1/MEDIDA%20DE%20INDEPEND%C3%8ANCIA%20FUNCIONAL.pdf DESCRIÇÃO DO TESTE composta por 8 itens a SARA avalia marcha, postura, sentar, distúrbios na fala, “perseguição" de dedos (dismetria), index-nariz, movimentos alternados e manobra calcanhar joelho. SCORE A faixa de pontuação varia entre 0 e 40, de forma que quanto maior a pontuação maior a severidade da ataxia. Scale for the Assessment and Rating of Ataxia S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO trata-se de uma escala baseada em avaliação semi-quantitativa de nível de acometimento de ataxia cerebelar, também pode ser usada na avaliação de pacientes pós AVE com ataxia Acometimento neuromotor Ataxia POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Aplicando o teste e ou ao lado do paciente 1717 Ficha de avaliação Caneta Prancheta Cronômetro https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/scale-assessment-and-rating-ataxia O avaliado é orientado a se sentar em frente à mesa, de frente à caixa de blocos com dois compartimentos. Na caixa há 150 blocos, com os lados medindo 2,5cm. O indivíduo é orientado a transpor a maior quantidade de blocos possível de um compartimento da caixa para o outro em 60 segundos. O score é obtido a partir da quantidade de blocos transpostos durante o período de 1 minuto. Se mais de um bloco for carregado simultaneamente apenas 1 ponto é contabilizado. O paciente deve transpor o bloco, não joga-lo. Se assim fizer o ponto não é contabilizado. Quanto maior a pontuação, melhor a função motora grossa. DESCRIÇÃO DO TESTE SCORE Box and block Test S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO Trata-se de um teste para avaliação de função motora grossa unimanual. Dor cronica Doença de Parkinson Condiçõesneuromuscular Cuidado geriátrico AVE POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Sentado a frente do indivíduo observando a execução do teste. 1818 Ficha de avaliação Caneta Prancheta Cronômetro Caixa de blocos https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/box-and-block-test DESCRIÇÃO DO TESTE O paciente deve ser posicionado sentado a frente de uma mesa diante do teste. braço dominante do paciente é testado primeiro. Instrua o paciente a: “Pegue os pinos um de cada vez, usando apenas a mão xxx e coloque-os nos orifícios em qualquer ordem até que todos sejam preenchidos. Em seguida, remova os pinos um de cada vez e coloque-os de volta no recipiente. Utilize a outra mão para estabilizar.Durante o teste o paciente deve ser incentivado "mais rápido. O score é obtido a partir do tempo de teste, de forma que o teste começa a ser cronometrado a partir do momento que o terapeuta declara início do teste e termina no momento que o paciente retira a última cavilha do orifício. 1919 SCORE Nine-hole Peg Test S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO Trata-se de um teste de destreza manual. AVE Parkinson Esclerose múltipla Adultos a partir de 18 anos POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA A frente do paciente. Placa com 9 buracos e 9 pinos Cronômetro https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/nine-hole-peg-test DESCRIÇÃO DO TESTE A espasticidade é uma desordem do controle sensório-motor, velocidade-dependente. ocasionada por uma lesão do neurônio motor superior. Trata-se de uma ativação involuntária intermitente ou sustentada dos músculos. A escala de ashword consiste em mover um membro através de um arco de movimento para alongar passivamente um grupo muscular específico. 0 - Tônus muscular normal 1 - Aumento singelo do tônus muscular, percebido com a movimentação muscular 2- Aumento acentuado do tônus muscular, contudo a flexão passiva da articulação é facilmente realizada 3 - Aumento considerável do tônus muscular 4 - Membro rígido em flexão ou extensão. 