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Curso Completo SPDA V150804-Versão Normando (2)

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ESCOPO DO CURSO 
• Formação da descarga atmosférica; 
• Acidentes; 
• Análise de risco; 
• Métodos de dimensionamentos: captação, descidas, 
aterramento e equipotencialização; 
• Condutores e locais de aplicação; 
• SPDA Estrutural; 
• Proteção contra tensão de passo e toque; 
• Distância de segurança; 
• Medição de continuidade elétrica; 
• Inspeção e laudos; 
• Exercícios. 
 
Formação da Descarga Atmosférica 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Twitter: @pararaios 
ACIDENTES NO BRASIL 
Mansão em Campos do Jordão 
Prédio Praia Grande (SP) 
Casa Mineiros (GO) 
Descarga Direta e Lateral 
Tensão de passo e toque 
• 1950 – NB165: Documentos Belgas, 6 páginas 
• 1970 – NB165: Documentos Americanos, 7 páginas 
• 1977 – NBR5419: NB165:1970, 16 páginas 
• 1993 – NBR5419: IEC 1024:1990, 27 páginas 
• 2001 – NBR5419: IEC 61024:1998, 33 páginas 
• 2005 – NBR5419: IEC 61024:1998, 42 páginas 
• 2015 – NBR5419: IEC 62305:2010, 366 páginas 
 
 
LINHA DO TEMPO 5419 
• NBR5419:2015 – 1: Princípios Gerais 
• NBR5419:2015 – 2: Gerenciamento de Risco 
• NBR5419:2015 – 3: Danos físicos a estruturas 
e perigos à vida 
• NBR5419:2015 – 4: Sistemas elétricos e 
eletrônicos internos na estrutura 
 
NBR5419:2015 
NBR 5419-1 
NBR 5419-2 
MPS 
Medidas de proteção 
 A ameaça da descarga atmosférica 
Proteção contra descargas atmosféricas PDA 
SPDA 
Riscos associados à descarga 
NBR 5419-3 NBR 5419-4 
ESTRUTURA DA NBR5419:2015 
Ponto de impacto 
 
Na 
estrutura 
 
Próximo à 
estrutura 
 
Na linha 
de serviço 
 
Próximo à 
linha de 
serviço 
 
FONTE DE DANO 
• D1: danos às pessoas (choque, incêndio e 
explosão); 
• D2: danos materiais (incêndio e explosão); 
• D3: danos aos serviços (falha, mau 
funcionamento); 
 
DANOS 
L1: perda de vida humana (incluindo ferimentos 
permanentes); 
L2: perda de serviço ao público; 
L3: perda de patrimônio cultural; 
L4: perda de valores econômicos (estrutura, conteúdo, 
e perdas de atividades). 
PERDAS 
R1: risco de perda de vida humana (incluindo 
ferimentos permanentes); 
R2: risco de perda de serviço ao público, 
R3: risco de perda de patrimônio cultural, 
R4: risco de perda de valores econômicos. 
 
RISCOS 
 
2 
S3 
S4 
S2 
S1 RU+RV+RW 
RM 
RZ 
RA+RB+RC 
RELAÇÃO ENTRE RISCO, DANO E PERDA 
CHOQUE INCÊNDIO FALHA NO 
SERVIÇO 
CHOQUE INCÊNDIO FALHA NO 
SERVIÇO 
FALHA NO 
SERVIÇO 
FALHA NO 
SERVIÇO 
COMPOSIÇÃO DOS RISCOS 
 
Fonte de 
danos 
Descarga na 
estrutura 
S1 
Descarga perto 
da 
estrutura 
S2 
Descarga em 
uma linha 
conectada 
a estrutura 
S3 
Descarga perto de 
uma linha conectada 
a estrutura 
S4 
Componente de risco RA RB RC RM RU RV RW RZ 
Risco para cada tipo 
de perda 
R1 
R2 
R3 
R4 
 
 
* 
 
 
* b 
 
 
* 
* 
* 
* 
 
 
* a 
* 
 
* 
 
 
* a 
* 
 
* 
 
 
* 
 
 
*b 
 
 
* 
* 
* 
* 
 
 
 * a 
* 
 
* 
 
 
 * a 
* 
 
* 
a Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais ou outras estruturas quando a falha dos 
sistemas internos imediatamente possam por em perigo a vida humana. 
b Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos. 
RX = Ny · PX · LX 
 
