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Apostila - Ana Beatriz Alves de Oliveira Roque

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Prévia do material em texto

Ana Beatriz Alves de Oliveira Roque
Professor Bruno Freire
Apostila de Fisioterapia Neurológica
 no Adulto e no Idoso
Pelo que esperamos e comoPelo que esperamos e como
passamos pela vida?passamos pela vida?
 De acordo com o significado daDe acordo com o significado da
palavra, “paciente" é aquele “quepalavra, “paciente" é aquele “que
sabe esperar; calmo”, além desabe esperar; calmo”, além de
alguém que espera em uma salaalguém que espera em uma sala
para ser chamado para opara ser chamado para o
atendimento. Portanto este prefácioatendimento. Portanto este prefácio
conversa com pacientes econversa com pacientes e
terapeutas, pois todos os terapeutasterapeutas, pois todos os terapeutas
também são pacientes. Esperamostambém são pacientes. Esperamos
por dias melhores, esperamos pelospor dias melhores, esperamos pelos
sucessos, esperamos que os diassucessos, esperamos que os dias
difíceis acabem. Somos pacientesdifíceis acabem. Somos pacientes
profissionais.profissionais.
 Ao contrário do que muitos pensamAo contrário do que muitos pensam
a espera não é um momento inerte,a espera não é um momento inerte,
cada minuto em espera também écada minuto em espera também é
um momento de vida.um momento de vida. 
 Se somos todos pacientes, além deSe somos todos pacientes, além de
esperar pelo objeto de desejo, queesperar pelo objeto de desejo, que
sejamos resilientes e sábios durantesejamos resilientes e sábios durante
nossa espera.nossa espera. Somente com clarezaSomente com clareza
do nosso propósito poderemos maisdo nosso propósito poderemos mais
do que aguardar ado que aguardar a linha dalinha da
chegada, saborear cada momentochegada, saborear cada momento
de luta e cada pequena conquista.de luta e cada pequena conquista.
Contudo, ter clareza do propósitoContudo, ter clareza do propósito
não é uma tarefa simples.não é uma tarefa simples. 
A jornada da vida é a jornada do
autoconhecimento. Sem dúvidas
este contato íntimo com nossas
vontades e necessidades, que
muitas vezes mudam, faz parte da
espera. Uma boa pergunta é: o que
me satisfaz? Longe do mundo de
expectativas, além dos valores
culturais de sucesso, além do salário
alto, além dos momentos de euforia,
além do que minha família sempre
sonhou que eu alcançasse: o que
me faz sentir grato por ter um
corpo?
A Organização Mundial da Saúde
define como saúde o “bem estar
físico, mental e social, que não
consiste apenas na ausência de
doença ou enfermidade”. A partir
desta definição é possível que uma
pessoa estruturalmente íntegra, com
os braços, pernas, sem cirurgias,
sem inflamações e sem diagnósticos
médicos não tenha alcançado bem-
estar. 
Prefácio
Da mesma forma que é possível que
você, que pode ter passado por um
acidente de trânsito, ou tenha
sofrido um AVE, ou esteja com uma
doença degenerativa seja capaz de
saborear o bem-estar da existência.
Não só independente das limitações
mas com as limitações do corpo
físico é possível viver as
experiências que você considera
importante, é para isso que nós
fisioterapeutas estudamos e nos
dedicamos.
 Não são as experiências pelas
quais passamos que nos fazem
melhor, mas como nos permitimos
mudar e o quanto nos dedicamos
para nos modificar a partir delas.
A relação fisioterapeuta eA relação fisioterapeuta eA relação fisioterapeuta e
pacientepacientepaciente
 Na formação do fisioterapeuta sãoNa formação do fisioterapeuta sãoNa formação do fisioterapeuta são
frequentes as discussões sobrefrequentes as discussões sobrefrequentes as discussões sobre
como atender da melhor forma,como atender da melhor forma,como atender da melhor forma,
buscamos oferecer o que enriquecebuscamos oferecer o que enriquecebuscamos oferecer o que enriquece
a vida dos nossos pacientes.a vida dos nossos pacientes.a vida dos nossos pacientes.
 Pesquisamos as técnicas maisPesquisamos as técnicas maisPesquisamos as técnicas mais
eficazes e seguras para lidar comeficazes e seguras para lidar comeficazes e seguras para lidar com
cada disfunção e consideramos ascada disfunção e consideramos ascada disfunção e consideramos as
vontades, necessidades individuais evontades, necessidades individuais evontades, necessidades individuais e
preferências pessoais de cadapreferências pessoais de cadapreferências pessoais de cada
pessoa que vem de encontro a nós.pessoa que vem de encontro a nós.pessoa que vem de encontro a nós. 
 Além da técnica, diálogo éAlém da técnica, diálogo éAlém da técnica, diálogo é
fundamental. Alinhar o plano dofundamental. Alinhar o plano dofundamental. Alinhar o plano do
tratamento em conjunto com otratamento em conjunto com otratamento em conjunto com o
paciente exige comprometimento depaciente exige comprometimento depaciente exige comprometimento de
ambos. Nosso corpo precisa deambos. Nosso corpo precisa deambos. Nosso corpo precisa de
estímulos constantes para aprender,estímulos constantes para aprender,estímulos constantes para aprender,
formar novos neurônios ou modificarformar novos neurônios ou modificarformar novos neurônios ou modificar
os existentes, por isso oos existentes, por isso oos existentes, por isso o
atendimento deverá ser orientado àatendimento deverá ser orientado àatendimento deverá ser orientado à
tarefa e ao objetivo.tarefa e ao objetivo.tarefa e ao objetivo. 
Prefácio
Se você está passando por terapia é
importante que tenha claro os seus
objetivos e o porquê está se dispondo
à intervenções. Por vezes você pode
acordar cansado e sem muita vontade
de realizar os exercícios propostos, é
nesses dias que o seu objetivo principal
te dará a motivação necessária.