2020 SCORE Escala Modificada de Asword DEFINIÇÃO Trata-se de uma escala para avaliação de espasticidade. AVE Lesões do SN POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Executando o teste, de acordo com a musculatura avaliada. Maca Ficha de avaliação - exame físico DESCRIÇÃO DO TESTE Realiza-se o pick-toque, teste no qual o indivíduo deve descriminar entre dois tipos de contatos que está recebendo no dermátonos avaliados (ponta de clips e corpo de clips), e o toque leve, no qual o indivíduo deve diferenciar entre um toque leve e nenhum toque. Os testes se inicial pela bochecha, inicialmente com olhos fechados e posteriormente abertos, familiarizando o avaliado com a sensação. Em seguida aplica-se ambos os testes cinco vezes para cada dermátono chave, bilateralmene, com o avaliado vendado ou de olhos fechados. A determinação do nível motor do indivíduo é feita a partir da avaliação motora de cada músculo chave. São avaliados 10 músculos em cada hemicorpo, sendo 5 de extremidade superior (C5 Flexores de Cotovelo | Bíceps Braquial, Braquial ; C6 Extensores de punho; C7 Extensores de Cotovelo | Tríceps; C8 Flexores de dedos;T1 Abdutor do dedo mínimo ) e 5 de extremidade inferior (L2 Flexores de quadril; L3 Extensores de quadril; L4 Dorsiflexores; L5 Extensor do hálux; S1 Flexor plantar de tornozelo) iniciando sempre pelo teste do grau 3. No caso dos indivíduos não conseguirem realizar o movimento do músculo avaliado, adapta-se o teste eliminando a ação da gravidade. 2121 ASIA Impairment Scale (AIS) S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO Trata-se de um compilado de testes, utilizados para definir e descrever a extensão e gravidade de uma lesão medular. Lesão medular POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Ao redor da maca de avaliação. Ficha de avaliação Clipes Chumaço de algodão https://www.isncscialgorithm.com/Form Preservado (acertar 75% dos testes) 2 pontos - sensação de toque leve e de pick igual a da face 1 ponto - sensação alterada 0 pontos - não discriminar corretamente os estímulos Graduação do teste de força dos músculos chave: 0 - quando não há contração muscular 5 - a força capaz de resistir uma resistência. classificação do nível motor É dada considerando o nível mais caudal em que ambos os lados possuem força maior ou igual a 3, em que os níveis anteriores possuírem nível igual a 5. Para classificar o nível sensitivo considera-se o nível mais caudal de ambos os lados para todos os testes (pick-toque e toque leve) em que todos os níveis anteriores tenham pontuação 2. Classificação neurológica é dada a partir do nível mais caudal em que haja preservação motora e sensitiva, respeitando os mesmos critérios adotados para classificação de nível motor e de nível sensitivo. 2222 SCORE ASIA Impairment Scale (AIS) S I T E D E A C E S S O 2 Ao redor da maca de avaliação. AIS A - Completa: nenhuma função motora ou sensitiva nos segmentos sacrais S4-S5. AIS B - Sensorial Incompleta: nenhuma função motora, porém alguma função sensitiva preservada abaixo do nível neurológico, incluindo os segmentos sacrais S4-S5. AIS C - Sensorial e motora incompleta: além da sensibilidade nos segmentos sacrais, a função motora está presente causal ao nível neurológico e mais da metade dos músculos chave abaixo do nível neurologico tem grau de força muscular menor de 3⁄5. AIS D - Sensorial e motora incompleta: além da sensibilidade nos segmentos sacrais, a função motora está presente causal ao nível neurologico e pelo menos metade dos musculos chave abaixo do nivel neurologico tem grau de força muscular maior ou igual a 3⁄5. AIS E - Normal: funções motora e sensitiva normais em todos os segmentos medulares testados. classificação padronizada da lesão medular para a avaliação motora e sensitiva https://www.isncscialgorithm.com/Form DESCRIÇÃO DO TESTE