X → A, B, C ... 
R → risco associado 
N → numero de eventos perigosos 
P → probabilidade do dano 
L → consequência da perda 
CÁLCULO DO RISCO 
Ny = NG · Ay · 10
-6 
 
N → número de eventos perigosos 
NG → densidade de descargas para o solo 
A → área de exposição 
NÚMERO DE EVENTOS PERIGOSOS 
DENSIDADE DE DESCARGAS (NG) 
http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng 
http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng
Cálculo da área de exposição 
 
 
ÁREA DE EXPOSIÇÃO 
 
3H 
AM 
H 
W 
L 
AD 
 
AL 
AI 
ADJ 
LJ 
HJ 
WJ 
LL 
500 m 
40 m 4 000 m 
Tipo de perda RT 
L1 Perda de vida humana ou ferimentos permanentes 10–5 
L2 Perda de serviço ao público 10–3 
L3 Perda de patrimônio cultural 10–4 
L4 Perda de valor econômico 10–3 
 
Se R  RT, a proteção contra a descarga atmosférica não é necessária. 
Se R > RT, medidas de proteção devem ser adotadas no sentido de 
reduzir R  RT para todos os riscos aos quais a estrutura está sujeita. 
GERENCIAMENTO DE RISCO 
Identifique a estrutura a ser 
protegida 
Identifique os tipos de perdas relevantes à 
estrutura 
Para cada tipo de perda, identifique e calcule os componentes de 
risco 
RA, RB, RC, RM, RU, RV, RW, RZ 
R > RT Estrutura protegida 
NÃO 
Necessita proteção 
Existe SPDA 
instalado? 
Existe MPS 
instaladas? 
 
Instale um tipo de 
SPDA 
adequado 
Instale outras 
medidas de 
proteção b 
Instale MPS 
adequadas 
RA+RB +RU 
+RV> RT 
NÃO 
NÃO NÃO 
SIM 
SIM 
SIM 
SIM 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO 
Medidas de proteção RA RB RC RM RU RV RW RZ 
Resistividade do piso X X 
Restrições físicas, isolamento, avisos 
visíveis, equipotencialização do solo X X 
SPDA X X X Xa Xb Xb 
Ligação ao DPS X X X X 
Interfaces isolantes Xc Xc X X X X 
Sistema coordenado de DPS X X X X 
Blindagem espacial X X 
Blindagem de linhas externas X X X X 
Blindagem de linhas internas X X 
Precauções de roteamento X X 
Sistema de equipotencialização X 
Precauções contra incêndios X X 
Sensores de fogo X X 
ZONAS 
 
DPS 
ZPR 2 
ZPR 1 
DPS 
DPS 
DPS 
ZPR 0A 
ZPR 0B 
6 
4 
3 
5 
2 
S2 
S3 
S4 
S1 
ZPR 0B 
R 
1 
s 
6 
s 
DPS ZPR 0B 
R 
NÍVEIS DE PROTEÇÃO 
3kA 200kA 
5kA 150kA 
10kA 100kA 
16kA 100kA 
NÍVEL 1 
NÍVEL 2 
NÍVEL 3 
NÍVEL 4 
> 99% 99% < 
> 97% 
> 91% 
> 84% 
98% < 
95% < 
95% < 
98% 
95% 
86% 
79% 
NÍVEIS DE PROTEÇÃO 
1 
2 
3 
4 
SPDA 
FINALIDADE SUBSISTEMA MÉTODO 
SPDA EXTERNO 
Captar a descarga Captação 
Ângulo de proteção 
Esfera rolante 
Malhas 
Conduzir a descarga 
até o solo Descida 
Isolado 
Não isolado 
Dispersar a 
descarga no solo Aterramento 
Externo 
Estrutural 
SPDA INTERNO Evitar choques e 
centelhamentos 
Equipotencialização 
 
 
Classe do 
SPDA 
II III 
IV 
I 
2 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
0 10 20 30 40 50 60 
H m 
 ° 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO 
1 2 
 
 
Classe do 
SPDA 
II III 
IV 
I 
2 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
0 10 20 30 40 50 60 
H m 
 ° 
IEC 2095/05 Não houve mudança significativa 
 
 2 
H 
h2 
h1 
1 
h1 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO 
 1 
h1 
2 
h1 
h2 
H 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO 
 
 
Classe do 
SPDA 
II III 
IV 
I 
2 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
0 10 20 30 40 50 60 
H m 
 ° 
 
Encontro acima 
da cobertura 
Plano de 
referência (2) 
2 
 1 
Captor 
 1 
 2 
Captor 
 2 
Plano de 
referência (1) 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO 
 