Abaixo estão algumas perguntas
importantes, gostaria que você se
dedicasse em respondê-las, se possível,
por escrito. É fundamental que estas
respostas estejam claras, mesmo que
demore mais de um dia para achar
uma resposta que te satisfaça.
Quais tarefas da minha rotina foram
modificadas? 
Como as tarefas da minha rotina foram
modificadas?
Quais atividades eu gostaria de
desempenhar e me vejo limitad(o/a)? 
Estou dispost(o/a) à mudar a minha
rotina para buscar o meu objetivo?
Se esse desafio veio até você é porque
este é o momento certo de buscar lidar
com ele. Tenha calma, diante de um
momento tempestuoso a perseverança,
pode ser uma forma satisfatória de
felicidade..
Prefácio
Porque buscar o tratamento
neurofuncional?
O profissional da saúde pode trabalhar
baseado na CIF (Classificação
Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde) que consiste
em um olhar integrado do indivíduo que
busca atendimento. É um guia que
discute não só as questões da estrutura
do corpo, mas sobre as atividades que
são e não são realizadas, a interação
entre o indivíduo e a sociedade e como
o meio pode estar atrapalhando e
como pode vir a ser um facilitador na
rotina. Nesta forma de ver o mundo,
deficiência nenhuma é motivo para
deixar de realizar o que enriquece sua
vida.
Nosso cérebro tem uma incrível
capacidade de remodelar-se, isso se
chama neuroplasticidade. É claro que
cada disfunção apresenta uma
peculiaridade, ou seja, os objetivos
desejados serão atingidos de acordo
com a sua idade, tipo de
acometimento, tempo de treinamento e
o tempo para evolução pode ser mais
rápido ou exigir mais treinamento
Prefácio
Somente com dedicação, esforço,
constância, engajamento e um bom
vínculo paciente e terapeuta bons
resultados serão alcançados.
Você sabe o que é neuroplasticidade? Este conceito é muito importante para
entender como o treinamento neuromuscular, ou seja, como o tratamento com
exercício permite a conquista de movimentos antes limitados. 
A chave deste conceito é o ambiente. Quando somos bebês a neuroplasticidade está
no seu auge, tudo é novidade e todos os movimentos passam a ser adquiridos. Caso
você tenha filhos, deve se lembrar dos móbiles que incentivavam que ele esticasse os
bracinhos para alcançar o objeto. Cada movimento adquirido erauma grande alegria,
isso significava que um neurônio ou vários fizeram novas conexões!!! 
Com o tempo nossa habilidade de fazer novas conexões vai diminuindo, contudo
ainda existe. Aprender depois de adulto é mais difícil porque a neuroplasticidade é
idade dependente, por isso o treinamento precisa ser mais assertivo, com proposta
bem orientados ao objetivo do treinamento.
Neuroplasticidade é referente à capacidade de remodelamento, reorganização do
tecido neural e aprendizagem. Nosso cérebro se desenvolve a partir de experiências,
com neurônios construindo novos caminhos caso os antigos não sejam eficientes.
Existe muita ciência por trás de cada atividade proposta. Confie no seu
fisioterapeuta!
Neuroplasticidade
O neurônio é como um trem carregando cartas, leva informações de um lugar ao
outro. Essas informações podem vir de diferentes estruturas, como outro neurônio, de
alguma glândula, de um músculo e pode ir, também, para diferentes estruturas. Para
este exemplo, o neurônio envia uma mensagem para o músculo para que ele faça uma
contração.
Neuroplasticidade - 
um esquema didático
neurônio
músculo
neurotransmissor
Quando ocorre uma lesão um dos mecanismos de comunicação é danificado. Pode
ser que as estruturas encefálicas tenham sido lesadas (AVE, por exemplo), ou seja,
como se a central não dissesse para o trem para onde ele deve ir. Pode ser que o
neurônio tenha sido lesado, como em caso de lesões medulares, ou seja, o trem
quebrou. Pode ser que as cartas tenham mensagens sem sentido, quando os
neurotransmissores não se comunicam muito bem mais.
A boa notícia é a neuroplasticidade. Diante de uma estrutura danificada novas
conexões podem ser feitas. Por exemplo, um novo trem pode ser produzido. Ou então,
pode ser que novos caminhos sejam criados, ou seja, um mesmo trem pode levar a
carta a mais de um lugar.
sem contração
com contração
1 5
PREFÁC IO 1
NEUROPLAST IC IDADE 5
NIHSS 8
ESCALA DE GLASGOW 9
ESCALA DE HOEHN E YAHR 10
MINI EXAME DO ESTADO MENTAL 1 1
1 2MONTREAL COGNIT IVE ASSESSMENT
10 METER WALK TEST 1 3
ESCALA DE BARTHEL 14
MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL
SCALE FOR THE ASSESSMENT AND
RAT ING OF ATAX IA
BOX AND BLOCK TEST 1 7
N INE -HOLE PEG TEST 1 8
1 6
Sumário
SC IM-MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA 
DE MEDULA ESP INHAL
28
ESCALA MODIF ICADA DE ASWORD 20
AS IA IMPA IRMENT SCALE (A IS ) 2 1
TESTE DE CAMINHADA 6 M IN 23
T IMED UP AND GO (TUG) 24
ESCALA DE EQUIL ÍBR IO DE BERG 25
26ABC SCALE
27
AVAL IAÇÃO DA R IG IDEZ ART ICULAR
MODIF IED FUNCT IONAL 
REACH TEST
ESCALA MODIF ICADA DO IMPACTO 
DA FADIGA (MF IS ) 30
QUEST IONÁRIO DE HAB IL IDADE COM 
CADEIRA DE RODAS 3 1
29
Sumário
ANÁL ISE DA MARCHA
MARCHA 32
35
Sumário
DESCRIÇÃO DO TESTE
Avalia dificuldades na locomoção, habilidade para
responder questões e comandos simples, resposta
visual, extensão da hemianopsia, paralisia facial,
resistência contra a gravidade em MMII acometido,
reflexos plantares, ataxia de membros, perda
sensorial, disartria e severidade de afasia. 