O paciente é orientado à caminhar na maior velocidade possível (sem correr nem trotar) entre dois cones com 30m de distância entre sí durante 6min. O avaliador anota a distância percorrida durante os 6 min e os sinais vitais. A saturação, a FC, dispnéia e fadiga de MMII (dois últimos obtidos a partir da escala de BORG) são avaliadas antes do teste, a cada um minuto durante o teste, logo ao final do teste e dois minutos após. Ao final do sexto minuto o paciente deve parar, o terapeuta leva a cadeira até ele e a distância entre onde ele parou e o cone deve ser obtida. A PA é avaliada antes do teste e duas vezes após o teste, uma logo ao final dos 6 minutos e outra vez após 2 minutos de recuperação. O teste deve ser feito duas vezes seguidas, com 15min de intervalo e caso os resultados sejam muito diferentes o um terceiro teste deverá ser realizado. A distância que o paciente percorre em 6 minutos. 2323 SCORE Teste de caminhada de 6 minutos (TC6) DEFINIÇÃO O TC6 é um teste de exercício submáximo usado para avaliar a resistência ao caminhar e a capacidade aeróbia. AVE Cuidado adulto e geriátrico geral Cardiopatas Doença de Parkinson Doenças pulmonares POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Ao lado do paciente, sem atrapalhar a execução do teste. Ficha de avaliação Cronômetro Dois cones Cadeira Esfigmomanometro Estetoscópio Oxímetro e cardiofrequêncimetro Escala de BORG Fita métrica S I T E D E A C E S S O https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/6-minute-walk-test#mixed-populations DESCRIÇÃO DO TESTE O idoso deverá estar sentado em uma cadeira com apoio lateral de braço. Deve ser solicitado que ele se levante sem apoiar nas laterais da cadeira, caminhe 3 metros, virando 180º e retornando ao ponto de partida, para sentar- se novamente. teste é considerado normal quando o tempo do percurso for inferior a 10 segundos. � Se o tempo estiver entre 10 e 19 segundos, considera-se que o idoso apresenta risco moderadode queda, sendo este risco aumentado, quando o tempo obtido for acima de 19 segundos, ou seja, 20 segundos ou mais. � Se a pessoa idosa usar algum tipo de acessório de marcha (bengala, andador), tolera-se o tempo entre 10 a 19 segundos. � Em qualquer dos casos, há risco acentuado de quedas sempre que o tempo for superior a 20 segundos. � O teste deve ser considerado alterado, se o idoso não puder executá-lo por motivos de ordem motora (não consegue se levantar), ou cognitiva (dificuldade em entender as orientações para realização do teste). 2424 SCORE Timed up and go (TUG) DEFINIÇÃO Teste de avaliação da mobilidade funcional, cujo desempenho está relacionado com o equilíbrio, marcha e capacidade funcional do idoso, podendo indicar seu grau de fragilidade. AVE Cuidado adulto e geriátrico geral Cardiopatas Doença de Parkinson Doenças pulmonares POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Proximo ao paciente. cadeira (45 cm a 48 cm de altura) com braços, de pés fixos (sem rodinhas) Cronômetro; fita adesiva; trena, ou barbante, ou fita com 3m (para demarcar a distância de 3m) S I T E D E A C E S S O https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/6-minute-walk-test#mixed-populations DESCRIÇÃO DO TESTE Consiste em 14 itens de equilíbrio funcional que se avaliam a capacidade de manter uma posição e realizar ajustes posturais para completar os movimentos funcionais propostos. Cada item é pontuado em uma escala ordinal de 5 pontos variando de 0 a 4. 0 - indica incapacidade de completar a tarefa. 4 - indica a capacidade de completar a atividade. Os itens são pontuados em relação ao tempo, nível de independência ou supervisão necessária. Os pontos são deduzidos por exigir supervisão, assistência ou demorar mais do que o tempo proposto para completar a tarefa. A categoria mais baixa aplicável deve ser marcada. 