 
Classe do 
SPDA 
II III 
IV 
I 
2 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
0 10 20 30 40 50 60 
H m 
 ° 
MÉTODO DA ESFERA ROLANTE 
Nível de 
proteção 
Raio da 
esfera (m) 
I 20 
II 30 
III 45 
IV 60 
MÉTODO DA ESFERA ROLANTE 
Nível de 
proteção 
Raio da 
esfera (m) 
I 20 
II 30 
III 45 
IV 60 
Onde, 
R é o raio da esfera 
H a altura do captor 
A a altura da edificação 
Rc é o raio de centro 
Dm a distância máxima 
Ri é o raio de interação 
Rp é o raio de proteção individual 
Dimensionamento esfera rolante 
𝑅𝑐 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐻 − 𝐴2 
 
𝐷𝑚 = 2 ∙ 𝑅2 − (𝑅 − 𝐻 + 𝐴)2 
 
𝑅𝑖 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐴 − 𝐴2 
 
𝑅𝑝 = 𝑅𝑐 − 𝑅𝑖 
𝑅𝑐 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐻 − 𝐴2 
𝐷𝑚 = 2 ∙ 𝑅2 − (𝑅 − 𝐻 + 𝐴)2 
𝑅𝑖 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐴 − 𝐴2 
𝑅𝑝 = 𝑅𝑐 − 𝑅𝑖 
𝑅𝑐 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐻 − 𝐴2 
𝐷𝑚 = 2 ∙ 𝑅2 − (𝑅 − 𝐻 + 𝐴)2 
𝑅𝑖 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐴 − 𝐴2 
𝑅𝑝 = 𝑅𝑐 − 𝑅𝑖 
𝑅𝑐 = 2 ∙ 𝑟 ∙ ℎ − 𝑎2 
𝐷𝑚 = 2 ∙ 𝑟2 − (𝑟 − ℎ + 𝑎)2 
𝑅𝑖 = 2 ∙ 𝑟 ∙ 𝑎 − 𝑎2 
𝑅𝑝 = 𝑅𝑐 − 𝑅𝑖 
𝑅𝑐 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐻 − 𝐴2 
𝐷𝑚 = 2 ∙ 𝑅2− (𝑅 − 𝐻 + 𝐴)2 
𝑅𝑖 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐴 − 𝐴2 
𝑅𝑝 = 𝑅𝑐 − 𝑅𝑖 
𝑅𝑐 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐻 − 𝐴2 
𝐷𝑚 = 2 ∙ 𝑅2 − (𝑅 − 𝐻 + 𝐴)2 
𝑅𝑖 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝐴 − 𝐴2 
𝑅𝑝 = 𝑅𝑐 − 𝑅𝑖 
 
a 
b 
 
b 
a 
Nível Largura 
“a” (m) 
Comprimento 
“b” (m) 
I 5 5 
II 10 10 
III 15 15 
IV 20 20 
MÉTODO DAS MALHAS 
ESPESSURA CAPTOR NATURAL 
Classe do 
SPDA 
Material 
Espessura t 
mm 
Espessura t 
mm 
I a IV 
Chumbo – 2,0 
Aço (inoxidável, galvanizado 
a quente) 
4 0,5 
Titânio 4 0,5 
Cobre 5 0,5 
Alumínio 7 0,65 
Zinco – 0,7 
TELHA COMO CAPTOR NATURAL 
 
Captor Captor 
R 
TELHA ISOLAMENTO TÉRMICO E 
ACÚSTICO 
Exemplo de isolamentos de um fabricante de telha: 
Exemplo de dimensões de telha de um fabricante: 
GUARDA CORPO 
FIXAÇÃO DOS CONDUTORES 
Na horizontal não superior à 1 metros 
Na vertical não superior à 1,5 metro 
FIXAÇÃO ATRAVÉS DE COLA 
 Independem do método usado; 
 Preferência para as quinas; 
 Mínimo de duas descidas, exceto 
sistema isolado; 
 Não são permitidas emendas nos cabos; 
 Verificar distância de segurança 
para proximidade com tubulações 
de gás, aberturas e demais 
instalações. 
Nível de 
proteção 
Espaçamento 
Médio (m) 
I 10 
II 10 
III 15 
IV 20 
DESCIDAS 
 