A escala NHISS é principalmente útil para avaliação
de prognóstico.
SCORE
Cada um dos 11 itens a pontuação é graduada em
uma escala ordinal, que varia entre 0 a 4 ou 0 a 3, de
forma que 0 significa nenhum acometimento no
tópico abordado.
A pontuação total do teste varia entre 0 e 42, de
forma que quanto maior a pontuação maior o
acometimento. 
A classificação do grau de severidade do AVE pode
ser obtido a partir deste teste:
Muito severo, > 25
Severo, 15 - 24
Leve para moderadamente severo, 5 - 14
Leve, 1 - 5
NIHSS
F I C H A D E A V A L I A Ç Ã O
M A T E R I A L T R A D U Z I D O
DEFINIÇÃO
Trata-se de 15 tópicos aplicados pelo
terapeuta que avalia o grau de
acometimento em pacientes pós AVE.
Adultos entre 18 e 64 anos
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Ao lado ou a frente do avaliando,
aplicando o questionário em modelo
entrevista.
88
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://tinyurl.com/y4q3m6rw
https://tinyurl.com/yxaqs6lt
DESCRIÇÃO DO TESTE
composto por 15 itens dispostos em três domínios:
abertura dos olhos, resposta motora e resposta
verbal. O teste é aplicado pelo terapeuta
SCORE
o score obtido entre 3-15, de forma que quanto menor
o Score mais acometido o paciente está.
Pontos de corte disponíveis no site de acesso de
acordo com as características do avaliado.
ESCALA DE COMA
DE GLASGOW
S I T E D E A C E S S O
F I C H A D E A V A L I A Ç Ã O
 
DEFINIÇÃO
trata-se de uma escala de nível de
consciência após trauma.
pacientes pós trauma craniano a
partir de 13 anos.
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Ao lado do leito.
99
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/glasgow-coma-scale
https://www.icloud.com/iclouddrive/0_MnO1X_p509u9EcKZonfm7_w#glasgow_coma
DESCRIÇÃO DO TESTE
Depende da observação e realização de testes pelo
terapeuta, podem ser realizados testes de
coordenação como supinação e pronação de
antebraço, index-nariz, finger test, teste de destreza
"bata o pé", teste de mobilidade sentar e levantar,
caminhar mudando de direção e pull test.
SCORE
Estágio 1: características unilateral do acometimento,
com mínima ou nenhuma deficiência funcional.
Estágio 2: envolvimento bilateral com acometimento
da linha média, sem comprometimento de equilíbrio.
Estágio 3: envolvimento bilateral leve ou moderado,
controle do reflexo postural comprometido.
Fisicamente independente. 
Estágio 4: Doença completamente desenvolvida,
capaz de manter ortostatismo independente, contudo
com acometimento severo. 
Estágio 5: confinado ao leito ou à cadeira de rodas,
depende de assistência. 
HOEHN E YAHR
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
Trata-se de uma escala criada para
classificar e acompanhar a progressão da
doença de Parkinson.
Parkingson
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Observando paciente
1010
Ficha de teste
http://www2.fct.unesp.br/docentes/fisio/augustocesinando/AVALIACAO%20FISIOTERAPEUTICA%20NEUROLOGICA/Escala%20de%20Hoehn%20e%20Yahr%20Modificada.pdf
DESCRIÇÃO DO TESTE
trata-se de um teste para avaliação cognitiva, são 10
tópicos que avaliam as seguintes competências:
orientação temporal espacial, atenção e cálculo,
memória de evocação e linguagem.
SCORE
Score máximo de 30 pontos, quanto menor o score
maior o acometimento. A pontuação é obtida a partir
da pontuação em cada um dos tópicos.
Pontos de corte disponíveis de acordo com as
características do avaliado no link de acesso.
MINI EXAME DO
ESTADO MENTAL
S I T E D E A C E S S O
 DEFINIÇÃO
trata-se de um questionário aplicado pelo
terapeuta, durante o teste não pode haver
correções.
AVE
Doença de Parkinson
Tratamento geriátrico
Progressão de demência
Alzheimer
Doenças neurológicas.
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Ao lado ou a frente do avaliando,
aplicando o questionário em modelo
entrevista.
1111
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/mini-mental-state-examination
DESCRIÇÃO DO TESTE
Trata-se de um teste comporto por 16 itens, dispostos
em 11 categorias. Avalia os seguintes domínios
cognitivos: visual/espacial, funções de execução,
nomeação, memória, atenção, linguagem, abstração
e orientação.
SCORE
A pontuação é obtida em cada categoria, de forma
que a pontuação máxima é 30. Cada condição de
saúde possui um ponto de corte esperado, quanto
maior a pontuação no teste menos acometido o
indivíduo é.
Montreal Cognitive
Assessment
S I T E D E A C E S S O
 DEFINIÇÃO
teste rápido de habilidades cognitivas,
desenvolvido para detectar disfunções
cognitivas moderadas.
AVE
Doença de Parkinson
cuidado geriátrico
condições neuromusculares
 Alzheimer
Demência 
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Aplicando o teste em modelo
entrevista
1212
Ficha de avaliação
Caneta
PranchetaCronômetro
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/montreal-cognitive-assessment
O protocolo consiste na realização de 5 repetições
de sentar e levantar de uma cadeira, com altura
adequada (de forma que o paciente consiga encostar
as costas no encosto e a articulação do joelho esteja
em um ângulo de 90º). 
A cadeira não deve estar encostada na parede e o
paciente é orientado no primeiro momento a sentar-
se com as costas no encosto da cadeira e cruzar os
braços. A instrução é: você deverá levantar e sentar
da cadeira por 5 vezes o mais rápido possível,
durante as repetições não encoste a coluna no
encosto da cadeira. Caso necessário, conte em voz
alta a repetição.
o teste deve ser cronometrado até o momento que as
nádegas encostem na cadeira na 5º repetiçãoFicha de avaliação
Caneta
Prancheta
Cadeira
Cronômetro
DESCRIÇÃO DO TESTE
SCORE
O score obtido é o tempo total de execução do teste
e a pontuação é 0 quando o paciente não for capaz
de realizar.