2525 SCORE Escala de Equilíbrio de BERG S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO Trata-se de uma sequência de atividades que permitem a avaliação do equilíbrio do indivíduo. Adultos com disfunções relacionadas ao equilíbrio POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Ao lado do paciente, garantindo segurança na execução do teste. Cronômetro Cadeira de altura padrão com braços o Cadeira de altura padrão sem apoios de braço Degrau ou banquinho de altura média Régua Chinelo ou um sapato http://docs.fct.unesp.br/docentes/fisio/augustocesinando/AVALIACAO%20FISIOTERAPEUTICA%20NEUROLOGICA/Escala%20de%20Equilibrio%20de%20Berg.pdf DESCRIÇÃO DO TESTE Consiste em 16 perguntas que propõe situações. O paciente deve relatar em porcentagem entre 0 e 100% de números inteiros com final 0 o quão confiante se sente em realizar tais atividades, sem perder o equilíbrio. Cada item é classificado de 0% (nenhuma confiança) a 100% (indicando confiança total) o As classificações de cada item devem ser números inteiros (0-100). o A pontuação ABC do indivíduo é obtida pela média da pontuação em cada etapa. Total ÷ 16 = _____% de autoconfiança 2626 SCORE ACTIVITIES-SPECIFIC BALANCE CONFIDENCE SCALE (ABC SCALE) S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO A Escala ABC é uma medida de autorrelato da confiança no equilíbrio ao realizar várias atividades sem perder o equilíbrio ou experimentar uma sensação de instabilidade. Adultos com disfunções relacionadas ao equilíbrio POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Entrevistando o paciente, frente à frente. Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/967102/mod_resource/content/1/2013%20-%20ABC%20Scale%20traduzida%20para%20o%20portugues%20brasileiro.pdf DESCRIÇÃO DO TESTE Trata-se de um teste que permite avaliar e quantificar a habilidade para a realização de tarefas da vida diária. Trata-se de um questionário composto por 17 domínios. Varia entre 0 e 100, calculado pela soma da pontuação em cada competência avaliada. 2727 SCORE SCIM-MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA DE MEDULA ESPINHAL S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO A valia especificamente a funcionalidade de indivíduos com lesões da medula espinhal. Indivíduos com lesão medular POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Entrevistando o paciente ou cuidador. Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/967069/mod_resource/content/1/Versao%20traduzida%20da%20SCIM%20III%20final%20SCIM%20III%20Marcelo%20Riberto.pdf DESCRIÇÃO DO TESTE Posicionar o esfigmomanometro no ventre do agonista principal do movimento Insuflar à 100mmHg Orientar que o paciente faça uma isometria, com terapeuta realizando resistência ao movimento. O terapeuta deve definir a amplitude do movimento que será avaliada, comparando-a com o membro oposto. 1. 2. 3. A diferença de pressão obtida com o movimento é o resultado. Este valor serve como comparação pré e pós intervenção. 2828 SCORE Avaliação da rigidez articular DEFINIÇÃO A rigidez é a resistência presente em uma articulação na execução do movimento. Independe da velocidade.idealmente a rigidez é avaliada com o socinético, esta é uma alternativa mais barataa. POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Ao redor do paciente, executando a avaliação. Ficha de avaliação Esfigmomanometro Indivíduos com rigidez articular. DESCRIÇÃO DO TESTE Deve ser realizado a frente de uma régua nivelada e à altura do acrômio do paciente no nível do membro não acometido e próximo à uma parede.. Articulações do MMII posicionados em 90º de flexão, com os pés apoiados no chão. Medida inicial: paciente com as costas encostadas na cadeira, com o ombro flexionado em 90º. É obtida a medida distal do quinto dedo com o uso do painel de