D 
Não ultrapassar 20% do valor 
médio 
CONEXÃO DE ENSAIO 
 
CABO DE 
DESCIDA 
CONEXÃO DE 
ENSAIO 
ANEL DE 
ATERRAMENTO 
CONEXÃO DESCIDA 
COM ANEL 
DESCIDAS NATURAIS 
DESCIDAS NATURAIS 
ANÉIS DE CINTAMENTO 
Nível de 
proteção 
D (m) 
I 10 
II 10 
III 15 
IV 20 
D 
D 
D 
ESTRUTURAS >60 METROS 
h > 60 m 
 
 
0,8 h 
 
 
R 
R 
 
 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
 
l 
>2,5 m 
s 
DESCIDA 
l 
>2,5 m 
d 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
 
s 
l1 
l = l1 + l2 + l3 
l2 
l3 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
 
3 
1 
8 
2 
4 
5 
7 
l 
s 
6 
IEC 2720/10 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
S = 
m
ik
k
× kc × l 
Onde, 
ki depende do nível de proteção escolhido para o SPDA; 
kc depende da corrente de descarga pelos condutores de descida; 
km depende do material isolante; 
l é o comprimento do ponto onde a distância de segurança deve 
ser considerada até a equipotencialização mais próxima. 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
S = 
m
ik
k
× kc × l 
Nível SPDA Ki 
I 0,08 
II 0,06 
III e IV 0,04 
Material Km 
Ar 1 
Concreto, tijolos 0,5 
Nº descidas kc 
1 1 
2 0,66 
3 ou mais 0,44 
Método Simplificado 
Abordagem completa - Kc 
32,01,0
2
1
h
c
n
kc 
 
c 
h 
CENTELHAMENTO PARA A ARMADURA 
DE AÇO 
CONDUTORES CAPTOR E DESCIDA 
Material Configuração 
Seção mínima 
mm2 
Comentários 
Cobre 
Fita maciça 35 Espessura 1,75 mm 
Arredondado maciço 35 Diâmetro 6 mm 
Encordoado 35 Diâmetro de cada fio 2,5 mm 
Arredondado maciço 200 Diâmetro 16 mm 
Alumínio 
Fita maciça 70 Espessura 3 mm 
Arredondado maciço 70 Diâmetro 9,5 mm 
Encordoado 70 Diâmetro de cada fio 3,5 mm 
Arredondado maciço 200 Diâmetro 16 mm 
Aço cobreado IACS 30% 
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm 
Encordoado 50 Diâmetro de cada fio 3 mm 
Alumínio cobreado IACS 64% 
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm 
Encordoado 70 Diâmetro de cada fio 3,6 mm 
CONTINUAÇÃO... 
Material Configuração Seção mínima 
mm2 
Comentários 
Aço galvanizado a 
quente 
Fita maciça 50 Espessura mínima 2,5 mm 
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm 
Encordoado 50 Diâmetro de cada fio 1,7 mm 
Arredondado maciço 200 Diâmetro 16 mm 
Aço inoxidável 
Fita maciça 50 Espessura 2 mm 
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm 
Encordoado 70 Diâmetro de cada fio 1,7 mm 
Arredondado maciço 200 Diâmetro 16 mm 
Tolerância de 5% para espessuras, comprimento e diâmetro, exceto para o diâmetro dos fios 
das cordoalhas que é 2%. 
ATERRAMENTO 
Única configuração - Anel enterrado a no mínimo 50 cm de 
profundidade e afastado em aproximadamente de 1 metro das 
paredes. 
Critérios: 
- O anel deve ser continuo. 
- No mínimo 80% enterrado. 
- Pode ser interno se impossível 
 externamente. 
 
 
7 
1 2 
ANEL DE 
ATERRAMENTO 
COMPRIMENTO MÍNIMO 
 
l 1
 
 (
m
) 
 (·m) 
Classe I 
Classe II 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
100 
0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 
Classe III-IV 
RAIO MÉDIO 
A1 re 
𝑟𝑒 =
𝐴1
𝜋
 𝑟𝑒 ≥ 𝑙1 
 
l 1
 
 (
m
) 
 (·m) 
Classe I 
Classe II 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
100 
0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 
Classe III-IV 
COMPENSAÇÃO 
lr = l1 – re lv = 
(l1 – re)
2
 
ROMPIMENTO DE PISOS 
ROMPIMENTO DE PISOS 
ROMPIMENTO DE PISOS 
CONEXÕES NO ATERRAMENTO 
Não necessita caixa 
de inspeção no solo 
Não necessita caixa 
de inspeção no solo 
CONDUTORES NO ATERRAMENTO 
Material Configuração 
Dimensões mínimas 
Comentários 
Eletrodo 
cravado 
(Diâmetro) 
Eletrodo 
não cravado 
Cobre 
Encordoado ‒ 50 mm2 Diâmetro de cada fio cordoalha 3 mm 
Arredondado 
maciço ‒ 50 mm
2 
Diâmetro 8 mm 
 