5 Times Sit 
to Stand
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
consiste em sentar e levantar
sucessivamente 5 vezes da cadeira, na
maior velocidade possível.
AVE na fase crônica,
Doença de Parkinson
Desordens vestibulares 
Risco de queda
Cuidado geriátrico
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
o lado do paciente.
1313
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/five-times-sit-stand-test
Estabelecer entre cones uma distância de 10m,
adicionar três marcações com fita no 2º, 6º e no 8º
metro do percurso. O início do percurso se dá no
primeiro cone e deve ser feito de duas formas:
velocidade confortável e velocidade rápida.
Na primeira o paciente deve ser orientado da seguinte
forma: “Ande na sua velocidade habitual e pare quando
alcançar o cone”. Na velocidade rápida deve ser
orientado a: “Ande o mais rápido que puder, de forma
segura, e pare quando alcançar o cone”
Duas tentativas são administradas na velocidade de
caminhada confortável do paciente, seguidas por 2
tentativas em sua velocidade de caminhada rápida, de
acordo com as instruções abaixo. É obtida a média
entre 2 tentativas, para cada velocidade,
documentando a velocidade em metros/segundo..
O paciente pode usar dispositivo de marcha caso esteja
habituado, isto deve ser documentado na ficha. Se 
 paciente precisar de assistência, apenas a quantidade
mínima de assistência necessária para que um paciente
conclua a tarefa deve ser fornecida. O nível de
assistência documentado, no entanto, deve refletir a
maior quantidade de assistência fornecida durante o
teste, caso seja necessária assistência para efetuar o
balanço na marcha o teste terá pontuação 0.
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
Fita métrica
2 cones
Fita crepe
Cronômetro a marcação do tempo inicia no 2º metro do percurso e
é interrompido no 8º, de forma que a aceleração e
desaceleração não interfiram na pontuação do teste.
Se um paciente requer assistência total ou não
consegue deambular ou requer assistência que afete a
velocidade de propulsão para a frente, uma pontuação
de 0 metros deve ser documentada.
deficiências neurológicas
Dor articular e fraturas ósseas
Esclerose múltipla
Acometimento neuromuscular 
Cuidado geriátrico
Doença de Parkinson
Acometimentos espinais 
AVE.
DESCRIÇÃO DO TESTE
SCORE
10 Meter 
Walk Test
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
trata-se de um teste para avaliação da
velocidade de deslocamento em
metros/segundo em uma curta distância.
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
ao lado do paciente, buscando não
atrapalhar a execução do teste
1414
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/10-meter-walk-test
DESCRIÇÃO DO TESTE
trata-se de um questionário que pode ser auto
aplicado ou, caso o avaliado tenha dificuldades na
leitura e interpretação, pode ser realizado em forma
de entrevista. As perguntas devem ser respondidas,
preferencialmente, com relação às ultimas 48h.
SCORE
a pontuação vai de 0 a 100, de forma que quanto
menor a pontuação mais incapacitado o indivíduo é.
Barthel
Index
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
rata-se de um questionário de 10 tópicos, 
 que avaliam o nível de independência do
avaliado. Seu objetivo principal é saber
sobre o grau de independência em relação
a qualquer tipo de ajuda física ou verbal.
AVE
Parkinson 
Cuidado Geriátrico
Acometimento neurológico
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
entrevistando ou disposto à orientar.
1515
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/barthel-index
DESCRIÇÃO DO TESTE
Composto por 18 tarefas, subdividas em 13 tarefas
motoras e 5 tarefas cognitivas. A escala é pontuada
em uma escala ordinal de 7 pontos que varia de total
assistência (ou dependência completa) a
independência completa. Os escores variam de 18 a
126 pontos, sendo que quanto maior o escore, maior é
a capacidade funcional do indivíduo. As dimensões
acessadas são: transferências,
alimentação, higiene pessoal, locomoção, controle
esfincteriano, comunicação e
cognição social (inclui memória, interação social e
resolução de problemas).
O teste é realizado no primeiro dia de avaliação e na
alta. Caso o paciente não esteja apto a fornecer as
informações necessárias de forma independente, o
seu cuidador/familiar deve participar. Quando as
informações coletadas não são claras, é necessário
que a tarefa seja demonstrada (se possível) pelo
paciente.
SCORE
Cada tarefa avaliada recebe pontuação que varia de
1 (total assistência ou dependência completa) a 7
(independência completa). Pontuação mínima = 18 e
a máxima = 126.
Medida da 
Independência 
Funcional
S I T E D E A C E S S O
 DEFINIÇÃO
Consiste de um sistema uniforme que
fornece uma medição da incapacidade
com base na Classificação Internacional de
Incapacidade e Saúde (CIF). Mensura o
nível de incapacidade de um indivíduo e
indica a quantidade de assistência
necessária para realização das atividades
de vida diária.
Esclerose múltipla 
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
 Lesão medular 
TCE
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Entrevista.
1616
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/967048/mod_resource/content/1/MEDIDA%20DE%20INDEPEND%C3%8ANCIA%20FUNCIONAL.pdf
DESCRIÇÃO DO TESTE
composta por 8 itens a SARA avalia marcha, postura,
sentar, distúrbios na fala, “perseguição" de dedos
(dismetria), index-nariz, movimentos alternados e
manobra calcanhar joelho.
SCORE
A faixa de pontuação varia entre 0 e 40, de forma
que quanto maior a pontuação maior a severidade da
ataxia.