medidas. O indivíduo é orientado à alcançar a maior distância possível sem rotar o quadril e sem encostar na parede em três situações: 1. sentar com o lado não afetado próximo à parede e inclinar-se para a frente; 2. sentar com as costas na parede e inclinado para a direita 3. sentado com as costas na parede inclinado para a esquerda. Nestes três casos é obtida a medida distal do quinto dedo. A diferença da segunda medida em relação à terceira indica a distância de alcance funcional do avaliado. Modified functional reach test Trata-se da avaliação da capacidade funcional de alcance a partir da medida máxima de alcance de um indivíduo sentado, com a postura fixa. Ficha de avaliação Régua Cadeira sem braços 2929 SCORE DEFINIÇÃO POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Próximo ao paciente, executando a avaliação. AVE S I T E D E A C E S S O https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/functional-reach-test-modified-functional-reach-test DESCRIÇÃO DO TESTE Trata-se de 21 questões que devem ser respondidas pelo paciente. São 5 respostas possíveis para cada uma das questões, que buscam avaliar o impacto da fadiga na vida do indivíduo: nunca, raro, poucas vezes, muitas vezes, sempre. Os domínios avaliados são: físico, cognitivo e psicossocial. 0 a 4 para cada item. O domínio físico permite escores de 0 a 36, o cognitivo de 0 a 40 e o psicossocial de 0 a 8. O escore total da MFIS é dado pela soma dos três domínios e varia de 0 a 84 pontos. Valores abaixo de 38 correspondem à ausência de fadiga, e acima deste valor, quanto maior o escore, maior o grau de fadiga do indivíduo. 3030 SCORE ESCALA MODIFICADA DO IMPACTO DA FADIGA (MFIS) DEFINIÇÃO Trata-se de um questionário que avalia o impacto da fadiga na qualidade de vida de indivíduos com esclerose múltipla a partir do auto-relato. POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Entrevistando o paciente. Esclerose múltipla. S I T E D E A C E S S O Ficha de avaliação Caneta Prancheta http://www2.fct.unesp.br/docentes/fisio/augustocesinando/AVALIACAO%20FISIOTERAPEUTICA%20NEUROLOGICA/Escala%20Modificada%20do%20Impacto%20da%20Fadiga%20-%20MFIS.pdf DESCRIÇÃO DO TESTE Consisteem um questionário de 34 itens. Cada item avalia 4 competências: capacidade, confiança, desempenho e se é uma meta de treinamento. Capacidade: 0 - 2 Confiança: 0 - 2 Desempenho: 0 - 4 O score total do teste é obtido a partir da % de atividades realizadas. score% = pontos realizados / 272 3131 SCORE Questionário de habilidade com cadeira de rodas S I T E D E A C E S S O DEFINIÇÃO Trata-se de um questionário que avalia a habilidade do indivíduo na cadeira de rodas. Indivíduos que usam cadeira de rodas POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Entrevistando o paciente ou cuidador. Ficha de avaliação Caneta Prancheta https://wheelchairskillsprogram.ca/en/ Plano sagital: oscilação vertical da cabeça e da pelve; Movimentos angulares do quadril, joelho e tornozelo. Plano frontal: oscilações laterais da cabeça e troco para o lado do apoio; Inclinações laterais da pelve Plano horizontal: rotação da pelve e cintura escapular 3232 CINEMÁTICA DA MARCHA Marcha Ao redor da maca de avaliação. Fases de apoio (60%) Apoio inicial (ou golpe do calcanhar, ou antepé elevado) Primeiro pivô de rolamento do tornozelo Movimentos: flexão de quadril, joelho neutro, tornozelo neutro Músculos importantes: tibial anterior, extensor longo do hálux, quadríceps, glúteo máximo e isquiotibiais Resposta à carga (ou aplainamento) Peso totalmente transferido para o membro de apoio com aplainamento do antepé. Movimento: flexão de quadril, 10º a 15º de flexão do joelho (ação exc. do quadríceps), flexão plantar. Músculos importantes: contração excêntrica do tibial anterior, extensor longo do hálux, quadríceps (ação exc.) e extensores de