Fita maciça ‒ 50 mm2 
Espessura 2 mm 
 
Arredondado 
maciço 15 mm ‒ 
Tubo 20 mm ‒ Espessura da parede 2 mm 
CONTINUAÇÃO... 
Material Configuração 
Dimensões mínimas 
Comentários 
Eletrodo 
cravado 
(Diâmetro) 
Eletrodo 
não cravado 
Aço galvanizado à 
quente 
Arredondado maciço 16 mm Diâmetro 10 mm ‒ 
Tubo 25 mm ‒ Espessura da parede 2 mm 
Fita maciça ‒ 90 mm2 Espessura 3 mm 
Encordoado ‒ 70 mm2 ‒ 
Aço cobreado 30% 
Arredondado Maciço 
Encordoado 
12,7 mm 70 mm2 Diâmetro de cada fio da cordoalha 3,45 mm 
Aço inoxidável 
Arredondado maciço 
Fita maciça 
15 mm 
Diâmetro 10 mm 
100 mm2 
Espessura mínima 2 mm 
Tolerância de 5% para espessuras, comprimento e diâmetro, exceto para o diâmetro dos fios 
das cordoalhas que é 2%. 
SPDA INTERNO 
Pode ocorrer centelhamentos perigosos entre o SPDA 
externo e outros componentes, como: 
• as instalações metálicas; 
• os sistemas internos; 
• as partes condutivas externas e linhas conectadas à 
estrutura. 
 
O centelhamento perigoso entre diferentes partes pode 
ser evitado por meio de: 
• ligações equipotenciais, ou 
• isolação elétrica entre as partes. 
 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO 
Os meios de interligação podem ser: 
• direto: condutores de ligação, onde 
a continuidade elétrica não seja 
garantida pelas ligações naturais; 
• indireto: dispositivos de proteção 
contra surtos (DPS), onde a conexão 
direta através de condutores de 
ligação não possa ser realizada; 
• indireto: centelhadores, onde a 
conexão direta através de 
condutores ligação não seja 
permitida. 
B.E.P - BARRAMENTO DE 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO PRINCIPAL 
BEL – BARRAMENTO DE 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO LOCAL 
20 
20 
20 
BEP 
BEL 
BEL 
 
BEL – BARRAMENTO DE 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO LOCAL 
APLICAÇÕES 
CONDUTORES EQUIPOTENCIALIZAÇÃO 
Nível do SPDA Modo de instalação Material 
Área da seção reta 
mm² 
I a IV 
Não enterrado 
Cobre 16 
Alumínio 25 
Aço galvanizado a fogo 50 
Enterrado 
Cobre 50 
Alumínio Não aplicável 
Aço galvanizado a fogo 80 
Nível do SPDA Material 
Área da seção reta 
mm2 
I a IV 
Cobre 6 
Alumínio 16 
Aço galvanizado a 
fogo 22 
Seção mínima de condutores para alta corrente 
Seção mínima de condutores para baixa corrente 
PROTEÇÃO TENSÃO DE TOQUE 
Os riscos são toleráveis para uma das condições: 
a) A aproximação, ou a duração da presença 
fora da estrutura e próximo à descida, for 
pequena; 
b) Mínimo de 10 descidas naturais contínuas 
(aço das armaduras, pilares de aço etc.); 
c) Resistividade do piso (3m da descida) for 
≥100kΩ.m (5cm de asfalto, ou 15 cm de 
brita). 
 
PROTEÇÃO TENSÃO DE TOQUE 
Se as medidas não forem possíveis: 
• Isolação das descidas com material com 
isolação de 100 kV à 1,2/50 µs (camada 
de 3mm de polietileno reticulado); 
 
• Restrições físicas (barreiras) ou 
sinalização. 
 
PROTEÇÃO TENSÃO DE PASSO 
Os riscos são reduzidos se uma das condições a, 
b ou c citadas para a tensão de passo for 
atendida. Caso não: 
• Barreira ou sinalização (3m da descida);• Aterramento reticulado no entorno da 
descida. 
 
MATERIAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO 
Material 
Utilização Corrosão 
Ao ar livre Na terra No concreto ou reboco 
No concreto 
armado Resistência Aumentado por 
Podem ser 
destruídos 
por 
acoplamento 
galvânico 
Cobre 
Maciço 
 
Encordoado 
 
Como 
cobertura 
Maciço 
 
Encordoado 
 
Como 
cobertura 
Maciço 
 
Encordoado 
 
Como 
cobertura 
Não permitido Bom em muitos ambientes 
Compostos 
sulfurados 
 
Materiais 
orgânicos 
 
Altos conteúdos 
de cloretos 
– 
Aço 
galvanizado 
a quente 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Aceitável no ar, 
em concreto e 
em solos 
salubres 
Altos conteúdos 
de cloretos 
Cobre 
 
Aço 
inoxidável 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Bom em muitos 
ambientes 
Altos conteúdos 
de cloretos – 
Aço 
revestido 
por cobre 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Maciço 
 
Encordoado 
Não permitido Bom em muitos ambientes 
Compostos 
sulfurados – 
Alumínio 
Maciço 
 
Encordoado 
Não 
permitido 
Não 
permitido Não permitido 
Bom em 
atmosferas 
contendo 
baixas 
concentrações 
de sulfurados e 
cloretos 
Soluções 
alcalinas Cobre 
UTILIZAÇÃO DAS ARMADURAS DE AÇO 
ESTRUTURA EXISTENTE: 
– MEDIÇÃO DE CONTINUIDADE ELÉTRICA 
 
ESTRUTURA NOVA: 
– PREPARAR AS ARMADURAS DE AÇO PARA QUE 
TENHA CONTINUIDADE ELÉTRICA 
 
 
PREPARAR AS ARMADURAS DE AÇO 
• Verificar os projetos estruturais 
– Há juntas de dilatação? 
– Há armadura de aço na vertical e nas lajes? 
– Há concreto protendido? 
– As fundações são isoladas do solo? 
– Há vigas baldrames? 
MEDIÇÃO DE CONTINUIDADE DAS 
ARMADURAS DE AÇO 
ELEMENTO ADICIONAL 
FUNDAÇÃO 
EMENDAS 
ENCONTRO DE LAJE COM PILAR 
AMARRAÇÕES 
ATERRINSERT 
ATERRINSET 
DERIVAÇÕES DO ATERRINSERT 
DERIVAÇÕES DO ATERRINSERT 
DOCUMENTAÇÃO DO SPDA 
• Análise de risco e definição de nível de 
proteção; 
• Projetos; 
• Resistividade do solo (exceto estrutural); 
• Registro dos ensaios e inspeções periódicas. 
OBJETIVO DAS INSPEÇÕES 
• Verificar conformidade dos projetos e 
documentos; 
• Verificar se a instalação está conforme os 
projetos adequados; 
• Verificar se os componentes do SPDA estão 
livres de corrosão, firmes e robustos; 
• Ampliações, instalações, estruturas metálicas 
instaladas após a instalação do SPDA; 
QUANDO INSPECIONAR? 
• Durante a construção da estrutura, 
• Após a instalação do SPDA, no momento da 
emissão do documento “as built”, 
• Após alterações ou reparos, ou quando a 
estrutura foi atingida por uma descarga 
atmosférica; 
• Inspeções periódicas; 
PERIODICIDADE 
• Inspeção visual semestral; 
• Periodicamente, realizada por profissional 
habilitado e capacitado, nos intervalos: 
– 1 ano, para munição ou explosivos, ou locais de 
corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, 
ambientes industriais com atmosfera agressiva 
etc.), ou fornecedoras de serviços essenciais 
(energia, água, telecomunicações etc.); 
– 3 anos, para as demais estruturas. 
 
ENSAIOS NAS INSPEÇÕES 
• Verificação da continuidade elétrica da 
armadura de aço em caso de SPDA estrutural; 
• Verificação da continuidade elétrica das 
descidas e equipotencializações; 
• Verificação da continuidade elétrica dos 
eletrodos de aterramento. 
HASTE DE ATERRAMENTO 
VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO DOS 
CONDUTORES 
Evitar principalmente: 
 
Cobre com Alumínio 
Cobre com Aço 
Ligas de cobre: 
 
Cobre + Zinco = Latão 
Cobre + Estanho = Bronze 
CORROSÃO GALVÂNICA 
ALTERNATIVA PARA A CORROÇÃO 
GALVÂNICA 
EXERCÍCIO 
• Prédio residencial; 
• Nível 2; 
• ρ=950·m 
• Sistema convencional, não estrutural;

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