Scale for the
Assessment and
Rating of Ataxia
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
trata-se de uma escala baseada em
avaliação semi-quantitativa de nível de
acometimento de ataxia cerebelar,
também pode ser usada na avaliação de
pacientes pós AVE com ataxia
Acometimento neuromotor
Ataxia
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Aplicando o teste e ou ao lado do
paciente
1717
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
Cronômetro
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/scale-assessment-and-rating-ataxia
O avaliado é orientado a se sentar em frente à mesa,
de frente à caixa de blocos com dois
compartimentos. Na caixa há 150 blocos, com os
lados medindo 2,5cm. O indivíduo é orientado a
transpor a maior quantidade de blocos possível de um
compartimento da caixa para o outro em 60
segundos.
O score é obtido a partir da quantidade de blocos
transpostos durante o período de 1 minuto. 
Se mais de um bloco for carregado simultaneamente
apenas 1 ponto é contabilizado.
 O paciente deve transpor o bloco, não joga-lo. Se
assim fizer o ponto não é contabilizado.
Quanto maior a pontuação, melhor a função motora
grossa.
DESCRIÇÃO DO TESTE
SCORE
Box and block
Test
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
Trata-se de um teste para avaliação de
função motora grossa unimanual.
Dor cronica
Doença de Parkinson
Condiçõesneuromuscular
Cuidado geriátrico
AVE
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Sentado a frente do indivíduo
observando a execução do teste.
1818
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
Cronômetro
Caixa de blocos
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/box-and-block-test
DESCRIÇÃO DO TESTE
O paciente deve ser posicionado sentado a frente de
uma mesa diante do teste. braço dominante do
paciente é testado primeiro.
Instrua o paciente a: “Pegue os pinos um de cada
vez, usando apenas a mão xxx e coloque-os nos
orifícios em qualquer ordem até que todos sejam
preenchidos. Em seguida, remova os pinos um de
cada vez e coloque-os de volta no recipiente. Utilize
a outra mão para estabilizar.Durante o teste o
paciente deve ser incentivado "mais rápido.
O score é obtido a partir do tempo de teste, de
forma que o teste começa a ser cronometrado a
partir do momento que o terapeuta declara início do
teste e termina no momento que o paciente retira a
última cavilha do orifício.
1919
SCORE
Nine-hole
Peg Test
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
Trata-se de um teste de destreza manual.
AVE
Parkinson
Esclerose múltipla
Adultos a partir de 18 anos
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
A frente do paciente.
Placa com 9 buracos e 9 pinos
Cronômetro
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/nine-hole-peg-test
DESCRIÇÃO DO TESTE
A espasticidade é uma desordem do controle
sensório-motor, velocidade-dependente. ocasionada
por uma lesão do neurônio motor superior. Trata-se
de uma ativação involuntária intermitente ou
sustentada dos músculos. 
A escala de ashword consiste em mover um membro
através de um arco de movimento para alongar
passivamente um grupo muscular específico.
0 - Tônus muscular normal
1 - Aumento singelo do tônus muscular, percebido
com a movimentação muscular
2- Aumento acentuado do tônus muscular, contudo a
flexão passiva da articulação é facilmente realizada
3 - Aumento considerável do tônus muscular
4 - Membro rígido em flexão ou extensão.
2020
SCORE
Escala Modificada
de Asword
DEFINIÇÃO
Trata-se de uma escala para avaliação de
espasticidade.
AVE
Lesões do SN
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Executando o teste, de acordo com
a musculatura avaliada.
Maca
Ficha de avaliação - exame físico
DESCRIÇÃO DO TESTE
Realiza-se o pick-toque, teste no qual o indivíduo
deve descriminar entre dois tipos de contatos que
está recebendo no dermátonos avaliados (ponta de
clips e corpo de clips), e o toque leve, no qual o
indivíduo deve diferenciar entre um toque leve e
nenhum toque. 
Os testes se inicial pela bochecha, inicialmente com
olhos fechados e posteriormente abertos,
familiarizando o avaliado com a sensação. Em
seguida aplica-se ambos os testes cinco vezes para
cada dermátono chave, bilateralmene, com o
avaliado vendado ou de olhos fechados.
A determinação do nível motor do indivíduo é feita a
partir da avaliação motora de cada músculo chave.
São avaliados 10 músculos em cada hemicorpo, sendo
5 de extremidade superior (C5 Flexores de Cotovelo
| Bíceps Braquial, Braquial ; C6 Extensores de
punho; C7 Extensores de Cotovelo | Tríceps; C8
Flexores de dedos;T1 Abdutor do dedo mínimo ) e
5 de extremidade inferior (L2 Flexores de quadril; L3
Extensores de quadril; L4 Dorsiflexores; L5
Extensor do hálux; S1 Flexor plantar de tornozelo)
iniciando sempre pelo teste do grau 3. No caso dos
indivíduos não conseguirem realizar o movimento do
músculo avaliado, adapta-se o teste eliminando a
ação da gravidade. 
2121
ASIA Impairment
Scale (AIS) 
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
Trata-se de um compilado de testes,
utilizados para definir e descrever a
extensão e gravidade de uma lesão
medular. 
Lesão medular
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Ao redor da maca de avaliação.
Ficha de avaliação
Clipes
Chumaço de algodão
https://www.isncscialgorithm.com/Form
Preservado (acertar 75% dos testes)
2 pontos - sensação de toque leve e de pick
igual a da face 
1 ponto - sensação alterada
0 pontos - não discriminar corretamente os
estímulos
Graduação do teste de força dos
músculos chave: 0 - quando não há
contração muscular 
5 - a força capaz de resistir uma resistência.
 classificação do nível motor
 
É dada considerando o nível mais caudal em
que ambos os lados possuem força maior ou
igual a 3, em que os níveis anteriores
possuírem nível igual a 5. 
Para classificar o nível sensitivo considera-se
o nível mais caudal de ambos os lados para
todos os testes (pick-toque e toque leve) em
que todos os níveis anteriores tenham
pontuação 2. 
Classificação neurológica é dada a partir do
nível mais caudal em que haja preservação
motora e sensitiva, respeitando os mesmos
critérios adotados para classificação de
nível motor e de nível sensitivo. 
2222
SCORE
ASIA Impairment
Scale (AIS) 
S I T E D E A C E S S O 2
 
Ao redor da maca de avaliação.