quadril. Apoio médio Avanço do corpo para frente. Toda região plantar do pé permanece em contato com o solo, ocorre a anteriorização da tíbia. Movimentos: quadril neutro, extensão de joelho e dorsiflexão músculos importantes: ação excêntrica do tríceps sural, ação concêntrica dos extensores de quadril e do joelho. Apoio terminal Avanço do corpo para a frente com a retirada do calcâneo, em virtude da impulsão. Movimentos: extensão de quadril, extensão de joelho, flexão plantar. Musculos importantes: gastrocnêmios, sóleo, flexor longo do hálux, isquiotibiais. Pré-balanço Movimento final da fase de apoio, antes de tirar o pé do chão, aumento da flexão plantar. Movimentos: flexão de quadril, inicia a flexão de joelho com desprendimento dos dedos e avanço do membro (máx. flex plantar) Musculos importantes: tríceps sural, isquiotibiais, flex. longo dos dedos, quadríceps. Fases de balanço (40%) Balanço inicial momento em que retira o pé do chão. Movimentos: flexão de quadril (20º), flexão de joelho (60º), posição neutra de tornozelo Músculos importantes: flexores dorsais de tornozelo, isquiotibiais, quadríceps. 3333 Marcha Ao redor da maca de avaliação. Balanço final Movimento anterior do membro inferior para apoiar o pé no chão. Movimentos: diminuição da flexão de quadril, extensão de joelho, tornozelo neutro. Músculos importantes: quadríceps, tibial anterior, extensor longo do hálux e excêntrica de isquiotibiais e glúteo máximo Balanço médio Aumenta a flexão do quadril, diminui a flexão de joelho e ocorre a dorsiflexão de tornozelo. Movimentos: flexão de quadril (25º), diminuição da flexão de joelho, dorsiflexão. Músculos importantes: quadríceps, glúteo médio (contralateral ao balanço), tibial anterior e quadrado lombar. 3434 Marcha Ao redor da maca de avaliação. A marcha é uma habilidade motora de natureza cíclica, possui certo automatismo que pode ser modificado pelo indivíduo ou pelo ambiente. Possui forte influência genética, é velocidade-dependente, ajustada conforme a percepção espacial e ajustada confirme o risco de colisão. Equilíbrio unipodal: estimado a partir do comportamento do centro de pressão, avaliado por meio de plataforma de força. Estabilização do quadril: músculos glúteoe médio e tensor da fascia lata são os principais responsáveis. Avaliação por meio do teste de trendelemburg. Aumento do tempo no apoio duplo: indica distúrbios de equilíbrio e ou medo de cair. Economia de energia: buscar simetria nos passos. Controle neuromotor, força muscular, equilíbrio e amplitude de movimento são estremamente importantes na avaliação da marcha. Marcha hemiparética: indivíduos com hemiplegia têm a marcha mais lenta, menor comprimento de passo, tempo de apoio reduzido no membro acometido, aumento do tempo de apoio sobre a perna não acometida e maior período sobre apoio duplo. Marcha com acometimentos cerebelares: má interpretação espacial, dificuldades nas estratégias para evitar obstáculos. Parkinson: as características mais frequentes em indivíduos com Parkinson são a lentidão, a dificuldade de iniciação e a postura fletida. DESCRIÇÃO DO TESTE Preparação e marcação anatômica Vista posterior (9): Processo espinhoso C7, EIPS bilateral, região medial no ventre do gastrocnêmio, Parte inferior e superior da linha média do tênis; Vista lateral (12): Acrômio, EIAS, trocanter maior do fêmur, linha articular do joelho, maléolo lateral e cabeça do 5° metatarso (TODOS BILATERAIS) 3535 Análise da Marcha DEFINIÇÃO Avaliação dos parâmetros angulares durante a marcha em esteira. Geral POPULAÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO POSIÇÃO DO TERAPEUTA Coordenando equipamento e garantindo a segurança do paciente. Esteira Câmera para gravação Kinovea ou outro softwere para análise de vídeo.
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