AIS A - Completa: nenhuma função motora
ou sensitiva nos segmentos sacrais S4-S5. 
AIS B - Sensorial Incompleta: nenhuma
função motora, porém alguma função
sensitiva preservada abaixo do nível
neurológico, incluindo os segmentos sacrais
S4-S5. 
 AIS C - Sensorial e motora incompleta: além
da sensibilidade nos segmentos sacrais, a
função motora está presente causal ao nível
neurológico e mais da metade dos músculos
chave abaixo do nível neurologico tem grau
de força muscular menor de 3⁄5. 
 AIS D - Sensorial e motora incompleta: além
da sensibilidade nos segmentos sacrais, a
função motora está presente causal ao nível
neurologico e pelo menos metade dos
musculos chave abaixo do nivel neurologico
tem grau de força muscular maior ou igual a
3⁄5. 
 AIS E - Normal: funções motora e sensitiva
normais em todos os segmentos medulares
testados. 
classificação padronizada da lesão medular
para a avaliação motora e sensitiva 
https://www.isncscialgorithm.com/Form
DESCRIÇÃO DO TESTE
O paciente é orientado à caminhar na maior
velocidade possível (sem correr nem trotar) entre dois
cones com 30m de distância entre sí durante 6min. 
O avaliador anota a distância percorrida durante os 6
min e os sinais vitais. A saturação, a FC, dispnéia e
fadiga de MMII (dois últimos obtidos a partir da
escala de BORG) são avaliadas antes do teste, a
cada um minuto durante o teste, logo ao final do
teste e dois minutos após. Ao final do sexto minuto o
paciente deve parar, o terapeuta leva a cadeira até
ele e a distância entre onde ele parou e o cone deve
ser obtida.
A PA é avaliada antes do teste e duas vezes após o
teste, uma logo ao final dos 6 minutos e outra vez
após 2 minutos de recuperação. O teste deve ser
feito duas vezes seguidas, com 15min de intervalo e
caso os resultados sejam muito diferentes o um
terceiro teste deverá ser realizado.
A distância que o paciente percorre em 6 minutos.
2323
SCORE
Teste de caminhada
de 6 minutos (TC6)
DEFINIÇÃO
O TC6 é um teste de exercício submáximo
usado para avaliar a resistência ao
caminhar e a capacidade aeróbia. 
AVE
Cuidado adulto e geriátrico geral
Cardiopatas
Doença de Parkinson
Doenças pulmonares
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Ao lado do paciente, sem atrapalhar
a execução do teste.
Ficha de avaliação
Cronômetro
Dois cones
Cadeira
Esfigmomanometro
Estetoscópio
Oxímetro e cardiofrequêncimetro
Escala de BORG
Fita métrica
S I T E D E A C E S S O
 
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/6-minute-walk-test#mixed-populations
DESCRIÇÃO DO TESTE
O idoso deverá estar sentado em uma cadeira com
apoio lateral de braço.
 Deve ser solicitado que ele se levante sem apoiar
nas laterais da cadeira, caminhe 3 metros, virando
180º e retornando ao ponto de partida, para sentar-
se novamente. 
 teste é considerado normal quando o tempo do
percurso for inferior a 10 segundos. 
� Se o tempo estiver entre 10 e 19 segundos,
considera-se que o idoso apresenta risco
moderadode queda, sendo este risco 
aumentado, quando o tempo obtido for acima de
19 segundos, ou seja, 20 segundos ou mais. 
� Se a pessoa idosa usar algum tipo de acessório
de marcha (bengala, andador), tolera-se o tempo
entre 10 a 19 segundos. 
� Em qualquer dos casos, há risco acentuado de
quedas sempre que o tempo for superior a 20
segundos. 
� O teste deve ser considerado alterado, se o
idoso não puder executá-lo por motivos de ordem
motora (não consegue se levantar), ou cognitiva
(dificuldade em entender as orientações para
realização do teste).
2424
SCORE
Timed up and go
(TUG)
DEFINIÇÃO
Teste de avaliação da mobilidade
funcional, cujo desempenho está
relacionado com o equilíbrio, marcha e
capacidade funcional do idoso, podendo
indicar seu grau de fragilidade. 
AVE
Cuidado adulto e geriátrico geral
Cardiopatas
Doença de Parkinson
Doenças pulmonares
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Proximo ao paciente.
 cadeira (45 cm a 48 cm de altura)
com braços, de pés fixos (sem
rodinhas) 
Cronômetro; 
fita adesiva; 
trena, ou barbante, ou fita com 3m
(para demarcar a distância de 3m) 
S I T E D E A C E S S O
 
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/6-minute-walk-test#mixed-populations
DESCRIÇÃO DO TESTE
Consiste em 14 itens de equilíbrio funcional que se
avaliam a capacidade de manter uma posição e
realizar ajustes posturais para completar os
movimentos funcionais propostos.
Cada item é pontuado em uma escala ordinal de 5
pontos variando de 0 a 4.
0 - indica incapacidade de completar a tarefa.
4 - indica a capacidade de completar a atividade.
Os itens são pontuados em relação ao tempo, nível
de independência ou supervisão necessária. 
Os pontos são deduzidos por exigir supervisão,
assistência ou demorar mais do que o tempo
proposto para completar a tarefa. 
A categoria mais baixa aplicável deve ser
marcada.
2525
SCORE
Escala de Equilíbrio
de BERG
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
Trata-se de uma sequência de atividades
que permitem a avaliação do equilíbrio do
indivíduo.
Adultos com disfunções
relacionadas ao equilíbrio
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Ao lado do paciente, garantindo
segurança na execução do teste.
Cronômetro
Cadeira de altura padrão com braços
o Cadeira de altura padrão sem apoios
de braço 
Degrau ou banquinho de altura média
 Régua
Chinelo ou um sapato
http://docs.fct.unesp.br/docentes/fisio/augustocesinando/AVALIACAO%20FISIOTERAPEUTICA%20NEUROLOGICA/Escala%20de%20Equilibrio%20de%20Berg.pdf
DESCRIÇÃO DO TESTE
Consiste em 16 perguntas que propõe situações. O
paciente deve relatar em porcentagem entre 0 e
100% de números inteiros com final 0 o quão
confiante se sente em realizar tais atividades, sem
perder o equilíbrio.
Cada item é classificado de 0% (nenhuma confiança)
a 100% (indicando confiança total)
o As classificações de cada item devem ser números
inteiros (0-100).
o A pontuação ABC do indivíduo é obtida pela média
da pontuação em cada etapa.
Total ÷ 16 = _____% de autoconfiança
2626
SCORE
ACTIVITIES-SPECIFIC
BALANCE CONFIDENCE
SCALE (ABC SCALE) 
 S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
A Escala ABC é uma medida de autorrelato
da confiança no equilíbrio ao realizar
várias atividades sem perder o equilíbrio ou
experimentar uma sensação de
instabilidade.
Adultos com disfunções
relacionadas ao equilíbrio
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Entrevistando o paciente, frente à
frente.
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/967102/mod_resource/content/1/2013%20-%20ABC%20Scale%20traduzida%20para%20o%20portugues%20brasileiro.pdf
DESCRIÇÃO DO TESTE
Trata-se de um teste que permite avaliar e
quantificar a habilidade para a realização de tarefas
da vida diária.
Trata-se de um questionário composto por 17
domínios.
Varia entre 0 e 100, calculado pela soma da
pontuação em cada competência avaliada. 
2727
SCORE
SCIM-MEDIDA DE
INDEPENDÊNCIA DE
MEDULA ESPINHAL 
 S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
A valia especificamente a funcionalidade
de indivíduos com lesões da medula
espinhal.
Indivíduos com lesão medular
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Entrevistando o paciente ou
cuidador.
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/967069/mod_resource/content/1/Versao%20traduzida%20da%20SCIM%20III%20final%20SCIM%20III%20Marcelo%20Riberto.pdf
DESCRIÇÃO DO TESTE
 Posicionar o esfigmomanometro no ventre do
agonista principal do movimento
 Insuflar à 100mmHg
 Orientar que o paciente faça uma isometria, com
terapeuta realizando resistência ao movimento.
O terapeuta deve definir a amplitude do movimento
que será avaliada, comparando-a com o membro
oposto. 
1.
2.
3.
A diferença de pressão obtida com o movimento é o
resultado. Este valor serve como comparação pré e
pós intervenção. 
2828
SCORE
Avaliação da
rigidez articular
DEFINIÇÃO
A rigidez é a resistência presente em uma
articulação na execução do movimento.
Independe da velocidade.idealmente a
rigidez é avaliada com o socinético, esta é
uma alternativa mais barataa. 
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Ao redor do paciente, executando a
avaliação. 
Ficha de avaliação
Esfigmomanometro
Indivíduos com rigidez articular.
DESCRIÇÃO DO TESTE
Deve ser realizado a frente de uma régua nivelada e
à altura do acrômio do paciente no nível do membro
não acometido e próximo à uma parede..
Articulações do MMII posicionados em 90º de flexão,
com os pés apoiados no chão.
Medida inicial: paciente com as costas encostadas
na cadeira, com o ombro flexionado em 90º. É obtida
a medida distal do quinto dedo com o uso do painel
de medidas.
O indivíduo é orientado à alcançar a maior
distância possível sem rotar o quadril e sem
encostar na parede em três situações:
1. sentar com o lado não afetado próximo à
parede e inclinar-se para a frente; 
2. sentar com as costas na parede e inclinado
para a direita 
3. sentado com as costas na parede inclinado
para a esquerda.
Nestes três casos é obtida a medida distal do quinto
dedo.
A diferença da segunda medida em relação à
terceira indica a distância de alcance funcional do
avaliado.
Modified functional
reach test
Trata-se da avaliação da capacidade
funcional de alcance a partir da medida
máxima de alcance de um indivíduo
sentado, com a postura fixa.
Ficha de avaliação
Régua
Cadeira sem braços
2929
SCORE
DEFINIÇÃO
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Próximo ao paciente, executando a
avaliação. 
AVE
S I T E D E A C E S S O
 
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures/functional-reach-test-modified-functional-reach-test
DESCRIÇÃO DO TESTE
Trata-se de 21 questões que devem ser respondidas
pelo paciente. São 5 respostas possíveis para cada
uma das questões, que buscam avaliar o impacto da
fadiga na vida do indivíduo: nunca, raro, poucas
vezes, muitas vezes, sempre.
Os domínios avaliados são: físico, cognitivo e
psicossocial.
0 a 4 para cada item. O domínio físico permite
escores de 0 a 36, o cognitivo de 0 a 40 e o
psicossocial de 0 a 8. O escore total da MFIS é dado
pela soma dos três domínios e varia de 0 a 84 pontos.
Valores abaixo de 38 correspondem à ausência de
fadiga, e acima deste valor, quanto maior o escore,
maior o grau de fadiga do indivíduo. 
3030
SCORE
ESCALA MODIFICADA
 DO IMPACTO DA FADIGA
(MFIS) 
 
DEFINIÇÃO
Trata-se de um questionário que avalia o
impacto da fadiga na qualidade de vida de
indivíduos com esclerose múltipla a partir
do auto-relato.
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Entrevistando o paciente.
Esclerose múltipla.
S I T E D E A C E S S O
 
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
http://www2.fct.unesp.br/docentes/fisio/augustocesinando/AVALIACAO%20FISIOTERAPEUTICA%20NEUROLOGICA/Escala%20Modificada%20do%20Impacto%20da%20Fadiga%20-%20MFIS.pdf
DESCRIÇÃO DO TESTE
Consisteem um questionário de 34 itens. Cada item
avalia 4 competências: capacidade, confiança,
desempenho e se é uma meta de treinamento.
Capacidade: 0 - 2
Confiança: 0 - 2
Desempenho: 0 - 4
O score total do teste é obtido a partir da % de
atividades realizadas.
score% = pontos realizados / 272
3131
SCORE
Questionário de habilidade 
com cadeira de rodas
S I T E D E A C E S S O
 
DEFINIÇÃO
Trata-se de um questionário que avalia a
habilidade do indivíduo na cadeira de
rodas.
Indivíduos que usam cadeira de
rodas
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Entrevistando o paciente ou
cuidador.
Ficha de avaliação
Caneta
Prancheta
https://wheelchairskillsprogram.ca/en/
Plano sagital: oscilação vertical da cabeça
e da pelve;
Movimentos angulares do quadril, joelho e
tornozelo.
Plano frontal: oscilações laterais da cabeça
e troco para o lado do apoio;
Inclinações laterais da pelve
Plano horizontal: rotação da pelve e cintura
escapular
3232
CINEMÁTICA DA MARCHA
Marcha
Ao redor da maca de avaliação.
Fases de apoio (60%)
Apoio inicial (ou golpe do calcanhar, ou
antepé elevado)
Primeiro pivô de rolamento do tornozelo
Movimentos: flexão de quadril, joelho neutro,
tornozelo neutro 
Músculos importantes: tibial anterior,
extensor longo do hálux, quadríceps, glúteo
máximo e isquiotibiais
Resposta à carga (ou aplainamento)
Peso totalmente transferido para o membro
de apoio com aplainamento do antepé. 
Movimento: flexão de quadril, 10º a 15º de
flexão do joelho (ação exc. do quadríceps),
flexão plantar.
Músculos importantes: contração excêntrica
do tibial anterior, extensor longo do hálux,
quadríceps (ação exc.) e extensores de
quadril.
Apoio médio 
Avanço do corpo para frente. Toda região
plantar do pé permanece em contato com o
solo, ocorre a anteriorização da tíbia.
Movimentos: quadril neutro, extensão de
joelho e dorsiflexão
músculos importantes: ação excêntrica do
tríceps sural, ação concêntrica dos
extensores de quadril e do joelho.
Apoio terminal
Avanço do corpo para a frente com a
retirada do calcâneo, em virtude da
impulsão.
Movimentos: extensão de quadril, extensão
de joelho, flexão plantar.
Musculos importantes: gastrocnêmios, sóleo,
flexor longo do hálux, isquiotibiais.
Pré-balanço
Movimento final da fase de apoio, antes de
tirar o pé do chão, aumento da flexão
plantar. 
Movimentos: flexão de quadril, inicia a flexão
de joelho com desprendimento dos dedos e
avanço do membro (máx. flex plantar)
Musculos importantes: tríceps sural,
isquiotibiais, flex. longo dos dedos,
quadríceps.
Fases de balanço (40%)
Balanço inicial
momento em que retira o pé do chão.
Movimentos: flexão de quadril (20º), flexão
de joelho (60º), posição neutra de tornozelo 
Músculos importantes: flexores dorsais de
tornozelo, isquiotibiais, quadríceps. 
3333
Marcha
Ao redor da maca de avaliação.
Balanço final
Movimento anterior do membro inferior para
apoiar o pé no chão. 
Movimentos: diminuição da flexão de quadril,
extensão de joelho, tornozelo neutro. 
Músculos importantes: quadríceps, tibial
anterior, extensor longo do hálux e
excêntrica de isquiotibiais e glúteo máximo
Balanço médio
Aumenta a flexão do quadril, diminui a flexão de joelho e ocorre a dorsiflexão
de tornozelo.
Movimentos: flexão de quadril (25º), diminuição da flexão de joelho,
dorsiflexão.
Músculos importantes: quadríceps, glúteo médio (contralateral ao balanço),
tibial anterior e quadrado lombar.
3434
Marcha
Ao redor da maca de avaliação.
A marcha é uma habilidade motora de
natureza cíclica, possui certo automatismo
que pode ser modificado pelo indivíduo ou
pelo ambiente.
Possui forte influência genética, é
velocidade-dependente, ajustada
conforme a percepção espacial e
ajustada confirme o risco de colisão.
 
Equilíbrio unipodal: estimado a partir do
comportamento do centro de pressão,
avaliado por meio de plataforma de força.
Estabilização do quadril: músculos glúteoe
médio e tensor da fascia lata são os
principais responsáveis. Avaliação por meio
do teste de trendelemburg. 
Aumento do tempo no apoio duplo: indica
distúrbios de equilíbrio e ou medo de cair.
Economia de energia: buscar simetria nos
passos.
Controle neuromotor, força muscular,
equilíbrio e amplitude de movimento são
estremamente importantes na avaliação da
marcha.
Marcha hemiparética: indivíduos com
hemiplegia têm a marcha mais lenta, menor
comprimento de passo, tempo de apoio
reduzido no membro acometido, aumento do
tempo de apoio sobre a perna não
acometida e maior período sobre apoio
duplo.
Marcha com acometimentos cerebelares:
má interpretação espacial, dificuldades nas
estratégias para evitar obstáculos.
Parkinson: as características mais
frequentes em indivíduos com Parkinson são
a lentidão, a dificuldade de iniciação e a
postura fletida.
DESCRIÇÃO DO TESTE
Preparação e marcação anatômica
Vista posterior (9): Processo espinhoso C7, EIPS
bilateral, região medial no ventre do gastrocnêmio,
Parte inferior e superior da linha média do tênis; 
Vista lateral (12): Acrômio, EIAS, trocanter maior do
fêmur, linha articular do joelho, maléolo lateral e
cabeça do 5° metatarso (TODOS BILATERAIS) 
3535
Análise da Marcha
DEFINIÇÃO
Avaliação dos parâmetros angulares
durante a marcha em esteira.
Geral
POPULAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
POSIÇÃO DO TERAPEUTA
Coordenando equipamento e
garantindo a segurança do
paciente.
Esteira
Câmera para gravação
Kinovea ou outro softwere para
análise de vídeo.

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